COMITÊS DE GERENCIAMENTO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMBORIU.
AMBIENTES PASTORIS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO … · Bacia Hidrográfica do Rio Colônia de 1970...
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AMBIENTES PASTORIS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO COLÔNIA:
FATORES SÓCIO-ECONÔMICOS DETERMINANTES E EVOLUÇÃO NO
USO DA TERRA-BA. Keyth Fabianne Machado C. da Silva
Discente do Curso de Licenciatura em Geografia e bolsista - CNPq / UESC –Ilhéus - BA
E-mail: [email protected]
Cristiano Marcelo Pereira de Souza Discente do Curso de Licenciatura em
Geografia e bolsista - ICB/UESC – Ilhéus - BA E-mail: [email protected]
Ana Maria Souza dos santos Moreau
Profa. Titular da UESC – Ilhéus - BA E-mail: [email protected]
Ednice Oliveira Fontes
Profa. Titular da UESC – Ilhéus - BA E-mail: [email protected]
José Carlos Suzart carvalho Junior
Mestrando em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente – UESC Ilhéus-Ba
E-mail: [email protected] RESUMO
A pesquisa analisa fatores sócio-econômicos e modificações de uso e ocupação da terra na Bacia Hidrográfica do Rio Colônia de 1970 a 2008. Trata-se de uma sub bacia, do complexo hidrográfico do Rio Cachoeira, e abrange cinco municípios (Itororó, Firmino Alves, Itaju do Colônia, Itapetinga e Itapé). Na área, a principal atividade consiste na pecuária, todavia, no sistema tradicional de pecuária utilizado nos ambientes pastoris da bacia Hidrográfica do Rio Colônia é comum adoção de práticas de manejo inadequado e/ou inexistência de manejo, práticas que ao longo dos anos ocasionam diminuição na capacidade produtiva dos solos. Assim a pesquisa, objetiva analisar a sustentabilidade do modelo de produção utilizado pelos pecuaristas da região e identificar a evolução no uso da terra nos últimos 30 anos. Para tal, foram realizadas análise dos dados de produção leiteira e de gado de corte, número de estabelecimentos agrícolas, estrutura fundiária, caracterização do mercado consumidor, e censos desde a década de 70 (agropecuários e demográficos), que foram levantados junto ao IBGE (1970-2007), SEI (2002-2005) e Muninet (1999-2005). Para caracterizar a evolução no uso da terra foram utilizadas fotografias aéreas pancromáticas (1975) e imagens de satélite do sistema landsat 5TM (1988-2007), organizados no software Arc gis 9.2, de modo comparar como a terra vem sendo utilizada, aliado a sistematização das limitações de cada área da bacia. Diante disto, foi verificado que áreas de pastagens aumentaram de 1975 a 2007, e no mesmo período foi registrado redução no efetivo rebanho bovino (1975-2007); com isso observou uma perda produtiva devido à degradação dos solos. Mediante, tais fatos tornou-se possível identificação de áreas passiveis de utilização com atividades agropecuárias sustentáveis e das áreas que devem ser preservadas e quais medidas devem ser implantadas a fim de utilizar a máxima capacidade de uso sem risco de degradação.
1. INTRODUÇÃO O geossistema da bacia Hidrográfica oferece mais que qualquer outra unidade da paisagem, os
elementos fundamentais para o desenvolvimento do espaço humano, devido disponibilidade da água,
da qualidade do solo e oferta de matéria prima vegetal, em vista disso, recai sobre os recursos que
compõe essa unidade toda pressão antrópica.
O uso e ocupação desordenada do solo em bacias hidrográficas têm provocado alterações
ambientais às vezes irreversíveis, ações antrópicas estão ocorrendo em um ritmo superior à capacidade
de regeneração dos sistemas ecológicos. De acordo com Assad et al apud SCHIAVETTI (2005), a
primeira etapa do trabalho envolvida no planejamento é o diagnóstico da bacia hidrográfica por meio
da caracterização ambiental e das práticas de manejo utilizados, objetivando a conservação dos seus
recursos.
