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Os dados recolhidos são processados automaticamente, destinando-se à gestão automática de certificados e envio de correspondência. O preenchimento doscampos é obrigatório pelo que a falta ou inexactidão das respostas implica o arquivamento do processo. Os interessados poderão aceder à informação que lhesdiga respeito, presencialmente ou por solicitação escrita ao CCPFC, nos termos dos artigos 27º e 28º da Lei nº 10/91 de 19 de Fevereiro. Entidade responsável pelagestão da informação: CCPFC - Rua Nossa Senhora do Leite, nº 7-3º - 4701 - 902 Braga.
CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA
APRESENTAÇÃO DE ACÇÃO DE FORMAÇÃONAS MODALIDADES DE ESTÁGIO, PROJECTO, OFICINA DE FORMAÇÃO
E CÍRCULO DE ESTUDOS
Formulário de preenchimento obrigatório, a anexar à ficha modelo ACC2
N.º ________
An 2-B
2. RAZÕES JUSTIFICATIVAS DA AÇÃO: PROBLEMA/NECESSIDADE DE FORMAÇÃO
IDENTIFICADOA promoção da Educação em Empreendedorismo, numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida,
favorece uma colaboração estreita entre o “mundo do trabalho” e as escolas/instituições educativas,
constituindo-se como fator-chave do crescimento económico sustentável, assente na inovação. Ganha
ainda maior relevo no atual contexto socioeconómico português, em que se assiste a um crescente e
preocupante aumento do desemprego jovem.
Tal como definido pela Comissão Europeia em 2006, o empreendedorismo é “a capacidade de um
indivíduo transformar ideias em ação” [1]. É um exercício ao qual se associa a criatividade, a inovação e a
capacidade de correr riscos calculados, planear e gerir projetos. O empreendedorismo contribui não só
para o desenvolvimento socioeconómico, como também para uma maior participação cívica. Educar para o
empreendedorismo deve ser, portanto, uma das prioridades de todas as instituições educativas,
Dado que as atitudes e as referências culturais tomam forma desde a mais tenra idade, os sistemas
educativos podem contribuir em grande medida para responder com êxito a este desafio. Sabendo-se que
o empreendedorismo implica uma mudança de paradigma, uma intervenção transversal a todos os níveis
educativos garantirá melhores resultados.
Como tal, existe a necessidade de fomentar o espírito empreendedor, a criatividade e a inovação, em
todas as formas de aprendizagem, independentemente do nível de escolaridade [2]. Para esta mudança de
mentalidade, o papel desempenhado pelos professores é essencial. Para facilitar este processo, os
professores, deverão aceder a formação inicial e contínua para que possam revisitar e introduzir mudanças
nas suas práticas, se necessário. O empreendedorismo é um tema atual, mas necessita de uma
abordagem menos tradicional. Um relatório recente do Institute for Prospective Technological Studies
(IPTS) intitulado “Aprendizagem Criativa e Ensino Inovador” mostra que professores que se formaram em
criatividade possuem uma visão mais positiva acerca da relação entre Empreendedorismo e Educação [4].
Seikkula-Leino [5] refere que os professores têm um conhecimento escasso acerca dos objetivos,
conteúdos e métodos de trabalho sobre a temática do Empreendedorismo na Educação. Logo, é importante
3.1. Equipa que propõe (caso dos Projectos e Círculos de Estudos) (Art. 12º-3 RJFCP) (Art.33º c) RJFCP)
3.1.1 Número de proponentes: __________
3.1.2 Escola(s) a que pertence(m): _____________________________________
__________________________________________________________________
3.1.3 Ciclos/Grupos de docência a que pertencem os proponentes:
3ºCiclo e Secundário
1. DESIGNAÇÃO DA AÇÃO DE FORMAÇÃO
Pedagogia empreendedora
4. EFEITOS A PRODUZIR: MUDANÇA DE PRÁTICAS, PROCEDIMENTOS OU MATERIAIS
DIDÁTICOS
• Docentes mais capazes de pesquisar e aceder a recursos disponíveis, incluindo através dastecnologias de comunicação e informação, para preparar material didático e aulas diversificadascom uma cultura empreendedora
• Docentes mais capazes de questionar e introduzir mudanças nas suas práticas profissionais,nomeadamente na adoção de metodologias de ensino que impliquem uma pedagogiaempreendedora.
