Anais da II Jornada de Iniciação Científica do Instituto Federal Goiano câmpus Urutaí

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOSECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL GOIANO CÂMPUS URUTAÍ

DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUACÃO

GERÊNCIA DE PESQUISA

COORDENAÇÃO DO PIBIC

ANAIS DA II JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO IF GOIANO - CAMPUS URUTAÍ

URUTAÍ, GO, 2011

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Revisores:

André Luis da Silva Castro

Guilherme Malafaia

Leandro Nériton Candido Máximo

Leticia Tavares de Faria

Milton Luiz da Paz Lima

Milton Sérgio Dornelles

Coordenação Editorial: Milton Luiz da Paz Lima

Capa: Milton Luiz da Paz Lima

Diagramação: Sidney Alves

Impressão: Gráfica e Editora Pires do Rio

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação

Biblioteca do Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí

A532

Anais da II Jornada de Iniciação Científica do IF Goiano – Campus Urutaí. -- Urutaí: IF Goiano, 2011.

ISBN - 9788562774119

206 p.

1. Pesquisa Científica. 2. Ciências Agrárias. 3. Ciências Biológicas. 4. Ciências da Saúde. 5. Ciências Exatas e da Terra. 6. Ciências Humanas. 7. Ciências Sociais Aplicadas. 8. Engenharia. 9. Linguística, Letras e Artes I. Título.

CDU 377

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICAINSTITUTO FEDERAL GOIANO CAMPUS URUTAÍDIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUACAO

GERÊNCIA DE PESQUISACOORDENAÇÃO DO PIBIC

Prof. Dr. Gilson Dourado da SilvaDiretor Geral do IF Goiano - Campus Urutaí

Prof. Dr. Milton Sérgio DornellesGerente de Pesquisa do IF Goiano - Campus Urutaí

Profo. Msc. Walter da Costa MendesGerente de Extensão do IF Goiano - Campus Urutaí

Prof. Dr. André Luis da Silva CastroDiretor de Pesquisa e Pós-graduaçao do IF Goiano - Campus Urutaí

COMISSÃO ORGANIZADORA André Luis da Silva Castro

Guilherme MalafaiaLeandro Nériton Cândido Máximo

Milton Luiz da Paz LimaMilton Sérgio Dornelles

Giselle Anselmo de Sousa GonçalvesLucilene da Luz do Nascimento

COMISSÃO CIENTIFÍCAAndré Luis da Silva Castro

Guilherme MalafaiaLeandro Nériton Cândido Máximo

Milton Luiz da Paz LimaMilton Sergio Dornelles

COMISSÃO JULGADORAAlexandre Igor de Azevedo Pereira

André Luis da Silva CastroFernando Godinho de AraújoGabriela Rezende Fernandes

Giselle Anselmo de Sousa GonçalvesGuilherme Malafaia

Juliano Jose Resende FernandesLeandro Nériton Cândido Máximo

Milton Luiz da Paz LimaMilton Sergio Dornelles

Pedro Luis Costa Carvalho

COMISSÃO ORGANIZADORA DISCENTEBruno da Silva Ferreira

Camila Gracyelle de Carvalho LemesDieferson da Costa Estrela

Karina Roterdanny Araújo dos SantosLismaíra Gonçalves Caixeta Garcia

Luciano NogueiraMarcus Vinícius SantanaBruna Santos de Oliveira

Guilherme Augusto Mendes Padovani

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NOTA SOBRE A ORGANIZAÇÃO DESTE VOLUME

O presente volume tem seu conteúdo organizado de forma a atender a duas finalidades distintas:

guia de acompanhamento da apresentação dos trabalhos, para os serviços de avaliação e memória do JIC,

para o público em geral.

Os trabalhos encontram-se apresentados de acordo com a ordem alfabética dos autores prin-

cipais levando em consideração seus sobrenomes. Os trabalhos aqui apresententados pertencem às mo-

dalidades: Iniciação Científica Júnior/IFGOIANO/URUTAÍ, Bolsa PIBIC/IFGOIANO/URUTAÍ, monitoria, PIVIC,

PIBIC CNPq superior, PIBIT CNPq, PIBIC JR/IFGoiano, PET/MEC, NEPA/MEC, PIBID/CAPES e estágio extra-

-curricular não remunerado. Os trabalhos pertencentes a essas diferentes modalidades estão agrupados de

acordo com suas devidas áreas de conhecimento.

Os trabalhos foram separados de acordo com as grandes áreas de conhecimento, adotadas pelo

CNPq:

Ciências Agrárias;

Ciências Biológicas;

Ciências da Saúde;

Ciências Exatas e da Terra;

Ciências Humanas;

Ciências Sociais Aplicadas;

Engenharias;

Linguística, Letras e Artes;

Multidisciplinar.

Para facilitar a busca encontram-se no inicio deste volume o índice por titulo, a listagem de traba-

lhos apresentados por área na forma oral e pôster, e ao final do volume o índice por autor, por orientador e

colaborador.

O conteúdo e a forma dos resumos são de total responsabilidade dos autores e orientadores.

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APRESENTAÇÃO

O Programa de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq busca despertar a vocação científica entre os estudantes de cursos técnicos e graduação mediante sua participação em projetos de pesquisa, sob supervisão de professores orientadores.

A idéia é que o desenvolvimento do espírito científico deve dar-se o mais cedo possí-vel e que esse processo dependa tanto da aquisição de conhecimentos, quanto da vivência de certa atmosfera intelectual, capaz de incentivar a curiosidade, a imaginação, educar a atenção, desenvolver a crítica, a disciplina e a consciência de limitações. Com isso se es-pera ter profissionais melhor habilitados para o mercado de trabalho, assim como futuros alunos de pós-graduação que possam completar sua formação acadêmica de forma mais proveitosa e rápida.

As atividades de iniciação científica são apoiadas por um programa nacional, mantido pelo CNPq, e por uma linha de auxílio do Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí. Ambos distribuem bolsas para os alunos selecionados, com o objetivo de aumentar-lhes as possibi-lidades materiais de permanência no IF Goiano e de êxito na conclusão do curso.

Os trabalhos desenvolvidos são apresentados à comunidade acadêmica na II Jorna-da de Iniciação Científica representado pela sigla II JIC.

Entre os trabalhos inscritos para o Evento no ano de 2011, encontram-se 145 resu-mos realizados principalmente no IFGoiano - Campus Urutaí, no entanto, pesquisadores/professores participaram com seus trabalhos ou colaborações representados pelas seguin-tes instituições: Agrodefesa, Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Hortalicas, IF Goiano - Cam-pus Rio Verde, Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Instituto Osvaldo Cruz (FioCruz), Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, Universidade de Brasília (UnB), Universidade Estadual de Goiás Unidade Ipameri (UEG Ipameri), Universidade Estadual de Goias Unidade Quirinopolis (UEG Quirinopolis), Universidade Estadual de Goiás Unidade São Luiz da Montes Belos (UEG São Luiz da Montes Belos), Universidade Estadual Paulista Campus Araçatuba (Unesp Araçatuba), Universidade Estadual Paulista Campus Jaboticabal (Unesp Jaboticabal), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal do Espi-rito Santo (UFES), Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).Foram apresentados 72 resumos pertencentes a área de Ciências Agrárias, 32 pertencentes a área de Ciências Biológicas, nove resumos pertencentes a área de Ciências da Saúde, 14 pertencentes a área de Ciências Exatas e da Terra, seis resumos pertencentes a área de Ciências Humanas, sete pertencentes a área de Ciências Sociais Aplicadas, dois resumos pertencente a área de Engenharia e dois resumos pertencentes a área multidisciplinar. Foram apresentados 20 trabalhos na forma oral e 125 na forma de pôster.

O número de autores por escolas nos trabalhos apresentados foram: 01Agrodefesa, 04 Embrapa Arroz e Feijão, 01 Embrapa Hortalicas, 07 IF Goiano - CampusRio Verde, 02 Instituto Agronômico de Campinas (IAC), 02 Instituto Osvaldo Cruz (FioCruz), 07 Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, 28 Universidade de Brasília (UnB), 13 Uni-versidade Estadual de Goiás Unidade Ipameri (UEG Ipameri), 12 Universidade Estadual de

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Goias Unidade Quirinópolis (UEG Quirinopolis), 05 Universidade Estadual de Goiás Unida-de São Luiz da Montes Belos (UEG São Luiz da Montes Belos), 01 Universidade Estadual Paulista Campus Araçatuba (Unesp Araçatuba), 05 Universidade Estadual Paulista Campus Jaboticabal (Unesp Jaboticabal), 10 Universidade Federal de Goiás (UFG), 01 Universida-de Federal do Espirito Santo (UFES), 04 Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), 07 Universidade Federal de Uberlandia (UFU), 02 Universidade Federal de Viçosa (UFV) e 02 Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

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CONTEÚDO

NOTA SOBRE A ORGANIZAÇÃO DESTE VOLUME.................................................................5APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................6UNIDADE I PROGRAMAÇÃO....................................................................................................9ÍNDICE POR TÍTULO DO TRABALHO.....................................................................................10LISTAGEM DE TRABALHOS POR ÁREA................................................................................17LISTAGEM DOS TRABALHOS APRESENTADOS NA FORMA ORAL....................................25LISTAGEM DOS TRABALHOS APRESENTADOS NA FORMA DE PÔSTER...........................27UNIDADE II RESUMO DAS PALESTRAS................................................................................36PALESTRA: O PIBIC E A UNB.................................................................................................36PALESTRA: ASPECTOS GERAIS, CARACTERÍSTICAS E MONITORAMENTO DO DESMA-TAMENTO DO BIOMA CERRADO...........................................................................................38PALESTRA: A PESQUISA NO CERRADO, PRODUÇÃO E ENERGIA......................................40PALESTRA: O CERRADO E A EXPLORAÇÃO CONSCIENTE................................................42PALESTRA: OS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (NIT) E AS PATENTES.............43MESA REDONDA: PESQUISA E PUBLICAÇÃO NO IF GOIANO – CAMPUS URUTAÍ..........44A PESQUISA NO IFGOIANO – CAMPUS URUTAÍ...................................................................44COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ........................................................................................45A REVISTA BARU NO IFGOIANO – CAMPUS URUTAÍ...........................................................47APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS DE PESQUISA DO IF GOIANO – CAMPUS URUTAÍ.........48MESA REDONDA: DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA À DIVULGAÇÃO...................................49MÉTODOS DE LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO...............................................................49METODOS INFORMAIS DE DIVULGAÇÃO CIENTIFICA..........................................................50UNIDADE III RESUMOS APRESENTADOS NA II JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA......51CIÊNCIAS AGRÁRIAS..............................................................................................................51CIÊNCIAS BIOLÓGICAS........................................................................................................124CIÊNCIAS DA SAÚDE............................................................................................................156CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA..........................................................................................166CIÊNCIAS HUMANAS............................................................................................................181CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS..........................................................................................188ENGENHARIA........................................................................................................................195LINGUÍSTICA.........................................................................................................................197MULTIDISCIPLINAR...............................................................................................................199ÍNDICE POR AUTORES.........................................................................................................202

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UNIDADE I

PROGRAMAÇÃO

19 de outubro (quarta-feira)Manhã - Biblioteca

- 07:00h Recepção e credenciamento de participantes - 08:30h Abertura oficial- 09:30h Palestra: A UnB e o PIBIC – Profa. Dra. Mylene Christine Queiroz de Farias – UnB Moderador Milton Lima

Tarde – Salas de aula e Quadra coberta- 13:30h Apresentações orais – salas de aula- 15:00h Apresentação de pôster – Quadra coberta

Noite - Biblioteca-19:30h Mesa Redonda – Pesquisa no Cerrado: Produção, Conservação e Sustentabilidade Moderador André Castro• Profa. MSc. Elaine Barbosa da Silva - UFG• Prof. Dr. Enes Gonçalves Marra - UFG• Prof. Dr. Marcelo Rodrigues Mendonça - UFG

- 21:30h Apresentação cultural e coquetel

20 de outubro (quinta-feira)Manhã – Biblioteca

- 07:30h Palestra: Os Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT) e as patentes: Prof. D r. Carlos Henrique Marchiori - IF Goiano - Reitoria - 09:00h Mesa Redonda: Pesquisa e publicação no IF Goiano – Campus Urutaí- Prof. Dr. André Luis da Silva Castro – IF Goiano – Campus Urutaí- MsC. Rodolfo Carvalho – IF Goiano – Reitoria - Profa. M.Sc. Letícia Tavares de Faria/Editora Revista Baru – IF Goiano – Campus Urutaí.

Tarde – Biblioteca- 13:00h Apresentação dos Grupos de Pesquisa do IF Goiano – Campus Urutaí - 15:00h Mesa redonda: Da pesquisa bibliográfica à divulgação- Prof. Dr. Milton Sérgio Dornelles – IF Goiano – Campus Urutaí- Prof. Dr. Milton Luiz da Paz Lima- 16:30h Premiação de trabalhos e encerramento

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ÍNDICE POR TÍTULO DO TRABALHO

ATIVIDADE IN VITRO DE EXTRATO DE FUMO (NIcOTIANA TAbAcUM) EM ISOLADOS FÚN-GIcOS FITOPATOGÊNIcOS..............................................................................................................52cERcOSPORIOSE EM FOLHAS DE GOIAbEIRA INcIDENTE NA cIDADE DE URUTAÍ,GO.........................................................................................................................................................53ATIVIDADE IN VITRO DE EXTRATO DE SAMAMbAIA [DIcRANOPTERIS PEcTINATA] EM ISOLA-DOS FÚNGIcOS FITOPATOGÊNCIOS..............................................................................................54AVALIAÇÃO FITOSSOCIOLÓGICA DE PLANTAS DANINHAS NO FEIJOEIRO-COMUM CUL-TIVADO EM URUTAÍ, GO.................................................................................................................55ESTAÇÃO DE MONTA DE UM REBANHO NELORE NO MUNICÍPIO DE IPAMERI - GO......56COMPARAÇÃO DE DOIS DISPOSITIVOS AUXILIARES DE DETECÇÃO DE ESTRO EM NOVI-LHAS MESTIÇAS LEITEIRAS..........................................................................................................57MICRORGANISMOS SOLUBILIZADORES DE FOSFATO SOB FEIJOEIRO SUBMETIDO À APLI-CAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE LÍQUIDO.....................................................................................58TAXA DE PRENHEZ DE VACAS NELORE LACTANTES SINCRONIZADAS COM IMPLANTE IN-TRAVAGINAL, BENZOATO DE ESTRADIOL E REMOÇÃO TEMPORÁRIA DO BEZERRO..........59IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE MONTA NO REBANHO DE GADO DE CORTE (Bos taurus indi-cus) DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO - cAMPUS URUTAÍ......................................................60USO DO FENbENDAZOLE ORAL SObRE A PRODUÇÃO LEITEIRA E cONTAGEM DE cÉLU-LAS SOMÁTIcAS, EM VAcAS GIROLANDO..................................................................................61DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS FÍSIcO-QUÍMIcOS DE QUALIDADE DE ÓLEOS DE SOJA E GIRASSOL cOMERcIALIZADOS EM PIRES DO RIO – GO...........................................62DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS FÍSIcO-QUÍMIcOS DE QUALIDADE DE bANHA DE PORcO cOMERcIALIZADA NO MUNIcÍPIO DE PIRES DO RIO-GO............................................63INDIcE DE VELOcIDADE DE EMERGÊNcIA DE SEMENTES DE PLÂNTULAS DE ALFA-cE cOM USO DE SUbSTRATOS ALTERNATIVOS E bIOFERTILIZANTE LÍQUIDO VIA FO-LIAR.....................................................................................................................................................64FUSARIUM SP. ASSOcIADO A P ODRIDÃO DE FRUTOS DE ARATIcUM NNONcRASSI-FLORA)....................................................................................................................................................65RESPOSTA DO FEIJOEIRO AO MANEJO DA IRRIGAÇÃO EM cONDIÇÕES DE PLANTIO DIRETO NO cERRADO....................................................................................................................................66EFEITO DO EXTRATO DE URUcUM NA PIGMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE OVOS DE POEDEI-RAS cOMERcIAIS.............................................................................................................................67O cONHEcIMENTO SObRE PLANTAS MEDIcINAIS E A cONSERVAÇÃO DO bIOMA cER-RADO NO MUNIcÍPIO DE URUTAÍ (GO).......................................................................................68APLIcAÇÃO DE bIOFERTILIZANTES LÍQUIDOS E SEUS ESTÍMULOS À MIcRObIOTA DO SOLO....................................................................................................................................................69cObERTURA DO SOLO POR RESÍDUOS VEGETAIS EM cONDIÇÕES DIFERENcIADAS DE UMIDADE DO SOLO E DISPONIbILIDADE DE NITROGÊNIO....................................................70DESENVOLVIMENTO DE AcOPLAMENTOS PARA MÓDULOS DE SEMEADURA UbA-ÇÃO......................................................................................................................................................71ELAbORAÇÃO DE FARINHA A PARTIR DE RESÍDUOS DE ALIMENTOS E SUA UTILIZAÇÃO cOMO INGREDIENTE EM NOVOS PRODUTOS..............................................................................72AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E ACEITAÇÃO DE PÃO MILHO COM ADIÇÃO DE FARINHA DE LINHAÇA (Linum usitatissimum).................................................................................................73ANÁLISES FÍSIcO-QUÍMIcAS E MIcRObIOLÓGIcAS DE bATATA- DOcE bIOFORTIFIcA-DA (IPOMOEA bATATAS) MINIMAMENTE PROcESSADA ARMAZENADA SOb GERAÇÃO........74USO DE DIFERENTES TEMPERATURAS NO PROcESSO DE FRITURA DA bATATA-DOcE RTIFIcADA.........................................................................................................................................75

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AÇÚcAR ¨cRISTAL¨............................................................76cERcOSPORIOSE (cERcOSPORA bIXAE) EM FOLHAS DE URUcUM (bIXA ORELLANA) INcIDENTE NA cIDADE DE URUTAÍ, GO...........................................................................................................77OcORRÊNcIA DE OÍDIOS EM ESPÉcIES DE IPÊ.........................................................................78PATOGENIcIDADE cRUZADA DE ISOLADOS DE cOLLETOTRIcHUM GLOEOSPORIOIDES, c. FALcATUM E c. DEMATIUM........................................................................................................................................79SUcESSÃO DE cULTURAS E SUA INFLUÊNcIA NAS PROPRIEDADES FÍSIcAS DO SOLO E NA PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO IRRIGADO SOb DOSES cREScENTES TROGÊ-NIO.......................................................................................................................................................80AcONDIcIONAMENTO DO AbAcAXI (ANANAS cOMOSUS) MINIMAMENTE PROcESSADO EM EMbALAGENS PET E PS/PVc..........................................................................................................81cARAcTERIZAÇÃO MORFOLÓGIcA DE UMA VOÇOROcA EM IPAMERI..............................82DIAS NUbLADOS OU ENSOLARADOS INTERFEREM NA PRESENÇA DE ARTRÓPODES QUE HAbITAM AS FLORES DO ALGODOEIRO.....................................................................................83AcÚMULO DE MATÉRIA SEcA, cObERTURA DO SOLO E DEcOMPOSIÇÃO DE RESÍDUOS cULTURAIS DE ESPÉcIES VEGETAIS NO cERRADO GOIANO................................................84GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INcIAL DAS PLANTAS DE MANGAbEIRA HANcOR-NIA SPEcIOSA TRATADAS cOM GA3 E AIA.........................................................................................85cREScIMENTO DE MUDAS DE ALFAcE PRODUZIDAS cOM SUbSTRATOS ALTERNATI-VOS E bIOFERTILIZANTE LÍQUIDO VIA FOLIAR......................................................................86cERcOSPORIOSE (cERcOSPORA bIDENTIcOLA) EM PIcÃO PRETO INcIDENTE NA cIDADE DE URUTAÍ, GO........................................................................................................................................87EFEITO DA DESIDRATAÇÃO OSMÓTIcA SEGUIDA DE FRITURA NAS cARAcTERISTIcAS FISIcO-QUIMIcAS EM cHIPS DE bATATA-DOcE bIOFORTIcADA..........................................88RESISTÊNcIA DE AMENDOIM A STEGASTA bOSQUELLA (cHAMbERS) (LEPIDOPTERA: EcHII-DAE).....................................................................................................................................................89EFEITO DA INFESTAÇÃO DE ENNEOTHRIPS FLAVENS (MOULTON) (THYSANOPTERA: THRIPI-DAE) EM cULTIVARES DE AMENDOIM........................................................................................90PATOGENIcIDADE DE PHOMA GLOMERATA EM cENOURA (DAUcUS cAROTA).................................91MIcROScOPIA ÓTIcA DA FASE TELIAL E AEcIAL DE UROMYcES SP. EM FOLHAS DE PHTHIRU-SA OVATA.................................................................................................................................................92AVALIAÇÃO FÍSIcO-QUÍMIcA DE cAcHAÇAS ARTESANAIS PRODUZIDAS NO MUNIcÍ-PIO DE ORIZONA, GO.......................................................................................................................93APLIcAÇÃO DO TESTE DUO-TRIO EM DOcE DE LEITE ELAbORADO cOM DIFERENTES cON-cENTRAÇOES DE AMIDO................................................................................................................94AVALIAÇÃO FISIcO-QUÍMIcA DE cAcHAÇAS ARTESANAIS.................................................95AVALIAÇÃO DO EFEITO DA APLIcAÇÃO DE bIOFILMES EM bATATA-DOcE (IPOMOEA bATATAS) IOFORTIFIcADA................................................................................................................................96ANÁLISES FÍSIcO-QUÍMIcAS EM ÓLEO DE SOJA, MILHO E GIRASSOL APÓS PROcESSO DE FRITURA DA bATATA-DOcE bIOFORTIFIcADA.........................................................................97OcORRENcIA DE MYcOVELLOSIELLA RObbSII EM SANSÃO-DO-cAMPO (MIMOSA cAESALPINIAEFO-LIA) NA cIDADE DE URUTAÍ, GO....................................................................................................98cONSÓRcIO ENTRE FORRAGEIRAS E O SORGO cOM ENFOQUE NA PRODUÇÃO DE SILA-GEM E FORMAÇÃO DE PASTO.......................................................................................................99OcORRÊNcIA DE FERRUGEM TROPIcAL (PHYSOPELLA ZEAE) EM cULTIVAR TRANSGÊNIcA DE MILHO NA cIDADE DE URUTAÍ.............................................................................................100AVALIAÇÃO MIcRObIOLÓGIcA DA ROTINA DE ORDENHA EM UMA FAZENDA NO MUNI-cÍPIO DE URUTAÍ – GO...................................................................................................................101INSETOS HAbITANTES DE ESTRUTURAS FLORAIS DE ALGODÃO GOSSYPIUM HIRSUTUM LVA-cEAE).................................................................................................................................................102

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AVALIAÇÃO DE MÉTODOS PARA QUEbRA DE DORMÊNcIA EM SEMENTES DE LEUcENA (LEUcAENA LEUcOcEPHALA)...................................................................................................................103cAPAcIDADE PREDATÓRIA DE PODISUS NIGRISPINUS EM AScIA MONUSTE ORSEIS ALIMENTADAS EM GENÓTIPOS DE cOUVE-cOMUM..................................................................................................104TESTE DE ORDENAÇÃO-PREFERÊNcIA ENTRE TRÊS DIFERENTES MARcAS DE bATATAS FRITAS ONDULADAS.....................................................................................................................105IMERSÃO DA bATATA-DOcE-bIOFORTIFIcADA MINIMAMENTE PROcESSADA EM DIFE-RENTES ÁcIDOS DURANTE PROcESSO DE bRANQUEAMENTO.........................................106DIVERSIDADE DE FUNGOS NA HASTE E VAGEM DE VARIEDADES cOMERcIAIS DE SOJA...............................................................................................................................................................107SUbSTRATOS EM MUDAS MIcROPROPAGADAS DE bANANEIRA ‘MAÇÃ’ (MUSA SPP.) NA FASE DE AcLIMATAÇÃO .............................................................................................................108OcORRÊNcIA DE FERRUGEM bRANcA (ALbUGO bLITI) EM APAGA-FOGO.............................109AVALIAÇÃO DE MÉTODOS INTEGRADOS DE PLANTAS INVASORAS EM cULTIVOS DE MARAcUJÁ...........................110DOENÇAS E PRAGAS INcIDENTES EM GENÓTIPOS DE PIMENTAS (cAPSIcUM SPP.) cULTI-VADAS NA cIDADE DE URUTAÍ, GO...........................................................................................111OcORRÊNcIA DE cERcOSPORIOSE (PSEUDOcERcOSPORA SUbSESSILIS) EM FOLHAS DE cINA-MOMO (MELIA AZEDARAcH)................................................................................................................112IDENTIFIcAÇÃO E PARÂMETROS DE DIVERSIDADE DE FUNGOS NO FILOPLANO DE cANA DE AÇÚcAR......................................................................................................................................113DIAGNÓSTIcO ESTRATÉGIcO DA PIScIcULTURA DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO cAM-PUS URUTAÍ.....................................................................................................................................114cOMPARAÇÃO QUALITATIVA ENTRE GENÓTIPOS DE bATATA-DOcE bIOFORTIFIcADA EM FUNÇÃO DA cLASSIFIcAÇÃO POR PESO...........................................................................115ESTUDO SObRE A PREFERÊNcIA ALIMENTAR DE INSETOS NEOTROPIcAIS HER-bÍVOROS cONSIDERANDO DIETAS ORIUNDAS DE PLANTAS NATIVAS OU EXÓTI-cAS.....................................................................................................................................................116EFEITO DE ÓLEOS VEGETAIS DE AZADIRAcHTA INDIcA E JATROPHA cURcAS SObRE PLUTELLA XYLOS-TELLA (LEPIDOPTERA: PLUTELLIDAE) EM cOUVE-cOMUM..................................................117OcORRÊNcIA DE cLOSTRIDIUM bOTULINUM TIPOS c E D EM cRIATÓRIOS DE bOVINOS NO VALE DO ARAGUAIA, GOIÁS, bRASIL...................................................................................................118QUALIDADE DE MUDAS DE ALFAcE PRODUZIDAS cOM SUbSTRATOS ALTERNATIVOS E bIOFERTILIZANTE LÍQUIDO VIA FOLIAR....................................................................................119QUALIDADE DE MUDAS DE ALFAcE PRODUZIDAS cOM SUbSTRATOS ALTERNATIVOS E bIOFERTILIZANTE LÍQUIDO VIA FOLIAR...................................................................................120FERRUGEM INcIDENTE EM PIcÃO GIGANTE NA cIDADE DE URUTAÍ..............................121INTERFERÊNcIA DE PLANTAS DANINHAS NO FEIJOEIRO-cOMUM cULTIVADO EM URU-TAÍ, GO..............................................................................................................................................122EFEITO DA cONcENTRAÇÃO DE XAROPE NA DESIDRATAÇÃO OSMÓTIcA DE “cHIPS” DE bATATA-DOcE (IPOMOEA bATATAS) bIOFORTIFIcADA............................................................123ATROPELAMENTO DE VERTEbRADOS SILVESTRES EM UM TREcHO DA RODOVIA GO-330, NO SUDESTE GOIANO.....................................................................................................................125USO DE REFRIGERANTES POR AbELHAS NA cANTINA: UM ESTUDO SObRE AS RAZÕES DA bUScA DESSE ALIMENTO ALTERNATIVO................................................................................126EXTRAÇÃO DE ÓLEO DE TILÁPIA (OREOcHROMIS NILOTIcUS) E AVALIAÇÃO FÍSIcO-QUÍMIcA DA FRAÇÃO LIPÍDIcA...........................................................................................................................127IDENTIFIcAcAO MOLEcULAR DE DIFERENTES PARES DE OLIGONUcLEOTÍDEOS PARA AMPLIFIcAÇÃO E REcONHEcIMENTO DE ISOLADOS DE cOLLETOTRIcHUM SPP...................128ASPEcTOS MORFOLÓGIcOS DE ISOLADOS DE cOLLETOTRIcHUM SPP......................................129AVALIAÇÕES MORFOMÉTRIcAS E RENDIMENTO DE cARcAÇA DE PEIXES EDON-

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DOS....................................................................................................................................................130ASPEcTOS bIOLÓGIcOS DE AcTINOTE PYRRHA PYRRHA (LEPIDOPTERA: NYMPHALI-DAE) EM LAbORATÓRIO TENDO cOMO HOSPEDEIRO VERNONIA POLYANTHES ERAcE-AE)......................................................................................................................................................131FOLHAS DE SOJA, EUcALIPTO E ALGODÃO NA DIETA DO PREDADOR SUPPUTIUS cINcTIcEPS (HE-TEROPTERA: PENTATOMIDAE)....................................................................................................132USO DE FONTES DE cARbONO E NITROGÊNIO NO cREScIMENTO DE ISOLADOS DE cOL-LETOTRIcHUM SPP...................................................................................................................................133ATRATIVIDADE DE GENÓTIPOS DE EUcALYPTUS SSP. A THYRINTEINA ARNObIA (STOLL, 1782) (LEPI-DOPTERA: GEOMETRIDAE).........................................................................................................134bIOLOGIA DE THYRINTEINA ARNObIA (STOLL, 1782) (LEPIDOPTERA: GEOMETRIDAE) ALI-MENTADAS EM GENÓTIPOS DE EUcALYPTUS SSP.........................................................................135DESENVOLVIMENTO IN VITRO DE PLÂNTULAS DE SUcUPIRA PRETA (bOwDIcHIA VIRGI-LIOIDES - FAbAcEAE) SUbMETIDAS A DIFERENTES bALANÇOS DE AIb..................................136GERMINAÇÃO E cREScIMENTO INIcIAL IN VITRO DE SEMENTES DE SUcUPIRA PRETA (bOwDI-cHIA VIRGILIOIDES, FAbAcEAE)...............................................................................................................137DIVERSIDADE E DEScRIÇÃO DE MAcROFUNGOS INcIDENTES NA REGIÃO DE RU-TAÍ, GO..............................................................................................................................................138GERMINAÇÃO IN VITRO DE SEMENTES MAGAbEIRA HANcORNIA SPEcIOSA (APOcYNAcEAE).....139EFIcIÊNcIA DA DESINFESTAÇÃO EM SEMENTES MAGAbEIRA HANcORNIA SPEcIOSA (APOcY-NAcEAE) INOcULADAS IN VITRO..................................................................................................140TRANSMISSIbILIDADE E PATOGENIcIDADE DE PESTALOTIOPSIS SP. EM SEMENTES DE PAU-TER-RA-GRANDE (QUALEA GRANDIFLORA)................................................................................................141PARÂMETROS DE DIVERSIDADE DE FUNGOS ASSOcIADOS A SEMENTES DE ESPÉcIES DO cERRADO GOIANO.........................................................................................................................142LEVANTAMENTO DA IcTIOFAUNA DO cÓRREGO PALMITAL..............................................143ANTAGONISMO IN VITRO DE LEVEDURAS E bAcTÉRIAS DE SOLO SObRE O cREScIMEN-TO MIcELIAL DE FUNGOS FITOPATOGÊNIcOS........................................................................144ENTOMOFAUNA DE cOLEOPTERA PRESENTE EM PLANTIO DE RÚcULA SOb TRÊS SIS-TEMAS DE cONDUÇÃO DA cULTURA EM URUTAÍ (GO).......................................................145PRIMEIRO REGISTRO DO SYMPHYTA Didymia sp. (ARGIDAE) EM URUTAÍ, GOIÁS, BRASIL ............................................................................................................................................................146DESENVOLVIMENTO DE SPODOPTERA ERIDANIA (cRAMER) (LEPIDOPTERA: NOcTUIDAE) EM DI-FERENTES HOSPEDEIROS.............................................................................................................147REVISITANDO A cOLEÇÃO MIcOLÓGIcA DE EZEcHIAS PAULO HERINGER: DADOS INI-cIAIS..................................................................................................................................................148DISONYcHA GLAbRATA (cOLEOPTERA: cHRYSOMELIDAE): POTENcIAL REGULADOR bIOLÓ-GIcO DO cARURU-ROXO EM PLANTIOS DE bATATA-DOcE................................................149PASSALORA SP. EM MANcHAS FOLIARES DE SwARTZIA SP.............................................................150JANETIA SP. EM TRIcOMAS DE OcOTEA SP. NO bRASIL......................................................................151DOIS NOVOS AScOMIcETOS TRIcOMÁTIcOS EM PLANTA DA FAMÍLIA URAcEAE......152PROVÁVEL ESPÉcIE NOVA DE STIGMOPELTIS SP. EM FOLHAS DE MIcROPHOLUM OTAcEAE)....153bIOLOGIA DO PERcEVEJO PREDADOR ZELUS LONGIPES (HETEROPTERA:EDUVIIDAEMbORATÓRIO...........................................................................................................................................154REPRODUÇÃO DO PERcEVEJO PREDADOR ZELUS LONGIPES (HETEROPTERA: REDUVIIDAE) MANTIDO SOb DIFERENTES PRESAS EM LAbORATÓRIO....................................................155AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SAL DE cOZINHA cOMERcIALIZADO EM URUTAÍ--GO.....................................................................................................................................................157QUALIDADE MIcRObIOLÓGIcA E FÍSIcO-QUÍMIcA DA ÁGUA UTILIZADA EM UMA FA-ZENDA LEITEIRA DE UMA UNIDADE UNIVERSITÁRIA EM URUTAÍ – GO........................158

