Anais CBCAV 2014
-
Upload
lendalinda -
Category
Documents
-
view
471 -
download
3
description
Transcript of Anais CBCAV 2014
-
ANAIS DO XI CONGRESSO BRASILEIRO DE CIRURGIA DO CBACV E I CONGRESSO INTERNACIONAL DE CIRURGIA DO
CBCAV
Conteudo
ABDOMEM AGUDO EM EQUINO INDUZIDO POR PERFURAO INTESTINAL POR CORPO ESTRANHO ............................... 10
Achados radiogrficos e tomogrficos em displasia coxofemoral bilateral de um Mini-boiZebuno. ................................. 11
Adequao do sistema de haste intramedular bloqueada na estabilizao de osteotomia intertrocantrica
varizante em ces estudo ex vivo. ................................................................................................................................... 12
Adrenalectomia laparoscpica para tratamento de carcinoma adrenocortical em um co ................................................ 13
Aplicabilidade da tcnica de as pirao folicular videolaparoscpica por acesso late ral e m ove lhas .................................. 14
Amputao de dgito medial em Veado Catingueiro (Mazama Gouazoubira Fischer [Von Waldheim], (1814) de Vida Livre
com artrite sptica. ............................................................................................................................................................... 15
APLICAO DO PORTAL NICO (SILSTM) POR ACESSO HERNIARIO UMBILICAL PARA CRIPTORQUIDECTOMIA EM CO ... 16
Artrodese tibiotrsica com placa hbrida em co de 17 anos............................................................................................... 17
Associao da tcnica de rinotomia dorsal quimioterapia antineoplsica no tratamento de carcinoma intranasal em co
Relato de casos .................................................................................................................................................................. 18
AVALIAO CITOLGICA DE LAVADO DA BOLSA GUTURAL POR ENDOSCOPIA DE EQUINOS HGIDOS: ESTUDO
EXPERIMENTAL ..................................................................................................................................................................... 19
AVALIAO DA ULTRAESTRUTURA DA SUPERFCIE ARTICULAR DE OVINOS E EQUINOS SUBMETIDOS LAVAGEM
ARTICULAR COM RINGER LACTATO A DIFERENTES TEMPERATURAS .................................................................................. 20
AVALIAO DO AZUL BRILHANTE NA COLORAO DA CPSULA ANTERIOR DO CRISTALINO DE CES SUBMETIDOS
FACOEMULSIFICAO - 20 CASOS ........................................................................................................................................ 21
Avaliao do estresse oxidativo em clulas-tronco mesenquimais derivadas do tecido adiposo do omento maior de
coelhos (Oryctolagus cuniculus) ........................................................................................................................................... 22
Evaluation of serum levels of alkaline phosphatase, calcium and phosphorus after induced bone failure in horses ......... 23
Avaliao dos reflexos tibial cranial e extensor radial do carpo pr e ps bloqueio anestsico em gatos Evaluation of
cranial tibial and extensor carpi radialis reflexes before and after anesthetic block in cats ............................................... 24
Avaliao laparoscpica e ultrassonogrfica da reatividade peritoneal de equinos submetidos enterotomia
experimental de clon menor e tratados com heparina pela via subcutnea ..................................................................... 25
AVALIAO TERMOGRFICA DA RESPOSTA INFLAMATRIA APS A UTILIZAO DE MANTAS DE QUITOSANA,
HIDROXIAPATITA E COLGENO EM FALHAS SSEAS INDUZIDAS EXPERIMENTALMENTE EM OVINOS ................................ 26
Azul de tripano a 0.025% no treinamento de capsulotomia curvilnea contnua em olhos de sunos ................................. 27
Broca de diamante no tratamento de lcera em um potro: relato de caso ......................................................................... 29
-
.Caracterizao de clculos vesicais em coelhos (Oryctolagus cuniculus) submetidos a alo-transplante parcial de vescula
urinria .................................................................................................................................................................................. 30
CERATOMA DO COXIM EM UM O CERATOMA CUSHIONS IN A DOG .............................................................................. 31
Palavras-chave: calos, estrato crneo, tumores epiteliais. ................................................................................................... 31
Key words: callus, stratum corneum, epithelial tumors ........................................................................................................ 31
COLECTOMIA PARCIAL PARA TRATAMENTO DE MEGACLON SECUNDRIO FORMAO DE CALO SSEO
INTERVERTEBRAL EM FELINO .............................................................................................................................................. 32
COLICISTECTOMIA PARA TRATAMENTO DE ADENOMA PAPILIFORME DA VESCULA BILIAR - RELATO DE CASO ............... 33
Comparao da perda celular endotelial aps a realizao de duas etapas distintas do procedimento de DSEK em bulbos
oculares de sunos ................................................................................................................................................................ 34
Comparao das tcnicas de osteotomia para avano da tuberosidade tibial (TTA) e nivelamento do plat tibial (TPLO)
para correo de ruptura do ligamento cruzado cranial em ces com o sistema de baropodometria ............................... 35
Key words: Osteotomy. Kinetic. Canine. Orthopaedic ......................................................................................................... 35
CORREO CIRRGICA DE ESTENOSE ESOFGICA POR PERSISTNCIA DE ARCO ARTICO DIREITO EM DOIS FELINOS ..... 36
CORREO DE FRATURA DE CRISTA TIBIAL APS AVANO DA TUBEROSIDADE TIBIAL (TTA) COM TCNICA DE TTA
MODIFICADA. ........................................................................................................................................................................ 37
CRIPTORQUIDECTOMIA BILATERAL VIDEOLAPAROSCPICA EM FELINO - RELATO DE CASO VIDEOLAPAROSCOPIC
BILATERAL CRYPTORCHIDECTOMY IN FELINE - CASE REPORT ............................................................................................. 38
DENS IN DENTE BILATERAL EM PRIMEIRO MOLAR MANDIBULAR EM CO: RELATO DE CASO CASE REPORT: DENS IN
DENT BILATERAL IN FIRST MOLAR-MANDIBULAR IN DOGS ................................................................................................. 39
DENS INVAGINATUS BILATERAL EM PRIMEIRO MOLAR MANDIBULAR EM CADELA - RELATO DE CASO ............................. 40
Palavra-chave: fstulas, ostelise, papila gengival, polpa dentria. Keywords: fistula, osteolysis, dental papila, dental pulp
.............................................................................................................................................................................................. 40
DENS INVAGINATUS BILATERAL EM PRIMEIRO MOLAR MANDIBULAR EM CADELA: RELATO DE CASO .............................. 41
Keywords: Tooth, fistula, osteolysis, dental abscesso .......................................................................................................... 41
DERMIDE: ESTUDO RETROSPECTIVO DE 22 CASOS EM CES DE 2000 A 2013 .................................................................. 42
DESVITALIZAO EXTRACORPREA DE AUTOENXERTO SSEO CORTICAL COM NITROGNIO LQUIDO ESTUDO
EXPERIMENTAL EM TBIA DE OVELHAS ................................................................................................................................. 43
DETERMINAO DE ESCORE PARA DOENA ARTICULAR EM EQUINO E CORRELAO COM O RESULTADO APS
ARTROSCOPIA. ...................................................................................................................................................................... 44
Determinao do ndice de normalidade da distncia atlantoaxial dorsal em ces de raas toy ........................................ 45
Dioctophyma renale em testculo de co: relato de caso ..................................................................................................... 46
DISRAFISMO ESPINHAL OCULTO EM CO: RELATO DE CASO............................................................................................... 47
Efeito da Eugenia sulcata na cicatrizao de feridas por segunda inteno em ratos Wistar ............................................. 48
-
Efeito de diferentes concentraes de barbatimo (Stryphnodendron barbatimam) na cicatrizao de feridas por
segunda inteno em ratos Wistar ....................................................................................................................................... 49
Efeitos da antissepsia da superfcie ocular sobre a unidade formadora de colnias de micro-organismos em ces
submetidos a diferentes tratamentos .................................................................................................................................. 50
Eletrorretinografia em Cervos do Pantanal (Blastocerus dichotomus) mantidos em cativeiro ....................................... 51
ENXERTOS LIVRES DE PELE DE ESPESSURA TOTAL: RELAO ENTRE TEMPO DE CIRURGIA, TEMPERATURA DA
PELE E DO ENXERTO E SOBREVIVNCIA DO ENXERTO .................................................................................................. 52
ESTUDO RETROSPECTIVO DE 22 CASOS DE SEQUESTRO CORNEAL EM GATOS (2000-2013) RETROSPECTIVE STUDY OF
22 CASES OF CORNEAL SEQUESTRATION IN CATS (2000-2013) ........................................................................................ 53
Estudo retrospectivo de prolapso retal em ovinos: aspectos epidemiolgicos e abordagens cirrgicas Retrospective. .... 54
Evoluo clnica de ruptura de gastrocnmio em bovino da raa Nelore ........................................................................ 55
Exrese de tumor maligno da bainha de nervo perifrico por meio da tcnica de laminectomia dorsal em co ............... 56
EXRESE DE TUMOR RETAL POR ABORDAGEM ANAL EM UM CO EXCISION OF RECTAL TUMOR BY ANAL APPROACH IN A
DOG ....................................................................................................................................................................................... 57
EXPOSIO VIDEOASSISTIDA DA FLEXURA PLVICA PARA O TRATAMENTO DE SABLOSE .................................................. 58
Fechamento do espao nefroesplnico em um equino por laparoscopia: relato de caso................................................... 59
FLAP PEDICULAR EM DEFEITO EM PINA: RELATO DE CASO .................................................................................................. 60
Fratura bilateral de tbia tratada com a tcnica plate-rod em Tamandu-Mirim (Tamandua tetradactyla) - Relato de
caso. ...................................................................................................................................................................................... 61
Fratura de base de corno relacionada com carcinoma de clulas escamosas em vacas Nelore .......................................... 62
Fratura de base de corno relacionada com carcinoma de clulas escamosas em vacas Nelore .......................................... 63
FRATURA DE OSSO HIOIDE EM CO .................................................................................................................................... 65
Fratura de rdio como complicao de imobilizao com pinos transcorticais e gesso em gua: relato de caso ............... 66
Hematoma peniano em um ovino da raa Dorper: relato de caso ...................................................................................... 67
Hemipelvectomia parcial como tratamento de estenose do canal plvico decorrente de fraturas mltiplas de pelve em
co Relato de caso ............................................................................................................................................................. 68
Hidronefrose secundria urolitase em coelho (Oryctolagus cuniculus) Relato de Caso ................................................ 69
