Ambiente de Linguagem Digital

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Ambiente de Linguagem Digital Sala de Atividade A Sala de Atividade tem como característica principal promover, no processo ensino- aprendizagem, a apropriação das tecnologias educacionais pelos sujeitos participantes, mas principalmente na prática pedagógica docente Otto H M da Silva 18/05/2013

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Ambiente de Linguagem Digital Sala de Atividade A Sala de Atividade tem como característica principal promover, no processo ensino-aprendizagem, a apropriação das tecnologias educacionais pelos sujeitos participantes, mas principalmente na prática pedagógica docente Otto H M da Silva 18/05/2013

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Ambiente de Linguagem Digital

Apresentação

Este documento é resultado de uma iniciativa voltada ao uso das tecnologias

educacionais nas escolas municipais de Fazenda Rio Grande e compreende

uma proposta que possibilita o uso dessas tecnologias na prática pedagógica

do professor. A proposta consiste num ambiente virtual de aprendizagem

desenvolvido na plataforma Moodle e busca uma articulação entre a proposta

curricular, os diversos espaços da Internet que possuem informações e/ou

recursos tecnológicos com fins pedagógicos e o saber docente. Dessa forma,

ao convergir estas articulações no Ambiente de Linguagem Digital, tem-se

uma proposta concreta denominada de Sala de Atividade que tem como

característica principal promover, no processo ensino-aprendizagem, a

apropriação das tecnologias educacionais pelos sujeitos participantes, mas

principalmente na prática pedagógica docente.

Otto H M da Silva

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Sumário 1. O que é o Ambiente de Linguagem Digital? ................................................................ 4

2. Como acessar o Ambiente de Linguagem Digital? ..................................................... 4

3. O que fazer após acessar o ambiente?........................................................................ 5

4. O que são os eixos que estruturam o Ambiente de Linguagem Digital?................... 6

5. Como trabalhar com as tecnologias educacionais nas aulas? ................................ 10

Anexo .................................................................................................................................... 16

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1. O que é o Ambiente de Linguagem Digital?

Ao considerar a demanda do uso das tecnologias educacionais nas

escolas e a necessidade de apropriação destas tecnologias nas práticas

pedagógicas, apresentamos a proposta Linguagem Digital que considera uma

concepção de educação de formação Humana e, portanto, toma as tecnologias

educacionais como recursos que objetivam contribuir no processo ensino-

aprendizagem e na qualidade de vida dos educandos. Sob estes pressupostos

e considerando perfil do aluno e a utilização da Web nos espaços escolares,

buscou-se concretizar a proposta por meio do Ambiente Linguagem Digital,

cujo propósito é contribuir no processo de ensino-aprendizagem

proporcionando um ensino de forma lúdica e contextualizado com a realidade

atual e com a faixa etária dos educandos; e na incorporação das tecnologias

digitais nos processos educativos. Este ambiente, desenvolvido na plataforma

Moodle, corresponde a um espaço virtual suportado por quatro eixos, sendo

três pedagógicos voltados à formação continuada do professor e dos usuários,

ao processo de ensino-aprendizagem e às redes de socialização do

conhecimento, respectivamente, denominados por Formação Permanente,

Atividades de Ensino, Redes de Aprendizagem e Gestão da Rede Escolar.

2. Como acessar o Ambiente de Linguagem Digital?

Para acessar esse ambiente você deverá fazê-lo através da página, cujo

link é http://fazendariogrande.pr.gov.br/sistemas/moodle/ e fazer o login. O

login se dará por meio da sua matrícula e uma senha, quando digitados nos

campos conforme indica a figura a seguir. Para o primeiro acesso a senha é

A54321b#, porém, por uma questão de segurança, esta deverá ser modificar

quando solicitada pelo ambiente.

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Portanto, para a mudança de senha deverá aparecer uma tela como

mostra a figura abaixo. Observe que a senha será de oito caracteres ou mais e

deverá ter, ao menos, uma letra maiúscula, uma minúscula e um caractere não

alfanumérico.

3. O que fazer após acessar o ambiente?

Depois que acessar o Ambiente de Linguagem Digital, você verá uma

tela que mostra os cursos dos quais utilizará em sua prática pedagógica. Para

exemplificar uma situação dessas, veja a figura a seguir:

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A tela mostrada acima é a sua tela inicial e está divida em três regiões:

uma região central, onde são mostrados os cursos que serão utilizados nas

aulas com os alunos e as novidades que informam notícias relacionadas aos

cursos, professores ou alunos; duas colunas laterais, tendo a direta o texto

sobre o ambiente, o relógio e o calendário. Na coluna da esquerda estão

disponibilizados os seguintes tópicos: Menu Principal, Meus Cursos, Redes de

Aprendizagem, Próximos Eventos e Usuário on-line.

No tópico Menu Principal, consta o ícone que dá acesso

ao fórum Novidades. Em seguida, no tópico Meus cursos estão relacionados os

cursos dos quais será o professor e para acessá-los basta clicar no link do

curso. Os links que dão acesso a esses cursos também estão disponíveis na

região central da sua página inicial.

4. O que são os eixos que estruturam o Ambiente de Linguagem Digital?

A plataforma Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning

Environment) caracteriza-se como um ambiente de aprendizagem virtual

(AVA), ou seja, um espaço específico para o acesso e troca de informações e

produção de conhecimento on-line, e disponibilizará salas virtuais e recursos

didáticos para o desenvolvimento dos conteúdos das diversas áreas do

conhecimento de forma dinâmica e interativa. Estes ambientes ou

ciberespaços, como afirma Lévy (1993), é fundamental para a formação, pois

viabiliza a interação entre todos os participantes e possibilita a atualização das

informações como também a criação, reinvenção, configurações de forças e a

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reconstrução de caminhos. Nesta perspectiva, o eixo Formação Permanente

