Amauri oliveira o feudalismo.

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HISTÓRIA – Amauri Oliveira Direitos reservados 1 O FEUDALISMO (X-XV) Estrutura econômica, social, política e cultural que predominou na Europa ocidental no período compreendido como Idade Média. CAUSAS Crise do modo de produção escravista Declínio do Império Romano Invasões dos povos Bárbaros A ALTA IDADE MÉDIA (V-X) O MODO DE PRODUÇÃO FEUDAL Deve ser entendido como resultado da crise escravista do Imp. Romano agravado pelas invasões Bárbaras e sua integração no período medieval dando origem ao sistema de servidão. CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS: auto-suficiente, agrário, natural, baseado na relação servil, que tinha as principais obrigações: > Corvéia: Trabalho obrigatório dos servos no manso senhorial alguns dias da semana. > Talha: Porcentagem da produção no manso servil paga ao Senhor Feudal. > Banalidades: Imposto sobre a utilização de equipamentos e instalações do Senhor Feudal. > Mão-morta: Taxa paga pela família do servo, após a sua morte, para continuar explorando a terra. > Tostão de Pedro: Uma espécie de dízimo à Igreja. > Hospitalidade. POLÍTICAS: Poder político descentralizado, fundamentado nas relações de Suserania e Vassalagem. SOCIAIS: Sociedade rural e estamental (praticamente não havia mobilidade social. Posição do indivíduo determinado pelo nascimento). “Alguns rezam, outros combatem e outros ainda trabalham.” CULTURAIS: A Igreja Católica (instituição alfabetizada) monopolizava o saber. Exercia o controle cultural e ideológico da sociedade. Predominava o “Teocentrismo”. A Igreja era a maior senhora feudal. A BAIXA IDADE MÉDIA (x-xv) Aumento demográfico a partir dos séculos X e XI com a diminuição das invasões. Ampliação das áreas de cultivo (pântanos e florestas). Excedente populacional = marginalização e ocupação dos antigos centros urbanos. O Direito de Primogenitura dava origem a nobres sem terras. Os demais filhos do Senhor Feudal ofereciam préstimos militares em troca de terras. AS CRUZADAS Expedições militares organizadas pela Igreja com objetivo de reconquistar a Terra Santa aos mulçumanos. Servia para escoar o excedente populacional. Intenção da Igreja Católica de projetar sua influência no território Bizantino. Interesse comercial em busca de produtos orientais. RENASCIMENTO COMERCIAL A expansão das áreas produtivas gerou excedentes que contribuiu para o renascimento do comércio. Pouco a pouco as cidades européias foram se tornando rotas comerciais de produtos do oriente. Com as Cruzadas, a reabertura do Mar Mediterrâneo favoreceu o renascimento do comércio, destacando cidades Italianas como Gênova e Veneza. No norte da Europa, destacou-se importantes associações comerciais como a “Liga Hanseática ou Hansa Teutônica”, que caracterizou-se pela união de diversas Hansas e passaram a controlar todo o comércio dessa região. Estabeleceram-se assim dois pólos comerciais que se ligavam por rotas terrestres: um Germânico e outro Italiano. RENASCIMENTO URBANO Com as grandes feiras comerciais fixas, surgiram burgos (cidades fortificadas) ao longo das rotas, e reocupação das cidades abandonadas. Concentravam-se também nessas cidades servos fugitivos, artesãos e mascates. Movimento Comunal ou Municipalidades: luta pela autonomia dessas cidades e contra a ordem feudal entre os séculos XI e XIII. Com a expansão do comercio, apareceram a Burguesia como classe social em ascenção. A CRISE DO SÉCULO XIV (contribuiu para o fim do Feudalismo) A PESTE NEGRA: Epidemia de peste bubônica trazida pelos navios mercantes Genoveses. Espalhou-se facilmente devido às péssimas condições de higiene e alimentação e a falta de estrutura das cidades. Dizimou cerca de 1/3 de toda população européia. A FOME: A produção de alimentos era insuficiente em meio ao crescimento demográfico. A mortandade produzida pela Peste Negra reduziu consideravelmente a mão-de-obra. Foi causada também pelas péssimas colheitas. AS GUERRAS: A ”Guerra dos Cem anos (1337-1453) desgastou o cenário econômico europeu, fortalecendo a autoridade do rei. Aconteceram, também, rebeliões no campo conhecida como “Jacqueries”. Servos contra Senhores Feudais sobre o aumento da exploração e miséria. Destaca-se também a Guerra de Reconquista na Península Ibérica. A crise do Feudalismo gerou algumas transformações que levaram à formação do Mundo Moderno: POLÍTICA: Formação de Estado Nacional com o poder nas mãos do rei. ECONÔMICA: Fortalecimento do comércio e Expansão Marítimo-Comercial Européia. SOCIAL: Ascensão econômica da burguesia. RELIGIOSA: Reforma Protestante. CULTURAL: Renascimento cultural: uma nova visão do homem e do universo. FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL Significou a centralização do poder nas mãos do rei. Surgiu, dentre outros fatores, da necessidade de viabilizar o projeto econômico burguês: Aliança Rei + burguesia.

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HISTÓRIA – Amauri Oliveira

Direitos reservados 1

O FEUDALISMO (X-XV)

• Estrutura econômica, social, política e cultural que predominou na Europa ocidental no período compreendido como Idade Média. CAUSAS

• Crise do modo de produção escravista • Declínio do Império Romano • Invasões dos povos Bárbaros

A ALTA IDADE MÉDIA (V-X)

O MODO DE PRODUÇÃO FEUDAL

• Deve ser entendido como resultado da crise escravista do Imp. Romano agravado pelas invasões Bárbaras e sua integração no período medieval dando origem ao sistema de servidão. CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS: auto-suficiente, agrário, natural, baseado na relação servil, que tinha as principais obrigações: > Corvéia: Trabalho obrigatório dos servos no manso senhorial alguns dias da semana. > Talha: Porcentagem da produção no manso servil paga ao Senhor Feudal. > Banalidades: Imposto sobre a utilização de equipamentos e instalações do Senhor Feudal. > Mão-morta: Taxa paga pela família do servo, após a sua morte, para continuar explorando a terra. > Tostão de Pedro: Uma espécie de dízimo à Igreja. > Hospitalidade. POLÍTICAS: Poder político descentralizado, fundamentado nas relações de Suserania e Vassalagem. SOCIAIS: Sociedade rural e estamental (praticamente não havia mobilidade social. Posição do indivíduo determinado pelo nascimento). “Alguns rezam, outros combatem e outros ainda trabalham.” CULTURAIS: A Igreja Católica (instituição alfabetizada) monopolizava o saber. Exercia o controle cultural e ideológico da sociedade. Predominava o “Teocentrismo”. A Igreja era a maior senhora feudal.

A BAIXA IDADE MÉDIA (x-xv)

• Aumento demográfico a partir dos séculos X e XI com a diminuição das invasões.