• Docentes mais capazes de providenciar exemplos concretos de como implementar noçõesempreendedoras em sala de aula, no ensino básico e secundário, incentivando e estimulando ainvestigação na Escola.
• Proporcionar um espaço de reflexão no estudo de noções empreendedoras. [estratégia]
5. CONTEÚDOS DA AÇÃO (Práticas Pedagógicas e Didácticas em exclusivo, quando a acção deformação decorre na modalidade de Estágio ou Oficina de Formação)
A oficina de formação assenta numa abordagem metodológica que integra 15 horas de formaçãopresencial e 15 horas de formação não presencial, em trabalho autónomo.
As sessões de trabalho serão organizadas de acordo com a seguinte estrutura:
• Sessão presencial (3h): apresentação do formador e formandos; apresentação dos objetivos daformação; auscultação prévia das perceções dos formandos quanto a noções empreendedoras;constituição de grupos de trabalho;
• Sessão presencial (3h): discussão e abordagem de noções empreendedoras e da sua importânciapara a educação;
• Sessão não presencial (3h): consultando os programas curriculares homologados e em vigor nasdiversas áreas, os formandos devem refletir e começar a elaborar uma proposta de materialdidático-pedagógico onde seja pertinente uma abordagem empreendedora;
• Sessão presencial (3h): apresentação do levantamento efetuado pelos formandos e discussão emgrande grupo sobre os problemas encontrados, propondo hipóteses para a resolução dos mesmos;confronto e partilha de ideias e experiências; apresentação, por parte do formador, de váriosrecursos tecnológicos passíveis de poderem ser usados em contexto de sala de aula;
• Sessão não presencial (6h): pesquisa por parte dos formandos de vários recursos tecnológicos, eoutros existentes passíveis de serem utilizados em contexto de sala de aula, indicando onde osmesmos se podem inserir nos curricula; caso seja possível, pelo menos 3h serão de atividadesassíncronas numa plataforma disponível online; continuação da elaboração da proposta de materialdidático-pedagógico onde os formandos traduzam a cultura empreendedora em planos de aula (emparceria com empreendedores);
• Sessão presencial (3h): apresentação e discussão em grande grupo dos recursos pesquisadospelos formandos; trabalho em grupo, tendo em conta a produção de materiais didático--pedagógicos que possam servir como objeto de estudo, documento ou simples motivação, a níveldas várias disciplinas e da interdisciplinaridade;
• Sessão não presencial (6h): pesquisa de elementos para complementar a produção de materiaisdidático-pedagógicos e conclusão dos materiais; aplicação em sala de aula dos materiaisproduzidos (pelo menos 3h);
• Sessão presencial (3h): apresentação, em grupo, dos trabalhos produzidos pelos formandos;avaliação da oficina de formação.
6. METODOLOGIAS DE REALIZAÇÃO DA AÇÃO
6.1. Passos Metodológicos
O curso será organizado em torno dos objetivos específicos acima definidos, de forma asustentar e reforçar, com base na reflexão teórica e prática, o trabalho que os professores irãodesenvolver com os seus alunos.
Fundamentalmente proceder-se-á a uma metodologia interativa que privilegie a ação, aprodução, a reflexão e a reformulação em pequeno e grande grupo.
As sessões presenciais serão teórico-práticas, desenvolvidas com a preocupação de ligaçãocom os contextos e as vivências profissionais dos participantes.
Prevê-se, ainda, o apoio à distância, por parte do formador aos formandos, de forma aotimizar o seu trabalho não presencial, que deverá integrar a exploração de recursos, reflexõese discussões sobre temáticas empreendedoras. Os conteúdos abordados e a partilha reflexivade materiais produzidos poderão permitir prolongar no tempo a colaboração dos participantes,entre si, na comunidade de prática.