HIGROMA DE CARPO EM OVINO RELATO DE CASO ...................................................................................................... 70
Imobilizao de fratura de mandibula com arco metlico e cerclagem em bezerro: relato de caso ................................... 71
Insucesso de tratamento conservativo do timpanismo de bolsa gutural bilateral com cateter de Foley: relato de caso ... 72
Intussuscepo ceco-clica ................................................................................................................................................... 73
Intussuscepo uterina em uma cadela ............................................................................................................................... 74
Laqueadura de Trompa Videolaparoscopica em Mico-Leo-de-Cara-Dourada (Leontophitecus chrysomelas) ......... 75
Palavras-Chave: Laqueadura de Trompa, Videolaparoscopia e Callitrichidae ..................................................................... 75
-
Leiomioma Ovariano em gua .............................................................................................................................................. 76
LESS (Laparoendoscopic Single-Site Surgery) na realizao de criptorquidectomia videolaparoscpica em um gato ........ 77
MANEJO TERAPUTICO DE UM GATO COM MELANOMA AMELNICO CONJUNTIVAL: QUIMIOTERAPIA CONVENCIONAL
NEOADJUVANTE ENUCLEAO E QUIMIOTERAPIA METRONMICA ADJUVANTE RELATO DE CASO. .......................... 80
Membrana amnitica humana criopreservada no tratamento de perfurao de crnea em gatos .................................... 81
MUCOCELE ZIGOMTICA EM CO RELATO DE CASO ........................................................................................................ 82
MUMIFICAO FETAL ASSINTOMTICA EM CAVIDADE ABDOMINAL DE GATA ACOMETIDA POR ADENOCARCINOMA
MAMRIO ............................................................................................................................................................................. 83
Nefrectomia e ovariohisterectomia pelo mesmo acesso laparoscpico em cadela............................................................. 84
Nefrotomia videolaparoscpica na remoo de clculo coraliforme em um canino avaliao de viabilidade da tcnica
proposta ................................................................................................................................................................................ 86
Neoformao ssea e osteointegrao de biomateriais micro e nanoestruturados em ovinos .......................................... 87
Obstruo biliar causada por platinosomose ....................................................................................................................... 88
OSSO ESPONJOSO LIOFILIZADO DE CO UTILIZADO COMO ENXERTO PURO E ASSOCIADO A PLASMA RICO EM
PLAQUETAS OU MEDULA SSEA EM FALHAS SSEAS INDUZIDAS EM COELHOS ESTUDO EXPERIMENTAL. .................... 89
Key-words: surgery, cancellous bone graft, freeze-drying ................................................................................................... 89
OSTEOSSARCOMA AXIAL INTRATORCICO: RELATO DE CASO ............................................................................................. 91
Osteossntese com placa de compresso dinmica em fratura de olcrano em ovino ................................................... 92
OSTEOSSNTESE DE ESCPULA EM GATO-PALHEIRO (Leopardus colocolo) ......................................................................... 93
Osteotomia corretiva para wry nose (nariz torto) em potra ......................................................................................... 94
Osteotomia em cunha de reduo em deformidade angular de equino .......................................................................... 95
Ovariectomia videolaparoscpica ou convencional em cadelas: anlise hemodinmica e lgica ....................................... 96
Ovariosalpingohisterectomia por celiotomia ou videoassistida por dois portais em cadelas: avaliao de dor frente
utilizao de dipirona e escopolamina ................................................................................................................................. 97
Ovariosalpingohisterectomia por celiotomia ou videoassistida por dois portais em cadelas: avaliao inflamatria e
peroxidao lipdica resultados parciais ............................................................................................................................ 98
Ovino como modelo experimental de regenerao ssea e biocompatibilidade com o uso de biomateriais. .............. 99
PARMETROS OFTLMICOS EM ESPCIMES DE CES SELVAGENS DA FAUNA BRASILEIRA (Cerdocyon thous), MANTIDOS
EM CATIVEIRO .................................................................................................................................................................... 100
PNEUMECTOMIA PARA O TRATAMENTO DE RABDOMIOSSARCOMA EMBRIONRIO EM CO RELATO DE UM CASO. .. 101
POLIMELIA E DUPLICAO DE CLON E NUS EM POODLE RELATO DE CASO ............................................................... 102
Propriedade osteocondutora de enxertos sseos esponjosos caninos liofilizados e esterilizados por irradiao gama
estudo em coelhos .............................................................................................................................................................. 103
PROTOCOLO DE REABILITAO NO PERODO PS-OPERATRIO INICIAL DE ARTROSCOPIA EM EQUINO: AVALIAO
PELOS EXAMES FSICO, TERMOGRFICO E DO LQUIDO SINOVIAL. ................................................................................... 104
-
PROVVEL EXTRUSO AGUDA DE NCLEO PULPOSO NO COMPRESSIVA EM CO (HANSEN TIPO III): RELATO DE CASO
............................................................................................................................................................................................ 105
Reconstruction with scrotal flap in dog with mastocytoma grade I Case report ............................................................ 106
RECONSTRUO DA PAREDE TORCICA COM MALHA DE POLIPROPILENO ASSOCIADA A RETALHO DE OMENTO APS
RESSECO DE CONDROSSARCOMA DE COSTELA. ............................................................................................................ 107
Reconstruo de cmara anterior aps lacerao corneal traumtica em equino ............................................................ 108
Rendimento e de viabilidade de clulas mesenquimais derivadas do tecido adiposo coletadas do omento maior, tecido
adiposo perirrenal e bolsa adiposa interescapular em coelhos (Oryctolagus cuniculus) ................................................... 109
REPARAO DE LARINGE COM FLAPE UNIPEDICULADO DE MSCULO ESTERNO-HIIDEO APS FRATURA E AVULSO DE
CARTILAGEM TIREIDEA EM CO RELATO DE CASO ....................................................................................................... 110
REPARO DE LESO PENETRANTE COMPLEXA EM PAREDE TORCICA DE CO COM FLAPE UNIPEDICULADO DE MSCULO
RETO ABDOMINAL RELATO DE CASO ............................................................................................................................... 111
Reparo laparoscpico de hrnia pleuroperitoneal congnita utilizando malha de polipropileno em um co .................. 112
RESSONNCIA MAGNTICA COMO FATOR DETERMINANTE NO PROGNSTICO DE SCHWANNOMA MALIGNO EM PLEXO
BRAQUIAL DE CO RELATO DE CASO .............................................................................................................................. 113
Sinusite em equinos: Estudo retrospectivo de 17 casos (2009 2014): Causas, agentes etiolgicos e sensibilidade aos
antibiticos ......................................................................................................................................................................... 114
TCNICA OPERATRIA PARA BIOPSIA OSTEOCONDRAL EXPERIMENTAL POR ARTROSCOPIA EM OVINOS E EQUINOS. ... 115
Teste lacrimal de Schirmer, presso intraocular e biometria ocular em Cervos do Pantanal (Blastocerus dichotomus)
mantidos em cativeiro ....................................................................................................................................................... 116
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: UM RECURSO A MAIS PARA AVALIAR O COMPORTAMENTO DE BIOMATERIAL EM
LEITO RECEPTOR DE TBIA DE COELHO ............................................................................................................................... 117
Toxoplasmose e Neosporose em ces portadores de distrbios neurolgicos.................................................................. 118
Transposio do ducto e orifcio do teto para correo de defeito anatmico em vaca: relato de caso .......................... 119
Key words: transposition, teat, ruminants ......................................................................................................................... 119
Transposio e avano da tuberosidade tibial para tratamento da luxao medial de patela associada ruptura do
ligamento cruzado cranial em ces. ................................................................................................................................... 120
Tratamento cirrgico de fraturas em aves: estudo retrospectivo (15 casos) ..................................................................... 121
Tratamento cirrgico de pneumotrax espontneo em co causado por bolha pulmonar relato de caso .................... 122
Ureterocalicostomia laparoscpica em sunos estudo experimental .......................................................................... 123
URETERONEFRECTOMIA LAPAROSCPICA PARA REMOO DE DIOCTOPHYMA RENALE ALOJADO EM RIM E URETER
DIREITOS RELATO DE CASO .............................................................................................................................................. 124
Uso da toracoscopia para correo da persistncia do 4o arco artico em co da raa Beagle. ...................................... 125
Uso de tenoscopia associada infuso intrassinovial de antibitico no tratamento de tendossinovite sptica em equino
............................................................................................................................................................................................ 126
-
Uso de tomografia e Ressonncia Magntica como exame auxiliar para diagnostico de menigoencefaleite necrosante em
ces: relato de caso ............................................................................................................................................................ 127
USO DO PORTAL NICO (SILSTM) PARA OVARIOHISTERECTOMIA VIDEOASSISTIDA EM FMEA CANINA ......................... 128
Utilizao da tcnica de sifonagem para esvaziamento do clon dorsal direito em caso de sablose: relato de caso ....... 129
Determinao do ndice de normalidade da distncia atlantoaxial dorsal em ces de raas toy ...................................... 130
Utilizao do Micro Tre pano de Richte r como alte rnativa de re moo de dis tiquas e e m 57 ce s ............................ 131
Utilizao do trocater AdaptTM para procedimentos laparoscpicos em equdeos ......................................................... 132
Valores da presso intraocular (PIO) e do Teste da Lgrima de Schirmer em lobos-guar (Chrysocyon brachyurus - Illiger,
1815), do Criadouro Cientfico da Companhia Brasileira de Metalurgia e Minerao (CBMM), Arax/MG - Brasil .......... 133
VALORES DO TESTE LACRIMAL DE SCHIRMER I, PRESSO INTRAOCULAR E MICROBIOTA CONJUNTIVAL EM ESPCIMES
ADULTAS DE PACAS DA FAUNA BRASILEIRA (Cuniculus paca), MANTIDOS EM CATIVEIRO. .............................................. 134
A UTILIZAO DO XENOENXERTO DE TNICA ALBUGNEA BOVINA NA ABDOMINOPLASTIA EM RATOS SUBMETIDOS A
LASERTERAPIA .................................................................................................................................................................... 135
Alteraes radiogrficas em 37 ces com fraturas e luxaes vertebrais toracolombares ................................................. 139