• Ampliação das áreas de cultivo (pântanos e florestas).

• Excedente populacional = marginalização e ocupação dos antigos centros urbanos.

• O Direito de Primogenitura dava origem a nobres sem terras. Os demais filhos do Senhor Feudal ofereciam préstimos militares em troca de terras. AS CRUZADAS

• Expedições militares organizadas pela Igreja com objetivo de reconquistar a Terra Santa aos mulçumanos.

• Servia para escoar o excedente populacional. • Intenção da Igreja Católica de projetar sua

influência no território Bizantino. • Interesse comercial em busca de produtos

orientais.

RENASCIMENTO COMERCIAL

• A expansão das áreas produtivas gerou excedentes que contribuiu para o renascimento do comércio.

• Pouco a pouco as cidades européias foram se tornando rotas comerciais de produtos do oriente.

• Com as Cruzadas, a reabertura do Mar Mediterrâneo favoreceu o renascimento do comércio, destacando cidades Italianas como Gênova e Veneza.

• No norte da Europa, destacou-se importantes associações comerciais como a “Liga Hanseática ou Hansa Teutônica”, que caracterizou-se pela união de diversas Hansas e passaram a controlar todo o comércio dessa região. Estabeleceram-se assim dois pólos comerciais que se ligavam por rotas terrestres: um Germânico e outro Italiano. RENASCIMENTO URBANO

• Com as grandes feiras comerciais fixas, surgiram burgos (cidades fortificadas) ao longo das rotas, e reocupação das cidades abandonadas.

• Concentravam-se também nessas cidades servos fugitivos, artesãos e mascates.

• Movimento Comunal ou Municipalidades: luta pela autonomia dessas cidades e contra a ordem feudal entre os séculos XI e XIII.

• Com a expansão do comercio, apareceram a Burguesia como classe social em ascenção. A CRISE DO SÉCULO XIV (contribuiu para o fim do Feudalismo) A PESTE NEGRA: Epidemia de peste bubônica trazida pelos navios mercantes Genoveses. Espalhou-se facilmente devido às péssimas condições de higiene e alimentação e a falta de estrutura das cidades. Dizimou cerca de 1/3 de toda população européia. A FOME: A produção de alimentos era insuficiente em meio ao crescimento demográfico. A mortandade produzida pela Peste Negra reduziu consideravelmente a mão-de-obra. Foi causada também pelas péssimas colheitas. AS GUERRAS: A ”Guerra dos Cem anos (1337-1453) desgastou o cenário econômico europeu, fortalecendo a autoridade do rei. Aconteceram, também, rebeliões no campo conhecida como “Jacqueries”. Servos contra Senhores Feudais sobre o aumento da exploração e miséria. Destaca-se também a Guerra de Reconquista na Península Ibérica. A crise do Feudalismo gerou algumas transformações que levaram à formação do Mundo Moderno: POLÍTICA: Formação de Estado Nacional com o poder nas mãos do rei. ECONÔMICA: Fortalecimento do comércio e Expansão Marítimo-Comercial Européia. SOCIAL: Ascensão econômica da burguesia. RELIGIOSA: Reforma Protestante. CULTURAL: Renascimento cultural: uma nova visão do homem e do universo.

FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL

• Significou a centralização do poder nas mãos do

rei. Surgiu, dentre outros fatores, da necessidade de viabilizar o projeto econômico burguês: Aliança Rei + burguesia.

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CARACTERÍSTICAS: Centralização político-administrativa, unificação monetária de pesos e medidas,organização de um exército nacional, instituição de impostos reais para custear o exército e a burocracia. TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO > Nicolau Maquiavel: em sua obra “O Príncipe”, defendia a necessidade de um governo forte, com poderes absolutos que poderia garantir a unidade e segurança de uma nação. “os fins justificam os meios.” > Thomas Hobbes: em sua obra “Leviatã”, defende a teoria do contrato social. O povo concede o poder e se subordina ao soberano. A paz e a ordem evitarão que o “homem seja o lobo do homem.” > Jacques Bossuet: em sua obra “A política”, baseada na Sagrada Escritura, fundamentou a teoria do Direito Divino dos Reis. Rebelar-se contra o rei é rebelar-se contra Deus. Essa teoria sustentou o estado absolutista francês com Luis XIV. > Jean Bodin: Defendia a autoridade do rei concedida por Deus.

O RENASCIMENTO CULTURAL

• Movimento artístico-cultural que procurou

valorizar o homem resgatando os valores da cultura clássica greco-romana e repudiando a cultura do período medieval. PRINCÍPIOS: > HUMANISMO: Valorização das ações do homem e da natureza. Antropocentrismo x Teocentrismo. > RACIONALISMO: A razão humana é a base do conhecimento, e a explicação científica é a base da verdade. > INDIVIDUALISMO: valorização da capacidade do indivíduo contra o sistema coletivo medieval. Cada homem deve determinar seu próprio destino. Valorização do individualismo artístico. O Renascimento valorizava o mundo terreno em oposição ao transcedental. Preocupava-se com o aqui e agora. Valorizava o prazer individual e imediato (hedonismo). A Itália foi o berço do Renascimento. As cidades Italianas que monopolizava o comércio com o oriente se enriqueceram e passaram a investir em obras de arte através dos mecenas, que, interessados em combater a mentalidade feudal, patrocinaram artistas, intelectuais e cientistas. Na Literatura: A Divina Comédia (Dante Alighieri), O Príncipe (Nicolau Maquiavel), Decameron (Giovanni Bocaccio) etc. Na Pintura: Leonardo da Vinci (Monalisa, A Ultima Ceia), Rafael Sanzio (Madona Sistina), Miguel Ângelo (A criação de Adão, o Juízo Final) etc. Na Escultura: Donatello (Davi), Miguel Ângelo (Pietá) etc. Na Ciência: Galileu Galilei RENASCIMENTO EM PORTUGAL: Gil Vicente (O Auto da Barca do Inferno), Camões (Os Lusíadas), etc.

RENASCIMENTO NA ESPANHA: Miguel de Cervantes (Dom Quixote de La Mancha), etc.