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cRIAÇÃO DE UM PROTOcOLO DE AVALIAÇÃO DA SAÚDE DE RIOS E RIAcHOS PARA A UTILIZAÇÃO POR ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL.......................................159AVALIAÇÃO SENSORIAL E INSTRUMENTAL DA cOR DE cHIPS DE bATATA-DOcE bIOFOR-TIFIcADA DESIDRATADA.............................................................................................................160UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DE AbAcAXI PARA PRODUÇÃO DE bIScOITOS MANTEIGA-DOS....................................................................................................................................................161APLIcAÇÃO DO TESTE DUO-TRIO EM bOLO DE cHOcOLATE cOM ALTERAÇÃO NA FOR-MULAÇÃO RELAcIONADA À PRESENÇA DE GLÚTEN..........................................................162ELAbORAÇÃO E AcEITAbILIDADE DE bRIGADEIRO DE MANDIOcA...............................163QUALIDADE MIcRObIOLÓGIcA DE MÃOS DE MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE UMA cREcHE MUNIcIPAL.......................................................................................................................164ANÁLISE SENSORIAL DO DOcE DA cAScA DE MELANcIA....................................................165cULTIVO DE cANAVALIA ENSIFORMIS (FEIJÃO-DE-PORcO) SOb IRRIGAÇÃO cOM DIFERENTES cONcENTRAÇÕES DE ÁGUA DE ESGOTO DOMÉSTIcO.........................................................167EDUcAÇÃO AMbIENTAL E cONSERVAÇÃO DE REcURSOS HÍDRIcOS: A PRObLEMÁTIcA DOS IMPAcTOS GERADOS PELO PROcESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DO INSTITU-TO FEDERAL GOIANO (cAMPUS URUTAÍ) AO cÓRREGO PALMITAL................................168AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS INFORMAÇÕES SObRE O AQUEcIMENTO GLObAL, DIS-PONÍVEIS EM wEbSITES bRASILEIROS......................................................................................169ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES SObRE A POLUIÇÃO DAS ÁGUAS, DISPONÍVEIS EM wEbSITES bRASILEIROS...................................................................................................................................170DIAGNÓSTIcO DO GERENcIAMENTO DOS RESÍDUOS DOMIcILIARES E DE SERVIÇOS DE SAÚDE EM QUIRINÓPOLIS, GO..............................................................................................171IMPLANTAÇÃO DE PALIÇADAS VIVAS cOMO ALTERNATIVA PARA REcUPERAÇÃO DE ÁRE-AS DEGRADADAS POR EROSÃO...................................................................................................172DIAGNÓSTIcO DA INTEGRIDADE AMbIENTAL DO cÓRREGO DO AÇUDE (ORIZONA, GO) POR MEIO DE UM PROTOcOLO DE AVALIAÇÃO RÁPIDA DE RIOS......................................173DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URbANOS DO LIXÃO DE PIRES DO RIO - GO....................................................................................................................................................174PERcEPÇÃO AMbIENTAL DE FUNcIONÁRIOS DE UMA EMPRESA DE REcIcLAGEM DO MUNIcÍPIO DE IPAMERI: UM ESTUDO DE cASO.....................................................................175DESENVOLVIMENTO INIcIAL DE LEUcENA (LEUcAENA LEUcOcEPHALA) SOb IRRIGAÇÃO cOM ÁGUAS RESIDUÁRIAS...................................................................................................................176DESENVOLVIMENTO INIcIAL DE cANAVALIA ENSIFORMIS (FEIJÃO-DE-PORcO) SOb IRRIGA-ÇÃO cOM ÁGUAS RESIDUÁRIAS................................................................................................177INFLUÊNcIA DA IRRIGAÇÃO cOM ÁGUAS RESIDUÁRIAS NO DESENVOLVIMENTO MAIS TARDIO DE FEIJÃO-DE-PORcO (cANAVALIA ENSIFORMIS)..............................................................178cONSIDERAÇÕES SObRE EMbALAGENS bIODEGRADÁVEIS E SEU USO NOS ESTAbELE-cIMENTOS cOMERcIAIS DESTINADOS À VENDA DE ALIMENTOS DA cIDADE DE URU-TAÍ-GO .............................................................................................................................................179PROTETOR FÍSIcO NA SEMEADURA DIRETA PARA REcUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRA-DADAS...............................................................................................................................................180cONTEXTO SÓcIO-HISTÓRIcO DO INSTITUTO GRANbERY DE PIRES DO RIO-GO........182cONcEPÇÕES E OPINIÕES DE DIScENTES DE UMA EScOLA PARTIcULAR DE OURO PRE-TO-MG SObRE O ENSINO DE bIOLOGIA....................................................................................183PERFIL DOS DIScENTES DO cURSO DE LIcENcIATURA EM cIÊNcIAS bIOLÓGIcAS DO INS-TITUTO FEDERAL GOIANO – cAMPUS URUTAÍ......................................................................184PERcEPÇÕES E cONHEcIMENTOS DE MORADORES DE URUTAÍ-GO SObRE O cÓRREGO PALMITAL.........................................................................................................................................185DEZ ANOS SEM RAIVA ANIMAL EM APARECIDA DE GOIÂNIA,GO: A IMPORTÂNCIA DA

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ARTICULAÇÃO UNIVERSIDADE X SOCIEDADE......................................................................186A EDUcAÇÃO AMbIENTAL NO ÂMbITO DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO – cAMPUS URUTAÍ: UM ESTUDO DE cASO...................................................................................................187PERFIL E PERcEPÇÕES DE PROFESSORES ATUANTES NO ENSINO DE bIOLOGIA EM ES-cOLAS DE MUNIcÍPIOS DA MIcRO-REGIÃO DE PIRES DO RIO, GO...................................189CONHECIMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO DOS CONSUMIDORES ACERCA DAS EMBALA-GENS BIODEGRADÁVEIS.............................................................................................................190AVALIAÇÃO DO cONHEcIMENTO SObRE bIOÉTIcA ENTRE DIScENTES DO cOLÉGIO ES-TADUAL PROFESSOR IVAN FERREIRA, PIRES DO RIO, GOIÁS.............................................191DIÁLOGO AcERcA DA SEXUALIDADE ENTRE PAIS E FILHOS EM INAcIOLÂNDIA, GO.............................................................................................................................................................192AVALIAÇÃO DO PERFIL LIPÍDIcO E OS FATORES DE RIScO PARA A DOENÇA ATEROS-cLEROSE EM METALÚRGIcOS DE QUIRINÓPOLIS-GO..........................................................193PERFIL E PERcEPÇÕES DE PROFESSORES ATUANTES NO ENSINO DE QUÍMIcA EM ES-cOLAS DOS MUNIcÍPIOS DA MIcRO-REGIÃO DE PIRES DO RIO, GO................................194cOMPARAÇÃO ENTRE DUAS ESTRATÉGIAS DE REPRESENTAÇÃO DOS SINAIS DE SAÍ-DA, EM REDES NEURAIS ARTIFIcIAIS.......................................................................................196A PLATAFORMA wEb DO SOFTwARE DRIS E A INTERATIVIDADE cOM O USUÁ-RIO......................................................................................................................................................197DESENVOLVIMENTO DE SOFTwARE EDUcATIVO - SUPORTE DE DADOS PARA cURSOS INS-TRUMENTAIS EM LÍNGUA PORTUGUESA.................................................................................199A PLATAFORMA wEb DO SOFTwARE DRIS E A INTERATIVIDADE cOM O USUÁ-RIO......................................................................................................................................................200ATUAÇÃO DO PET bIO NO INSTITUTO FEDERAL GOIANO – cAMPUS URUTAÍ..............201

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UNIDADE II

RESUMO DAS PALESTRAS

PALESTRA: O PIBIC E A UNBApresentadora: Profa. Dra. Mylene Christine Queiroz de Farias

Resumo da Apresentação: Milton Luiz da Paz Lima19 (quarta feira) de outubro de 2011.

Por muitos anos sentia-se dificuldade de encontrar talentos na pós-graduação devido à falta de preparo prévio aos procedimentos cientificos. Então decidiu-se ao desenvolvimento e incentivo de estu-dos prolongados na busca e desenvolvimento de talentos no ensino médio e graduação através dos programas de inciação científica. Le-vando assim a uma tendência de que todos os estudantes de mestrado e doutorado um dia pertenceram a um programa de iniciação científica.

O aluno de iniciação cientifica (IC) é mais bem preparado para a pós-graduação.

Atualmente o mercado é muito exigente exige que seja atualiza-do, conhecimento de inovações e aptidões específicas, o ambiente de trabalho não é linear, e a tendência não é a ocorrência de estabilidade funcional.

Os programas de IC foram incentivados graças a criação do Con-selho Nacional de Pesquisa (CNPq) no ano de 1988, e na UnB a partir de 1994 iniciou o programa de Iniciação Científica (PROIC) coordena-do pelo decanato de pesquisa e pós-graduação. Desde então foram realizados 17 Congressos de IC da UnB e 8 de IC de Brasília (outras instituições de ensino).

No ano de 2006 o CNPq estabeleceu Normas Gerais e Especifi-cas para modelidades de bolsas por quotas no país.

O ano para o programa de IC na UnB inicia em marco, sendo em abril ‘e submetido o projeto, e as atividades iniciam a partir de agosto. Em marco ‘e aplicado o questionário de acompanhamento. Em outu-bro os trabalhos são apresentados no Congresso de IC. Os alunos de PIBIC obrigatoriamente devem apresentar um seminário dos seus resultados. No edital considera-se o índice de rendimento do aluno. Nos editais são disponibilizados 909 bolsas de IC sendo 462 bolsas do CNPq e 447 bolsas da UnB. As bolsas são distribuídas por áreas do conhecimento sendo 24% destinadas à área de Ciências Exatas, 39 %

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destinado a ciências da Vida e 37% destinadas a área das Artes e Hu-manidade. Realiza-se um concurso técnico da logomarca. Os prêmios são escolhidos por área e melhor no conjunto geral. Duranto o evento o resumo e a apresentação do aluno são avaliados.

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Mesa Redonda – PESQUISA NO CERRADO: PRODUÇÃO, CON-SERVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

PALESTRA: ASPECTOS GERAIS, CARACTERÍSTICAS E MONITO-RAMENTO DO DESMATAMENTO DO BIOMA CERRADO

Profa. M.Sc. Elaine Barbosa da Silva – UFGResumo da Apresentação: Milton Luiz da Paz Lima

19 (quarta feira) de outubro de 2011.

Uma das características principais que demonstram a importân-cia do Cerrado refere-se ao seu tamanho, que e representado por mais de dois milhoes de Km2, caracteriza-se por uma Savana Tropical, e com um clima Bem definido, sendo constituído de vegetação campes-tri e savanica, e apresenta-se um posicionamento Central em relação aos demais Biomas Brasileiros. O fato de fazer fronteira, ou servir de corredor com outros biomas brasileiros (excessao Pampas) explica a elevada biodiversidade, ou seja, para manutenção da biodiversidade dos outros biomas brasileiros, faz-se necessário que haja conservacao do bioma Cerrado.

O Cerrado conhecido como o Berço das Águas, porque contribui, quando falamos com relação aos recursos hidricos, para a formação das principais bacias da America Latina, contribuindo com 58 % das nascentes do Rio São Francisco, 78 % das nascentes dos Rios Ara-guaia Tocantins e 48 % das nascentes da Bacia Paraguai-Parana.

O Cerrado apresenta 11 tipos de fitofisionomias, 11 tipos de ve-getações, estas vegetações distribuem-se de acordo com o relevo, os tipos de solo, ou seja, um ambiente propicio para manter retido gases de efeito estufa no sistema. Outra concepção importante a respeito do Cerrado, e que este representa uma floresta de cabeça para baixo (por ser mais denso o sistema radicular do que as copas das arvores), um sumidouro de gases de efeito estufa, devido profundo sistema radicu-lar.

Todas estas particularidades do bioma gerou a ocupação, reali-zada em quatro frentes: i) Primeira frente: realizada no final do século XVII; ii) Segunda Frente: marcada pela construção de ferrofias no final século XIX, início do século XX; iii) Terceira frente: representado pela marcha do Oeste, onde o governo incentiva a ocupação do interior na década de 30 (Goiania), 1950 contrução de Brasília, 1970 com o regime militar decisivamente estimula a ocupação nas áreas do bioma Cerrado, e com o agravante para que seja ocupado por um sistema

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produtivo. Embora a questão ambiental tenha sido mencionada nos planos de governo, durante este período ela não existiu de fato. O fortalecimento deste avanço foi graças a investimentos com pesquisa através das Embrapa’s, assim as áreas que receberam maiores mon-tantes de benefícios foram às áreas que sofreram maiores perdas de vegetação.

Ambiente propício, preços das terras mais baratos, incentivos go-vernamentais, topografias favorável, fez com que uma imensa área fosse devastada, criando assim a maior fronteira agrícola do pais.

Em 2002, entrou na lista dos Biomas com maior diversidade e com maiores índices de devastação.

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PALESTRA: A PESQUISA NO CERRADO, PRODUÇÃO E ENERGIA

Prof. Dr. Enes Gonçalves Marra – UFGResumo da Apresentação: Milton Luiz da Paz Lima

19 (quarta feira) de outubro de 2011.

Pelas idas e vindas à vida o Cerrado sempre está ao fundo dos acontecimentos.

O homem dos cerrados é um ser que transcreve sabedoria, tão descrita e apresentada por Guimarães Rosa.

O Cerrado é caracterizado por vários tipos, representado por fau-nas diferentes, vegetais diferentes, é um complexo ecossistema. En-volvem os Estados de Goiás, Piauí, Minas Gerais, Acre, Paraná, Mato Grosso, Maranhão, enfim no Centro Oestre predominantemente. É no Cerrado que nasce as principais bacias hidrográficas, rio São Francis-co, do Tocantins e Paraná-Paraguai.

A energia está no Cerrado, no ar, na terra, no mar, no sol. Cada vez mais vivemos uma sociedade energeticamente intensiva. Quando cultivamos o solo extramos energia do solo. Todos os produtos oriun-dos do consumo vieram de alguma via que utilizou energia. Tudo tem--se energia agregada para produzir os bens e serviços de consumo.

A energia do homem primitivo era irracional, depois o homem era caçador, passou a comercializar, começou a exercer as atividades agrícolas, passou a realizar inúmeras atividades comerciais, passou a ter uma vida quase que totalitariamente dependentes de produtos tecnológicos (ipod, ipad, ifone, aipim...).

Não existe nada que o ser humano faça que não possa gerar impacto ambiental, queimadas, combustão de motores, gases tóxicos emitem compostos na atmosfera que possuem efeito estufa. O Cerra-do não vai virar mar, mas pode virar uma floresta de etanol.

Uma viajem Brasil-Europa equivale a toda energia que uma fa-mília de quatro pessoas gasta durante um ano, esta informação serve para se observar o tão grande impacto ambiental que a atividade de-sencadeia. Ou seja, para tudo tem um preço. Existe uma alternativa? Sim. Por exemplo, pode-se utilizar resíduos vegetais (indústria sulcoal-coleiro), que transformam o resíduo em energia elétrica, como os biodi-gestores. Um suíno produz resíduo equivamente a 10 pessoas, ou seja uma região que apresenta 20 mil suínos, produz esgoto equivalente a uma população de 200 mil habitantes. Esse esgoto pode ser utilizado

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num biodigestor, e o gas metano pode ser convertido em energia tér-mica ou elétrica, além do biofertilizante de altíssima qualidade. E que tem um valor agregado muito grande.

Outro exemplo, na região do Cerrado é o fato de existir grande quantidade de insolação, essa energia solar pode ser transformada em energia térmica, ou ainda através de células fotovoltaicas a ener-gia solar pode ser convertida em energia elétrica, ou sistemas em que tem-se um líquido exposto a energia solar, esse liquido transforma em vapor que aciona turbinas.

Ainda apontando outras ações humanas que geram impaco, as plantações de soja para 100 há a quantidade de água utilizada para a cultura daria para abastecer uma cidade de 10 mil habitantes. Agora se imagina a área de produção brasileira, que no ano de 2006 (sensu IBGE) que produziu em uma área de mais de 15 milhoes de há de área de soja plantada, imaginem o impacto que esse sistema causa para o sistema.

O processo produtivo que acontece nos Cerrados, que é asses-sorado por tecnologias mecanizadas, restringe e remunera muito pre-cariamente a mão de obra. Consequentemente fomenta uma diáspora dos produtores do campo para as grandes cidades. Nesse cenário, se é tão importante expandir as fronteiras agrícolas, porque não desen-volver formas de exploração com menor impacto ambiental. Ou seja, temos que encontrar um meio de produção eficiente, de maneira técni-ca, economicamente viável, e com impacto ambiental aceitável.

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PALESTRA: O CERRADO E A EXPLORAÇÃO CONSCIENTEProf. Dr. Marcelo Rodrigues Mendonça – UFG

Resumo da Apresentação: Milton Luiz da Paz Lima19 (quarta feira) de outubro de 2011.

As pessoas tratam o Cerrado, sem considerar as pessoas, os ani-mais, modos de vida, a cultura. E esses aspectos estao sendo apontados por pesquisas científicas.

Da mesma forma o campo tem sido encarado nesta sociedade atual como sinônimo de atraso, e as grandes cidades como sinônimo de mo-dernidade. Isso sem contato a supervalorização da cultura externa, ou os produtos extrangeiros são melhores que os brasileiros. A lógica produtiva ficou inversa, desregulada. Assim o que existem de possibilidades de pes-quisas na biodiversidade estão sem valorização e ao mesmo tempo estao sendo perdidas.

Um exemplo disso é a fava de arara, seu extrato é utilizado como abortivo, esta foi coletada em São Paulo, levada para o Japão, as indús-trias farmoquímicas exploram, e a legislação brasileira não funciona. Por quê?

O próprio CUPULAT, que trata-se do chocolate feito de cupuaçu, pesquisadores produzem e vendem no Japão, um produto originalmente brasileiro.

A lição tira-se dessas duas histórias, é que falta pesquisa no que é nosso, iniciativa que tem de sobra pela indústria e empreendedores es-trangeiros.

Algumas vertentes discutem a respeito da mercadificaçao da Ama-zônia, racionalizando e pensando na floresta como uma fonte de lucro, é claro, com exploração visando reduzir o impacto ambiental da exploração.

Hoje, 50 % da soja produzida no Brasil é oriunda de diferentes fitofi-sionomias do Cerrado, não teria uma forma de exploração agrícola racional juntamente comos comodities da cana e soja, como exportar os derivados e não a matéria prima? Hoje a exportação de soja aumentou nos últimos anos, no entanto, a matéria prima pouco avançou. E ainda com isso a ex-pansão de novas fronteiras agrícolas é um fato recorrente e incitado pelo cultivo da cana-de-açúcar devido aos investimentos em energia maior.

O IDN baixo é um coeficiente que aponta um caminho a seguir, como o de combinar ou criar mecanismos que criem qualidade de vida nesse contexto.Quem controla as ações de menor impacto é o problema na disponibiliza-ção para a sociedade.

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PALESTRA: OS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (NIT) E AS PATENTES

Prof. Dr. Carlos Henrique Marchiori - IF Goiano - Reitoria (Resumo da paresentação: André Luis da Silva Castro)

20 de outubro (quinta-feira)

Os Núcleos de Inovação Tecnológica essenciais para o registro de patente. O próprio Ministérico de Ciência e Tecnologia teve seu nome alterado recentemente, para Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Tal alteração mostra a importância recente que tem sido dada à Inovação Tecnológica e às patentes. Foram definidos os termos inovação e patente, mostrando as diferenças. A inovação é algo que todo projeto de pesquisa pode prever. Contudo, nem todo pesquisa gera patente. Assim, foram apresentados os caminhos para a obten-ção de uma patente. O NIT do IF Goiano também foi apresentado, com a ressalva de estar em fase inicial de implantação. Contudo, fica clara a importância das patentes, da inovação e dos NIT, além de atentar para a possibilidade de gerar patentes em alguns projetos de pesquisa no IF Goiano – Campus Urutaí.

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MESA REDONDA: PESQUISA E PUBLICAÇÃO NOIF GOIANO – CAMPUS URUTAÍ

A PESQUISA NO IFGOIANO – CAMPUS URUTAÍProf. Dr. André Luis da Silva Castro – IF Goiano – Campus Urutaí

Resumo da Apresentação: André Luis da Silva Castro20 de outubro (quinta-feira)

A pesquisa no IF Goiano – Campus Urutaí tem conquistado seu espaço em uma instituição originalmente de ensino, mas que a partir da criação dos Institutos Federais tem a missão de oferecer ensino, pesquisa e extensão. Embora a oferta de pesquisa seja recente, há da-dos indicativos do crescimento da modalidade no campus. A principal modalidade de pesquisa no campus é a Iniciação Científica, por meio do programa PIBIC, no qual há financiamento do CNPq e do IF Goia-no – Campus Urutaí. A palestra abordou o aumento da participação de alunos e orientadores na participação no PIBIC, assim como o número de projetos, bolsas e trabalhos apresentados na Jornada de Iniciação Científica. Junto com o aumento quantitativo há a preocupação com a qualidade de pesquisa, com as publicações geradas e com os gru-pos de pesquisa do campus, de forma que possamos realizar projetos de pesquisas articuladas, interdisciplinares e com a participação de pesquisadores de outras instituições, estabelecendo parcerias com be-nefícios mútuos. Além dos aspectos positivos foram apresentados as dificuldades encontradas no desenvolvimento de projetos de pesquisa, bem como os desafios. A perspectiva de melhor qualificação docen-te, a partir da realização de cursos de mestrado e doutorado podem aumentar o número de docentes envolvidos em projetos de pesquisa, assim, como melhorar a qualidade dos projetos.

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COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISAMs.C. Rodolfo Carvalho – IF Goiano – Reitoria

Resumo da Apresentação: André Luis da Silva Castro20 de outubro (quinta-feira)

Os Comitês de Ética em Pesquisa são exigências da Legislação Nacional e Internacional referente ao uso de animais experimentais e pesquisas envolvendo seres humanos. Assim, no ano passado foi criado o Comitê de Ética em Pesquisa do IF Goiano (CEP/IF Goiano). O CEP/ IF Goiano é formado por pesquisadores/docentes, técnicos--administrativos e representantes da comunidade. A submissão de pro-jetos de pesquisa ao CEP resguardam o pesquisador, os sujeitos da pesquisa e a instituição do pesquisador. Assim, além de atender às exigências legais, submeter um projeto de pesquisa para apreciação do CEP ainda permite publicações em periódicos de renome. Foi apre-sentada a página do CEP, vinculada ao site da reitoria do IF Goiano, bem como, os documentos necessários para a submissão de projetos. Importante salientar que os projetos de pesquisa que envolvam seres humanos ou animais experimentais devem prever no cronograma o período para avaliação do CEP e coletar os dados apenas após a apro-vação do CEP.

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A REVISTA BARU NO IFGOIANO – CAMPUS URUTAÍProfa. M.Sc. Letícia Tavares de Faria/Editora Revista Baru

IF Goiano – Campus Urutaí 20 de outubro (quinta-feira)

O IF Goiano – Campus Urutaí edita e publica BARU Revista Científica do IF Goiano – Campus Urutaí, apresentando importante contribuição para a divulgação do conhecimento construído na acade-mia, tanto da própria instituição, quanto de outras Instituições de Ensi-no e Pesquisa do país. Criada em 2008, por iniciativa dos professores da instituição. Sua estrutura de organização e funcionamento foi pro-posta e aprovada com a portaria de nº 251 de 4 de setembro de 2008.

A BARU tem por objetivo a publicação de textos sobre os se-guintes conteúdos: pesquisa básica ou aplicada, desenvolvimento de processos e produtos, relato de experiências e propostas pedagógi-cas, desenvolvimento e implantação de projetos de ensino e de inter-venção, análises linguísticas e discursivas.

Seu Corpo Editorial passou a ser constituído por: Conselho Edi-torial, Conselho Consultivo e Comitê Executivo. O Conselho Editorial é constituído de membros, professores do IF Goiano – Campus Uru-taí, nomeados por Portaria do Diretor-Geral. Os membros do Conselho Editorial possuem titulação de mestre ou doutor ou reconhecida ex-periência na área de publicação científica, cabendo a esse Conselho definir a política editorial da Revista e indicar o Conselho Consultivo e o Comitê Executivo. O Conselho Consultivo é constituído por convi-te a profissionais de diversas instituições possuidores de reconhecida experiência nas diversas áreas do saber relacionadas ao escopo da Revista. O Comitê Executivo, constituído por funcionários do IF Goiano – Campus Urutaí sendo o responsável pelos procedimentos adminis-trativos necessários à publicação e divulgação da revista BARU.

A distribuição da Revista Baru é feita gratuitamente a Institui-ções de ensino superior e tecnológico, bibliotecas, pesquisadores e órgãos governamentais ligados à educação, à ciência e tecnologia.

A Revista BARU é uma revista que vem no nome de uma es-pécie vegetal nativa do Cerrado, trata-se de uma leguminosa arbórea pertencente a família Fabaceae, de grande porte chegando a medir 25 metros de altura, cujo caule pode atingir 70 cm de diâmetro com vida útil em torno de 60 anos. Tem-se observado que mesmo em períodos de intensa seca, o solo permanece úmido e a vegetação rasteira se mantém verde embaixo dessas árvores. A castanha desta espécie é

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muito apreciada pelo gado e pela fauna nativa (pequenos roedores, pássaros, morcegos etc.) e também tem sido muito explorada pela in-dústria alimentícia pelas suas propriedades e sabor. Essa planta típica do cerrado por suas características permite que o gado e os animais silvestres se alimentem em tempos de seca intensa, possibilita que haja forragem verde mesmo sem chuvas.

O estudo de suas propriedades tem aberto possibilidades muito interessantes no aproveitamento dos frutos, inclusive no combate à desnutrição. O sabor dos frutos é muito apreciado tanto in natura quan-to processado.

Por essas características foi o nome BARU escolhido para no-mear a revista científica multidisciplinar do IF Goiano - Campus Urutaí, valorizando as suas características como metáfora para o perfil dos cursos oferecidos voltados para as ciências integradas que exploram os recursos do Cerrado, educação ambiental, as tecnologias de ali-mentos, a preservação do meio ambiente, representados pela sua fau-na e flora, integrados as atividades agropecuárias, a gestão e o manejo dos recursos naturais numa confluência da educação e de tecnologias autossustentáveis.

Considerando essas características, nasce a BARU na pers-pectiva de ser a voz da pesquisa, para enfrentar a nova realidade de desenvolvimento da ciência e na construção do conhecimento envol-vendo os professores e os alunos nas diversas áreas do saber.

Para submissão dos trabalhos o autor deverá acessar a página do usuário, ler atentamente as normas para publicação, adequar o arti-go as normas da revista, cadastrar-se criando um login e senha, entrar no sistema com seu login e senha cadastrados, preencher os dados do artigo, clicar em avançar e completar os dados que forem solicitados, anexe o arquivo do artigo, e por fim aguardar a confirmação por e-mail.

O foco e escopo da revista é representado por um periódico se-mestral que se propõe a ser espaço multidisciplinar a serviço da comu-nidade científica, pesquisadores, professores e alunos e interessados no desenvolvimento de pesquisas nas diversas áreas do saber.

Para tanto aceita para publicação trabalhos inéditos, escritos em português; resultantes de estudos teóricos e pesquisas que inci-dam na produção do conhecimento em suas diversas áreas científicas.

Os trabalhos deverão ser submetidos observando-se estrita-mente as normas de publicação disponíveis.

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APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS DE PESQUISA DO IF GOIANO – CAMPUS URUTAÍ

Autores do Resumo: André Luis da Silva Castro e Milton Luiz da Paz Lima20 de outubro (quinta-feira)

Neste ano de 2011, os principais grupos de pesquisa foram re-presentados por: i) Grupo de pesquisa em Automação Inteligente de Processos Agroambientais (AIPAGRO) – que tem como coordena-dores e participantes, Cristiane de Fátima dos Santos Cardoso, Fer-nando Barbosa Matos, Júlio César Ferreira, Marcos de Moraes Sousa, Mônica Sakuray Pais, Júnio César de Lima e Milton Sérgio Dornelles Junior; ii) Grupo de pesquisa em Automação Inteligente de Proces-sos e Algorítmos - Eduardo Arbieto Alarcon, Mônica Sakuray Pais, Fernando Barbosa Matos, Waltenir Alves de Faria e Júlio César Fer-reira; iii) Grupo de pesquisa em Entomologia – que tem como coor-denadores e participantes Alexandre Igor de Azevedo Pereira e Flávio Gonçalves de Jesus, iv) grupo de pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas – tem como coordenadores e participantes Aline Sueli de Lima Rodrigues, Guilherme Malafaia Pinto, André Luis da Silva Cas-tro, Maria Augusta Gonçalves Fujaco, Andre Talvani, Sue Éllen Ester Queiroz e Bruno Gonzaga Agapito da Veiga, v) Grupo de Pesquisa em Educação, Trabalho e Representações sociais - Tania Fernan-des Veri Araújo, Aline Sueli de Lima Rodrigues, Eduardo Silva Vascon-celos, Nívea de Souza Moreira Menegassi, Guilherme Malafaia Pinto, Pável Correia da Costa, Joao Pedro Pinto, Ricardo Cirino de Lima, Ju-liana Cristina da Costa Fernandes, Silvia Aparecida Caixeta, Leigh Ma-ria de Souza, Simone da Costa Estrela, Leonice de Andrade Carvalho, Susana Ribeiro Soares, Leticia Tavares de Faria, Marcos Fernandes Sobrinho e Thelma Maria de Moura; vi) Grupo de pesquisa em Mi-crorganismos – coordenado por Milton Luiz da Paz Lima, e conta com a participação de Rita de Cássia Pereira (UnB), Ailton Reis (Embra-pa Hortaliças), Alexei Dianese (Embrapa Cerrados), Helson Maranhão (UnB) e Ednalva Andrade (IFGoiano Campus Rio Verde).

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MESA REDONDA: DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA À DIVULGAÇÃO

MÉTODOS DE LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICOProf. Dr. Milton Sérgio Dornelles

Autor do Resumo: Milton Luiz da Paz Lima20 de outubro (quinta-feira)

Atualmente no Brasil o portal Capes periódico destacaque por

disponibilizar uma infinidade de papers, artigos, informações técnico científicas disponíveis para download e/ou acesso. A principal questão refere-se ao fato de que a disponibilidade está restrita a rede de inter-net ligada a instituições federais de ensino e pesquisa.

Inúmeras bases de dados utilizam de sistemas de alertas ou de levantamentos bibliográficos para os temas pertencentes as mais diversificadas áreas.

Além do portal da CAPES, outros portais de busca específicos a áreas de conhecimento ou não que apresentam inúmeros mecanismos de acesso de uso.

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MÉTODOS INFORMAIS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICAProf. Dr. Milton Luiz da Paz Lima

20 de outubro (quinta-feira)

As inúmeras atividades cotidianas e a rápida difusão com que as informações são disponibilizadas pela internet apresentam um cenário de muita competitividade e muitas vezes as pesquisas e a velocidade de publicação em revistas científicas não conseguem acompanhar os trâmites de submissão.

É claro que a divulgação e o respeito a propriedade intelectual das informações é um fato que não se deve encarar sem atropelos mesmo que as mídias de divulgação sejem vorazes e eficazes neste aspecto. A amplicaçao do conhecimento deve ser promovido de deve ter impacto para a sociedade esse é um fato!

Uma das alternativas dinâmicas e rápidas é a disponibilização de imagens e fotos de atividades cientificas e/ou acadêmicas. Uma das justificafivas exemplares são as apresentacões orais de seminários em disciplinas acadêmicas, pois muito do esforço e da qualidade fica ape-nas divulgado para uma pequena parcela de participantes, porque não difundir estar informações através de vídeo ou áudio. Da mesma for-ma, determinadas práticas empreendidas em laboratórios e no campo podem perfeitamente serem eternizadas por mídias de vídeo e som, possibilitanto outros interessados a verificarem seu conteúdo.

Relatórios, textos, resenhas, inúmeras atividades didático peda-gógicas e até mesmo científicas (ciência e educação caminham con-juntamente), podem estarem disponíveis para ‘‘download’’. A tecnolo-gia promove os fatos e acontecimentos desastrosos, outrora podem perfeitamente ampliar o leque de possibilidade de desenvolvimento humano e igualitário.

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UNIDADE III

RESUMOS APRESENTADOS NA II JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

CIÊNCIAS AGRÁRIAS

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ATIVIDADE IN VITRO DE EXTRATO DE FUMO (NicotiaNa tabacum) EM ISOLADOS FÚNGICOS FITOPATOGÊNICOS.