ANESTESIA EM JACAR-AMERICANO (ALLIGATOR MISSISSIPIENSIS) PARA AMPUTAO DE MEMBRO - RELATO DE CASO
............................................................................................................................................................................................ 143
ARTERIOGRAFIA DO PAVILHO AURICULAR DE BOVINOS (Resultados Parciais) ............................................................... 147
Avaliao da interao biolgica entre polmero de poliuretana de mamona acrescido de carbonato de clcio e tecido
sseo de equinos ................................................................................................................................................................ 151
Avaliao das consequncias do toque e manipulao medular ocorridos para remoo do disco intervertebral extruso
em ces com DDIV toracolombar ....................................................................................................................................... 155
Avaliao endoscpica de leses gastroduodenais em caninos portadores de mastocitoma cutneo ............................. 158
CICATRIZAO DE FERIDA CUTNEA EM CO APS TRATAMENTO COM LASER GaAlAs ................................................. 162
EMITIDO EM 830 nm : RELATO DE CASO ............................................................................................................................ 162
CISTOPEXIA VIDEOASSISTIDA APS CISTOCELE EM CO: RELATO DE CASO ...................................................................... 166
Cistoplastia em ratos empregando o enxerto de tnica albugnea bovina conservada em mel ........................................ 169
Colelitase associada coledocolitase em ces: quando realizar a colecistectomia? Relato de Caso ........................... 173
COMPLEXO GENGIVITE ESTOMATITE FARINGITE FELINO RELATO DE CASO ................................................................... 177
COMPLICAES PS-OPERATRIAS DE RUMINOSTOMIA EM BOVINOS JOVENS: RELATO DE CASO................................ 180
COMPLICAES TRANS E PS-OPERATRIAS DE RUMENOSTOMIA EM UMA MINI VACA COM INTRODUO ............... 184
COMPLICAES TRANS E PS-OPERATRIAS DE RUMENOSTOMIA EM UMA MINI VACA COM INDIGESTO VAGAL
RELATO DE CASO ................................................................................................................................................................ 188
CORREO DE DEFORMIDADE AURICULAR EM EQUINOS A CAMPO COM HASTE DE POLIPROPILENO- RESULTADOS
PARCIAIS ............................................................................................................................................................................. 192
-
Criocirurgia no tratamento de granuloma lepride em um co Relato de caso ............................................................. 196
DESCRIO DA VENOGRAFIA DOS DGITOS DE BOVINOS JOVENS CONTIDOS EM DECBITO LATERAL E EM POSIO
QUADRUPEDAL - Resultados Parciais ................................................................................................................................. 199
Desenvolvimento de formas farmacuticas para odontologia veterinria ........................................................................ 203
Diagnstico precoce e tratamento conservativo na contratura do msculo infraespinhoso Relato de caso. Early
diagnosis and conservative manegement of infraspinatus muscle contracture - Case report. ..................................... 207
DIPROSOPIA EM BEZERRO IDENTIFICADA DURANTE CESARIANA: Relato de caso ............................................................ 211
Doena do disco intervertebral caudal em um Basset Hound relato de caso ................................................................. 215
EFEITOS DO ESTERIDE DECANOATO DE NANDROLONA EM LESES SSEA LOCALIZADAS NA PORO PROXIMAL DA
TBIA DE RATOS ................................................................................................................................................................... 220
Emprego de tnica albugnea autloga como reforo de sutura em herniorrafia perineal unilateral em trs ces ......... 223
ENXERTO CUTNEO EM UM FELINO: RELATO DE CASO .................................................................................................... 227
ENXERTOS LIVRES DE PELE DE ESPESSURA TOTAL ASSOCIADOS A CLULAS TRONCO MESENQUIMAIS DE
ORIGEM ADIPOSA EM MODELO MURINO .................................................................................................................... 230
ESTUDO HISTOLGICO DA CICATRIZAO DE FERIDAS CIRRGICAS SINTETIZADAS COM COLA CIRRGICA A BASE DE 2-
OCTIL CIANOCRILATO (DERMABOND), STER DE CIANOCRILATO (SUPERBONDER) E SUTURA CONVENCIONAL EM
GATAS DOMSTICAS APS OVARIOSALPINGOHISTERECTOMIA - RESULTADOS PARCIAIS................................................ 234
Exciso cirrgica associada quimioterapia no tratamento de tumor venreo transmissvel causando compresso
medular em um co ............................................................................................................................................................ 237
FOTOBIOESTIMULAO EM FERIDA POR DEISCNCIA DE SUTURA PERINEAL EM DOIS CES: RELATO DE CASOS ........... 241
Hiperplasia Mamria em Felino: Relato de caso Clnico-Cirrgico ................................................................................... 245
Iridectomia em um co com secluso pupilar .................................................................................................................... 248
Manipulao cirrgica da medula espinhal em ces submetidos hemilaminectomia toracolombar dorsolateral ... 252
MTODO IMUNOMAGNTICO ASSOCIADO AO MEIO MESENCULT NA OBTENO DE CLULAS- TRONCO
MESENQUIMAIS DA MEDULA SSEA DE COELHOS ............................................................................................................ 255
Morfotelometria ultrassonogrfica de vacas de alta lactao ........................................................................................... 259
Mucocele de Glndula Zigomtica em uma cadela Relato de caso ................................................................................. 263
Nanopartculas de ouro conjugadas com curcumina e sua ao na osteoartrite experimental em camundongos........... 267
Nefrectomia total laparoscpica para tratamento de hidronefrose em um felino ............................................................ 271
OSTEOSSNTESE UMERAL EM GANSO (Anser ansers) COM UTILIZAO DE PINOS INTRAMEDULARES E FIO DE
CERCLAGEM RELATO DE CASO ........................................................................................................................................ 274
OVARIOHISTERECTOMIA E ORQUIECTOMIA EM SAGUI-DE-TUFO-PRETO (Callithrix penicillata) RELATO DE 35 CASOS 278
OVARIOHISTERECTOMIA VIDEOASSISTIDA EM CADELA COM OVRIOS REMANESCENTES E PIOMETRA DE CORNOS
UTERINOS RELATO DE CASO ............................................................................................................................................ 281
-
OZONIOTERAPIA COMO ADJUVANTE NO CONTROLE DA DOR ARTICULAR RELATO DE DOIS CASOS ................ 285
Padronizao de biofilme base de amido para aplicao em sistema transdrmico .................................................... 289
Piometra em Chinchila (Chinchilla laniger): abordagem clnica-cirrgica Relato de Caso............................................... 292
PRESERVAO DO MEMBRO UTILIZANDO A TCNICA DE ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL EM CO COM
OSTEOSSARCOMA ............................................................................................................................................................... 295
Primeiro relato de Dioctophyma renale em gato domstico no Rio Grande do Sul, Brasil ................................................ 299
Protocolo fisioteraputico em nove ces com doena do disco intervertebral toracolombar submetidos cirurgia
descompressiva .................................................................................................................................................................. 302
Protocolo fisioteraputico em trs ces com doena do disco intervertebral cervical submetidos cirurgia
descompressiva .................................................................................................................................................................. 306
Reao cutnea difusa secundria ao uso de corante azul patente em felina .................................................................. 310
REPRODUO EXPERIMENTAL DA DOENA ARTICULAR DEGENERATIVA, POR MEIO CIRRGICO ASSOCIADO TERAPIA
CONDROPROTETORA EM RATOS ........................................................................................................................................ 313
Axial Rotational Genicular Flap After Excision of Fibrosarcoma in a Dog ........................................................................... 316
RETALHO DE AVANO ASSOCIADO AO TRINGULO DE BRROW APS EXERESE DE CISTO INFUNDIBULAR EM UM CO:
RELATO DE CASO ................................................................................................................................................................ 320
DEEP CIRCUMFLEX ILIAC AXIAL PATTERN FLAP FOR TREATMENT OF DEFECT AFTER NEOPLASIA EXCISION IN A DOG: CASE
REPORT ............................................................................................................................................................................... 324
RETALHO DE PADRO AXIAL TUBULAR TORACODORSAL EM GATO: RELATO DE CASO .................................................... 328
SEIO DERMIDE EM CO LEO DA RODSIA ..................................................................................................................... 332
Sertolioma com Metstase Abdominal em um Co ........................................................................................................... 336
TCNICA CIRRGICA RECONSTRUTIVA DE FACE COM O USO DE TELA DE POLIPROPILENO APS REMOO DE
FIBROSSARCOMA NASAL - RELATOS DE TRS CASOS ......................................................................................................... 340
TERMOGRAFIA DOS DGITOS DE BOVINOS JOVENS APS APLICAO INTRARRUMINAL DE OLIGOFRUTOSE - Resultados
parciais ................................................................................................................................................................................ 344
Toro uterina em cabra Relato de caso ......................................................................................................................... 348
TRATAMENTO CIRGICO DE PROLAPSO DE RETO EM OVINOS - Resultados parciais ....................................................... 351
Tratamento cirrgico do Carcinoma Bronquioalveolar em um co: Relato de caso.......................................................... 354
TROMBOSE VENOSA ESPLNICA EM CO COM MASTOCITOMA RELATO DE CASO ......................................................... 358
URETROSTOMIA PERINEAL EM CAPRINO COM AGENESIA PENIANA - RELATO DE CASO ................................................... 362
Uso de decanoato de nandrolona (Deca-Durabolin ) como estimulante da proliferao ssea em fratura de mero com
unio retardada .................................................................................................................................................................. 366
Uso de Leflunomida na artrite erosiva em um co relato de caso .................................................................................. 370
Uso de tela de polipropileno em dupla camada para correo de hrnia incisional em equino ps- laparotomia ........... 374
-
UTILIZAO DA SONDA DE FOLEY COMO EXPANSOR CUTNEO NO TRANS-OPERATRIO DE CIRURGIA ONCOLGICA EM
CO- RELATO DE CASO ....................................................................................................................................................... 378
-
10
ABDOMEM AGUDO EM EQUINO INDUZIDO POR PERFURAO INTESTINAL POR CORPO ESTRANHO
ACUTE ABDOMEN IN EQUINE INDUCED BY FOREIGN BODY BOWEL PERFURATION
Oliveira, N.F.O.; Passos, M.B.; Melotti, V.D.; Andrade, L.R.; Trindade, C.J.T., Sales, J.V.F.; Saquetti,
C.H.C.