demandará ações de capacitação dos professores da rede e usuários do

ambiente para o uso das tecnologias, especificamente, às que dizem respeito à

utilização do Moodle. Por exemplo, a navegação e a preparação das atividades

relacionadas ao eixo Atividades de Ensino e outras relacionadas ao uso das

tecnologias digitais como as existentes no sistema Linux (os editores de textos,

de fórmulas matemáticas e desenhos, os aplicativos para imagens, planilhas e

apresentações, os navegadores para web e e-mail, a criação e manutenção de

arquivos). Também, nesse eixo se desenvolverão ações que contemplem o uso

das tecnologias disponíveis na Internet que podem ser utilizadas como

recursos no processo de ensino-aprendizagem, tais como: as fontes de dados

relacionados à educação, estatísticas educacionais, sociais, econômicas e

políticas; portais, sites e blogs educacionais e institucionais, a criação de blogs,

a utilização de softwares educacionais on-line como simuladores, jogos,

calculadoras, fórmulas e gráficos matemáticos; tradutores linguísticos, mapas

interativos (Google Earth, Sky, Moon e Mars), áudios, vídeos e imagens,

desenhos animados, ambientes interativos, acesso aos periódicos científicos

das áreas do conhecimento relacionados ao ensino das disciplinas de Língua

Portuguesa, Língua Estrangeira (Inglês e Espanhol), História, Geografia, Arte,

Matemática, Ciências, Educação Física, Educação e outros campos como as

Tecnologias Educacionais aplicadas ao ensino, a Educação Especial dentre

outros.

O propósito do eixo Formação Permanente é capacitar e subsidiar o

professor para a utilização das tecnologias educacionais na prática docente e,

principalmente, capacitar o professor na elaboração das salas de atividades.

Dessa forma, caberá ao professor decidir e organizar didaticamente as

relações destas tecnologias com os conteúdos e as atividades de ensino e

avaliação, como também verificar em que momento essas tecnologias deverão

ser trabalhadas. Em relação à formação continuada, o eixo em questão pode

proporcionar cursos que atendam demandas pedagógicas específicas das

políticas de formação da mantenedora, ou seja, a Secretaria Municipal de

Educação de Fazenda Rio Grande. Assim, caberá à equipe pedagógica dessa

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secretaria organizar os cursos no Ambiente Linguagem Digital para o qual

também receberão capacitação específica.

O eixo Redes de Aprendizagem diz respeito às redes sociais de ensino e

aprendizagem disponibilizadas na Internet com conteúdos pedagógicos. É

neste eixo que os professores encontrarão as informações sobre as novidades

educacionais referentes à sua área de atuação, as indicações de jogos e

softwares educacionais, as sugestões de leituras para o aprofundamento

pedagógico em educação e nas áreas de ensino, as indicações de blogs, sites,

portais educacionais e institucionais, as sugestões de programas e

documentários educativos dentre outras indicações.

Esse eixo está organizado em sete categorias com 750 homepages,

sendo: 189 sites sobre Informação e Comunicação; 312 Portais, Sites e

Instituições Educacionais; 12 documentos educacionais; 74 revistas de

Periódicos em Educação; 126 Softwares Educacionais; 37 páginas sobre

Vídeos e Multimídias e milhares conteúdos de MEC. Estas categorias são

subdividias em subcategorias, conforme mostra a sequência a seguir:

• Informação e Comunicação (189):

• Jornais Nacionais (22) e Internacionais (86)

• Mídias (8)

• TVs públicas (16)

• Dicionários (13) e tradutores (4)

• ABNT - normas (10)

• Bibliotecas (11) e Revistas (14)

• Música e letra (5)

• Portais, Sites e Instituições Educacionais (312):

• Literatura (14)

• Geografia e Meio Ambiente (9)

• Cultura e Arte (17)

• Ciências naturais (22)

• Cidadania (6)

• Matemática (26)

• Língua Portuguesa (14)

• História (13)

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• Educação Física (16)

• Jogos e Brincadeiras (8)

• Museus (27)

• Educação Especial e Inclusiva (28)

• Fundações (7)

• Portais Educacionais (54)

• Estatísticas sociais e economia (14)

• Governança (11)

• Meio Ambiente (11)

• Vídeo aula (2)

• Educação para o trânsito (13)

• Leis e documentos educacionais (12):

• Leis e diretrizes educacionais (3)

• Constituições (9)

• Periódicos em Educação (74):

• Educação (38)

• Educação em Ciências (16)

• Educação Matemática (20)

• Softwares Educacionais (126):

• Matemática (16)

• Língua Portuguesa (22)

• Ensino Religioso (5)

• Ciências (32)

• História (3)

• Geografia (9)

• Educação Física (1)

• Multidisciplinar (6)

• Arte (5)

• Jogos (17)

• Literatura (10)

• Vídeos e Multimídias (37):

• Ciências (29)

• Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (7)

• Saúde (1)

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• Conteúdos do MEC – milhares de conteúdos:

• TV Escola

• Portal do Professor

• Objetos Educacionais

• Domínio Público

No eixo Atividades de Ensino estarão disponibilizadas as atividades a

serem incorporadas nas práticas pedagógicas dos professores. Para isso, os

professores deverão ser capacitados para desenvolverem um ensino com o

uso das tecnologias educacionais relacionadas aos conteúdos de ensino. Estas

atividades serão organizadas em Salas de Atividade e estarão vinculadas às

disciplinas do currículo e, portanto, a cada docente.

5. Como trabalhar com as tecnologias educacionais nas aulas?

A Sala de Atividade compreende um espaço (ou ambiente) pedagógico

que tem por objetivo corroborar no processo ensino-aprendizagem dos

conteúdos desenvolvidos nas aulas; e proporcionam o meio pelo qual as

tecnologias educacionais poderão ser incorporadas às práticas pedagógicas.

Nesse sentido, esse ambiente busca auxiliar esse processo ao possibilitar o

uso das tecnologias educacionais pelos sujeitos envolvidos e, principalmente,

por estender o tempo de ação do processo ensino-aprendizagem para além do

espaço sala de aula convencional. Desse modo, o aluno (mas também o

professor) poderá retomar situações de aprendizagens desenvolvidas em sala

de aula e, inclusive, dar continuidade às situações de aprendizagem já

iniciadas ao acessar os recursos, as orientações e as atividades

disponibilizadas nesse ambiente a qualquer momento.

