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Não é má vontade Crianças com restrições alimentares precisam de cuidados e cardápio especial Giovanna Antonelli A atriz fala sobre seu maior amor, o trio de filhos ABRIL/MAIO/2011 ANO IX Nº 39 EXEMPLAR GRATUITO Geração Z Saiba os limites para manter os pequenos conectados sem perigo

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Alo Bebe 39

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Não é má vontade Crianças com restrições alimentares precisam de cuidados e cardápio especial

GiovannaAntonelli A atriz fala sobre seu maior amor, o trio de filhos

ABRIL/MAIO/2011 ∙ ANO IX ∙ Nº 39 ∙ EXEMPLAR GRATUITO

Geração Z Saiba os limites para manter os pequenos conectados sem perigo

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Diversas são as formas que uma criança encontra para demonstrar seu amor.

É especial estar presente nestes momentos, e toda a riqueza de detalhes que os produtos Baby Fashion

possuem, são reflexo da nossa dedicação e carinho a quem não mede esforços em nos fazer muito felizes.

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Fláv

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Restrições alimentares Como elaborar receitas criativas e saborosas para os pequenos que não podem comer de tudo

Artigo Como lidar com a culpa de trabalhar e deixar os filhos em casa

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Chá de bebê Todos os presentes que não

podem faltar nesse dia de festa

DicasSugestões de produtos educativos e divertidos

Atividades

28344042

6 CapaA atriz Giovanna Antonelli fala da vida após dar à luz às gêmeas Antônia e Sofia

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Saúde Má postura e excesso de peso podem prejudicar a coluna das crianças

Na cabeça Os meninos espelham-se em seus ídolos na hora de escolher o corte

de cabelo

Crianças 2.0Cada vez mais conectada, a nova

geração precisa de supervisão também no universo on-line

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Os irmãos Júlio e Gabriel

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sumário

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Alô Bebê www.alobebe.com.br

Editora-responsávelJéssika Torrezan

MTB nº 41.394/SP

Editor-executivoPedro Marcondes de Moura

ReportagemRenata Cavalcante

Revisão Cícero AmaranteLivia Amarante

Fotos Marinheiro Manso

Capa: TV Globo/Divulgação

Direção de ArteAdriano Frachetta

Assistente de ArteDanilo Minorello

IlustraçõesDanilo Gonçalves

FinalizaçãoFernanda Zompero

AtendimentoKarina Freitas

ProduçãoJuliana Prado

CTP /ImpressãoVox Gráfica

Tiragem30.000 exemplares

A revista Alô Bebê é uma publicação da Rái

Conteúdo, empresa do Grupo Rái Comunicação

Atendimento ao cliente(11) 3648-3000

Os artigos assinados são de inteira

responsabilidade de seus autores. Qualquer

matéria pode ser citada e utilizada mediante

prévia autorização e correta citação da fonte

GeraçõesCONECTADASNão é novidade para os pais que as crianças estão cada vez mais conectadas e familiarizadas com tecnologias que, às ve-zes, nem mesmo os adultos dominam. Quando o assunto é computador, por exemplo, os pais se tornam aprendizes: são os filhos quem ensinam, mostram as novidades e, frequente-mente, fazem em minutos o que os mais velhos demorariam horas para terminar.Mas é preciso estar atento ao que acontece no mundo virtual. Assim como no real, as crianças estão sujeitas a perigos que, muitas vezes, estão disfarçados sob formas inocentes de in-teração. “Você não deixaria o seu filho desacompanhado cir-culando no meio de uma praça. O mesmo cuidado tem de valer na rede”, resume Rodrigo Nejm, da Safernet. Para saber como esses “limites virtuais” podem ser estabelecidos, o edi-tor-executivo Pedro Marcondes de Moura conversou com pais e especialistas e mostra, em reportagem na página 28, como o universo on-line pode ser usado em benefício dos pequenos. Outro assunto que não pode ser deixado de lado quando se trata do bem-estar das crianças é a alimentação. Mas, quando restrições alimentares as impedem de ter refeições normais, o jeito é driblar as limitações. Por isso, na reportagem da pág. 10, a repórter Renata Cavalcante traz conselhos de especialis-tas e depoimentos de pais que encontraram maneiras criativas de incrementar a dieta dos filhos. Mas, para além de todos os cuidados e complicações, ter filhos ainda é a melhor coisa do mundo. Que o diga a atriz Giovanna Antonelli, que conta, em entrevista exclusiva, como está sua rotina agora que, além de Pietro, as gêmeas Antonia e Sofia chegaram para alegrar a casa e a vida de toda a família. Esperamos que vocês apreciem mais esta edição, preparada com todo o carinho.

Boa leitura!A Redação

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editorialexpediente

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N ão poderia ser diferente: toda mãe se derre-te ao falar dos filhos, ainda mais quando são recém-nascidos. Mesmo assim, o afeto com

que Giovanna Antonelli, 35 anos, refere-se aos seus pe-quenos, é peculiar. Mãe de Pietro, de cinco anos, e das gêmeas Sofia e Antônia - com quatro meses - a global afirma sem titubear que os filhos são o sentido de sua vida. No momento, ela se dedica intensamente às me-ninas, fruto de sua união com o diretor de TV Leonardo Nogueira. Porém, com muita organização e rebolado, a atriz já planeja voltar ao trabalho. Em entrevista à Alô Bebê, Giovanna Antonelli conta tudo sobre a gravidez e os cuidados com seus três filhos.