1. Residente no Hospital Escola de Grandes Animais da UnB
2. Oficial Veterinrio da PMDF e Cirurgio contratado do Hospital Escola de Grandes
Animais da UnB
Obstrues extraluminais e aderncias como causas de clicas cirrgicas em equinos so bem relatadas, porm,
perfuraes intestinais causadas por corpo estranho perfurante so menos comuns. Um equino adulto, macho, de salto,
foi encaminhado ao Hospital Veterinrio de Grandes Animais da UnB no dia 22 de maio de 2014, com sinais de
sndrome de obstruo do intestino delgado. Imediatamente aps a celiotomia foi encontrado uma regio de aderncia
que englobava a linha mdia, um segmento do jejuno e o pice do ceco. Durante a disseco da aderncia foi localizado
um arame de aproximadamente 12 centmetros que perfurava a parede do jejuno e alcanava a parede abdominal. A
rea afetada encontrava-se isolada pela deposio de fibrina. Aps a retirada do arame e liberao dos segmentos
optou-se pela anastomose termino-terminal do jejuno para remover a rea envolvida. Foram removidos
aproximadamente 60 centmetros de jejuno. Aps trs dias da cirurgia o equino apresentou dor aguda, refluxo
enterogstrico e palpao transretal, alas de intestino delgado distendidas. Foi realizada uma laparotomia em
estao pelo flanco esquerdo na qual se constatou uma obstruo intraluminal na regio da anastomose. Aps desfeita
a compactao optando-se por uma nova anastomose. Posteriormente cirurgia, o animal desenvolveu
peritonite sptica. Foram realizados lavados peritoneais por quatro dias consecutivos. Cada lavado foi realizado com
trs infuses de 10 litros de soluo ringer com lactato e drenado aproximadamente o mesmo volume. Ao final de
cada procedimento foi deixado metronidazol na dose de 15 mg/kg na cavidade peritoneal. O animal apresentou
melhora clnica aps o lavado peritoneal e recebeu alta no dia 14 de julho de 2014.
Palavras Chave: perfurao de intestino delgado, sndrome clica, anastomose
Key Words: small intestine perforation, colic syndrome, anasmotosis
-
11
ACHADOS RADIOGRFICOS E TOMOGRFICOS EM DISPLASIA COXOFEMORAL BILATERAL
DE UM MINI-BOIZEBUNO.
Radiographic and tomographic findings in a Mini Zebu cattle with bilateral hip dysplasia
Sales, J.V.F.; Trindade, C.J.T.; Andrade, L.R.; Passos, M.B.; Moreti, B.M.; Oliveira, B.J.N.A.; Silva, A.S. Borges, J.R.J.
4
1. Residente no Hospital Escola de Grandes Animais da UnB ([email protected]) 2. Mdico Veterinrio Autnomo
3. Mdico Veterinrio do Laboratrio de Patologia Veterinria da UnB 4. Professor da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinria da Universidade de Braslia
Displasia coxofemoral caracterizada por malformao do acetbulo com leses articulares degenerativas
secundrias, sendo uma afeco pouco relatada em ruminantes. O diagnstico de leses coxofemorais em bovinos
dificultado devido ausncia de padronizao radiogrfica para a espcie, e em alguns casos o investimento em
diagnsticos complementares de imagem torna-se economicamente invivel. Um bovino macho da raa Mini-boi
Zebuno, de 2 anos, foi atendido no Hospital Escola de Grandes Animais da UnB (HVET-UnB), com o histrico de
claudicao grau 4 (1 a 4) em ambos membros plvicos e decbito na maior parte do tempo, aps trauma em regio
plvica h 60 dias. Ao exame clnico foi notada intolerncia ao exerccio, encurtamento do arco do passo, amiotrofia
severa dos glteos e musculatura dos membros plvicos, alm de hipertrofia dos msculos peitorais e sensibilidade
dolorosa com crepitao palpao da articulao coxofemoral. Foram realizadas as projees radiogrficas ltero-
lateral e ventro-dorsal com aparelho porttil modelo Leonardo System DR, e em busca de complementar o diagnstico
radiogrfico realizou-se Tomografia Computadorizada em aparelho helicoidal HiSpeed GE, com cortes axiais de 3mm
de espessura e auxlio de reconstrues multiplanares. Observou-se os seguintes achados: eroso ssea e irregularidade
anatmica nas cabeas femorais direita e esquerda; perda da superfcie cartilaginosa em maior amplitude na poro
central e dorsal (exposio do osso subcondral), com eroso mais acentuada na cabea femoral direita; neoformao
ssea (ostefitos) e eroso em ambas as fossas acetabulares, com formao de esqurolas na borda caudal do acetbulo
esquerdo. Os achados supracitados indicaram severa osteoartrose coxofemoral bilateral com lise parcial das cabeas
femorais. O animal veio a bito devido pneumonia aspirativa ps anestesia. Na necropsia foram observados
alm dos achados anteriores, moderada irregularidade da linha epifisria e da poro interna do osso subcondral, e
acentuado rasamento acetabular. A associao dos achados clnicos, anatomopatolgicos e por imagem
permitiram concluir que o animal apresentava Displasia Coxofemoral bilateral associada osteoartrose severa.
Palavras Chave: Osteoartrose coxofemoral, ruminante, claudicao. Key Words: Hip
osteoarthritis, ruminant, lameness
-
12
ADEQUAO DO SISTEMA DE HASTE INTRAMEDULAR BLOQUEADA NA ESTABILIZAO DE
OSTEOTOMIA INTERTROCANTRICA VARIZANTE EM CES ESTUDO EX VIVO.
Adequacy of interlocking nail system in the stabilization of intertrochanteric varus osteotomy in dogs - study in
cadavers.
Carneiro, L.Z.1; Mistieri, M.L.A.
1; Pascon, J.P.E.
1 ; Teles, G.D.
1
1
Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), campus Uruguaiana. [email protected]
Displasia coxofemoral afeco ortopdica frequente em ces de mdio e grande porte. Caracteriza-se pelo
desenvolvimento anormal da articulao e instabilidade articular em animais em crescimento, resultando em m
formao de cabea/clo femoral e acetbulo com gravidade varivel. Dentre as opes cirrgicas de tratamento,
destacam-se tcnicas corretivas, bastante recomendadas em animais jovens, como a osteotomia intertrocantrica
varizante (OIV). Esta visa diminuir o ngulo de inclinao da cabea femoral, comumente aumentado em casos
displsicos, por meio da resseco de cunha ssea na metfise proximal do fmur. Vrios implantes j foram
utilizados na promoo de estabilizao dos segmentos sseos ps OIV, porm no foram encontrados relatos da
utilizao de hastes intramedulares bloqueadas (HIB) para este propsito. Sabendo-se que as HIBs so mais
resistentes que as placas sseas em estabilizao de fraturas diafisrias de fmur, o presente trabalho visou adequar um
sistema HIB para estabilizao ps OIV. Quatro fmures provenientes de cadveres caninos, pesando entre 15 e 25 kg,
foram submetidos s osteotomias intertrocantricas, com remoo de cunha ssea de 20 graus na face medial.
Dois kits disponveis no mercado foram testados para a estabilizao dos fragmentos. Notou-se que os orifcios
proximais da haste e seu guia no eram compatveis com o fragmento proximal gerado no fmur para tcnica de
OIV. Para que estes orifcios pudessem ser bloqueados, precisariam estar alocados mais prximos extremidade da
haste e com a distncia entre eles diminuda. As hastes disponveis no mercado possuam uma distncia da
extremidade at o centro do primeiro orifcio de dois centmetros e entre os orifcios de um centmetro e meio e aps as
adequaes essas distncias passaram a ser ambas de um centmetro, permitindo que o segmento proximal do fmur
alojasse os dois parafusos. Tal adequao exigiu tambm que o prprio guia de introduo da haste fosse
reconfeccionado sob medida pela fbrica de implantes, seguindo os novos orifcios criados. Com relao ao
mtodo de introduo da haste intramedular, foi necessria modificao tendo sua introduo de forma normgrada a
partir do trocanter maior, e no mais realizada na fossa intertrocantrica, direcionando-se a haste para o canal medular
do segmento distal. Desta forma, foi possvel preservar o ngulo gerado a partir da retirada da cunha ssea. Com a
realizao de tais adequaes, foi possvel a utilizao do sistema de HIB na estabilizao dos fmures estudados, com
bloqueio de todos os orifcios das hastes. Acredita-se que o mtodo seja promissor em OIVs mas sua aplicao
dever ser comparada com outros mtodos de estabilizao ps OIV em um nmero maior de espcimes e sua
resistncia na estabilizao de fragmentos metafisrios testada por meio de ensaios biomecnicos antes de sua
aplicao em casos clnicos.
Palavras chave: Displasia coxofemoral, canino, ortopedia.
-
13
ADRENALECTOMIA LAPAROSCPICA PARA TRATAMENTO DE CARCINOMA ADRENOCORTICAL
EM UM CO
Laparoscopic adrenalectomy for treatment of adrenocortical carcinoma in a dog
WIECHETECK, F.S.
1*, GUEDES, R.L.
1, FERANTI, J.P.S.
2, OLIVEIRA, M.T.
2, KASPER, P.N.
2, DORNBUSCH,
P.T. 1, GOMES, C.4, BRUN, M.V.
2
1 Universidade Federal do Paran (UFPR), Setor de Cincias Agrrias, Rua dos Funcionrios 1540, Bairro Juvev,
Curitiba, PR, 80035-050, Brasil. *Autor para correspondncia: [email protected]
2 Programa de Ps-Graduao em Cirurgia Veterinria, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Av.
Roraima 1000, Bairro Camobi, Santa Maria, RS, 97105-900, Brasil.
3 Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Rodovia Ulysses Gaboardi, Km 3, Curitibanos, SC, 89520-000,
Brasil.
RESUMO
O carcinoma adrenocortical inibe a sntese de corticotropina no hipotlamo, cessando a produo do hormnio
adrenocorticotrfico na adenohipfise. Com essa ausncia hormonal, a adrenal interrompe a produo de cortisol e por
desuso ocorre hipoplasia e atrofia, porm continua a produzir cortisol de forma desordenada gerando sinais de
hiperadrenocorticismo. Atualmente o tratamento de escolha para o neoplasma da adrenal a adrenalectomia total e a
abordagem laparoscpica torna-se uma opo vivel e vantajosa. Um canino fmea, raa beagle, 9 anos, apresentando
sinais de hiperadrenocorticismo foi diagnosticado com neoplasma de adrenal direita e encaminhado para
adrenalectomia total videolaparoscpica. Foram utilizados para o acesso quatro portais de videocirurgia, dispostos em
regio hipogstrica direita, sendo dois deles de 10mm, um de 5mm e outro de 3mm de dimetro. A glndula adrenal foi
cuidadosamente dissecada com o auxlio de pinas de videocirurgia e durante o trans-operatrio houve uma pequena
lacerao da veia frnico abdominal que culminou em uma hemorragia, contornada com a clipagem utilizando dois
clipes de titnio. O canino apresentou excelente recuperao psoperatria e recebeu alta hospitalar 48 horas
aps a cirurgia, sendo que os sinais de hiperadrenocorticismo desapareceram cerca de duas semanas aps a realizao
da cirurgia. H um ano da realizao do procedimento o animal encontra-se bem, sem sinais de recidiva tumoral e de
sndrome de cushing. A opo pela abordagem laparoscpica proporcionou menos invasibilidade de acesso cirrgico,
perodo de convalescena reduzido e magnificao da imagem para uma disseco mais acurada da glndula
adrenal.