Ao acessar uma Sala de Atividade no Ambiente de Linguagem Digital,

você terá uma sequência didática desenvolvida em relação a um ou mais

conteúdos de ensino. Nesta sala, as atividades são organizadas a partir do que

orienta a Proposta Curricular Municipal de Fazenda Rio Grande. E para facilitar

a articulação com esse documento, o mesmo foi disponibilizado em vários

espaços do ambiente para auxiliar no desenvolvimento das atividades nas

salas mencionadas. Assim, para a criação da Sala de Atividade sempre haverá

um texto do documento que direciona o ensino dos conteúdos curriculares,

indicando os objetivos de ensino e o processo de avaliação, dentre outros

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aspectos pedagógicos. Portanto, as tecnologias educacionais serão

trabalhadas sob as intencionalidades pedagógicas da proposta curricular,

corroborando no processo ensino-aprendizagem da prática pedagógica

docente. Ainda, a demanda do uso das tecnologias educacionais dependerá

dos conteúdos e da objetividade desse ensino, cabendo ao professor explorar

as potencialidades pedagógicas dos recursos tecnológicos nos diversos

momentos do processo ensino-aprendizagem.

A Sala de Atividade na qual está proposta uma prática pedagógica está

disponibilizada no Eixo Atividades de Ensino e organizada segundo os tópicos

relacionados abaixo:

Sala de Atividade:

Área do Conhecimento:

Nível de Ensino: Ensino Fundamental (anos iniciais)

Ano:

Conteúdos:

Aprendizagens:

Recursos:

Atividades:

Sugestões de leituras:

Encaminhamento:

Avaliação:

Sugestões de atividade (professor):

Referências:

Essa estrutura para a Sala de Atividade visa uma organização didática

para o ensino dos conteúdos curriculares e a definição do que será utilizado

nos recursos para o ensino desses conteúdos no momento da aula e em outros

momentos também – o aluno poderá acessar a Sala de Atividade em sua casa,

por exemplo. Assim, após a escolha dos conteúdos associados a uma área do

conhecimento e a seleção das aprendizagens, indica-se o que o aluno poderá

aprender ao utilizar o respectivo recurso tecnológico. Ao fazer esta indicação,

procurar-se relacionar todos os itens do recurso que podem contribuir ou

esclarecer uma dada questão relacionada ao ensino dos conteúdos

curriculares.

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Para a elaboração das atividades, estas deverão ser desenvolvidas

segundo as indicações do que o aluno poderá aprender por meio da utilização

dos recursos. Portanto, é mister que todas as potencialidade de ensino do

recurso seja explorada através de questionamentos problematizados ou

atividades que envolvam a leitura, a reflexão, a produção textual, artística ou

experimental ao relacionar um dado fenômeno natural ou processo específico.

No entanto, as realizações das atividades demandam um encaminhamento

específico e detalhado, pois além de envolver as atividades didáticas mais

frequentes da prática pedagógica também estão envolvidas àquelas

associadas ao uso das tecnologias educacionais. Desse modo, as orientações

metodológicas devem atender também às novas situações que podem envolver

as dificuldades no uso dessas tecnologias e os respectivos procedimentos para

um uso pedagogicamente direcionado.

Seguem-se após as atividades, as sugestões para o aluno e a avaliação.

Estas sugestões devem ser indicadas de modo que possam contribuir na

aprendizagem dos conteúdos de ensino em questão. Dessa forma, podem

fazer outra abordagem sobre o ensino desses conteúdos possibilitando uma

retomando desse ensino ou um aprofundamento das questões trabalhadas. Já

na avalição, buscar-se um modo de se adequar ao processo de ensino-

aprendizagem desenvolvido ao se comparar o que o aluno aprendeu com o

conhecimento que tinha antes desta aprendizagem e o que de fato aprendeu.

Nesta avaliação, destacam-se os aspectos mais qualitativos que quantitativos

na tentativa de se aferir a aprendizagem do aluno.

Finalmente, tem-se a sugestões para o professor e as referências

bibliográficas utilizadas na Sala de Atividade. Em relação às sugestões, estas

têm por objetivo indicar outra atividade relacionada ao conteúdo ou textos que

possibilitem maior aprofundamento sobre as questões envolvidas no ensino

desses conteúdos.

Como uma forma de exemplificar o uso das tecnologias educacionais

tem-se, em anexo, a sala O Sistema Solar - astros luminados e iluminados.

Nesta sala, foi trabalhado um software aplicado ao estudo do sistema solar e

um experimento direcionado ao ensino dos conteúdos relacionados ao efeito

estufa, camada de ozônio, mudanças ambientais e climáticas. No entanto,

outros recursos podem ser utilizados para outras áreas do conhecimento. Por

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exemplo, para se trabalhar com a literatura tem-se o Portal Domínio Público1

onde estão disponíveis textos e obras literárias sobre os mais diversos

assuntos, inclusive sobre a literatura infantil. Para citar um exemplo, tem-se a

obra de Lewis Carrol – “Alice no País das Maravilhas” – nas versões em inglês

e espanhol quando se pode trabalhar junto ao ensino de línguas Portuguesa e

Estrangeira; ou “Contos de Machado de Assis: conhecendo um pouco do Brasil

do século XIX”. Neste caso, podem-se trabalhar as disciplinas de Português e

História ao se considerar o contexto histórico e político no qual o autor

pertencia. No entanto, é possível o envolvimento dos clássicos da literatura

nacional e internacional como William Shakespeare, Affonso Arinos, Charles

Darwin, Cristovão Colombo, Euclides da Cunha, Luis Vaz de Camões, Olavo

Bilac, Pe. Antônio Vieira, Irmãos Grimm dentre outros.