Amorim, G.O.1, Andrade, J.M.S. 2, Paz-Lima, M.L.3

O sistema de produção tem como características, grande utili-zação de moléculas artificiais com inúmeras finalidades agrícolas. Muitas destas impossibilitam o uso sustentável dos recursos naturais e proporcionam grandes impactos ao ecossistema. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos in vitro de diluições extrato de fumo, em isolados Fusarium sp., Phoma glomerata, Colletotrichum sp. e Lasio-diplodia theobromae. Folhas de fumo foram submetidas a lavagem em água corrente e posterior mergulho em HClO 10% por 20’, estas foram submetidas a secagem por 96 horas [100 °C]. A matéria seca (MS) foi moída triturada e misturada em água fervente para obtenção do ex-trato aquoso na proporção 1:8 (2 h de descanso). O extrato foi filtrado para diluição nas concentrações de 2 %, 10 %, 14 %, 20 % e 30 % em meio batata-dextrose-ágar (BDA). Discos de micélio de culturas puras foram depositados no centro de placas de Petri. Após a inoculação os isolados foram incubados sob 12 horas de luz e 25 ºC. Avaliou-se o diâmetro da colônia (mm) por um período de sete dias. A taxa de cres-cimento micelial foi obtida a partir da regressão linear do crescimento temporal da colônia (mm.dia-1). O isolado de Fusarium sp. apresentou taxas de crescimento com o aumento das concentrações de extrato de fumo (7,8 a 13,5 mm.dia-1), não houve interferência na taxa de cres-cimento para P. glomerata (30,0 a 32,8 mm.dia-1), Colletotrichum sp. (12,0 a 17,3 mm.dia-1) e Lasiodiplodia (30 a 35,2 mm.dia-1) aos três dias de avaliação. Os isolados de P. glomerata e Lasiodiplodia theobromae completaram as placas aos três dias de avaliação. A reação diferencial observada apenas para o isolado de Fusarium sp. não havendo efeito das concentrações para os outros gêneros estudados.

1 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista Projeto Agroecologia, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Gestão Ambiental, Bolsista Projeto Agroecologia, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

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1 - Discente do Curso de Agronomia, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, bolsista PIBIC CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

CERCOSPORIOSE EM FOLHAS DE GOIABEIRA INCIDENTE NA CIDADE DE URUTAÍ, GO.

Amorim, G.O.1, Guimarães, G.R.2, Paz-Lima, M.L.3

A goiabeira (Psidium guajava – Myrtaceae) tem como centro de origem a América, e infectando suas folhas tem-se registrado na lite-ratura sete espécies de fungos causadores de cercosporioses. Este trabalho teve como objetivo registrar, detectar e identificar o agente etiológico da cercosporiose da goiabeira na cidade de Urutaí, GO. Fo-lhas de goiabeira apresentando sinais foram coletadas no pomar do Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí. Foi utilizado fixador a base de azul-de-metileno e com auxílio de microscópio estereoscópico fo-ram preparadas lâminas semi-permanentes. Registros macro e micros-cópicos foram realizados. Os sintomas eram pouco visíveis na face adaxial, quase latentes, sendo observados sinais na face abaxial re-presentados pelos esporodóquios e conídios do patógeno. O posicio-namento dos sinais era hipófilo, não produz estroma; o conidióforo era septado, não ramificado, de coloração marrom, geniculacão raramente presente, conidióforo de 50-100 x 2,5-3,7 µm; conídios hialinos, clava-do-oblcavado, apresentava 2-5 septos, sua base era arredondada e ápice filiforme, suas dimensões eram de 67-102 x 2-3 µm. Com base na análise comparativa das características do isolado com as descritas por Chupp (1954), o patógeno foi identificado como sendo Cercospora psidii, sendo este o primeiro registro de ocorrência no Estado de Goiás.

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ATIVIDADE iN VitRo DE EXTRATO DE SAMAMBAIA [DicRaNopteRis pectiNata] EM ISOLADOS FÚNGICOS

FITOPATOGÊNCIOS.Andrade, J.M.S.1, Guimarães, G.R.2, Amorim, G.O.3, Paz-Lima, M.L.4

O sistema de produção agrícola tem como característica elevado grau de uso de moléculas artificiais para inúmeras finalidades agríco-las. Muitas destas impossibilitam o uso sustentável dos recursos na-turais e proporcionam grandes impactos no ecossistema. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos in vitro do extrato de samambaia--de-barranco em isolados fitopatogênicos de Fusarium sp., Phoma glo-merata, Colletotrichum sp. e Lasiodiplodia sp. Amostras de caule e fo-lhas de samambaia foram submetidas à pré-lavagem em água corren-te e posterior mergulho em HClO [10 %] por vinte minutos, em seguida foram acondicionadas em jornais e secadas a estufa [100 oC] 96 horas. A matéria seca foi triturada e em seguida formou-se o extrato aquoso na proporção 1:4 (duas horas em descanso). O extrato foi filtrado para diluição nas concentrações de 2%, 10%, 14%, 20% e 30% em meio BDA. Discos de micélio foram depositados no centro de três placas de Petri. Após a inoculação os isolados foram incubados a 25 °C. Avaliou--se o diâmetro da colônia por um período de oito dias, e a partir deste calculou-se a taxa de crescimento micelial (mm.dia-1) e área abaixo da curva de progresso do crescimento micelial (AACPCM). Na maior concentração do extrato vegetal, a taxa de crescimento foi reduzida em 10 % para o isolado Fusarium sp., 4 % para Phoma glomerata, e para Colletotrichum sp. reduziu em 28 %, e por fim, para o isolado de Lasiodiplodia sp. em 20 %. Os isolados de Lasiodiplodia sp. e Phoma glomerata tiveram as maiores amplitudes de taxas de crescimento (> 30 mm.dia-1). O extrato vegetal teve o denominado efeito específico ao fitopatógeno e inibiu o crescimento micelial nas máximas concentra-ções.

1 - Discente do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do curso de Agronomia, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano - Campus Urutaí

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1 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Bolsista PIBIC Júnior, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Agronomia, IF Goiano – Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC, IF Goiano – Campus Urutaí.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutorando em Produção Vegetal, IF Goiano – Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Produção Vegetal, IF Goiano – Campus Rio Verde.

AVALIAÇÃO FITOSSOCIOLÓGICA DE PLANTAS DANINHAS NO FEIJOEIRO-COMUM CULTIVADO EM URUTAÍ, GO.

Barros, J.M.F.1; Tavares, C.J.2; Rezende, B.P.M.3; Cunha, P.C.R.4; Jakelaitis, A.5

As plantas daninhas podem ocasionar grandes perdas no rendi-mento do feijoeiro dependendo da quantidade e intensidade de espé-cies presentes na lavoura. Práticas culturais, como o sistema de plan-tio direto, os métodos de controle de plantas daninhas e métodos de irrigação, por exemplo, modificam a dinâmica populacional de plantas daninhas em agrossistemas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a dinâmica populacional de plantas daninhas por meio de parâ-metros fitossociológicos (densidade, freqüência, dominância e impor-tância relativa) de plantas daninhas nas condições edafoclimáticas de Urutaí, GO, em três épocas de semeadura (“inverno”, da “seca” e das “águas”) do feijoeiro. Para cada época, quando o feijoeiro atingiu o ponto de colheita, foram retiradas 144 amostras ao acaso, com quadro amostral de 0,25m². Foi realizada coleta de plantas daninhas, fazen-do-se a identificação, contagem e determinação da massa seca nos respectivos períodos de cultivo do feijoeiro. Da freqüência, densidade e acúmulo de massa seca foram determinados os parâmetros fitosso-ciológicos. As espécies de maior importância relativa na comunidade infestante no feijoeiro foram o milho (Zea mays) e o capim-colchão (Digitaria horizontalis) no período de inverno, o mentrasto (Ageratum conyzoides) e o capim pé-de-galinha (Eleusine indica) no período “das águas” e o capim colchão e picão-preto (Bidens pilosa) no período da seca. Essas espécies são altamente competitivas por recursos e po-dem causar grandes perdas no rendimento de grãos do feijoeiro.

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ESTAÇÃO DE MONTA DE UM REBANHO NELORE NO MUNICÍPIO DE IPAMERI - GO

Bonato, G.L.1; Santos, R.M.2

A reprodução assistida através de estratégias de manejo que promovam a ocorrência de eventos em momentos pré-estabelecidos, como a época de cobertura de matrizes e conseqüentemente de nas-cimentos de bezerros, constitui uma ferramenta eficaz para melhorar a produtividade da bovinocultura de corte. Objetivou-se com este traba-lho relatar a taxa de prenhez de novilhas, vacas primíparas e multíparas no primeiro ano (implantação) de uma estação de monta realizada no município de Ipameri-GO. O rebanho era composto por 334 matrizes, das quais 48 eram novilhas, 123 primíparas e 163 multíparas. A esta-ção de monta compreendeu os meses de dezembro de 2010 a abril de 2011, sendo que as novilhas entraram com 15 dias de antecedência em relação ao restante do rebanho e a proporção de touros/vaca foi 1:30. O diagnóstico de prenhez foi feito por meio de ultrassonografia 45 dias após o final da estação. A taxa de prenhez foi de 79,1%, 51,2% e 67,4% respectivamente. As novilhas tiveram uma taxa de prenhez ele-vada porque elas já estavam em idade reprodutiva e apresentaram uma boa condição corporal. Já as primíparas tiveram uma taxa de prenhez bem inferior (51,2%), pois é a categoria animal que mais necessita de atenção. A primípara além dispor energia com mantença, crescimento, reprodução, ela ainda gasta com a lactação, daí a dificuldade de en-frentar um período curto de recuperação e logo já se tornar prenhe na próxima estação. A Taxa de prenhez das multíparas foi de 67,4% pois a implantação da técnica abrange animais em diferentes estágios de gestação e assim muitas fêmeas não conseguem emprenhar durante o período pré-estabelecido. A primípara é a categoria animal que mais dificulta a redução, a cada ano, do período de cobertura.

1- Discente do Programa de Pós Graduação em Ciências Veterinárias da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).2 - Docente, Médica Veterinária, doutora em Reprodução Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

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1 - Discente do curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).2- Discente do Programa de Pós Graduação em Ciências Veterinárias da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).3 - Docente, Médica Veterinária, doutora em Reprodução Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

COMPARAÇÃO DE DOIS DISPOSITIVOS AUXILIARES DE DETECÇÃO DE ESTRO EM NOVILHAS MESTIÇAS LEITEIRAS

Campos, C.G.1; Bonato, G.L.2; Santos, R.M.3

A eficiência de detecção visual de estros é menor ou igual a 50 % na maioria das fazendas leiteiras. Para melhorar a detecção de es-tro, alguns dispositivos podem ser utilizados como o Giz marcador e o Estrotect® que permitem a visualização dos animais que aceitaram a monta. Vinte e oito novilhas receberam um dispositivo intravaginal de progesterona usado, sete dias após o dispositivo foi removido e rece-beram uma aplicação de 25 mg de Dinoprost Trometamina (Lutalyse®), nesse momento as novilhas foram divididas aleatoriamente em dois grupos: Grupo 1 (n = 14): recebeu um dispositivo auxiliar para detec-ção de estro, o Estrotect e Grupo 2 (n = 14): recebeu a marcação na inserção da cauda com o Giz marcador. A detecção visual de estro foi realizada das 07:00h às 08:00h e das 17:00h até 18:00h, por 10 dias. Os animais detectados em cio foram inseminados 12 horas após com sêmen sexado. O diagnóstico de gestação foi realizado 30 dias após a inseminação por ultrassonografia. O efeito do tratamento na taxa de detecção de cio e na concepção foram analisados por regressão logís-tica e no intervalo da retirada do CIDR até a manifestação do cio por análise de variância no programa MINITAB®. Não foi detectado efeito (P>0,05) de tratamento nas características avaliadas. A detecção de cio foi de 92,86% (13/14) para o Estrotect® e de 85,71% (12/14) para o Giz marcador e a taxa de concepção foi de 46,20% e 58,30% respecti-vamente. As duas ferramentas foram eficazes na detecção de estro em novilhas mestiças leiteiras.

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MICRORGANISMOS SOLUBILIZADORES DE FOSFATO SOB FEIJOEIRO SUBMETIDO À APLICAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE

LÍQUIDOCarneiro, I.S.M.1, Ferreira, B.S.2, Müller, E.B.3, Dornelles, M.S.4, Azevedo, L.C.B.5

Nesse estudo levantamos a hipótese de que a aplicação de bio-fertilizante líquido na parte aérea da planta estimula microrganismos associados à rizosfera da planta, incluindo solubilizadores de fosfato. Nesse contexto, o trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da apli-cação de concentrações de biofertilizantes líquidos sobre o número de microrganismos solubilizadores de fosfato (MSF) no solo. Foram cultivadas plantas de feijoeiro cultivar BRS Embaixador em casa-de--vegetação em vasos contendo 6 dm³ de solo. As plantas de feijoeiro foram submetidas a duas aplicações na parte aérea de 15 mL por vaso de biofertilizante líquido, aos 26 e 33 dias após a emergência. Foram empregados cinco tratamentos: sem aplicação, biofertilizante a 1%, 5%, 10% e 20%. O delineamento experimental foi em blocos inteira-mente aleatorizados com seis repetições. Os biofertilizantes foram pre-parados pelo processo de fermentação anaeróbica. Aos 41 dias após a emergência das plantas, 10 g de solo de cada amostra foram coletados para diluição seriada e inoculação em meio de cultura contendo fosfa-tos insolúveis. As diluições 10-3, 10-4 e 10-5 foram inoculadas em meios de cultura GL com três tipos de sais de fosfato para verificar microrga-nismos solubilizadores: (1) com K2HPO4 e CaCl2 para solubilizadores de fosfato de cálcio; (2) com AlPO4 para solubilizadores de fosfato de alumínio; (3) com FePO4 para solubilizadores de fosfato de ferro. In-cubamos as placas de Petri a 25°C e o crescimento foi monitorado diariamente. Houve crescimento de bactérias e fungos solubilizadores de fosfatos de cálcio e de alumínio em todos os tratamentos, com ex-ceção de bactérias solubilizadoras de fosfato de cálcio no tratamento sem aplicação de biofertilizante. Não foram detectados MSF de ferro em nenhuma das amostras.

1 - Discente do curso de Agronomia, Trabalho de conclusão de curso, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Discente do curso de Agronomia, IF Goiano – Campus Urutaí.3 - Discente do curso de Agronomia, IF Goiano – Campus Urutaí.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Produção Vegetal, IF Goiano – Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG.

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1 - Técnico Administrativo, Médico Veterinário, Mestre em Ciência Animal, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Técnico Administrativo, Técnico em Agropecuária, IF Goiano - Campus Urutaí.

TAXA DE PRENHEZ DE VACAS NELORE LACTANTES SINCRONIZADAS COM IMPLANTE INTRAVAGINAL, BENZOATO

DE ESTRADIOL E REMOÇÃO TEMPORÁRIA DO BEZERROCarrião, F.S.1; Cabral, M.A.2

A técnica de sincronização da ovulação para inseminação artifi-cial em tempo fixo (IATF) tem possibilitado o uso da inseminação ar-tificial em larga escala, com taxa de prenhez (TP) entre 45% a 65%. Porém, alguns protocolos aumentam muito o número de manejo dos animais no curral. Além disso, a grande quantidade de fármacos apli-cados em sequência diárias dificulta a realização por técnicos menos experientes, e também onera os protocolos. Na tentativa de melhorar a aplicabilidade dessa tecnologia, objetivou-se neste estudo verificar a utilização de um protocolo com o uso de três bases farmacológicas e três manejos durante a implantação da estação de monta do gado de corte do Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí. Foram utiliza-das 20 vacas Nelore lactantes (Bos taurus indicus), com período pós--parto acima de 40 dias e escore de condição corporal acima de 6,0. No Dia 0, os animais receberam um dispositivo intravaginal contendo progesterona (CIDR® 1,9mg - Pfizer Animal Health) e 2 mg de Benzoa-to de Estradiol (BE) (2 ml de Estrogin® - Farmavet), aplicados via intra--muscular. No D8, retirou o implante intravaginal, aplicou 150 μg de d-cloprostenol sódico (2 ml Sincrocio® - Ouro Fino) via intramuscular, aplicou 1 mg de BE via intramuscular e submeteu as vacas a remoção temporária do bezerro. A IATF ocorreu 48 horas após a retirada do im-plante juntamente com o retorno dos bezerros em contato com as va-cas. O diagnóstico de gestação foi realizado por palpação retal 60 dias após a IATF. A TP verificada foi de 50% (10/20). Diante do resultado, conclui-se que é possível a utilização de protocolos de sincronização da ovulação, mais baratos, com menor número de fármacos e manejos e atingir resultados satisfatórios no emprego da IATF.

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IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE MONTA NO REBANHO DE GADO DE CORTE (bos taurus indicus) DO INSTITUTO FEDERAL

GOIANO - CAMPUS URUTAÍCarrião, F.S.1; Cabral, M.A.2

A estação de monta (EM) é o período em que as fêmeas em ida-de reprodutiva são expostas ao serviço, seja por monta natural, ou pela inseminação artificial (IA). A preferência é por um número maior de fêmeas gestantes na fase inicial da EM, pois garante uma maior produção de bezerros no início da estação de nascimento. A implan-tação da EM no Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí levou em consideração o peso corporal, o escore de condição corporal (ECC), a condição de parição (solteira ou parida) e a produção natural de forra-gem. Para tanto, no início do período de inverno (junho) foi realizada a separação dos touros das fêmeas. Após o período de inverno, 141 fêmeas (Bos taurus indicus) foram separadas em solteiras e paridas. As 27 vacas solteiras (Lote A) entraram na EM 15 dias antes das vacas paridas, acompanhadas de dois touros, no início do mês de dezembro. As vacas paridas foram divididas em um lote (Lote B) com 94 fêmeas de ECC<6,0 e outro lote (Lote C) de 20 vacas com ECC>6,0. As vacas do Lote C foram inseminadas em tempo fixo (IATF) no 1º dia da esta-ção de monta dos lotes B e C. Após 30 dias do início da EM do lote A, um touro foi transferido para a EM dos lotes B e C, perfazendo quatro touros durante 105 dias. As taxas de prenhez (TP) da EM dos lotes A, B e C respectivamente são 74,0% (20/27), 82,9% (78/94) e 50% (10/20) e TP total de 76,6% (108/141). As vacas não gestantes foram descar-tadas (18 vacas) ou entraram no lote de reposição para a próxima EM (15 novilhas). A opção pela utilização da IA visou aumentar o número de fêmeas prenhas no início da EM. Devido ao primeiro ano de implan-tação, a TP total não superou os 85%, sendo o parâmetro alvo para os próximos anos.

1 - Técnico Administrativo, Médico Veterinário, Mestre em Ciência Animal, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Técnico Administrativo, Técnico em Agropecuária, IF Goiano - Campus Urutaí.

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1 - Técnico Administrativo, Médico Veterinário, Mestre em Ciência Animal, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Docente, Zootecnista, Doutoranda em Ciência Animal, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Técnico Administrativo, Técnico em Agropecuária, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado, Bolsista PIBIC Junior, IF Goiano - Campus Urutaí.

USO DO FENBENDAZOLE ORAL SOBRE A PRODUÇÃO LEITEIRA E CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS, EM VACAS

GIROLANDOCarrião, F.S.1; Floriano, L.S.2; Cabral, M.A.3; Souza, F.A.4

O parasitismo gastrointestinal possui grande destaque entre os diversos fatores que interferem o desenvolvimento da atividade leiteira, principalmente devido às perdas econômicas associadas à inapetên-cia, menor desempenho produtivo e reprodutivo. Os casos de mastite subclínica estão relacionados frequentemente com o status imunoló-gico das vacas, que pode ser comprometido, por exemplo, pelo pa-rasitismo. O objetivo foi avaliar o uso do fenbendazole oral sobre a produção leiteira (PL) e da contagem de células somáticas (CCS), em vacas adultas Girolando. O experimento foi realizado com 19 vacas, divididas em grupo controle (CON) composto por 10 fêmeas e o grupo (FEN), composto por 9 vacas, que receberam fenbendazole (FEN), via oral, 5mg/kg de peso vivo, única aplicação. As médias do grupo CON e FEN no momento pré-tratamento, respectivamente, para PL (kg) fo-ram 8,32 vs 9,94 (p>0,05) e para CCS (x1.000 cél/ml) foram 3.537 vs 3.805 (p>0,05). Decorridos 14 dias após a aplicação do medicamento, as médias do grupo CON e FEN, respectivamente, para PL (kg) fo-ram 7,17 vs 10,11 (p<0,05) e para CCS (x1.000 cél/mL) foram 2.356 vs 2.300 (p>0,05). Portanto, nas condições experimentadas, o uso do fenbendazole via oral, aumentou a PL, provavelmente pela diminuição da infestação parasitária gastrointestinal. Entretanto, aparentemente não foi o responsável pela diminuição da CCS, já que também foi veri-ficada redução no grupo CON. A redução de CCS entre o momento pré e pós tratamento para todo o rebanho foi de 36,4%, redução média de 1.334 (x1.000 cél/mL). A CCS pode ter sofrido alterações por diversos fatores, já que a mastite é uma síndrome multifatorial, como estresse, variações nutricionais, mudanças climáticas e no ambiente.

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DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DE QUA-LIDADE DE ÓLEOS DE SOJA E GIRASSOL COMERCIALIZADOS

EM PIRES DO RIO – GO.Carvalho, L.L.1; Carvalho, L.L.2, Vidigal, L.M.3; Máximo, L.N.C.4

Óleos são substâncias orgânicas, de origem vegetal, compostos de cadeias carbônicas insaturadas, hidrofóbicas, pouco solúveis em água e utilizadas em diversos processos domésticos e industriais. A determinação desses índices é bastante importante, uma vez que eles podem indicar o grau de deterioração e o estado de oxidação dos óle-os e consequentemente, se a sua utilização oferece algum risco para a saúde humana. Este trabalho teve como objetivo determinar alguns parâmetros físico-químicos de qualidade de óleos de soja e girassol, tais como: pH, densidade e índices de acidez, peróxido, saponificação. A obtenção do índice de iodo está em andamento.. As duas marcas de óleo de soja e as duas de óleo de girassol utilizadas foram adquiridas no comércio de Pires do Rio, totalizando 4 tratamentos e e repetições. A densidade foi medida utilizando picnômetro de 30 mL e as medidas de pH foram realizadas em eletrodo de membrana de vidro. Foram realizadas medidas para os óleos virgens e para amostras coletadas após processos de fritura, sempre em triplicata. Ambos os óleos vir-gens apresentaram pH < 7,0 (ácido) e densidade menor que 1,0 g.mL-1, como esperado. Os índices de acidez e peróxido aumentaram linear-mente durante o processo de fritura, tanto para o óleo de soja quanto para o óleo de girassol. Já o índice de saponificação aumentou nas duas primeiras frituras e a seguir observou-se uma diminuição desse valor. Observou-se que o processo de fritura promove alterações na estrutura e na qualidade do óleo e ainda que o óleo de girassol sofreu maior degradação após as frituras.

1 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.3 - Técnica de Laboratório, Laboratório de Físico-Química, IF Goiano – Campus Urutaí.4 - Docente, Químico, Mestre em Química, IF Goiano – Campus Urutaí.

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1- Discentes, Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – campus Urutaí.2- Discentes, Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – campus Urutaí.3 - Técnica em Química, Laboratório de Físico-Química, IF Goiano – campus Urutaí.4 - Docente de Química, IF Goiano – campus Urutaí.

DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DE QUALIDADE DE BANHA DE PORCO COMERCIALIZADA NO

MUNICÍPIO DE PIRES DO RIO-GO.Carvalho, L.L.1; Carvalho, L.L.2; Vidigal, L.M.3; Máximo, L.N.C.4

Gorduras são substâncias orgânicas, de origem animal, compos-tas por ácidos graxos basicamente de cadeia saturada e insolúvel em água. Essas substâncias são bastante utilizadas em processos do-mésticos e industriais, merecendo a fritura grande destaque. O objetivo desse trabalho foi determinar alguns parâmetros físico-químicos indi-cativos da qualidade da banha de porco comercializada no município de Pires do Rio, região sudeste de Goiás, tais como: pH, densidade e os índices de acidez, peróxido e saponificação. Para determinar a densidade foi utilizado um picnômetro de 30 mL e a determinação dos demais índices foi feita através de titulação ácido-base com solução de KOH previamente padronizada. O pH foi medido com pHmetro digital contendo eletrodo de membrana de vidro e após a determinação dos valores, esses foram comparados com os apresentados por óleos de soja e girassol. O valor encontrado para o pH das amostras situou-se em torno de 3, indicando acidez mais intensa que dos óleos vegetais (pH entre 4 e 5). A densidade encontrada, 0,91 g.mL-1, é a esperada para esse tipo de amostra. O valor do índice de acidez, aproximada-mente 0,15, é superior ao índice de acidez comumente encontrado para óleos vegetais, indicando a acidez superior da gordura, conforme já indicado pelos valores de pH. Os valores encontrados para o índice de peróxidos, 1,3 e para o de saponificação, 191,3, são intermediários aos encontrados para os óleos vegetais, sugerindo algumas proprie-dades importantes da gordura animal, como a menor susceptibilida-de frente a reações de oxidação. É importante considerar que esses parâmetros são extremamente importantes, uma vez que eles podem indicar o grau de deterioração e o estado de oxidação e conservação das gorduras e consequentemente, se a utilização delas oferece algum risco para a saúde humana.

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ÍNDICE DE VELOCIDADE DE EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE PLÂNTULAS DE ALFACE COM USO DE SUBSTRATOS

ALTERNATIVOS E BIOFERTILIZANTE LÍQUIDO VIA FOLIAR Castro, T.C.1; Souza, H.N.2; Müller, E.B.3; Padovani, G.A.M.4; Pereira, A.I.A.5;

Dornelles, M.S.6

A germinação das sementes de alface pode ser influenciada por diversos fatores, entre eles luz, umidade, temperatura, higienização e o tipo de formulação do substrato. O objetivo deste trabalho foi ava-liar germinação e a velocidade de germinação de sementes de alface (Lactuca sativa) em bandejas por meio da combinação de substratos a base da misturada de húmus+areia+terra de mata e aplicação de biofertilizante líquido via foliar. O experimento foi conduzido em casa--de-vegetação, em bandejas de PVC (450 células) por 32 dias. Os tra-tamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em esquema fatorial 5 x 2 x 2: S1- Substrato comercial (Basa Plant); S2- 30% de vermicomposto + 70% (terra + areia); S3 - 40% de vermicomposto + 60% (terra + areia); S4 - 50% de vermicomposto + 50% (terra + areia); e S5 - 60% de vermicomposto + 40% (terra + areia); duas concentrações de biofertilizante líquido (2% e 4%); e dois cultivares de alface (Lisa: babá de verão manteiga; Crespa: cinderela). Foram avaliadas as seguintes variáveis: 1) germinação (G; %); e 2) índice de velocidade de emergência (IVE). Foram observados resultados de interação significativa somente para IVE em todos os fatores estudados (P<0,01). Houve efeito significativo entre os substra-tos formulados (G=97,3%) em relação ao comercial (G=84,6). Houve melhor desempenho do tipo crespa (95,6%) em relação a lisa (93,8 %), independente de substrato e biofertilizante. A combinação dos substra-tos que resultou em maior IVE foi a formulação S3, mostrando-se como importante estratégia para o planejamento de preparo de substratos para produção de mudas de alface orgânica.

1 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Bolsista do PIBIC_JUNIOR, IF Goiano - Campus Urutaí2 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Bolsista do PIBIC_EM/CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Agronomia, Voluntário do PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista do PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.6 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Produção Vegetal, IF Goiano - Campus Urutaí.

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1 - Discente, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.2 - Discente, Bióloga, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.3 - Docente, Doutora em Fitopatologia, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.4 - Docente, Doutor em Microbiologia, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.5 - Docente, PhD. Plant Pathology, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.

Fusarium sp. ASSOCIADO A PODRIDÃO DE FRUTOS DE ARATICUM (Annona crassiflora)

Conceição-Silva, V.D.O.1, Souza, E.S.C.2, Pereira-Carvalho, R.C.3; Vale, H.M.M.4 & Dianese, J.C.5

Frutos de Annona crassiflora coletados na Estação Experimental de Biologia da Universidade de Brasília, mostraram apodrecimento ini-cialmente apical. Os frutos foram desinfestados superficialmente com etanol (70 %) e hipoclorito de sódio (2 %). Isolamento em BDA resul-tou em colônia pura de Fusarium sp. A análise de culturas em SNA e BDA (em placas e microcultura) mostraram as seguintes característi-cas morfométricas: colônia com aspecto cotonoso e coloração rosada a roxeada em BDA; em SNA: hifas 1,5 - (2,5) - 5 µm diam., hialinas e lisas; conidióforos 1,5 - (20,5) - 93 x 1,5 - (2,5) - 3 µm, macro e microne-máticos, ramificados (90°), lisos e hialinos; células conidiogênicas: 6,5 - (17,5) - 22 x 1,5 - (2) - 3 µm, fialídicas e cilíndricas; microconídios guti-formes 5 - (6,5) - 11 x 1,5 - (2,5) - 3 µm; microconídios semi-clíndricos a cilíndricos, 0-2 septos 8 - (11,5) - 18,5 x 2 - (3) - 4,5 µm; macroconídios 19 - (38,5) - 49,5 x 2 - (3) - 4,5 µm, fusiformes, 2-4 septos. A caracte-rização molecular visando a identificação da espécie de Fusarium está em andamento.

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1 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC-EM/CNPq.2 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutorando em Produção Vegetal, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Agronomia, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC-JUNIOR/IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitotecnia, IF Goiano - Campus Rio Verde.6 - Pesquisador, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Agronomia, Embrapa Arroz e Feijão.

RESPOSTA DO FEIJOEIRO AO MANEJO DA IRRIGAÇÃO EM CONDIÇÕES DE PLANTIO DIRETO NO CERRADO

Costa, F.G.S.1; Cunha, P.C.R.2; Marangoni, R.E.3; Jakelaitis, A.4; Gusmão, J.O.5; Silveira, P.M.6

No cultivo do feijoeiro irrigado, o suprimento inadequado de água causa alterações no desenvolvimento e reduções na produtividade. O presente trabalho teve por objetivo aplicar o método do tanque ‘Classe A’ (TCA), e avaliar os efeitos de diferentes níveis de irrigação sobre a produtividade do feijoeiro em Urutaí, GO. A pesquisa foi conduzida em área irrigada por pivô central no IF Goiano - Campus Urutaí, em Latossolo Vermelho distroférrico textura argilosa. Foram conduzidos de forma simultânea dois experimentos com feijão Colibri do grupo ca-rioca, um recebeu lâminas estimadas pelo TCA e o outro lâminas de água correspondentes a 50 % da estimativa do tanque. O equipamento foi instalado ao lado da área experimental, no qual foram feitas leituras diárias. Para conversão da leitura da água evaporada do tanque para evapotranspiração da cultura, adotou-se coeficiente do tanque (kp) fixo em 0,7 e os coeficientes da cultura (kc) propostos por Stone & Sil-va (1999). A chuva foi quantificada através de pluviômetros instalados na área. Para o manejo levou-se em consideração a capacidade de armazenamento de água do solo até 30 cm, determinada com base na curva característica de retenção de água do solo. No período de condução do experimento, 14/06 a 16/09/2011, não houve ocorrência de precipitação. Durante os 86 dias de cultivo, foram realizadas 28 irri-gações, parcelas manejadas com TCA receberam 427 mm de água de irrigação, nas submetidas ao déficit hídrico foram aplicados 239 mm. O manejo deficitário afetou significativamente a produtividade de grãos, o número de vagens por planta, número de grãos por vagem e a massa de 100 grãos do feijoeiro. Nestas variáveis, verificou-se redução de 49%, 23%, 15% e 12%, respectivamente.

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1 - Discente do Custo Técnico Agropecuária Bolsista PIBIC, IF Goiano – Campus Urutaí2 - Ex Discente Tecnólogo de Alimentos; Voluntário, IF Goiano – Campus Urutaí3 - Docente do Curso de Matemática, Esp. Administração Escolar, IF Goiano – Campus Urutaí4 - Docente, Zootecnista, Mestre em Engenharia Agrícola, IF Goiano - Campus Urutaí.

EFEITO DO EXTRATO DE URUCUM NA PIGMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE OVOS DE POEDEIRAS COMERCIAIS.

Dourado, J. L.1; Miranda, A.T.2; Teixeira, A.L.3; Araújo, M.A.G.4

Os ovos estão entre os produtos mais importantes economica-mente no país, e sua maneira de produção apresenta diferentes op-ções. A intensidade de coloração da gema é um critério de decisão em relação à preferência do consumidor, os carotenóides naturais, uru-cum (Bixa orellana), pode ser utilizado para esse fim quando se usa na ração uma fonte energética pouco pigmentante como o sorgo. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho das aves poedeiras e as características sensoriais dos ovos submetidos à ração contendo sorgo e extrato-de-urucum (EU). O delineamento experimen-tal utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 2, 4 rações e 2 linhagens (Hisex White© e Hisex Brown©), apresentando 8 tratamentos com 4 repetições. A inclusão de EU na dieta não influen-ciou, segundo Teste de Tukey (P>0,05), o peso do ovo, a conversão alimentar e o número de ovos. No teste hedônico a maior aceitação dos provadores em relação a cor e sabor foi para os ovos das aves alimentadas com sorgo e 2 % de urucum, e o aroma para o tratamento com a ração tradicional contendo o milho como ingrediente energético. Os resultados permitiram concluir que a adição de 0,2 % de EU à ração com sorgo promoveu similar pigmentação da gema do ovo que a ração à base de milho.

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1 - Discente do Ensino Médio Integrado, Bolsista PIBIC Júnior, IF Goiano, Campus Urutaí.2 - Docente do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Doutor em Desenvolvimento Sustentável, IF Goiano - Campus Urutaí.