Palavras-chave: glndula adrenal, neoplasma, videocirurgia, ces.
-
14
APLICABILIDADE DA TCNICA DE AS PIRAO FOLICULAR VIDEOLAPAROSCPICA POR ACESSO
LATE RAL E M OVE LHAS
Application the e ndos copic ovum pick-up with late ral access in shee ps
MARIANO, R.S.G.1*
; USCATEGUI, R.A.R. 1; BARROS, F.F.C.
1; PERECIN, R.N.
1; NAKAGHI-PADILHA, L.
C.1; CORREA, V.J.
1; CANUTO, L.E.F.
4; AMBROGI, M.
1; OLIVEIRA, M.C.
2; SILVA, M.A.M.
3, TEIXEIRA,
P.P.M.1,2
; VICENTE, W.R.R1.
1FCAV/UNESP- Univ. Estadual Paulista, Jaboticabal, So Paulo. *Autor para correspondncia :
[email protected] 2UNICENTRO- Universidade Estadual do Centro Oeste, Guarapuava, Paran
3UPF Universidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul.
4UFAL Universidade Federal de Alagoas
A aspirao folicular por videolaparoscopia uma tcnica que vem sendo amplamente usada como biotcnica
reprodutiva em pequenos ruminantes, por ser pouco invas iva, proporc ionar rpida recuperao e permitir ser
realizada vrias vezes na mesma fmea. No entanto, uma das complicaes da tcnica a depresso
cardiorrespiratr ia, alm do refluxo de contedo rumina l, ambos acarretados pela posio de trendelemburg
(inc linao do paciente utilizada com intuito de deslocar cranialmente as vsceras, a fim de facilitar a viso do
campo cirrgico e espao de trabalho). Com o objetivo de evitar esta intercorrncia foi realizado um estudo em 24
ovelhas adultas, divididos em dois grupos de 12 anima is comparando a tcnica convencional em trendelemburg
(GC), com a tcnica em decbito lateral direito e inclinao ventral da cabea de 10 (GL) - Comit de tica
009761/13. O protocolo anestsico utilizado f oi c lopromazina (0,5 mg/kg) c lor idrato de tramadol (4 mg/kg) como
pr-medicao, e cetamina (5 mg/kg) , midazolam (0,25 mg/ kg) como indutor, e manuteno mediante infuso
contnua destes frmacos. A instituio dos porta is do GL foi realizada no f lanco esquerdo, acessado por trs
portais laparoscpicos respeitando a triangular videocir rgica, inserindo os portais na fossa isqui ica, sendo um na
poro mdia de forma mais caudal e os outros dois, ma is craniais, um mais dorsal e o outro mais ventral. Para o GC
se instituiua entrada dos portais da forma tradic ional da tcnica, pe la regio ventral. O pneumoperitnio
utilizados para ambos os grupos foi de 8 mmHg , com insuf lao de CO2 a 5 L/min. A aplicabilidade das tcnicas,
momentos transoperatrios e os tempos final de cirurgia foram comparados entre os grupos experimenta is. O tempo
desde o acesso cirrgico at a aspirao do ovrio esquerdo, ovrio direito e o tempo cirrgico total foram similares
para ambos os grupos, sendo que a aspirao folicular na pos io convenc ional teve um tempo total de 42 2
minutos e por acesso lateral 503 minutos. Ambas tcnicas foram realizadas com sucesso em todos animais, exceto em
um anima l na tcnica lateral no qua l a aspirao do ovr io direito no foi poss ve l por dif iculdade na visua
lizao e apreenso. Assim, conc lui-se que a tcnica de aspirao laparoscpica por acesso lateral esquerdo com
uso de trs portais vivel e no compromete o tempo cirrgico signif icativamente em relao ao posic
ionamento convencional em trendelemburg, sendo que a durao total do procedimento tende a diminuir com o
treinamento da equipe cirrgica. Este novo acesso permitiu minimizar as intercorrncias de refluxo e depresso
respiratria para causadas pela tcnica convencional, a lm de se mostrar eficiente ao acesso do trato genitur inr io, inc
luindo os ovr ios , permitindo eficiente recuperao oocitria.
Palavras -Chave: aspirao folicular, videolaparoscopia , trendelemburg, novo acesso.
-
15
AMPUTAO DE DGITO MEDIAL EM VEADO CATINGUEIRO (MAZAMA GOUAZOUBIRA FISCHER
[VON WALDHEIM], (1814) DE VIDA LIVRE COM ARTRITE SPTICA.
Amputation of the medial claw in Veado Catingueiro (Mazama gouazoubira Fischer [von Waldheim] 1814) with free
life with septic arthritis
BARSSALHO, M. A1., FRAGA, F.O
1., OLIVEIRA, K.S
1., ALMEIDA, D.A
2., FERNANDES, G.H
2.,
RODRIGUES, M3., DOS SANTOS, G.G.F
4., CRUVINEL, T.M.A
4., CHOLFE, B.F
4.
1- Medico veterinrio residente do Hospital Veterinrio Dr. Halim Atique UNIRP 2- Aluno Centro universitrio de Rio Preto UNIRP 3- Doutorado do programa de biotecnologia animal UNESP campus Botucatu
4- Docente do curso de Medicina Veterinria do Centro universitrio de Rio Preto UNIRP E-mail: [email protected]
A artrite interfalngica distal sptica uma afeco comum em bi ungulados, sendo muitas vezes necessria a
amputao do dgito acometido. Devido a biomecnica da locomoo desses animais em se tratando dos membros
plvicos o peso distribudo com maior intensidade nos dgitos laterais e nos membros torcicos nos dgitos
mediais, norteando assim a deciso de optar por um tratamento conservativo ou amputao do dgito. Aps
aproximadamente 15 dias da leso sptica na articulao possvel visibilizar lise ssea e aumento da distancia
entre as falanges. A artrite infecciosa pode ocorrer devido a traumas onde ocorre a formao de hematomas
adjacentes a articulao, infeco por via hematgena, causas iatrognicas e feridas perfurantes. Este trabalho tem
como objetivo relatar a interveno cirurgia em um veado catingueiro com luxao exposta e artrite sptica. Foi
encaminhado ao Setor de Atendimento Clnico Cirrgico de Animais Selvagens (SACCAS), localizado no Hospital
Veterinrio Dr. Halim Atique, no dia 20\06\2014, pela Polcia Militar Ambiental de So Jos do Rio Preto, um veado
catingueiro (Cetartiodactyla: Cervidae), macho, adulto, vtima de atropelamento. Foi realizada conteno qumica com
cetamina (15mg/kg) e xilazina (0,1 mg/kg) para fins de exames fsicos, clnicos e complementares, no qual foram
diagnosticados: fratura em pbis e fratura no chifre esquerdo, no qual optou-se tratamento conservativo para ambos; e
luxao exposta da falange distal medial do membro plvico esquerdo e artrite interfalngica sptica, com presena de
lise ssea e necrose do coto proximal do tendo flexor digital profundo. Devido a exposio, necrose tecidual, terapia
antimicrobiana no efetiva e por se tratar do digito medial, optou-se pela amputao do digito. Na cirurgia, foi utilizado
como medicamento pr-anestsico: cetamina e xilazina na mesma dose citada na conteno qumica, induo e
manuteno com propofol (2mg/kg), anestesia regional intravenosa (Bier) utilizando 2 ml lidocana injetvel e
antibiose, 2 ml amicacina. Foram amputados a segunda e a terceira falanges mediais, e realizado sutura captonada.
No tratamento ps-cirrgico foram utilizados, terapia antimicrobiana com enrofloxacina (2,5mg/kg), por sete
dias; analgesia com cloridrato de tramadol (4mg/kg), por cinco dias e dipirona (25mg/kg), por cinco dias. O animal
ficou com curativo fechado no membro amputado por dez dias, sendo realizados curativos, a cada dois dias, at a
remoo da sutura. O animal ainda est em tratamento no hospital veterinrio, aguardando consolidao das demais
fraturas, para ento ser reintroduzido na natureza.
Palavras-chave: Veado catingueiro; Amputao de dgito; artrite interfngeana distal sptica; SACCAS;
Key words: Veado catingueiro; claw amputation; distal interphalangeal septic arthritis, SACCAS
-
16
APLICAO DO PORTAL NICO (SILSTM
) POR ACESSO HERNIARIO UMBILICAL PARA
CRIPTORQUIDECTOMIA EM CO
SINGLE INCISION LAPAROSCOPIC SURGERY (SILSTM
) BY UMBILICAL HERNIAL APPROACH TO
CRYPTORCHIDECTOMY IN A DOG
TIOSSO, C.F.1; VOORWALD, F.A.
2; BRUN, M.V.
3; CRIVELARO, R.M.
1; LIMA, T.B.
1; VICENTE, W.R.R.