Para a utilização dos audiovisuais nas práticas pedagógicas, a TV

Escola2 é hoje um espaço muito interessante e diversificado quantos aos

conteúdos educacionais, principalmente àqueles que sugerem orientações

pedagógicas. Esta TV educativa possui também programas voltados à

Educação Infantil e Fundamental, onde possibilita também sugestões de

práticas pedagógicas desenvolvidas a partir dos filmes e documentários. Estas

práticas são direcionadas a todas as áreas do currículo como Língua

Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências e as demais disciplinas

e áreas temáticas como a saúde, o meio ambiente, a violência na escola e

outros temas sociais. Dentre os vários programas pode-se citar a edição

especial “Linguagem e sentido na educação infantil: uma homenagem a

Bartolomeu Campos de Queirós” (Debate 4) exibido no Programa Salto para o

Futuro. Este especial que discute questões de linguagem na Educação Infantil,

“aborda a linguagem na perspectiva das teorias de Vigotski, Benjamin e

Bakhtin, como organizadora da realidade, lugar de formação humana,

constituída e constituinte da ação e do pensamento, espaço dialógico, de troca

social e de produção de sentido.” (TV Escola, 2012). Outras possibilidades

interessantes, para citar mais algumas, dizem respeito à série “ABC da

1 Portal Domínio Público. Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp >. 2 TV Escola. Disponível em: < http://tvescola.mec.gov.br/ >

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Astronomia3” que é constituída de 30 episódios onde são apresentados os

principais conceitos de Astronomia. Assim a cada programa, é desenvolvido

um tema derivado de uma letra do alfabeto que traz animações, fotos espaciais

e imagens sobre viagens espaciais que tem como grande diferencial o ponto de

vista do hemisfério sul. Ainda em relação à TV Escola, tem-se o auto de natal

pernambucano de João Cabral de Melo Neto, que é um poema dramático

denominado “Morte Vida Severina” publicado originalmente em 1956, mas

disponibilizado na versal em desenho animado onde os personagens ganham

movimento.

O Portal do Professor4, outro espaço midiático disponível aos

professores, tem como objetivo apoiar os processos de formação dos

professores e subsidiar as práticas pedagógicas no ensino. Nesse portal,

destacam-se as sugestões de aulas (cerca de 16.6005) e os recursos

midiáticos (cerca de 18.6006) relacionados aos conteúdos disciplinares das

diversas áreas do conhecimento. Além desse portal, o MEC disponibiliza

objetos de aprendizagem no Banco Internacional de Objetos Educacionais

(BIOE)7 voltado a todos os níveis de ensino. Neste banco ou repositório, os

professores podem encontrar cerca de 17.5008 objetos publicados nas mais

diversas áreas do conhecimento, inclusive para o Ensino Fundamental. Outros

portais e aplicativos também podem ser utilizados nesse nível de ensino como

os portais educacionais das secretarias estaduais e municipais da educação,

os portais com aplicativos interativos como o Google Earth e o Google Maps,

museus, revistas e portais educativos, comunicação e jornalísticos dentre

outros.

Considerando ainda as tecnologias educacionais, o Linux Educacional

4.0 é um curso proposto pelo MEC – e que se pretende estender, em parte,

aos professores da rede – é direcionado ao uso das Tecnologias da Informação

3 YouTube. Disponível em: < http://www.youtube.com/playlist?list=PL786495B96AB0CC3C > 4 Portal do Professor. Disponível em: < http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html > 5 Estatísticas do Portal do Professor. Disponível em: < http://portaldoprofessor.mec.gov.br/estatisticas.html >. 6 Estatísticas do Portal do Professor. Disponível em: < http://portaldoprofessor.mec.gov.br/estatisticas.html >. 7 Banco Internacional de Objetos Educacionais (BIOE). http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/ 8 Estatísticas do Portal do Professor. Disponível em: < http://portaldoprofessor.mec.gov.br/estatisticas.html >.

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e Comunicação (TICs). De acordo com o MEC, o curso visa “potencializar a

participação do docente no contexto escolar, valorizando sua ação e momentos

de aprendizagem com o apoio da tecnologia digital.” (MEC, 2012). Este curso é

dividido em cinco módulos com destaque aos módulos Aplicativos Linux

Educacional e Objetos de Aprendizagem, onde os professores podem utilizar

diversos aplicativos e objetos vinculados à prática pedagógica como os

Programas Educacionais Edubar, divididos em menus por temáticas (Menu

Ambiente de Programação, Menu Ciências, Menu Geografia, Menu Idiomas,

Menu Jogos, Menu Matemática, Menu Português, Menu Multidisciplinar todos

com jogos interativos para o ambiente educacional).

Nesse curso há inúmeras possibilidades do professor utilizar as

tecnologias digitais vinculadas à prática pedagógica e uma dessas formas é a

“Série De onde vem o papel?” Com este vídeo, por exemplo, pode-se trabalhar

de forma interdisciplinar com as disciplinas de História e Ciências ao considerar

o processo de produção do papel desde a matéria prima (celulose) até a forma

apresentada nos cadernos escolares, além das questões ambientais inerentes

ao processo de produção do papel. Outra possibilidade diz respeito à série

“Matemática em toda parte”, cujo episódio “Matemática no futebol” possibilita

uma discussão sobre os conceitos de geometria e cálculos de área.

Os objetos de aprendizagem também são recursos bastante utilizados

no curso Linux Educacional 4.0 e as orientações pedagógicas sobre eles estão

descritas no módulo Objetos de Aprendizagem. Para citar alguns exemplos

tem-se a “Fazenda Rived”, que proporciona situações de aprendizagem na

compreensão da constituição dos números, portanto bastante apropriado para

se trabalhar com as séries iniciais do Ensino Fundamental; ou a “Matemática

das plantas de casas e mapas” que possibilita a leitura, interpretações e

apreensão dos conceitos de escalas e proporções. Já na Língua Portuguesa

pode-se citar, como exemplo, o objeto “Vamos estudar os verbos”, onde o

objetivo é identificar e trabalhar de forma lúdica e dinâmica os modos e tempos

verbais; ou o objeto “Pôr uma vírgula” [sic], voltado às regras e o uso correto de

sinais de pontuação da Língua Portuguesa. Na área de Ciências, tem-se o

objeto “Lombriga Malvada” que ilustra as condutas básicas e necessárias para

a promoção da saúde e orientações de higiene pessoal, local e alimentação.

Seguindo esses exemplos, há muitos outros relacionados a História, a

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Geografia e meio ambiente, a Arte, a Educação Física, a Língua Estrangeira

Moderna dentre outras áreas e temáticas.

Referências

Banco Internacional de Objetos Educacionais (BIOE). Disponível em: <

http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/ >.