A atriz Giovanna Antonelli é só elogios ao falar dos filhos Pietro, Antônia e Sofia

MamãecorujaTV

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capa por renata cavalcante

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Alô Bebê: Como foi descobrir que você teria gêmeas? Houve aquele susto de pensar em cuidar de dois be-bês ao mesmo tempo?Giovanna Antonelli: Foi uma sensação deliciosa, um sonho. Não tive susto. Senti-me superpoderosa.

A.B.: Você se manteve ativa até o finalzinho da gestação – indo a praias, às compras. Como foi a sua gravidez? Mudou muita coisa nesse período em relação ao que você já havia vivenciado quan-do esperava o Pietro?G.A.: As duas gestações foram muito tranquilas, a mi-nha vida continuou normal. Não senti absolutamente nada de diferente, não tive enjoos. Se não fosse a barri-ga, nem me sentiria grávida.

A.B.: Como tem sido para o Pietro? Ele teve ciúme quando soube que ia ganhar irmãs? Está curtindo cuidar delas junto com você?G.A.: Preparamos o Pietro quando decidimos engravi-dar. Então, ele fez parte de todo o processo. É claro que nas primeiras semanas, ficou mais carente em relação a mim, por ser filho único. Porém, ele se apaixonou pelas me-ninas rapidamente. Ele ajuda em tudo, quer segurá-las a todo o momento. Meu filho é muito querido, é um anjo.

A.B.: Você deu uma entrevista dizendo que a meta agora era ter trigêmeos. Acha que daria conta? Você pretende, de fato, ter mais filhos?G.A.: Falei de brincadeira, é claro, mas gostaria de ter mais, sim. A vida só vale a pena pelos filhos, é o maior amor do mundo.

A.B.: Como está sendo cuidar de meninas, já que você até então estava “acostumada” com um menino? Antes das gêmeas, você já tinha vontade de ter filhas?G.A.: Sempre achei que tinha nascido para ser mãe de menino. Descobri que era mentira quando elas nasceram (risos). Levo todo o jeito do mundo com meninas. É bom demais! Meu filho só pensa em aventura, surf, rali. Fico doida. Menina, com cinco anos, vai pensar em boneca.

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A.B.: Cuidar de dois bebês não deve ser fácil. Como você encontra tempo para fazer outras coisas? Você acha importante ter momentos a sós com o Pietro, com o seu parceiro e até consigo mesma?G.A.: Sou muito organizada, tenho pessoas ótimas em casa. As minhas meninas também não dão trabalho ne-nhum, são anjinhas. Divido meu tempo entre elas, Pietro e marido tranquilamente. Por isso, estou animada para outra gravidez no futuro.

“A vida só vale a pena pelos filhos, é o maior amor

do mundo”A.B.: Foi difícil conciliar a maternidade e a volta ao trabalho quando você teve o Pietro? Acha que vai ser diferente com as gêmeas?G.A.: Quando resolvi engravidar do Pi, passei um ano só cuidando dele, o meu primeiro filho. Tudo é mais difí-cil para mãe de primeira viagem. Hoje, mesmo com dois bebês, como eu disse, organizo-me muito bem. Então, na hora certa, voltarei a trabalhar com tranquilidade. E, claro, com minhas crias por perto.

A.B.: O Pietro tem acesso à internet? Como é o contato dele com o meio digital? O que você acha das crianças usarem a internet cada vez mais cedo?G.A.: Ele não tem absolutamente nenhum contato tec-nológico além do videogame. E não pretendo que tenha tão cedo. Acho que cada pai decide o que é melhor para os seus filhos. Eu só uso computador quando é extre-mamente necessário, às vezes passo três semanas sem ligá-lo. Então, ele não tem essa referência aqui em casa.

A.B.: Quando você pretende voltar a trabalhar? Você vai mesmo estrelar a próxima novela do Miguel Falabella? G.A.: A princípio, voltarei nesta novela, mais para o fim do ano. No entanto, ainda não tenho detalhes. Quando tiver, eu conto.

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Giovanna com o marido, Leonardo, e as filhas na saida da maternidade

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por renata cavalcantenutrição

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Educação alimentar começa em casa

Crianças com restrições alimentares precisam de dietas equilibradas e saudáveis para contornar problemas

D urante sua carreira como nutricionista, Elaine Cristina Rocha de Pádua atendeu a pais de-sesperados de crianças com diversas restri-

ções alimentares. Diabetes, hipertensão, sobrepeso e alergias são alguns dos problemas capazes de levar os responsáveis à loucura em busca de solucionar a dieta dos filhos. Pensando em casos que chegaram ao seu consultório e nas suas experiências com a filha Isabella, ela decidiu escrever o livro “O que Tem no Prato do Seu Filho – um Guia Prático de Nutrição Infantil aos Pais”. A obra, lançada pela editora Alles Trade, traz dicas e recei-tas para crianças que, por diversas razões, não podem ingerir algum tipo de alimento.Segundo Elaine, o principal fator para uma boa alimen-tação, válido para qualquer criança, concentra-se na disposição dos pais em vencer e prevenir qualquer tipo de problema desde o nascimento. “Crianças mal ali-mentadas tornam-se propensas a serem adolescentes e adultos obesos, com diabetes, hipertensão, triglicéri-des e colesterol alto, além de deficiências de substân-cias como o cálcio, o que prejudica a formação óssea.” A nutricionista também destaca a preocupação com even-tuais complicações de fundo psicológico com os peque-nos devido ao sobrepeso, como o bullying e a baixa au-toestima. “É preciso ter consciência de que a educação alimentar começa em casa e este é um papel dos pais, e não da escola ou de qualquer outra pessoa”, alerta.

