Ana claudia de assis thais pereira dos santos ferreira

32
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CURSO DE LETRAS Metodologia de Ensino de Língua Inglesa Ana Cláudia de Assis Barboza Thais P dos Santos Ferreira Abril 2015 Resenha do Livro HANNA, Vera L. Harabagi. Língua Estrangeiras: o ensino em um contexto cultural. São Paulo: Editora Mackenzie. 2012 (Coleção Conexão Inicial; v.2) Leitura muito bem aproveitada Texto escrito em cada slide: às vezes muito longo, sem separação; sem subtemas; sem atrativos Seria interessante distribuir os textos mais longos em diversos slides 6.25 (em 7,0)

Transcript of Ana claudia de assis thais pereira dos santos ferreira

Page 1: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

CURSO DE LETRASMetodologia de Ensino de Língua Inglesa

Ana Cláudia de Assis BarbozaThais P dos Santos Ferreira

Abril 2015

Resenha do LivroHANNA, Vera L. Harabagi. Língua Estrangeiras: o ensino em um contexto cultural. São Paulo:

Editora Mackenzie. 2012(Coleção Conexão Inicial; v.2)

Leitura muito bem aproveitada

Texto escrito em cada slide: às vezes muito longo, sem separação; sem subtemas;

sem atrativos

Seria interessante distribuir os textos mais longos em

diversos slides6.25 (em 7,0)

Page 2: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

INTRODUÇÃO Vamos iniciar parafraseando Edward T. Hall (1959) que diz: “Cultura é comunicação e comunicação é cultura.” O aumento do uso da tecnologia e sua diversificação, tornou ainda mais necessário o acréscimo de cultura ao ensino de língua estrangeira, pois aumentou também o número de meios de comunicação e de interação social, seja ela feita de forma oral ou escrita. A necessidade também ocorre, porque a identidade cultural é diretamente afetada pela internet e outras tecnologias o que, consequentemente, influencia na língua e na sociedade. E os capítulo vão analisar mais como isso afeta o ensino, pensando nos professores e sobre a globalização.

Page 3: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

Capítulo 4 Interação e criatividade

num ambiente comunicativo

P. 57- 70

Page 4: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

A MELHOR MANEIRA DE SE APRENDER A INTERAGIR É POR MEIO DA PRÓPRIA INERAÇÃO

Interação e criação resulta na troca colaborativa de pensamentos, sentimentos ou opiniões que resulta um efeito recíproco em cada um deles.

Page 5: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

Quatro habilidades básicas no aprendizado de língua estrangeira:1. ouvir2. falar3. ler4. escreve

Assim, torna-se mais expressivo à produção que houver oportunidade de se produzir linguagem mais verdadeira por meio de trabalhos em grupos, informações em contextos do mundo real, que resultará em uma comunicação significativa e genuína envolta de atividades preparatórias, as quais irão preparar os alunos para escrever para audiências reais;

Page 6: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

A interação tem o objetivo de tornar possível a motivação de alunos e professores. Assim, o professor tem o papel de iniciador da interação, bem como ser intermediário no processo de aprendizagem;

Para que ocorra atos de comunicação bem-sucedidos, é preciso que os elementos: gramatical, discursivo, sociolinguístico, pragmático e estratégico estejam envolvidos, pois, conjuntamente, levam ao diálogo;

O discurso interativo exige dos interlocutores conhecimento das nuances culturais da língua-alvo.

