Amai Informativo - Maio/Junho - 2012

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Informativo - maio/junho - 2012 Comemoração Atingimos 1000 comentários nos artigos do site! Odontopediatra: por que os pais têm receio de levar seus filhos ao dentista? Como fazer o desmame noturno Crianças agitadas, desatentas e agressivas Lancheiras Amorosas, por favor Relato Aniversariantes Destaques desta edição Artigos Tratamento de cáries e endodontia em bebê: nota dez para a mãe do Lucas! Comportamento infantil no consultório de odontopediatria: como melhorar esta experiência Yan

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Informativo da Clínica Odontológica infantil Amai, com artigos, relatos e demais informações sobre a Clínica.

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Informativo - maio/junho - 2012

Comemoração

Atingimos 1000 comentários nos

artigos do site!

Odontopediatra: por que os pais

têm receio de levar seus filhos

ao dentista?

Como fazer o desmame noturno

Crianças agitadas, desatentas e

agressivas

Lancheiras Amorosas, por favor

Relato

Aniversariantes

Destaques desta edição

Artigos

Tratamento de cáries e

endodontia em bebê: nota dez

para a mãe do Lucas!

Comportamento infantil no

consultório de odontopediatria:

como melhorar esta experiência

Yan

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Clínica Amai

Comemoração

Chegamos a 1.000 comentários

no site da Clínica AmaiA comemoração da milésima pergunta respondida no site Amai representa nosso compromisso em participar ativamente dos processos de transformação na vida das famílias.

É revigorante saber que há pessoas que estão em busca de respostas, que não se conformam com soluções precárias.

Os profissionais de saúde devem ser ferramentas para que seus pacientes recebam informações para que possam fazer suas escolhas. Cabe a nós dedicar tempo para continuar estudando e conversando com tais pacientes.

É muito bom saber que há pessoas que estão sempre dispostas a reavaliar suas posturas, a fazer diferente.

Essas pessoas podem contar conosco!

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Relato

Nota dez para a mãe do Lucas!Caros amigos e pacientes que nos acompanham, Comemoramos com o relato da Meire, mãe do Lucas, a milésima pergunta respondida no site!

Dra. Carmem Silvia.

Olá meninas,

Gostaria de agradecer o carinho e atenção dada ao meu pequeno durante o tratamento.

Estamos muito satisfeitos com o trabalho realizado, e também felizes, depois de passar por “profissionais” que não nos ajudavam com o diagnóstico, outros nem se davam ao trabalho de estudar a possibilidade de nos ajudar.

Eu como mãe, já me senti logo de cara muito bem amparada quando encontrei o site da clínica e fiz uma pergunta depois de ver alguns relatos e ler algumas matérias da Dra Carmem.

Para minha surpresa, a pergunta foi respondida imediatamente. Decidi então agendar a primeira consulta para o Lucas.

Conversamos e me foi passado todo o procedimento, todas as possibilidades de tratamento e comportamento. Minha postura sempre foi de que faria tudo o que fosse orientado para que a saúde bucal do Lucas voltasse a normalidade.

Começamos então, um trabalho em conjunto: o Lucas usou os medicamentos indicados (que foram excelentes para o sucesso do trabalho), as consultas tranquilas, com o tempinho dele respeitado.

Eu chegava sempre mais cedo como recomendado, e ele brincava um pouco antes de entrar na sala de procedimentos. Somente depois dessa descontração, iniciávamos o tratamento.

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Claro, com manifestações contrárias por parte dele, afinal nenhuma criança gosta de ficar presa a uma situação desconhecida.

Eu simplesmente apoiava minha cabeça pertinho do peito dele, e aguardava o término, na confiança de que ele não estava sentindo dor. Várias vezes, como ele caprichava no grito, a doutora interrompia o que estava fazendo e ia me tranqüilizando de que ele não estava sentindo dor.

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Hoje, dois anos depois do início e continuando a retornar para os check-ups a cada cinco meses, estou muito orgulhosa de mim mesma e de minha filha. Estamos atingindo o equilíbrio tão desejado. Continuo sendo orientada para melhorar sempre, e é isso o que mais quero, por minha linda filha! Ela colabora (antes fazia o maior escândalo para escovar os dentes!), trás fotos para a doutora e fomos elogiadas quanto aos cuidados com ela.

Chegamos agora onde eu nunca imaginei que fosse possível: minha filha bonita, e com saúde. Sem traumas, sem stress.