6.2. Calendarização
6.2.1.Período de realização da ação durante o mesmo ano escolar:
Entre os meses de Setembro e Dezembro (preferencialmente).
Número de sessões previstas por mês:
6.2.2. Número total de horas previstas por cada tipo de sessões:
Sessões presenciais conjuntas
Sessões de trabalho autónomo
1 5
1 5
Data: ___/___/___ Cargo: _______________________________________________________________
Assinatura: _____________________________________________________________________________________
8. CONSULTOR CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO OU ESPECIALISTA NA MATÉRIA (Art.25º-A,2 c) RJFCP)
Nome: ______________________________________________________________________________________
(Modalidade de Projecto e Ciclo de Estudos) delegação de competências do Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua (Art. 37º f) RJFCP)
SIM NÃO Nº de acreditação do consultor
7. APROVAÇÃO DO ÓRGÃO DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA: (Caso da Modalidade do Projecto) (Art. 7º, RJFCP)
8
Data ____ / ____ / ____ Assinatura ______________________________________
9. REGIME DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS
Os formandos serão avaliados em função das atividades desenvolvidas quer nas sessõespresenciais conjuntas quer pelo trabalho autónomo realizado.
1. Regime de assiduidade:Assiduidade mínima considerada para efeitos de certificação: participação do formando em
pelo menos dois terços das sessões presenciais conjuntas.2. Critérios de Classificação a) Escala de classificação A escala de classificação a utilizar na avaliação/classificação quantitativa do pessoal docente
é a escala de 1 a 10. b) Critérios sobre os quais incide a Avaliação/Classificação: 1. Motivação e Participação: 2,5 pontos
a) Assiduidade e pontualidade, pertinência e clareza das intervenções, interesse, motivação, iniciativa e autonomia, participação nas atividades e tarefas propostas nas sessões presenciais; (1ponto)
b) Integração no grupo (relacionamento interpessoal e capacidade de partilha de saberes); (1,5 pontos)
2. Portfólio individual que contenha: 7,5 pontos a) Os Trabalhos e/ou Materiais produzidos (organização, quantidade e qualidade); (5,5 pontos)
b) Atividades de pesquisa (quantidade e qualidade, rigor, fundamentação, apresentação). (2 pontos)
10. FORMA DE AVALIAÇÃO DA AÇÃO
A ação será avaliada através da resposta dos formandos a um questionário elaborado peloCentro e de um relatório crítico elaborado pelo formador.
11. BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL
[1] Comissão Europeia (2012). Entrepreneurship Education at School in Europe. National Strategies,Curricula and Learning Outcomes. EACEA: Bruxelas. [2] Jaana Seikkula-Leino, Elena Ruskovaara, Markku Ikavalko, Johanna Mattila, Tiina Rytkola, (2010)"Promoting entrepreneurship education: the role of the teacher?", Education + Training, Vol. 52 Iss: 2,pp.117 – 127.[3] Geomina Turlea, Daniel Nepelski, Giuditta de Prato, Sven Lindmark, Andrea de Panizza, Lucio Picci,Paul Desruelle, David Broster, (2010) “The 2010 report on R&D in ICT in the European Union”,Luxembourg: Publications Office of the European Union.[4] Seikkula-Leino, J. (submitted). The process of Entrepreneurship Education Development throughCurriculum reform. In The Internationalizing Entreprenurship Education & Training Conference. 8 -11July 2007. Gdansk, Poland.[5] A agenda europeia para o espírito empresarial, Comissão Europeia, COM(2004) 70 final de11.2.2004.[6] Modernizar a política das PME para o crescimento e o emprego, Comissão Europeia COM(2005) 551final de 10.11.2005.[7] Frans Johansson, (2006) “The Medici Effect – What Elephants and Epidemics Can Teach Us AboutInnovation”, Boston, Massachusetts: Harvard Business School Press.