4
1Doutorando do Programa de Ps-graduao em Cirurgia Veterinria, FCAV/UNESP;
2Docente Depto. Clnica
Cirrgica de Pequenos Animais, Faculdade Integrado de Campo Mouro; 3Docente Depto. de Clnica de Pequenos
Animais, UFSM; 4Docente Depto. de Medicina Veterinria Preventiva e Reproduo Animal,
FCAV/UNESP. Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castelanne, s/n, Zona Rural, Jaboticabal/SP, Brasil. *autor para
correspondncia: [email protected]
O criptorquidismo a ausncia do testculo no escroto, como consequncia da falha da migrao a partir da sua
posio intra-abdominal, causada por fatores genticos e associadas alteraes endcrinas e extrnsecas,
resultando em alteraes na espermatognese, maior risco de toro testicular, alteraes histolgicas progressivas, e
desenvolvimento de neoplasias. O aumento do interesse em abordagens cirrgicas minimamente invasivas tem sido
impulsionada, pela necessidade de reduzir a morbidez relacionadas manipulao e feridas cirrgicas, visto que
resultam em risco potencial de complicaes como hrnia, leso de rgos internos, dor e sangramento. Objetivou-
se o tratamento laparoscpico de criptorquidismo abdominal em co, SRD, 4 anos, 20kg, utilizando-se portal nico
SILSTM
, por meio de acesso abdominal via abertura de hrnia umbilical. Aps realizao da tricotomia e antissepsia da
regio abdominal, realizou-se inciso de 2,5 cm da pele em cima da hrnia umbilical, por onde introduziu-se trocater
SILSTM
, seguido do estabelecimento do pneumoperitnio com CO2, em fluxo de 1,5L/min e presso intra-abdominal
mxima de 12mmHg. Aps esta etapa, realizou-se a inspeo da cavidade abdominal com auxlio de uma tica de
10mm, seguida de introduo de pina laparoscpica de apreenso tipo Babcock de 5mm de dimetro e 42cm de
comprimento, por um dos canais de trabalho, para manipulao do testculo nitidamente atrofiado. Em outro canal, foi
inserida pina com corte e coagulao simultneos para corte e eletro-cauterizao do plexo pampiniforme, ducto
deferente e msculo cremaster interno, possibilitando a liberao e retirada do testculo e do trocater SILSTM
, pelo
acesso hernirio. Realizou-se herniorrafia e rafia de subcutneo e pele. O tratamento videolaparoscpico de
criptorquidismo unilateral, utilizando-se o trocater SILSTM
por meio de acesso hernirio umbilical, mostrou-se
efetivo, de fcil e rpida execuo. Entretanto, a ausncia de triangulao das pinas e tica, limitou a movimentao
dos instrumentos, tornando o procedimento um pouco mais trabalhoso quando comparado a aplicao de mais
trocateres. Porm, pode-se concluir que a utilizao do trocater SILSTM
em uma falha pr- existente da parede
abdominal, possibilita significativa reduo dos riscos potencias de mltiplas incises, como leso de rgos internos,
manipulao, dor, sangramento e formao de novas hrnias.
Palavras-chave: Portal nico, laparoscopia, cirurgia minimamente invasiva, criptorquidismo, canina
Keywords: Single-port, laparoscopy, minimally invasive surgery, cryptorchidism, canine
-
17
ARTRODESE TIBIOTRSICA COM PLACA HBRIDA EM CO DE 17 ANOS
Tibiotarsal arthrodesis with plate hybrid in dog with 17 years
RIBEIRO, J.O.1; BUENO, C.M.
1; SANTOS, L.O.
1; KIHARA, M.T.
1; MORAES, P.C.
2; CANOLA, J.C.
2; De
NARDI, A.B.2; MINTO, B.W.
2; DIAS, L.G.G.G.
2
1 Aprimorandos da FCAV UNESP Jaboticabal, SP. [email protected] 2 Docentes da FCAV UNESP Jaboticabal, Departamento de Clnica e Cirurgia Veterinria
Sabe-se que as fraturas de tbia so frequentemente encontradas em ces e gatos. Estima-se que cerca de 20% das
fraturas sejam oriundas desta regio. Esta caracterstica ocorre em detrimento da restrita cobertura muscular
adjacente ao tecido sseo. Tal propriedade tambm diminui o aporte sanguneo extra sseo nos estgios iniciais da
consolidao da fratura, no obstante, 15% destas fraturas so contaminadas. Para interveno cirrgica podem ser
utilizados diversos mtodos de fixao como, pino intramedular, fixador esqueltico externo e placa e parafusos. A
escolha do mtodo de fixao fundamenta-se na classificao da fratura, no coeficiente de comprometimento muscular
e no grau de infeco do local. O presente relato tem como objetivo expor o sucesso alcanado em abordagem
cirrgica ao utilizar placa ssea angulada projetada especificamente para artrodese tibiotrsica esquerda. Um
co, sem raa definida, de 17 anos de idade e 13 kg fora submetido ao atendimento clnico cirrgico no Hospital
Veterinrio da FCAV, UNESP Jaboticabal, devido coliso automobilstica h 2 dias. Ao exame radiogrfico
visibilizou-se fratura oblqua curta em tero distal de tbia e fbula esquerdas (do tipo II), exposta, com fissuras sobre o
eixo longitudinal do fragmento distal (at a epfise distal). Em decorrncia da particularidade do caso, ou seja, por se
tratar de paciente senil, pequeno fragmento distal, com vrias fissuras e presena de contaminao, optou-se por utilizar
um mtodo de fixao transarticular por meio de placa no convencional customizada. Em decorrncia a fratura
exposta, optou-se por realizar o tratamento antimicrobiano, e aps 28 dias realizou-se a osteossntese de tbia com
artrodese tibiotrsica. A placa foi confeccionada em ngulo de 135, proximalmente com espessura de 3.5 mm,
decrescendo gradualmente at a poro distal com medida de espessura de 2 mm. A insero da placa decorreu
conforme a descrio literria da tcnica, na face medial, aps remoo das superfcies articulares envolvidas. No ps-
operatrio optou-se pela realizao de tala de Robert Jones modificado por 30 dias, com trocas a cada cinco dias. Haja
vista a gravidade da leso e a idade do animal a escolha da artrodese fora determinante para o sucesso cirrgico, j que
a insero de placa para osteossntese tibial ficaria invivel pela impossibilidade da fixao dos parafusos distais. A
customizao da placa, obtida pela mensurao das medidas do membro contralateral, permitiu satisfatria
osteossntese, j que os implantes no comprometeram a fissura longitudinal do seguimento distal. Este implante
possua sete orifcios proximais e dez distais angulao. A extrapolao desta tcnica para este caso permitiu a
construo de uma placa ssea adequada ao membro acometido. O paciente foi avaliado aos 7, 14, 21, 30, 60, 90 e
120 dias de ps-operatrio. Aos 30 dias de ps- operatrio deambulava com leve claudicao e aos 90 dias observou-se
radiograficamente consolidao primria da fratura, fuso das articulaes curetadas e deambulao excelente. Desta
forma, conclui-se que a customizao da placa para o animal, o tratamento prvio da exposio ssea e as trocas de
talas foram fundamentais para o sucesso do caso.
Palavras-chave: placa customizada, co, artrodese, exposio ssea
Key words: custom plate, dog, arthrodesis, bone exposure
-
18
ASSOCIAO DA TCNICA DE RINOTOMIA DORSAL QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLSICA NO
TRATAMENTO DE CARCINOMA INTRANASAL EM CO RELATO DE CASOS Technical Association of the dorsal rhinotomy quimioterpia in the treatment of intranasal carcinoma in a dog
- cases report
SERAFIM, E.L1, PAZZINI, J.M
2*, DE NARDI, A.B
3, HUPPES,R.R
4, FERREIRA, M.G.P.A
5, ROCHA,
C.E.B.S6, BORTOLTI, R.V, BUENO, C.M
7, MINTO, B.W, DIAS, L.G.G.G, MORAES, P.C,
CALAZANS, S.G Resumo - Os tumores intranasais representam cerca de 1 a 2% das neoplasias que acometem ces, apresentam alta
capacidade de invaso local, com potencial metasttico relativamente baixo. Os sinais clnicos observados so epistaxe,
espirros, corrimento nasal, e em alguns casos deformidade facial. O presente trabalho tem objetivo de relatar dois
casos de carcinoma intranasal em co que foram submetidos a tcnica cirrgica de rinotomia dorsal como parte do
tratamento. Foi atendido no hospital veterinrio dois pacientes com histrico semelhante de dispnia, epistaxe e
corrimento nasal mucopuruleto, e aumento de volume em osso nasal. Realizou-se exames hematolgicos, bioqumicos,
radiografia de trax (pesquisa de meststase), e eletrocardiograma, sendo os resultados obtidos no
apresentavam alteraes dignas de nota. Sendo assim, procedeu-se rinotomia com abordagem cirrgica dorsal
da cavidade nasal por meio de uma janela no osso nasal nos dois pacientes. Aps acessar a cavidade nasal, com
auxlio de aspirador cirrgico e curetagem, realizou-se a retirada do material que encontrava-se de maneira
homognea na regio de coanas, seios nasais e paranasais. Ao trmino, realizou-se lavagem da cavidade nasal
com soluo fisiolgica 9%, em seguida, procedeu-se o reposicionamento de janela ssea realizada no osso nasal.
Aps realizou-se fixao desta com fios de cerclagem e fio nylon 0. Ao trmino aplicou-se metilmetacrilato nas
bordas desta janela para evitar o extravasamento de ar para o subcutneo, e realizou-se reduo de espao morto
com caprofyl 3.0 e dermorrafia com nylon 3.0. O material foi encaminhado para exame histopatolgico, em ambos
os casos o laudo confirmou a presena de carcinoma nasal. No ps operatrio recomendou-se limpeza da
ferida cirrgica com soluo fisiolgica. Foi prescrito Cloridrato de Ranitidina (2mg/kg/BID, 10 dias) como
protetor gstrico, Cefalexina (30mg/kg/BID, 10 dias) como terapia antibitica, Cloridrato de Tramadol (3 mg/kg/TID/
7 dias) e Diripona (25mg/kg/TID, 7 dias) como analgesia, Meloxican (0,1mg/kg/ SID, 3 dias) como terapia
antiinflamatria.O ps operatrio evoluiu bem, e com dez dias do procedimento cirrgico retirou-se os pontos.
Institui-se em um dos pacientes protocolo associando inibidor da COX-2 (5 mg/kg/SID) carboplatina (300mg/m2
a
cada 21 dias/ seis sesses). No presente momento, a neoplasia encontra-se em remisso e a paciente est sendo tratada
com n-Acetil Cistena (10 mg/kg/BID) e inibidor de COX- 2. Para o outro paciente institui-se protocolo
quimioterpico com carboplatina (300mg/m2
a cada 21 dias/ trs sesses) associado doxorrubicina (30mg/m2
a
cada 21 dias/ trs sesses). No presente momento, a neoplasia encontra-se em remisso e a paciente est sendo tratada
com quimioterapia metronmica com ciclofosfamida (10mg/m/ SID/ANR). A tcnica de rinotomia associada ao
tratamento quimioterpico foi eficiente por ter promovido melhora dos sinais clnicos, proporcionado qualidade de vida
aos pacientes.