A REFORMA PROTESTANTE

Movimento político-religioso responsável pelo rompimento da unidade Cristã européia. ANTECEDENTES: O imenso controle territorial exercido pela Igreja Católica contrariava os interesses das monarquias incipientes e a interferência da Igreja nos assuntos do Estado. A Igreja criticava a ordem burguesa e defendia a teoria do justo preço contra a pratica do lucro e usura. A Igreja também praticava a Simonia (venda de relíquias e objetos sagrados), negociação de cargos eclesiásticos e vendas de indulgências (comércio do perdão). A REFORMA DE LUTERO (Alemanha) > Martinho Lutero (Monge Agostiniano) afixou as 95 teses na catedral de Wittenberg criticando a Igreja, o Papa e a venda de indulgências. Foi considerado herege pela assembléia de Worms. No entanto, foi apoiado e protegido por nobres e príncipes. > Liderados por Thomas Münzer, camponeses alemães insurgiram em várias rebeliões contra as degradantes condições sociais. Esse movimento conhecido como “Anabatista” foi duramente condenado por Lutero. A REFORMA DE CALVINO (Suíça) > Seguidor de Lutero, Calvino propôs a rigidez dos valores morais e dos costumes. Reforçou a defesa da “Predestinação” e da riqueza como sinal da presença Divina. Exaltou o lucro e o trabalho endossando a prática e a ética da classe burguesa. A REFORMA NA INGLATERRA > Promovida por Henrique VIII, que criou a religião Anglicana, conserva alguns princípios Católicos com tendências Calvinistas. O Estado Inglês confiscou as propriedades da Igreja Católica. A CONTRA-REFORMA CATÓLICA > A Igreja Católica tomou algumas medidas afim de conter o avanço do Protestantismo. O CONCÍLIO DE TRENTO: Reafirmou os dogmas católicos, a salvação através da caridade, confirmação do culto aos Santos, infalibilidade do Papa, suspendeu a venda de indulgências e cargos eclesiásticos, manteve o celibato clerical, criou o INDEX (relação de livros proibidos aos católicos), e restabeleceu o Tribunal da Santa Inquisição.

AS GRANDES NAVEGAÇÕES

ANTECEDENTES: • A organização dos Estados Nacionais possibilitou

a liberação de recursos financeiros e humanos. • A necessidade de superar a crise do século XIV

(agrária, demográfica, civil). • O desenvolvimento técnico-naval (caravelas,

bússolas, astrolábio, pólvora, imprensa, etc.). • A necessidade de encontrar um novo caminho

para as “Índias” (quebrar o monopólio exercido por árabes e italianos nas especiarias).

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O PIONEIRISMO PORTUGUÊS Portugal foi o primeiro Estado Nacional europeu a se organizar, consolidado pela Revolução de Avis. Desenvolveu em seu território técnicas avançadas de navegação (Escola de Sagres). Também tinha uma posição geográfica favorável à navegação. O expansionismo Português começou pelas ilhas de Ceuta (entreposto comercial norte africano), Açores e Madeira (lavoura açucareira e vinicultura). A partir daí, foi ganhando diversos entrepostos comerciais na costa ocidental africana, até realizar o Périplo do continente e chegar nas Índias. Em 1488, Bartolomeu Dias cruza o Cabo das Tormentas (que passa a se chamar Cabo da “Boa Esperança”). Vasco da Gama, em 1498 completa a rota para as Índias. Em 1500, Cabral chega ao Brasil. A EXPANSÃO MARÍTIMA ESPANHOLA Iniciou-se após a Guerra da Reconquista (expulsão dos árabes da Península Ibérica). Procurou desenvolver uma rota Ocidental para chegar às Índias. Em 1492, Cristóvão Colombo, Navegador Genovês a serviço da Espanha, navegando em linha reta, chega na América acreditando ter chegado nas Índias. Américo Vespúcio constata que é um novo continente. Fernão de Magalhães faz a primeira viagem de circunavegação, comprovando a esfericidade do planeta em 1521. OS TRATADOS DE LIMITES Através da Bula Papal “Intercoetera” (1493), a Igreja reconheceu a posse das terras Espanholas a partir de 100 léguas de Cabo Verde a Oeste. Portugal reivindicou uma alteração que culminou no Tratado de Tordesilhas (1494), onde a linha imaginária divisora ficava a 370 léguas de Cabo Verde, sendo as terras a Leste pertencentes a Portugal. A expansão Marítima acelerou o processo de transição do Feudalismo para o Capitalismo. Deslocou o eixo econômico do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico provocando uma concorrência no comércio das especiarias. Promoveu o afluxo de metais preciosos na Europa possibilitando a acumulação primitiva de capitais pela burguesia. Fortaleceu o poder dos Estados Nacionais, estimulou o tráfico negreiro e exterminou covardemente as várias nações indígenas americanas. MERCANTILISMO: Doutrina segundo a qual o Estado exerce o controle sobre a economia para aumentar o poder da nação. A riqueza da nação depende da acumulação de ouro e prata e da balança comercial favorável. MODALIDADES DE MERCANTILISMO ESPANHA: Metalismo ou Bulionismo; FRANÇA: Colbertismo; INGLATERRA: Comercialismo; ESTADOS ALEMÃES: Cameralismo.

A AMÉRICA ESPANHOLA

Antes da chegada dos Espanhóis na América, esta já era habitada por civilizações antigas em diferentes estágios de desenvolvimento. Os espanhóis descobriram, pilharam e escravizaram as civilizações ASTECA E MAIA no México e América Central e INCA no Peru. Dizimaram e confiscaram todas as riquezas como ouro e prata. A exploração desses metais tornou a Espanha a principal potência européia no século XVI. Em contrapartida, a Espanha não investiu em setores produtivos.

ADMINISTRAÇÃO ESPANHOLA Foi organizado pela Espanha um dos maiores impérios coloniais na América. A América Espanhola foi dividida em Vice-Reinos e Capitanias Gerais. A SOCIEDADE NA AMÉRICA ESPANHOLA Chapettones: Espanhóis nomeados pela coroa para exercerem as funções político-administrativas mais importantes na colônia. Criollos: Descendentes de espanhóis nascidos na América. Formavam a elite colonial proprietária de terras e minas. Participavam dos “Cabildos” (câmaras municipais). Mestiços: Nascidos da união de espanhóis com indígenas. Eram trabalhadores livres, ou artesãos. Índios: A principal mão-de-obra da América espanhola explorados principalmente nas minas. Negros: De origem africana, eram utilizados nas lavouras de tabaco, açúcar e algodão. ENCOMIENDA: direito de exploração dos indígenas em troca de educação religiosa. MITA: regime de trabalho que obrigava os indígenas a fornecer mão-de-obra para extração mineral.

A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA INGLESA

A América Inglesa é conhecida como “As Treze Colônias”. Nessas Colônias (o que hoje são os EUA), ocorreram duas formas de colonização: colônias de povoamento no norte e centro e colônias de exploração no sul (assim como na América espanhola e no Brasil), baseada no PLANTATION – latifúndio, monocultura, trabalho escravo e produção para o mercado externo. As colônias de povoamento – que predominou no norte e centro da América Inglesa – caracterizavam pela política de “negligência salutar”, colonos (políticos e religiosos fugidos de perseguição na Europa e camponeses expropriados pela política de cercamentos). Tinham a intenção de construir a nova Inglaterra. Baseavam-se no comércio e manufatura, mão-de-obra livre e servidão por contrato, minifúndios, agricultura de subsistência e cultivo de diversos produtos. As colônias do Sul estava atrelada à economia metropolitana, mão-de-obra escrava africana, agricultura de Plantation (algodão e tabaco), latifúndios, etc.

