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Aminoácidos Essenciais e Não
Essenciais Levando em consideração a capacidade da síntese dos aminoácidos Levando em consideração a capacidade da síntese dos aminoácidos podemos classificá-los em: podemos classificá-los em:
• Essenciais:Essenciais: Obtidos pela alimentação. Obtidos pela alimentação. • Não essenciaisNão essenciais: Aminoácidos sintetizados pelo nosso organismo.: Aminoácidos sintetizados pelo nosso organismo.
Não Essenciais Essenciais
Glicina Histidina Fenilalanina
Alanina Asparagina Valina
Serina Glutamina Triptofano
Cisteína Prolina Treonina
Tirosina Lisina
Aspartato Leucina
Glutamato Isoleucina
Arginina Metionina
Peptídeos e Proteínas Os aminoácidos podem formar polímeros pela ligação do grupo carboxila de um aminoácido com o grupo amino de outro. Esta ligação carbono-nitrogênio chamada ligação peptídica, é obtida, teoricamente, por exclusão de uma molécula de água. Quimicamente, a formação da ligação peptídica pode ser representada como segue ao lado:• Extremidade onde o grupo amino não faz ligação é chamada de amino-terminal ou N-terminal; • Extremidade onde o grupo carboxílico não faz ligação é chamada de carboxi-terminal ou C-terminal.
Proteínas
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CONCEITOCONCEITO São compostos orgânicos complexos de alto peso molecular. orgânicos complexos de alto peso molecular. Contêm os átomos de C, H, O, N e S e são considerados Contêm os átomos de C, H, O, N e S e são considerados polímeros de polímeros de 100 ou mais aminoácidos (aas). 100 ou mais aminoácidos (aas). São as moléculas mais abundantes e funcionalmente mais diversas dos sistemas biológicos.
COMPOSIÇÃO:COMPOSIÇÃO: São formadas por aminoácidos ligados formando uma cadeia
protéica (polipeptídica). As unidades de repetição são planos de amida que contêm ligações peptídicas. Esses planos de amida podem girar em torno de seus átomos de carbono de modo a criar as conformações tridimensionais de proteínas.
Estrutura das Proteínas
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Várias conformações diferentes (estruturas
tridimensionais) são possíveis para uma molécula tão grande
quanto uma proteína. Dessas diversas estruturas, poucas tem
atividade biológica e estas são chamadas de conformações
nativas . Devido a essa complexidade, as proteínas são definidas
em quatro níveis de estrutura.
• Estrutura Primária;Estrutura Primária;
• Estrutura Secundária;Estrutura Secundária;
• Estrutura Terciária;Estrutura Terciária;
• Estrutura Quaternária;Estrutura Quaternária;
A seqüência espacial dos aminoácidos determina a estrutura espacial da proteína.
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A estrutura primária é a seqüência de aminoácidos ao longo da
cadeia polipeptídica, que é determinada geneticamente, sendo especifica
para cada proteína. Por convenção, a estrutura primária é escrita na
direção amino - terminal --- carboxila - terminal.
Exemplo de dois peptídeos hipotéticos:
Ala – Ser – Lys
Lys – Ser –Ala
Neste caso os peptídeos hipotéticos são diferentes? Justifique sua
resposta.
Estrutura Primária Proteínas
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Em 1930, análises sofisticadas permitiram observar que as
cadeias peptídicas não eram esticadas, como sugeria a estrutura
primaria conhecida até o momento, mas que elas eram torcidas,
dobradas ou enroladas sobre si mesmas. Isso queria dizer que as
proteínas apresentam uma estrutura espacial (tridimensional). Essa
informação somada aos conhecimentos acerca das ligações peptídicas,
fez com que Linus Pauling e Robert Corey iniciassem a determinação
das conformações que poderiam ser assumidas pelas moléculas
protéicas. No arranjo mais simples proposto por eles é que a cadeia
enrolava-se sobre si mesma, na forma de um espiral.
Essa conformação ficou conhecida como alfa-hélice e ela é
formada pelo estabelecimento de interações do tipo ponte de hidrogênio
entre H do grupo amino terminal (-NH) e O da corbonila(C=O):
Estrutura Secundária Proteínas
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Estrutura Secundária Proteínas
A alfa-helice é mantida por pontes de hidrogênio entre uma
unidade peptídica e a quarta unidade peptídica
subseqüente, estas pontes de hidrogênio dispõem
paralelamente ao eixo da alfa-helice. A alfa-helice tem uma
distância de 0,54nm e apresenta 3,6 resíduos de
aminoácidos por volta.
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Estrutura Secundária ProteínasApesar de alfa-hélice ser a
estrutura secundário mais simples,
existem outras conformações
possíveis. Um outro modelo que
merece destaque é a beta
conformação ou beta pregueada. Esse
nome deve-se à semelhança dessa
estrutura com uma folha de papel
dobrada em ziguezague. Nessa
conformação, também são formadas
pontes de hidrogênio, mas essas
podem ser estabelecidas entre átomos
de uma mesma molécula (intracadeia),
como na alfa-hélice, ou entre átomos
de cadeias polipeptídicas diferentes
(intercadeia).
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Estrutura Secundária Proteínas
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Estrutura Secundária ProteínasOs dois tipos de estruturas secundárias regulares (alfa-hélice e a
beta-pregueada ocorrem nas proteínas em proporções muito diversas.