O CONHECIMENTO SOBRE PLANTAS MEDICINAIS E A CONSERVAÇÃO DO BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE

URUTAÍ (GO)Felicio, S.G.C.1 & Veiga, B.G.A.2

Plantas medicinais do Cerrado são reconhecidas há gerações pe-las populações locais pelo seu valor no tratamento de diferentes enfer-midades, mas as mudanças na sociedade em termos de saúde e a de-gradação do Cerrado contribuem para o seu crescente esquecimento. Dentro desse cenário buscou-se identificar o conhecimento local sobre plantas medicinais do cerrado no município de Urutaí (GO) como forma alternativa de uso do Cerrado. Assim, foi elaborado inicialmente um questionário estruturado com questões socioeconômicas para classifi-cação do perfil dos respondentes, questões relativas ao conhecimento e uso sobre ervas medicinais específicas dos ecossistemas de Cerra-do. Para tanto, foram entrevistados moradores locais aleatoriamente, buscando-se identificar onde as espécies eram encontradas e cole-tadas para sua utilização,tipos de enfermidades tratadas e formas de utilização. Foram entrevistados 30 moradores no município, dentre os quais 20 eram do sexo masculino e 10 do sexo feminino. Metade dos entrevistados possuía ao menos o ensino médio e a outra metade es-tava cursando ou havia concluído o ensino superior, e 50 % morava há mais de 30 anos no local. Entre as 13 espécies de Cerrado apontadas pelos entrevistados, a Arnica, o Barbatimão e a Casca D´Anta foram os nomes vulgares mais informados por diferentes entrevistados. Metade dos entrevistados buscavaas ervas no entorno do município de Urutaí, revelando ainda uma relação entre a população e os recursos desse ecossistema. Esses resultados ainda são preliminares, mas apontam a possibilidade de uso sustentável do Cerrado, uma vez que a rela-ção entre a população local e o ecossistema, devidamente estimulada, pode sensibilizar os moradores para outros usos do Bioma.

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1 - Discente, Curso de Agronomia, bolsista PIBIC; Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí;2 - Discente, Curso de Agronomia, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí;3 - Discente, Curso Técnico em Agropecuária, Bolsista PIBIT, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí;4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitotecnia, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí;5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas, Universidade Federal de Uberlândia.

APLICAÇÃO DE BIOFERTILIZANTES LÍQUIDOS E SEUS ESTÍMULOS À MICROBIOTA DO SOLO

Ferreira, B.S.1, Carneiro, I.S.M.2, Müller, E.B.3, Brito, V.R.4, Dornelles, M.S.5, Azevedo, L.C.B.5

Os biofertilizantes líquidos são obtidos por meio de fermentação de materiais orgânicos com água em processo aeróbico ou anaeróbi-co. Estes fertilizantes podem estimular a atividade microbiana asso-ciada às plantas e melhorar propriedades físicas do solo. Os Fungos Micorrízicos Arbusculares (FMA) são organismos do solo que promo-vem associação mutualista com a maioria dos vegetais. A associação tem efeito sobre a nutrição e produtividade da planta e também na diversidade vegetal e esta pode ser potencializada com o uso de bio-fertilizantes líquidos. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a micorrízação e o crescimento do feijoeiro tratado com diferentes con-centrações de biofertilizante líquido. Plantas de feijoeiro cultivar BRS Embaixador foram crescidas em casa-de-vegetação em vasos conten-do 6 dm3 de terra. Foram feitas duas aplicações na parte aérea de 15 mL por vaso de biofertilizante, aos 26 e 33 dias após a emergência. Cinco tratamentos foram empregados: sem aplicação, biofertilizante a 1%, 5%, 10% e 20%. Foram analisados massa fresca e seca de raízes e parte aérea das plantas, além de contagem de esporos de FMA e determinação da colonização radicular. Para massa fresca e seca e densidade de esporos, a análise de regressão e o teste de médias de Tukey não foram significativos (P>0,05). A colonização micorrízica foi maior no tratamento com 5% de biofertilizante, apresentando 35% de colonização. Este estímulo pode ter origem na regulação do sistema de defesa vegetal. Supõe-se, então, que a aplicação da dose de 5% interferiu na regulação do sistema de defesa, ocasionando maior colo-nização das raízes.

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1 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC-EM/CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí..2 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutorando em Produção Vegetal, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC-JUNIOR, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitotecnia, IF Goiano - Campus Rio Verde.6 - Pesquisador, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Agronomia, Embrapa Arroz e Feijão.

COBERTURA DO SOLO POR RESÍDUOS VEGETAIS EM CONDIÇÕES DIFERENCIADAS DE UMIDADE DO SOLO E

DISPONIBILIDADE DE NITROGÊNIOFonseca Júnior, G.S.1; Cunha, P.C.R.2; Marangoni, R.E.3; Gusmão, J.O.4; Jakelaitis, A.5;

Silveira, P.M.6

A manutenção da cobertura do solo por resíduos vegetais depen-de principalmente da espécie utilizada e das condições climáticas da região. Este trabalho teve por objetivo avaliar a cobertura do solo por resíduos de soja, milho, guandu, milheto e milho consorciado com Bra-chiaria ruziziensis em condições diferenciadas de umidade do solo e disponibilidade de nitrogênio. Os tratamentos foram constituídos pelos resíduos das cinco culturas submetidos ou não ao déficit hídrico e com aplicação de 0, 60, 120 e 180 kg.ha-1 de N em cobertura, aos 18 e 25 dias após emergência. Os tratamentos foram arranjados em esque-ma de parcelas subdivididas com quatro repetições. Para avaliação da porcentagem de cobertura do solo, em cada avaliação, foram feitas quatro amostragens por sub-parcela, utilizou-se quadrado com 0,5 m de lado, com treze pontos na diagonal espaçados 0,05 m, contaram-se as interceptações da palha nos referidos pontos. As avaliações foram realizadas, logo após, o manejo das culturas, e a cada 30 dias deste, até 120 dias depois. Após o manejo, soja, milho, guandu, milheto e milho consorciado propiciaram 64,39(d), 76,85(c), 94,23(b), 92,27(b) e 100(a) % de cobertura do solo, respectivamente. Verificou-se que, em todos os períodos avaliados, a maior disponibilidade hídrica pro-moveu reduções significativas na porcentagem de cobertura do solo. Com exceção dos primeiros trinta dias, houve influência das doses de N, as porcentagens de cobertura do solo decresceram linearmente em função do aumento na dose de N aplicado em cobertura sobre todos os resíduos. Ao final do período avaliado, milheto e milho consorciado proporcionaram solos mais cobertos, a soja apresentou menor porcen-tagem de cobertura do solo por resíduos vegetais.

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1 - Discente do Curso de Engenharia Agrícola, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Máquinas e Implementos Agrícolas, IF Goiano - Campus Urutaí,

DESENVOLVIMENTO DE ACOPLAMENTOS PARA MÓDULOS DE SEMEADURA ADUBAÇÃO

França, J.A.L.1; Gonçalves, W.S.2

A semeadura direta possui vantagens como o cultivo sem aração e gradagem, maior economia de combustível e rendimento operacional e em muitos casos, maior produtividade. O objetivo nesse trabalho é contribuir para a agricultura mecanizada, conservacionista e racional de pequenas propriedades por meio da adaptação de acoplamentos em um equipamento modular, para tratores, com baixa demanda de potência e de investimento financeiro, reaproveitando um chassi de adubadora e desenvolvendo meios de acoplamentos móveis de cin-co unidades de semeadura-adubação. A metodologia utilizada duran-te o projeto baseou-se na ideia do projeto adaptativo, a qual consiste em adaptar um sistema mantendo sua função. As seguintes etapas foram realizadas: retirada dos tanques de adubo da adubadora, lim-peza e pintura do chassi, seleção de metais da sucata pra realizar a montagem de suporte para o chassi, montagem de suporte para o chassi, montagem de grampos para acoplamento, mudança no siste-ma original de acoplamento da semeadora-adubadora, montagem das linhas no chassi, regulagem das linhas da semeadora e por fim, teste de campo. O teste de campo foi realizado em DIC com vinte parcelas, cada parcela com área de 5 x 2.5m, e comparou-se o desempenho da máquina em solo com plantio convencional e solo com plantio direto. Os acoplamentos funcionaram perfeitamente e não houve diferença de desempenho da máquina entre os dois tratamentos. A máquina ainda não está apta para realizar o serviço de plantio, pois é capaz de rea-lizar plantio apenas em áreas com pouca palhada, ou em áreas com plantio convencional muito bem niveladas, e o disco de corte de palha-da e a botinha não ficam em contato com o solo quando o trator passa em uma área de solo desnivelada.

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1 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Tecnologia em Laticínios, Universidade Estadual de Goiás UnU-São Luís de Montes Belos.3 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí.4 - Discente do Curso de Tecnologia em Laticínios, Universidade Estadual de Goiás UnU-São Luís de Montes Belos.5 - Discente do Curso de Tecnologia em Laticínios, Universidade Estadual de Goiás UnU-São Luís de Montes Belos.6 - Docente, Engenheira de Alimentos, Mestre em Ciência Animal – Higiene e Tecnologia de Alimentos, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí.

ELABORAÇÃO DE FARINHA A PARTIR DE RESÍDUOS DE ALIMENTOS E SUA UTILIZAÇÃO COMO INGREDIENTE EM

NOVOS PRODUTOSGarcia, L.G.C.1; Amorim, K.P.2; Ribeiro, C.F.3; Guimarães, P.S.4; Neto, M.R.F.5; Orsine, J.V.C.6

Uma das formas mais econômicas para se oferecer à popula-ção alimentos nutritivos a um custo competitivo com seus similares no mercado é o enriquecimento de produtos convencionais. o presente trabalho teve como objetivo produzir uma farinha a partir das cascas de tubérculos e utilizá-la como ingrediente, juntamente com o soro em pó em bolo de chocolate. os resíduos da casca e parte da cenoura e beterraba foram desidratadas em forno elétrico a 55 °c até obtenção de peso constante. Após resfriamento, dentro do forno, as cascas foram trituradas em liquidificador e peneiradas em peneira fina, sendo poste-riormente armazenadas em recipiente plástico transparente de polipro-pileno, mantido em temperatura ambiente, até o momento da elabora-ção do bolo. na elaboração do bolo foram utilizados 18,0 % de soro de leite e 1,9 % de farinha da casca de tubérculos. a avaliação sensorial do bolo foi realizada por um painel composto por 30 provadores. as amostras foram avaliadas quanto ao sabor por meio da escala hedô-nica de nove pontos (1 = desgostei muito e 9 = gostei extremamente). os maiores percentuais de aceitabilidade concentraram-se nas notas 8,0 e 9,0, correspondentes a “gostei muito” e “gostei extremamente”, respectivamente. de acordo com os resultados obtidos neste estudo, o bolo de chocolate enriquecido com farinha de cenoura/beterraba e soro de leite obteve excelente aceitação. sendo assim, verifica-se a viabilidade da utilização da farinha de resíduos de tubérculos como cenoura e beterraba e do soro, pois estes ingredientes são, do ponto de vista nutricional, matérias-primas com elevado valor nutritivo, além de possuírem interessantes propriedades funcionais.

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1 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, Bolsista CNPq, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Docente, Doutor em Ciência dos Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E ACEITAÇÃO DE PÃO MILHO COM ADIÇÃO DE FARINHA DE LINHAÇA (Linum usitatissimum)

Garcia, L.G.C.1; Fernandes, M.2

O pão é um dos alimentos mais difundidos no Brasil e se constitui em uma das principais fontes calóricas da dieta do brasileiro. Partindo desse pressuposto o presente trabalho teve por objetivo, a elaboração de pão de milho com adição de farinha de linhaça e avaliação de sua aceitação e qualidade. Foram elaboradas três formulações de pães de milho com diferentes concentrações de farinha de linhaça (5%, 10% e 15%), partindo de uma formulação padrão de pão de milho. Foram realizados dois testes na análise sensorial, um de preferência e um de aceitação. Na análise sensorial de preferência o pão de milho com adi-ção de 15% de farinha de linhaça foi o mais aceito pelos provadores. A análise sensorial de aceitação foi realizada somente com a formulação com 15% de farinha de linhaça, que foi a formulação que obteve maior índice de preferência pelos provadores em relação às demais, obtendo ótima aceitação sensorial com notas de 6,85 ± 2,12 para aparência, 6,92 ± 2,11 para o aroma, 6,92 ± 2,11 para o atributo sabor e 7,45 ± 2,05 para a textura. A intenção de compra obteve notas variando entre quatro e cinco, ou seja, provavelmente “compraria” e “certamente com-praria”. Nas determinações analíticas, observou-se que a utilização da farinha de linhaça no pão milho elevou os teores de umidade, prote-ínas, lipídeos e fibras, e diminui os teores de carboidratos e cinzas. Não houve alteração significativa quanto ao valor calórico. Com isso, conclui-se que o pão de farinha de milho com adição de farinha de li-nhaça se enquadra no conceito de alimento enriquecido, por conter em sua formulação componentes benéficos à saúde e o mesmo encontra--se em conformidade segundo a legislação.

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1 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, Bolsista PIBIC/CNPq, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.4 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.5 - Mestre em Engenharia de Alimentos e Docente do IF Goiano – Campus Urutaí.

ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS DE BATATA- DOCE BIOFORTIFICADA (ipomoea batatas) MINIMAMENTE PROCESSADA ARMAZENADA SOB

REFRIGERAÇÃOGomes, M.A.1; Marra, H.F.2; Marra, M.F.3; Oliveira, R.S.4; Almeida, P.P.5

A qualidade e a segurança dos alimentos minimamente processa-dos estão intimamente relacionados à metodologia de processamento, à qualidade da matéria-prima, ao uso de embalagens apropriadas e às condições adequadas de armazenamento. As batatas-doces bio-fortificadas, obtidas no Setor de Olericultura do IF Goiano – Campus Urutaí, foram submetidas ao processamento mínimo, e posteriormente acondicionadas em sacos plásticos de polietileno e armazenadas sob refrigeração (5 ºC). Ao longo do período de armazenamento (11 dias) foram realizadas análises de pH, acidez total titulável (ATT) e conta-gem total de microrganismos mesófilos aeróbios. Logo após, o pro-cessamento mínimo, os chips apresentaram pH= 6.54, ATT (%)= 1.40, e contagem total da amostra de 3,9 x 104 UFC.mL-1; no último dia de armazenamento, os resultados encontrados foram pH= 5.67, ATT (%)= 2.63, e contagem total (da amostra de 2,8 x 105 UFC.mL-1. Levando em consideração que o pH da batata-doce biofortificada encontra-se próxi-mo à neutralidade, o seu decréscimo durante o armazenamento, bem como, o aumento no teor de ATT, indicam o possível desenvolvimento de microrganismos deteriorativos e/ou alterações bioquímicas, além de falhas no processo de higienização das batatas-doces biofortificadas. Essa hipótese foi confirmada pelos resultados das análises microbio-lógicas, que apresentaram aumento na contagem dos microrganismos mesofilos aeróbicos com o tempo de armazenamento. Essa pesquisa demonstrou que as boas práticas de fabricação são de extrema im-portância para garantir a estabilidade e segurança microbiológica dos alimentos minimamente processados, visto sua maior perecibilidade em relação aos alimentos não processados.

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1 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, Bolsista PIBIC/CNPq, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.4 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.5 - Docente, Engenharia de Alimentos, Mestre em Ciência Animal – Higiene e Tecnologia de Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.

USO DE DIFERENTES TEMPERATURAS NO PROCESSO DE FRI-TURA DA BATATA-DOCE BIOFORTIFICADA

Gomes, M.A.1; Marra, M.F.2; Marra, H.F.3; Oliveira, R.S.4; Orsine, J.V.C.5

O consumo de alimentos fritos e pré-fritos congelados, como ba-tata e empanados, induz maior ingestão de óleos e gorduras através dos processos de fritura. O objetivo do trabalho foi avaliar a incorpora-ção do óleo de soja nos chips de batata-doce biofortificada, utilizando--se três diferentes temperaturas no processo de fritura. A batata-doce biofortificada foi lavada em água corrente com o auxílio de um escovão para remover as sujidades, em seguida sanitizada com HClO a 100 ppm por 15’. Foram obtidas fatias em formato de chips com espessura de 2 mm. As amostras foram dividas em três grupos, sendo que cada um correspondeu a uma temperatura fixa durante todo o processo de fritura (A: 150ºC/2’; B: 180ºC/2’; C: 210ºC/2’). Após a fritura as amos-tras foram pesadas e levadas para estufa para retirada do excesso de água. Para avaliação da incorporação de óleo de soja pelas amos-tras, em triplicata, utilizou-se a técnica de “Bligh-Dyer”. Através dos resultados obtidos verificou-se que no grupo A (150°C/2’) ocorreu uma maior absorção de óleo (31,8 %), devido à baixa temperatura do meio de fritura, que faz com que durante ocorra uma maior perda de água do produto e uma maior absorção de óleo. Já no grupo B (180 °C) observou-se uma menor absorção de óleo pelo produto (15,3 %) que no Grupo A. Porém, quando avaliado o grupo C (210ºC/2’), observou--se que ocorreu menor absorção de óleo da batata-doce biofortificada (11,8 %) que nos demais grupos. Este fato pode ser explicado devi-do à queima parcial dos tubérculos. Através do presente trabalho fica comprovado que a temperatura ideal para frituras gira em torno de 180 ºC, pois nestas condições a batata-doce biofortificada absorveu menor quantidade de óleo.

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1 - Discente do Curso Tecnologia em Alimentos, Bolsista PIBIC/CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso Tecnologia em Alimentos, Bolsista PIBIC/CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Licenciado/Bacharel em Química, Mestre em Química, IF Goiano - Campus Urutaí.

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AÇÚCAR ¨CRISTAL¨Gomes, M.A.1; Santos, M.A.2; Garcia, L. G. C.3; Ribeiro, C.F.4; Gontijo, L.C.5

Os açúcares são os carboidratos existentes nos alimentos e são divididos em: monossacarídeos, dissacarídeos, polissacarídeos. Sua determinação nos alimentos é importante devido suas funções nutri-cionais, adoçantes naturais, matéria-prima para produtos fermentados, entre outros. Os métodos quantitativos mais utilizados para determina-ção de açúcares totais e açúcares redutores utilizados em alimentos são: Lane-Eynon e Refratometria. O objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade açúcar cristal, em relação à sua pureza, verificando o índi-ce de sacarose por dois métodos titulometria (Lane-Eynon) e Refrato-metria. Pelo método de Lane-Eynon, pesou-se 25,001 g da amostra, dissolveu-se com água destilada, acidificou-se fortemente com ácido clorídrico e colocou-se em banho-maria a 100 ± 2 °C, por 30 minutos. Retirou-se a solução do banho-maria e adicionou-se carbonato de só-dio até sua neutralização, em seguida, titulou-se a solução até o apa-recimento de um resíduo vermelho de Cu2O. Na refratometria foi feito apenas a determinação dos sólidos solúveis totais (°BRIX). Todas as análises, tanto de titulometria como de refratometria foram realizadas em triplicata. As médias dos resultados encontrados foram: titulometria 89,28 ± 9,01 e na refratometria (º BRIX) 91,61 ± 3,93. Ambos os resul-tados encontraram-se em desacordo com a legislação, pois o percen-tual de sacarose para o açúcar cristal é de 99,3%, de acordo com a Resolução nº 12, de março de 1978. Portanto, em ambos os métodos empregados o índice de sacarose da amostra está abaixo do padrão estabelecido pela legislação.

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1 - Discente do Curso de Engenharia Florestal, Universidade Estadual de Goiás.2 - Discente do Curso de Agronomia, Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí.3 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí.

CERCOSPORIOSE (cercospora bixae) EM FOLHAS DE URUCUM (bixa orellana) INCIDENTE NA CIDADE DE URUTAÍ, GO.

Gonçalves, L.E.N1; Amorim, G.O.2, Paz-Lima, M.L.3

O urucuzeiro (Bixa orellana-Bixaceae) é uma planta ornamen-tal e condimentar, sendo suas sementes utilizadas para dar colora-ção avermelhada aos preparos alimentícios. O objetivo do trabalho foi identificar e descrever a cercosporiose do urucunzeiro na cidade de Urutaí, região sudeste de Goiás. Folhas sintomáticas foram levadas e analisadas no Laboratório de Microbiologia do IF Goiano – campus Urutaí. Utilizando microscópio estereoscópio e o “método de pesca-gem direta”, lâminas semi-permanentes foram preparadas permitindo verificar que se tratava de um isolado do fungo pertencente ao gênero Cercospora sp. Macro e microfotografias foram realizadas e a caracte-rização morfológica e morfométrica foi realizada para identificação da espécie. Sintomas mancha esféricas, elípticas, confluentes, distribuí-das por todo limbo foliar, lesões de centro marrom, halos cloróticos, e possuiam as dimensões de 3-15 mm. O fungo apresentou esporodó-quios anfígenos, hipófila (mais frequente); estromas globulares, marron escuro, de dimensões de 20-40 μm; conidióforos de coloração pálea a verde-escuro, organizado em facículos densos, ligeiramente atenuado, septos e cicatrizes conidiais não evidentes, pouco ramificadas ou não raramente geniculado, ápices sub-agudos, e possuem dimensões de 2,5-3,5 x 15-60 μm; conídios páleo a verde-escuro, obclavado, retos ou ligeiramente curvos, obconicos ou de base truncada, ápices sub-agu-dos, e posuia dimensões de 40-120 x 2-5 μm. Com base nas carac-terísticas morfológicas e morfométricas o fungo foi identificado como sendo Cercospora bixae, sendo este o primeiro registro de ocorrência na cidade de Urutaí, GO.

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OCORRÊNCIA DE OÍDIOS EM ESPÉCIES DE IPÊGonçalves, L.E.N1; Paz-Lima, M.L.2

Inúmeros são os táxons identificados de fungos causadores de oídios em especies de Tabebuia spp. (ipê roxo e ipê amarelo). O ob-jetivo desse trabalho é apontar a ocorrência de dois táxons de fungos causadores de oídios incidentes em espécies de ipê utilizadas na arbo-rização urbana das cidades de Urutaí, GO e Cascavel, PR. No Labora-tório de Microbiologia do IFGoiano amostras de folhas de ipê (Tabebuia impetiginosa e T. serratifolia) apresentando sintomas de oídio foram coletadas e os sinais do agente etiológico foram amostrados pelo mé-todo de “pescagem direta” e “cortes histológicos” utilizando micros-cópio estereoscópico, sendo preparadas lâminas semi-permanentes. Registros macro e microscópicos das estruturas morfológicas foram realizadas. Nas amostras de T. impetiginosa de Urutaí (GO), observou--se incidência de Oidium sp. no verão (2011), e no período do inverno (2011) observou-se a incidência do teleomorfo Uncinula sp. Nas amos-tras de T. serratifolia oriundas de Cascavel (PR) observou-se incidên-cia de Ovulariopsis sp. no período do verão e no inverso observou-se incidência do teleomorfo Uncinula sp. sensu Hanlin & Menezes (1996). Estudos comparativos da morfologia e morfometria das estruturas re-produtivas estão sendo realizados caracterização das espécies.

1 - Discente do Curso de Engenharia Florestal, Universidade Estadual de Goiás Campus Ipameri.2 - Docente, Doutor em Fitopatologia, IFGoiano – Campus Urutaí.

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1 - Discente do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Ciências Biológicas, Bolsista PIBIC voluntário, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

PATOGENICIDADE CRUZADA DE ISOLADOS DE colletotrichum gloeosporioides, C. falcatum E c. dematium.

Guimarães, G.R.1; Mata Neto, A.R.2; Andrade, J.M.S.3, Paz-Lima, M.L.4

A antracnose, causada por Colletotrichum spp., pode ocasionar grandes perdas no campo e em pós-colheita em diversas culturas e seus produtos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a pa-togenicidade cruzada de Colletotrichum spp. em folhas e frutos de abacate, amora, antúrio, árvore-da-fortuna, banana, banana (folha), cana, caqui, coco, fruta-do-conde, chuchu, dracena, falso-massamba-rá, goiaba (fruto), goiaba (folha), iuca, mamão, manga, mangaba, man-dioca, negramina, soja, tomate e uva. Isolados foram obtidos de vá-rios hospedeiros no ano de 2010 e depositados em coleção micológica de referência. Culturas puras foram obtidas e inoculadas em folhas e frutos em tratamentos com e sem ferimentos. Na lesão adicionou-se discos de micélio de 9 mm de diâmetro. O delineamento experimen-tal utilizado foi inteiramente casualizado, com 24 tratamentos, 2 tipos de inoculação com ferimento (CF) e sem ferimento (SF), 3 repetições, totalizando 576 UE. Não houve nenhuma reação diferenciada e as in-fecções em sua maioria ocorreram em áreas com ferimento. Todos os isolados foram patogênicos em seus hospedeiros de origem. O isolado oriundo de caqui foi o que mais infectou outras hospedeiras (22 hospe-deiras de origem) e o isolado de mangaba infectou apenas dois hospe-deiros de origem. Os comportamentos diferenciados e a agressividade promovida por isolados de Colletotrichum permitem definir o amplo e restrito espectro de virulência e usa inespecificidade.

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SUCESSÃO DE CULTURAS E SUA INFLUÊNCIA NAS PROPRIE-DADES FÍSICAS DO SOLO E NA PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO

IRRIGADO SOB DOSES CRESCENTES DE NITROGÊNIOGusmão, J.O.1; Cunha, P.C.R.2; Marangoni, R.E.3; Jakelaitis, A.4; Silveira, P.M.5

As propriedades físicas do solo podem ser alteradas por culti-vos diferenciados de culturas que compõem o sistema de produção. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de suces-sões de culturas nas propriedades físicas de um Latossolo Vermelho distroférrico textura argilosa e na produtividade do feijoeiro cultivado em sucessão a soja, milho, guandu anão, milheto e milho consorcia-do com Brachiaria ruziziensis com aplicação de doses diferenciadas de N em cobertura. Utilizou-se o delineamento de blocos completos casualizados em esquema de parcelas subdivididas com quatro repe-tições. As parcelas foram constituídas pelo primeiro ano de cultivo das culturas antecessoras e as sub-parcelas pelas doses de (0, 60, 120 e 180 kg.ha-1) de N aplicadas nos estádios V3 e início de V4 do feijoeiro. Em cada parcela avaliou-se nas camadas de 0 a 0,15 m e de 0,15 a 0,30 m, a densidade, macroporosidade, microporosidade e a porosi-dade total do solo conforme metodologia proposta pela Embrapa. No feijoeiro avaliaram-se os componentes do rendimento e a produtivida-de de grãos. Nas duas profundidades avaliadas, as culturas cultivadas antecedendo o feijoeiro não promoveram diferenças significativas nas propriedades físicas do solo. Não houve influência das culturas antece-dentes sobre a produtividade de grãos e nenhum dos componentes de rendimento do feijoeiro cultivado em sucessão. As doses de N influen-ciaram a produtividade de grãos do feijoeiro, o número de vagens por planta, a massa de 100 grãos e a massa por hectolitro, observou-se resposta linear com significância a 1 % para todas essas característi-cas. Em plantio direto, tanto em sucessão a gramíneas como legumi-nosas, o feijoeiro responde a elevadas doses de N em cobertura.

1 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC-JUNIOR/IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutorando em Produção Vegetal, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Agronomia, IF Goiano - Campus Urutaí. Bolsista PIBIC/IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitotecnia, IF Goiano - Campus Rio Verde.5 - Pesquisador, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Agronomia, Embrapa Arroz e Feijão.

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1 - Tecnóloga em Alimentos, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí.2 - Docente, Engenheiro de Alimentos, Doutor em Engenharia de Alimentos, Universidade Federal de Goiás3 - Discente do Curso Superior de Tecnologia em Alimento, Instituto Federal Goiano –Campus Urutaí

ACONDICIONAMENTO DO ABACAXI (ananas comosus) MINIMAMENTE PROCESSADO EM EMBALAGENS PET E PS/PVC

Jesus, P.G.1, Vendruscolo, F.2; Garcia, L.G.C.3

O processamento mínimo de frutas e hortaliças aumenta a pere-cibilidade devido aos danos mecânicos ocorridos durante o processa-mento por ocasionar rompimento celular nas regiões do corte. Como a qualidade dos alimentos minimamente processados está intimamente relacionada com a metodologia de processamento e o uso de embala-gens adequadas, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o acon-dicionamento do abacaxi minimamente processado em embalagens de polietileno de tereftalato (PET) e poliestireno revestido com policlo-reto de vinila (PS/PVC). Após o processamento mínimo, o abacaxi foi acondicionado em embalagens PET e PS/PVC, em seguida foi resfria-do e armazenado a temperatura de 4 ± 1°C durante 12 dias. Foram re-alizadas análises físico-químicas de pH, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT) e ratio (SST/ATT) a cada 3 dias, enquanto que as análises microbiológicas contagem de aeróbios mesófilos foi realizada a cada 4 dias. Os resultados indicaram que o abacaxi mini-mamente processado, acondicionado na embalagem PS/PVC, sofreu variações no pH durante o armazenamento. A partir do 9º dia foi cons-tatada redução significativa no pH aumentando a acidez do abacaxi em comparação ao acondicionado na embalagem PET. Os valores de SST, ATT e ratio não foram influenciados pelo tipo de embalagem. Com base nas respostas microbiológicas, no 12º dia o abacaxi acondicio-nado na embalagem PS/PVC apresentou contaminação microbiológi-ca inferior, podendo ser justificado pela redução do pH. No entanto, o abacaxi acondicionado nas duas embalagens permaneceu em boas condições de consumo até o 12º dia de armazenamento.

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CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE UMA VOÇOROCA EM IPAMERI

Lago,H.M.S.1; Oliveira,K.D.2; Almeida,D.F.3; Pelá,G.M.4

As voçorocas são conhecidas como a erosão resultante de uma sequência evolutiva do caminho preferencial tomada pelas águas da precipitação em função das irregularidades do terreno, que ao longo do tempo, evolui sequencialmente à sulco, ravina até atingir o nível de vo-çoroca, podendo até atingir o lençol freático. Devido ao grande impacto ambiental, social e econômico, as voçorocas são consideradas áreas degradadas. A voçoroca está localizada na periferia urbana e, com o objetivo de caracterizá-la morfologicamente, foi divida em três setores: alto, médio e baixo curso. No levantamento a campo georreferenciado, foi avaliada concentração de água, forma, tipo erosão, vegetação, etc. Na condição atual, a classificação da voçoroca segundo o IBGE (2007) é do tipo “extremamente forte” tendo como diagnóstico solos que apre-sentam os horizontes A e B completamente removidos, ocorrendo fre-quentemente sulcos muito profundos atingindo até o horizonte C. A forma da voçoroca indica uma forte tendência ao formato triangular. A erosão apresenta escoamento superficial concentrado, corresponden-te a feição erosiva de grande porte, bordas abruptas e ruptura instável das superfícies do terreno, apresentando erosão por desprendimento e transporte de partículas, movimento de massa e erosão subterrânea. O nível de inclinação das bordas e ausência de vegetação arbórea densa nos dois primeiros terços da área além de mínima presença de cobertura vegetal na área comprometida. Concluiu-se que por suas características morfológicas são necessárias uso de medidas de con-servação para conter o avanço da erosão, direcionando metodologias para propor uma adequação.

1 - Discentes do Curso de Agronomia, PVIC/UEG , Unidade Universitária de Ipameri - GO. 2 - Discente de mestrado da UFES.3 - Discentes do Curso de Agronomia, PVIC/UEG , Unidade Universitária de Ipameri - GO. 4 - Docente, Engenheira Agrônoma, Doutora em Irrigação e Drenagem, UEG - Unidade Universitária de Ipameri – GO.

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1 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Bolsista PIBIT, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Bolsista PIBIT, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Bolsista PIBIT, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.6 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

DIAS NUBLADOS OU ENSOLARADOS INTERFEREM NA PRESENÇA DE ARTRÓPODES QUE HABITAM AS FLORES DO

ALGODOEIROLima, J.L.R.1; Espindola, S.O.2; Souza, G.P.3; Rocha, G.F.4; Jesus, F.G.5;

Pereira, A.I.A.6

As flores de algodão Gossypium hirsutum (Malvaceae) possuem importância ecológica para diversos artrópodes que habitam o agro-ecossistema do algodoeiro. Não apenas como fonte alimentar, mas também como abrigo aos mais variados insetos, sobretudo, sob dias chuvosos. Estudou-se como as condições climáticas, através da ca-racterização de dias nublados ou ensolarados, interferem na presença de insetos visitantes florais do algodoeiro. O experimento foi conduzido em um plantio de algodão de um hectare mantido no setor de Sericicul-tura da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Durante o período de floração foram amostradas as flores do algodão, diariamente, ao acaso e sem interrupções. Dias nublados ou ensolarados foram quantificados através de variações da radiação solar líquida (watts/m2). Dias ensola-rados proporcionaram um maior número de insetos por flor e de insetos coletados por dia do que os nublados. Espécimes das famílias Apidae, Formicidae, Halictidae e Vespidae (Hymenoptera), Chrysomelidae, Staphylinidae e Tenebrionidae (Coleoptera), Miridae e Pyrrochoridae (Heteroptera), Tephritidae e Drosophilidae (Diptera) foram encontrados em ambas as condições climáticas avaliadas. Por outro lado, ninfas de percevejos predadores Pentatomidae foram encontradas apenas sob condições nubladas. O presente estudo confirma que as condições cli-máticas podem atuar diretamente sob o forrageamento de insetos que utilizam flores de algodoeiro como recurso alimentar.