A bacia hidrográfica permite análise de uma série de variáveis, que segundo Silva (2006)
necessita de uma excelente ferramenta de analise, sendo o sistema de informações geográficas (SIG)
uma excelente ferramenta para ações investigativas. De acordo com Brutti citado por Costa (2000),
salienta que o uso da terra na bacia hidrográfica está relacionado à sua capacidade de suporte, porém à
medida que ocorre uma sobre - exploração dos recursos os atributos originais são modificados
negativamente. Nesse contexto, na área da bacia hidrográfica do Rio Colônia é comum adoção de
prática de manejo inadequada (ou inexistência de manejo), tais como, queimadas, super ou subpastejo
e utilização extensivas dos pastos e sem a devida rotação dos piquetes, práticas estas que ao longo dos
anos vêm ocasionando diminuição na capacidade produtiva dos solos da região, o que se afirmou como
uma das causas determinantes da redução do efetivo rebanho bovino.
Assim o presente estudo, objetiva analisar a sustentabilidade do modelo de produção utilizado
pelos pecuaristas da região, analisando as modificações sócio-econômicas e uso da terra decorrentes da
pecuária na Bacia Hidrográfica do Rio Colônia. Mediante tais objetivos é possível a identificação de
áreas passiveis de utilização com atividades agropecuárias sustentáveis e das áreas que devem ser
preservadas.
A Bacia hidrográfica do Rio Colônia é uma sub Bacia formadora do complexo hidrográfico da
Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira e estar localizada entre as coordenadas, Universal Transversal
Mercator (UTM) 8299918 e 835316 de Latitude Sul; e 375681 e 455489 de Longitude Oeste, com área
de 2.359 km² abragendo os municípios da Itapetinga Itororó, Firmino Alves, Itaju do Colônia, Itapé.
Possui suas nascentes na Serra do Ouricama no Município de Itororó, na cota altimétrica de 720
m, tendo como canal principal o Rio Colônia, que se estende por 137 km, a partir da confluência com
Rio Salgado recebe o nome de Rio Cachoeira que por fim irá desaguar no oceano Atlântico no
município de Ilhéus (figura 1).
Os municípios que compõe a bacia possuem mais de 70% e seus territórios, ocupados por
pastagens, o que torna a pecuária bovina uma das atividades econômicas mais importantes.
FIGURA 1 Mapa de localização da Bacia Hidrográfica do Rio Colônia.
2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Para analisar as transformações sócio-econômicas, foram realizados levantamentos
bibliográficos e coletas de dados secundários, de natureza sócio-econômica, junto ao Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais
(SEI), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Os dados referem-se à de
produção leiteira e de gado de corte, número de estabelecimentos agrícolas, estrutura fundiária,
caracterização do mercado consumidor, e censos desde a década de 70 (agropecuários e
demográficos), que foram levantados junto ao IBGE (1970-2007), SEI (2002-2005) e Muninet (1999-
2005).
Para caracterizar a evolução no uso da terra, na bacia Hidrográfica do Rio Colônia, utilizaram–
se fotografias aéreas espontâneas, na escala 1:100 000, pancromática do ano de 1970, do levantamento
aerofotogramétrico da Comissão executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC). Também
foram utilizadas imagens de satélite do Sistema Landsat 5TM, na escala 1:100 000, com revolução do
pixel 30 metros, coloridas nas combinações 3, 4,5 para o ano de 1988.
Para o ano de 2005, devido o problema da banda 4, que apresentava linhas horizontais na
localidade de estudos, foi utilizado às combinações das sete bandas, que após o melhoramento obteve-
se uma imagem com qualidade técnica satisfatória para o desenvolvimento da classificação dos dados
como se apresenta na figura 2.
FIGURA 2. Mapa da imagem de satélite do ano 2005 da Bacia Hidrográfica do Rio Colônia.
No sistema de informações geográficas ERDAS 9.1, foram realizados as classificações
supervisionada, extraindo assinatura espectral das imagens e fotografias, considerando feições na
paisagem que se revelam nas imagens, (Textura, tons de cores, rugosidade, espaçamento de copas,
etc.) e associada à base de dados dos pontos de GPS coletados em campo.
Os mapas foram organizados no software Arc Gis 9.2, utilizando a técnica de área mínima
mapeável, que elimina e/ou associa os pixels que somente “poluem” visualmente o mapa, a
configuração da técnica pode ser manipulada da extensão do Software Arc Gis 9.2 (Spatial Analisty >
Raster Calculator), a manipulação é baseada nas seguintes formulas.