DEMO, Pedro. Reunião Anual da ANPEd, GT, 2000.

http://www.anped.org.br/reunioes/23/textos/te13a.PDF

FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas

do conhecimento escolar; tradução de Guacira Lopes Louro. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1993.

LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da

informática. Rio de Janeiro: editora 34, 1993.

Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância – SEED. Diretoria de Produção de conteúdos e formação em educação a distância. Linux Educacional 4.0. Disponível em: <

http://webeduc.mec.gov.br/linuxeducacional/curso_le/index.html >.

Portal do Professor. Disponível em: <

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html >

Portal do Professor. Estatísticas do Portal do Professor. Disponível em: < http://portaldoprofessor.mec.gov.br/estatisticas.html >.

Portal Domínio Público. Disponível em: <

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp >.

TV Escola. Disponível em: < http://tvescola.mec.gov.br/ >

Wikipédia. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Google >.

YouTube. Disponível em: <

http://www.youtube.com/playlist?list=PL786495B96AB0CC3C >.

Anexo

Sala de Atividade: O Sistema Solar - astros luminados e iluminados Esta Sala de Atividade compreende um espaço (ou ambiente) pedagógico que

tem por objetivo corroborar no processo ensino-aprendizagem dos conteúdos

desenvolvidos nas aulas de Ciências. Nesse sentido, esse ambiente busca

auxiliar esse processo ao possibilitar o uso das tecnologias educacionais pelos

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sujeitos envolvidos e, principalmente, por estender o tempo de ação do

processo ensino-aprendizagem para além do espaço sala de aula

convencional. Desse modo, o aluno (mas também o professor) poderá retomar

situações de aprendizagens desenvolvidas em sala de aula e, inclusive, dar

continuidade às situações de aprendizagem já iniciadas ao acessar os

recursos, as orientações e as atividades disponibilizadas nesse ambiente a

qualquer momento.

A área e nível de ensino, os conteúdos e os objetivos de aprendizagens

seguem relacionados abaixo:

Área do Conhecimento: Ciências

Nível de Ensino: Ensino Fundamental (anos iniciais)

Ano: 4º

Conteúdo: astros luminados e iluminados do Sistema Solar

Aprendizagens:

Reconhecer a astronomia como ciência que estuda os astros;

Reconhecer que no Sistema Solar há astros que têm luz própria e outros

que são iluminados, identificando-os e inter-relacionando-os com a biosfera;

Identificar astros e satélites do Sistema Solar, descrevendo suas

características;

Identificar os agentes, causas e consequências da radiação solar no

ecossistema, efeito estufa, destruição da camada de ozônio e aquecimento

do planeta, associando-os à ação humana sobre o meio ambiente.

Nesta Sala de Atividade serão utilizados os seguintes recursos para o ensino

dos conteúdos relacionados acima: o Recurso simulador SunAeon (tópico 1) e

os Recursos experimentos e vídeos (tópico 8). Em cada um desses recursos

propõem-se Atividades (tópicos 2 e 9), Sugestões de leituras, vídeos (tópicos 3

e 10), Encaminhamentos (tópicos 4 e 11), Avaliação (tópicos 5 e 12),

Sugestões (tópico 6) e Referências (7 e 13).

Tópico 1: Recurso simulador SunAeon: O Sistema Solar

O recurso proporciona várias situações que possibilitam uma boa compreensão

do sistema solar.

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Para as aprendizagens indicadas nesta Sala de Atividade sugere-se utilizar os

recursos indicados abaixo, associando-os aos respectivos objetivos de ensino.

Página principal.

o percebe-se a totalidade do Sistema Solar com os planetas e satélites

que o constitui;

o compreende-se a dinâmica do Sistema Solar considerando os seus

movimentos;

o simula-se os movimentos do sistema com diferentes velocidades;

o observa-se regiões do sistema através da ferramenta zoom (+/-).

Páginas dos astros.

o Obtêm-se informações dos planetas e do Sol (ver o vídeo).

OBS: Em 24/08/2006, segundo a União Astronômica Internacional (UAI), Plutão

deixar de ser planeta e ganhar a nova classificação de planeta anão,

juntamente com Éris e Ceres. (Wikipédia).

Tópico 2: Atividades

1. Descreva através de um desenho como a Terra, a Lua, o Sol, os planetas e

as estrelas estão organizada no espaço e como eles giram.

2. Explore o sistema solar.

Ao acessar o simulador SunAeon (clique no recurso simulador SunAeon no

tópico 1) conheça e explore o sistema solar. Depois anote no Diário

explorando o sistema solar as seguintes informações solicitadas:

escreva o nome dos planetas em ordem de posição a partir do Sol;

para cada planeta informe: o diâmetro, a gravidade (valor), temperatura

média, período de rotação e translação e a distância média do Sol.

3. Responda as seguintes questões no Diário respondendo questões:

qual o maior e o menor planeta do sistema solar?

que planeta, em média, é o mais quente? E quem é o mais frio?

qual ou quais planetas não possuem, praticamente, atmosfera? E quais

os que possuem uma atmosfera mais densa do que à da Terra?

quais planetas têm período de translação maior do que a Terra?

qual planeta possui a maior gravidade? E qual possui a menor?

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4. Ao fazer a aproximação do planeta Terra e observar o seu movimento,

mostre como ela se posiciona no espaço através de um desenho.

5. Ao observar o movimento dos planetas no simulador, escreva em ordem

crescente os 4 primeiros planetas ( a partir do Sol) em relação ao período

de translação. Responda esta atividade no Diário movimento dos planetas.

6. Faça novamente a descrição por meio de um desenho de como a Terra, a

Lua, o Sol, os planetas e as estrelas estão organizadas no espaço e como

eles giram.

Tópico 3: Sugestões de leituras e vídeos

Para acessar as sugestões clique nos links (em cor azul).

Vídeo Espaço exterior.

A filmagem em vídeo é derivada de sequências de imagem da Cassini e

Voyager missões da NASA;

Vídeos sobre Marte (Missão Curiosity)

Missione Curiosity su Marte: video completo (simulação);

Imágenes reales enviadas por Curiosity desde Marte - NASA;

NASA celebra chegada de laboratório a Marte.