A COLONIZAÇÃO PORTUGUESA

“Quem me dera, ao menos uma vez, como a mais bela tribo, dos mais belos índios, não ser atacado por ser inocente. Nos deram espelhos e vimos um mundo doente. Tentei chorar e não consegui.”

(Índios – Legião Urbana) O PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500-1530) Nesse período, o Brasil ficou meio abandonado, pois a atenção Portuguesa estava voltada para o rentável comércio de especiarias com o Oriente e não se encontrou ouro e prata de imediato. Portugal enviou algumas expedições Guarda-Costa e de reconhecimento do litoral. O PAU-BRASIL – A metrópole portuguesa passou a explorar o Pau-Brasil utilizando a mão-de-obra indígena a partir da prática do “escambo”. A exploração foi decretada como monopólio régio. Diante das ameaças de invasão estrangeira, a descoberta de metais preciosos na América espanhola e

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do declínio do comércio de especiarias Portugal decide, enfim, tomar posse das terras Brasileiras. O PERÍODO COLONIAL Em 1530, foi enviada ao Brasil a expedição de Martim Afonso de Souza afim de combater os corsários e povoar as novas terras. Martim Afonso fundou a vila de São Vicente, fez algumas expedições pela colônia, iniciou a lavoura da cana-de-açúcar e a Pecuária e instalou o primeiro engenho. AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS Para viabilizar a colonização, Portugal dividiu a colônia em 15 grandes faixas paralelas de terras destinadas aos Capitães Donatários. Descentralizando o sistema político na colônia, Portugal transferiu os gastos da colonização para a iniciativa particular. As Capitanias eram regidas juridicamente por dois documentos:

• CARTA DE DOAÇÃO: concedia o direito de exploração da Capitania ao Donatário.

• FORAL: estabelecia os direitos e os deveres do Donatário. Direitos: doar sesmarias (propriedades privadas que deveriam ser ocupadas e exploradas), exercer a justiça, cobrar impostos, garantir o monopólio régio, escravizar índios, estabelecer a defesa, investir seus próprios recursos, expandir a fé católica, etc. Apesar de alguns resultados positivos, como as Capitanias de São Vicente e Pernambuco, o sistema fracassou, dentre os motivos, a falta de interesse por parte dos próprios Donatários. O SISTEMA DE GOVERNO GERAL (1548) O governo Português percebeu a necessidade de centralizar o sistema político na colônia. Havia a dificuldade de comunicação devido ao isolamento das Capitanias. O Governo Geral foi uma forma de tentar salvar o sistema de Capitanias Hereditárias. Tinha a intenção de centralizar o poder político-administrativo da colônia, promover o desenvolvimento do território e fiscalizar a ação dos Donatários. Para auxiliar o Governo Geral, foram criados os cargos administrativos de PROVEDOR-MOR (impostos e recursos financeiros), OUVIDOR-MOR (aplicação da justiça) e CAPITÃO-MOR (encarregado da defesa do litoral). O REGIMENTO era um documento que estabelecia as funções, os direitos e deveres do Governo Geral. Os três primeiros Governadores Gerais foram: Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mem de Sá. Após a morte de Mem de Sá, a metrópole dividiu a administração da colônia em dois governos: o governo do norte, com capital em Salvador sob o comando de D. Luís de Brito e o do Sul, com capital no Rio de Janeiro sob o comando de Antônio Salema. As câmaras municipais representavam o localismo político, o poder dos Senhores de Engenho. Era o órgão legislativo e representativo dos interesses do poder local. Eram compostas por vereadores denominados “homens bons”: ricos proprietários de terras, mais precisamente, Senhores de Engenho. Refletia a autonomia do poder local contra o centralismo metropolitano. A ECONOMIA NO BRASIL COLONIAL Era baseada num sistema conhecido como PLANTATION: latifúndio, monocultura, trabalho escravo e produção para o mercado externo. É importante lembrar que o tráfico lucrativo de escravos africanos já era controlado pelos comerciantes portugueses.

O produto escolhido para cultivar na colônia foi a cana-de-açúcar. Os portugueses já tinham experiência com o cultivo da cana nas ilhas do Atlântico e o açúcar era um produto de muito valor no comércio europeu. Além do mais, o clima quente e o solo de massapê favoreceram o cultivo. Os investimentos na produção do açúcar era muito alto e Portugal não tinha recursos próprios para tal. Recorreram, então, a empréstimos Holandeses (Judeus). O “Engenho” era composto por canaviais, a fábrica de açúcar, a casa grande, a capela, a escola, a senzala e as áreas de cultivo de subsistência. O número de escravos dependia do serviço disponível e da condição do Senhor de Engenho. No Brasil produzia-se o açúcar bruto e na Europa era refinado e comercializado. A UNIÃO IBÉRICA (1580-1640) Com a morte do rei de Portugal, D. Sebastião, que não tinha herdeiro para o trono, o rei da Espanha, Filipe II reivindica e assume o trono pro ser o parente mais próximo. Desta forma, Filipe II proíbe os holandeses de continuar com os negócios do açúcar no Brasil. A Holanda, potência rival da Coroa Espanhola, invade por duas vezes o Brasil, se estabelecendo no período de 1630 a 1654. O GOVERNO DE MAURÍCIO DE NASSAU

• Investimento direto na produção, auxiliando e financiando a recuperação de engenhos e lavouras de pequenos e médios proprietários.

• Diminuição dos impostos. No seu governo, pagou-se à Holanda a metade do que anteriormente se pagava à Espanha e Portugal.

• Com o fim da União Ibérica, quando é restaurado o trono português, ocorre a expulsão dos holandeses que passaram a investir a produção na Antilhas, o que por competição, provocará o declínio da lavoura açucareira no Brasil. O ALGODÃO A produção de algodão no período colonial predominou no Maranhão a partir da segunda metade do século XVIII, e tinha como principal mercado consumidor a Inglaterra que passava nesse momento pela Revolução Industrial. A PECUÁRIA A pecuária teve fundamental importância na economia brasileira, mesmo não sendo uma atividade econômica destinada à exportação (exceto o couro). A pecuária serviu para interiorizar o Brasil, forneceu alimento, transporte e força motriz para o engenho e região mineradora. O TABACO Enquanto durou o tráfico de escravos (1850), a produção de tabaco era destinada para exportação, com destino à África, onde o produto era usado como troca no comércio negreiro. A MINERAÇÃO A descoberta do ouro na região de Minas Gerais promoveu o deslocamento econômico do nordeste para o centro-sul do Brasil e provocou um grande crescimento demográfico na região. A mineração dinamizava o comércio interno, uma vez que a região passa a ser abastecida por gêneros de primeira necessidade, criando em Minas Gerais um vasto mercado consumidor no período colonial. A região se tornou o principal centro de distribuição de renda, dinamizando o mercado interno da colônia.