Formulas: Para elaboração do mapa de áreas de preservação permanente utilizou-se a rede de drenagem
extraída das imagens de Radar Shuttle Radar Topografic Mission (SRTM), pertencentes ao limite da
bacia. A utilização do software Arc Gis 9.2, possibilitou gerar através dos rios um buffer vetorial de 50
metros para rios permanentes, com largura mínima dos rios de dez metros, e buffer de 30 metros para
rios intermitentes com largura máxima dos rios de nove metros. Também foi gerado o buffer com
regiongroup([mapadabacia_BRC], #, EIGHT, WITHIN) Select([Calculation], 'count > 11') Nibble( [mapadabacia_BRC], [Calculation2])
largura de 50 metros para áreas de nascentes e para espelhos d`agua, e 100 metros para espelhos
d`agua com área superior a vinte hectares.
As condições de delimitação das áreas foram baseadas em algumas condições especificadas na
resolução do CONAMA Nº 04/85 (CONAMA, 1992) de acordo com alei 1771 promulgada em 15 de
setembro de 1965, que estabelece outros condicionantes para proteção tais como topo de morro e
declividade ≥ 45º, no primeiro caso a metodologia da definição está sendo estudada, e no segundo não
se identificou áreas ≥ 45º de declividade. Por meio das áreas de preservação permanente (APP)
possibilitou gerar cenários de uso acrescidos das áreas de APP para o ano de 2005.
Além destes mapas foram organizados os mapas de solos associado à capacidade de uso, como
auxilio na confecção do mapa de zoneamento agro-ecológico. O zoneamento foi realizado com
associação dos mapas digitais produzidos e da sistematização de dados e mapas secundários de
Figueiredo (2005), Oliveira (2006), Landau (2003), Nacif (2000) e Costa (2005). O mapa de
zoneamento servirá como base para diretrizes de uso e ocupações futuras.
FIGURA 4. Fluxograma representativo da metodologia utilizada para geração de mapas de uso, conflito e zoneamento. 3. RESULTADO E DISCUSSÕES
3.1 HISTÓRICO DA OCUPAÇÃO
Na área de abrangência da Bacia Hidrografia do Rio Colônia, a ocupação iniciou nos séculos
XVI e XVIII, quando era utilizada como entreposto para os desbravadores dos sertões, que consistia
no caminho principal para se alcançar o oeste baiano e Minas Gerais, surgindo assim os primeiros
povoados e pequenas Vilas. Os grupos sociais que começavam a se formar foram os trabalhadores
rurais, posseiros, sesmeiro e mascate. Os trabalhadores e posseiros serviram para conquista e abertura
das fazendas; os mascates foram os que extraíram a riqueza da região e beneficiaram o trabalho. Os
mascates juntamente com os tropeiros, ambos viajantes, foram os que conseguiram introduzir o capital
“dinheiro” como medida de aquisição de terras e esta assumiria um caráter de mercadoria, uma vez
que, a posse de grandes propriedades era sinal de riqueza, quanto mais terra se possuía, mais rico e
poderoso seria o proprietário (HASSEGAWA, 1996).
De acordo com SILVA (2006), devido à necessidade de povoar e comercializar produtos com
bom valor agregado como minério e couro, surgiu então, a criação de gado na Bacia Hidrográfica do
Rio Colônia, não fugindo à regra do que aconteceu em escala de país, já que a pecuária juntamente
com extração do minério foi o principal vetor de ocupação do território brasileiro (RESENDE In:
Araújo, 2002).
Foi então a partir de 1880 que se estabeleceram as primeiras pastagens, quando agricultores
pioneiros começaram estabelecer suas primeiras fazendas, utilizando para isso o machado, o fogo e o
gado bovino. A pecuária na região acentuou a tendência a formação de imensas propriedades e sua
concentração na mão de poucas pessoas.
De acordo com Costa (2000), o desenvolvimento da pecuária se destaca entre os anos de 1926 e
1960, em que é projetada nacionalmente como grande produtora de carne bovina, um dos fatores
contribuintes são as características físicas da região, pois apresenta condições de solo e de clima
adequado para a pecuária.
Com o desenvolvimento da pecuária a região sofreu uma pressão extrativista muito grande
sobre os recursos naturais (solo, vegetação, recursos hídricos, animais silvestres, etc.) o que resultou
em desequilíbrios consideráveis como degradação florestas, assoreamento dos rios, degradação das
pastagens e consequentemente dos solos, que tem os atributos originais modificados negativamente,
devido à exploração intensa da atividade pecuária (HASSEGAWA, 1996).