Vídeos da Terra do espaço

Imagens do planeta terra gravado por satélite;

Nasa divulga vídeo com imagens noturnas da Terra;

Planeta Terra.

Vídeos ABC da Astronomia

Episódio 11 - JÚPITER;

Episódio 13 - LUA;

Episódio 17 - PLANETAS;

Episódio 19 - ROTAÇÃO E REVOLUÇÃO;

Episódio 20 - SOL;

Episódio 21 - TERRA.

O Estado de São Paulo

Tempestade solar a caminho

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Meteoro explode com a força de 20 bombas atômicas no céu da Rússia

Meteoro na Rússia: maior do que se imaginava (ver vídeo)

Folha de São Paulo

Nasa anuncia descoberta de planetas 'habitáveis'

Europa e Rússia vão lançar missão para trazer amostras do solo de Marte

Tópico 4: Encaminhamentos

Antes de falar sobre o Sistema Solar e trabalhar com o Recurso simulador

SunAeon, peça aos alunos que faça a descrição de como estão dispostos os

astros e como eles giram, conforme o item 1 da Atividade desse recurso. Esta

descrição corresponde à forma como o aluno concebe o modelo cosmológico

no qual pertence e que deverá ser modificado ou reafirmado em relação à

concepção moderna desse modelo. Esta mudança/afirmação deverá ocorrer no

processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos relacionados ao Sistema

Solar através do Recurso simulador SunAeon.

Após a realização da atividade relacionada no item 1, poderá começar o estudo

dos astros através do Sistema Solar. Inicialmente, explique para os alunos que

as informações estão em inglês, mas os nomes que nos interessam serão

traduzidos para o português. Dessa forma o nome dos planetas deverão ser

traduzidos para o português e para isso utilize o tradutor do Google (por

exemplo). Mostre aos alunos como fazer as traduções dos nomes do Sol e

planetas (Sun, Mercury, Venus, Earth, Moon, Mars, Jupiter, Saturn, Uranus,

Neptune e Pluto) e do sistema solar (solar system).

Para visualizar estes nomes clique na aba SunAeon, em Navigate e System

Solar e depois no botão Find Object. Dessa forma aparecerá os nomes citados

acima.

Outros nomes que precisarão ser traduzidos aparecem no quadro de

informações sobre as características dos planetas e do Sol. Estes nomes são:

dimeter (equatorial), gravity (equatorial), atmosphere, temperature (average),

rotation period, solar orbit period, dist from sun (mean). Estas palavras dizem

respeitos às características dos astros em questão e para acessá-las clique no

botão Find Object e, depois, clique novamente na imagem do respectivo astro

selecionado. Observe que as informações são dadas em milhas (miles), km e

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em relação à Terra (Earth). Neste caso, faz-se uma comparação das medidas

em relação às da Terra e para isso, traduza também os termos que aparecem.

Após os procedimentos desenvolvidos acima, realizar as atividades propostas

com os alunos. Estas atividades podem ser concluídas e/ou complementadas

em outros momentos que não a sala de aula, ou seja, os alunos também

podem fazer em casa desde que estejam acessíveis (olhinho aberto). Contudo,

isso deverá ocorrer após as explicações e esclarecimentos dados pelo

professor.

Na atividade 2, para que os alunos possam explorar o sistema solar mostre-os

como navegar no simulador. Inicialmente, deixe o simulador na opção Intro

para que façam um tour (rápida passagem pelos ambientes), ao mencionar os

nomes dos planetas à medida que aparecem. Nessa rápida passagem poderá

definir a visualização com ou sem música, em alta, média e baixa definição e

tudo isso em tela cheia ou não. Isso poderá ser feito através dos três botões na

parte superior à direita da tela.

Após o tour mostre aos alunos como navegar pelo simulador ao sair da opção

Intro e selecionar a opção System Solar. Neste caso, terá na tela dois botões

na parte superior para selecionar os astros (botão à esquerda), para modificar

as distâncias, os tamanhos visuais dos astros e inserir nomes e traços das

órbitas dos planetas (botão à direita). Já na parte inferior da tela, têm-se o

controle de velocidade dos movimentos de translação dos planetas (aumenta

ou diminui a velocidade de translação em 1h, 12h, 1 dia, 1 semana, 1 mês, 1

ano e 10 anos); e os botões que produzem efeito de zoom para mais ou para

menos. Além dessas possibilidades, pode-se interagir com o sistema clicando o

botão esquerdo do mouse e modificando os ângulos de visualização do

mesmo.

Para realizar a atividade 3, basta comparar as informações escritas no diário

sobre as características dos astros. Observe que estas informações são

fornecidas em milhas, km e em relação às respectivas informações sobre a

Terra. Portanto, para efeito de comparação, é importante também conhecer as

informações dos astros comparadas às da Terra. Ainda em relação à atividade

2, sugere-se assistir os vídeos disponíveis nas telas que trazem as informações

sobre Marte e o Sol.

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Na atividade 5, a observação da Terra no simulador deverá ser realizada ao se

aproximar este astro através da ferramenta zoom. Ao fazer isso, o aluno deverá

representá-la no caderno por meio de um desenho, onde deve-se observar se

a inclinação da Terra em relação ao eixo de rotação está adequada. Veja que

isso é fundamental para que ocorram as estações do ano.

Finalmente, na atividade 6 poderá perceber a aprendizagem dos alunos sobre

o Sistema Solar quando comparar os dois desenhos que cada um fez,

considerando a concepção dos mesmos sobre esta questão.

Em Sugestões de leituras e vídeos, poderá sugerir aos alunos como uma

forma de motivação para o ensino dos conteúdos em questão, como ocorre

com os vídeos Espaço exterior, Missão Curiosity e as leituras das reportagens

dos jornais O Estado de São Paulo e a Folha de São Paulo. No entanto, poderá

utilizar como uma forma de retomada do conteúdo os vídeos ABC da

Astronomia, pois tratam o assunto de forma didática.

É importante destacar que as atividades após a sua respectiva explicação

poderá ser acessada e concluída, em casa ou em outro lugar apropriado, pelo

aluno até a data previamente determinada - salvo alguma exceção. Dessa

forma motive os alunos a acessar o ambiente Sala de Atividade, dando

continuidade às atividades e lendo as sugestões de leituras e assistindo os

vídeos indicados.