Page 7: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

TEXTO AUTÊNTICO, MATERIAL AUTÊNTICO, AUTENTICIDADE

A comunicação contextualizada passou a ter prioridade devido a inclusão da concepção de competência comunicativa em abordagens de ensino de línguas estrangeiras, que mudou o paradigma da exclusividade do conhecimento de estruturas linguisticas;

Texto autêntico, material autêntico, autenticidade são terminologias discutidas e revisadas constantemente e entram em uso;

Page 8: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

O texto autêntico refere-se a todo texto que foi criado para preencher algum propósito cultural na língua da comunidade em que foi produzido. Por ser construído por um falante real com o intuito de transmitir uma mensagem real, esse tipo de texto tem o caráter flexível, dessa maneira, nele observa-se hábitos, costumes, comportamentos e interações dos povos da língua-alvo;

Page 9: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

OS TEXTOS AUTÊNTICOS E A CONTEXTUALIZAÇÂO

SOCIOCULTURAL

• Trabalhar com a contextualização sociocultural é fazer uso de textos autênticos, porém a abordagem centrada na autenticidade demanda constantes cuidados e busca na inserção dessa contextualização cultural, visto que a escolha de material autêntico é uma difícil tarefa de seleção devido a complexidade na apuração dos tópicos a serem tratados;

Page 10: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

Debates sobre a noção de autenticidade e a utilização de textos autênticos vem mudando o rumo das décadas, assim, incluindo mudanças importantes no papel do professor. Nesse sentido, é inquestionável o fato de a mídia eletrônica ser apontada como uma das causas da mudança paradigmática no ensino de línguas;

Page 11: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

Noções de interação, de compartilhamento constantes de diálogos comunicacionais encontram maior ressonância quando o ensino de línguas dirige-se à aplicação de material autêntico integrado às tecnologias de informação e comunicação, mais conhecidas como TIC (Tecnologias de Informação e da Comunicação);

Cultura, contemporaneidade e desafio são itens que compreendem a escolha de produtos culturais para o ensino de língua estrangeira;

Linguagem autêntica e fontes autênticas devem ser empregadas em aulas de língua estrangeira, desde o início do aprendizado, sempre que possível;

O professor, sendo ele o facilitador e aconselhador, promove uma prática cooperativa e centrada no aluno.

Page 12: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

OS PROJETOS DE TRABALHO A importância da inclusão do aprendizado de

línguas, baseado em projetos de trabalho, emerge de uma visão de edução em que os alunos têm uma maior responsabilidade em seu próprio aprendizado, assim, eles adiquirem uma melhor preparação para a aplicabilidade de seus conhecimento no mundo fora da sala de aula;

O Aprendizado Baseado em Projetos de Trabalho oferece oportunidades para que o aluno desenvolva autonomia, autoestima e confiança, pois se torna responsável por parte de seu aprendizado;

Além de responsáveis pelo próprio aprendizado, os alunos encontram motivação no próprio projeto.

Page 13: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

A ABORDAGEM COMUNICATIVA CONSTRUÇÂO SOCIAL DO MÉTODO

A noção método implica uma variação reduzida de procedimentos, ao passo que a diversidade de princípios que constitui a Abordagem Comunicativa proporciona imensa variedade de processos em sala de aula;

Há concordância entre os linguistas que, pelo fato de ocorrer interação entre aprendizes e professor, esse processo não é um método de abordagem mas sim uma construção social do método;

Page 14: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

A ERA PÓS-MÉTODO A noção do termo condição pós-método

reconhece o potencial do professor, distingue-o como um agente autônomo dentro das restições acadêmicas e administrativas assim impostas pelos livros e textos;

O histórico dos métodos de ensinar línguas estrangeiras revela uma preocupação de os professores fazerem com que os alunos aprendam verdadeiramente o idioma, uma vez que há inumeras tentativas de definir concepções de métodos e abordagem;

Na era pós-método não é necessário lembrar que a língua e cultura são inseparáveis, pois a língua reflete a cultura e é, simultaneamente, influenciada por ela. Uma não existe sem a outra.