3.2 CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA. Os municípios que compõe a Bacia Hidrográfica do Rio Colônia são: Itapetinga, Itapé, Itaju do
Colônia, Firmino Alves, Itororó. Haja vista que origem desses municípios está associada à exploração
de áreas interioranas, dessa forma o processo inicial de sua formação ocorreu por meio de vilas
caracterizada por população rural, tendo como atividade principal a pecuária, que no inicio não era
vista como uma economia voltada para acumulação de capitais mais sim para economia de
subsistência, mais logo como a ocupação de grandes áreas, a prática da pecuária extensiva tomou conta
da região, com isso foi alvo de novas raças bovinas que foram trazidas para teste de adaptação, tanto
para a produção de leite quanto para a de corte. (COSTA, 2000).
Nesse cenário favorável, a produção de gado, a região é projetada nacionalmente como grande
produtora de carne bovina entre os anos de 1920 e 1960, (COSTA, 2000), concomitantemente a
população da área em principal era ruralizada. Nesse contexto Andrade (1982), afirma que no inicio da
pecuária na região, não se exigia grande quantidade de mão-de-obra, pois o uso era considerado pelos
pecuaristas auto-sustentável, porém à medida que a produção começa a abarcar os sistemas de corte e
de leite torna-se necessário uma quantidade de mão-de-obra. No entanto no período de 1975 a
produção de gado de corte e de leite na região correspondia no setor econômico 65,81% e 22,00%
respectivamente, que era beneficiado pela quantidade de população rural e associado a investimentos e
criação de cooperativa, que segundo Andrade (1982) os produtores controlavam a produção de carne,
através da cooperativa Mista Agro-pastoril, é do leite, através da Cooleite, de modo vencer a política
dos grandes grupos industrializadores, a qual provoca oscilações de preço durante as estações do ano.
Nos anos de 1980 a população rural ainda é predominantemente a mesmo tendo uma queda de
entre os municípios. Porém, foi a partir de 1990 que a população urbana supera a rural.
No gráfico 1, verifica-se que todos os municípios (Firmino Alves, Itororó, Itapetinga, Itapé e
Itaju do Colônia) obtiveram um aumento na população urbana, de forma contraria ocorreu um
decréscimo da população rural, promovido pelo deslocamento das pessoas para as cidades. Este êxodo
acontece de forma crescente nos municípios de Itapetinga, Itororó, Firmino Alves, tendo uma ressalva
para os municípios de Itapé e Itaju do Colônia que em 1991 e 1980, em que houve um novo
contingente na população rural fazendo com que esta aumentasse. Possivelmente esse incremento
populacional originou-se da migração populacional de outras cidades (fora da área de estudo) para a
área rural dos referidos municípios, permitindo a Itapé e Itaju do Colônia uma maior aceitação, essa
movimentação foi mais desenvolvida em relação aos outros municípios da Bacia Hidrográfica do Rio
Colônia, pelo motivo que os preços de terra não se alteraram, pois não houve crescimento urbano
significativos para estes municípios e tendo pouca procura e nisto desenvolve preços acessíveis a terra.
População Residente Urbana e Rural
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
urbana rural urbana rural urbana rural urbana rural urbana rural
Firmino Alves Itaju do Colônia tapé Itapetinga Itororó
Municípios
Popu
laçã
o 1970198019912000
Fonte: IBGE censos demográficos de 1970, 1980, 1991, 2000. Gráfico 1. População rural e urbana dos municípios da área da bacia
Uma análise particular do município de Itapetinga permite afirmar que é o que apresenta a
maior diferença no crescimento na taxa populacional urbana, no ano de 1970 apresenta uma população
de 32.659 habitantes e no ano de 2000 uma população 55.182 hab., tendo um aumento de 22.523 hab.
em 30 anos. Já o índice da população rural que foi de 13.453 habitantes em 1970 diminuiu para 2.749
habitantes no ano de 2000, podendo-se atribuir este êxodo rural ao vislumbramento de uma vida
melhor que poderia ser atingida com um emprego na cidade, principalmente após a instalação da
Indústria de Calçados Azaléia.