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ACÚMULO DE MATÉRIA SECA, COBERTURA DO SOLO E DECOMPOSIÇÃO DE RESÍDUOS CULTURAIS DE ESPÉCIES

VEGETAIS NO CERRADO GOIANOMarangoni, R.E.1; Cunha, P.C.R.2; Gusmão, J.O.3; Jakelaitis, A.4; Silveira, P.M.5

A cobertura do solo por resíduos culturais propicia a proteção do mesmo e melhoram a disponibilidade de nutrientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar o acúmulo de matéria seca, cobertura do solo e a decomposição de resíduos culturais de guandu-anão, milho consor-ciado com Brachiaria ruziziensis e milheto em condições de Cerrado. O trabalho foi conduzido em Urutaí, Goiás, em Latossolo Vermelho distroférrico textura argilosa. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com quatro repetições. Para determinação do acúmulo de matéria seca, coletou-se a parte aérea das plantas sema-nalmente. Na ocasião do manejo avaliou-se a produção de resíduos com seis amostras de 0,25 m2 por parcela. Após secagem, amostras proporcionais da biomassa seca de cada espécie foram acondiciona-das em bolsas de decomposição, que foram dispostas sobre o solo, sendo coletadas, secas e pesadas a cada dez dias até noventa dias após a instalação. As três espécies apresentaram bom potencial de produção de fitomassa, com acúmulo máximo por volta de 90 dias. Depois de manejadas, as culturas proporcionaram 94, 100, 92 % de cobertura do solo e produção de 7,82, 7,53 e 6,60 mg.ha-1 de resíduos de guandu anão, milho consorciado e milheto, respectivamente. Não foi observada diferença significativa na produção de resíduos pelas espécies. O milheto ADR 300 e o milho consorciado apresentaram me-nores taxas de decomposição, o que possibilitou a manutenção de 75 % de cobertura do solo aos 120 dias, o guandu apresentou 64 % de cobertura, valor estatisticamente menor. Devido ao elevado aporte de resíduos e a persistência dos mesmos, as espécies avaliadas apre-sentam potencial para contribuir com a consolidação do Sistema de Plantio Direto no Cerrado.

1 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutorando em Produção Vegetal, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária, IF Goiano - Campus Urutaí. Bolsista de Iniciação Científica, PIBIC-JUNIOR/IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitotecnia, IF Goiano - Campus Rio Verde.5 - Pesquisador, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Agronomia, Embrapa Arroz e Feijão.

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1 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fruticultura , IF Goiano campus Urutaí.3 - Docente, Engenheira Agrônoma, Mestre em Ciências do Solo, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Técnico Agrícola, Técnico Setor de Fruticultura, IF Goiano - Campus Urutaí.

GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INCIAL DAS PLANTAS DE MANGABEIRA Hancornia speciosa TRATADAS COM GA3 E AIA.

Padovani, G.A.M.1; Silva, G.D.2; Pereira, K.C.3; Schwerz, T.4

A mangabeira (Hancornia speciosa) espécie nativa do cerrado destaca-se por possuir um grande potencial como frutífera e produtora de borracha. No entanto, as suas sementes apresentam recalcitrân-cia, perdem sua viabilidade em pouco tempo após a colheita do fruto, dificultando a sua propagação. Este estudo teve como objetivo avaliar a germinação das sementes e o vigor das mudas de mangabeira, sub-metidas à pré-embebição em regulador de crescimento. Os seguintes grupos experimentais foram estabelecidos: Tratamento T0 (testemu-nha), T1 – giberelina (GA3) 0,01g/100 mL por 24 h, T2 – GA3 0,01g/100 mL por 15 h e ácido-indol-3-acético (AIA), 0,02g/100 mL por mais 6 h, T3 – GA3 0,02g/100 mL por 24 h e T4 – GA3 0,02g/100 mL por 15 h e AIA 0,04g/100 mL por mais 6 h. Os experimentos foram realizados, utilizan-do-se sementes extraídas de frutos maduros, provenientes de plan-tas adultas. A semeadura foi realizada em bandejas de polietileno com 128 células com o substrato areia umedecida, onde permaneceram em bancadas, à temperatura ambiente. As variáveis avaliadas foram: números de dias para início de germinação (NIG), índice de germina-ção (%IG), comprimento da plântula (CP), número de folhas (NF) e ín-dice de velocidade de germinação (IVG). Os dados foram submetidos à análise de variância e a comparação de média pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Para todas as características analisadas não se obteve diferença estatisticamente significativa. Portanto podemos concluir que tanto a giberelina quando utilizada sozinha, quanto em conjunto com o ácido-indol-3-acético, nas concentrações trabalhadas, não influenciaram a germinação e o desenvolvimento das plântulas de mangabeira.

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CRESCIMENTO DE MUDAS DE ALFACE PRODUZIDAS COM SUBSTRATOS ALTERNATIVOS E BIOFERTILIZANTE LÍQUIDO VIA

FOLIARMüller, E.B.1; Souza, H. N.2; Castro, T.C.3; Padovani, G.A.M.4; Pereira, A.I.A.5; Dornelles,

M.S.6

Na produção de mudas de alface orgânica é de extrema impor-tância o uso de substratos que sustentem a muda durante um tempo e não somente sustente mais também ajude no crescimento da plântula. Este trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento das mudas de alface (Lactuca sativa) por meio da combinação de substratos a base da misturada de húmus+areia+terra de mata e aplicação de biofertili-zante líquido via foliar. O experimento foi conduzido em casa de vege-tação, em bandejas de PVC (450 células) por 32 dias. Os tratamen-tos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em esquema fatorial 5 x 2 x 2: cinco combinações de subtratos: S1- Substrato comercial (Basa Plant); S2- 30% de ver-micomposto + 70% (terra + areia); S3 - 40% de vermicomposto + 60% (terra + areia); S4 - 50% de vermicomposto + 50% (terra + areia); e S5 - 60% de vermicomposto + 40% (terra + areia); duas concentrações de biofertilizante líquido (2% e 4%); e dois cultivares de alface (Lisa: babá de verão manteiga; Crespa: cinderela). Os dados foram analisa-dos por ANOVA e teste de Tukey a 5%. Foram avaliadas as seguintes variáveis: 1) número de folhas verdadeiras (NFV) e 2) altura média das plantas (AP). Com base nas analises foram observados efeitos signi-ficativo de interação tripla S*B*C para NFV e interação S*C para NFV e AP. Pela análise do teste de TUKEY (5%), só houve diferença entre substratos para a cultivar lisa, apresentando 4 folhas para o S1, não di-ferenciando de S2, S3, S4, no entanto difere de S5 (2,9 folhas). Houve melhor desempenho AP em S1 com 3,1 cm, independente do cultivar, mas a crespa presentou melhor desenvolvimento (3,1 cm), apresen-tando resultados satisfatórios sobre os demais substratos.

1 - Discente do Curso de Agronomia, Voluntário do PIBITI, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Bolsista do PIBIC_EM/CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Bolsista do PIBIC_JUNIOR, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista do PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.6 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Produção Vegetal, IF Goiano - Campus Urutaí.

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1 - Discente do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Bolsista PIBIC voluntário, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

CERCOSPORIOSE (cercospora bidenticola) EM PICÃO PRETO INCIDENTE NA CIDADE DE URUTAÍ, GO.

Mata Neto, A.R.1; Guimarães, G.R.2; Amorim, G.O.3, Paz-Lima, M.L.4

O picão-preto (Bidens pilosa L.-Asteraceae) é uma planta dani-nha muito agressiva, que está presente em quase todo Brasil. O obje-tivo desse trabalho é relatar a ocorrência de Cercospora sp. e Colle-totrichum falcatum incidente em manchas foliares de picão-preto. No mês de abril/2011 (período chuvoso) amostras apresentando sintomas foram coletadas na cidade de Urutaí, região sudeste de Goiás e anali-sadas no Laboratório de Microbiologia para estudos. Os agentes etio-lógicos encontrados foram identificados como Cercospora sp. e Col-letotrichum falcatum. Os sintomas foram representados por manchas negras com halos cloróticos, esféricas, elípticas irregulares de distri-buição aleatória. Caracterizou-se o isolado de Cercospora que apre-sentou as dimensões de conidióforo de 75-(49,3)-15 x 2,5-(6,6)-10 µm, conídios de 7,5-(53,8)-37,5 x 7,5-(5,68)-5 µm, número de septos variou de 4 a 5, e Colletotrichum falcatum apresentou as dimensões de 40-(31)-23 x 5-(5)-5 µm. Houve predominância nas lesões da incidência de Cercospora sp. Com base nas características morfológicas foram identificados os microrganismos como sendo Cercospora bidenticola e Colletotrichum falcatum como agentes causais de lesões foliares em picão-preto no sudeste goiano.

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EFEITO DA DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA SEGUIDA DE FRITURA NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS EM CHIPS DE

BATATA-DOCE BIOFORTICADANeves, S.F.P.1; Santos, M.A.2; Orsine, J.V.C.3

O processo de desidratação osmótica vem se destacando, pois é utilizado principalmente como pré-tratamento introduzido em alguns processos convencionais, visando a qualidade melhor do produto final. Considerando que os métodos de processamento de alimentos inter-ferem diretamente nas características físico-químicas dos alimentos, e que estas podem estar relacionadas com a grande absorção de óleo pelo alimento durante a fritura, o presente trabalho objetivou descre-ver e avaliar as características físico-químicas de chips de batata-doce biofortificada submetidos ao processo de desidratação osmótica e não desidratada seguida de fritura. A estabilidade do produto foi avaliada através das características físico-químicas (umidade, sólidos solúveis totais, pH, acidez e absorção de óleo). Os chips de batata-doce biofor-tificada desidratados osmoticamente seguidos de fritura apresentaram valores menores de umidade de 22,94 ± 3,91, acidez de 0,16 ± 0,03 e pH 5,32 ± 0,11, em relação aos chips não desidratados osmoticamente respectivamente de 66,23± 7,92, 0,69 ± 0,1 e 5,41 ± 0,1. A batata-doce biofortificada desidratada osmoticamente seguida de fritura apresen-tou características físico-químicas que favorecem sua conservação, possuindo teores de umidade, acidez total titulável e pH menor que as batatas não desidratadas. As batatas que passaram por desidratação osmótica antes do processo de fritura incorporaram maior teor de sóli-dos solúveis totais, ocorrendo a menor absorção de óleo, favorecendo as suas características sensoriais. Dessa forma, o processo de de-sidratação osmótica utilizado antes da fritura do alimento mostrou-se muito eficiente, sendo assim indicado para o consumidor que deseja seguir uma dieta menos calórica.

1 - Discente do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano-campus Urutaí.2 - Discente do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano-campus Urutaí.3 - Docente, Engenheira de Alimentos, Mestre em Engenharia de Alimentos, IF Goiano-campus Urutaí.

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1 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Pesquisador, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, IAC – Instituto Agronômico de Campinas.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, Universidade Estadual Paulista – UNESP - Jaboticabal.

RESISTÊNCIA DE AMENDOIM A stegasta bosquella (CHAMBERS) (LEPIDOPTERA: GELECHIIDAE)

Nogueira, L.1; Jesus, F.G.2; Godoy, I.J.3; Boiça Junior, A.L.4

Dentre as lagartas que atacam a cultura do amendoim (Arachis hipogaea L.), a lagarta-do-pescoço-vermelho é considerada a principal. O método de resistência de plantas é uma alternativa viável no controle de pragas, além de oferecer compatibilidade com os demais métodos de controle. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a resistência de quatro cultivares de amendoim de hábito de crescimento rasteiro e cinco cultivares de hábito de crescimento ereto em duas safras, sendo 2009/10 e 2010/11. O delineamento utilizado foi o de blocos casualiza-dos, com cinco repetições para as cultivares de hábito rasteiro e quatro repetições para as cultivares de hábito ereto. Os experimentos foram conduzidos no campo experimental do IF Goiano - Campus Urutaí. Coletas semanais de dez folíolos novos por parcela a partir dos 18 até os 67 dias após a emergência (DAE) foram realizadas em ambas as cultivares, e conduzidas ao laboratório de Entomologia Agrícola para a contagem das lagartas e atribuídas nota de dano em cinco plantas por parcela, através da avaliação visual. Para a contagem do número de brotos por planta, foram selecionadas ao acaso cinco plantas por parcela, aos 30, 60 e 90 DAE. Para a determinação da matéria seca das plantas foram coletadas três plantas por parcela, com posterior secagem artificial. Ao final do ciclo, avaliou-se o peso em casca das parcelas (kg/ha). Como resultado observou-se que entre as de hábito rasteiro, as cultivar IAC 147 e IAC 213 apresentaram menores infesta-ções na safra 2009/10, na safra 2010/11 a IAC Runner 886 apresentou a menor infestação. Nas de hábito ereto a cultivar IAC 5 destacou-se, na safra 2009/10, sendo que na safra 2010/11 a IAC 22 apresentou a menor infestação em relação à praga.

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EFEITO DA INFESTAÇÃO DE Enneothrips flavens (MOULTON) (THYSANOPTERA: THRIPIDAE) EM CULTIVARES DE AMENDOIM

Nogueira, L.1; Santana, M.V.2; Jesus, F.G.3; Godoy, I.J.4; Boiça Junior, A.L.5

Entre as pragas que atacam a cultura do amendoim o tripes do folíolo ou do prateamento se destaca como a mais importante. O mé-todo de resistência de plantas tem sido considerado ideal no controle desta praga. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a resistência de quatro cultivares de hábito de crescimento rasteiro e cinco cultiva-res de hábito de crescimento ereto em duas safras, sendo 2009/10 e 2010/11. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições para as cultivares de hábito de crescimento rasteiro e cinco repetições para as cultivares de hábito de crescimento ereto. Os experimentos foram conduzidos no campo experimental do IF Goia-no - Campus Urutaí. Para a avaliação da infestação de tripes, foram realizadas coletas semanais dos 29 até os 67 dias após a emergência (DAE), foram realizadas coletas de dez folíolos fechados por parcela, sendo estas encaminhadas ao Laboratório de Entomologia Agrícola para a contagem dos tripes e atribuída a nota de dano, através da ava-liação visual. Para a contagem do número de brotos por planta, foram selecionadas ao acaso cinco plantas por parcela aos 30, 60 e 90 DAE. Determinou-se a matéria seca das plantas, coletando-se três plantas por parcela, conforme as épocas do número de brotos, com posterior secagem artificial. Nas duas safras, ao final do ciclo, avaliou-se o peso em casca das parcelas. Como resultado observou-se que entre as cul-tivares de crescimento rasteiro a cultivar IAC 213 em comparação as demais apresentou as menores infestações na safra 2009/2010 e a cultivar IAC Runner 886 às menores na safra 2010/11. Nas de cresci-mento ereto a cultivar IAC Tatu ST apresentou menores infestações em relação à praga em ambas as safras.

1 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Pesquisador, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, IAC – Instituto Agronômico de Campinas.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, Universidade Estadual Paulista – UNESP - Jaboticabal.

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1 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, IF Goiano-Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, IF Goiano-Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, IF Goiano-Campus Urutaí.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano-Campus Urutaí.

PATOGENICIDADE DE phoma glomerata EM CENOURA (Daucus carota).

Oliveira, F.C.1; Sousa Netto, M.2; Paula, F. S.3; Paz-Lima, M.L.4.

A cenoura (Daucus carota-Apiaceae) é uma planta originária do Afeganistão e nove espécies de Phoma spp. infectam D. carota no mundo. O objetivo desse trabalho é comprovar a patogenicidade de P. glomerata em raízes tuberosas de cenoura. O isolado foi identificado infectando raízes de cenoura apresentando sintoma de podridão-do--ombro e meloidoginose. Foram feitas lâminas semi-permanentes por meio de pescagem direta. Isolamentos utilizando método de “pesca-gem direta” em meio de cultura batata-dextrose-agar (BDA) foram re-alizados, obtendo-se assim uma cultura pura do patógeno. Análises morfológicas e morfométricas permitiram identificar o fungo como sen-do P. glomerata. A partir das culturas puras foram realizados o teste de patogenicidade de três cenouras [tratamentos com ferimento (CF) e sem ferimento (SF)] em condições de saturação de umidade. As ce-nouras foram avaliadas após quatro dias de incubação e constatou-se que em todos os tratamentos CF e SF houve interação planta-patóge-no. Em 100 % dos tratamentos CF [6/6] e SF [6/6] o isolado foi viru-lento e patogênico, contudo a agressividade foi maior nos tratamentos com ferimento do que nos tratamentos sem ferimento. O re-isolamento permitiu recuperar o isolado identificado inicialmente. No Brasil há re-gistros de Phoma sp. em sementes de cenoura nos estados do RS e da BA, porém nas raízes esse é o primeiro registro de ocorrência da espécie P. glomerata infectando cenoura.

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MICROSCOPIA ÓTICA DA FASE TELIAL E AECIAL DE uromyces sp. EM FOLHAS DE Phthirusa ovata.

Oliveira, F.C.1; Caixeta, A. A.2; Sousa Netto, M.3; Paula, F. S.4; Paz-Lima, M.L.5

O parasitismo de plantas de jamelão por Phthirusa ovata é um evento frequente na área urbana de Brasília. Nem sempre na natureza a identificação de outros ciclos de incidência de fungos causadores de ferrugens é verificada com frequência. O objetivo desse trabalho foi ilustrar elementos morfológicos e apontar a ocorrência da fase telial e aecial da ferrugem da fitirusa. No mês de abril de 2011 (época chuvo-sa) amostras com sintomas de ferrugem foram coletadas na cidade de Brasília, DF e analisadas no Laboratório de Microbiologia do IF Goiano – Campus Urutaí. Lâminas semi-permamentes e cortes histológicos fo-ram preparados para descrição e estudos de morfologia e morfometria das estruturas fúngicas. Estádio télio [III] apresentou pústulas distri-buídas aleatoriamente em ambas as faces foliares, coloração escura, télio esférico e circunscrito, e apresentou as dimensões de 700-300 x 400-200 μm, teliósporos 47,5-35 x 25-20 µm, e pedicelos de 20,0-7,5 x 5,0-2,5 μm. Estádio aécio [I] apresentou frutificações cupuliformes, aeciósporos de diâmetros 35,0-22,5 μm e células peridiais de 27,5-20 μm. Análise comparativa destas características e estudos moleculares das espécies registradas para espécies da hospedeira (U. evastigatus, U. neophtirusae, U. phtirusae e U. urbanianus) permitirão a perfeita identificação da ferrugem-da-fitirusa, sendo hoje no mundo identifica-das apenas a nível de gênero como sendo Uromyces sp.

1 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

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1 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Docente Licenciado/Bacharel em Química, Mestre em Química, IF Goiano – Campus Urutaí.

AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE CACHAÇAS ARTESANAIS PRODUZIDAS NO MUNICÍPIO DE ORIZONA, GO

Oliveira, R.S.1; Gontijo, L.C.2

A qualidade da aguardente de cana no Brasil é regulamentada pelo Decreto nº 73.267 de setembro de 1974 do Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), um instrumento eficaz no controle da qualidade das bebidas nacionais, garantindo ao agricultor um mercado estável e ao consumidor a certeza de estar adquirindo um produto de qualidade. Neste sentido, a avaliação do teor alcoólico e acidez total de cachaças são requisitos importantes para verificação da qualidade do produto. Foram avaliadas três diferentes marcas de cachaças artesanais produzidas no município de Orizona, GO. O teor alcoólico foi determinado por dois métodos diferentes: destilação da amostra com medida da densidade em picnômetro (método indireto) e utilização do alcoômetro (método direto). A acidez total foi determinada titulando-se 25 mL das amostras de cachaça com hidróxido de sódio 0,1 M, empregando fenolftaleína como indicador. Todas as análises foram realizadas em triplicata. As amostras apresentaram 32,4 %, 37,2 % e 43,9 % de álcool no método indireto, enquanto no método direto encontrou-se 45 %, 43 % e 50 %, sendo o limite máximo de 48 % de álcool para ser classificada como cachaça. Na determinação da acidez total as amostras apresentaram respectivamente 81,6, 52,4 e 44,0 mg de ácido acético por 100 mL de amostra. Na legislação tem-se apenas limite máximo aceitável para acidez volátil que são de 150 mg de ácido acético/100 mL de amostra. Como a acidez total é sempre maior que a acidez volátil, podemos concluir que todas as amostras apresentam-se dentro dos padrões de qualidade exigidos quanto ao índice de acidez, porém, em relação ao teor alcoólico apenas uma amostra encontrou--se acima do valor máximo permitido.

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APLICAÇÃO DO TESTE DUO-TRIO EM DOCE DE LEITE ELABORADO COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE AMIDO

Oliveira, R.S.1; Gomes, M.A.2; Orsine, J.V.C.3

A análise sensorial é definida pela Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas (ABNT) como a disciplina científica usada para evocar, medir, analisar e interpretar reações das características dos alimentos e materiais como são percebidas pelos sentidos da visão, olfato, gosto, tato e audição. Foram elaboradas duas formulações de doce de leite, utilizando-se amido como ingrediente em duas diferentes concentra-ções: 0,5 % e 3 %. No doce de leite, o amido tem a função de melhorar a consistência do doce, porém, quando ultrapassa a concentração de 0,5 %, pode ser um indicativo de fraude para o produto. Para análise sensorial das amostras, utilizou-se o teste duo-trio. Foram apresenta-das aos julgadores três amostras, sendo uma padrão codificada com a letra P, e as outras duas com três dígitos aleatórios. As análises ocorre-ram em cabines individuais, cabendo aos 20 julgadores selecionados aleatoriamente verificarem qual das amostras era semelhante à amos-tra padrão (P). Do total de 20 julgadores, obtiveram-se 18 respostas corretas. Ao nível de significância de 5%, o Ntabelado (14) apresentou-se menor que o número de acertos. Dessa forma, houve diferença signifi-cativa entre as amostras de doce de leite analisadas, uma vez que os julgadores conseguiram detectar qual das duas amostras de doce de leite analisadas era semelhante à amostra padrão (P). Sabe-se que existem inúmeros locais de produção artesanal ou caseira de doce de leite, não sendo respeitados os padrões de produção do produto. Po-rém, de acordo com os resultados obtidos, quando servidas duas for-mulações simultâneas ao julgador, este facilmente detecta a diferença na qualidade do doce, relacionada à adição de amido.

1 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, Bolsista PIBIC/CNPq, IF Goiano – Campus Urutaí.3 - Docente, Engenharia de Alimentos, Mestre em Ciência Animal – Higiene e Tecnologia de Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.

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1 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Docente Licenciado/Bacharel em Química, Mestre em Química, IF Goiano – Campus Urutaí.

AVALIAÇÃO FISICO-QUÍMICA DE CACHAÇAS ARTESANAISOliveira, R.S.1; Gontijo, L.C.2

A qualidade da aguardente de cana no Brasil é regulamentada pelo Decreto nº 73.267 de setembro de 1974 do MAPA, um instrumen-to eficaz no controle da qualidade das bebidas nacionais, garantindo ao agricultor um mercado estável e ao consumidor a certeza de estar adquirindo um produto de qualidade. Neste sentido, a avaliação do teor alcoólico e acidez total de cachaças são requisitos importantes para verificação da qualidade do produto. Foram avaliadas três diferentes marcas de cachaças artesanais do município de Orizona-GO. O teor alcoólico foi determinado por dois métodos diferentes: destilação da amostra com medida da densidade em picnômetro (método indireto) e utilização do alcoômetro (método direto). A acidez total foi determi-nada titulando-se 25 mL das amostras de cachaça com hidróxido de sódio 0,1M, empregando fenolftaleína como indicador. Todas as análi-ses foram realizadas em triplicata. As amostras apresentaram 32,4%, 37,2% e 43,9% de álcool no método indireto, enquanto no método di-reto encontrou-se 45%, 43% e 50%, sendo o limite máximo de 48% de álcool para ser classificada como cachaça. Na determinação da acidez total as amostras apresentaram respectivamente 81,6, 52,4 e 44,0 mg de ácido acético por 100 mL de amostra. Na legislação tem-se apenas limite máximo aceitável para acidez volátil que são de 150 mg de ácido acético/100 mL de amostra. Como a acidez total é sempre maior que a acidez volátil, podemos concluir que todas as amostras apresentam-se dentro dos padrões de qualidade exigidos quanto ao índice de acidez, porém, em relação ao teor alcoólico apenas uma amostra encontrou--se acima do valor máximo permitido.

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AVALIAÇÃO DO EFEITO DA APLICAÇÃO DE BIOFILMES EM BA-TATA-DOCE (ipomoea batatas) BIOFORTIFICADA

Oliveira, R.S.1; Mendes, B.G.2; Mendes, K.A.C.3; Almeida, P.P.4

Os vegetais minimamente processados são mais perecíveis do que os não processados, e como forma de estender sua vida-de-pra-teleira tem-se feito uso de filmes poliméricos, ceras ou biofilmes, que modificam a atmosfera e diminuem sua atividade respiratória. As bata-tas-doces biofortificadas foram submetidas ao processamento mínimo e posteriormente recobertas com biofilmes de amido de milho e fécula de mandioca, individualmente, em concentrações de 6% e 8%, antes de serem embaladas e armazenadas em câmara fria por sete dias, a fim de se avaliar o efeito desses biofilmes na perda de massa do ve-getal. As batatas revestidas com os biofilmes de amido de milho nas concentrações de 6% e 8% apresentaram perdas de massa iguais a 1,7% e 4,1% respectivamente. Para os biofilmes de fécula de mandio-ca, nas concentrações de 6% e 8%, a perda de massa foi de 13,0% e 14,6% respectivamente. De acordo com os resultados, a cobertura de fécula de mandioca promoveu perda de massa mais elevada do que a cobertura de amido de milho, provavelmente porque esses polímeros geram películas não eficientes para este fim. Os biofilmes à base de polissacarídeos ou proteínas possuem excelentes propriedades me-cânicas e ópticas, porém são sensí veis à umidade e apresentam alto coeficiente de permeabilidade ao vapor d’ água e a gases. No entanto, essa pesquisa permitiu concluir que a eficiência funcional das cober-turas comestíveis vai depender de sua composição, e que quando se compara a taxa de transmissão de vapor d’água de filmes comestíveis em relação aos sintéticos, evidencia-se que é possível produzir emba-lagens comestíveis com taxa de transmissão ao vapor d’água similar a alguns filmes plásticos.

1 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.4 - Docente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.

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1 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.4 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, Bolsista PIBIC/CNPq, IF Goiano – Campus Urutaí.5 - Docente, Engenharia de Alimentos, Mestre em Ciência Animal – Higiene e Tecnologia de Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.

ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS EM ÓLEO DE SOJA, MILHO E GIRASSOL APÓS PROCESSO DE FRITURA DA BATATA-DOCE

BIOFORTIFICADAOliveira, R.S.1; Mendes, B.G.2; Mendes, K.A.C.3; Gomes, M.A.4; Orsine, J.V.C.5

Este trabalho teve como objetivo realizar análises físico-químicas nos óleos de soja, milho e girassol em dois momentos: antes e após o processo de fritura da batata-doce biofortificada a 180 ºC/10min. Nas análises realizadas nos óleos antes do processo de fritura, fo-ram obtidos os seguintes resultados para o óleo de girassol: índice de acidez IA, (0,17 ±0,05 de ácido oléico/100g), índice de peróxido, IP, (0,32±0,05 Meq/Kg) e índice de saponificação, IS, (190,27±0,48). Para o óleo de milho, foram obtidos valores de IA (0,25±0,05 g de ácido oléico/100g), IP (1,99±0,01 Meq/Kg) e IS (190,39±0,87). Já para o óleo de soja foram obtidos valores de IA (0,14±0,05 g de ácido oléico/100g), IP (1,36±0,05 Meq/Kg) e IS (193,64±0,80). Observou-se dessa forma que todos os óleos, após abertura da embalagem, apresentavam-se dentro dos padrões desejados para qualidade de óleos. Nas análises dos óleos após a fritura da batata-doce biofortificada, foram obtidos va-lores para o óleo de girassol de IA (0,35±0,05 g de ácido oléico/100g), IP (3,26±0,06 Meq/Kg) e IS (202,99±2,24). Quando analisado o óleo de milho, obtiveram-se valores de IA (0,55±0,04 g de ácido oléico/100g), IP (4,88±0,19Meq/Kg) e IS (205,58±0,98). Já o óleo de soja apresentou valores de IA (0,21±0,06g de ácido oléico/100g), IP (2,40±0,50 Meq/Kg) e IS (202,19±3,20). Todos os resultados encontrados nas análises pós-fritura dos óleos foram tratados estatisticamente com o teste F e teste Tukey (p>0,05). Sendo assim, concluiu-se que os óleos analisa-dos apresentavam boa qualidade. As alterações que ocorreram nestes não afetaram sua estabilidade quanto às características físico-quími-cas durante o processo de fritura por dez minutos a 180ºC de batata--doce biofortificada.

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OCORRÊNCIA DE Mycovellosiella robbsii EM SANSÃO-DO-CAMPO (mimosa caesalpiniaefolia) NA CIDADE DE URUTAÍ, GO.

Rezende, B.P.M.1; Tavares, C.J.2; Paz-Lima, M.L.3

O sansão-do-campo (Mimosa caesalpiniaefolia - Mimosaceae) é uma planta fornecedora de um bom valor protéico e energético. Pode ser empregada como forrageira e ou sua madeira pode ser utilizada em várias atividades. Atualmente infectando espécies de Mimosa spp. tem-se registrado 13 espécies de fungos causadores de cercosporio-ses. O objetivo desse trabalho foi registrar, identificar comparando com as descrições originais, e relatar a ocorrência da cercosporiose do san-são-do-campo na cidade de Urutaí e Caldas Novas, GO. Folhas apre-sentando sintomas foram analisadas em microscópio estereoscópio no Laboratório de Microbiologia. Preparou-se lâminas semipermanentes utilizando o método da “pescagem-direta”. Aspectos morfológicos e morfométricos foram analisados para identificação do agente causal, sendo realizada comparação do isolado com as espécies incidentes em espécies de Mimosa spp. Nas lesões observou-se um halo aquoso algumas vezes coalescentes, formando uma área necrosada. As le-sões apresentaram de 1-7 mm diâmetro. No centro das lesões foram observados a presença de estroma. Os conidióforos anfígenos apre-sentaram-se de dois tipos: i) fasciculado, surge através da abertura estomatal, reto ou ligeiramente curvado, e com 1 a 5 septos; ii) coni-dióforo oriundo do micélio externo, ligeiramente reto, não ramificado, possui de 0-3 septos, possui coloração marrom, superfície lisa; conídio cilíndricos a filiformes, retos ou ligeiramente curvados, ocasionalmen-te constrictos, seu ápice sub-acutato, arredondado ou sub-truncado e base sub-truncada. Este é o primeiro registro de ocorrência de Myco-vellosiella robbsii sensu Barreto e Barini (2002) infectando folhas de sansão-do-campo na cidade de Urutaí e Caldas Novas, GO.

1 - Discente do Curso de Agronomia, IFGoiano – Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Agronomia, IFGoiano – Campus Urutaí.3 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor Fitopatologia, IFGoiano – Campus Urutaí.

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1 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Docente, Engenheiro Agronomo, Doutor em Fitotecnia, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

CONSÓRCIO ENTRE FORRAGEIRAS E O SORGO COM ENFO-QUE NA PRODUÇÃO DE SILAGEM E FORMAÇÃO DE PASTO.

Rezende, B.P.M.1; Tavares, C.J.2; Cunha, P.C.R.3; Jakelaitis, A.4

O consórcio entre forrageiras e o sorgo é uma importante ferra-menta para diminuir degradação ambiental e fazer uso mais racional do solo. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho da cultura do sorgo associado às forrageiras e a formação da pasta-gem após o processo de ensilagem. O ensaio foi conduzido em blocos ao acaso, com quatro repetições no Instituto Federal Goiano campus Urutai, em Urutai, GO. Os tratamentos testados foram o cultivo do sor-go consorciado com as forrageiras Brachiaria brizantha (cultivares Ma-randu e Xaraés) e Panicum maximum (cultivares Mombaça e Massai). Todas as espécies também foram cultivadas solteiras. Foram avaliados a supressão de plantas daninhas pelas espécies forrageiras, a produ-ção de massa seca das espécies cultivadas e o índice de equivalência de área. O consórcio entre sorgo e as forrageiras foi vantajoso. As forrageiras não interferiram no rendimento de massa seca do sorgo. O consórcio de sorgo com P. maximum cv. Massai pode ser uma impor-tante ferramenta para o manejo integrado de plantas daninhas através do controle cultural. O sorgo em consórcio interferiu na produção de matéria seca das forrageiras, mas após a ensilagem ocorreu à forma-ção do pasto, aproveitando uma área que ficaria sem uso no caso do cultivo do sorgo solteiro.

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OCORRÊNCIA DE FERRUGEM TROPICAL (physopella zeae) EM CULTIVAR TRANSGÊNICA DE MILHO NA CIDADE DE URUTAÍ.