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A Regulamentação do ouro Portugal, preocupada com os possíveis desvios de ouro, criou a Intendência das Minas em 1702. Esse órgão era responsável pelo controle da produção, distribuição de lotes para a exploração, e cobrança de impostos.

• Casas de Fundição (1720): o ouro extraído era transformado em barras, onde era recolhido o imposto de 20%: o Quinto.

• Captação: imposto cobrado sobre o número de trabalhadores escravos em cada unidade produtora.

• Finta: o Quinto foi substituído pela “Finta” onde chegou a se cobrar 100 arrobas anuais de ouro.

• Derrama: tipo de cobrança violenta dos impostos atrasados. O Tratado de Methuen Conhecido também como tratado dos panos e vinhos, foi firmado entre Portugal e Inglaterra. O vinho português tinha privilégios alfandegários na Inglaterra ao passo que as manufaturas têxteis inglesas tinha privilégios alfandegários em Portugal. Esse tratado favoreceu a Inglaterra, uma vez que o ouro brasileiro fora transferido para pagar o déficit comercial que Portugal contraiu.

A ERA POMBALINA (1750-1777) Marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Mello), que foi o ministro do rei português D. José I, procurou reequilibrar a balança deficitária portuguesa com maior eficiência administrativa e desenvolvimento econômico com reforço à política mercantilista. Suas prática expressaram o despotismo esclarecido em terras portuguesas. Em 1759, Pombal expulsou os Jesuítas de Portugal e das suas colônias. Confiscou-lhes as suas propriedades e criou o subsídio literário para custear a educação. Também extinguiu a escravidão indígena que não dava dinheiro para a metrópole ao contrário do tráfico negreiro. Reforçou o imposto sobre a mineração. Com a ascensão de D. Maria I ao trono português (1777-1816), foi criado o “Alvará de 1785” que proibia manufaturas na colônia, além de anular muitas das realizações de Pombal. AS REBELIÕES NATIVISTAS

• A Revolta de Beckman (1684): Foi criada a Companhia Geral do Comércio do Estado do Maranhão a fim de fornecer produtos europeus e mão-de-obra escrava, pois os Jesuítas proibiam a escravização dos índios. A empresa vendia seus produtos a preços muito elevados e pagava muito pouco pelos produtos coloniais. Os irmãos Tomás e Manuel Beckman expulsaram os representantes da Companhia e os Jesuítas e tomaram o governo do Maranhão. O movimento foi sufocado e seus principais líderes enforcados. A Guerra dos Emboabas (1708-1709): Os bandeirantes paulistas foram os primeiros a descobrirem ouro em M.G., e no entanto reivindicavam para si o direito de explorá-lo. Aconteceram vários conflitos entre paulistas e forasteiros (emboabas). O confronto conhecido como “Capão da Traição” foi o pior deles, onde foram massacrados mais de 300 paulistas depois de terem se rendido. A Guerra dos Mascates (1710): com a expulsão dos holandeses do nordeste e a conseqüente decadência da economia açucareira, a vila pernambucana de Olinda estava em dificuldades econômicas. Ainda que Olinda

mantivera o predomínio político, Recife tornava-se o principal centro econômico de Pernambuco. Em meio à pressão dos comerciantes (mascates) portugueses Recife foi emancipada, se tornando independente de Olinda, o que causou a revolta dos Olindenses. Ocorreram diversos combates entre as duas vilas. Portugal interveio sufocando a revolta e mantendo Recife como a nova sede administrativa de Pernambuco. A Revolta de Filipe dos Santos (Sedição de Vila Rica)-(1720): Está relacionada aos altos impostos cobrados à mineração e à criação das Casas de Fundição. Um dos líderes, Filipe dos Santos, exigiu ao Governador o fim das Casas de Fundição e a redução dos impostos. Prometendo atender às reclamações, o Governador, O Conde de Assumar, reuniu tropas que sufocaram a rebelião e enforcou e esquartejou Filipe dos Santos para servir de exemplo. Os pedaços de seu corpo foram arrastados pelas ruas da cidade.

A REVOLUÇÃO INGLESA: O fortalecimento do poder nas mãos do rei na Inglaterra ocorreu a partir da Formação do Estado Nacional depois da Guerra dos Cem anos e mais intensamente após a “Guerra das Duas Rosas” com a Dinastia “TUDOR”. O fim da dinastia TUDOR se deu após a morte da rainha Elizabeth. Uma nova dinastia alcançou o poder: os “STUART”. A dinastia Stuart, com Jaime I, buscou fortalecer o absolutismo e consolidar a religião Anglicana. Reprimiu Calvinistas e Católicos e dissolveu o parlamento (câmara dos Lords e câmara dos Comuns), e decretou vários impostos. O seu governo provocou a emigração de muitos colonos para a América do Norte (As Treze Colônias). No governo de Carlos I, filho de Jaime I, ocorreu a assinatura da Petição dos Direitos contra as arbitrariedades impostas pelo rei ao cidadão. Carlos I prometeu fidelidade à Carta Magna conseguindo, assim, que o parlamento aprovasse mais impostos. Depois dissolveu o parlamento. Contra as imposições do rei, iniciou-se uma guerra civil em 1642 entre Cavaleiros (Católicos e Anglicanos defensores do rei) e os Cabeças Redondas (Puritanos e Presbiterianos que apoiavam o parlamento). Transformou-se numa guerra religiosa entre Anglicanos e Puritanos. Oliver Cromwell liderou a vitória dos Puritanos (parlamentares) instalando a República Burguesa. Carlos I foi executado por decaptação. A REPÚBLICA PURITANA (Common Wealth)-(1649-1660) Com o objetivo de enfraquecer a hegemonia marítima holandesa, Oliver Cromwell decreta os Atos de Navegação. Em 1653, Cromwell consagra-se Lord protetor das Repúblicas da Inglaterra, Escócia e Irlanda, dando origem a uma ditadura pessoal que termina com a sua morte em 1658. A Restauração Monárquica (1660-1688): O filho de Oliver Cromwell, Richard, que o sucedeu não conseguiu manter o poder. Carlos II restaura o trono da dinastia Stuart, persegue os Puritanos e fortalece o Anglicanismo. Após a sua morte, Jaime II assume o poder. A REVOLUÇÃO GLORIOSA (1688) Jaime II é deposto pelo parlamento em um processo não conflituoso. O trono é oferecido a seu genro, o holandês Guilherme de Orange que assina a declaração dos Direitos (Bill of Rights), subordinando o rei ao parlamento, garantindo a liberdade individual, e a tolerância religiosa. Estabelece-se assim uma Monarquia Parlamentarista. A Revolução Gloriosa criou as condições

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favoráveis ao processo de industrialização, pois a burguesia passou a ter influência nas decisões parlamentares e substituir a política mercantilista pelo liberalismo econômico.

