Amor líquido
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Amor Líquido Sobre a fragilidade dos laços humanos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁCENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃOCURSO DE BIBLIOTECONOMIADISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
PROF(a): KELMA
Equipe
Jardelia SouzaMônica SilvaRafael GomesPoliana Martins
O AUTOR - ZYGMUNT BAUMAN Nasceu na Polônia em 1925; Iniciou-se como Sociólogo na Universidade de Varsóvia; 1968 Foi afastado das atividades saindo da Polônia para o Canadá,
Estados Unidos e Austrália. Mas é na Grã-Bretanha que se encontra tornando-se professor titular na Universidade de Leeds durante vinte anos.
Recebe influência do Filósofo Ji Caze para os escritos filosóficos; 1989 Recebe o prêmio Amalfi pelo livro Modernidade e
Holocausto; 1998 Recebe o prêmio Adorno pelo conjunto da obra;
Atualmente é professor emérito na Universidade de Leeds e Varsóvia.
“Zygmunt Bauman é um dos principais críticos da sociedade atual, afirmando que vivemos numa era de total exclusão social, ainda que apoiemos movimentos que proclamam uma ideia contrária. Vivemos em contradição. O filósofo ainda afirma em seus estudos e palestras que a sociedade atual nada tem a ver com o conceito de comunidade. O próprio consumismo desenfreado, a qual a sociedade mundial está inserida, é uma contradição à ideia de comunidade. Para ele, nós construímos uma sociedade superficial, onde as relações virtuais são mais empolgantes e importantes do que as pessoais. Pois no mundo virtual, podemos viver o que a realidade não nos permite. E é por meio da internet que a sociedade se desintegra no que se refere às relações. Isso a que ele chama de tempos líquidos, as relações e os conceitos que se dissolvem.” (BORGES, 2014).
Os Líquidos de Bauman “A metáfora da “Liquidez” é para caracterizar o estado da sociedade
moderna pois como os líquidos possui incapacidade de manter as formas.” (SANTAELLA, 2007, p.14)
Modernidade Sólida X Modernidade Líquida Anterior Atual Marcos Novac 1991 – Arquiteturas Líquidas no Ciberespaço Outros Autores: Deleuze Guattarri Maffesoli
1. Apaixonar-se e desapaixonar-se “Relações de Bolso”;
“As relações de bolso, são assim chamadas porque você as guarda no bolso, de modo a poder lançar mão delas quando for preciso.” Ainda: “Uma relação de bolso bem sucedida é doce e de curta duração.” (BUSATO, 2014)
“Relações Vitamina C”; “Relações CSS”.
2. Dentro e fora da caixa de ferramentas da sociabilidade
Encontro dos Sexos Medicina x Sexo Reprodução
(Escolher filhos pelo catálogo)
Homo Economics x
Homo Consumens
Ars Erótica (Arte Erótica) Caracteriza as práticas
culturais das Sociedades Modernas.
Filhos eram vistos como produtores (contribuintes
para a renda familiar); Filhos como “pontes”, não ter era a
morte da família.
Economics: Guiado pela “escolha racional”; Possui auto-
controle; não sofre muitas influências.
Scientia Sexualis (Ciência Sexual) Caracteriza o
surgimento da sexualidade na Idade Moderna.
A expectativa da vida familiar mais curta do que a de seus membros; Filho como uma
“ponte” para algo duradouro.
Consumens: Solitário; Ver na compra uma fuga para a solidão; Shopping é sua
comunidade povoado por outros como ele.
Sexo como ato Fundador da Cultura.
Filho como objeto de consumo emocional; Ter filhos
custa caro; Diminui-se as ambições pessoais.
São homens e mulheres sem vínculos sociais.
Representantes da economia de mercado que agradam os
analistas PNB.
“Para cada ganho há uma perda. Para cada realização, um preço” (BAUMAN, 2004, p.32)
“Não se deixe apanhar. Evite abraços muito apertados. Lembre-se de que, quanto mais profundas e densas suas ligações, compromissos e engajamentos, maiores seus riscos. Não confunda a rede – um turbilhão de caminho que se pode deslizar – com uma malha, essa coisa traiçoeira que vista de dentro parece uma gaiola” (BAUMAN, 2004, p.37)
3. Sobre a dificuldade de amar o próximo
Inconstância dos Relacionamentos.“NO AMOR E NA GUERRA TUDO É VÁLIDO”
Fluidez das Relações; Medo do Apego nas relações; Relações Virtuais; Mixifobia: “aversão ao diferente”.
“A solidão por trás da porta fechada de um quarto com um telefone na mão pode parecer uma condição menos arriscada e mais segura do que compartilhar um terreno doméstico comum.” (BAUMAN, 2004, p.40)
4. Convívio destruído “Um espectro pairo sobre o planeta: o espectro da
Xenofobia. Suspeitas e animosidades tribais, antigas e novas, jamais extintas e recentemente descongeladas, misturam-se e fundiram-se a uma nova preocupação, a da segurança destilada das incertezas e intranquilidades da existência líquida moderna.” (BAUMAN, 2004, p.143)
Relações são tão descartáveis quanto o lixo.
Considerações Finais
No final o autor cita que estamos pela era mais complexa para as relações que é a era da globalização. Que as pessoas estão buscando conveniências individuais, onde não estão mais adaptando-se ao outro, e sim ao que ele tem a oferecer.
Referências BAUMAN, Zygmunt. Amor Líquido: Sobre a fragilidade dos laços Humanos.
Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2014. 190 p. _______. Amor Líquido. A cerca de Fragilidade e de vínculos humanos. Buenos Aires:
Fundo de Cultura económica de Argentina, 2005. BETSY, Giseli. Zygmunt Bauman: vivemos tempos líquidos. Nada é para durar. Obvius.
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OLIVEIRA, Denis. Entrevista Zygmunt Bauman. Cult. Disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/entrevis-zygmunt-bauman/>. Acesso em: 10 nov. 2014.
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SANTAELLA, Lucia. Linguagens Líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007. 468 p.
SOUSA, J Francisco Saraiva de. Homo consumens: a figura irracional do nosso tempo
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