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Aniversariantes do mêsde Maio

Mateus03/05

João Vitor25/05

Matheus24/05

Giovana11/05

Vinícius07/05

Clara15/05

Thais24/05

Rodrigo20/05

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Manuela04/04Clínica Amai

Aniversariantes do mêsde Junho

Isabelly05/06

Nickolas10/06

Ian19/06

Jean24/06

Lara25/06

Ana Carolina28/06

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Destaques desta ediçãoNeste mês separamos algumas fotos, de bons momentos que passamos com algumas crianças e suas famílias.

Momentos de encantamento, desafios e superação.

Desfrute, com seus familiares e amigos.

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Destaques desta edição

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Artigo

Comportamento infantil no consultório de odontopediatria: como melhorar esta experiência

Os pais comprovam: o quadro apresentado pela criança com cáries ou comportamentos que dificultam o tratamento pode ser transformado de acordo com a dinâmica que os pais impõem a esta criança. E tem muito mais pais empenhados em mudanças do que você imagina!

Vamos observar alguns aspectos que podem ter passado despercebidos, e que a partir de agora, a família poderá colocar em prática, refletindo positivamente no consultório de odontopediatria e em toda a vida da criança.

A criança no primeiro setênio (0 a 7 anos) percebe tudo ao seu redor, e tem a tendência de imitar. Por isso, vou destacar quatro dos conhecidos 12 sentidos, para você cultivar principalmente no primeiro setênio, com resultados muito animadores.

Perceba a partir de agora, como algumas atitudes podem incentivar reações que você considera adequadas, desejáveis ou inadequadas.

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http://www.clinicaamai.com.br/comportamento-infantil-no-consultorio-de-odontopediatria-como-melhorar-esta-experienciaPublicado no site da Clínica Amai:

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O sentido do Tato

Segurança por meio do contato corporal;Confiança existencial.

Indicações para o cultivo

Ÿ Alternância entre períodos de solidão e de proteção;Ÿ Saber soltar é tão importante quanto carregar no colo.

Influências nocivas

Ÿ Cuidar da criança, com uma disposição interior baseada no nervosismo e desconfiança;

Ÿ Excesso de proteção ou excesso de solidão.

Ÿ

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O sentido Vital

Propicia aconchego, vivência de harmonia;Sensação de que os processos estão relacionados entre si.

Indicações para o cultivo

Ÿ Ritmos do dia: adormecer, acordar e alimentar;Ÿ Disposição de vida plena de confiança;Ÿ Vivência da medida certa e do momento certo;Ÿ Alegria às refeições.

Influências nocivas

Ÿ Brigas, violência, amedrontamento;Ÿ Pressa, susto;Ÿ Descontentamento;Ÿ Falta de medidas;Ÿ Nervosismo;Ÿ Falta de relação entre os acontecimentos;Ÿ Atividades como parte de um processo: alimentação, higiene pessoal e brincadeiras, por exemplo.

O sentido do Movimento Próprio

Propicia a percepção do próprio movimento;a vivência de liberdade e o sentimento de autodomínio.

Indicações para o cultivo

Ÿ Permitir que as próprias crianças se tornem ativas;Ÿ Arrumar o quarto das crianças de tal modo que tudo possa ser tocado e que

possibilite a brincadeira livre;Ÿ Sequências de movimentos que façam sentido: brincadeiras x jogos

eletrônicos;Ÿ Incentivar a participação da criança em tarefas do lar.

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Influências nocivas

Ÿ Seguir cada passo das crianças com excesso de proibições;Ÿ Deixar de incentivar a atividade própria devido à passividade ou ausência de modelos;Ÿ A imobilidade diante de eletrônicos;Ÿ O uso de brinquedos automáticos, que tornam a criança só expectador.

O sentido do Equilíbrio

Propicia a vivência do equilíbrio;A compensação, pontos de repouso, autoconfiança.

Indicações para o cultivo

Ÿ Brincadeiras de movimento, balançar, andar com pernas-de-pau, saltar, bolas;

Ÿ Calma e segurança ao lidar com a criança;Ÿ Como adulto, almejar um equilíbrio interior;

Influências nocivas

Ÿ Pobreza de movimentos;Ÿ Agitação interior;Ÿ Depressão, resignação;Ÿ Vida entediada;Ÿ Inquietação;Ÿ Dilaceramento interior (pais sentem-se perdidos,

desestruturados, sem esperança).

