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AMOSTRA DA APOSTILA de Fabiano Lemos (21) 8873-7149 – [email protected]

AMOSTRA

ATENÇÃO:

ESTE DOCUMENTO SE TRATA APENAS DE UMA AMOSTRA. AS PÁGINAS AQUI EXPOSTAS SÃO PÁGINAS

ALEATÓRIAS DA APOSTILA, MESCLADAS DO APRENDIZADO ADULTO COM O APRENDIZADO INFANTIL, COM EFEITO

APENAS DE O INTERESSADO CONHECER PARTES DA APOSTILA. A APOSTILA É GRÁTIS PARA OS ALUNOS

(EM FORMATO PDF).

SUMÁRIO

Introdução ...................................................................1

Notação musical .........................................................3

Teoria musical ...........................................................13

Harmonia ...................................................................30 .

Escalas ......................................................................44

Dicionário de acordes ...............................................48

Discografia ................................................................53

Bibliografia ................................................................54

Notas no teclado .......................................................55

Acompanhamento em instrumento de teclado ..........60

Caderno de pauta .....................................................66

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Música é a arte de combinar sons. A música tradicionalmente é “dividida” em três elementos: ritmo, melodia e harmonia.

Ritmo: É a duração (tempo) dos sons. respeita uma pulsação. Pulsações são

batidas regulares, seja qual for o andamento. Toda música e todos os instrumentos, ao tocarem, obedecem a um ritmo, dentro de uma pulsação.

Melodia: São sons musicais combinados emitidos sucessivamente, ou seja, um após o outro. Por exemplo, um solo de flauta ou o canto de uma música (solo). O padrão de escrita de uma melodia é através do pentagrama.

Harmonia: É o acompanhamento da melodia feito por uma progressão de acordes. Os acordes são notas emitidas simultaneamente. Os acordes podem ser maior, menor, diminuto, etc. É o resultado da combinação de 3 ou mais notas. Instrumentos harmônicos são capazes de executar a harmonia. Acordes podem ser escritos por cifra.

Som – É o resultado das vibrações dos corpos sonoros. Para se produzir um necessita-se

de uma fonte sonora. Os sons são produzidos através de corda (piano, violão), coluna de ar (flauta, saxofone), membrana ou sinais eletrônicos (Sintetizador, computador). A quantidade de vibrações por segundo, é dado pela unidade de medida Hertz (Hz). O som é dividido em três propriedades físicas: altura, intensidade e timbre.

Altura – Divididos em graves, médios e agudos. Quanto mais grave o som, menor o

número de vibrações, e quanto mais agudo maior a quantidade de vibrações. Intensidade – Aquilo que comumente chamamos de “volume”. É relativo à amplitude das vibrações. É a expressão “forte” ou “fraco”. Quando tocamos uma corda com mais força, a amplitude é maior, conseqüentemente o volume também será maior. Timbre – É a qualidade do som, ou “cor” que distingue os sons. O que diferencia o som de um piano de um violão, ou ainda, a voz de uma pessoa a voz de outra pessoa, é o timbre. O timbre varia conforme a quantidade de parciais harmônicos.* Duração – È o tempo em que dura um som ou silêncio. A combinação de durações diferentes, estabelecem os ritmos, como o samba, a valsa ou o rock.

Localização das notas no teclado As teclas pretas servirão como um guia para a localização das teclas brancas. Abaixo dos grupos de duas teclas pretas, estão as notas dó, ré e mi. Abaixo do grupo de três teclas pretas, estão as notas fá, sol, lá e si. A repetição de notas em teclas diferentes chama-se oitava.

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Ela é formada do seguinte padrão: T T St T T T St

Cada nota da escala, recebe o nome de grau. Cada grau da escala recebe um nome: I – tônica, II – supertônica, III – mediante, IV – subdominante, V – dominante, VI – Superdominante – VII - sensível

Os graus são classificados também, como conjuntos e disjuntos:

Graus conjuntos são graus consecutivos, e graus disjuntos são aqueles que tem um ou mais graus intermediários. Escala menor (natural):

Chama-se escala relativa, pois são formadas pelas mesmas notas da escala

maior, com tônicas diferentes, daí serem relativas umas das outras. A escala menor natural pode ser formada a partir de uma escala maior, partindo do VI grau. A escala de Dó maior, se começarmos do VI grau, que é a nota lá, e a tomarmos por tônica, teremos a escala de Lá menor natural. ____________________________________________

Escala menor natural = I II bIII IV V bVI bVII VIII I II III IV V VI VII I = Escala maior Escala menor harmônica: É caracterizada por possuir o 7º grau elevado (sensível).