Palavras chave: Cirurgia paliativa, neoplasia intranasal, canino 1 Mdico Veterinrio, Mestrando em Cirurgia Veterinria da Faculdade de Cincias Agrrias e Veterinrias, UNESP Jaboticabal 2 Mdica Veterinria, Doutoranda em Cirurgia Veterinria da Faculdade de Cincias Agrrias e Veterinrias, UNESP Jaboticabal 3
Professor Dr. Departamento de Clnica e Cirurgia Veterinria.da Faculdade de Cincias Agrrias e Veterinrias, UNESP Jaboticabal. 4 Professor Dr.de tcnica cirrgica da Faculdade Ing Maring-PR. 5
Mdica Veterinria, Doutoranda em Medicina Veterinria da Faculdade de Cincias Agrrias e Veterinrias, UNESP Jaboticabal. 6 Mdico veterinrio autnomo na CEO Criocirurgia e enfermidades oncolgica Campinas SP. 7 Residente em Cirurgia Veterinria da Faculdade de Cincias Agrrias e Veterinrias, UNESP Jaboticabal. *Correspondncia: [email protected]
-
19
AVALIAO CITOLGICA DE LAVADO DA BOLSA GUTURAL POR ENDOSCOPIA DE EQUINOS
HGIDOS: ESTUDO EXPERIMENTAL
CYTOLOGICAL EVALUATION OF GUTTURAL POUCH LAVAGE IN ENDOSCOPY OF EQUINE
HEALTHY: AN EXPERIMENTAL STUDY
WATANABE, M.J.1; GALLUZZI, C.D., CARVALHO, M.G., MAGALHES, P.C.
1; ALVARENGA, M.L.
1;
SOUZA, K.L.1; TAKAHIRA, R.K.
1; ALVES, A.L.G.
1
1- Universidade Estadual Paulista Unesp, Faculdade de Medicina Veterinria e Zootecnia FMVZ. Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinria. Autor para correspondncia: [email protected]
As bolsas guturais, ou divertculos ventrais da tuba auditiva, so um par de bolsas, direita e esquerda, posicionadas
dorsocauldalmente nasofaringe, delimitadas rostralmente pelo osso esfenohioide, ventralmente com a laringe e o
esfago, e caudalmente com a articulao atlantoaxial. As possveis funes das bolsas guturais incluem equilbrio de
presso sobre a membrana timpnica, adjuvante na flutuao da cabea, cmara de ressonncia para a
vocalizao e contribui para o resfriamento do sangue que fornecido ao encfalo, especialmente durante o exerccio.
As bolsas guturais podem ser examinadas atravs de exames fsicos e complementares como a endoscopia, a
ultrassonografia e a radiografia. A citologia da bolsa gutural foi descrita como mtodo complementar para o
diagnstico em casos clnicos de suspeitas de guturocistites, mas pode ser imprescindvel em casos subclnicos ou em
situaes de deteco precoce de alteraes da bolsa gutural. A citologia da bolsa gutural atravs do lavado percutneo
com agulha espinhal foi descrito como mtodo diagnstico em casos clnicos, mas principalmente em casos
subclnicos, uma vez que foi sugerido que alteraes subclnicas da bolsa gutural podem causar enfermidade
respiratria, porm, h risco de leso das estruturas vitais em contato com as bolsas guturais durante este tipo de
procedimento. A realizao do lavado por via endoscpica teria a caracterstica de ser um mtodo minimamente
invasivo, com possibilidade de inspeo e realizao do lavado de maneira guiada. Objetivou-se avaliar a
realizao do lavado das bolsas guturais de equinos hgidos por meio de endoscopia e achados citolgicos. Para
tanto, foram utilizados 10 equinos adultos, hgidos, machos e fmeas, pesando em media 306 kg. Para o procedimento,
os equinos foram contidos em tronco e sedados com detomidina. O fibroscpio foi introduzido pela cavidade nasal,
conduzido pelo meato ventral e na regio da nasofaringe o stio externo da bolsa gutural foi aberto com o auxlio de
uma pina de bipsia. Aps a introduo do fibroscpio na bolsa gutural, 40 mL de soluo de NaCl foi instilada
atravs do canal de trabalho e a ponta do fibroscpio posicionado no assoalho do compartimento medial onde foi
recuperado com auxlio de seringas descartveis. O lavado das bolsas guturais direita e esquerda totalizou 20
lavados. O tipo celular mais comum observado foi de clulas epiteliais ciliadas, que o tecido que reveste toda a
superfcie da bolsa, com mediana de 74%, seguidas das clulas cuboides, com mediana de 15% e clulas de
goblet, com mediana de 3%, porm, estas no aparecem nos lavados de bolsa gutural realizados via percutnea, o que
pode indicar que essas clulas provavelmente encontravam-se no trato respiratrio anterior, e foram levadas bolsa
gutural durante a prvia passagem do endoscpico, pela narina e nasofaringe. Tambm foram observados neutrfilos,
linfcitos e macrfagos em porcentagens que variaram entre os cavalos. O lavado de bolsa gutural por via endoscpica
possibilitou a obteno de amostras para o exame citolgico, assim como a guturocistoscopia. Porm, deve-se
considerar na interpretao da citologia que clulas do trato respiratrio anterior podem estar presentes na amostra.
Palavras chave: equino, bolsa gutural, endoscopia, citologia.
-
20
AVALIAO DA ULTRAESTRUTURA DA SUPERFCIE ARTICULAR DE OVINOS E EQUINOS
SUBMETIDOS LAVAGEM ARTICULAR COM RINGER LACTATO A DIFERENTES
TEMPERATURAS. Articular surface ultrastructural evaluation in sheeps and horses submitted to articular irrigation with Ringer lactate in
different temperatures.
BEZERRA, K.B.1; STIEVANI, F.C.
1; CIENA, A.P.
2; RICI, R.E.G.
3; SILVA, L.C.L.C.
4
1Ps-graduandos Departamento de Cirurgia FMVZ-USP;
2Prof. Dr. do Depto de Educao Fsica IB-UNESP;
3Especialista de laboratrio do Departamento de Cirurgia FMVZ-USP;
4Prof. Dr. do Depto de Cirurgia FMVZ-
USP, email: [email protected]
A artroscopia tem funo diagnstica e teraputica na doena articular. Mesmo com as modalidades de imagem
mais modernas, ainda considerada como padro ouro no diagnstico de problemas articulares em equinos. Sabe- se
que as caractersticas fsico-qumicas das diferentes solues de infuso podem determinar alteraes estruturais na
superfcie da cartilagem. Apesar da existncia de estudos baseados na busca de um fluido ideal para irrigao durante a
artroscopia, com foco principal nas caractersticas bioqumicas do lquido, poucos trabalhos testaram caractersticas
fsicas destes fluidos, como a temperatura, objetivo do presente estudo. Na primeira etapa do projeto foram utilizados
12 ovinos SRD, com idades entre um ano e dois meses e um ano e quatro meses, divididos em quatro grupos de seis
articulaes, sendo testadas quatro temperaturas do Ringer lactato utilizado para infuso articular por artroscopia (5, 12,
25 e 38 C). Para avaliao de cada grupo foram coletadas biopsias osteocondrais comparativas da articulao
femoropatelar para anlise da ultraestrutura de superfcie cartilagnea por microscopia eletrnica de varredura,
imediatamente antes do incio da infuso do lquido e aps uma hora de irrigao. Na segunda etapa do experimento
foram utilizados seis equinos da raa Puro Sangue rabe, com idade variando de 7 a 10 anos, divididos em trs grupos
de quatro articulaes. A soluo de Ringer lactato foi utilizada nas temperaturas 5, 25 e 38 C e nessa espcie as
biopsias osteocondrais foram colhidas da articulao radiocrpica, sendo avaliadas por microscopia eletrnica de
varredura antes e aps o trmino de uma hora de lavagem. Os frascos de Ringer lactato foram condicionados numa
cmara de controle de temperatura seis horas antes do incio do procedimento cirrgico e da foram retirados um a um
para conexo no sistema de irrigao articular. Um dispositivo do tipo datalogger com registrador de temperatura foi
conectado a um probe de medio e posicionado no meio articular durante todo o procedimento para controle da
temperatura. A ultraestrutura da superfcie articular foi avaliada segundo escore de alteraes referentes delaminao
superficial e exposio de filamentos de colgeno, sendo as notas atribudas variando de 0 (sem alterao) a 5
(delaminao e formao de rede de filamentos intensas). As imagens foram avaliadas por trs avaliadores cegos e as
mdias das notas atribudas foram tabuladas para posterior anlise estatstica entre os grupos. As temperaturas intra-
articulares dos grupos em ambas as etapas do experimento foram diferentes significativamente, demonstrando que as
tcnicas de condicionamento e irrigao articular foram eficientes em manter a temperatura do meio. Apesar de ocorrer
processo de delaminao e exposio de fibras colgenas no processo de lavagem articular, no houve diferenas
estatsticas entre as mdias dos escores dentro ou entre os grupos de articulaes dos ovinos e equinos. Desta forma,
conclui-se que a lavagem articular pode levar a alteraes superficiais da cartilagem em sua ultraestrutura independente
da temperatura empregada. Protocolo CEUA/FMVZ-USP: 2591/2012.
Palavras-chave: Artroscopia, Cartilagem, Microscopia eletrnica, biopsia osteocondral.
Keywords: Arthroscopy, Cartilage, Eletronic microscopy, osteochondral biopsy.
-
21
AVALIAO DO AZUL BRILHANTE NA COLORAO DA CPSULA ANTERIOR DO CRISTALINO DE
CES SUBMETIDOS FACOEMULSIFICAO - 20 CASOS
STAINING THE ANTERIOR CAPSULE WITH BRILLIANT BLUE IN EYES OF DOGS SUBMITTED TO
PHACOEMULSIFICATION 20 CASES
NEUMANN, C. F.1; DUTRA, K. P.; MACEDO, M. B. B.; CARBONI, T.; ALBUQUERQUE, L.