Pais, vamos então conversar, fazer um planejamento e agir?

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Artigo

Odontopediatra: por que os pais têm

receio de levar seus filhos ao dentista?

Odontopediatra, por que os pais têm receio de levar seus filhos ao dentista? Todos os dias, na Clínica Amai, respondo a perguntas que reproduzo aqui como um padrão. Veja se essas são suas dúvidas, ou quais seus receios:

“Meu filho tem dois anos (faixa mais comum entre 2 e 3 anos de idade) , está com várias cáries que eu descobri foram causadas pela falta de higiene depois da alimentação ou os dentes de leite já nasceram manchados e eu não soube como evitar que as manchas evoluíssem para cavidades de cárie.

Passei por vários dentistas/odontopediatras que disseram que, por vários motivos, não era preciso ou aconselhável tratar.

Escutei:- ir ao dentista nessa idade? Você ficou louca?- dentes de leite vão cair mesmo;- não dá para tratar uma criança dessa idade;- a criança vai ficar traumatizada;- em boca de criança não se mexe;- não dá para tratar criança dessa idade sem sedação;- espere os dentes caírem.”

Publicado no site da Clínica Amaihttp://www.clinicaamai.com.br/odontopediatra-por-que-os-pais-tem-receio-de-levar-seus-filhos-ao-dentista

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Clínica Amai

O que respondo a essas questões sobre odontopediatria?

Será que essas pessoas que dão esse tipo de palpite têm a noção da condição dessas bocas, e de quanto tempo ainda será preciso esperar até a troca de dentes?Do efeito dessa falta de condição de alimentar-se apropriadamente, da dor e das noites mal dormidasSeguem as informações que você pode estar buscando. Como são muitos os pontos que precisam ser abordados, vou indicar os links que você precisa ler.

Primeiramente você precisa entender a importância dos dentes de leite, e a necessidade de mantê-los na boca até a fase de troca?

A partir de então, deve saber que o tratamento não vai traumatizá-lo

Tratamentos dentários de crianças e bebês:

Dentes de leite – formação, cuidados e prevenção de cáries

Existe caso impossível de tratar na Odontopediatria?A Clínica Odontológica InfantilSeu filho pode adorar ir ao dentista. Duvida?Odontopediatria, muito mais que uma boca com dentes

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Deve ter em mente que você não será punida por não ter conseguido fazer melhor e evitar as cáries. Para isso, entender sobre a primeira consulta ao odontopediatra:

Primeira consulta:

Deve saber que tratando das cáries ele não ficará traumatizado, mas sentirá dor e terá outras consequências se não tratar:

Medo, trauma de dentista:

O que acontece na primeira consulta odontológica do meu bebê?Quando devo levar meu bebê pela primeira vez ao Dentista?O que falar para as crianças antes da primeira visita ao dentista – Odontopediatra

Medo de Dentista em CriançasComo vão conseguir tratar os dentes de meu filho? Ele chora pois tem medo!Seu filho pode adorar ir ao dentista. Duvida?

Pronto, agora é só ouvir a opinião de um odontopediatra sobre o caso específico de seu filho, e tratá-lo.

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Artigo

Como fazer o desmame noturno

Muitas mães ficam desesperadas como essa mãe do relato, na hora do desmame noturno. E perguntam qual a melhor técnica para superar esse momento sem traumas. E eu sempre digo que a decisão da mãe é o mais importante. Sem ela, nem é preciso tentar técnica alguma. Esse relato é auto-explicativo. A Larissa relata um novelo de sentimentos, que bem pode ser semelhante ao seu. Desfrute!

Coisinhas de mãe

domingo, 1 de março de 2009

Desmame noturno

E então chega um dia, ou melhor, uma noite que acordar de noite para dar o peito fica chato, cansativo, estressante… Chegou a hora de desmamar durante a noite?