fotos Marinheiro Manso

Os irmãos Isabela, 9, e Bernardo, 3,

são vegetarianos

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Distúrbios como diabetes, hipertensão e sobrepeso podem ter a ver com fatores genéticos. A alimentação, entretan-to, tem papel fundamental para controlá-los. É o caso da pequena Luísa, de dois anos, que mede 91 centímetros e pesa 19 quilos, peso considerado acima da média. A mãe, Márcia Bauer Cunha, relata que há casos de obesidade em sua família, e que a filha está em processo de reeducação alimentar. “Sabemos que esta fase influencia muito no que a criança será no futuro.” Desde dezembro, Luísa diminuiu a quantidade de leite ingerida. E os resultados já começam a aparecer. “Ela tem feito cinco refeições por dia, consumi-do mais frutas, sucos e alimentos integrais. Em apenas um mês, cresceu e não engordou mais.” Apesar de não beliscar, Luísa tomava várias mamadei-ras ao longo do dia e da noite. Agora, além de diminuir a quantidade de leite, Márcia passou a dar a versão semi- desnatada à filha – que não deixa nada a dever do pon-to de vista nutricional. “Ela ainda chora por sentir falta das mamadeiras à noite. Porém, o organismo já está se acostumando”, completa.Se o leite sobrava na dieta de Luísa, está proibido para

Júlia, de dois anos. A pequena tem alergia à proteína do leite e só pode consumir um tipo de complemen-to alimentar em pó. “Descobri esse problema quando ela tinha de cinco para seis meses, assim que come-çou a ingerir leite normal. Ela rejeitava e, quando conse-guia tomar uma mamadeira inteira, colocava tudo para fora, além de os lábios e orelhas incharem”, conta a mãe, Juliana Engler. Após muitos exames, foi descoberto o problema. Desde então, Júlia não pôde mais ter contato com nenhum derivado do produto. O leite de soja foi indicado pelo pediatra como alterna-tiva, mas ela reagiu ao produto com problemas de fun-do respiratório. Assim, a médica receitou o consumo do complemento, um conjunto de aminoácidos livres. “Ele substitui algumas proteínas do leite, tem carboidrato, gorduras, ferro, sódio, potássio, algumas vitaminas, mas não tem cálcio, que é o forte do leite”, diz Juliana. Por isso, a alimentação da garota precisa ser reforçada com feijão e vegetais. “Ela aceita bem e já sabe recusar aquilo que não pode comer. Eu também mudei, não tomo sor-vete ou como pizza na frente dela.”

Como contornar as restrições

por renata cavalcantenutrição

Júlia tem alergia a leite e o substitui por um

complemento alimentar

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Embora o leite de soja não tenha funcionado bem para Júlia, foi a solução perfeita para a ve-getariana Daniela Cordeiro, mãe de Bernardo, 3 anos, e Isabela, 9. Mesmo antes de se tornar vegan e deixar de consumir qualquer alimento de origem animal, ela já evitava o leite comum. “O primeiro pediatra da Isabela disse que eu era louca, que uma criança não podia ser vege-tariana, sendo que fui criada assim e nunca tive problemas.” Daniela passou pelo mesmo problema quan-do Bernardo nasceu e, em ambas as ocasiões, teve que procurar outros médicos até encontrar profissionais que a aju-dassem a elaborar a die-ta dos filhos de acordo com suas restrições. “O único complemento que eles já tomaram foi vita-mina B12, inexistente em vegetais. No mais, eles comem bastante casta-nha e outras oleaginosas, que têm proteínas, além de soja, grãos e vegetais. Nunca tive problemas de saúde com nenhum dos dois, eles raramente pegam uma gripe”, completa.

Saiba mais

tipo de alimento devem ser repostos por meio de suple-mentos ou outros itens da dieta- Substâncias como glúten e lactose só devem ser evitadas por quem tem problemas de intolerância ou alergia. Caso con-trário, devem ser consumidas normalmente, já que não fazem mal à saúde- O café da manhã é, de fato, a refeição mais importante do dia e não pode ser abolido em hipótese alguma- Diga não ao radicalismo e acredite que mudanças pequenas são capazes de proporcionar grandes resultados

- Alimentos industrializados, como biscoitos e salga-dinhos, são pobres em nutrientes e não devem fazer parte da rotina das crianças- Nenhum alimento é proibido. No entanto, é impor-tante negociar com as crianças para que o consumo seja feito de forma equilibrada- Verifique os rótulos dos alimentos para saber o seu va-lor nutricional e compartilhe esse hábito com seus filhos- Se a criança tem intolerância à lactose ou ou-tra substância, os nutrientes presentes neste

“O primeiro pediatra da Isabela disse que eu era louca, que uma criança

não podia ser vegetariana, sendo

que fui criada assim e nunca tive

problemas”Daniela Cordeiro, mãe de Isabela

Equilíbrio de nutrientesé fundamental

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Indicada para crianças vegetarianas

Ingredientes- 2 xícaras de chá de arroz integral cozido- 1 lata de milho verde cozido no vapor- 4 rabanetes pequenos ralados- 2 colheres de sopa de suco de limão- 2 colheres de sopa de azeite de oliva- 1 colher de café de sal- 2 colheres de sopa de salsa picada- 1 maço de agrião

Preparo- Misture o arroz, o milho e os rabanetes em um recipiente- Tempere com o suco de limão, o azeite, o sal e a salsa. Reserve - Arrume o agrião em uma saladeira e coloque a sa-lada no centro

Salada de arroz integral

Confira o passo a passo de algumas receitas:

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por renata cavalcantenutrição

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Indicada para crianças que têm anemia

Ingredientes- 1 cebola- 1 dente de alho- 250 g de brócolis- 200 g de couve-manteiga- 100 g de cenoura- 4 batatas- 2 colheres de sopa de azeite- 1 litro de caldo de legumes- Suco de um limão- 1 pitada de sal