O ILUMINISMO

Foi uma revolução intelectual desenvolvida e incorporada pela burguesia a partir do século XVIII, que foi chamado de “século das luzes”. PRECURSORES DO ILUMINISMO René Descartes: Considerado pai do racionalismo, defende a razão como único caminho para o conhecimento. “penso, logo existo”. Isaac Newton: Baseou-se na interpretação mecanicista do universo. Definiu a lei da gravidade, e defendeu a idéia que o universo é governado por leis físicas, sem interferência Divina. John Locke: Suas idéias anti-absolutistas influenciou a Revolução Gloriosa. Defende a idéia de que o governo deve garantir ao indivíduo os direitos naturais como vida, liberdade e propriedade privada. Se o Estado deixar de cumprir essas garantias, cabe aos súditos se rebelarem e deporem o tirano. FILÓSOFOS ILUMINISTAS Montesquieu: Em sua obra “O Espírito das Leis” defendeu a necessidade de separar as funções do Estado em três poderes diferentes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Era a favor do regime monárquico parlamentar. Voltaire: Criticou os privilégios da nobreza, do clero e o direito Divino dos reis. É considerado pai do Despotismo Esclarecido. Jean Jacques Rousseau: Em sua obra “O Contrato Social” defende que a soberania reside no povo. É considerado o pai da democracia moderna. O PENSAMENTO ECONÔMICO Os Fisiocratas: Tem seus representantes: Quesnay e Gournay. Combatia práticas mercantilistas, defendia o governo da natureza e que a riqueza estava na terra e não no comércio. Pregava a liberdade econômica e a livre concorrência. “Laissez faire, laissez passer, lê monde va de lui même. O Liberalismo Econômico de Adam Smith: Adam Smith considera o trabalho como principal produtor de riquezas. Defende a liberdade de concorrência e que a economia é regida pela lei da oferta e da procura. O Estado não deve interferir na economia. Essa teoria influenciou pensadores como Thomas Malthus, Stuart Mill, David Ricardo, etc. A ENCICLOPÉDIA ILUMINISTA – Elaborada por Diderot e D’Alembert, reúne os fundamentos do pensamento ilumnista. O DESPOTISMO ESCLARECIDO – Práticas absolutistas com princípios iluministas para tentar estabelecer reformas sem abrir mão do poder absolutista. Foi uma tentativa de adaptação iluminista com práticas absolutistas.

A INDEPENDÊNCIA DOS E.U.A.

Nas Treze Colônias, as colônias do norte (de povoamento), gozava da Negligência Salutar: não havia pacto colonial, podiam ter governo próprio, leis próprias, praticar o comércio triangular, ou seja, uma certa

liberdade. Essa política vigorou até a Guerra dos Sete Anos. A GUERRA DOS SETE ANOS

• Disputa entre Inglaterra e França pelo domínio do Canadá. Após derrotar a França, a Inglaterra, para compensar os gastos militares e os prejuízos de guerra, decreta pesados impostos à Colônia e impõe o controle do comércio nas bases mercantilistas.

• A Inglaterra aumenta os impostos sobre o açúcar, o selo, o chá, etc. , aumenta a fiscalização econômica, procura conter a concorrência comercial e suprime a autonomia política e econômica.

• Os Colonos boicotam um carregamento de chá jogando-o no mar. Organizaram o primeiro Congresso Continental da Filadélfia exigindo a revogação das leis. No Segundo Congresso Continental da Filadélfia, de caráter separatista, redigem a declaração da Independência. Com a ajuda da França (em revanche à guerra dos sete anos) os Colonos vencem a Inglaterra na batalha de Yorktown. Pelo Tratado de Versalhes a Inglaterra reconhece a independência dos Estados Unidos.

A REVOLUÇÃO FRANCESA (1789)

Foi o modelo clássico de revolução. Destruiu o Antigo Regime (Absolutismo / mercantilismo / privilégios de classe) levando a burguesia a ocupar o poder político. QUADRO SOCIAL DA FRANÇA NO PERÍODO 1º Estado: Clero / 2º Estado: Nobreza / 3º Estado: povo (alta e baixa burguesia, camponeses, Sans-Cullotes, operários, etc.). Os 1º e 2º Estados controlavam as terras, o exército e a administração pública além de estarem isentos de impostos. Somavam 3% da população. O 3º Estado pagava impostos para sustentar o Estado e não tinham poder político. A burguesia defendia liberdades individuais, igualdades de direitos, participação política e reconhecimento social. QUADRO ECONÔMICO A França passava por uma grave crise econômica, péssimas colheitas e alta nos preços causando a pobreza extrema da população. O rei Luiz XVI convoca a Assembléia dos Estados Gerais para propor solução à crise. O rei queria aprovar as decisões com voto por Estado ao invés de ser por pessoa. O 3º Estado proclama-se em Assembléia Nacional (não se separar até que se elaborasse uma constituição para a França). Inicia-se um armamento popular, criando uma milícia de resistência. Para impedir uma reação monárquica, os revoltosos toma a “Bastilha” (masmorra e depósito de armas). A revolução expandiu-se para o campo: invasão das propriedades da Nobreza: “O Grande Medo”. AS FASES DA REVOLUÇÃO A Assembléia Nacional Constituinte: Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, confisco dos bens do Clero, tentativa de fuga do rei Luiz XVI, elaboração da Constituição de 1791 estabelecendo a Monarquia Constitucional, abolição dos privilégios feudais, instituição do voto censitário, etc.

• Declaração de guerra à Áustria; • Comuna revolucionária (Sans-Cullotes). “A Pátria

em Perigo”. Grupos Políticos

• Girondinos: alta e média burguesia conservadora

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• Jacobinos: pequena burguesia apoiada pelo Sans-Cullotes. A CONVENÇÃO NACIONAL

• Julgamento de Luiz XVI; • Ascensão dos Jacobinos ao poder; • Criação da “Lei do Máximo” que tabelava preços e

salários; • Criação do Comitê de Salvação Pública:

segurança interna; • Criação de uma nova Constituição para a França:

República popular, sufrágio universal, reforma agrária, abolição da escravidão nas colônias.

• Ditadura pessoal de Robespierre; • Período do “Terror”: execução, de inúmeras

pessoas, na guilhotina. • Lei dos suspeitos: intimidar a contra-revolução;

Ao perder muito apoio no seu governo, Robespierre foi deposto pelos Girondinos e executado na giulhotina. Com os Girondinos no poder, ocorreu o fim do tabelamento dos preços. Em 1795, foi criada uma terceira constituição que restabelecia o voto censitário. FASE DO DIRETÓRIO

• Ultima fase da revolução; • Marcado pela corrupção e desmandos políticos; • Inflação e desabastecimento; • Conspiração dos iguais: Gracco Babeuf liderou

uma reação Jacobina; Através do Golpe 18 Brumário, com o apoio do exército e da burguesia, Napoleão Bonaparte toma o poder na França.