Rezende, R.F.1; Melo Junior, P.R.2; Gonçalves, J.M.3; Paz-Lima, M.L.4

A ferrugem tropical (Physopella zeae) foi registrada no Brasil ini-cialmente em 1971, sendo hoje frequente em países das Américas (Colômbia, México, Venezuela, Ilhas Virgens, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Guatemala, Porto Rico, EUA e Panamá). O objetivo deste trabalho foi apresentar a ocorrência da ferrugem tropical em plantio comercial de milho transgênico na cidade de Urutaí. Na área de pivô central do campus, fez-se o plantio de milho AG 8060 YG© (resistência à pragas). No mês de março de 2011, amostras de folhas apresen-tando sintomas foram analisadas no Laboratório de Microbiologia. Foi utilizado o método de pescagem e corte histológico para o preparo de lâminas semi-permanentes, sendo estas visualizadas através do microscópio óptico, sendo macro e microfotografadas. Aspectos mor-fológicos e morfométricos do agente etiológico permitiram identificá-lo como sendo P. zeae. Neste ano 2010-2011 foi constatada a incidência de 100 % nas plantas observadas no campo, diferenciando da ocor-rência tradicional da ferrugem-comum (Puccinia sorghi). Analisaram-se comparativamente as estruturas morfológicas do isolado identificado como o isolado de P. zeae descrito em literatura. Este é o primeiro re-gistro de ocorrência da doença na cidade de Urutaí.

1 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Engenheira Agrônoma, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

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1 - Discente do curso de Tecnologia em Alimentos, Bolsista PIBIC, IF Goiano- Campus Urutaí.2 - Docente, Mestre em Ciências Animal – Higiene e Tecnologia de Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.3 - Discente do curso de Tecnologia em Alimentos IF Goiano- Campus Urutaí.4 - Discente do curso de Tecnologia em Alimentos IF Goiano- Campus Urutaí.

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA ROTINA DE ORDENHA EM UMA FAZENDA NO MUNICÍPIO DE URUTAÍ – GO

Ribeiro, J.G.1, Orsine, J.V.C.2, Garcia, L.G.C.3, Ribeiro, C.F.4

A obtenção higiênica do leite é uma das principais exigências das indústrias lácteas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar con-dições as higiênico-sanitárias da rotina de ordenha de uma fazenda no município de Urutaí, GO, por meio da avaliação de microrganismos me-sófilos aeróbios estritos e facultativos, utilizando-se coleta de amostras por “swabs”. Foram coletadas amostras dos tetos de 25 % dos animais (8/30), das mãos do ordenhador antes e após a ordenha, do tanque de refrigeração antes a após o recebimento do leite, antes e após as atividades de ordenha. Quando avaliada a mão do ordenhador antes e após a ordenha, observou-se que houve aumento na contagem de mesófilos. Este aumento pode ser justificado pelo contato da mão do ordenhador com o animal. Analisando o tanque de refrigeração antes do recebimento do leite, encontraram-se mesófilos, após o recebimen-to do leite notou-se o seu aumento. O leite cru apresentou contagem de mesófilos abaixo do limite estabelecido pela Instrução Normativa Nº51 de 2002, para o tipo C. No trabalho, pode-se concluir que, ape-sar de não serem encontradas elevadas contagens de mesófilos nas amostras de “swabs” analisadas, ainda são necessárias mudanças na rotina de ordenha.

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INSETOS HABITANTES DE ESTRUTURAS FLORAIS DE ALGODÃO Gossypium hirsutum (MALVACEAE)

Rocha, G.F.1; Lima, J.L.R.2; Spindola, S.O.3; Souza, G.P.4; Jesus, F.G.5; Pereira, A.I.A.6

As flores do algodoeiro abrigam uma entomofauna peculiar pelo

fato de serem fontes de néctar e pólen, porém, em algumas regiões do Brasil, pouco se conhece sobre os artrópodes presentes nessas estruturas vegetais. O presente estudo teve como objetivo amostrar os insetos presentes em flores de Gossypium hirsutum (Malvaceae) em Viçosa, Minas Gerais, Brasil. O experimento foi conduzido em um plantio de algodão de um hectare mantido no setor de Sericicultura da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Durante o período de floração foram amostradas as flores do algodão, diariamente, ao acaso e sem interrupções. 713 insetos foram capturados durante o período experi-mental, sendo 666 insetos adultos e 47 imaturos, com média de 1,59 ± 0,05 insetos por flor. Um total de oito ordens de insetos foi amostrada, sendo Coleoptera e Hymenoptera as mais abundantes com 53,90 e 26,27% do total de indivíduos, respectivamente. Dentre as 24 famí-lias de insetos encontradas, Staphylinidae (Coleoptera) e Tenebrioni-dae (Coleoptera) foram as mais abundantes, seguidas por Formicidae (Hymenoptera), Chrysomelidae (Coleoptera) e Drosophilidae (Diptera). Dentre os insetos imaturos, ninfas de joaninhas (Coccinellidae) e per-cevejos (Pentatomidae) predadores foram coletadas, encobertas por pólen, no interior das flores do algodoeiro provando que esse recurso tem importância na sua dieta.

1 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Bolsista PIBIT, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Bolsista PIBIT, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Bolsista PIBIT, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.6 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

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1 - Discente do curso de Engenharia Agrícola, bolsista PIBIC/CNPq, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.2 - Discente do curso de Ciências Biológicas, estagiária de atividades extracurriculares, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.3 - Docente, Curso de Ciências Biológicas, Mestre em Ciências Biológicas, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.4 - Docente, Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Mestre em Ciências Naturais, Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.

AVALIAÇÃO DE MÉTODOS PARA QUEBRA DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE LEUCENA (Leucaena leucocephala)

Ronaldo, F.R.1; Lacerda, P.M.2; Malafaia, G.3; Rodrigues, A.S.L4.

A é uma leguminosa arbórea, originária da América Central, de emprego bastante diversificado, como por exemplo, no controle e recu-peração de áreas degradas. Contudo, seu crescimento inicial é muito lento, sendo que seu plantio sem quebra da dormência das sementes resulta, geralmente, em índice de germinação inferior a 50 % e ocasio-na emergência lenta e irregular, com reflexos diretos sobre o estande final, além de favorecer a infestação das ervas daninhas. Assim, este estudo teve como objetivo testar diferentes métodos de superação de dormência de L. leucocephala e avaliar o desenvolvimento inicial das plântulas emergidas. O experimento foi realizado em casa-de--vegetação, sob condições naturais, com delineamento inteiramente casualizado. As sementes foram submetidas aos seguintes tratamen-tos: com e sem escarificação física (com lixa de papel), imersão em água a 80 ºC por 4 e 2 segundos e escarificação química com ácido sulfúrico (H2SO4) por 4 e 2 min. Avaliou-se o índice de germinação, o comprimento das partes aéreas e da raiz das plântulas, bem como, a fitomassa fresca e seca das plântulas. Foi observado maior índice de germinação no grupo de sementes escarificadas com H2SO4 por 2 min (80 %). Em relação às outras variáveis, não foi observado diferença estatisticamente significativa entre os tratamentos realizados. Assim, conclui-se que a imersão em H2SO4 por 2 min foi eficiente para que-brar a dormência das sementes de leucena. Porém, os tratamentos utilizados neste trabalho não influenciaram no desenvolvimento inicial das mudas de L. leucocephala. Sugere-se que novos estudos sejam desenvolvidos a fim de elucidar técnicas que sejam benéficas tanto na superação da quebra de dormência das sementes desta espécie, quanto no desenvolvimento inicial da mesma.

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CAPACIDADE PREDATÓRIA DE podisus nigrispinus EM ascia monuste orseis ALIMENTADAS EM GENÓTIPOS DE

COUVE-COMUMSantana, M.V.1; Nogueira, L.2; Sousa, P.V.3; Jesus, F.G.4; Boiça Junior, A.L.5

Devido à importância de inimigos naturais, é de relevância avaliar também o impacto da resistência de variedades sobre o terceiro nível trófico representado por esses agentes naturais. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência e interação do predador Podisus nigrispinus no controle biológico da praga Ascia monuste orseis em diferentes genótipos de couve-comum. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com 10 tratamentos (genótipos de couve-comum) e 5 repetições. Para a condução do experimento iniciou-se com ninfas de segundo ínstar de P. nigrispinus individuali-zadas em placas de Petri, fornecendo-se diariamente lagartas de 3º ínstar de A. monuste orseis, as quais foram alimentadas com folhas dos genótipos estudados. Para determinar a capacidade predatória, as lagartas foram retiradas 24 horas após a exposição ao predador e foi determinado para cada ínstar ninfal e fase do adulto o número médio de lagartas predadas. Como resultado, obteve-se que para ninfas de segundo, terceiro e quarto ínstares e adulto de P. nigrispinus não hou-ve diferença significativa na predação das lagartas e aquelas predadas por ninfa de quinto ínstar de P. nigrispinus houve diferença significativa. A capacidade predatória de ninfa de quinto ínstar de P. nigrispinus foi maior em lagartas de A. monuste orseis, nos genótipos Arthur Noguei-ra e Monte Alegre. P. nigrispinus teve preferência para predação de lagartas de A. monuste orseis alimentada com folhas dos cultivares Arthur Nogueira e Monte Alegre.

1 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, UNESP – Campus Jaboticabal.

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1 - Discente do Curso de Licenciatura em Química, Bolsista do IFGoiano, Tecnóloga em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Tecnólogo em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Docente, Engenheira de Alimentos, Mestre em Ciência Animal - Higiene e Tecnologia de Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.

TESTE DE ORDENAÇÃO-PREFERÊNCIA ENTRE TRÊS DIFEREN-TES MARCAS DE BATATAS FRITAS ONDULADAS

Santos, M.N.G.1; Aquino, T.R.2; Orsine, J.V.C.3

As batatas fritas referem-se ao modo de preparação culinária dos tubérculos cortados previamente em tiras, palitos finíssimos (batata pa-lha), rodelas ou folhas e, posteriormente, fritas em óleo vegetal. O obje-tivo do presente trabalho foi determinar o grau de preferência entre três marcas comerciais (A, B e C) de batatas onduladas fritas. As amostras foram compradas em estabelecimentos comerciais de Pires do Rio, GO. As sendo retiradas de suas respectivas embalagens e colocadas sobre três pratos. Aplicou-se o teste de ordenação preferência com as amostras em 35 julgadores não treinados, objetivando avaliar o sabor, a cor, a crocância e o formato. As amostras, codificadas em números de três dígitos, foram agrupadas em ordem de preferência, recebendo assim notas que variaram de “um” a “três”, sendo o maior valor para a batata mais preferida e o menor valor para a batata menos preferida. A interpretação dos resultados foi realizada por meio da tabela de Newell e Mac Farlene. Foram obtidos os seguintes resultados: Amostra A (65 pontos), Amostra B (85 pontos) e Amostra C (59 pontos). Dessa forma, observou-se que a amostra B foi preferida em relação às demais ao nível de significância de 5%. Porém, quando feita a análise entre as amostras A e C, não foi percebida preferência entre estas ao nível de significância de 5%. Portanto conclui-se que o grau de preferência en-tre as amostras foi considerável, demonstrando que uma das marcas de batata ondulada frita se destacou em relação às demais, quando analisados os aspectos de crocância, formato, sabor e cor.

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IMERSÃO DA BATATA-DOCE-BIOFORTIFICADA MINIMAMENTE PROCESSADA EM DIFERENTES ÁCIDOS DURANTE PROCESSO

DE BRANQUEAMENTOSantos, M.N.G.1; Gonçalves, R.C.2; Orsine, J.V.C.3

A batata-doce-biofortificada (BDB) é um alimento rico em vitami-na A, ferro e zinco. O presente trabalho teve como objetivo realizar a análise sensorial (aspecto visual) da BDB minimamente processada utilizando-se diferentes ácidos de imersão do tubérculo durante seu preparo, com a finalidade de determinar qual o melhor método de bran-queamento do produto. Foram estudados três grupos: A – branquea-mento com cloreto de cálcio [0,01%]; B – ácido cítrico [1%]; C - ácido acético [1%] e controle : D – água. Aplicou-se o teste de ordenação preferência com julgadores não treinados, após 24 horas de armaze-namento da BDB minimamente processada, sob refrigeração. Utiliza-ram-se 22 julgadores, sendo solicitado o preenchimento de uma ficha, colocando as amostras em ordem de sua preferência, com relação à aparência do produto. Para avaliação dos resultados, obtiveram-se no-tas de quatro (mais preferida) à um (menos preferida). Os cálculos fo-ram realizados por meio da tabela de Newell e Mac Farlene. Observou--se diferença significativa (p>0,05) entre as amostras A e B, A e D, B e D, B e C, C e D. Estes resultados indicaram que cada ácido utilizado no branqueamento da BDB exercia uma influência específica sobre o vegetal, provocando alterações mais ou menos severas em sua apa-rência global e uniformidade da coloração. Não foi observada diferença significativa apenas entre as amostras A e C, indicando que o bran-queamento com cloreto de cálcio (0,01%) equivale ao branqueamento com ácido acético (1%), para a BDB. Porém, observou-se presença de manchas e coloração escura na maioria das amostras, com exce-ção dos vegetais que passaram por branqueamento com ácido cítrico (1%), que apresentaram uma melhor aparência e boa coloração.

1 - Discente do Curso de Licenciatura em Química, Bolsista IFGoiano, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Licenciatura em Química, Biólogo, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Docente, Engenheira de Alimentos, Mestre em Ciência Animal - Higiene e Tecnologia de Alimentos , IF Goiano - Campus Urutaí.

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1 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Bolsista PIBIT CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Técnica de Laboratório, Engenheira Agrônoma, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

DIVERSIDADE DE FUNGOS NA HASTE E VAGEM DE VARIEDADES COMERCIAIS DE SOJA.

Silva, E.P.1, Gonçalves, J.M.2, Paz-Lima, M.L.3

Muitos microrganismos associados às culturas no final do ciclo interferem grandemente na manutenção do inóculo e destruição dos produtos agrícolas. O objetivo deste trabalho foi analisar a frequência de fungos associados à haste e vagem de variedades comerciais de soja. No mês de janeiro de 2011, em blocos inteiramente casualiza-dos, composto de cinco linhas de cultivo (5 x 5 – 10 m2), sendo cada bloco constituído pelas cultivares Carajás©, Impacta©, Milionária©, Ri-queza© e Xavante©, coletou-se amostras aleatórias de plantas aos 120 dias após o plantio (dap). Separou-se amostras das hastes e vagens, permanecendo-as sob incubação por um período de 48 horas. Prepa-rou-se 10 lâminas semi-permanentes de cada tipo de órgão vegetal (haste e vagem), de cinco cultivares, totalizando 100 unidades experi-mentais (UE). Utilizando o caminhamento em “zigue-zague” na lâmina (método fita adesiva) os fungos identificados foram classificados em muito frequentes (MMF +++), moderadamente frequentes (MF ++) e pouco frequentes (PF +). Os fungos identificados foram Alternaria sp., Bipolaris sp., Cercospora sp., Cladosporium sp., Colletotrichum sp., Curvularia sp., Curvularia brachyspora, Corynespora cassiicola, Darlu-ca sp., Dendryphiopsis sp., Epicoccum sp., Fusarium oxysporum, Pe-riconia sp., Puccinia sp., Phakopsora pachyrhizii, Pyrenochaeta sp., Pythium sp., Stemphyllium sp., Spondilocladiella sp., Tetraploa sp., Tri-matostoma sp. A maior frequência de fungos foi observada na vagem. A cultivar Riqueza© apresentou maior frequência e diversidade de fun-gos na vagem em relação às demais, quanto que na haste a frequência e diversidade ocorreu-se de forma homogênea nas cultivares Impacta© e Carajás©. Através desse trabalho merece destaque a cultivar Rique-za©, por apresentar maior incidência de fungos secundários e primários associados à vagem, servindo de fonte de inóculo para possíveis infec-ções no campo.

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SUBSTRATOS EM MUDAS MICROPROPAGADAS DE BANANEIRA ‘MAÇÃ’ (musa spp.) NA FASE DE ACLIMATAÇÃO

Silva, G.D.1; Cunha, P.C.R.2 ; Araújo, L. S.3

O uso da tecnologia na bananicultura tem proporcionado inúme-ros resultados, um deles é a obtenção de espécies micropropagadas. No entanto, as mudas obtidas por meio de cultivo in vitro devem passar por um período de aclimatação antes de serem levadas para o campo. Diante disso este trabalho teve por objetivo determinar, entre diversos substratos, a mistura mais adequada para aclimatação de mudas de bananeira ‘Maça’ provenientes do cultivo in vitro. O experimento foi conduzido em viveiro e as mudas foram produzidas pela empresa Mul-tiplanta. Foram testados 8 tratamentos compostos por diferentes subs-tratos. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com quatro repetições. Foram realizadas avaliações referentes a caracte-rísticas físicas: altura do pseudocaule a partir da base da muda até a roseta foliar, o diâmetro do pseudocaule na base de bananeira e o número de folhas. Os substratos empregados nos tratamentos S3 (ter-riço de floresta + cama de frango + vermiculita), S5 (moinha de carvão + cama de frango + torta de filtro) e S7 (esterco de curral + moinha de carvão + terriço de floresta), foram os que apresentaram melhores con-dições para o crescimento de mudas de bananeira. Contrariamente, os substratos S4, com 50% de cama de frango, 25% de torta de filtro e 25% de plantmax® hortaliças, e S8 contendo apenas torta de filtro, apresentaram os piores resultados. Os substratos que apresentaram em sua composição terriço de floresta, moinha de carvão e esterco bovino curtido, acompanhados de cama de frango ou vermiculita propi-ciaram melhores condições para o crescimento das mudas. A presença de torta de filtro nos substratos em maiores ou menores proporções prejudicou o crescimento das mudas de bananeira.

1- Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Agronomia-Produção Vegetal, IF Goiano-Campus Urutaí, GO.2 - Docente, Engenheiro Agrônomo e Tecnólogo em Irrigação e Drenagem, Doutorando em Agronomia-Produção Vegetal, IF Goiano-Campus Urutaí, GO.3 - Discente do Curso de Agronomia, voluntário PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.

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1 - Discente do Curso de Superior de Bacharelado em Agronomia, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano - Campus Urutaí,

OCORRÊNCIA DE FERRUGEM BRANCA (albugo bliti) EM APAGA-FOGO.

Silva, J.M.1; Paz-Lima, M.L.2

Apaga-fogo (Althernathera tenella - Amaranthaceae) trata-se de uma planta daninha de importância crescente na agricultura devido ao aumento recente de sua infestação, principalmente no Brasil-Central no período outonal. O objetivo deste trabalho foi identificar e caracte-rizar o agente etiológico da ferrugem-branca incidente em folhas de A. tenella. Amostras de folhas foram coletadas em pomar de citrus localizado na cidade de Urutaí, GO, no mês de abril de 2011. Estas foram analisadas no Laboratório de Microbiologia. Preparou-se lâmi-nas semi-permanentes com auxílio de microscópio estereoscópio e em seguida preparou-se cortes histológicos dos tecidos sintomáticos. Uti-lizando microscópio óptico (MO) avaliou-se estruturas morfológicas e morfométricas. Os sintomas observados foram de lesões amareladas na face adaxial e pústulas brancas de aspecto pulverulento na face abaxial da folha. Os esporângios eram esféricos, hialinos, de parede espessa, catenulados e possuíam dimensões de 12,5-15,0 x 12,5-17,5 μm. A ferrugem branca é uma doença que prejudica muitas espécies vegetais agrícolas, contudo sua incidência em plantas infestantes res-salta a ação como um agente biopesticida, proposta para controle bio-lógico de plantas daninhas.

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AVALIAÇÃO DE MÉTODOS INTEGRADOS DE PLANTAS INVASORAS EM CULTIVOS DE MARACUJÁ

Silva, L.P.1 ; Pinto, J.P.2 ; Jakelaitis, A.3 ; Almeida, A.C.S.4

O maracujá-amarelo possui interferência da presença de plan-tas invasoras que estão presentes no sistema de produção, estas que condicionam uma serie de fatores negativos atuantes sobre as plantas cultivadas, que irão interferir na sua produtividade, com isso se faz ne-cessário o controle eficiente de invasoras através de métodos viáveis e eficientes ao produtor. Com isso o objetivo deste trabalho foi reduzir a interferência de plantas daninhas em maracujá amarelo, avaliando a dinâmica populacional de plantas daninhas e a produção do maracuja-zeiro associados a sistemas integrados de cultivo. Foi utilizado o deli-neamento em blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repeti-ções. Os tratamentos consistiram de sistemas de cultivo formados por: i) maracujazeiro capinado em área total; ii) maracujazeiro capinado na linha e cultivado com feijão-de-porco na entrelinha; iii) maracujazeiro cultivado com capina na linha e roçado na entrelinha; iv) maracujazeiro capinado na linha e cultivado com feijão-guandu na entrelinha; e v) maracujazeiro cultivado com milho como cultura intercalar. As parcelas foram constituídas por três fileiras com seis plantas, sendo que as três plantas centrais do maracujá serão consideradas úteis. Foi avaliado o efeito dos métodos integrados de cultivo no controle de plantas dani-nhas através da densidade e massa seca das daninhas, e o diâmetro do caule e número de botões florais do maracujazeiro. Os tratamentos com o cultivo de milho, e com feijão-de-porco nas entrelinhas da cultu-ra, mostraram-se mais eficientes no controle de ervas daninhas, porém não houve diferença significativa dos tratamentos nas variáveis avalia-das na cultura do maracujá em primeiro ano de cultivo.

1 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí2 - Docente, Engenheiro Agrícola, Mestre em Engenharia Agrícola, IF Goiano - Campus Urutaí3 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitotecnia, IF Goiano - Campus Rio Verde4 - Discente do Curso de Agronomia, estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí

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1 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Pesquisador, Embrapa Hortaliças.3 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

DOENÇAS E PRAGAS INCIDENTES EM GENÓTIPOS DEPIMENTAS (capsicum spp.) CULTIVADAS NA CIDADE DE

URUTAÍ, GO.Silva, R.C.1; Melo, W.F.2; Pereira, A.I.A.3; Paz-Lima, M.L.4

As pimentas (Capsicum frutescens–Solanaceae) amplamente consumidas e utilizadas nas culinárias tradicionalmente são cultivadas nos estados de MG, BA e GO. O objetivo desse trabalho é apresentar a ocorrência de pragas e doenças em três genótipos de pimenta mala-gueta cultivados na cidade de Urutaí, GO. A ocorrência foi avaliada sob uma população de aproximadamente 100 plantas para cada genótipo (3462, 3835 e 2744) aos 180 dat (dias após o transplantio). Dez repeti-ções aleatórias, para cada genótipo, foram utilizadas através do méto-do de diagnose indireta aos 180 dat. A área experimental foi composta de três parcelas, em delineamento inteiramente casualizado, contendo 5 linhas em uma área equivalente a 360 m2, com 100 plantas por par-cela e espaçamento de 1,2 x 1,0 m. Os genótipos apresentaram as seguintes descrições sintomatológicas. O genótipo 3462 obteve sinto-mas de cercosporiose, presença de ácaro, incidência de percejevos, sintomas e incidência de vírus causando mosaico, manchas foliares e porosidade nas plantas. Na cultivar 3835, obteve sintomas de cer-cosporiose, presença ácaro, incidência de deformação viral, sintomas e incidência de vírus causando mosaico, manchas foliares, bolhosida-de nas plantas, epinastia, ataque de percevejos e incidência de mos-ca branca e na cultivar 2744, apresentou presença de mosca-branca, incidência de mosaico causado por vírus, presença ácaro, epinastia, enquarquilhamento, bolhosidade. Devido à agressividade do patógeno (Cercospora capsici) o genótipo que apresentou resistência a cercos-poriose foi a cultivar 2744, porém, todas as cultivares apresentaram sintomas da doença. Dentre as principais doenças, merece destaque as viroses (complexos) e as cercosporioses. As pragas principais fo-ram o ácaro e a mosca branca.

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OCORRÊNCIA DE CERCOSPORIOSE (pseudocercospora subsessilis) EM FOLHAS DE CINAMOMO (melia azedarach).

Sousa Netto, M.1; Oliveira, F.C.2; Paz-Lima, M.L.3

O cinamomo ou árvore-de-santa-bárbara (Melia azedarach-Meliaceae) é uma planta nativa do Sul da Ásia. Possui azadiractina, substância com propriedade inseticida, muito usada no controle alternativo de pra-gas. O objetivo deste trabalho foi identificar a ocorrência de cercospo-riose em plantas de cinamomo na região de Urutaí, GO. Amostras de folhas apresentando sintomas foram coletadas e analisadas no Labo-ratório de Microbiologia. Lâminas semipermanentes foram preparadas para descrição morfológica e morfométrica das estruturas fúngicas. O isolando analisado apresentou as seguintes características: Sinto-mas: manchas foliares irregulares, angulares a circulares, coloração pardo-escura, de diâmetro de 0,5 a 3 mm. Sinais: anfígenos, centrais, localizados no centro da lesão; conidióforo hialino, simpodial, agru-pados em fascículos, apresentou cicatrizes conidiais, ápice truncado, possuindo dimensões de 47,5-(37,75)-25 x 4-5 µm; conídios cicatri-zados, truncados, escuros, medindo 30-(23,4)-15 µm x 4-5 µm. Com base nas características apresentadas identificou-se o agente causal da cercosporiose-do-cinamomo encontrado na cidade de Urutaí como sendo Pseudocercospora subsessilis sendo este o primeiro relato de ocorrência do fungo no Brasil.

1 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, Bolsista NEPA, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, Bolsista NEPA, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

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1 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, Bolsista NEPA, IFGoiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, Bolsista NEPA, IFGoiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Tecnólogo em Gestão Ambiental, IFGoiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso de Tecnólogo em Gestão Ambiental, IFGoiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IFGoiano - Campus Urutaí.

IDENTIFICAÇÃO E PARÂMETROS DE DIVERSIDADE DE FUNGOS NO FILOPLANO DE CANA DE AÇÚCAR.

Sousa Netto, M.1; Oliveira, F.C.2; Rosa, F.O3; Severo, V.R.S4; Paz-Lima, M.L.5

A cana-de-açúcar (Sacharrum officinarum) originária do sudeste asiático é uma cultura que tem grande importância na economia brasi-leira. O objetivo deste trabalho foi identificar a incidência de fungos no filoplano de amostras de folhas de cana-de-açúcar oriundas de diferen-tes cidades do Estado de Goiás. Foram coletadas 5 amostras de folhas apresentando sintomas de anormalidades, sendo 3 na região de Santa Cruz de Goiás, 1 em Orizona e 1 em Urutaí. Foram preparadas lâminas utilizando o método da fita adesiva, sendo 3 lâminas da face adaxial e 3 da abaxial. Avaliou-se equidistantemente utilizando procedimento de varredura das lâminas (150 mm2). Foi avaliado o número de espécies fúngicas por semente, abundância, índice de Shannon (ISh), índice de Simpson (IS), estimativa de riqueza de espécie (ICERE), coeficiente de estimativa de riqueza de espécies (CERE) e a equitabilidade entre as espécies. Observou-se uma diferença significativa de fungos entre as faces das folhas, sendo que na parte abaxial foi observada maior diversidade. Os fungos representantes de importantes doenças para a cultura da cana-de-açúcar foram: Alternaria sp., Bipolaris sp., Cer-cospora sp., Cladosporium sp., Curvularia sp., Darluca sp., Nigrospora sp., Puccinia melanocephala, Pyrenophora sp., Pythomices sp., Setos-phaeria sp., Tetracocosporium sp., Tetraplona sp., Tetraposporium sp., Torula sp. e Ustilago sp. Em todas as áreas o número de espécies de fungos variou de 7 a 11 não mostrando contraste. Os parâmetros de diversidade [ICERE 7-13,3; IS 0,2-0,4; ISh 1,2-2,0)] apontaram valores não tendenciosos para a distribuição e ocorrência nas faces foliares. Os índices de diversidade permitiram verificar os distúrbios ecológicos da interação de patógenos associados a doenças nas plantas.

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DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO DA PISCICULTURA DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO CAMPUS URUTAÍ.

Sousa, C.P.1; Moraes, M.M.2; Sperandio, L.M.3

Com o objetivo de realizar o diagnóstico estratégico da piscicultura do IF Goiano - Campus Urutaí, aplicou-se ferramentas especializadas de planejamento e análise de processos e propôs-se um planejamento estratégico. A piscicultura dispõe de cinco viveiros com 1250 m² cada e cultiva tambaqui, pacu e tilápia e o híbrido tambacu. A densidade de estocagem dos viveiros é de 1 kg de peixe por m² e são despescados com 1 kg cada, exceto a tilápia que é despescada com 500 g. O setor possui falhas em sua estrutura e divisas, vegetação inadequada nas margens dos viveiros e falha na segurança. Outrossim, apresenta boa localização geográfica, baixo custo de produção e profissionais espe-cializados na área. Com base na pesquisa, elaborou-se uma proposta de planejamento estratégico, identificando as atividades, os responsá-veis por aplicá-las e os custos de implantação. Para a recepção dos alevinos, propôs-se a implantação de berçários, controle da qualidade da água e substituição da vegetação por grama. Para melhorias na segurança solicitou-se reformas nas estruturas e contratação de um vigia. Para melhor eficiência do setor sugeriu-se o cálculo mensal dos custos para a produção dos peixes e a compra de insumos individuais. O desenvolvimento da piscicultura depende da superação dos entra-ves, que devem ser afrontados em conjunto.

1 - Discente do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Docente, Mestre em Agronegócio, IF Goiano - Campus Urutaí. 3 - Docente, Zootecnista, Mestre em Aquicultura, IF Goiano - Campus Urutaí.

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1 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, Estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso de Ciências Biológicas, Bolsista PIBIC/CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.6 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

COMPARAÇÃO QUALITATIVA ENTRE GENÓTIPOS DE BATATA-DOCE BIOFORTIFICADA EM FUNÇÃO DA

CLASSIFICAÇÃO POR PESOSousa, H.F.1; Afonseca, L.B.R.2; Machado, M.M.R.E.3; Vieira, A.S.4; Jesus, F.G.5;

Pereira, A.I.A.6

A batata-doce, Ipomoea batatas (Convolvulaceae), é uma impor-

tante hortaliça tuberosa e seu plantio é adequado a diversas regiões brasileiras pelo baixo custo de produção. Porém, a produção de tubér-culos pode variar entre os diferentes materiais existentes no merca-do. A batata-doce biofortificada com betacaroteno tem sido uma opção para enriquecimento da dieta, porém, ainda são escassos os estudos sobre a qualidade dos tubérculos produzidos por esse tipo de material. O presente trabalho comparou a qualidade de diferentes genótipos de batata-doce biofortificada através de um sistema de classificação por peso, com oito classes, utilizado na comercialização dessa hortaliça. O experimento foi conduzido na área de produção de hortaliças do IF Goiano, Campus Urutaí. Dez genótipos de batata-doce, com dife-rentes teores de carotenóides, oriundos do CNPH foram avaliados. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados com duas repetições e cinco leiras, para cada genótipo, de quatro metros de comprimento cada e um metro entre cada parcela. A colheita ocorreu aos 150 DAP. Não houve diferença significativa entre os materiais quanto à produção em quilos para a classe Extra A (301 a 400g), Extra B (201 a 300g) e Especial (151 a 200g). Porém, o genótipo 1310 apresentou maior peso de batatas na classe Diversos I (80 a 150 g), os materiais 1210 e 1205 maior peso na classe Diversos II (400 a 800 g), o genótipo 1310 maior peso na classe Abaixo de 80 g e o 1362 maior peso na classe Acima de 800g. As classes abaixo de 80g e Acima de 800 g são consideradas re-fugos, então os materiais 1310 e 1362 foram os que produziram maior número de tubérculos com baixo valor de venda no mercado para as condições do município de Urutaí.

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ESTUDO SOBRE A PREFERÊNCIA ALIMENTAR DE INSETOS NEOTROPICAIS HERBÍVOROS CONSIDERANDO DIETAS ORIUN-

DAS DE PLANTAS NATIVAS OU EXÓTICASSousa, P.V.1; Bjisterveld, P.J.2; Simon, C.A.3; Vieira, A.S.4; Jesus, F.G.5;

Pereira, A.I.A.6

Hymenoptera da subordem Symphyta representam um dos prin-cipais grupos de desfolhadores de Eucalyptus spp. (Myrtaceae) na Austrália. Espécies do complexo Perga spp. provocam danos seve-ros nessa Myrtaceae, nativa da Oceania. Porém, não há registro de Symphyta alimentando-se de Eucalyptus spp. em regiões onde essas plantas são exóticas, como no Brasil. O presente estudo tenta res-ponder essa questão através de testes comportamentais envolvendo o Symphyta Neotropical Haplostegus nigricrus (Hymenoptera: Pergi-dae), desfolhador de goiabeira, Psidium guajava (Myrtaceae). Lagartas de Hylesia paulex (Lepidoptera: Saturniidae) um desfolhador genera-lista nativo que se alimenta de goiabeira e Eucalyptus spp. foi o grupo controle. Larvas de H. nigricrus foram mantidas em bandejas plásticas com um pedaço de tela plástica, como tampa, por tratamento (folhas de goiabeira ou eucalipto). Trinta repetições foram realizadas por gru-po de cinco larvas de ambos os insetos. H. nigricrus não mostrou pre-ferência de escolha entre as duas plantas, com gasto de 3,2 minutos para definição da mesma. Porém, a preferência final do Symphyta foi por goiabeira e nenhuma folha de eucalipto foi consumida. H. paulex não apresentou preferência por folhas de goiabeira ou eucalipto, na escolha inicial, que durou 0,26 minutos, nem na final. A preferência do Symphyta por goiabeira é nítida, indicando que eucalipto não é atrativo a esse Pergidae. A conversão de compostos secundários do eucalipto pode não ser realizada por H. nigricrus, ao contrário do que ocorre quando seu hospedeiro é a goiabeira.