De forma geral observa-se que o processo de êxodo rural foi intenso, em virtude desta, a tendência é que com o passar dos anos o número de domicílios urbanos sejam superiores ao de domicílios rurais. Tabela 1- tabela da agropecuária/indústria
Município Ano
Setor de Atividade
Agropecuária Indústria
VAB (R$ Milhões) VAB (R$ Milhões)
Firmino Alves
2002 1,63 1,22
2003 2,1 1,44
2004 2,13 2,05
2005 2,85 2,47 Itaju do Colônia
2002 6,36 2,64
2003 7,77 2,35
2004 7,83 2,2
2005 8,04 2,56
Itapé 2002 5,18 1,8
2003 6,25 1,92
2004 6,28 2,29
2005 6,17 3,15
Itapetinga 2002 7,33 80,14
2003 8,89 77,07
2004 9,45 97,01
2005 10,35 121,08
Itororó 2002 6,21 5,18
2003 8,12 4,88
2004 7,94 7,81
2005 8,87 8,87
Fonte: IBGE
Os setores econômicos da agropecuária e da indústria entre 2002 e 2005 sofreram algumas
mudanças. A tabela 1 esboça a participação desses setores na economia dos municípios.
O município que apresenta a maior contribuição da indústria na composição do Produto Interno
Bruto (PIB) é Itapetinga, composição bastante significativa ao comparar com os demais municípios da
Bacia Hidrográfica do Rio Colônia, atrelada a ter maior número de indústria, tem-se também a maior
contribuição da agropecuária na composição do PIB, devido este município possuir um rebanho maior
entre todos os municípios da bacia e que por tabela esta atividade pode estar contribuindo com sua
matéria prima a atividade industrial difundida na cidade. Os outros municípios apresentam a
participação maior do setor da agropecuária ao PIB.
Haja vista que houve um processo de êxodo rural e crescimento urbano, tais fatos poderiam
explicar a redução no efetivo rebanho bovino da região no período de 1974 a 2006 como se demonstra
no gráfico 2.
Efetivo Bovino
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006
Ano
Cabe
ças
Firmino Alves - BAItaju do Colônia - BAItapé - BAItapetinga - BAItororó - BATotal
Gráfico 2. Evolução do efetivo rebanho bovino. Fonte: IBGE.
Em Itapetinga, no período de 1974 a 2000 ocorreu uma queda vertiginosa, já que no ano de
1978 o referido município possuía 261.520 cabeças e no ano de 2000 existia apenas 87, 158
representando uma queda de 66,67%. Seguindo a mesma tendência, ocorre também a redução da
produção leiteira. Sendo que no ano de 1978 a região produzia 52.192 mil litros/ano e me 2007 14.650
litros/ano, atualmente nenhum município da bacia produz mais que 5.000 litros/ano Que segundo o
INCRA o principal problema está nos preços baixos recebido pelo produtor de leite, caracterizado pelo
movimento pendular do valor pago ao produtor.
No entanto os municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Colônia seguiram a mesma regra do
decréscimo, tendo apenas pequenas variações positivas. De acordo com a tabela 2, ao lado dessas
variações se registrou nos períodos de 1996 a 2006 variações nas áreas de lavouras, pastagens, matas e
florestas. Essas mudanças seguiram a seguinte regra geral, à medida que acorria diminuição nas áreas
de pastagens, ao mesmo tempo ocorria à redução nas áreas de matas e florestas e a posteriori aumento
das lavouras. Essa dinâmica é provocada por degradações das pastagens, associado a períodos de
estiagens e preços do gado em baixa, já de acordo com o INCRA apud Costa (2000) o período de 1994
a 2000, ocorreu uma redução do consumo de carne bovina em todo o Brasil, sendo que esses fatores
aliado ao solo da pastagem degradada que se torna impróprio para a maioria dos cultivos, levou os
agropecuaristas a reduzir áreas de matas buscando solos mais férteis para estabelecer áreas de lavoura.
Efetivo Bovino
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
1974 1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002 2006
Ano
Cabe
ças
Firmino Alves - BAItaju do Colônia - BAItapé - BAItapetinga - BAItororó - BA
Gráfico 3. Produção de origem animal (leite) Fonte: IBGE.