Eu estava cansada. Nesse fim/começo de ano o Pietro voltou a mamar como se fosse RN. Mamava o tempo todo de dia e de noite! Como o Pietro dorme comigo eu não olho a hora que ele pede para mamar de noite, nem quando para de mamar. Muitas vezes nem sei quantas vezes mamou durante a madrugada. Mas comecei a ficar incomodada quando percebi uma noite em que ele passou a noite toda no peito! Sim, toda! Se o peito saísse da boca ele chorava! Pensei em chupeta, gelol, berço, mamadeira e por vezes em uma ilha deserta! Minhas costas doíam, e eu já não encontrava mais posição para ele

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Publicado no blog da campanha do desmame consciente:http://desmameconsciente.com.br/como-fazer-o-desmame-noturno/

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mamar e eu conseguir dormir ao mesmo tempo! Comecei a pensar em desmame noturno.Cheguei a acompanhar em uma lista de discussão sobre filhos a história de algumas mães que tiveram sucesso no desmame noturno de seus bebês. Esse link foi indicado por uma mãe. Adorei a forma com que ele propõe o desmame. Mas fiquei adiando por uma ou outra razão inventada mais pelo coração do que pela cabeça! Até que lendo com mais calma percebi esses dizeres escritos em vermelho:”Se, em qualquer ponto esse plano parece “errado” para você, pare, espere alguns meses e comece de novo mais tarde. Não vá contra seus instintos que estão te dizendo que isso não é a coisa certa a se fazer para ajudar seu bebê a dormir. Seus instintos são melhores que qualquer programa de modificação de sono jamais escrito no mundo. “

Eu não havia nem começado, mas o Pietro me parecia muito bebê ainda! Ele não andava e não falava ainda e ele é tão miudinho… Resolvi adiar para quando ele começasse a andar.

Aconteceu que de sexta para sábado eu tive que passar a noite fora. Dezenas de recomendações dadas para o pai. Imaginei o Pietro chorando aos berros! Imaginei aquele chorinho de desespero dele! Meu coração se partiu em 1000 pedaços enquanto meus peitos se encheram de leite durante a noite!

Quando cheguei em casa, a noticia de que ele havia ido dormir as 23 horas no colo do pai e sem chorar, de que ele havia acordado 4:30 e foi ninado no colo por menos de cinco minutos e voltou a dormir e depois acordou somente as 7:15, voltando a dormir em seguida e acordado definitivamente as 8:45 me fez voltar a pensar em desmame noturno!!! Meu filho não precisava mais mamar durante a noite! Ele podia dormir a noite toda e se acordasse poderia ser ninado por pouco tempo até voltar a dormir!

Colocado isso na cabeça, na noite seguinte ele dormiu as 22 horas no carro e foi levado para a cama sem acordar! Quando fui deitar o esquema todo estava montado: caso ele acordasse o pai iria niná-lo como na noite anterior. Assim que deitei pareceu que ele sentiu meu cheiro e logo se virou para perto de mim. Em menos de uma hora ele pediu para mamar. O pai ouviu e veio pegá-lo. O Pietro chorou tão desesperado olhando para mim que tudo o que senti naquela noite longe dele veio à tona! Eu estava lhe negando uma coisa que eu tinha ali na frente dele, disponível, sobrando e que era dele!!! Doeu! E eu desisti de tudo…

Ele mamou 4 vezes até a hora que acordou, 10 horas da manhã! E eu não liguei nem um pouquinho!!!Desmame noturno? Eu ainda não estou preparada para o meu desmame! Eu ainda preciso do meu filho mamando!!!

E você?

coisinhas da Mamãe Larissa às 17:13

Fonte: http://coisinhasdemae.blogspot.com.br/2009/03/desmame-noturno.html

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Artigo

Crianças agitadas, desatentas e agressivas

Você conhece alguma?

O que significa isso?

A questão, é que alguns pais estão se acostumando com esse padrão, e considerando essa uma condição de normalidade. Por comodismo, e por não perceberem que tudo pode virar em seus próprios colos!

Significa alguns pais não estão conseguindo dedicar um olhar atento às suas crianças, que estão tristes e inseguras, por não sentirem-se vistas, amadas.

Aí, os pequenos transbordam no exagero: agitadas, fazem birras e repetem os padrões de joguinhos eletrônicos e desenhos agressivos.

Os tiquinhos de 3 anos, matam, matam, matam!!!! Num momento da vida em que deveriam perceber o mundo como um bom lugar, deveriam sentir segurança.

Nos casos mais drásticos, nos quais a criança apresenta-se visivelmente mais desequilibrada, os pais

Publicado no blog Vida de Qualidade:http://www.vidadequalidade.com/2012/criancas-agitadas-desatentas-e-agressivas

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vivem em pleno desacordo entre si em consigo mesmos.Essas crianças vivem o nervosismo, a agitação e a desconfiança, através da preocupação excessiva, descabida, principalmente de suas mães. São crianças que sentem-se inseguras, que vivem na iminência de um grande desastre. Têm mãos frias, são pálidas, choram demasiadamente, não conseguem estabelecer vínculos de confiança, admiração ou relacionarem-se sadiamente com pessoas fora do círculo papai-mamãe.

