ÍNDIA

POPULAÇÃO MUNDIAL

Dados sobre a população mundial, segundo a Organização das Nações Unidas – ONU :

1950 – 2.525.778.669 habitantes

1970 – 3.691.172.616 habitantes

1990 – 5.320.816.667 habitantes

2010 – 6.916.183.482 habitantes

2015 – 7.324.782.225 habitantes

1° CHINA – 1.401.586.609 habitantes em 2015

Localizada na Ásia, a China possui a maior população dentre todos os países do mundo, apresentando 1.401.586.609 habitantes (2015). Apresentava em: - 2010: 1.359.821.465 habitantes - 2014: 1.393.783.836 habitantes Portanto o país apresenta um crescimento populacional contínuo, apesar das medidas de controle de natalidade promovidas pelo governo chinês, que limitam o número de filhos em 1 por casal na área urbana e dois na área rural. Segundo estimativas da ONU, a população chinesa deverá crescer até 2031 e a partir daí deverá reduzir, chegando em 2050 com 1.384.976.976 habitantes, menor que a atual.

2° ÍNDIA – 1.282.390.303 habitantes em 2015

A Índia se destaca com a segunda maior população do mundo, apresentado:

2015: 1.282.390.303 habitantes

2010: 1.205.624.648 habitantes

Há estimativas de que chegue a 1.620.050.849 habitantes em 2050, se tornando bem superior a população chinesa.

3° ESTADOS UNIDOS – 325.127.634 habitantes em 2015

Na terceira colocação e com uma população bem menor que China e Índia, encontramos os Estados Unidos, que em 2015 apresenta uma população de 325.127.634 habitantes. O país possui uma população que esta em constante crescimento, o que se deve principalmente a boa qualidade de vida e ao elevado número de imigrantes que adentra suas fronteiras. Em 2010, os EUA apresentava 312.247.116 habitantes, devendo chegar em 2050 com 400.853.042 habitantes.

4° INDONÉSIA 255.708.785 habitantes em 2015

Ocupando a quarta colocação encontramos a Indonésia, que em 2015 apresenta uma população de 255.708.785 habitantes, uma quantidade superior a de 2010, quando tinha 240.676.485 habitantes. A ONU estima que a população do país chegue a 321.377.092 habitantes em 2050.

5° BRASIL 203.657.210 habitantes em 2015

O Brasil ocupa a quinta colocação dentre os países mais populosos do mundo. Segundo a ONU, em 2015 sua população chegou a 203.657.210 habitantes. Veja abaixo a evolução da população brasileira: 1950 – 53.974.725 habitantes

1960 – 72.775.883 habitantes 1970 – 96.060.361 habitantes 1980 – 121.740.438 habitantes 1990 – 149.648.341 habitantes 2000 – 174.504.898 habitantes 2010 – 195.210.154 habitantes

População absoluta em 2015

6° PAQUISTÃO 188.144.004 habitantes

7° NIGÉRIA 183.523.432 habitantes

8° BANGLADESH 160.411.249 habitantes

9° RÚSSIA 142.098.141 habitantes

10° JAPÃO 126.818.019 habitantes

Atividades econômicas - agricultura

Clima predominantemente tropical (entre o Trópico de Câncer e a Linha do Equador) e bastante úmido devido às chuvas de monções.

Cultivo agrícola de arroz, trigo e chá, além de produtos tropicais, como a cana-de-açúcar, banana e algodão.

Atividades econômicas – indústria

A Índia se destaca na produção industrial de tecnologia de ponta, pois é grande produtora de eletroeletrônicos, agroindustriais, informática (maior produtora de softwares do mundo), biotecnologia. Tais produtos concorrem diretamente com as indústrias de países desenvolvidos.

O país possui uma grande indústria têxtil, que coloca o país como exportador de vestuário.

Há grande produção na indústria de base (siderurgia).

Atividades econômicas – Setor terciário

Mão de obra com salários menores, que falam fluentemente o inglês, são contratados para os serviços de atendimento ao cliente (SAC) de empresas norte americanas e europeias.

Com acesso às tecnologias de comunicação, oferece serviços à distância, como atendimento ao consumidor, contabilidade e arquivamento de dados para diversas empresas multinacionais.

A Índia também exporta soluções na área de tecnologia, como o desenvolvimento de softwares, além de destaque na pesquisa na área farmacêutica.

Zona de Processamento de Exportação (ZPE)

São áreas delimitadas e destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comercializados no exterior, que gozam de incentivos tributários e cambiais.

Formado por um distrito industrial, onde empresas operam com liberdade cambial (não são obrigadas a converter em moeda nacional as divisas obtidas nas exportações) e gozam de procedimentos administrativos simplificados.

Características gerais da economia indiana

A Índia é um país emergente, portanto apresenta um bom crescimento econômico na atualidade.

De acordo com dados do Banco Mundial, a Índia é a oitava maior economia do mundo (levando em conta o PIB de 2014).