Um exemplo extremo é a mioglobina uma proteína do músculo
transportadora de oxigênio que apresenta cerca de 80% da cadeia
polipepetídica organizada em alfa-hélice. Sua molécula é formada por
oito segmentos em alfa-helice, separadas por trechos sem estrutura
regular.
Modelo da mioglobina
mostrando os diversos trechos
em alfa-helice (representados
por espirais), alternando por
segmentos desnrolados. A
cadeia polipetidica liga-se ao
grupo heme em vermelho.
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Estrutura Secundária ProteínasA maioria das proteínas exibem os dois tipos de estrutura
secundária , como acontece com a toxina diftérica , produzida por uma
bactéria que infecta o trato respiratório superior de seres humanos.
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Estrutura Secundária ProteínasCada proteína tem um conteúdo próprio de alfa-hélice e de
beta-pregueada, determinado pela sua estrutura primária. Um
exemplo dramático da alteração da estrutura de proteínas acontece no
caso do príon. Trata-se de uma partícula infecciosa constituída apenas
de proteína, diferindo portanto, dos agentes infecciosas conhecidos
que são capazes de se replicar porque contêm DNA e RNA, como
bactérias e vírus, responsáveis por doenças que afetam o sistema
nervoso central de mamíferos.
Alguns exemplos são a encefalopatia espongiforme bovina
popularmente conhecida como a doença da vaca louca. A incidência
da moléstia atingiu a Inglaterra em proporções epidêmicas devido ao
hábito de alimentar gados com rações preparadas com carne e ossos
derivados, inadvertidamente, de animais infectados. As mudanças
consistem em um aumento do conteúdo de folha beta-pregueada e a
redução de alfa –hélice modificando a solubilidade das moléculas,
provocando a agregação das mesmas e degeneração do tecido nervoso.
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Estrutura Terciária ProteínasA estrutura terciaria descreve o dobramento final da cadeia
polipeptídica por interação de regiões com estrutura regular (alfa-
hélice ou folha beta-pregueada) ou de regiões sem estrutura definida.
Neste nível de organização, segmentos distantes da estrutura primária
podem aproximar-se e interagir, por intermédio de ligações não-
covalentes entre as cadeias laterais dos resíduos de aminoácidos.
Estas ligações são consideradas fracas quando comparadas as ligações
covalentes. Outro tipo de ligação que pode ocorrer são as pontes de
hidrogênio.
• Pontes de Hidrogênio: estabelecidas entre os grupos R de
aminoácidos polares com ou sem carga. As pontes de hidrogênio da
estrutura terciária, naturalmente, não apresentam um padrão regular
de disposição, ao contrário do que ocorre com as pontes de hidrogênio
da estrutura secundária as quais não devem ser confundidas.
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Estrutura Terciária Proteínas• Interações Hidrofóbicas: formadas entre as cadeias laterais
hidrofóbicas dos aminoácidos apolares. Estas cadeias não interagem
com a água e aproximam-se, reduzindo a área apolar exposta ao
solvente. As interações hidrofóbicas não resultam de qualquer atração
entre os grupos apolares, mas são conseqüências da presença da
molécula protéica no ambiente aquoso celular. Naturalmente, a
maioria das cadeias hidrofóbicas localizam-se no interior apolar da
molécula protéica. As interações hidrofóbicas são as mais importantes
para a manutenção da conformação espacial das proteínas, dado o
grande número de aminoácidos hidrofóbicos.
• Ligações Iônicas ou Salinas: incluem-se, nesta categoria, as
interações de grupos com cargas opostas, como os presentes nos
aminoácidos básicos e ácidos. Estas ligações tem importância
fundamental para o dobramento da cadeia polipeptídica quando
ocorrem no interior apolar da proteína. Todavia, esta situação não é
muito freqüente: a maioria dos grupos carregados de uma localizam
em sua superfície.
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Estrutura Terciária Proteínas• Interações Dissulfeto: além das ligações não-covalentes, já
descritas, a estrutura protéica pode ser estabilizada por uma ligação
covalente, a ponte dissulfeto (-S-S-); ela é formada, entre dois resíduos
de cisteína, por uma ligação de oxidação catalisada por enzimas
específicas. Pontes dissulfeto são raramente encontradas em proteínas
intracelulares sendo mais freqüentes em proteínas secretadas para o
meio extracelular.
• Ligações Iônicas ou Salinas: incluem-se, nesta categoria, as
interações de grupos com cargas opostas, como os presentes nos
aminoácidos básicos e ácidos. Estas ligações tem importância
fundamental para o dobramento da cadeia polipeptídica quando
ocorrem no interior apolar da proteína. Todavia, esta situação não é
muito freqüente: a maioria dos grupos carregados de uma localizam
em sua superfície.
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Estrutura Terciária Proteínas
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Estrutura Quaternária ProteínasA estrutura quaternária descreve a associação de duas ou mais
cadeias polipeptídicas (subunidades) para compor uma proteína funcional . A estrutura quaternária é mantida por ligações não-covalentes entre as subunidades, dos mesmos tipos que mantém a estrutura terciária. As subunidades que constituem uma proteína podem ser iguais ou diferentes . A molécula de hemoglobina, por exemplo são formada por quatro cadeias polipeptídicas, iguais, duas a duas, chamadas de a e b, associadas sobretudo por interações hidrofóbicas, com contribuição menor de pontes de hidrogênio e interações eletrostáticas.