Tópico 5: Avaliação

Na avaliação sobre os conteúdos trabalhados é importante saber se os alunos

descrevem corretamente a forma como está organizado o Sistema Solar e a

disposição correta dos planetas com o Sol localizado no centro do sistema.

Para isso poderá utilizar como instrumentos as atividades 1 e 6 desenvolvidas

nesse estudo. Da mesma forma, espera-se que os alunos possam distinguir os

movimentos de rotação e translação dos planetas e que todos eles são

iluminados pelo Sol que possui luz própria.

Tópico 6: Sugestão de Atividade (professor)

COMPARAÇÃO ENTRE OS TAMANHOS DOS PLANETAS E DO SOL

Como é possível dar uma visão concreta do tamanho dos planetas e do Sol

aos alunos da pré-escola, do ensino fundamental e médio sem recorrer aos

números? (Para mais informações acesse o link acima).

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23

Tópico 7: Referências bibliográficas

Proposta curricular municipal: ensino fundamental de nove anos ( 1º ao 5º ano),

educação infantil e educação especial/Gerência Municipal de Educação. -

Fazenda Rio Grande, PR: Gerência Municipal de Educação, 2008. 483 p.; 28

cm.

INOVE. SunAeon Solar System Simulator. Disponível em: <

http://www.sunaeon.com/#/solarsystem/ >. Acessado em: 18/05/2013.

VIMEO. Disponível em: < http://vimeo.com/40234826 >. Acessado em:

18/05/2013.

NASA. Mars Science Laboratory: Curiosity. Disponível em: <

https://www.youtube.com/watch?v=0CMdPYOyX60 >. Acessado em:

18/05/2013.

NASA. Vista Panorâmica de Marte. Disponível em: <

https://www.youtube.com/watch?v=izjPZACDWB4 >. Acessado em:

18/05/2013.

NASA. Chegada do Curiosity a Marte. Disponível em: <

https://www.youtube.com/watch?v=9qSzxepYhr8 >. Acessado em: 18/05/2013.

NASA. Imagens do Planeta Terra. Disponível em: <

https://www.youtube.com/watch?v=3BtOJRy9thg >. Acessado em: 18/05/2013.

NASA. Imagens noturnas da Terra. Disponível em: <

https://www.youtube.com/watch?v=1iJvWfShgFE >. Acessado em: 18/05/2013.

Imagens valem mais que mil palavras - Planeta Terra. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=houEv6dunN8 >. Acessado em: 18/05/2013.

TV Escola. Série ABC da Astronomia – episódios 11, 13, 17, 19, 20 e 21. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=2yWdSaFImB0&list=PL786495B96AB0CC3C >. Acessado em: 18/05/2013.

O Estado de São Paulo. Tempestade solar a caminho. Disponível em: <

http://blogs.estadao.com.br/herton-escobar/tempestade-solar-a-

caminho/?doing_wp_cron=1366553939.3120720386505126953125 >.

Acessado em: 18/05/2013.

O Estado de São Paulo. Meteoro explode com a força de 20 bombas atômicas

no céu da Rússia. Disponível em: <

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,meteoro-explode-com-a-forca-de-

Page 24: Ambiente de Linguagem Digital

24

20-bombas-atomicas-no-ceu-da-russia-,997521,0.htm >. Acessado em:

18/05/2013.

O Estado de São Paulo. Meteoro na Rússia: maior do que se imaginava.

Disponível em: < http://blogs.estadao.com.br/herton-escobar/meteoro-na-

russia-mais-poderoso-ainda-do-que-se-imaginava/ >. Acessado em:

18/05/2013.

Folha de São Paulo. Nasa anuncia descoberta de planetas 'habitáveis.

Disponível em: < http://f5.folha.uol.com.br/estranho/1265366-nasa-anuncia-

descoberta-de-planetas-habitaveis.shtml >. Acessado em: 18/05/2013.

Folha de São Paulo. Europa e Rússia vão lançar missão para trazer amostras

do solo de Marte. Disponível em: <

http://www1.folha.uol.com.br/especial/2012/viagemamarte/ >. Acessado em:

18/05/2013.

Tópico 8: Recursos experimento e vídeos: efeito estufa, camada de

ozônio, mudanças ambientais e climáticas.

Experiência: efeito estufa.

Nesta experiência, de forma demonstrativa, o aluno verá como ocorre o

efeito estufa e qual o seu efeito.

Efeito estufa.

O vídeo explica o que é o efeito estufa de forma ilustrativa. Da mesma

forma, mostra o balanço energético da radiação solar ao atingir a Terra.

Camada de ozônio.

O vídeo procura esclarecer o que é a camada de ozônio e qual a sua

função em relação à radiação solar.

Tópico 9: atividades

Atividade 1

Com a experiência sobre o efeito estufa, você verá como ele ocorre e poderá

responder questões relacionadas ao aquecimento do meio ambiente, como

acontece com o aquecimento da água nos copos nessa experiência. De forma

análoga, a sua conclusão poderá ser estendida ao aquecimento global quando

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for questionado sobre essa situação. Portanto, adquira os materiais

relacionados abaixo e siga os procedimentos para realizar essa experiência.

Material:

dois copos com água;

uma caixa de sapatos;

filme plástico;

papel alumínio;

luz do Sol ou de uma luminária.

Procedimentos.

Para realizar a experiência, siga os seguintes passos:

1. Forre a caixa de sapatos com papel alumínio;

2. Coloque um dos copos dentro da caixa;

3. Tampe a caixa com o filme plástico;

4. Coloque o segundo copo e a caixa sob a luz Sol ou sob a luz de uma

lâmpada acessa;

5. Após, aproximadamente, 15 minutos abra a caixa e verifique qual dos dois

copos está com a água mais quente.

Para mais informações sobre os passos veja o vídeo Experiência: efeito estufa.

Atividade 2

1. Após a observação do que ocorreu na experiência - o aquecimento da água

no interior da caixa - escreva no Diário efeito estufa (antes) um texto

explicando o por quê da água da caixa ter aquecido.