Nas últimas décadas, o país tem apresentado uma taxa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em torno de 7% ao ano.

A economia indiana é diversificada, pois apresenta fortes resultados nas áreas agrícola, industrial, tecnológica, financeira e de serviços.

A Índia apresenta um forte destaque nas exportações de produtos manufaturados. A indústria de tecnologia também tem apresentado forte crescimento nos últimos anos. Muitas empresas de tecnologia tem instalado filiais na Índia, em busca, principalmente, de mão de obra barata e especializada. Na área de serviços podemos destacar a forte expansão da produção de softwares.

PIB em 2014 em trilhões de dólares

1º lugar – Estados Unidos – US$ 16,27

2º lugar – China – US$ 8

3º lugar – Japão – US$ 5,6

4º lugar – Alemanha – US$ 3,5

5º lugar – França – US$ 2,63

6º lugar – Reino Unido US$ 2,4

7º lugar – Brasil – US$ 2,28

8º lugar – Índia – US$ 2

9º lugar – Canadá – US$ 1,75

10º lugar – Rússia – US$ 1,67

Características gerais da economia indiana

Problemas da economia da Índia Um dos principais

problemas da economia da Índia é a forte concentração de renda, que gera desigualdades sociais e econômicas.

A maioria dos trabalhadores ganha salários baixos e trabalha exaustivas cargas horárias.

Há muita exclusão social na Índia, parcela significativa não possui emprego e vive em subempregos e mendicância.

Questões

O malthusianismo é uma teoria demográfica criada pelo economista inglês Thomas Robert Malthus, no final do século XVIII. Ele procurou explicar as bases responsáveis pelo aparecimento da fome na sociedade. Explique o funcionamento de sua

teoria.

Questões

De acordo com o gráfico acima, o que significa o ponto de crise? De acordo com esta teoria, qual a tendência entre a população humana e os recursos naturais?

Questões

Após a 2ª Guerra Mundial, as ideias de Malthus foram resgatadas. Partindo do pressuposto que a explosão demográfica seria a responsável pelas crises alimentares, responsabilizava-se os países subdesenvolvidos pela ocorrência da fome. Discuta o posicionamento político que se encontra por detrás desta concepção teórica.

Questões

Explique a charge ao lado. Ela representa uma ideia neomalthusiana ou reformista? Justifique a sua resposta.

Questões

Como um neomalthusiano explicaria as tirinhas ao lado? Qual seria sua proposição para solucionar esta crise?

Como um reformista explicaria as tirinhas ao lado? Qual seria sua proposição para solucionar esta crise?

Questões – Pucrj 2012

A crítica à globalização expressa na charge refere-se à: a) falta de recursos no mundo e, portanto, necessidade de serem pensadas medidas mais democráticas de reciclagem e reutilização para a segurança alimentar mundial. b) inoperância dos Estados nacionais em atenderem as suas populações mais pobres através de políticas alimentares pautadas na realidade ambiental dos países periféricos. c) aplicação das práticas ambientalistas bem sucedidas dos países ricos em realidades socioespaciais desiguais, notadamente nos países emergentes do planeta. d) desarticulação dos movimentos sociais em países pobres, que preferem investir em reciclagem a valorizar os discursos ambientalmente corretos. e) incoerência das políticas agroalimentares nos países desenvolvidos, que insistem em seguir o receituário de produção agrícola dos países pobres.

A crítica à globalização expressa na charge refere-se à: a) falta de recursos no mundo e, portanto, necessidade de serem pensadas medidas mais democráticas de reciclagem e reutilização para a segurança alimentar mundial. b) inoperância dos Estados nacionais em atenderem as suas populações mais pobres através de políticas alimentares pautadas na realidade ambiental dos países periféricos.

c) aplicação das práticas ambientalistas bem sucedidas dos países ricos em realidades socioespaciais desiguais, notadamente nos países emergentes do planeta. d) desarticulação dos movimentos sociais em países pobres, que preferem investir em reciclagem a valorizar os discursos ambientalmente corretos. e) incoerência das políticas agroalimentares nos países desenvolvidos, que insistem em seguir o receituário de produção agrícola dos países pobres.

O capitalismo globalizado se apropriou do conceito de desenvolvimento sustentável de várias formas. Primeiro, transformando o conceito numa nova mercadoria, a exemplo dos produtos “verdes” e mais caros para os consumidores; e da “publicidade verde”, a exemplo dos bancos com práticas “sustentáveis”. Também cresceu o mercado de equipamentos e novas tecnologias “verdes” a serem comercializadas. Por outro, descobriu-se que a reciclagem e/ou uso racional dos recursos naturais é uma prática que reduz os custos de produção e, portanto, a lucratividade das empresas. Esta lógica difundiu-se nos países desenvolvidos e atingiu os países subdesenvolvidos, inclusive os emergentes, onde as soluções para problemas ambientais não devem se sobrepor às soluções para os graves problemas sociais.