1 - Discente do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Estagiária de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso de Ciências Biológicas, Bolsista PIBIC/CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.6 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

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1 - Discente, Bacharelado em Agronomia, Bolsista PIBID, IFGoiano – Campus Urutaí.2 - Discente, Bacharelado em Agronomia, Bolsista PIBID, IFGoiano – Campus Urutaí.3 - Docente, Doutor em Entomologia, IFGoiano – Campus Urutaí.4 - Docente, Doutor em Entomologia, UEG-Ipameri.

EFEITO DE ÓLEOS VEGETAIS DE azadirachta indica E Jatropha curcas SOBRE plutella xylostella (LEPIDOPTERA: PLUTELLI-

DAE) EM COUVE-COMUMSousa, P.V.1; Machado, B.R.2; Jesus, F.G.3; Araújo, M.S.4

A couve, Brassica oleracea var. acephala é uma cultura danifi-cada por diversas pragas, uma delas é a traça-das-crucíferas muitas vezes limitante para o cultivo em razão, principalmente, de seu ciclo curto e alto potencial reprodutivo, o que determina número anual ele-vado de gerações. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de óleos vegetais a 0,5% de Azadirachta indica e Jatropha cur-cas em relação à duração e sobrevivência das fases larval e pupal de Plutella xylostella. As variáveis biológicas avaliadas foram: duração e sobrevivência da fase larval e pupal, peso pupal e ciclo total. O deline-amento estatístico adotado foi o inteiramente casualizados, com três tratamentos e dez repetições. Para observação do desenvolvimento de P. xylostella foram utilizados placas de Petri contendo discos foliares de couve cultivar Portuguesa onde foram imersos em cada óleo vege-tal nesta concentração e depois fornecido para o inseto na alimenta-ção, onde acompanhou-se o seu ciclo biológico. Sobre cada folha foi colocada dez lagartas recém-eclodida. Essas placas foram mantidas no laboratório em condições do ambiente, sendo as folhas substituídas diariamente por outras tratadas. Todas as fases de desenvolvimento do inseto foram afetadas pela aplicação de óleos vegetais de A. indica e J. curcas. A aplicação de óleos vegetais de A. indica e J. curcas reduz a sobrevivência da praga.

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OCORRÊNCIA DE clostridium botulinum TIPOS c E D EM CRIATÓRIOS DE BOVINOS NO VALE DO ARAGUAIA, GOIÁS,

BRASILSouza, A.M.1; Dias Filho, F.C.2; Dutra, I.S.3; Marques, D.F.4; Souza, J.A.5; Porto, F.M.6

Com o objetivo de verificar a ocorrência de Clostridium botulinum tipos C e D em cacimbas no Vale do Araguaia, foi realizado um estu-do em 300 cacimbas de 130 criatórios localizadas em 12 municípios. Pela soroneutralização em camundongos foram analisadas amostras de sedimentos das cacimbas, para pesquisa de C. botulinum. Das 300 amostras de sedimentos analisadas, pelo método indireto 30 (10,00%) foram positivas, sendo que seis pertenciam ao tipo C, 8 ao tipo D e 16 ao complexo CD. Pelo método direto 6 (2,0 %) foram positivas, sendo 1 pertencente ao tipo C, 1 ao tipo D e 4 ao complexo CD. A detecção de toxinas e esporos de C. botulinum nas cacimbas do Vale do Araguaia, Goiás, Brasil, demonstra o risco potencial permanente e crescente para a ocorrência de intoxicação botulínica nos bovinos, impondo a necessidade de mudanças no sistema de fornecimento d´água para a dessedentação dos animais.

1 - Departamento de Medicina Veterinária, Escola de Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Goiás, Rua 55, nº 626, Apartamento 1201, Edifício Rio Sena, Jardim Goiás, Goiânia-GO. CEP: 74.810-230.2 - Departamento de Medicina Veterinária, Escola de Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Goiás3 - Escola de Veterinária – Araçatuba/UNESP4 - AGRODEFESA, Goiânia-GO5 - Acadêmico de Medicina Veterinária - Universidade Federal de Goiás

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1 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Bolsista do PIBIC_EM/CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Bolsista do PIBIC_JUNIOR, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Agronomia, Voluntário do PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista do PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.6 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Produção Vegetal, IF Goiano - Campus Urutaí.

QUALIDADE DE MUDAS DE ALFACE PRODUZIDAS COM SUBSTRATOS ALTERNATIVOS E BIOFERTILIZANTE LÍQUIDO VIA

FOLIARSouza, H. N.1; Castro, T.C.2; Müller, E.B.3; Padovani, G.A.M.4; Pereira, A.I.A.5;

Dornelles, M.S.6

A produção de mudas de alface orgânica de qualidade é um de-safio. Assim, entre os diversos fatores envolvidos nesse sistema, a formulação de um substrato de qualidade com uso dos resíduos da propriedade pode ser uma alternativa muito interessante para a subs-tituição dos substratos comerciais. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade das mudas de alface (Lactuca sativa L.) em ban-dejas por meio da combinação de substratos a base da misturada de húmus+areia+terra de mata e aplicação de biofertilizante líquido via fo-liar. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em bandejas de PVC (450 células) por 32 dias. Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em es-quema fatorial 5 x 2 x 2: cinco combinações de substratos: S1- Subs-trato comercial (Basa Plant); S2- 30% de vermicomposto + 70% (terra + areia); S3 - 40% de vermicomposto + 60% (terra + areia); S4 - 50% de vermicomposto + 50% (terra + areia); e S5 - 60% de vermicompos-to + 40% (terra + areia); duas concentrações de biofertilizante líquido (2% e 4%); e dois cultivares de alface (Lisa: babá de verão manteiga; Crespa: cinderela). Foram avaliadas e analisadas (ANOVA e Tukey a 5%) as seguintes variáveis: 1) massa seca da parte aérea (MSPA); 2) massa seca das raízes (MSR). Os resultados observados mostraram significância na interação S*C para MSPA e MSR (P<0,05). O subs-trato S4 apresentou média superior (42,2 mg planta-1) e o S2 menor média (33,1 mg planta-1) de MSPA, por outro lado, a MSR foi superior para o S4 (37,9 mg planta-1) e o S2 (23,9 mg planta-1), estatisticamen-te. A combinação de substratos de 50% de húmus (+50% terra+areia) apresentou melhor qualidade de mudas de alface.

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QUALIDADE DE MUDAS DE ALFACE PRODUZIDAS COM SUBSTRATOS ALTERNATIVOS E BIOFERTILIZANTE LÍQUIDO

VIA FOLIARSouza, H. N.1; Castro, T.C.2; Müller, E.B.3; Padovani, G.A.M.4; Pereira, A.I.A.5; Dornelles, M.S.6

A produção de mudas de alface orgânica de qualidade é um de-safio. Assim, entre os diversos fatores envolvidos nesse sistema, a formulação de um substrato de qualidade com uso dos resíduos da propriedade pode ser uma alternativa muito interessante para a subs-tituição dos substratos comerciais. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade das mudas de alface (Lactuca sativa L.) em ban-dejas por meio da combinação de substratos a base da misturada de húmus+areia+terra de mata e aplicação de biofertilizante líquido via fo-liar. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em bandejas de PVC (450 células) por 32 dias. Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em es-quema fatorial 5 x 2 x 2: cinco combinações de substratos: S1- Subs-trato comercial (Basa Plant); S2- 30% de vermicomposto + 70% (terra + areia); S3 - 40% de vermicomposto + 60% (terra + areia); S4 - 50% de vermicomposto + 50% (terra + areia); e S5 - 60% de vermicompos-to + 40% (terra + areia); duas concentrações de biofertilizante líquido (2% e 4%); e dois cultivares de alface (Lisa: babá de verão manteiga; Crespa: cinderela). Foram avaliadas e analisadas (ANOVA e Tukey a 5%) as seguintes variáveis: 1) massa seca da parte aérea (MSPA); 2) massa seca das raízes (MSR). Os resultados observados mostraram significância na interação S*C para MSPA e MSR (P<0,05). O subs-trato S4 apresentou média superior (42,2 mg planta-1) e o S2 menor média (33,1 mg planta-1) de MSPA, por outro lado, a MSR foi superior para o S4 (37,9 mg planta-1) e o S2 (23,9 mg planta-1), estatisticamen-te. A combinação de substratos de 50% de húmus (+50% terra+areia) apresentou melhor qualidade de mudas de alface.

1 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Bolsista do PIBIC_EM/CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Bolsista do PIBIC_JUNIOR, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Agronomia, Voluntário do PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista do PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.6 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Produção Vegetal, IF Goiano - Campus Urutaí.

Page 121: Anais da II Jornada de Iniciação Científica do Instituto Federal Goiano câmpus Urutaí

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1 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC, IFGoiano – Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Agronomia, IFGoiano – Campus Urutaí.3 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor Fitopatologia, IFGoiano – Campus Urutaí.

FERRUGEM INCIDENTE EM PICÃO GIGANTE NA CIDADE DE URUTAÍ.

Tavares, C.J.1; Rezende, B.P.M.2, Paz-Lima, M.L.3

O picão-gigante (Blainvillea biasristata=Calyptocarpus biarista-tus-Asteraceae) é uma planta anual, sub-arbustiva, ereta, de 1,2-1,9 m de altura, nativa da América do Sul e apresenta registrados no mundo duas espécies de fungos causadores de ferrugens entre espécies de Blainvillea sp. O objetivo desse trabalho é relatar a ocorrência da fer-rugem incidente em picão-gigante. No Laboratório de Microbiologia, amostras de folhas apresentando sintomas de ferrugem foram coleta-das no campo e em área de cultivo na cidade de Urutaí, GO. Foram preparadas lâminas semi-permanentes pelo método de “pescagem di-reta” e foram realizados “corte histológicos” utilizando microscópio es-tereoscópico. Realizou-se registros macro e microscópicos das estru-turas morfológicas. Os sintomas inicialmente eram formados a partir de pequenas lesões distribuídas no limbo foliar e nervuras; formam lesões coalescentes de formato irregular e de centro necrótico; observou-se um halo clorótico de diferentes tonalidades a partir da região de coa-lescência das pequenas lesões (0,4-1 mm). A área de tecido vegetal com a incidência de pústulas na face adaxial apresentava-se de as-pecto clorótico. Observou-se soros hipófilos, efusos, seus teliósporos eram globosos, de diâmetro de 32-38 µm, verrucosos, ápice obtuso que apresenta ornamentação hialina. Com base na analise compara-tiva das estruturas morfológicas e morfométricas o fungo foi identifica-do como sendo Uromyces blainvilleae, e este é o primeiro registro de ocorrência em B. biasristata (=Calyptocarpus biaristatus) na região de Urutaí.

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INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS NO FEIJOEIRO-COMUM CULTIVADO EM URUTAÍ, GO.

Tavares, C.J.1; Rezende, B.P.M.2; Cunha, P.C.R.3; Jakelaitis, A.4

As plantas daninhas podem ocasionar grandes perdas no rendi-mento do feijão através da interferência. O presente trabalho teve como objetivo determinar os períodos de interferência de plantas daninhas na cultivar BRS Embaixador em três épocas de semeadura do feijoeiro (Cultivo de “inverno”, “seca” e das “águas”). Para cada época de seme-adura, dois ensaios foram conduzidos em blocos ao acaso, com quatro repetições. Nos ensaios, o feijão foi mantido em convivência com as plantas daninhas por períodos crescentes desde a emergência até (0, 5, 10, 15, 21, 28, 35, 42, 49 DAE e por todo ciclo da cultura) a colheita, e no segundo ensaio o feijão foi mantido livre da convivência das plan-tas daninhas, nos mesmos períodos acima citados. Não houve diferen-ça significativa para os componentes de rendimento em nenhuma épo-ca de semeadura do feijoeiro, com isso não foi possível determinar os períodos de interferência (PAI, PCPI e PTPI). Foi possível conhecer as principais espécies de plantas daninhas que ocorrem no agrossistema do feijoeiro cultivado na região de Urutaí que possam potencialmente vir a interferir na cultura pela competição por recursos, ou interferir em práticas culturais como a colheita. O rendimento de grãos do feijoeiro semeado no inverno foi maior.

1 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC, IFGoiano – Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Agronomia, IFGoiano – Campus Urutaí.3 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutorando em Produção Vegetal, IFGoiano – Campus Urutaí.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Produção Vegetal, IFGoiano – Campus Rio Verde.

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EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE XAROPE NA DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA DE “CHIPS” DE BATATA-DOCE (ipomoea batatas)

BIOFORTIFICADASantos, M.A.1; Neves, S.F.P.2; Almeida, P.P.3

Atualmente é crescente a busca por produtos derivados de vege-tais, com ênfase em espécies que reúnam boas características nutri-cionais, sensoriais e propriedades funcionais. Dentre os processos que promovem esse tipo de melhoria, destaca-se a desidratação osmótica, que é usada como pré-tratamento em alguns processos convencionais de conservação de alimentos. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da concentração do xarope de sacarose a 50, 60 e 70 °Brix na desidratação osmótica de “chips” de batata-doce biofortificada, por meio de análises de perda de massa, perda de água e incorporação de sólidos solúveis. Os resultados indicaram que após 120’ de processo as soluções de concentrações de 50 e 60 °Brix per-mitiram maior perda de massa e incorporação de sólidos solúveis, e menor perda de água do que a solução de concentração 70 °Brix, em conseqüência da grande força motriz existente entre a fruta e a solução hipertônica no início do processo, e da diferença de viscosidade entre as soluções, pois quando a viscosidade da solução é maior, representa uma barreira para a transferência de massa da solução para o alimen-to. Os resultados dessa pesquisa estão de acordo com algumas das finalidades da desidratação osmótica, que visa melhorar a qualidade do produto final, promovendo a estabilidade da cor e promovendo me-lhor qualidade na textura dos alimentos submetidos a esse processo.

1 - Discente do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano-campus Urutaí2 - Discente do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano-campus Urutaí3 - Docente, Engenheira de Alimentos, Mestre em Engenharia de Alimentos, IF Goiano-campus Urutaí

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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

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ATROPELAMENTO DE VERTEBRADOS SILVESTRES EM UM TRECHO DA RODOVIA GO-330, NO SUDESTE GOIANO.

Nunes, D.C1; Sousa,C.P.2, Castro, A.L.S3;

O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o impacto dos atro-pelamentos de vertebrados silvestres na perda da biodiversidade, em um trecho da rodovia GO-330, entre os municípios de Pires do Rio e Ipameri-GO, no sudeste goiano. Para tanto, o trecho foi percorrido duas vezes por semana e foram amostrados os vertebrados silvestres mortos por atropelamentos, com o registro de informações como iden-tificação da espécie, do Km onde o animal foi encontrado, característi-cas do ambiente no entorno (tipo de vegetação e proximidade de corpo d’água), estação climática, além do registro fotográfico individual. Fo-ram percorridos 4.160 km e encontrados 333 espécimes atropelados, pertencentes a 53 espécies (além de 46 espécies não identificadas). 15 espécies de mamíferos (123 indivíduos), 27 espécies de aves (118 indivíduos), 11 espécies de répteis (79 indivíduos) e duas espécies de anfíbios (13 indivíduos), o que representa 0,08 espécimes/Km per-corrido. O número de espécies e indivíduos encontrados é superior à maioria dos estudos similares realizados, o que reforça a magnitude do impacto desta rodovia na biodiversidade do Cerrado. Em 66,6 % dos casos, os animais estavam a menos de 600 m de um corpo d’água. Os atropelamentos refletem o impacto da agropecuária e da ocupação humana desordenada no Cerrado, responsáveis por devastar 47 % da vegetação original do bioma. A maioria dos registros de atropelamen-tos (25,25%) ocorreu nas margens da rodovia definidas pela vegeta-ção predominante pastagem. Os registros de perda de fauna no trecho estudado, inclusive de espécies ameaçadas de extinção, como o Myr-mecophaga tridactila e Mazama gouazoubira, reforçam a urgência em estabelecer medidas preventivas à perda de biodiversidade.

1 - Discente, Curso de Gestão Ambiental, IF Goiano – Campus Urutaí2 - Discente, Curso de Gestão Ambiental, IF Goiano – Campus Urutaí3 - Docente, Doutor em Comportamento Animal, Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí

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USO DE REFRIGERANTES POR ABELHAS NA CANTINA: UM ESTUDO SOBRE AS RAZÕES DA BUSCA DESSE ALIMENTO

ALTERNATIVOEspindola, S.O.1; Rocha, G.F.2; Vieira, A.S.3; Silva, G.E.M.4, Jesus, F.G.5;

Pereira, A.I.A.6

Insetos competem com o ser humano por fontes de alimento.

Porém, ainda não são esclarecidas as razões de abelhas deixarem o campo para frequentar locais habitados por pessoas a procura de alimento como refrigerantes. Além de quantificar os insetos que habi-tam a cantina, avaliou-se o horário preferencial de busca de recursos e testou-se a hipótese de que sobras de refrigerante são de mais fácil acesso às abelhas do que as flores. O trabalho foi realizado no Ins-tituto Federal Goiano - Campus Urutaí, em um ano. As amostragens de Apis mellifera e outros insetos utilizando refrigerante como recurso alimentar foram realizadas na cantina do IF Goiano-Campus Urutaí. As amostragens dos insetos foram realizadas duas vezes por semana, no horário de 9:30 às 9:50 horas e de 15:30 às 15:50 horas por coincidi-rem com o fim do intervalo entre aulas onde ocorre grande deposição de sobras de refrigerantes. Abelhas foram mais amostradas (145) em comparação com vespas (88), moscas (42) e formigas (49). Abelhas e vespas foram coletadas durante todos os meses do experimento, enquanto moscas e formigas foram observadas apenas em cinco e seis meses, respectivamente. Houve diferença significativa no número mensal de abelhas coletadas pela manhã (10,23 ± 0,51) em compara-ção com a tarde (13,46 ± 0,64). As abelhas que forragearam em busca de recursos (pólen e néctar) nas flores apícolas da região gastaram menos tempo (93,58 ± 3,26 segundos) nessa atividade quando com-parado ao forrageamento em copos plásticos (200 mL) com sobras de refrigerante (135,19 ± 12,75). Houve correlação negativa e significativa entre o número de abelhas coletadas na cantina com a temperatura e precipitação de Urutaí durante o período experimental.

1 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Bolsista PIBIT, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Bolsista PIBIT, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Ciências Biológicas, Bolsista PIBIC/CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí4 - Discente do Curso de Ciências Biológicas, Estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.6 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

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EXTRAÇÃO DE ÓLEO DE TILÁPIA (oreochromis niloticus) E AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA FRAÇÃO LIPÍDICA

Gomes, M.A.1; Gontijo, L.C.2

Os procedimentos clássicos de extração de lipídios são: extração com solvente a quente, como por exemplo “Soxhlet”; extração com mistura de solventes a frio (método “Bligh-Dyer”) e extração da gor-dura ligada com outros componentes por hidrólise ácida e alcalina. O objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade da fração lipídica do óleo de tilápia empregando o método de extração “Soxhlet” e quantificar o ren-dimento do mesmo. As amostras foram obtidas através da despesca, do processamento dos filés resfriados e congelados. Para a extração do óleo foi realizado a secagem da amostra em estufa a 105 + 2ºC, em seguida, o óleo foi extraído com auxílio do condensador do extra-tor “Soxhlet”, empregando o solvente clorofórmio. Foram realizadas as análises físico-químicas índice de acidez (ácidos graxos livres - AGL) e índice de saponificação empregando a metodologia Adolf Lutz. As médias dos resultados encontrados nas análises foram: índice de aci-dez - 7,62 ± 0,498% AGL, índice saponificação - 947,95 ± 33,25 mg KOH/g e rendimento - 0,16 g de óleo/g de amostra seca ou 16,09%. Em comparação com resultados da literatura o óleo bruto extraído a frio, obtido através de prensagem, apresentou índice de acidez igual a 1,29%, o que indica que a extração a quente interferiu na qualidade da fração lipídica. Já em relação ao índice de saponificação verificou-se que está em desacordo com a legislação, a qual permite no máximo 192 mg KOH/g de amostra (PORTARIA nº 19, 1995). Portanto, a ex-tração de óleo de tilápia empregando o método “Soxhlet” prejudicou a fração lipídica. Assim, deve-se usar metodologias que utilizem baixas temperaturas no processo de extração, como por exemplo, as extra-ções a frio – prensagem ou método “Bligh-Dyer”.

1 - Discente do Curso Tecnologia em Alimentos, Bolsista PIBIC/CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Docente, Licenciado/Bacharel em Química, Mestre em Química, IF Goiano - Campus Urutaí.

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IDENTIFICACAO MOLECULAR DE DIFERENTES PARES DE OLI-GONUCLEOTÍDEOS PARA AMPLIFICAÇÃO E RECONHECIMEN-

TO DE ISOLADOS DE colletotrichum spp.Guimarães, G.R.1; Mata Neto, A.R.2; Vale, H.M.M.3; Pereira-Carvalho, R.C.4;

Paz-Lima, M.L.5

.Foram estudados 24 isolados de Colletotrichum spp. cultivados

em meio BDA, obtidos a partir dos frutos e folhas de (abacate, amora, antúrio, árvore-da-fortuna, banana, banana (folha), cana, caqui, coco, fruta-do-conde, chuchu, dracena, falso-massambará, goiaba (fruto), goiaba (folha), iuca, mamão, manga, mangaba, mandioca, negramina, soja, tomate e uva) com sintomas de antracnose, coletadas na região de Brasília-DF, Ipameri-GO, Urutaí-GO. O DNA extraído foi amplifica-do utilizando os seguintes oligonucleotídeos específicos ITS (ITS4 e ITS5), Actina (ACT 512F e ACT 783R), Calmodulina (CL1 e CL2) e Beta-tubulina (T1 e Bt2b). O gel de eletroforese verificou a presença de DNA em 20 dos 24 isolados avaliados. Os genes ITS e ACT não ampli-ficaram para os isolados cana-de-açúcar, falso-massambará e dracena (12,5% dos isolados). Os genes CAL não amplificaram para os isola-dos cana, caqui, falso massambará, chuchu, conde, dracena, mamão, mandioca folha e abacate (37,5% dos isolados). O gene Beta-tubulina não amplificou para os isolados cana, caqui, falso massambará, drace-na, mamão e mandioca folha (25% dos isolados). Os melhores pares de oligonucleotídeos importantes para amplificação de sequências de isolados de Colletotrichum foram os pares de oligonucleotídeos ITS e Actina.

1 - Discente do Curso de Tecnólogo em Gestão Ambiental, Bolsista PIBIC-CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Ciências Biológicas, Bolsista PIBIC voluntário, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Docente do Curso de Ciências Agrícolas, Doutor em Microbiologia Agrícola, Universidade de Brasília.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, Universidade de Brasília.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

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ASPECTOS MORFOLÓGICOS DE ISOLADOS DE colletotrichum spp.

Guimarães, G.R.1; Mata Neto, A.R.2; Paz-Lima, M.L.3

Os fungos do gênero Colletotrichum são fitopatógenos impor-tantes nas regiões tropicais e subtropicais do mundo e apresentam imensa diversidade morfológica e fisiológica. O objetivo deste trabalho foi identificar as espécies dos isolados de Colletotrichum coletados de diversas hospedeiras. Vinte e quatro isolados foram obtidos de várias espécies e analisados em microscópio óptico aspectos morfológicos e morfométricos. Com base em caracteres morfológicos, observou-se a prevalência de C. gloesporioides [22/24; retos, cilíndricos, obtusos no ápice, dimensões de 9-24x2-5 µm], contudo foi observado C. de-matium [1/24; conídios fusiforme, dimensões de 19-24x2-2,5 µm], C. falcatum [1/24; fusiforme, dimensões de 15-26x4-5 µm]. Com base na morfologia, os 22 de 24 isolados identificados como C. gloeosporioi-des, com predominância de conídios hialinos e/ou obclavados. O as-pecto das colônias variou de acordo com a hospedeira de origem entre branca, salmão, acinzentado e creme. Suas amplitudes variaram de 9 a 21 e de 2 a 5 µm. Considerando a atual complexidade que envolve o táxon Colletotrichum gloesporioides sensu Sutton e a freqüência des-ses isolados no campo, o confronto de testes biológicos e moleculares é uma meta importante a atingir para restringir dúvidas ligadas a esse importante fitopatógeno.

1 - Discente do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Ciências Biológicas, Bolsista PIBIC voluntário, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

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AVALIAÇÕES MORFOMÉTRICAS E RENDIMENTO DE CARCAÇA DE PEIXES REDONDOS

Guimarães, T.P.1; Vaz, K.C.P.F.2; Sperandio, L.M.3

A determinação do rendimento do processamento de uma es-pécie e de suas relações com o peso de abate permite caracterizar o produto final e avaliar o seu potencial para a industrialização, bem como estabelecer o peso ideal de abate e as equações de predição dos rendimentos de carcaça e filé. Neste trabalho, objetivou-se avaliar as características morfométricas e o rendimento do processamento mí-nimo da tambatinga, em diferentes classes de peso. Foram utilizadas 45 tambatingas, provenientes dos viveiros do setor de Piscicultura do IF Goiano - Campus Urutaí. Após despesca, os peixes foram coloca-dos em caixas com água e gelo na proporção 1:1 e transportados até o local de processamento para a sangria das brânquias. Os peixes foram classificados em três classes de peso: P1=500-700g; P2=701-900g e P3=901-1100g. Com o uso de um ictiômetro foram mensurados os pa-râmetros: comprimento total, comprimento padrão, comprimento da cabeça, altura da cabeça, largura do tronco, comprimento do tronco e altura do tronco. Em seguida, os peixes foram processados para a avaliação do rendimento de carcaça do peixe limpo e do filé com pele. Os dados obtidos foram analisados seguindo um delineamento intei-ramente casualizado, sendo cada exemplar uma repetição e analisa-dos através de análise de variância e teste de comparação de médias (Tukey, p<0,01). Os rendimentos médios de carcaça e filé (%) foram 81,54±1,54 e 37,97±2,76 para P1; 83,67±1,57 e 43,35±2,34 para P2 e 85,04±1,37 e 43,60±2,23 para P3. Os rendimentos de carcaça foram diferentes estatisticamente entre as 3 classes; já os rendimentos de filé não apresentaram diferenças estatísticas entre as Classes II e III, sendo que a Classe I foi a que apresentou menor rendimento.

1 - Discente do Curso de Agropecuária, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Agropecuária, Bolsista Voluntário, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Docente, Zootecnista, Mestre em Aquicultura, IF Goiano - Campus Urutaí.

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ASPECTOS BIOLÓGICOS DE actinote pyrrha pyrrha (LEPIDOPTERA: NYMPHALIDAE) EM LABORATÓRIO TENDO COMO HOSPEDEIRO Vernonia polyanthes (ASTERACEAE)

Machado, B.R.1, Simon, C.A.2; Bjisterveld, P.J.3; Vieira, A.S.4; Jesus, F.G.5; Pereira, A.I.A.6

Vernonia polyanthes (Asteraceae), popularmente conhecida como assa-peixe, é uma planta silvestre, comum nos cerrados de São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás, sendo o seu uso medici-nal nessas regiões comprovado por vários estudos. Multiplica-se com facilidade em terrenos de pastagem e solos pouco férteis, nas beiras de estradas, nos lugares abertos, sendo, por isso, considerada como planta daninha nas culturas perenes. Essa planta é considerada for-necedora de bom mel, sendo procurada pelas abelhas para néctar e pólen. O presente trabalho, além de registrar a ocorrência de Actinote pyrrha pyrrha (Lepidoptera: Nymphalidae) em assa-peixe, apresenta dados biológicos desse herbívoro. O trabalho foi conduzido no Labo-ratório de Controle Biológico do Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária (BIOAGRO) da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Ovos de A. pyrrha pyrrha, coletados sob folhas de assa-peixe, foram trazidos do campo para laboratório e mantidos a 25 ± 1oC, 70 ± 10% de U.R. e fotofase de 12 horas. O desenvolvimento desse herbívoro foi registrado diariamente. Actinote pyrrha pyrrha apresentou cinco es-tádios, com duração de 6,5 ± 0,5, 11,7 ± 0,5, 10,5 ± 0,5, 10,5 ± 0,5 e 10,7 ± 0,4 dias, respectivamente. O comprimento da cápsula cefálica de A. pyrrha pyrrha do primeiro ao quinto estádios foi de 0,5 ± 0,03, 0,7 ± 0,06, 1,3 ± 0,00, 1,6 ± 0,04 e 2,6 ± 0,05 mm, respectivamente. A fase de pré-pupa durou 1,1 ± 0,3 dias e a de pupa 11,5 ± 0,5 dias. A longe-vidade das borboletas dessa espécie foi de 6,8 ± 0,5 dias para machos e 4,9 ± 0,2 dias para fêmeas. Actinote pyrrha pyrrha, quando imaturo, alimenta-se das folhas de assa-peixe e pode causar desfolha total em altas densidades.

1 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, Estagiária de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso de Ciências Biológicas, Bolsista PIBIC/CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.6 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

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FOLHAS DE SOJA, EUCALIPTO E ALGODÃO NA DIETA DO PREDADOR supputius cincticeps (HETEROPTERA:

PENTATOMIDAE).Machado, B.R.1; Bjisterveld, P.J.2; Simon, C.A.3; Vieira, A.S.4; Jesus, F.G.5;

Pereira, A.I.A.6

Predadores podem se alimentar de presas e plantas, sendo

essa última fonte de água e nutrientes. Esse comportamento tem sido estudado para Pentatomidae, mas é preciso entender os benefícios (ou não) de mais espécies vegetais. O objetivo foi estudar o efeito de plantas de soja, eucalipto e algodão na dieta de ninfas de Supputius cincticeps (Heteroptera: Pentatomidae). O estudo foi conduzido no La-boratório de Controle Biológico do Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária (BIOAGRO), da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, Minas Gerais. Ninfas de segundo estádio de S. cincticeps fo-ram mantidas em grupos de cinco por copo de 500 ml, em câmaras climatizadas com quatro dietas: T1 - folhas de soja, água e Tenebrio molitor (Coleoptera: Tenebrionidae), T2 - eucalipto, água e T. molitor, T3 - algodão, água e T. molitor e T4 - água e T. molitor. Duas pupas de T. molitor foram oferecidas a cada dois dias. Ninfas de quinto estádio e adultos recém-emergidos de S. cincticeps foram pesadas e o compri-mento e a largura de machos e fêmeas desse predador medidos. A du-ração dos terceiro, quarto e quinto estádios de S. cincticeps foi menor nos tratamentos com planta e T. molitor que aquele com água e presa. A adição de plantas aumentou a sobrevivência dos estádios desse pre-dador, exceto para os do segundo e quinto. Ninfas de segundo estádio que não receberam material vegetal originaram ninfas de quinto, fê-meas e machos mais leves. A largura e comprimento de fêmeas de S. cincticeps foram maiores nos tratamentos com planta. O predador S. cincticeps deve receber plantas em laboratório para ser produzido em programas de controle biológico.

1 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, Estagiária de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso de Ciências Biológicas, Bolsista PIBIC/CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.6 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

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USO DE FONTES DE CARBONO E NITROGÊNIO NO CRESCI-MENTO DE ISOLADOS DE colletotrichum spp.

Mata Neto, A.R.1; Guimarães, G.R.2, Paz-Lima, M.L.3

A nutrição de C/N exerce efeito nos processos fisiológicos de fun-gos, principalmente aqueles relacionados ao crescimento, produção de conídios, germinação e peso seco e permite também, estabelecer diferenças bioquímicas entre Colletotrichum spp., pela sua habilidade em usar determinada fonte de carbono e nitrogênio. O objetivo deste trabalho é avaliar o crescimento de isolados de Colletotrichum spp. submetidos a diferentes fontes de C e N. Vinte e quatro isolados oriun-dos de 24 hospedeiras distintas foram incubados em meio, contendo os seguintes tratamentos (fontes de carbono x nitrogênio): i) dextrose x asparagina, ii) dextrose x triptona, iii) dextrose x nitrato de potássio, iv) sacarose x asparagina, v) sacarose x triptona, vi) sacarose x nitrato de potássio, vii) sorbitol x asparagina, viii) sorbitol x triptona, ix) sorbitol x nitrato de potássio, x) controle [BDA] crescidos sob duas repetições. As placas foram incubadas sob 12 horas de luz, a 25 oC, num delineamen-to inteiramente casualisado, sendo o fator fontes CN constituídos de 10 tratamentos, fator isolados 24 tratamentos, duas repetições, totalizan-do 480 UE. Foi avaliado o crescimento micelial, durante o período de sete dias, sendo calculado através de regressão a taxa de crescimento micelial (mm.dia-1) e a área abaixo da curva de progresso do cresci-mento micelial (AACPCM). A combinação sorbitol x nitrato de potássio promoveu as maiores taxas de crescimento para os isolados de arvo-re da fortuna, amora e banana. Com relação às combinações C/N, a análise estatística revelou diferença significativa entre os isolados, sob efeito da interação C/N, bem como dos fatores independentes, sobre o crescimento micelial, produção de esporos e peso seco do micélio.

1 - Discente do Curso de Ciências Biológicas, Bolsista PIBIC voluntário, IFGoiano campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Tecnólogo em Gestão Ambiental, Bolsista PIBIC, IFGoiano campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Tecnólogo em Gestão Ambiental, IFGoiano campus Urutaí.