Page 15: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

CONCLUSÃO CAP. 4 Contudo, o capítulo quatro (4) abordou a questão

da interação professor-aluno no ensino/aprendizagem de língua inglesa, o que agrega muito aos educandos que se iniciam nessa área. Pois, para que um bom profissional de língua estrangeira exerça a sua função, é preciso que este tenha em mãos materiais autênticos baseado no contexto histórico e social do povo da língua-alvo; sem esquecer do conhecimento prévio que o aluno traz como bagagem de conhecimento. Nesse sentido, é de extrema importância trabalhar com conteúdos que visam a realidade política, social e ideológica de uma dada sociedade, fazendo com o que o aprendiz realmente apreenda a língua de uma maneira real

Page 16: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

Capítulo 5 Algumas questões

comunicacionais para o terceiro milênio

P. 71- 82

Page 17: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

PARA INÍCIO DE CONVERSA

A necessidade de aprender línguas num mundo globalizado é também reconhecer que o principal papel da tecnologia é o de gerar novos fluxos comunicacionais em processos globais informatizados.

Faz-se igualmente indispensável examinar a questão do surgimento de um novo idioma, o Globish. Mudanças constantes e aceleradas na tecnologia da comunicação têm tornado, o Globish, inventado e falado por aqueles que não a tem como língua materna, o dialeto do milênio.

Page 18: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

É preciso interpretar o processo de globalização de maneira positiva, levando à discussão de que o acesso à utilização da infraestrutura integral de comunicação inclui o conhecimento de vários idiomas.

A globalização cultural também tem trazido implicações no âmbito de ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras, os desafios a serem enfrentados pelos professores, as alternativas que se procuram para que o trabalho dos envolvidos nessa tarefa se torne mais eficiente.

Page 19: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

GLOBALIZAÇÃO, CULTURAL E LÍNGUAS: GLOCALIZAÇÃO, O

GLOBAL E O LOCAL

O neologismo glocal – glocalização, glocalismos, glocalidade – refere-se à dimensão local em termos de produção de uma cultura global.

A noção de glocalização surge com a ideia de ajudar a eliminar o medo do aniquilamento das diferenças que a globalização provocaria, pois havia debates se o processo de globalização levaria ao apagamento ou diminuição da diversidade cultural em favor da difusão de uma cultura global.

Page 20: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

A glocalização admite muitas combinações e recomenda o local como um de seus componentes mais ativos.

Exames minuciosos a respeito de fatores históricos, sociais, políticos, econômicos e populacionais que levaram o inglês à posição de língua franca global são empreendidos por linguístas conceituados que chamam a atenção para a célere transformação a que aquele idioma está sendo submetido na atualidade.

Page 21: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

É apropriado destacar que localismos estão presentes nos “novos ingleses” que são línguas locais sobrepostas ao inglês. Nessa linha, encontra-se o Spanglish em grande realce – revelação linguística de forte influência da língua espanhola, além disso, é o único com algum registro escrito em dicionário, contos publicados e cadeira em várias universidades americanas.

Mas tem também, só que sem registro o Chinglish (na China); o Japlish (no Japão); o Singlish (em Cingapura); dentre outros.

Page 22: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

Juntando-se a esses neologismos, segue-se o termo globish (global+english). Reconhecido como um dialeto global do terceiro milênio, uma língua simplificada, sem gramática ou estrutura, principalmente utilizada na comunicação nos negócios internacionais e geração Y.

David Crystal ainda complementa a respeito da internet, que a mesma oferece um meio linguístico novo devido a facilidade de acesso e formas inéditas de enfocar a língua, faz repensar alguns conceitos estabelecidos sobe a natureza da língua e de como trabalhar com ela.

Page 23: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

O CIBERESPAÇO E O ENSINO DE LÍNGUAS

Retomar aos princípios de Abordagem Comunicativa é necessário para entender o cenário que o ensino de línguas estrangeiras se encontra. Essa abordagem contempla a importância de promover a comunicação na língua-alvo desde o início do aprendizado, por meio da negociação de dar e receber novas informações à medida que os interlocutores tentam interatuar.

Page 24: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

A interação e a negociação, constituintes do aprendizado de línguas, quando mediado por computadores, vem corroborar a perspectiva sociocultural (o que dizer, como dizer, quando dizer e a quem dizer e, ao mesmo tempo, observar quem fala, o que fala, onde fala, quando fala e por que fala numa ocorrência na língua-alvo) de Hymes, Halliday e Vygotsky aqui apresentada.