No entanto os municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Colônia seguiram a mesma regra do
decréscimo, tendo apenas pequenas variações positivas. De acordo com a tabela 2, ao lado dessas
variações se registrou nos períodos de 1996 a 2006 variações nas áreas de lavouras, pastagens, matas e
florestas. Essas mudanças seguiram a seguinte regra geral, à medida que acorria diminuição nas áreas
de pastagens, ao mesmo tempo ocorria à redução nas áreas de matas e florestas e a posteriori aumento
das lavouras. Essa dinâmica é provocada por degradações das pastagens, associado a períodos de
estiagens e preços do gado em baixa, já de acordo com o INCRA apud Costa (2000) o período de 1994
a 2000, ocorreu uma redução do consumo de carne bovina em todo o Brasil, sendo que esses fatores
aliado ao solo da pastagem degradada que se torna impróprio para a maioria dos cultivos, levou os
agropecuaristas a reduzir áreas de matas buscando solos mais férteis para estabelecer áreas de lavoura.
Dessa forma a dinâmica de redução do efetivo bovino não estar somente associado ao êxodo
rural, porque a atividade da pecuária exige grande quantidade de mão-de-obra quando conciliada com
produção de carne e leite, além do que se a produção se mantivesse em patamar alto, este êxodo não
ocorreria de forma tão expressiva, a redução do efetivo bovino, estar associado à degradação de
pastagens, sendo tal uso não respeitando os recursos hídricos e principalmente o sustentáculo solo,
levando a estágios avançados de degradação.
Tabela 2- Tabela de estabelecimentos área de pastos e matas e florestas
Municípios Lavouras Pastagens Matas e florestas
1996 2006 1996 2006 1996 2006
N° de
estab.
Área
(ha)
N° de
estab.
Área
(ha)
N° de
estab.
Área
(ha)
N° de
estab.
Área
(ha)
N° de
estab.
Área
(ha)
N° de
estab.
Área
(ha)
Itapé 586 39.877 421 22.501
564
33.942
277
12.117
160
1.103
134
8.776
Firmino
Alves 175 16.095 187 16.268
158
13.501
147
14.689
65
735
45
533
Itororó 488 30.390 581 32.136
457
22.175
532
23.412
199
2.547
180
2.872
Itaju do
Colônia 223 109.631 240 53.268
218
89.574
179
40.467
178
11.260
123
5.871
Itapetinga 335 152.069 318 84.150
335
134.824
264
70.330
231
13.559
111
4.278
Fonte: IBGE, Censos Agropecuários, 1996, 2006.
3.3 USO DA TERRA, ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E ZONEAMENTO O uso inapropriado da terra conduz a exploração ineficiente e, por conseguinte a degradação
ambiental, levando determinados geossistemas a níveis de instabilidade, tal fato não deixando de
refletir no social. É neste cenário de risco que se encontra a necessidade da avaliação, e no
planejamento de uso da terra. Costa et al In: Araújo (2002), citando DE BIE (1996), conceitua que o
uso da terra, como uma serie de operações realizadas pelo homem com intenção de obter produtos e
benefícios, por meio dos recursos naturais. Porém pode se argumentar que os problemas degradativos
nos ambientes pastoris, estão ligados ao mau uso de seus recursos pela ausência de estratégias eficazes
no manejo, do que necessariamente pelas pressões causadas pela implantação e uso destes sistemas.
Na da Bacia Hidrográfica do Rio Colônia, o uso caracteriza-se pela pecuária, que segundo
Hassegawa (1996), por se tratar de uma região com características edafoclimáticas mais favoráveis a
pecuária, grande parte da vegetação original foi suprimida e substituída por pastagens da espécie
Panicum maximum (capim colônia e capim sempre-verde), que geralmente exige solos eutróficos ricos
em bases (V), V= ≥ 65%, sendo que os solos da região atendiam as essas necessidades, o que
provocou a despreocupação quanto ao manejo adequado das pastagens por muitos anos por parte dos
pecuaristas.
Assim sendo, as áreas de pastagens, dominaram a região. No ano de 1975, já se demonstra o
principal uso da bacia. No referido ano os pastos correspondiam a 80,92% e áreas de matas e cacau
(cabruca), respectivamente representavam 13,24% e 3,11%, sendo que existem também áreas de
capoeiras ou mata secundária ou floresta ombrófila mista em estado de regeneração que representavam
2,61% da bacia. (figura 4).
FIGURA 4. Mapa de uso da terra ano 1975da Bacia Hidrográfica do Rio Colônia.
No ano de 1988, observa-se que houve uma redução nas áreas de pastagens de 6,34% e áreas de
capoeiras não foi registrado nesse ano, o que condicionou o aumento das áreas de matas de 4,49%.