Preparo- Descasque e fatie a cebola, o alho e lave os de-mais vegetais- Destaque os buquês de brócolis, rale a cenoura, des-casque, lave e pique as batatas- Coloque o azeite para esquentar em uma panela- Acrescente a cebola, o alho e refogue por três minutos- A seguir, coloque os brócolis e a cenoura ralada. Deixe refogar e depois despeje o caldo e as batatas. Após fer-ver, deixe cozinhar por 25 minutos- Adicione a couve picada, o limão e o sal. Sirva em seguida

Sopinha saudável

nutrição por renata cavalcante

Fonte: “O que Tem no Prato do Seu Filho”, editora Alles Tradeabril | maio | 201116

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saúde por pedro marcondes de moura

de olho na postura

O s pais devem se preocupar com as mochilas levadas pelos filhos ao colégio. Pesquisa realizada pela

Universidade Católica de Pelotas detectou que cerca de 40% das crianças usavam malas com

peso acima do recomendado. O sobrepeso transportado diariamente pelos alunos preocu-

pa o ortopedista Eif fel Tsuyoshi Dobashi, mem-bro da Sbot (Sociedade Brasileira de Ortopedia e

Traumatologia). Segundo o especialista, as mochilas devem ter peso inferior a 10% de quem as utiliza. Um

menino de 20 quilos, por exemplo, não pode carre-gar uma mala com mais de 2 quilos. “Levar diariamen-te este sobrepeso pode gerar, além de dores, outras complicações a médio e longo prazo”, alerta.De acordo com o médico, os responsáveis devem monitorar com frequência as mochilas. Objetos que

não fazem parte do ambiente escolar, como brin-quedos, devem ser retirados para reduzir o peso. Outra dica é substituir os cadernos por fichários, para que os alunos só precisem levar as folhas da disciplina do dia. O especialista ainda reco-menda aos pais distribuírem bem o material es-colar. Os itens mais pesados devem ser colo-cados no fundo da mala junto às costas das crianças. Eiffel Tsuyoshi também sugere aos pais e educadores observarem o modo como

40% das crianças carregam malas escolares com peso

acima do recomendado

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O peso da mochila não deve ultrapassar 10% do peso da criança. Um menino de 30 kg, por exemplo, só pode carregar uma bolsa com até 3 kg

Verif ique se o seu filho não está levando objetos desnecessários ao colégio. Eles geralmente aumentam muito o peso da mala escolar

A mochila precisa ter alças largas e acol-choadas. Jamais deve ser carregada ape-nas de um lado do corpo

As tiras devem ser tensionadas para a bol-sa ficar junto ao corpo e cinco centímetros acima da cintura

Troque cadernos por fichários, pois as crianças podem transportar apenas as fo-lhas da disciplina daquele dia

Escolas devem ter escaninhos para as cr ianças esvaziarem as mochilas e te-rem a opção de deixar par te do material na sala de aula. Isso as poupa de carre-gar peso desnecessário

Organize o material escolar de seu filho. Coloque as coisas mais pesadas no fundo e junto às costas

Em malas com rodas, a alça do carrinho deve estar a uma altura apropriada. As costas da criança precisam estar retas ao puxá-la

Verifique se há um cinto regulável na altu-ra da barriga, para ajudar a repartir o peso entre os ombros e a zona lombar

Escolha uma mochila leve. Não deve pesar mais de meio quilo vazia

Cuidados nacompra e no uso de mochilas escolares

a garotada utiliza a mochila. “O aluno tem de usar as duas alças para não concentrar o peso apenas em uma parte do corpo. Já as tiras devem estar ten-sionadas, para a bolsa f icar próxima da criança e cinco centímetros acima de sua cintura”, explica. Na hora de comprar a mala, deve-se conferir se ela pesa menos de meio quilo vazia e se possui um cinto regulável na altura da barriga, o que ajuda a repartir o peso entre os ombros e a zona lombar. Para os que optam pelo carrinho, é importante ve-rif icar se a altura permite aos pequenos manterem as costas retas enquanto o carregam.

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Fazer exercícios físicos regularmente, sem-pre acompanhado por um profissional

Evitar permanecer sentado por muito tempo

Cadeiras devem ser giratórias e ter apoio para mãos e pés

O peso do corpo deve estar de acordo com a altura da criança Quando sentada, a criança deve manter a coluna bem encostada às costas do assento

Na hora de ler, não se deve inclinar. Por isso, é necessário ter cuidado com a distância en-tre a mesa e a cadeira

Fontes: médicos Eiffel Dobashi e Gilberto Anauate

Veja dicas de especialistas para evitar dores na coluna

“Uma dica para detectar eventuais

problemas é olhar por trás da criança quando ela está curvada para

frente. Caso haja alguma assimetria entre

um lado e outro do corpo deve-se procurar

um ortopedista”Gilberto Anauate, ortopedista

A redução da idade das primeiras queixas de dores na coluna tem chamado a atenção dos médicos. “Este tipo de ocorrência surgia antes por volta dos 14 anos. Agora, tornou-se frequente em pacientes de 10 anos”, relata Gilberto Anauate, chefe da Ortopedia do Hospital Santa Paula. Para ele, este fenômeno tem como uma das prin-cipais origens a mudança do estilo de vida. “As crian-ças estão cada vez mais sedentárias e obesas, o que re-presenta um sobrepeso na estrutura do corpo ainda em formação”, analisa. “Além disso, permanecem por horas sentadas em posições incorretas enquanto usam o com-putador ou assistem à televisão.” Gilberto Anauate recomenda como prevenção a utiliza-ção de cadeiras giratórias com altura regulável, apoio para as mãos e os pés. “O ideal é que as crianças mante-nham as costas retas e se levantem a cada uma hora, as-sim como fazem os operadores de telemarketing.” Sem contar a necessidade do controle do peso e a prática de exercícios acompanhada sempre por um especialista, para o fortalecimento corporal.O médico alerta ainda os pais e educadores a presta-rem atenção na postura dos pequenos. “Uma dica para detectar eventuais problemas é olhar por trás da criança quando ela está curvada para frente. Caso haja alguma assimetria entre um lado e outro do corpo, deve-se pro-curar um ortopedista.” O diagnóstico caseiro, no entanto, não substitui as visitas periódicas a especialistas.