Page 25: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

O ENSINO DE LÍNGUAS ASSISTIDO POR COMPUTADOR

As TIC tornaram-se grandes aliadas dos professores de línguas estrangeiras através dos anos, não se atravessar, contudo, longas fases de descrença, de protestos, períodos de acomodação, rejeições dos mais céticos, arraigados que eram, em um só método, desde o da Tradução e Gramática.

Falar sobre o campo de estudo do Ensino de Línguas Assistido por Computador é referir-se a um campo específico de pesquisa que evoluiu rapidamente e tem sido alvo de interesse de linguistas aplicados no mundo todo.

Page 26: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

O Ensino de Línguas Assistido por Computador atravessou 3 fases distintas sendo que na primeira o computador funcionava como um tutor.

Na segunda fase, dita como Comunicativa, o computador além de tutor, passa a exercer um papel de estimulados das atividades. O computador incitaria, de várias formas, o aprendiz a usar e entender a língua, sem competir espaço.

Page 27: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

Em sua terceira fase, a Comunicação Mediada por Computador (CMC) é percebida como potencial de prática num contexto motivador, pois permite estudantes de línguas estrangeiras se comunicarem direta e inteiramente com falantes nativos.

Consequentemente, os professores de língua estrangeira passaram a estar atentos sobre a necessidade de ampliar o alcance das atividades.

Page 28: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

Um dos pontos mais importantes a destacar é que a web proporciona o exercício da mundialização. O ambiente multimídia autêntico e significativo oferece oportunidades para o desenvolvimento de um aprendizado autônomo pois, novas tecnologias estreitam o espaço entre a cultura e seus locais de origem, além de pluralizar as identidades culturais no mundo inteiro.

Page 29: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

Justaponde-se as palavras de Canclini, Crystal, McCrum e Ortiz, obtém-se uma síntese da ideia de que o ciberespaço não favorece uma única língua mas sim surge como um ideal de multilinguismo, resultante da aceleração do tempo e da informação global que dissolve as fronteiras tradicionais, influenciando a linguagem textual, tanto quanto a escrita e a comunicação oral.

Page 30: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

Em suma a importância que se tem dedicado à diversidade e à pluralidade dos povos, aos localismos, à negociação de significado e à incompatibilidade dos estereótipos surtiu os resultados mais contundentes que a abordagem da comunicação holística já proporcionou. O binômio língua – cultura jamais esteve tão intrincado e em evidência na educação linguística.

Page 31: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

CONCLUSÃO CAP. 5 Em resumo, o capítulo 5 é muito interessante e

agregou muito em nosso conhecimento. Observar como a cada dia que passa, a globalização, a internet e outros meios tem contribuído para a interação comunicativa entre pessoas. É praticamente impossível dizer que é não é possível se comunicar com alguém. Analisar também que ao falar em globalização precisamos ter um olhar atento não apenas para o idioma em si, mas a cultura que cerca o próprio idioma e seus falantes. Conclui-se também que existe a necessidade dos professores constantemente reverem sua metodologia de ensino de língua estrangeira.

Page 32: Ana claudia de assis   thais pereira dos santos ferreira

CONCLUSÃO FINAL Em suma, ambos os capítulos são orientadores, tanto na forma de ver o ensino e cultura (associados) como na necessidade de incluir a cultura no ensino/aprendizagem. Observa-se que o avanço da tecnologia e a globalização estão a favor do ensino, dos professores e da interação, mas é preciso, no caso dos professores, estarem muito atentos aos seus alunos, a cultura que pertencem e rever constantemente a sua metodologia, seus materiais e sua didática na hora de ensinar. Lembrar-se sempre que não é possível, no contexto atual, separar idioma de cultura, pois expressam quem o indivíduo é e unindo ambos o ensino é mais eficaz.