A ERA NAPOLEÔNICA

O CONSULADO (1799-1804) Poder Executivo: Três cônsules, mas Napoleão exercia todo o poder e era assessorado pelos outros dois. Buscou assegurar a paz externa e consolidar as instituições burguesas. Centralizou a administração pública, criou o Banco da França, o Código Civil Napoleônico, que dentre outras coisas, restabeleciam a escravidão nas colônias. Em 1804 torna-se Cônsul vitalício e auto coroa-se Imperador da França. O IMPERIO (1804-1815)

• Estimulou a economia francesa – política expansionista;

• Aumentou a produção; • Proibiu as manifestações operárias; • Execução de obras públicas e guerras

externas. O BLOQUEIO CONTINENTAL (1806) Medida decretada para garantir mercado à burguesia e arrasar a economia inglesa. Portugal manteve-se fiel à Inglaterra. A França invade Portugal. A Família Real Portuguesa foge para o Brasil em 1808. Ao passar pelo Território Espanhol, Napoleão nomeia seu irmão, José Bonaparte como rei da Espanha (1808-1813). Napoleão empreende uma desastrosa campanha contra a Rússia sendo derrotado em Leipzig. Napoleão é exilado na ilha de Elba, depois consegue fugir e governa a França por mais cem dias. É então derrotado definitivamente na batalha de Waterloo e exilado na Ilha de Santa Helena. Luiz XVIII recupera o trono.

O CONGRESSO DE VIENA (1815) Depois que Napoleão foi derrotado, as grandes potências européias se reuniram para refazer o mapa político da Europa. Seus objetivos eram: Manter ou restaurar as Monarquias Absolutistas, deter os movimentos de independência da América, deter os movimentos nacionalistas que surgirem na Europa e a divulgação de idéias liberais democráticas. O Principio da Legitimidade propunha que os países voltassem aos antigos limites das fronteiras estabelecidos antes da Revolução Francesa. Foi criada a Santa Aliança (Áustria, Prússia, Rússia, França) para reprimir os movimentos anti absolutistas e liberais na Europa e nas colônias Americanas. Os objetivos da Santa Aliança não foram vistos com bons olhos pelos EUA que criaram a “Doutrina Monroe” com o lema: “A América para os Americanos”.

REBELIÕES COLONIAIS SEPARATISTAS

A INCONFIDÊNCIA MINEIRA (1789) Além desse movimento coincidir com a decadência da atividade mineradora da região de M.G., surgiu devido a opressiva política fiscal e tributária da metrópole (Quinto, captação, Finta, Derrama). Foi influenciado pela independência das Treze Colônias Inglesas e também pelas idéias Iluministas. O movimento foi realizado pela elite econômica de Vila Rica, destacando-se a presença de intelectuais como Claudio Manuel da Costa, Tomaz Antônio de Gonzaga e de militares como Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes). Objetivava:

• Romper com a metrópole e fundar uma República;

• Fundar uma universidade em Vila Rica; • Implantar industrias, etc.

A CONJURAÇÃO BAIANA (1799) Queriam separar a colônia do domínio metropolitano, uma maior igualdade entre todos, liberdade de comércio e tinha propósitos para a abolição da escravidão. Foi organizado por elementos das camadas inferiores da população: soldados, alfaiates, sapateiros, escravos, pedreiros, etc. Sofreu influencia da Revolução Francesa. Os principais líderes eram Cipriano Barata, João de Deus, Manuel Faustino dos Santos, Lucas Dantas, dentre outros. Espalharam cartazes para anunciar a revolta. A falta de preparo e a desorganização do movimento facilitou a ação do governo.

A VINDA DA FAMILIA REAL PORTUGUESA (1808)

Devido ao Bloqueio Continental decretado por Napoleão na sua política expansionista, a Corte portuguesa, sofrendo a ameaça de invasão das tropas francesas, transfere-se para o Brasil. Dentre as realizações de D. João no Brasil, destaca-se:

• Abertura dos Portos às nações amigas; • Tratados comerciais de “Aliança e Comércio” que

favorecia a importação de produtos ingleses no Brasil; • Revogação do Alvará de 1785; • Criação do Banco do Brasil, Imprensa Régia,

Casa da Moeda, Biblioteca Real, Escolas de Medicina, Jardim Botânico, etc.

• Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal e Algarves em 1815 para legitimar a participação no Congresso de Viena. Na política externa, D. João VI invadiu a Guiana Francesa em 1809 e anexação da Província Cisplatina em 1816.

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A REVOLUÇÃO DO PORTO (1820) Movimento político liderado pela burguesia mercantil portuguesa, que implanta a Monarquia Constitucional, e exige o regresso de D. João VI a Portugal e a recolonização do Brasil. A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL (1822) A Crise entre o Brasil e o Governo Português pela recolonização culminou na união das forças para o movimento da independência.

Dia do Fico (09/01/1822): Fortifica-se a postura de D. Pedro I pela causa da independência.

O príncipe regente decreta a proibição da entrada de tropas portuguesas no Brasil.

D. Pedro é aclamado como “Defensor Perpétuo do Brasil”.

O ultimato de Lisboa anula todos os atos de D. Pedro I no Brasil, exigindo seu imediato regresso.

Proclamação da Independência: beneficia a elite rural.

EXERCÍCIOS

01 – (UNIMONTES – PAES 2005) Sobre as relações entre Mercantilismo e Absolutismo, de forma geral, é CORRETO afirmar que a) o Absolutismo prejudicou o desenvolvimento das práticas mercantilistas, defendidas pela burguesia no início da Idade Moderna. b) as atividades comerciais, nas áreas coloniais da África e da América, nos séculos XVII e XVIII, se processavam sob um rígido e exclusivo controle régio, somente por meio dos monopólios. c) os reis absolutistas viam, nas práticas mercantilistas, instrumentos para fortalecimento do seu poder e enriquecimento dos Estados Nacionais. d) os interesses da burguesia inglesa, contrariados pelas práticas mercantilistas de várias nações, levaram à ação revolucionária que destronou monarcas e pôs fim ao absolutismo europeu. 02 – (UNIMONTES – PAES 2005) “As colônias hispano-americanas alcançaram a independência política, no século XIX, graças às condições surgidas da conjugação de fatores externos e internos.” Corresponde a um desses fatores: a) A disseminação, nas áreas coloniais, de idéias liberais provenientes da Europa, relacionadas, entre outras, à igualdade jurídica, à legitimidade da propriedade privada e ao constitucionalismo. b) A insatisfação dos criollos por não possuírem as propriedades rurais e as áreas mineratórias tal como os chapettones. c) O descontentamento dos colonos com as intervenções da Santa Aliança na América, visando à recolonização. d) O apoio concedido pelos Senados das Câmaras e pelos Cabildos às intervenções napoleônicas, na Península Ibérica. 03 – (UNIMONTES – PAES 2005) Leia as afirmativas abaixo, relacionadas ao processo histórico conhecido como Revolução Inglesa (1640-1680).