Prevenindo problemas

saúde por pedro marcondes de mouraM

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atividades

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O dilema entre a maternidade

e o trabalhochamada “culpa materna” já foi exclamada em dois extremos. Um deles a responsabiliza por todos os males: “a criança vai mal na escola porque a mãe não cuida do filho, só se preo-cupa consigo mesma”. O outro extremo a isenta de qualquer responsabilidade: “as mulheres não devem se culpar - elas têm de ter vida própria. Não é culpa da mãe que a criança não tira boas notas ou apresenta comportamento inadequado; o problema é do sistema escolar que é repressivo e não permite que a criança se expresse livremente”.Vale ressaltar que a culpa pode ser definida como o senti-mento de ser responsável por algo ruim ou desagradável que ocorre com outra pessoa, pelo sofrimento do outro. A culpa pode gerar consequências que consistem em compensa-ções desequilibradas para favorecer a vítima do sofrimento.No caso das relações entre mães e filhos, sugere-se que ne-nhum dos dois exemplos seja considerado verdadeiro. É fato que a mulher desempenha inúmeros papéis, e ela não precisa se sentir culpada por todas as dificuldades dos filhos pelo fato de não desempenhar o papel materno com exclusividade. No entanto, ser mãe implica se responsabilizar por condições su-ficientemente boas de higiene, educação, saúde e manejo de situações com as quais a criança é incapaz de lidar. Ressalte-se que não é necessário que este papel seja desempenhado com exclusividade pela mulher; no entanto, uma mãe não de-veria se eximir da atribuição.Quando a culpa surgir em momentos confusos ou repletos de julgamentos internos e externos, a mãe deve ser capaz de inse-rir a palavra “responsabilidade” no contexto. Naturalmente, seu papel está acoplado à responsabilidade, sim, mas ela não é a única responsável pelas dificuldades dos filhos. Desta maneira, acredita-se que o sentimento de culpa repetitivo, que prejudica o desenvolvimento de mulheres e crianças e muitas vezes é ge-rado pelo dilema trabalho x maternidade, pode ser transformado em atitudes que promovam o desenvolvimento de mães e filhos.

*Mariana Chalfon é psicóloga

O trabalho feminino existe desde que as sociedades tribais começaram a se organizar. Cabia aos ho-mens caçar e às mulheres o plantio, a colheita e os

cuidados com o lar. A divisão de tarefas era demarcada pelas características físicas e pela força. Com o desenvolvimento, a divisão de trabalho por gênero continuou a existir de acordo com o conhecimento adquirido: homens exerciam o ofício de ferreiros, militares ou operários, e mulheres se dedicavam à casa e à educação de crianças.Esta situação permaneceu até o início da Segunda Guerra Mundial, quando os homens seguiram para o front. As mu-lheres permaneceram nas cidades e assumiram lugares até então ocupados exclusivamente por eles.Os desdobramentos são conhecidos: as relações familiares sofreram modificações em sua dinâmica na medida em que, pelo menos no que diz respeito a trabalho, a mulher passa a ocupar o lugar do homem. De certa maneira, ela - que ti-nha apenas papel de mãe, esposa e dona-de-casa - passa a ter a possibilidade de agregar outros papéis sociais, como o de trabalhadora e provedora. Em um primeiro momento, isso ocorreu devido a uma necessidade social. No entanto, a situ-ação abriu um precedente sem volta, e hoje a mulher continua ocupando postos de trabalho.Constituiu-se, então, um cenário permeado por um dilema que se faz presente até hoje: se a mulher fica longe de casa, quem cria as crianças? Da mesma maneira que o ato de pro-ver foi partilhado entre homem e mulher, seria natural que o mesmo ocorresse com a responsabilidade de criar os filhos. No entanto, apesar de os homens assumirem cada vez mais um papel ativo na criação dos filhos, muitas mulheres ainda sentem que o peso da responsabilidade de criá-los recai so-mente sobre os ombros dela.Sendo assim, frente a alguma dificuldade apresentada pelos filhos, como ir mal na escola ou uso de drogas, as mães - principalmente as que têm carreira profissional - podem ser tomadas pelo sentimento de culpa. No discurso coletivo, a

por Mariana Chalfon*

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ção

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artigo

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fotos Marinheiro Manso

Crianças e adolescentes não conseguem viver longe de computadores; saiba como usar a tecnologia a favor deles In

fânc

ia.co

m Os irmãos Júlio e Gabriel brigam para ficar mais tempo no computador

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comportamento por pedro marcondes de moura