São crianças que não têm ESPAÇO para poderem brincar, e afinal acabam sufocadas. Têm muitas vezes problemas respiratórios e digestivos. E veja que interessante, pois esses são sintomas de quem leva um susto: palidez, respiração alterada,“frio na barriga”.

A desconfiança e o medo prevalecem. Muitas vezes, a mãe que não trabalha fora de casa, sente-se intimidada e tem medo de errar. Quer fazer tudo certo, para não causar preocupação para o pai. Pergunta o mesmo assunto várias vezes. Morre de medo de ser incriminada.

Todos esses aspectos podem ser contornados, observando o cultivo de certos pontos muito valiosos e transformadores.

Ÿ a relação do casal precisa ser constantemente revista; (sugestão: curso na Casa do Saber Mário Ferraz com Luiz Haans e terapia de casal se for o caso. Não deixe a terapia para quando já tiverem perdido todo o encanto e admiração pelo outro):

Ÿ a busca individual de sentido e felicidade são metas que nunca devem sair da pauta da vida de ambos, pai e mãe;

Ÿ caso a mãe opte por abandonar ou deixar de lado temporariamente sua profissão, planeje o retorno, mantendo-se ligada no mundo das possibilidades, com metas claras através das quais consiga enxergar um futuro em que coloque seus outros dons no mundo. Autoconfiança é fundamental;

Ÿ é essencial o cultivo de temas importantes para o primeiro setênio. Deste modo, a criança tenderá à saúde e os pais à tranqüilidade.

Ÿ lembre-se: a criança aprende por imitação.

Abaixo, alguns links. A leitura desses artigos, pode fazer com que você poupe muito tempo e desgaste, além de promover muita alegria e segurança em seu lar! Veja como é possível :

Cursos do psicanalista Luiz Haans: programe-se para os próximos: educando crianças e sobre casamento. e Cursos da Lúcia Rosenberg:

Artigos da Clínica Amai:

Fundamental: leia sobre Quatro Sentidos a serem valorizados no primeiro setênio: Comportamento infantil no consultório de odontopediatria: como melhorar a experiência.O primeiro setênio – dos 0 aos 7 anosO segundo setênio – dos 7 aos 14 anosOferecendo outros alimentos para seu filho – Os doze sentidos e a saúde das crianças Saiba qual é o tipo de temperamento do seu filhoComo lidar com os temperamentos do seu filhoBrinquedos e brincadeiras Pacientes com déficit de atenção (TDAH) e a odontopediatria.

Artigos do site do Dr. Moises:

Disciplina sem cúlpaExigir obediência sem medo de ser autoritárioRespeito é bom

Educar Crianças hoje Relações Familiares

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Artigo

Lancheiras amorosas, por favor

Artigo delicioso, publicado na Folha de São Paulo, no dia 24/4/2012.

Saiba como é possível educar com atenção plena e uma comunicação amorosa, como padrão de comportamento.

Boa leitura!

ROSELY SAYÃO

Lancheiras amorosas, por favor

Qual educação alimentar temos praticado? A educação das refeições rápidas compradas prontas

Eu estava fazendo compras em um supermercado quando uma consumidora chamou minha atenção. Era uma jovem mulher acompanhada de sua filha de mais ou menos cinco anos.

O que despertou meu interesse foi o fato de a mãe dialogar com a filha o tempo todo. Falavam sobre as compras, a filha fazia perguntas e a mãe respondia de bom grado e com uma linguagem bem adequada para a criança. Todas as respostas fornecidas pela mãe continham informações corretas, mas eram adaptadas ao universo da criança dessa idade.

Publicado no blog Vida de Qualidade:http://www.vidadequalidade.com/2012/lancheiras-amorosas-por-favor

Não é mais tão comum assim vermos pais e filhos conversarem quando fazem um passeio juntos ou compras, como era o caso.Quase toda a comunicação que vejo nessas situações se restringe a ordens, proibições, reclamações e pedidos.

A partir daquele momento eu me esqueci da tarefa que precisava realizar e passei a acompanhar tanto as compras quanto os diálogos travados entre mãe e filha.