I II bIII IV V bVI VII Escala menor melódica real (ou escala de jazz, ou escala bachiana): Eleva-se o 6ºe 7º graus.

I II bIII IV V VI VII Armadura de clave:

É o conjunto de todas as alterações (sustenidos ou bemóis) de um determinado tom. O tom contém o mesmo conjunto de notas da escala. A armadura é colocada no começo de cada pauta, após a clave e antes da fração de compasso. Dessa forma, evita-se a colocação de acidentes toda vez que determinada nota aparecer. Até o presente momento, não se conseguiu padronizar a notação do sistema de cifras. Há alguns tipo de acordes que são escritos de forma diferente. Conforme o tipo de acorde, é possível se escrever de algumas maneiras corretas, conforme indicado:

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Acorde maior: C, C6, C6(9), C7M, C∆, Cmaj7 Acorde menor: Cm, Cm6, Cm7, Cm7(M), C-7, Cm(maj7), C-6, Cmi7 Acorde dominante: C7, C9, C7(9), C7(13), C7(b13), C13* *(Qualquer letra seguida de um número a partir de 7, conforme o sistema estadounidense, é considerado acorde dominante, pois a 7ª fica subentendida)

Acorde meio diminuto: Cm7(b5), Cª, Cª7, C-7(b5), Cmi7(b5) Acorde diminuto: Cº, Cdim, Cº7, Cdim 7 Acorde aumentado: C7M(#5), C+, Caug, C7+, C+7, Caug7, C7+5 Suspensão: Csus, Csus4, Csus2, Acorde com baixo pedal ou com baixo (ex.Am7/C) Notas adicionais (tríade + acorde): Dadd9, Cm add11, Dadd6 Notas omitidas: C omit 3, C (no3), C (no 3rd)

Formação de acordes

• 2.1 - Tríades Tríade é um acorde de 3 notas montado sobre uma escala, separado por terças.

Suas 3 notas que o constitui são: fundamental, a 3ª, que é a nota mais importante do acorde (a qual define o modo) e a 5ª. Obs: Os intervalos são sempre formados em relação a nota fundamental do acorde. Maior (M) – formado por 3ªM (2 tons) e 5ªJ (1 tom e meio) . 1 - 3 - 5 Menor (m) – formado por 3ªm (1 tom e meio) e 5ª J (2 tons). 1 - b3 - 5 Diminuto (dim) – formado por 3ªm (1 tom e meio) e 5ª dim (1 tom e meio) 1 - b3 - b5 Aumentado (aum) – formado por 3ªM (2 tons) e 5ª aum (2 tons). 1 - 3 - #5

Campo harmônico (em ré maior) com tríades: Para se construir o campo harmônico, partindo uma determinada escala, constrói-se suas tríades.

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Obs: Na mão direita, as notas indicadas deverão ser acentuadas, e as demais notas são apenas meras apogiaturas..

Ritmos nordestinos: Baião, Forró, Xote e frevo Baião 1

baião2

Forró

Xote

Apesar de os intervalos acima serem escritos melodicamente (pois foram originados de escalas), devem ser usado harmonicamente.

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Quando se agrupam as notas em terças superiores, todas as tensões começam a partir da 5ª nota (no exemplo acima, ré é a quinta nota), pois elas estão posteriores as tétrades1. Todas as tensões são representadas por um intervalo maior do que uma 8ª

(com exceção do acorde diminuto, que suas tensões começam a partir da 7M2).

Dos exemplos vistos aqui, com exceção do acorde maior com quinta maior e sétima maior – 7M(#5) e do acorde dominante alterado – 7 alt, as suas tensões são achadas fazendo uma tríade da mesma qualidade do acorde um tom acima da tétrade.

Faixa 20

Ouça e note a diferença de sonoridade para o exemplo anterior para este exemplo, onde se manteve a tétrade principal, porém foram retiradas todas as tensões. A sequência harmônica é exatamente a mesma.

1 O intervalo de sétima maior além de ser nota de acorde, também é uma tensão.

2 O acorde diminuto possui uma 7ª diminuta que vem antes da 7ª maior. Logo, as sétima maior é nota

de tensão. 7M é pouco usada como nota de tensão no acorde diminuto.

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O BURRINHO CANTOR

Fonte: BASTIEN, J. 1985, p.55.

Fabiano Lemos