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O advogado José Conrado já se acostumou: os filhos Gabriel, 13, e Júlio César, 9, mal entram em casa

e já vão direto para o computador ou video-game. Os meninos ilustram bem a Geração Z, formada por crianças e adolescentes nas-cidos após o fenômeno de popularização da internet e dos telefones celulares, no meio da década de 90. Em comum, todos são al-tamente conectados. “Eles me dão um bai-le no computador. Queria conhecer 10% do que os dois sabem”, conta o pai, que diz pe-dir com frequência a ajuda dos garotos quan-do o assunto é tecnologia. Ambos os irmãos possuem e-mail, perfis em redes sociais e se comunicam com os amigos por meio de fer-ramentas de bate-papo. Apesar de não acompanhá-los enquanto uti-lizam o computador, o pai impõe regras cla-ras: cada um só pode acessar a internet por duas horas diárias. Outras atividades tam-bém ocupam parte da rotina dos meninos. “Faço questão que eles pratiquem esportes e viajem para o clube de campo. Além de ser uma distração, interagem com outras pes-soas”, explica Conrado. A preocupação não é à toa. Segundo a psicóloga Andrea Jotta Barbosa do NPPI (Núcleo de Pesquisas em Psicologia e Informática), da PUC-SP, o vir-tual pode ser uma das formas de lazer da criança. Mas não a única.

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Limites reaisPara que o uso da internet não se torne um problema, os responsáveis devem estabelecer limites de horas de acordo com a rotina da criança e da família, res-peitando os compromissos que ela tem e conciliando com outras atividades recreativas. “É melhor normati-zar isto ainda na infância a precisar esconder o mouse na adolescência”, alerta Andrea. A especialista ainda salienta a importância de os pais identificarem os pri-meiros sinais do uso excessivo: a queda do desempe-nho escolar e a dificuldade em deixar o computador para realizar outras atividades são alguns fatores que precisam de atenção. A gerente bancária Roberta Saturnino sabe bem o que é proibir o f ilho de usar o computador. Por não

Confira algumas páginas e redes sociais dedicadas à diversão dos pequenos

NeoPets

www.neopets.comNesta rede social, cada criança cria, educa e alimenta um animal de estimação virtual. Há também a possibilidade de elas interagirem com amigos. Porém, para isto, precisam que os pais enviem uma autorização para a em-presa responsável

Mundo do Sítio

www.mundodositio.com.brO universo do Sítio do Pica Pau Amarelo se trans-formou em uma comunidade social. São mais de 30 jogos e atividades com os personagens de Monteiro Lobato. O bate-papo é monitorado, e existe uma pá-gina exclusiva para responsáveis, onde é possível acompanhar o que os pequenos fazem

Especialmente para eles

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comportamento por pedro marcondes de moura

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ter estudado para uma prova, Henrique, 10 anos, passou o carnaval inteiro longe da internet. “Ele precisa respeitar as prioridades”, diz a mãe. Como todos os coleguinhas de sala, o menino acessa com frequência o site Club Penguin (www.clubpenguin.com). Na página, as crianças personalizam seu pin-guim e conversam por meio de um comunicador. Porém, além de diversão, o garoto também usa o computador para realizar pesquisas. “Outro dia o Henrique queria saber o nome dos principais narra-dores de futebol, foi lá no Google e achou”, exem-plif ica Roberta. O interesse do menino por tecnolo-gia é tão grande que ele insistiu em ser matriculado em um curso extracurricular de robótica.

Migux

www.migux.comO cenário deste jogo virtual é o fundo do mar e os seus integrantes. Nele, as crianças podem criar personagens que caminham pelos ambientes e interagem com todos os outros habitantes, que também são usuá-rios mirins como ele

Cosmopax

www.cosmopax.comAo entrar, o usuário recebe um personagem vir-tual chamado Pixtar. Ele pode ser personalizado com desenhos, letras, números e símbolos do te-clado, o que ajuda a desenvolver a criatividade. Há até votação entre os participantes para esco-lher o Pixtar mais bonito

Henrique passou o carnaval inteiro de castigo longe do

seu site predileto, oClub Penguin

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Dicas para usar a internet com segurança

Tamanha desenvoltura dos pequenos, no entanto, não pode ser confundida com maturidade. Rodrigo Nejm, diretor de prevenção da Safernet (entidade voltada ao combate a violações de direitos humanos contra crianças e adolescentes pela internet), aponta o au-mento constante de denúncias relacionadas ao tema. Segundo ele, os pais devem entender que, mesmo ten-do habilidade técnica, uma criança não está prepara-da para evitar, sozinha, os riscos da rede. “A internet é um ambiente público com perigos iguais aos do mun-do real. Você não deixaria o seu filho desacompanha-do circulando, por exemplo, no meio de uma praça. O mesmo cuidado tem de valer na rede”, alerta. O especialista aconselha os responsáveis a prevenir e orientar os pequenos desde o primeiro acesso. Segundo Nejm, crianças com menos de 9 anos nunca devem uti-lizar a internet desacompanhadas. A presença dos pais, além de evitar condutas indevidas e exposição a riscos, garante uma permanente educação aos filhos sobre a maneira certa de usar a rede. “Utilizada corretamente, a internet é, sem dúvida, uma excelente ferramenta para qualquer idade”, analisa Nejm.

Cuidados virtuais

Para definir o público nascido após a metade da década de 90, sociólogos e pesquisadores criaram a expressão Geração Z. A denomina-ção faz referência ao termo “zapear”, hábito de alternar constantemente canais de televisão, sites e outros meios de comunicação, carac-terística marcante desta garotada que veio ao mundo depois da popularização da internet, telefones celulares, entre outras inovações.

O que é Geração Z?

