ALOJAMENTO CONJUNTO E MÉTODO MÃE CANGURU

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ALOJAMENTO CONJUNTO E MTODO ME CANGURU

Enfermagem 6 A/B Matutino

Componentes:y y y y y y y

Ila Brito Joelma Joseli Rosa Marta Rocha Milena Macedo Suely Nery Thain Prates

Segundo o Ministrio da Sade, Alojamento Conjunto o sistema hospitalar em que o recmrecm-nascido sadio, logo aps o nascimento, permanece com a me 24h 24h por dia num mesmo ambiente, at a alta hospitalar. hospitalar.

HISTRICO: * Nos primrdios da histria da cultura humana,os partos eram realizados em casa, e os recmrecmnascidos eram mantidos junto s suas mes imediatamente aps o nascimento. * Com a criao dos hospitais-maternidades, esta hospitaisrotina foi passada para normas para normas gerais de procedimentos de assistncia e obedecida at o final do sc. XIX.

* No incio do sculo XX os hospitaishospitaismaternidade passaram a ser dotados de enfermarias prprias para o RN, chamadas de berrio.

Em 1983 a Resoluo N 18/INAMPS, dirigida aos Hospitais Pblicos e Conveniados, estabeleceu normas e tornou obrigatria a permanncia do filho ao lado da me 24h por dia, atravs do sistema de Alojamento Conjunto.

Em 1985 foi publicado o programa de reorientao da Assistncia obsttrica e peditrica com as normas bsicas do Sistema de Alojamento Conjunto.

OBJETIVOS DO ALOJAMENTO CONJUNTO:y y y y y y

Aumentar os ndices de aleitamento materno Estabelecer maior vnculo afetivo entre me e filho Permitir aprendizado materno sobre como cuidar do RN Reduzir o ndice de infeco hospitalar cruzada Estimular a participao do pai no cuidado com o RN Possibilitar o acompanhamento da amamentao, sem rigidez de horrio, visando esclarecer as dvidas da me e incentiv-la nos momentos de insegurana

REQUISITOS PARA O SISTEMA DE ALOJAMENTO CONJUNTO: Mes com ausncia de patologias que contraindique ou impossibilite o contato com o RN y RN a termo, apropriados para a idade gestacional e sem patologia, com boa vitalidade, boa suco, adequado controle trmico, sem risco de infeco, pesando entre 2.500 a 4.000g, boletim de apgar igual ou superior a 7 nos primeiros 5 minutos de vida. y No caso de cesariana, o RN ser levado me entre 2 a 6 horas aps o parto, respeitando-se as condies maternas.y

SITUAES QUE O RN NO PODE FICAR EM ALOJAMENTO CONJUNTO: Apgar abaixo de 7 nos 5 primeiros minutos de vida y M formao que impea a amamentao y Alto risco de infeco y Me diabtica y Ictercia precoce e patologias diagnosticadas ao exame imediato.y

CUIDADOS DE ENFERMAGEM:

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Orientar quanto a amamentao, atividade sexual no puerprio, anticoncepo e cuidados com o RN Realizar os primeiros cuidados com o RN, orientando a me e incentivando-a a cuidar do filho Supervisionar os cuidados prestados pela me, como a troca de roupa, medidas de higiene, cuidados com o coto umbilical, avaliao da temperatura, objetivando orient-la e esclarecer suas dvidas. Acompanhar a evoluo diria do RN, incentivando a me a participar deste acompanhamento Registrar nos pronturios da me e do RN as condies evidenciadas e condutas realizadas.

MTODO ME CANGURU: um tipo de assistncia neonatal que implica em contato pele a pele precoce entre a me e o recm-nascido de baixo-peso, permitindo dessa forma uma participao maior dos pais no cuidado com seu RN.

HISTRICO: O Mtodo Me Canguru foi desenvolvido em 1979 no Instituto Materno Infantil de Bogot, Colmbia, e utilizado em vrios pases, principalmente naqueles que dispem de um nmero insuficiente de incubadoras. J no Brasil, esse mtodo usado visando mais a humanizao da assistncia e no princpio de cidadania da famlia.

POSIO CANGURU: Consiste em manter o RN de baixo-peso em decbito prono, na posio vertical contra o peito da me, do pai ou de um adulto.

INDICADO PARA:y

Gestantes com situaes clnicas e obsttricas com o maior risco para o nascimento de criana com baixo peso. RN de baixo peso, desde o momento da admisso da Unidade Neonatal at a sua alta hospitalar.

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VANTAGENS:y y y y y y y

Aumento do vnculo entre a me e o beb Diminui o tempo de separao do RN com a famlia, evitando longos perodos sem estimulao sensorial. Estimula a prtica do aleitamento materno Proporciona maior competncia e confiana dos pais no manuseio de seu filho mesmo antes da alta hospitalar Facilita o controle trmico da criana Diminui o n de RN em UTIs e Unidades de Cuidados Intermedirios Diminui o risco de infeces e doenas hospitalares durante a permanncia do beb no Hospital.

DivideDivide-se em 3 etapas: etapas:Quando o RN est impossibilitado de ficar junto a sua me no alojamento conjunto e necessita de internao na unidade neonatal

1 ETAPA:

Cuidados de Enfermagem:y y y y

Estimular o livre acesso dos pais unidade neonatal, propiciando, sempre que possvel, o contato ttil com a criana Estimular a amamentao Estimular o contato pele a pele entre a me e o beb, progredindo at a colocao do beb sobre o trax da me ou do pai Assegurar a permanncia da me na Unidade Hospitalar.

2 ETAPA: Quando o RN encontra-se estabilizado e poder contar encontracom o acompanhamento contnuo da me, onde j esto aptos a permanecerem em alojamento conjunto, mantendo a posio canguru pelo maior tempo possvel.

Cuidados de Enfermagem:y

Orientar a me e auxili-la na hora do posicionamento canguru, bem como nos cuidados com o RN pr-termo

3 ETAPA:

Quando o beb j recebeu alta hospitalar, mas necessita de acompanhamento ambulatorial para avaliaes de seu desenvolvimento fsico e psicolgico. Deve ser aplicado continuamente o mtodo

Cuidados de Enfermagem: y Avaliar o equilbrio psico-afetivo entre a criana e a famlia y Orientar aos pais sobre o esquema de retorno para acompanhamento (1 semana, de 2 em 2 dias; 2 semana de 3 em 3 dias; 3 semana, de 7 em 7 dias, at atingir 2.500g )

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Ensinar os primeiros passos e ajudar a me na dieta e nos cuidados com o beb

Monitorar as eliminaes , o peso, o tempo prescrito para a amamentao e a quantidade de complemento necessrio ao RN y Auxiliar a me a adquirir segurana para cuidar e alimentar seu beb quando este ainda no estiver sendo amamentado, usando um copinho ou colher para complementar a dieta. y Alm da assistncia, importante que seja oferecido todo apoio famliay.

BIBLIOGRAFIA:y

BRASIL, MINISTRIO DA SADE, Normas bsicas para alojamento conjunto, Portaria MS/GM N1.016, 26 de agosto de 1993. DOU no 167 de 1/09/93, seo 1,p.13.066. BRASIL, MINSITRIO DA SADE. Secretaria de Ateno a Sade. Departamento de Aes Programticas e Estratgicas. 11 Pesquisa de Prevalncia de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal. Braslia: Ministrio da Sade, 2009

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Obrigado!!!