2. Após a observação e a explicação (do professor) do que ocorreu na

experiência - o aquecimento da água no interior da caixa - escreva no Diário

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efeito estufa (depois) um texto explicando o por quê da água da caixa ter

aquecido.

3. Realize uma pesquisa sobre a camada de ozônio para responder (no Diário

camada de ozônio) as seguintes questões: quais as principais fontes

poluidoras que agravam o efeito estufa? E quais medidas são necessárias

para diminuir a ação dessas fontes sobre o efeito estufa? (você pode

encontrar essas informações nas leituras sugeridas ou em sites da Internet).

Tópico 10: Sugestões de leitura

Estadão. Cientistas alertam para consequências de degelo recorde;

Região perdeu mais gelo neste ano do que em qualquer outro período

desde o início de registros por satélite, em 1979.

Como funciona o aquecimento global;

Até pouco tempo atrás restrito a círculos científicos, o termo aquecimento

global passou a ser usado por muita gente - mesmo por quem não entende

plenamente o que ele significa. O inverno foi quente? Culpa do aquecimento

global. Caiu uma tempestade? É o aquecimento global. O calor está de

rachar? Aquecimento global. Mas o que é o aquecimento global?

Tópico 11: Encaminhamentos

Antes de acessar e utilizar estes recursos, faça a construção e demonstração

do experimento sem mencionar os fenômenos envolvidos - Atividade 2 item 1.

A demonstração consiste em deixar os dois copos com água (sendo um deles

dentro da estufa) sob a luz do Sol ou de uma lâmpada acesa por,

aproximadamente, 15 minutos. Após este período, peça aos alunos que

verifiquem que as temperaturas dos dois copos são diferentes. Em seguida,

pergunte aos alunos se há alguma explicação para o fato observado e veja se

alguém poderia explicar para os demais colegas. Antes de formalizar as suas

explicações sobre o fenômeno mostrado, peça aos alunos que façam o Diário efeito estufa (antes) da item 2 da Atividade 1 do tópico 8 - observe que o

Diário efeito estufa (depois) não estará disponível (olhinho fechado). Após fazer

as explicações sobre o fenômeno, solicitar aos alunos que escrevam

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novamente suas explicações sobre esse fenômeno no Diário efeito estufa (depois) - observe que o Diário efeito estufa (antes) não estará disponível

(olhinho fechado). Isso é fundamental para acompanhar a aprendizagem do

aluno e, se for necessário, fazer a retomada do conteúdo ensinado de outra

forma diferenciada.

Para contrapor ou afirmar as explicações dos alunos descritas no Diário efeito

estufa (antes), desenvolva uma explicação com fundamentos científicos, porém

numa linguagem acessível a todos.

Ao realizar a experiência sobre o efeito estufa, o aluno poderá responder as

questões sobre o aquecimento da água do copo. De forma análoga, a sua

conclusão poderá ser estendida ao aquecimento global quando for questionado

sobre este assunto.

Após realizar esta etapa, desenvolva as abordagens que tratam do efeito

estufa, da camada de ozônio e das mudanças ambientais e climáticas. Para

isso, tome como referência o vídeo Efeito estufa.

Outra questão está relacionada à radiação solar que ocorre na camada de

ozônio. Sobre esta questão, explique o que é essa camada e qual a sua função

em relação à radiação nociva aos seres humanos e à vida na Terra. Para isso,

utilize o vídeo Camada de ozônio indicado como recurso.

Após trabalhar os conteúdos relacionados no parágrafo anterior os alunos irão

realizar uma pesquisa conforme descreve o Diário camada de ozônio - item 3

da Atividade 2. Para isso, oriente os alunos sobre as fontes de pesquisa que

estão indicadas em Sugestões de leitura, embora existam outras que podem

ser consultadas na Internet. Se for necessário mostre o site e o vídeo para que

possam ter mais clareza a onde podem pesquisar.

É importante destacar que as atividades após a sua respectiva explicação

poderão ser acessadas e concluídas, em casa ou em outro lugar apropriado,

pelo aluno até a data previamente determinada - salvo alguma exceção. Dessa

forma motive os alunos a acessar o ambiente Sala de Atividade, dando

continuidade às atividades e lendo as sugestões de leituras e assistindo os

vídeos indicados.

Tópico 12: Avaliação

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A avaliação poderá ter como instrumentos, além dos tradicionalmente já

estabelecidos, as atividades desenvolvidas nos diários pois possibilitam tomar

conhecimento sobre o que o aluno aprendeu. Assim, nos dois primeiros diários

têm-se informações sobre as mudanças ocorridas com os alunos em relação à

compreensão do fenômeno do efeito estufa. Já no terceiro diário, o aluno

mostra a capacidade de transpor informações e descrevê-las textualmente de

uma forma organizada através de uma simples pesquisa.

Tópico 13: Referências bibliográficas

Proposta curricular municipal: ensino fundamental de nove anos ( 1. Ao 5. ano),

educação infantil e educação especial/Gerência Municipal de Educação. -

Fazenda Rio Grande, PR: Gerência Municipal de Educação, 2008. 483 p.; 28

cm.

AEB e INPE. Mudanças Ambientais Globais. Experiência Efeito Estufa.

Disponível em: <

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/9230/14_experiencia_efeit

o_estufa/14_experiencia_efeito_estufa.html >. Acessado em: 18/05/2013.

AEB e INPE. Mudanças Ambientais Globais. Efeito Estufa. Disponível em: <

https://www.youtube.com/watch?v=soicSlswjOk >. Acessado em: 18/05/2013.

AEB e INPE. Mudanças Ambientais Globais. Buraco na Camada de Ozônio.

Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=Ck_mRXHdUw4 >.

Acessado em: 18/05/2013.

O Estado de São Paulo. Cientistas alertam para consequências de degelo

recorde no Ártico. Disponível em: <

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,cientistas-alertam-para-

consequencias-de-degelo-recorde-no-artico,922631,0.htm >. Acessado em:

18/05/2013.

UOL. Como funciona o aquecimento global. Disponível em: <

http://ambiente.hsw.uol.com.br/aquecimento-global.htm >. Acessado em:

18/05/2013.