Amar ao prximo

Amar ao prximoLuzia21-10-2014

Se algum diz que ama a Deus, mas no ama o seu semelhante, mentiroso. Isso foi escrito pelo Apstolo Joo e nos convida a uma profunda reflexo.

Por que o amor a Deus passa inevitavelmente pelo amor ao prximo? Por que no basta amar a Deus no isolamento das criaturas, ou na indiferena ao semelhante?

Deus, ao nos criar, no nos cria perfeitos, mas oferece as oportunidades e possibilidades de se chegar perfeio.

E, por grandiosidade de Sua justia, essa perfeio se alcana por esforo prprio, por dedicao, e jamais por gratuidade ou dom divino, a escolher uns ou outros como mais ou menos amados por Ele e, conseqentemente, com mais ou menos virtudes e dons.

Quando lemos a biografia de grandes vultos do amor ao prximo, como Madre Teresa de Calcut, Chico Xavier ou Irm Dulce, vemos a exemplificao do exerccio no amor ao prximo.

E natural que questionemos de onde eles retiraram foras para amar incondicional e intensamente, ao longo de toda uma vida?

Aprenderam a amar ao prximo no exerccio do amor a que se propuseram, saindo de si mesmos, indo em direo ao outro, encontrando Deus.

O amor a Deus no se constri de forma mstica, transcendental ou isoladamente.

Entendendo isso, Jesus, personificao maior do amor a Deus, nos ensina que toda vez que auxiliarmos, que dermos de comer, que matarmos a sede de nosso irmo, a Ele mesmo que estaremos fazendo isso.

Convida-nos Jesus a experimentar o exerccio do amor a Deus aprendendo a amar ao prximo.

Se voc busca o entendimento das Leis de Deus, de instaur-Lo na sua intimidade, um bom incio ser o de olhar para o prximo, no exerccio do amor.

Sempre temos recursos e meios de auxiliar, de demonstrar o amor na forma do desvelo, do carinho, da solidariedade ou da compaixo.

Ofereamos a palavra edificante para incentivar os desvalidos, a presena fraterna para aqueles abandonados na solido, ouvidos pacientes para um corao aflito com necessidade de desabafar.

Somos convidados ao exerccio do amor ao prximo construdo na compreenso frente quele em desatino, em benevolncia para o irmo em desequilbrio ou indulgncia na ao precipitada.

So pequenos gestos que se fazem exerccios de amor ao prximo, no objetivo de amar a Deus.

Afinal, como nos alerta o Apstolo Joo, se no conseguimos compreender nosso irmo, jamais teremos condies de amar e compreender a Deus.

FORMATAO: LUZIA GABRIELEEMAIL: luziagabriele@hotmail.comTEXTO: REDAO DO MOMENTO ESPRITAFOTOS: INTERNETMSICA: PAGANINIDATA : 21 DE OUTUBRO DE 2014

Repasse sem modificar Luzia GabrieleNo devemos contentar-nos em falar do amor para com o prximo, mas pratic-lo. Albert Schweitzer