Para os pais

- Até os nove anos, a criança só deve acessar a inter-net com supervisão de um adulto - Converse abertamente com seus filhos sobre os riscos, cuidados e limites que ele deve ter ao usar o computador- Deixe claro os sites e conteúdos que a criança pode acessar- O uso de programas, como filtros, pode ajudar a mo-nitorar o uso da internet pelas crianças. Porém, estes softwares não substituem a vigilância dos responsáveis

Para as crianças e adolescentes

- Nunca envie fotos para estranhos. E, antes de postá--las nas redes sociais, saiba que ficarão disponíveis para milhões de pessoas- Jamais aceite conhecer e encontrar amigos virtuais sem autorização e acompanhamento de seus pais- Não disponibilize informações em seu perfil ou em conversas com estranhos, como lugares que frequen-ta, telefone, nome completo ou endereço- Pessoas mal-intencionadas podem se passar por amigos na internet. É preciso muito cuidado- Não envie nem repasse mensagens que agridam ou-tras pessoas. Se alguém próximo está sendo vítima de ofensas, encoraje-o a denunciar- Nunca faça na internet algo que não faria fora dela- Converse abertamente com seus pais sobre o que acontece na internet, e respeite os limites estabelecidos- Caso visualize algum conteúdo criminoso, denuncie pelo site www.denuncie.org.br

Fonte: Safernet

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Conjunto deAlimentação

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fotos Marinheiro Manso

Meninos copiam cortes e penteados de seus ídolos para ficar na moda e construir parte da identidade

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O rei do Rock influenciou jovens do mundo inteiro com sua música e seu topete

Os garotos de Liverpool não dispensavam o visual franjão na testa, que virou moda

As costeletas e o cabelo do ator no filme “Os Embalos de Sábado à Noite” foram tendência

Elvis Presley The Beatles John Travolta

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Conheça os famosos que influenciaram gerações

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O s famosos influenciam literal-mente a cabeça dos garotos. As tendências passam, mudam

os ídolos. Mas a mania de copiar os cor-tes de cabelos de astros de cinema, mú-sicos ou jogadores de futebol continua atual. E, mais que modismo passageiro, essa identificação ajuda na construção da identidade das crianças. Segundo a psicóloga Dalka Ferrari, do Instituto Sedes Sapientiae, a busca em parecer com o ídolo faz parte deste pe-ríodo de desenvolvimento. “Ainda cons-truindo a identidade, os garotos buscam assumir características externas das pessoas que admiram como uma for-ma de serem reconhecidos, aceitos, e de certa maneira compartilhar parte do sucesso”, explica.

Nos salões especializados em cabelos in-fantis, é fácil identificar os mais copiados. “Os cortes se adaptam conforme quem faz sucesso no período. Teve a época em que os meninos queriam cabelos inspirados no jogador de futebol David Beckham. Depois, veio a moda NX Zero. E, no ano passado, foi a vez dos integrantes do Restart. Assim vai mudando”, explica Ricardo Alves Silva, cabeleireiro da uni-dade Moema do salão infantil Funny Hair. Fenômeno mundial, o popstar teen cana-dense Justin Bieber ilustra bem esta tendên-cia. Seu penteado é o escolhido por 70% dos pequenos clientes que utilizam cortes de famosos como referência. Bastou o mú-sico e ator mudar recentemente o visual, cortando a franja, para o novo estilo arrepia-do virar febre entre crianças e adolescentes.

O cabelo estilo black power era um dos destaques do grupo liderado por Michael

A banda pop americana reciclou o topete de Elvis e se tornou sucesso entre os meninos no final da década

The Jackson Five New Kids on the Block

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s80

Os cabelos ondulados, com franja e um pouco mais compridos, fizeram com que o conjunto de Porto Rico fosse copiado no mundo todo

Menudos

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Mas para ter o cabelo do artista preferido não basta ape-nas vontade – é preciso saber também se o tipo permite a realização do corte. O modelo de Bieber, por exemplo, fica muito melhor em garotos com cabelos lisos. O espe-cialista Ricardo Alves ainda recomenda: “para o pente-ado ficar realmente parecido com o do cantor é neces-sário alguns cuidados, como usar gel ou pomada para manter os fios arrepiados.”Outro modelo muito pedido que também exige madeixas lisas é o do astro global Fiuk. Desde o fim do ano passa-do, o galã optou por um cabelo desconectado com franja grande. E o estilo tem feito sucesso entre a meninada. De acordo com o cabeleireiro, os cuidados com este visual são poucos. Além da higiene normal, deve-se usar ape-nas creme condicionador.

No país do futebol, quem também tem influenciado os pequenos é Neymar, atacante do Santos e da se-leção brasileira. O estilo moicano – uma releitura de outro craque, David Beckham - completa a lista dos mais pedidos. Recomendado para crianças de ca-belos lisos ou ondulados, o penteado exige uso de gel (os melhores são os que não contêm álcool em sua fórmula). Fã do atleta, Pedro Lemos, de 7 anos, passa cerca de 20 minutos por dia arrumando as madeixas para ficar igual ao ídolo. Tamanho traba-lho tem explicação. Praticante do esporte, o garo-to, apesar de torcer para o Corinthians, idealiza uma carreira semelhante ao santista. “Como a maioria dos amigos, ele sonha ser um jogador reconhecido”, conta a mãe, Adriana Lemos.