(figura 5).
Para o ano de 2005, registra-se um aumento nas áreas de pastos, correspondendo a 80%,
redução nas áreas de matas em relação aos períodos de 1975 e 1988, aumento das lavouras de 5,3%
(figura 6).
A tabela 3 apresenta a evolução desses usos ao longo dos anos de 1975, 1988, 2005.
FIGURA 5. Mapa de uso da terra ano 1988da Bacia Hidrográfica do Rio Colônia.
FIGURA 6. Mapa de uso da terra ano 2005 da Bacia Hidrográfica do Rio Colônia.
TABELA 3. Distribuição do Uso da Terra na Bacia Hidrográfica do Rio Colônia. Cenários estudados
Uso da Terra Uso 1975 Uso 1988 Uso 2005 Uso nas APP de 2005
Área (%) Mata 13,24 17,75 13,8 8,91
Capoeira 2,61 - - -
Cacau 3,11 7,58 5,3 0,02
Pasto 80,44 74,1 80,0 91,08
Lagos e açudes 0,2 0,2 0,2 -
Área urbana 0,4 0,4 0,7 0
Total 100 100 100 100
Confrontando os cenários de uso as características ambientais, pode-se inferir que as áreas de
pastos, esta associado às áreas planas e/ou relevos planos movimentados suavemente ondulados, essas
áreas mais planas estando associada à Unidade Geomorfológica depressão Itabuna-Itapetinga (IBGE,
1995), que corresponde a 70% da bacia, alem do mais são nestas áreas rebaixadas que se concentram
os solos Chernossolos Argilúvicos Órticos, representando 76, 11 % da bacia (figura 7), esses solos são
caracterizados por alta saturação por bases geralmente superior a 70%, tendo como horizonte
diagnóstico o horizonte A chernozêmico. Apesar da boa fertilidade apresenta sérias restrições no
aspecto físico, decorrente da alta concentração de argila (atividade alta 2.1), no horizonte B, o que
restringe de forma significativa a penetração das raízes e movimentação da água, aliado a isso, as
menores precipitações na área e a presença de águas superficiais e subsuperfíciais muito alcalinas
restringem em muito as possibilidades de uso dessas áreas.
Nos ambientes pastoris da Bacia Hidrográfica do Rio Colônia, o uso apresenta conflito em
relação às Áreas de Preservação Permanente (APP), sendo que as pastagens e cabrucas utilizam 91,08
e 0,02% respectivamente das (APP), se uso fosse baseado em algumas especificações do código
florestal do CONAMA (1992) se apresentaria conforme a figura 8.
Os solos da região apresentam mais de cem anos de uso, porém o uso desordenado e sem
manejo adequado, são fatores que ao longo dos anos, exerce influência negativa nas propriedades dos
solos, provocando quedas significativas na produtividade da exploração. No entanto fatores de má
utilização aceleram o processo degradativo, surgindo então à necessidade de um zoneamento da área
da bacia, com intuito de contribuir nas propostas políticas de planejamento que venha equacionar
quadros conflitantes de uso de forma minimizar acidentes que possam aumentar os danos ambientais e
seus reflexos no âmbito sócio-econômico.
O zoneamento da bacia foi baseado na sistematização das limitações da área e associação de
mapas digitais no software Arc Gis 9.2. Esses mapas são referentes à: capacidade de uso; erosão dos
solos; risco de salinização; áreas de preservação permanente; e uso da terra, em que possibilitou gera o
mapa de zoneamento-agro-ecológico, como se demonstra na figura 9.
FIGURA 7. Mapa de solos da Bacia Hidrográfica do Rio Colônia
FIGURA 8. Mapa de uso da terra ano 2005 acrescido das APP da Bacia Hidrográfica do Rio Colônia.
O zoneamento da bacia considerou vários aspectos, como clima, solo e vegetação, associando
ainda com a produção de trabalhos para área da bacia. A tabela 4 apresenta as limitações de cada zona
e tipo de uso adequado.