1;
PIGATTO, J.A.T. 1
1 Faculdade de Veterinria, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil.
A capsulotomia curvilnea contnua um passo fundamental na cirurgia de catarata, especialmente no que se refere
tcnica de facoemulsificao. Esse procedimento torna-se difcil de ser realizado nos casos em que a cpsula anterior
da lente no visibilizada devido ausncia parcial ou total do reflexo de fundo de olho. Diversos mtodos tem sido
utilizados para tornar a cpsula anterior mais visvel, incluindo o uso de corantes vitais. O azul brilhante
0.5% tem sido utilizado com segurana na colorao da cpsula anterior da lente durante a remoo da catarata em
humanos. No entanto, ao se consultar a literatura no foram encontrados estudos relatando a sua utilizao em animais
com este propsito. Objetivou-se por intermdio de estudo prospectivo avaliar a eficcia do azul brilhante 0.5% na
colorao da cpsula anterior do cristalino de 20 bulbos oculares de ces portadores de catarata madura submetidos
facoemulsificao. Foram realizadas avaliaes quanto intensidade da colorao da cpsula anterior durante a
capsulotomia. Os parmetros anotados foram classificados de forma subjetiva de acordo com a intensidade
onde: (-) ausente; (+) leve; (++) moderado; (+++) intenso. Como protocolo pr-operatrio utilizou-se colrios
antibiticos, antiinflamatrios esteroides e no esteroides, alm de midriticos. As condutas operatrias foram
realizadas sob anestesia geral e utilizando-se microscpio cirrgico. Todos os procedimentos foram realizados
por um mesmo cirurgio. Em todos os pacientes procedeu-se a conduta operatria iniciando pelo
posicionamento dos pacientes em decbito ventral com ventroflexo do pescoo e realizando-se antissepsia da rea
operatria com iodopovidona 0.2%. Aps realizou-se a colocao do pano de campo adesivo estril e a blefarostase
mecnica do bulbo do olho. Em seguida crnea foi incisada com bisturi de ngulo reto de 15 e a cmara anterior foi
preenchida por uma bolha de ar. Ato contnuo, foi injetado 0,1ml de corante atravs da inciso utilizando uma seringa
de insulina e uma cnula de 27 G. Aps 1 minuto foi realizada injeo de substncia viscoelstica dispersiva.
A capsulotomia circular curvilnea foi realizada com auxlio de cisttimo ou pina de Utrata. Em todos os casos o
azul brilhante ficou impregnado na cpsula anterior permitindo a sua visibilizao durante a capsulotomia e a
remoo da catarata. Em sete bulbos dos olhos classificou-se a colorao como intensa, em oito bulbos dos olhos a
colorao foi moderada e em cinco a cpsula anterior corou-se levemente. A partir dos resultados obtidos nesse
estudo, foi possvel concluir que o corante azul brilhante 0.5% foi eficiente para colorao da cpsula anterior do
cristalino de ces com catarata submetidos facoemnulsificao.
Palavras-chaves: azul brilhante, catarata, facoemulsificao.
Key words: brilliant blue, cataract, phacoemulsification.
-
22
AVALIAO DO ESTRESSE OXIDATIVO EM CLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS DERIVADAS DO
TECIDO ADIPOSO DO OMENTO MAIOR DE COELHOS (ORYCTOLAGUS CUNICULUS)
Evaluation of oxidative stress in derived mesenchymal stem cells from adipose tissue of the greater omentum of
rabbits (Oryctolagus cuniculus)
PINTO FILHO, S.T.L.1*
; MACHADO, A.K.2; CADON, F.C.
3; TREICHEL, T.E.
4; ARAMBUR JR
1, J.S.;
DALMOLIN, F.1; ROSA, M.P.
5; DAMIO, G.K.
5; CRUZ, I.B.M.
2; BRUN, M.V.
1; ANDRADE, C.M.
1; PIPPI,
N.L.1
1 Programa de Ps-graduao em Medicina Veterinria, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil.
*Autor para correspondncia. E-mail: [email protected] 2 Programa de Ps-graduao em Farmacologia, UFSM.
3 Programa de Ps-graduao em Cincias Biolgicas: Bioqumica Toxicolgica, UFSM.
4 Curso de Medicina Veterinria, FAI Faculdades, Itapiranga, SC, Brasil.
5 Curso de Medicina Veterinria, UFSM.
As clulas tronco mesenquimais (MSCs) so definidas como uma populao de clulas-tronco somticas presentes em
regies perivasculares de todos os tecidos adultos, em pequenas quantidades, incluindo a medula ssea (MO), o tecido
adiposo (ADSCs), o peristeo e tecido muscular. A produo de espcies reativas de oxignio (EROs), entre outras,
parte integrante do metabolismo e observada em diversas condies fisiolgicas. O objetivo deste trabalho
mensurar o estresse oxidativo em ADSCs do omento maior de coelhos (Oryctolagus cuniculus). Foram utilizados trs
coelhos, machos adultos, Nova Zelndia Branco, clinicamente sadios oriundos do Biotrio Central da UFSM. Aps a
remoo cirrgica assptica do omento maior, o mesmo foi levado em recipientes estreis, contendo soluo de Hanks
ao laboratrio, sendo efetivado o isolamento das MSCs. A seguir, as clulas foram depositadas em frascos de cultura
celular, contendo meio de cultivo (DMEM) com soro fetal bovino e suplementado com penicilina/estreptomicina e
anfotericina B. Foram realizados os repiques celulares at a quinta passagem e em cada uma avaliou-se a viabilidade
celular e parmetros de estresse oxidativo. O ensaio de quantificao de DNA dupla fita por fluorimetria utilizando o
corante Picogreen demonstrou que na quarta passagem das MSCs dos animais 2 e 3 houve pequena quantidade de
DNA livre no meio, com diferena significativa em relao a primeira passagem, o que indica assim uma menor
citotoxicidade em relao a primeira passagem. A diclorofluorescena diacetato (DCFH-DA) revelou diminuio
da taxa total de EROs na terceira, quarta e quinta passagens dos animais 1 e 2, sendo que no coelho 1 houve diferena
significativa. O teste tambm revelou alta taxa de EROs na segunda passagem nos trs animais estudados. Conclu-se
que a maior quantidade de EROs foi detectada na segunda passagem e que a menor quantidade de clulas lesionadas
ocorreu na quarta passagem.
Palavras-chave: cirurgia, ERO, coelhos, CTM. Key words: surgery,
ROS, rabbits, MSCs. Aprovao CEUA/UFSM: parecer n 060/2012.
-
23
EVALUATION OF SERUM LEVELS OF ALKALINE PHOSPHATASE, CALCIUM AND PHOSPHORUS
AFTER INDUCED BONE FAILURE IN HORSES
XAVIER, J. P., NBREGA, F. S. , SEOLIM, M. B. , ZOPPA, A. L. V. 1 - Faculdade de Medicina Veterinria e Zootecnia da Universidade de So Paulo
Faculdade de Medicina Veterinria e Zootecnia, Universidade de So Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de
Paiva, n 87, Cidade Universitria, So Paulo/SP, 05508-270, Brasil. Email: [email protected].
O tecido sseo um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por clulas e material extracelular calcificado, a
matriz ssea. As clulas so: os ostecitos, que se situam em cavidades ou lacunas no interior da matriz; os
osteoblastos, produtores da parte orgnica da matriz; e os osteoclastos, clulas gigantes, mveis e multinucleadas que
reabsorvem o tecido sseo, participando dos processos de remodelao dos ossos. Uma forma de avaliar a atividade
osteoblstica ou osteoclstica dos ossos atravs da mensurao dos marcadores do metabolismo sseo. Dentre os
marcadores da formao ssea, encontra-se a fosfatase alcalina total (FAT).
Seis equinos hgidos, machos orquiectomizados com idades entre 5 e 9 anos foram submetidos a procedimento
cirrgico para confeco de falha ssea nos ossos terceiros metacarpianos, sendo que em um dos membros a falha foi
preenchida por biomaterial base de poliuretana de mamona e fosfato de clcio, e o contralateral no recebeu
preenchimento, servindo como controle da reparao ssea. A partir de coletas seriadas de sangue foram
mensurados os nveis sricos de fosfatase alcalina, clcio e fsforo totais a fim de verificar se possvel predizer a
atividade osteoblstica durante a fase de reparao ssea a partir destas variantes.
As concentraes mdias de clcio e fsforo em todos os momentos de avaliao sob o teste de varincia para medidas
repetidas ANOVA no provou diferena entre seus valores, com P>>0,05. Isto indica que a oscilao entre os valores
de clcio e fsforo devem ser considerados acaso e estatisticamente iguais. Dessa forma, estes parmetros no
demonstraram significncia como marcadores da reparao ssea. Entretanto, a fosfatase alcalina demonstrou
alteraes compatveis com o aumento da atividade osteoblstica.. O pico de concentrao de fosfatase alcalina 30 dias
aps o procedimento cirrgico coincide com o tempo para formao e expressividade da atividade do calo fibroso, e
aumento na produo da matriz extracelular. Desta forma, este marcador pode ser utilizado para monitorar o processo
de reparao ssea, desde que no haja alteraes na funo heptica dos animais monitorados que
influenciariam a concentrao de FAT.
Palavras-chave: equino, clcio, fsforo, fosfatase alcalina, falha ssea.
.
-
24
AVALIAO DOS REFLEXOS TIBIAL CRANIAL E EXTENSOR RADIAL DO CARPO PR E PS
BLOQUEIO ANESTSICO EM GATOS EVALUATION OF CRANIAL TIBIAL AND EXTENSOR
CARPI RADIALIS REFLEXES BEFORE AND AFTER ANESTHETIC BLOCK IN CATS
TUDURY, E. A1; FIGUEIREDO, M. L.
1*; FERREIRA, D.R.C.
1; FERNANDES, T.H.T
1; ARAJO, B.M.
1;
BONELLI, M. A. 1; DIOGO, C.C.
1; SANTOS, C.R.O.
1; ROCHA, N.L.F.C.
1; ARAJO, R.F.
1
1Departamento de Medicina Veterinria (DMV), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); *Autora
para correspondncia. Rua Mrio Campelo, n.201, Vrzea, Recife PE. E-mail: [email protected]
Resumo
Os reflexos extensor radial do carpo e tibial cranial so considerados miotticos, mas recentemente isso foi
colocado em dvida em trabalho realizado em ces. Objetivou-se verificar se a resposta aos reflexos extensor radial do
carpo e tibial cranial em gatos, antes e aps o bloqueio anestsico do plexo braquial e lombossacral, respectivamente,
depende ou no do arco reflexo miottico. Foram selecionados 55 gatos encaminhados para gonadectomia eletiva e
divididos aleatoriamente em: grupo 1 29 gatos para teste do reflexo extensor radial do carpo e grupo 2 26 gatos
para teste do reflexo tibial cranial. Todos receberam xilazina, quetamina e tramadol como parte do protocolo
anestsico. No grupo 1, o reflexo extensor radial do carpo foi testado aps a induo anestsica e 15 minutos aps
bloqueio do plexo braquial com lidocana. Antes da realizao do bloqueio, 55,17% apresentaram o reflexo extensor
radial do carpo diminudo e 44,83%, normal, enquanto que aps o bloqueio, 68,96% diminudo e 27,59%, normal.
Em ne