Sucesso ao lado da irmã Sandy, o cantor propagou entre os garotos as madeixas repicadas e os mullets como os do pai, Xororó

Junior Lima Alexandre Pires Assim como outros pagodeiros, o cantor mineiro ajudou a propagar o cabelo raspado

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Ao encenar o personagem Brandon no seriado “Barrados no Baile”, influenciou diversos meninos com o seu cabelo repartido ao lado com topete

Jason Priestley

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Integrante da banda Backstreet Boys influenciou a volta do corte tigelinha

Nick CarterAo estrelar o filme “Titanic” em 1997, o ator mostrou uma nova variação do corte tigelinha, usando um penteado curto com franja grande e divido ao lado

Leonardo DiCaprioO astro do futebol transformou o outrora marginalizado moicano no corte preferido das crianças

David Beckham

Pedro Lemos arruma as madeixas para ficar igual a Neymar

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Neymar

moicano

cabelos lisos ou ondulados

é necessário o uso de gel para deixar os fios arrepiados

Fiuk

desconectado com franja grande

aconselha-se o uso de creme condicionador depois do xampu

Justin Bieber repicado, arrepiado e desconectado

cabelos lisos

deve-se usar gel ou pomada para espetar o cabelo

Fotos/Reprodução

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Cuidados:

Conheça os cortes e os cuidados dos visuais mais pedidos

cabelos lisos ou encaracolados

O grupo, que é um dos responsáveis pela popularização do estilo ‘emo’, apostava nas franjas cobrindo a testa e madeixas milimetricamente desarrumadas

O estilo dos integrantes, com cabelos repicados, desestruturados, franjas cobrindo o rosto e madeixas um pouco abaixo do pescoço, virou mania

NX Zero Restart

ano

s2000

Muitos brasileirinhos adotaram o cabelo raspado estilo “Cascão” após a conquista da Copa de 2002

Ronaldo

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tendência por pedro marcondes de moura

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Tarde deFestaU m dos capítulos mais divertidos da gravidez é

o chá de bebê. A futura mamãe reúne amigas e familiares para uma festinha e ainda recebe

presentes úteis para completar o enxoval do pequeno que está chegando. O evento, realizado a partir do sétimo mês de gravidez, é geralmente organizado por uma pessoa de confiança da futura mãe, seja um familiar ou uma amiga. O responsável fica encarregado de tudo, desde o envio dos convites até os comes e bebes e demais atrações da festa.A tradição pede que a mamãe ofereça pelo menos um tipo de chá aos convidados – valendo até a versão gela-da se estiver calor. Como a festa costuma ocorrer à tar-de, é possível servir sanduíches, salgadinhos e outros petiscos que combinem com o horário.Em contrapartida às tradições do chá, muitas mamães não acham graça naquelas brincadeiras tradicionais, como tentar adivinhar os presentes antes de abri-los para não pagar prendas. Ninguém precisa fazer nada que não sinta vontade. Por isso, as atrações da festa devem ser escolhidas pela homenageada e podem ser abolidas, substituídas ou até adaptadas. Quanto aos presentes, algumas mães preferem escrever em cada convite o que desejam ganhar. Entretanto, deixar esta opção em aberto é uma ma-neira de se surpreender. Vale a pena elaborar uma lista de presentes e deixar disponível aos convida-dos, assim como ocorre nos casamentos.

Chá de bebê é um momento importante para completar o enxoval e dividir o finalzinho da gravidez com pessoas queridas

A Alô Bebê oferece um serviço de lista de en-xoval para chás de bebê. Basta ir até uma das lojas de segunda à sexta (das 09h às 18h) e escolher os produtos necessários. Após fi-nalizar a lista, ela é cadastrada no sistema e os convidados podem comprar os artigos em qualquer unidade. As futuras mães ainda ga-nham 50 convites personalizados para a festa. Para ver as opções de presentes disponíveis, acesse www.alobebe.com.br/site/enxoval

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chá de bebê por renata cavalcante

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Desmistificando a rotinaO livro “The New Basics – O que Você Precisa Saber para Cuidar Bem de Seu Filho, de A a Z” foi escrito pelo pedia-tra francês Michel Cohen com o intuito de servir como guia para as mais diversas situações do dia a dia de pais e be-bês. O livro traz informações práticas sobre questões que vão desde dicas de alimentação de rotina até problemas de saúde mais sérios. A obra serve para esclarecer mitos e evitar dores de cabeça desnecessárias – tanto para pais experientes quanto para os de primeira viagem.The New BasicsIntegrare Editora (240 páginas)Preço sugerido: R$ 89,90

Aventuras abaixo de zeroMuitas crianças já se divertem brincando no Club Penguin (www.clubpenfuin.com/pt), site da Disney que disponibiliza aos pequenos um mundo virtual gelado e cheio de jogos e diversões, além de, é claro, muitos pin-guins. Para completar a brincadeira, os pequenos ago-ra poderão acompanhar seus personagens favoritos em três novos livros: “Um Dia de Puffle”, “O Super-Repórter” e “Quadrinhos” – o último reúne uma série de tirinhas. Coleção Club PenguinEditora MelhoramentosPreço sugerido: entre R$ 12 e R$ 19

Clássicos que atravessam geraçõesA música clássica pode fazer parte da vida do seu bebê desde o berço. O álbum Descobrindo os Clássicos, lançado pela MCD, traz 12 canções tradicionais compostas por au-tores como Vivaldi, Bach, Mozart e Beethoven, e regravadas com arranjos especiais para crianças. As músicas, suaves e ideais para os ouvidos dos pequenos, são recomendadas para bebês de todas as idades, incluindo os que estão na barriga – a partir do 5o mês de gestação. Descobrindo os ClássicosDistribuidora: MCDPreço sugerido: R$ 19,90

A volta do SnoopyA Warner Bros. acaba de lançar no Brasil o DVD “Snoopy & Charlie Brown – Coleção dos Anos 70”. São dois discos que reúnem sete episódios da série ani-mada da turminha criada por Charles Schulz quarenta anos atrás. Anteriormente, já havia sido lançada uma coletânea com alguns desenhos clássicos do Snoopy produzidos na década de 1960.Snoopy & Charlie Brown – Coleção dos Anos 70Distribuidora: Warner Bros.Preço sugerido: R$ 39,90

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dicas por renata cavalcante

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