Amor de Perdição

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A obra "Amor de perdio" possui um narrador em primeira pessoa que no participa dos acontecimentos, mas conhece os fatos.. O narrador onisciente come se estivesse dentro das personagens e no meio dos acontecimentos e em outras vezes, porm, confessa ter tido notcia do que conta atravs de cartas. O narrador, que interfere para julgar ou ponderar, mostra comoo ou indignao sobre os fatos apresentados, mas sem prejudicar em si a ao. Em "Viagens para minha terra" o narrador desenvolve reflexes sobre temas pertinentes a sociedade portuguesa. A insero de uma novela no interior da obra tem o proposito de transmitir uma mensagem de carter poltico utilizando com uma narrativa de apelo popular. A histria desenvolve uma conversa com o leitor em relao de tempo. O romance apresenta alguns traos de modernidade e inovao. A digresso, a metalinguagem e o dilogo com o leitor so traos fortes na obra. A histria contada por um dos personagens principais em primeira pessoa. Dessa forma, a histria tem um ponto de vista fixo, centrado nessa personagem e mas sem verdade factual de acontecimentos J em "O Primo Baslio" o narrador onisciente. Nele percebemos uma postura irnica, crtica, reforando defeitos e vcios de certos personagens, que garante uma reflexo do carter dos personagens. A posio dos narradores nas obras implicam nas construo de sentido dos temas, pois o romantismo institui um tipo de narrador no-confivel, que no traz verdade factual, visto seu desprendimento com a verdade, sendo muito criativo, projetando vontades pessoais dos autores nas obras. Com liberdade de expresso e de pensamento e critica as regras at ento impostas, o narrador, quando onisciente, toma uma postura direcionada mais a critica. Livre para criticar sobre os fatos apresentados, a postura dos personagens e suas qualidades e defeitos, o narrador possibilita ao leitor um maior vislumbre sobre o carter dos personagens, o que faz sentido se levar em conta os temas centrais abordados nas trs obras. Questo 2: Em Amor de Perdio, a mulher ligada ao conhecimento do amor ocupando um lugar de destaque. A figura feminina representada com graciosidade e delicadeza, mas tambm sob um amor ignora a racionalidade, trao caracterstico do romantismo. O amor vinculado ao sofrimento, oriundo da indiferena da mulher amada ou do cime que ela desperta. Teresa tida como herona, que mesmo frgil se ope ao destino que a famlia quer para ela. Constatamos que sua mulher romntica refere-se aos fatos sociais intrnsecos realidade distinta. J Joaninha representada por um amor ingnuo e telrico e pelo sofrimento que no tem mais condies de sobreviver ao progresso, sendo assim um tipo de herona clssica do Romantismo. Atravs da histria da personagem se procura evidenciar os fatos histricos que levaram degradao de Portugal, atravs de metfora, que, por sua vez, o fator que liga o "passado glorioso" e o "presente catastrfico". A figura de Joaninha representa portanto a essncia do bem num mundo que no tem mais lugar para ela J Lusa ftil, ociosa, nervosa e romntica. Sonhadora, e no satisfeita com sua vida, ela se deixa mover por impulsos romnticos ao se reencontrar com seu primo. Sendo assim, o que antes era fico se torna realidade e ela se v diante de um triangulo amoroso.1964Fase de mais agudo anticomunismoRevoluo Cubaba de 1959 Posse de Joo Goulard, considerado "esquerdista"Fase de crescimento dos movimentos sociaisEsquerda X DireitaGreves, ocupaes de terra, manifestaes pblicas (operrios, camponeses, estudantes, militares)Reivindicaes em torno das reformas, que foi ganhando contornos mais radicaisReformas de base: mudanas na estrutura agrria, urbana, reformas institucionais (extenso do direito de voto aos analfabetos), polticas de controle do capital estrangeiro e nacionalizao de alguns setores da economiaEsquerda X esquerdaClasse mdia amedrontada com uma contnua perda de poder aquisitivo "Tendncias comunistas" do presidenteEmpresariado descontente e ansioso por medidas que contivessem o apelo popular Comunismo relacionado s trevas e ao medo, destruidor dos trs pilares da sociedade livre: Deus, Ptria e FamliaMarchas da Famlia com Deus pela LiberdadeGoverno caminhava para a destruio dos valores religiosos,patriticos e morais da sociedadePedido por interveno das Foras ArmadasNotveis pelo nmero de participantes e pela estrutura de propaganda ao servio de seus organizadores"O governo Jango no caiu por seus defeitos, ele caiu por suas qualidades. Essencialmente porque representava uma ameaa inadmissvel para as classes dominantes. Derrubado o governo trabalhista de Jango, com ele caem a democracia e a ameaa de uma reforma agrria e de uma lei de controle das multinacionais, bem como toda uma poltica de defesa dos recursos nacionais e das conquistas sociais dos trabalhadores."Darcy Robeiro. Trechos do artigo 1964: Um Testemunho, publicado na Folha de S.Paulo em maro de 1982Comcio Pelas ReformasUnir as bases do governoReuniu cerca de 200 mil pessoas e durou 8 horasResposta: mulheres rezaram e acenderam velas pelo afastamento do comunismo "no podem ser levantados os rosrios da f contra o povo, que tem f numa justia social mais humana e na dignidade de suas esperanas""os teros e a macumba da Zona Sul no teriam poder sobre ele"19/04/1964: Marcha reuniu cerca da 500 mil pessoas em SP. Derrubada do presidenteInterveno das Foras Armadas"A operao tem incio com campanhas milionrias de difamao do governo pelos jornais, pelo rdio, pela televiso, com o objetivo de apavorar as classes mdias contra o aparente continusmo de Jango e, sobretudo, contra sua suposta orientao sindicalista e pr-comunista. O pequeno expediente da Cmara de Deputados se converte numa campanha diria de denncia do suposto golpismo do governo e de advertncia contra o projeto de Jango, que queria rasgar a Constituio e levar o Brasil ao comunismo. Os discursos parlamentares eram reproduzidos por conta do Ibad (Instituto Brasileiro de Ao Democrtica), por estaes de rdio do pas inteiro, criando um clima de pnico. A certa altura a campanha era to alarmista que mandei quebrar as mquinas de gravao e transmisso instaladas por Jos Bonifcio no corredor que liga a Cmara ao Senado. de assinalar que essa campanha milionria foi montada e executada precisamente pelos deputados udenistas, que pretendiam rasgar a Constituio e implantar a ditadura, como, de fato, o fizeram.A Comisso Parlamentar de Inqurito criada para examinar os negcios do Ibad consegue provar, apesar de todo o escamoteio, que entre os principais financiadores estavam a Texaco, Shell, Ciba, Schering, Bayer, GE, IBM, Coca-Cola, Souza Cruz, Belgo-Mineira, Herm Stoltz e Coty".trecho do livro de Darcy Ribeiro. "Aos Trancos e Barrancos Como o Brasil Deu no que Deu", editora Guanabara"A disposio de So Paulo e dos brasileiros de todos os recantos da patria para defender a Constituio e os principios democraticos, dentro do mesmo espirito que ditou a Revoluo de 32, originou ontem o maior movimento civico j observado em nosso Estado: a "Marcha da Familia com Deus, pela Liberdade".Com bandas de musica, bandeiras de todos os Estados, centenas de faixas e cartazes, numa cidade com ar festivo de feriado, a "Marcha" comeou na praa da Republica e terminou na praa da S, que viveu um dos seus maiores dias. Meio milho de homens, mulheres e jovens - sem preconceitos de cor, credo religioso ou posio social - foram mobilizados pelo acontecimento. Com "vivas" democracia e Constituio, mas vaiando os que consideram "traidores da patria", concentraram-se defronte da catedral e nas ruas proximas.Ali, oraram pelos destinos do pas. E, atravs de diversas mensagens, dirigiram palavras de f no Deus de todas as religies e de confiana nos homens de boa-vontade. Mas, tambem de disposio para lutar, em todas as frentes, pelos principios que j exigiram o sangue dos paulistas para se firmarem"