I – Teve seu processo concluído em 1689, quando Guilherme de Orange aceitou a Declaração de Direitos que limitava o poder real, tornando-se apenas Chefe de Estado. II – Ao longo do século XVII, acordos políticos entre a burguesia inglesa e os novos proprietários rurais excluíram as camadas populares do processo revolucionário. III – Criou as condições políticas favoráveis à posterior emergência da Revolução Industrial, desenvolvimento do capitalismo e exploração do proletariado. Está(ao) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s) a) I e II, apenas.

b) II e III, apenas.

c) I, apenas.

d) I e III, apenas.

04 – (UNIMONTES – PAES 2005) “A multiplicidade de Igrejas e Oratórios nas vilas e povoações de Minas é devida, apenas, como já tive ocasião de dizer, à vaidade das Irmandades. Cada uma quer possuir sua igreja particular e faz esforços para que sobrepuje as Irmandades rivais.”

(Saint-Hilaire apud LOPES, Roberto da Paz. Revista do Departamento de História da UFMG, n. 1, p. 57)

Pode-se inferir do texto que a) as Irmandades proliferaram e se tornaram consumidoras de arte em Minas porque a Coroa se opunha à vinda de Ordens Religiosas para a região mineradora. b) a concorrência entre as Irmandades foi responsável pelo desenvolvimento do barroco mineiro e pela riqueza das igrejas do século XVIII. c) as Irmandades religiosas congregavam pessoas da mesma cor e nível socioeconômico, que se preocupavam com as práticas religiosas relacionadas a missas, festas, procissões e enterros. d) as Irmandades religiosas atuavam como uma empresa, uma vez que tinham posses territoriais, casas para arrendamento, emprestavam dinheiro a juros e cobravam mensalidades dos membros. 05 – (UNIMONTES – PAES 2006) “Oh! Se a gente preta, tirada das brenhas da sua Etiópia, e passada ao Brasil, conhecera bem quanto deve a Deus e a sua Santíssima mãe, por este que pode parecer desterro, cativeiro e desgraça, não é senão, milagre, grande milagre.”

(VIEIRA, Pe. Antônio – Sermão XIV) A partir da análise do texto, é possível afirmar que o autor a) se revolta com a retirada dos africanos de sua terra natal e argumenta que apenas um milagre poderia salvá-los de tal desgraça. b) justifica a escravidão dos povos africanos como uma bênção de natureza Divina, indispensável à salvação dos mesmos. c) nega que os europeus tenham impingindo algum tipo de sofrimento aos africanos no Brasil, uma vez que a colonização foi feita dentro do espírito de tolerância racial. d) discorda da política religiosa católica, uma vez que essa considerava os africanos indignos da proteção dos jesuítas, enquanto os indígenas eram por eles amparados. 06 – (UNIMONTES – PAES 2006) Em relação ao feudalismo, no século XIV, é possível afirmar, de forma geral, que

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a) a ausência de crises agrícolas e ampliação do número de consumidores levou ao crescimento da produtividade, o que resultou em intenso desenvolvimento rural na Europa, provocando a substituição generalizada dos feudos por propriedades rurais capitalistas. b) a ampliação das rotas comerciais internas na Europa estimulou o desenvolvimento da produção industrial, que passou a ser aumentada com sucesso para atender a um mercado crescente e descentralizado, até a superação total da produção agrária e de subsistência, em 1330 d. C. c) a crise do modo de produção feudal se acelerou em função, entre outras coisas, do esgotamento do solo e conseqüente queda na produtividade agrícola, do aumento de preços e da disparidade entre a produtividade dos servos e as necessidades dos nobres e da escassez de mão-de-obra na Europa. d) o desenvolvimento do Estado Nacional na Europa esteve estritamente relacionado ao controle dos meios de produção agrários pelos órgãos estatais, o que gerou a passagem da sociedade feudal para a sociedade moderna absolutista.

07 – (UNIMONTES – PAES 2006) Entre os elementos que

favoreceram o processo da conquista colonial na América

Espanhola, é possível apontar

I – a superioridade dos armamentos dos europeus, que, com suas armas de fogo, produziam um forte efeito psicológico, além de poderem combater os ameríndios à distância. II – o conjunto de crenças míticas e religiosas vigente entre diversos povos ameríndios, que lhes informava da chegada iminente de novos deuses ou calamidades, o que dificultou uma reação imediata e violenta contra os europeus, recebidos como seres envidados pelos céus. III – o apoio efetivado por diversas comunidades ameríndias aos espanhóis contra os grandes grupos nativos dominadores, uma vez que, esses últimos as subjugavam e cobravam variados tributos.

Está(ao) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s)

a) I e II, apenas.

b) II e III, apenas.

c) III, apenas.

d) I, II e III.

08 – (UNIMONTES – PAES 2006) Marque C (Correta) ou I

(Incorreta) em cada uma das afirmativas abaixo.

Sobre o Antigo Regime vigente na Europa moderna, pode

se afirmar que foi caracterizado

( ) pelo Estado Absolutista real e pela sociedade organizada em Ordens ou Estados. ( ) pelo desinteresse em relação à exploração colonial na América. ( ) pela forte limitação dos poderes dos monarcas, efetivada pelas Assembléias Populares. ( ) pela constante intervenção do Estado na economia.

Você obteve

a) C, I, I, C.

b) I, C, I, I.

c) I, C, C, C.

d) C, I, C, I.

09 – (UNIMONTES – PAES 2006) A crise do sistema

colonial Ibérico NÃO pode ser justificado pelo(a)

a) desenvolvimento do capitalismo industrial europeu, incompatível com as barreiras erguidas pelas metrópoles colonialistas. b) desenvolvimento das colônias ao longo dos séculos XVII e XVIII, oportunizando o surgimento de interesses locais divergentes dos da metrópole. c) reflexo dos pensamentos iluministas europeu e norte-americano que, em alguma medida, permitiam aos habitantes da América perceber as divergências entre o status de colonos e o de homens livres. d) ausência, nas camadas dominantes, de ativistas simpatizantes da ideologia liberal, dispostos a liquidar os laços coloniais.

10 – (UNIMONTES – PAES 2006) “(...) são os únicos colonos que vieram voluntariamente e para cá se dirigiram [no século XVI]. Mas, mesmo assim, eles não vieram para cá de modo inteiramente voluntário e, sim, por previdência e medo ante a ameaça [do Tribunal da Santa Inquisição em Portugal].”

(ZWEIG, Stefan. Brasil País do Futuro, RJ, 1941 –

adaptado)

O texto acima se refere aos

a) mercadores árabes e venezianos.

b) judeus ou cristãos novos.

c) degredados lusitanos.

d) colonos calvinistas e puritanos.

Amauri Oliveira Prof. de História [email protected]

REFERÊNCIAS CÁCERES, Florival. História do Brasil. São

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Ramos. História das Cavernas ao Terceiro

Milênio. São Paulo: Moderna, 2006.

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História para o Ensino Médio: História Geral e

do Brasil. São Paulo: Scipione, 2003.