Com toda a atenção voltada para as duas, notei que a cada alimento comprado a mãe repetia a mesma frase: “Esse vamos levar porque é saudável”.Como a garota não perguntou o significado dessa palavra, presumi que “saudável” já fazia parte de seu cotidiano.Meu passeio estava delicioso, mas chegou um momento em que ele se transformou em uma maravilha.

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Foi quando a garota pediu à mãe que ela comprasse um pacote de biscoitos -o que foi de pronto negado.Sem expressar nenhuma reação mais forte perante uma vontade sua que não seria satisfeita, a menina perguntou: “Esse nós não vamos comprar porque ele é doente?”.

Pronto: depois de ouvir isso eu já podia seguir com minhas compras, e fiz isso. Mas é claro que a cena que eu testemunhara me faria pensar.

Lembrei-me logo de uma notícia que lera no mesmo dia segundo a qual quase metade da população brasileira apresenta excesso de peso. Essa notícia, fruto de uma pesquisa realizada no país todo, teve grande repercussão e muitos especialistas -médicos e nutricionistas, em especial- foram convocados a opinar e a orientar a população a respeito da boa alimentação, ou melhor, da alimentação saudável.

Dias depois, recebi a mensagem de uma leitora que, preocupada com a obesidade infantil, me perguntava se não seria interessante que as escolas adotassem em sua prática uma disciplina chamada educação alimentar.

Qual educação alimentar temos praticado com as crianças e os jovens? A educação do chamado “fast food”, ou seja, refeições rápidas, compradas prontas ou ingeridas em lanchonetes, por exemplo. Observar as lancheiras das crianças nas escolas nos permite essa constatação: algumas levam lanches caseiros, mas uma grande parte leva merendas industrializadas. Ou “doentes”, como diria a garota de cinco anos que encontrei no supermercado.

Creio que todos que têm filhos devem se lembrar de uma refeição simples, mas muito gostosa, feita por mãe, avó, tia, pai ou todos juntos. Não era preciso ter preocupação se o alimento era ou não saudável: o fato de a refeição ter sido feita em casa, com afeto, já era um sinal de que só poderia fazer bem. Fazia. E, além de tudo, era muito gostosa.

Mas parece que o estilo de vida que adotamos não mais comporta mãe fazendo comida para os filhos, lanche para levar à escola, bolo para a festa de aniversário etc. Se há quem faça, por que deveríamos fazer?

O resultado disso é que quem responde pela tal da educação alimentar dos mais novos é o mercado do consumo. O excesso de peso, inclusive de crianças, é fruto desse fato.

Poderíamos fazer uma campanha pela alimentação gostosa, em todos os sentidos. Lancheiras amorosas, por favor! As crianças agradecem.

ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de “Como Educar Meu Filho?” (Publifolha)

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Clínica Amai: Fone: (11) 3284 5162 • [email protected] R Itapeva, nº 500 - cj. 7A • São Paulo - Próx. a Avenida Paulista

Sou dentista de formação, e sempre me encantei com pessoas que tinham uma visão abrangente da realidade, dos fatos. Percebi que o ser humano em equilíbrio, busca a harmonia em todos os aspectos de seu viver.

Orientei meus estudos segundo esse critério, para atuar oferecendo aos pacientes visões pouco c o m u n s , m a s c o m p r o v a d a m e n t e transformadoras, para que possam fazer escolhas.

Minha formação como dentista, muitos cursos de formação em Odontopediatria, Homeopatia, Antroposofia, pós graduação em psicologia (Abordagem Junguiana) e Biologia Cultural (Humberto Maturana e Jimena D´Avila), me capacitam a atuar com foco em gerar e conservar saúde. Trabalho exclusivamente com bebês, crianças e famílias, ao longo dos últimos 30 anos. Sou movida pela curiosidade e por desafios.

Simpatizo com a opinião de Rudolf Steiner, quando ele diz que a medicina deve ser pedagógica, e que a cura no futuro será através da palavra.

São estes os temas que me interessam, que cultivo e divulgo como responsáveis por uma vida de qualidade: Estética em vários âmbitos (como harmonia), culinária (como despertar dos sentidos e do prazer), jardinagem (como observação e vivência da natureza), música, dança e pintura (como manifestações que nos aproximam do divino).

Dra. Carmem Silvia Patriani de Carvalho.

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