Tabela 4. Caracterização do zoneamento Agro-Ecológico da Bacia Hidrográfica do Rio Colônia Zoneamento Caracterização Zona de Agropecuária Terras praticamente planas, com limitações moderadas, apresentando
em grande parte os solos chernossolos, que apresentam boa recepção a pastagem, Torna-se impróprio para maioria dos cultivos devido às limitações físicas que impedem o crescimento do sistema radicular da maioria das plantações, por outro lado a radiculação das gramíneas nesses solos serve como estruturadores do horizonte A. Deve ser utilizada respeitando o número de bois por hectares, rotação dos piquetes, de modo não compactar o solo. As queimadas podem ser efetuadas, desde que seja respeitado o tempo e local de execução, efetuado após uns dois dias de período de chuvas intensas. O uso dos pastos deve manter áreas de matas principalmente quando estas estão associadas à Área de Preservação Permanente.
Zona de Fragmentos Florestais
Por ter crescido horizontalmente, a pecuária exerceu uma pressão extrativista muito grande. Áreas de matas ainda sofrem redução por parte dos pecuaristas, essas zonas são fragmentos que se localizam em partes mais elevadas (topo de morro) e associadas ainda às nascentes de rios. São áreas de matas apresentando pequenas áreas de vegetação em estágio secundário de regeneração. Terras com limitações severas para outras atividades que não florestas, com riscos de erosão muito severos, e, declividades acentuadas (mais de 40%), propiciando deflúvio muito rápido.
Zona de Área de Preservação Permanente
São áreas que devem ser protegida rigorosamente, baseada em leis do código florestal, essas áreas reduzem o assoreamento dos rios de nascentes e de lagos e açudes, contribuem para evitar erosão dos solos (sulcos, ravinas e voçorocas).
Zona de Uso Agro-florestal
Essas áreas podem ser utilizadas com plantações de cacau, porém estes locais são áreas elevadas que apresentam medianamente suscetíveis à erosão, o uso deve respeitar áreas de topo de morro e nascentes. Apresentam limitações de uso a depender de longo período de estiagens, sendo que plantações de cacau não suportam épocas prolongadas de secas. Porém não deve ser utilizada por pastagem.
Zona de Proteção rigorosa
Terras severamente limitadas por risco de erosão para cultivos intensivos, apresentando declividades acentuadas, com deflúvio muito lento, o que contribuem para apresentar erosão em sulcos superficiais de forma muito freqüente. Nesses locais é necessário manter áreas com vegetação, sendo que não é indicado para maioria dos cultivos.
Zona de Relevo Declivosos
Terras severamente limitadas por risco de erosão para cultivos intensivos, apresentando declividades acentuadas, com deflúvio muito rápido, apresentando erosão em sulcos superficiais muito freqüentes, em sulcos rasos freqüentes ou em sulcos profundos ocasionais; em terrenos muitos declivosos, mas em solos muito susceptíveis à erosão, incluindo os de mudança abrupta de textura. São solos argilosos, profundos, drenagem boa a moderada, estando representado pelos ARGISSOLO VERMELHO AMARELO. Apresentam uso agroflorestal, porém mesmo com esse sistema, apresenta perdas de solos de 60 – 80 toneladas por hectares ano. .
Zona de Risco de salinização do solo/ Áreas de Preservação Permanente
Considerando fatores com condutividade elétrica, solos, vegetação, uso, clima e declividade (FIGUEIREDO, 2006), considera esta área com risco de salinização muito alta estando essa área associada a áreas de preservação permanente com uso de pastagens. Deve ser protegida rigorosamente, pois os sais no solo aumentam com o uso de pastagem.
Área urbana consolidada
Zona urbana consolidada
FIGURA 9. Mapa de Zoneamento Agro-ecológico da Bacia Hidrográfica do Rio Colônia. 4. CONCLUSÕES
Na área da Bacia Hidrográfica do Rio Colônia o principal uso do solo são as pastagens sendo
que tal uso não respeita as áreas de preservação permanente (APP), ocupando 91,08% das APP, neste
sentido, o principal uso representa conflito com questões ambientais, sendo que o mau uso do solo
provocado pela pecuária associado a períodos de estiagens e quedas no preço do boi registrado a partir
de 1994 foram as causas determinantes da redução do efetivo rebanho bovino na região, relacionado a
este decréscimo tem se ainda a redução da população rural registrada a partir dos anos 90.
O zoneamento da bacia apresentou oito zonas de uso, em que para cada área há uma
recomendação de uso, o zoneamento privilegiou os principais usos da bacia direcionando áreas
passiveis de se realizar essas principais atividades sem risco de degradação ambiental.
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