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ATRATIVIDADE DE GENÓTIPOS DE eucalyptus ssp. A thyrintei-na arnobia (STOLL, 1782) (LEPIDOPTERA: GEOMETRIDAE)

Nogueira, L.1; Fernandes, É.F.2 ; Santana, M.V.3 ; Jesus, F.G.4; Araújo, M.S.5; Boiça Junior, A.L.6

A lagarta parda se destaca como a mais importante praga da eu-caliptocultura. O método de resistência de plantas é considerado ideal no controle de pragas e atualmente têm sido muito difundido entre os agricultores. O presente trabalho teve como objetivo avaliar quatorze genótipos de Eucalyptus spp. e identificar as fontes de resistência do tipo antixenose a Thyrinteina arnobia, através da avaliação de atrativi-dade em testes com chance de escolha e sem chance de escolha. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Entomologia Agrí-cola do IF Goiano - Campus Urutaí. O delineamento experimental uti-lizado foi em blocos casualizados para o teste com chance de escolha e inteiramente casualizados para o teste sem chance de escolha, com 10 repetições. Os testes foram realizados com lagartas de 3º ínstar provenientes da criação do próprio Laboratório, sendo os genótipos de Eucalipto adquiridos junto ao banco de germoplasma da UEG – Unida-de de Ipameri-GO. Como resultado observou-se que para o teste com chance de escolha houve diferença estatística apenas para o tempo de 5 minutos e 1 hora. E. cloeziana, E. pellita x E. tereticornis, E. uro-phylla, E. torelliana x E. citriodora no tempo de 24 horas mostraram re-sultados satisfatórios não manifestando atratividade. Para o teste sem chance de escolha houve diferença significativa para o tempo de 24 horas. Sendo que E. rezinifera no tempo de 24 horas mostrou resulta-dos satisfatórios, não manifestando atratividade a praga.

1 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC voluntário, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Florestal, Doutor em Entomologia, Universidade Estadual de Goiás – UnU Ipameri.6 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, Universidade Estadual Paulista – FCAV/UNESP - Jaboticabal.

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BIOLOGIA DE thyrinteina arnobia (STOLL, 1782) (LEPIDOPTERA: GEOMETRIDAE) ALIMENTADAS EM GENÓTIPOS DE

eucalyptus ssp.Nogueira, L.1; Fernandes, É.F.2; Santana, M.V.3; Jesus, F.G.4; Araújo, M.S.5;

Boiça Junior, A.L.6

A lagarta Thyrinteina arnobia, se destaca como a mais impor-tante praga da eucaliptocultura. O método de resistência de plantas é considerado ideal no controle de pragas e atualmente têm sido mui-to difundido entre os agricultores. Objetivou-se neste trabalho avaliar a resistência de quatorze genótipos de Eucalyptus spp. e identificar aqueles fontes de resistência do tipo antibiose a T. arnobia, através da avaliação de parâmetros biológicos das fases jovem e adulta do inse-to. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com 25 repetições. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Entomologia do IF Goiano - Campus Urutaí. Os genótipos de euca-lipto foram adquiridos no banco de germoplasma da UEG – Unidade de Ipameri - GO. Como resultado, observou-se que a duração da fase larval de T. arnobia foi afetada pelos diferentes genótipos de eucalipto, onde lagartas alimentadas em E. dunnii e E.torelliana x E. citriodora, não completaram a fase de larva. As lagartas que originaram indivídu-os machos obtiveram maior ciclo quando mantidas com folhas de E. urophylla e menor em E. alba e E. robusta. Para as que originaram fê-meas, verificou-se que E. urophylla e E. saligna proporcionaram maior ciclo e menor as alimentadas com E. camaldulensis. Para a fase pu-pal não observou diferença significativa entre os genótipos estudados. Para a fase adulta não houve diferença significativa na longevidade dos machos, sendo significativo para as fêmeas, onde as mantidas em E. citriodora obtiveram a menor longevidade.

1 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC voluntário, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Agronomia, Bolsista PIBIC voluntário, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Florestal, Doutor em Entomologia, Universidade Estadual de Goiás – UnU Ipameri.6 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, Universidade Estadual Paulista – FCAV/UNESP - Jaboticabal.

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DESENVOLVIMENTO in vitro DE PLÂNTULAS DE SUCUPIRA PRETA (bowdichia virgilioides - FABACEAE) SUBMETIDAS A

DIFERENTES BALANÇOS DE AIBOliveira, C.S.1, Ferreira, B.S.2; Amorim, G.O.3, Oliveira-Júnior, R.J.4; Vieira, M.C.5

Sucupira-preta apresenta-se como madeira de alta durabilidade, empregada desde dormentes a embarcações de luxo. A ênfase da mul-tiplicação in vitro é produzir um grande número de indivíduos em um curto espaço de tempo; por isso a importância do meio de cultura como substrato completo ao vegetal, possuindo todos os elementos vitais ao desenvolvimento. Objetivou-se neste trabalho avaliar o desenvol-vimento de plântulas de sucupira-preta sob diferentes concentrações de Ácido Indol butírico (AIB), avaliando a altura (A), o número de par de folhas (NPF), e o crescimento radicular (CR). No Laboratório de Biotecnologia do Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí-GO, as se-mentes foram desinfestadas com hipoclorito de sódio (NaClO) 50%, seguida de 3 lavagens em água destilada e autoclavada e inoculadas in vitro, em meio MS, com cinco tratamentos: MS+Ácido Indolbutírico (AIB) (0,0; 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0mg/L). Constatou-se a maior média para altura (A) foi observada no T5, com 38,37mm; já para o NPF 2,55 e CR 55,28mm, foi verificada no T4. Quanto aos demais tratamentos foi observado que o T1 30,92 mm (A); 2,06 (NPF) e 54,40 (CR); T2 10,88 mm (A); 1,60(NPF) e 13,00 mm (CR); T3 30,92 mm (A); 1,75 (NPF) e 50,89 (CR), T4 37,55 mm (A) e T5 com 2,39 (NPF) e 38,93mm (CR). Percebe-se que nas condições em que se realizou o estudo, T4 foi o que obteve os melhores desempenhos, embora T5 tenha obtido uma altura maior 0,82 mm. Destaca-se que o CR in vitro, para todos os tra-tamentos, excetuando-se o T5, obteve uma média de desenvolvimento superior ao da parte aérea para cada tratamento, fato que ocorre in situ com espécies nativas do Cerrado e que menores doses da auxina AIB, sugerem melhor desenvolvimento radicular.

1 - Discente do Curso de Engenharia Florestal, Universidade Estadual de Goiás UnU – Ipameri.2 - Discente do Curso de Engenharia Florestal, Universidade Estadual de Goiás UnU – Ipameri.3 - Discente do Curso de Agronomia do Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí.4 - Docente Mestre em Genética e Bioquímica da Universidade Estadual de Goiás – UnU Ipameri.5 - Técnica do Laboratório de Biotecnologia, Mestranda em Fruticultura, Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí.

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GERMINAÇÃO E CRESCIMENTO INICIAL in vitro DE SEMENTES DE SUCUPIRA PRETA (Bowdichia virgilioides, FABACEAE)

Oliveira, C.S.1; Gonçalves, L.E.N.2; Amorim, G.O.3; Oliveira-Júnior, R.J.4, Vieira, M.C.5

Sucupira-preta (Bowdichia virgilioides) é muito encontrada no cerrado brasileiro, espécie promissora e alternativa para a indústria madereira pela estruturação anatômica com lenho duro e resistente. A micropropagação requer cuidados tais como explante, assepsia, meio nutritivo, etc. os quais são importantes na formulação de protocolos. Por tanto o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência na germina-ção, crescimento inicial e o índice de contaminação da sucupira-preta sob diferentes concentrações da auxina Ácido Indol Butírico (AIB). No Laboratório de Biotecnologia do IF-Goiano - Campus Urutaí-GO, as sementes foram desinfestadas com hipoclorito de sódio 50%, logo após as sementes foram submetidas a 3 lavagens em água desti-lada e autoclavada e inoculadas em meio MS (Murashige & Skoog, 1962), constando-se de cinco tratamentos: MS + AIB (0,0; 1,0; 2,0 e 3,0 mg/L). Pode-se observar para as condições em que foi realizado este experimento, a ocorrência média de germinação de 32,38%(T1); 13,88 %(T2); 24,98 %(T3); 34,24 %(T4) e 19,25 %(T5). Percebe-se que o melhor tratamento para a variável germinação foi obtida no T4, enquanto a menor média estabeleceu-se no T2. A geminação teve início no décimo dia. O crescimento da parte aérea obteve-se as se-guintes médias para T1,T2,T3,T4 e T5: 33,74; 10,88; 30,92; 37,55; e 38,37mm, respectivamente e que a melhor média ocorreu no T4 e T5. Houve contaminação por microrganismo, apenas em 9,75 % (T1) e 6,48 % (T2), os demais tratamentos se mantiveram livres. Dessa for-ma, nas condições em que foi realizado o experimento pode-se inferir que a desinfestação em sementes de sucupira preta com NaClO a 50 % se mostrou eficiente; quanto a germinação pode-se perceber que não houve influência do AIB.

1 - Discente do Curso de Engenharia Florestal, Universidade Estadual de Goiás UnU – Ipameri.2 - Discente do Curso de Engenharia Florestal, Universidade Estadual de Goiás UnU – Ipameri.3 - Discente do Curso de Agronomia do Instituto Federal Goiano - campus Urutaí.4 - Docente Mestre em Genética e Bioquímica da Universidade Estadual de Goiás – UnU Ipameri.5 - Técnica do Laboratório de Biotecnologia, Mestranda em Fruticultura, Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí.

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DIVERSIDADE E DESCRIÇÃO DE MACROFUNGOS INCIDENTES NA REGIÃO DE URUTAÍ, GO.

Rezende, R.F.1; Tobias, A.C.2; Paz-Lima, M.L.3

O maiores e mais importantes organismos lignícolas no mundo são representados por macrofungos pertencentes a divisão Ascomyco-ta e Basidiomicota. O objetivo deste trabalho foi descrever e analisar a diversidade de macrofungos incidentes na região de Urutaí, GO. Co-letaram-se amostras de basidiocarpos e/ou ascocarpos presentes em área urbana e área de vegetação semi-descídua entorno da cidade de Urutaí no ano de 2010. Fez-se uma chave sinóptica e dicotômica para a identificaçao dos gêneros da região. Os macrofungos identificados foram Agaricus sp., Bovista sp., Chlorophyllum molybdites , Cystoder-ma amianthinum, Bolbitius coprophilous, Boletus, Coprinus plicatilis, Crepidotus grumoso-pilosus, Ganoderma sp., Lentinus crinitus, Hexa-gonia hydnoides, Stereum rugosum sp., Lycoperdon lividum, Cyathus striatus, Polyporus arcularius, Trametes sp., Picnoporus sanguineus, Cymatoderma caperatum, Pisolithus tinctorius, Steccherinum ocrha-ceum e Psilocybe cubensis. A divisão frequentemente observada foi a divisão basidiomicota e dentro desta, a família Agaricaceae foi a que apresentou maior número de representantes nas amostras coletadas. Foi verificada dificuldade de obtenção da “esporada-basídias e basi-diósporos” para caracterização no microscópio, tal como, apresentou pouca variação morfológica, logo pouca relevância para distinção mi-croscópica dos macrofungos. Por meio do coeficiente de Chao verifi-cou-se a estimativa de riqueza de espécies na vegetação semi-descí-dua do IF Goiano-câmpus Urutaí que variou de 14 a 42 macrofungos. Muitos desses cogumelos possuem inúmeras propriedades dentre es-ses serem agentes causais de doenças de plantas e/ou importantes degradadores lignícolas.

1 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, IF Goiano- Campus Urutaí.2 - Tecnóloga em Gestão Ambiental, IF Goiano-campus Urutaí.3 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano- Campus Urutaí.

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GERMINAÇÃO in vitro DE SEMENTES MAGABEIRA Hancornia speciosa (APOCYNACEAE)

Rodrigues, E.G.1, Oliveira, C.S.2, Marques, P.W.L.3, Silva, G.D.4, Vieira, M.C.5

A mangabeira, em razão do sabor e aroma, é uma das mais po-pulares frutas do Nordeste do Brasil. As técnicas de cultura de teci-dos podem auxiliar na conservação de material genético de espécies, contudo a aplicação destas técnicas em plantas lenhosas inicialmente obteve pouco sucesso, porém atualmente já tem demonstrado alguns resultados para algumas espécies. Objetivou-se com o presente es-tudo a avaliação da germinação in vitro de sementes de mangabeira. As sementes após despolpa e secagem foram desinfestadas com hi-poclorito de sódio (NaClO), em diferentes concentrações e inoculadas em condições assépticas, em quatro tratamentos, com nove repetições por tratamento, sendo cada repetição com três tubos de ensaio, com uma semente cada. O meio de cultura utilizado foi o MS, sendo os tra-tamentos acrescidos ou não de Ácido Indolbutírico (AIB) (0,0; 1,0; 2,0; e 3,0 mg/L), suplementados com sacarose a 30 g.L-1, ágar a 4 g.L-1, com pH ajustado para 5,8 antes da autoclavagem a 120ºC com 1Kgf.cm-2 de pressão por 30 minutos. A incubação foi realizada em sala de crescimento com temperatura de 28±2ºC e fotoperíodo de 16 horas de luz a uma intensidade luminosa de 30 μmol.m-2.s-1. Foram avaliados os índices de germinação, de desenvolvimento aos 60 dias após ino-culação (DAI) e o índice de oxidação. Foi observado que as melhores médias para o índices de germinação ocorreram em T1 com 45,83 %, ficando o T2 41,60 %, T3 34.70 % e T4 com 20,85 %; para o desen-volvimento da plântula aos 60 (DAI) o T1, T2, T3 e T4 com 87,30 mm; 68,30 mm; 31,00 mm e 4,30 mm, respectivamente. Em T1 e T2 não houve oxidação e T3 e T4 com 4,30 %. Concluiu-se que os melhores resultados foram em T1.

1 - Discente do Curso Técnico e Agropecuário, Bolsista PIBIC, Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Engenharia Florestal, Universidade Estadual de Goiás UnU – Ipameri.3 - Técnica Laboratório de Biotecnologia, Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí.4 - Docente, Doutor em Fruticultura do Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí.5 - Técnica do Laboratório de Biotecnologia, Mestranda em Fruticultura, Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí.

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EFICIÊNCIA DA DESINFESTAÇÃO EM SEMENTES MAGABEIRA Hancornia speciosa (APOCYNACEAE)

INOCULADAS in vitroRodrigues, E.G.1, Oliveira, C.S.2, Marques, P.W.L.3, Silva, G.D.4, Vieira, M.C.5

A mangabeira encontra-se em fase de domesticação e, assim, os aspectos relacionados ao seu cultivo necessitam de estudos mais aprofundados como a propagação vegetativa, seleção de genótipos promissores, desenvolvimento e adaptação de práticas culturais, estu-dos sobre a fenologia e aspectos relacionados com a pré e pós-colhei-ta do fruto. Tecnologias de propagação in vitro bem desenvolvidas ou adaptadas para a mangabeira são de grande importância para progra-mas de conservação de recursos genéticos e melhoramento genético da mangabeira. Esse estudo objetivou-se avaliar a germinação in vitro de sementes de mangabeira. As sementes após despolpa e secagem foram desinfestadas com hipoclorito de sódio (NaClO), em diferentes concentrações T1, T2 T3 T4 e T5 (40 %, 30 %, 20 % 10 % e 0,0 %), respectivamente e inoculadas em condições assépticas, em meio MS, sendo os tratamentos acrescidos ou não de Ácido Indolbutírico (AIB) (0,0; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 mg/L), suplementado com sacarose a 30 g.L-1, ágar a 4 g.L-1, composto por cinco tratamentos, com nove repetições por tratamento, sendo cada repetição com três tubos de ensaio, com uma semente cada. O pH ajustado para 5,8 antes da autoclavagem a 120 ºC com 1 Kgf.cm-2, durante 30 minutos. Avaliou-se os índices de germinação, contaminação e a incidência dos agentes contaminantes, bem como a identificação por tipo de agente. Foi observado que as melhores médias para o índices de germinação ocorreram em T1 com 45,83 %, ficando o T2 41,60 %, T3 34,70 % e T4 com 20,85 %; o ín-dice de contaminação T1, T2, T3, T4 e T5 com 75; 75; 79; 86 %; 100 %, respectivamente. Quanto ao tipo de agente contaminante diante do exposto observou-se que o melhor tratamento foi o T1.

1 - Discente do Curso Técnico e Agropecuário, Bolsista PIBIC, Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Engenharia Florestal, Universidade Estadual de Goiás – UnU Ipameri.3 - Técnica Laboratório de Biotecnologia, Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí.4 - Docente Doutor em Fruticultura do Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí.5 - Técnica do Laboratório de Biotecnologia, Mestranda em Fruticultura, Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí.

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TRANSMISSIBILIDADE E PATOGENICIDADE DE pestalotiopsis sp. EM SEMENTES DE PAU-TERRA-GRANDE

(Qualea grandiflora).Rosa, F.O.1; Severo, V.R.S2; Paz-Lima, M.L.3

O pau-terra-grande (Qualea grandiflora) é uma espécie de gran-de importância econômica dentro do bioma Cerrado por possuir ma-deira de boa qualidade, além de apresentar características marcantes como cascas grossas, fendidas e galhos retorcidos. O objetivo deste trabalho foi comprovar a transmissibilidade e patogenicidade de fungos incidentes em sementes e plântulas de pau-terra-grande. Amostras de sementes de pau-terra-grande, coletadas em Urutaí, GO foram sub-metidas à assepsia superficial e aplicação do método “Blotter Test”. Aos 15 dias foi realizada a quantificação e identificação dos gêneros fúngicos incidentes nas sementes. Aquelas que apresentaram pré-ger-minação foram plantadas em sacos em ambiente de telado protegido. Estas mudas passaram por um processo de monitoramento semanal, no qual foi constatada a mortalidade de plântulas. Isolados foram reali-zados em meio de cultura (AA), e após 48 h foram repicados em meio de cultura (BDA), sendo as colônias identificadas como sendo Pestalo-tiopsis sp. Observou-se que o mesmo patógeno foi identificado em se-mentes previamente. A partir da colônia pura, discos de micélio foram inoculados em folhas jovens e adultas de pau-terra-grande coletadas em campo (método da folha destacada). A patogenicidade foi positiva, causando, após período de 48 h necrose foliar na região inoculada. O re-isolamento comprovou se tratar do agente etiológico Pestalotiopisis sp. Através desse trabalho foi possível verificar a transmissibilidade e patogenicidade deste fitopatógeno nesta espécie nativa, apontando um foco de desequilíbrio ecológico entre este microrganismo e sua es-pécie hospedeira inicialmente associada, agora de relação parasitária.

1 - Discente do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Bolsista PIBIC CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, , IF Goiano - Campus Urutaí,

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PARÂMETROS DE DIVERSIDADE DE FUNGOS ASSOCIADOS A SEMENTES DE ESPÉCIES DO CERRADO GOIANO.

Rosa, F.O.1; Sousa Netto, M.2, Severo, V.R.S.3; Azevedo, L.C.B.4; Paz-Lima, M.L.5

As diversas atividades econômicas desenvolvidas no bioma Cer-rado são as principais causas da degradação da biodiversidade da flo-ra. O objetivo deste trabalho foi observar as relações ecológicas de fungos e sementes de plantas do Cerrado por meio dos parâmetros de diversidade. Foram realizadas coletas de 108 sementes e frutos de plantas do Cerrado por um período de 12 meses nos municípios de Ipameri e Urutaí, GO. As sementes mensalmente coletadas foram beneficiadas e submetidas à incubação pelo método de “Blotter Test”. Avaliou-se após os 15 dias a incidência de gêneros fúngicos presentes nas sementes. Foi avaliado o número de espécies fúngicas por semen-tes, abundância, índice de Shannon, índice de Simpson, estimativa de riqueza de espécie (ICERE), coeficiente de estimativa de riqueza de espécies (CERE) e a equitabilidade entre as espécies. A planta mara-cujá-mirim apresentou maior número de espécies de fungos identifica-dos. A planta aroeirinha apresentou maior abundância de fungos com relação às demais espécies analisadas. A maior diversidade de fungos representada pelo índice de Shannon foi observada para mama-cadela e maracujá-mirim. A aroeirinha apresentou maior prevalência de espé-cies de fungos do que as demais sementes analisadas, indicando pro-vável parasitismo. O índice de Simpson apontou as sementes de mata pasto que apresentaram maior diversidade fúngica. Os parâmetros de diversidade são importantes ferramentas que explicam as interações ecológicas entre plantas do Cerrado, apontando distúrbios e influên-cias da atividade antrópica.

1 - Discente do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Bolsista PIBIC CNPq, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Discente do curso de Agronomia, Bolsista projeto Agroecologia, IF Goiano – Campus Urutaí.3 - Discente do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Bolsista PIBIC CNPq, IF Goiano – Campus Urutaí.4 - Docente, Eng. Agrônomo, Doutor em Microbiologia, Universidade Federal de Uberlândia.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

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LEVANTAMENTO DA ICTIOFAUNA DO CÓRREGO PALMITALSilva, G.E.M.1; Oliveira, M.G.P.2; Oliveira, J.H.S.3; Castro, A.L.S4

Os peixes representam o grupo mais diverso dos vertebrados. Contudo, o conhecimento sobre a ocorrência e a ecologia de espécies de pequeno porte, sobretudo em riachos, é escasso, principalmente em algumas regiões do Brasil. No sudoeste goiano, mais especificamente na micro-região de Pires do Rio, não há até então, nenhum estudo ic-tiológico. Assim, a presente pesquisa teve como objetivo principal fazer um levantamento das espécies de peixes do córrego Palmital, no mu-nicípio de Urutaí, nas dependências do Instituto Federal Goiano. Além disso, um objetivo específico foi relacionar a ocorrência das espécies com alguns aspectos ecológicos. Foram amostrados quatro pontos do córrego, em coletas mensais entre agosto de 2010 e junho de 2011. As coletas foram realizadas com o uso de peneiras, rede de arrasto e tar-rafa, durante o período de 50’ em cada ponto. Cada indivíduo captura-do foi identificado, pesado, medido e conservado em via úmida. Foram coletados 6.056 indivíduos, pertencentes a quatro ordens, 11 famílias e 22 espécies. Duas espécies (Poecilia reticulata e Oreochromis niloti-cus) encontradas são consideradas exóticas. A espécie mais frequente foi Knodus moenkausii, com 4.271 indivíduos, representando 70,52 % dos espécimes coletados. A ocorrência de Poecilia reticulata nos qua-tro pontos amostrados e sua grande abundância indicam degradação de hábitat. O estudo contribuiu para o conhecimento das espécies que ocorrem no córrego, assim como informações ecológicas importantes. Contudo, é essencial a implementação de medidas de conservação das margens do córrego, assim como outros aspectos que influenciam a qualidade da água, para benefício não apenas das comunidades aquáticas, mas também da população que utiliza a água do córrego.

1 - Discente de Licenciatura em Ciências Biológicas, bolsista PIBIC CNPq, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Discente de Licenciatura em Ciências Biológicas, bolsista PIBIC voluntário, IF Goiano – Campus Urutaí.3 - Discente do curso técnico em Agropecuária, bolsista PIBIC-EM CNPq, IF Goiano – Campus Urutaí.4 - Docente, Doutor em Aquicultura, bolsista PET (MEC/SESu), IF Goiano – Campus Urutaí

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ANTAGONISMO in vitro DE LEVEDURAS E BACTÉRIAS DE SOLO SOBRE O CRESCIMENTO MICELIAL DE FUNGOS

FITOPATOGÊNICOS.Silva, J.M.1; Oliveira, B.S2; Paz-Lima, M.L.3

Múltiplas são as funções de substâncias produzidas no substrato por ação de microrganismos. Dentre elas a atividade antifúngica, ati-vidade de extração nutricional e/ou ação metabólica direta ou indireta. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ação antagônica de metabólitos produzidos por microrganismos no crescimento micelial de fitopatóge-nos. Pertencentes a coleção micológica de referência do IF Goiano – Campus Urutaí isolados de leveduras (M05, M20, M22, P01, P03, P05, P06, , P13, P20, P22, C01, C07, C17, C18, C19 e C23) e bactérias de solo (M21 e P08) e ainda isolados de fungos fitopatogênicos representados por Alterna-ria solani, Fusarium sp. e Lasiodiplodia theobromae foram avaliados. Inicialmente depositou-se discos de micélio do isolado fitopatogênico ao centro da placa de Petri, e em seguida, utilizando o método da ris-cagem por “cerqueamento”, plaqueou-se 18 isolados ao redor do disco de micélio. O experimento foi representado por 54 tratamentos, duas repetições, em DIC. Foi avaliado o diâmetro da colônia fúngica e ação antagônica entre leveduras e bactérias do solo sobre o crescimento micelial. Dos 18 isolados bacterianos e de leveduras, 13 foram anta-gonistas à A. solani, 2 foram antagonistas à Fusarium sp. e 1 foi anta-gonista à L. theobromae. O isolado C17 foi o isolado com maior efeito antagonista. Considerando os custos do controle químico, a perda de eficiência de alguns produtos e os problemas ambientais advindos das práticas para controle de fitopatógenos, o reconhecimento de cepas de leveduras (C17) eficientes no antagonismo de fitopatógenos representa uma alternativa importante e tecnicamente recomendada para controle de fitopatógenos.

1 - Discente do Curso Superior de Bacharelado em Agronomia, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso Superior de Bacharelado em Agronomia, IF Goiano - Campus Urutaí..3 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitopatologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

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ENTOMOFAUNA DE COLEOPTERA PRESENTE EM PLANTIO DE RÚCULA SOB TRÊS SISTEMAS DE CONDUÇÃO DA CULTURA

EM URUTAÍ (GO)Sousa, H.F.1; Machado, M.M.R.E.2; Afonseca, L.B.R.3; Vieira, A.S.4; Jesus, F.G.5;

Pereira, A.I.A.6

A rúcula, Eruca sativa (Brassicaceae), possui rápido crescimento

e fácil cultivo o que agrada diversos produtores. Porém, o ataque de herbívoros dificulta sua produção. O objetivo foi amostrar os besouros herbívoros e inimigos naturais que habitam a cultura em função do plan-tio sob três sistemas de condução do cultivo. O trabalho foi conduzido na área de produção de hortaliças do IFGoiano, Campus Urutaí, com amostragem realizada com rúcula mantida com ervas daninhas (Trat. 1), controle manual das ervas a cada quatro dias (Trat. 2) ou parcelas com aplicação semanal do herbicida glifosato (Trat.3). Mais insetos fo-ram coletados ao meio dia do que pela manhã (8 horas) ou tarde (17 horas), independente do tratamento. As pragas coletadas foram La-gria vilosa, Diabrotica speciosa, Diabrotica fucata e Cerotoma arcuata. Os inimigos naturais foram Lebia concinna, Pentilia egena, Cycloneda sanguinea, Hippodamia convergens e Eriopis connexa. Não houve di-ferença significativa quanto ao número de besouros-praga coletados na rúcula suja (14,42 ± 4,53) (trat. 1) ou limpa manual (20,21 ± 5,24). Porém, menos pragas foram observadas no tratamento 3 (rúcula limpa com glifosato) (9,30 ± 1,28). Esse padrão também foi observado para os inimigos naturais com o controle químico (Trat. 3) reduzindo signifi-cativamente o número de insetos. Dessa forma, plantios de rúcula com controle químico por herbicidas podem afetar a população de inimigos naturais. Plantios com presença ou ausência de ervas daninhas não interferiram na população de besouros pragas ou predadores. Assim, recomenda-se eliminar manualmente as ervas daninhas, pois essa prática evita a competição da rúcula com ervas daninhas e não afeta no número de predadores na cultura.

1 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, Estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso de Ciências Biológicas, Bolsista PIBIC/CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.6 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

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PRIMEIRO REGISTRO DO SYMPHYTA Didymia sp. (ARGIDAE) EM URUTAÍ, GOIÁS, BRASIL

Sousa, P.1; Souza, G.P.2; Lima, J.L.R.3; Vieira, A.S.4; Jesus, F.G.5; Pereira, A.I.A.6

A deteriorização ambiental justifica estudos para quantificar a biodiversidade em sistemas naturais com elevado grau de degradação como no bioma Cerrado. A ordem Hymenoptera, uma das cinco or-dens megadiversas de insetos, representa uma das mais dominantes formas de vida do planeta. Entretanto, a subordem Symphyta nativa de regiões tropicais é pouco conhecida ao contrário das espécies de clima temperado. O presente trabalho registra, pela primeira vez no município de Urutaí, Estado de Goiás, Brasil, a presença do Symphyta didymia sp. (Argidae). Um inseto macho foi coletado, casualmente, no entorno da área de produção de hortaliças do Instituto Federal Goiano, Campus Urutaí, em Outubro de 2010. O espécime foi coletado no cam-po e trazido ao laboratório de entomologia onde foi morto em álcool 70 e fotografado com auxílio de uma lupa de aumento (20x). Nas fotos priorizou-se o detalhamento de estruturas morfológicas de importân-cia taxonômica como as veias das asas, antenas e final do abdômen. As fotos foram enviadas por email ao taxonomista David R. Smith do Museu Nacional de História Natural de Washington (DC) nos Estados Unidos, que confirmou a identificação da espécie. A família Argidae é considerada cosmopolita com cerca de 800 espécies identificadas em todo o mundo. Indivíduos dessa família de Symphyta também foram mais abundantes em amostragens realizadas na Mata do IBGE, em Brasília, e em um fragmento de Mata Atlântica em Viçosa, Minas Ge-rais. O registro de ocorrência de Didymia sp. (Argidae) no município de Urutaí (GO), diagnosticado no presente estudo, representa a possibi-lidade de se aprimorar estudos taxonômicos com essa subordem de Hymenoptera, que é pouco estudada no Brasil, através de programas de amostragem.

1 - Discente do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Bolsista PIBIT, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso de Ciências Biológicas, Bolsista PIBIC/CNPq, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.6 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

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DESENVOLVIMENTO DE spodoptera eridania (CRAMER) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) EM DIFERENTES HOSPEDEIROS

Sousa, P.V.1; Machado, B.R.2; Jesus, F.G.3

A praga Spodoptera eridania está em expansão nas culturas do algodão e soja que vem causando prejuízos pela desfolha e lesão nas vagens, necessitando de estudos de desenvolvimento em diferentes tipos de hospedeiros. O objetivo do trabalho foi estudar o desenvolvi-mento de S. eridania em diferentes espécies de plantas usadas como adubos verdes. Para isso, as lagartas foram criadas em laboratório (27± 2ºC, UR 60± 10%) em plantas de algodoeiro na variedade Del-ta Opal. A partir de lagartas recém-eclodidas foram individualizadas em placas de Petri de 6 cm de diâmetro, alimentadas com as plantas: mucuna-preta, feijão-guandú, feijão-de-porco, nabo-forrageiro, Cro-talaria e milheto. Os parâmetros avaliados foram: atratividade e con-sumo em teste com chance de escolha, viabilidade, período e peso larval e pupal, razão sexual, longevidade de adultos e ciclo total. As plantas feijão-de-porco e nabo-forrageiro apresentaram maior atrativi-dade e foram as mais consumidas pelas lagartas. O período larval foi menor nas lagartas alimentadas com mucuna-preta e milheto do que em feijão-guandú, feijão-de-porco, nabo-forrageiro e crotalária. Lagar-tas alimentadas com folhas de nabo-forrageiro e de C. juncea tiveram os maiores peso de pupa. Mucuna-preta, feijão-de-porco e milheto in-fluenciaram negativamente nos aspectos biológicos das lagartas tendo mortalidade de 100%. Em geral o melhor desenvolvimento obtido pelas lagartas foram nas plantas feijão-guandú, nabo-forrageiro e crotalária.

1 - Discente, Bacharelado em Agronomia, Bolsista PIBIC, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Discente, Bacharelado em Agronomia, Bolsista PIBIC, IF Goiano – Campus Urutaí.3 - Docente, Doutor em Entomologia, IF Goiano – Campus Urutaí.

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REVISITANDO A COLEÇÃO MICOLÓGICA DE EZECHIAS PAULO HERINGER: DADOS INICIAIS.

Souza, E.S.C.1, Vale, H.M.M.2, Soares, W.R.O.3, Pereira-Carvalho, R.C.4, Dianese, J.C.5

A flora do Cerrado é amplamente rica em termos de biodiversidade estimada em 10 mil espécies de plantas. Por outro lado, a micobiota des-se ecossistema é ainda pouco conhecida, não atingindo 1200 espécies de um total estimado em cerca de cem mil. Portanto, a bioprospecção de fun-gos do Cerrado deverá por muito tempo ser mantida em evidência dados os parcos conhecimentos atuais sobre sua rica micobiota. Um trabalho de grande importância histórica foi realizado nos Cerrados de Minas Gerais e do Distrito Federal, nas décadas de 1950 a 1970, pelo pioneiro da botâni-ca regional, Professor Ezechias Paulo Heringer. Este, concomitantemente à sua atividade de coletor botânico, se dedicou a montar uma extensa coleção micológica, em sua maioria enviada ao micólogo Augusto Cha-ves Batista da Universidade do Recife (hoje UFPe) que descreveu com seus colaboradores cerca de 240 espécies de microfungos associados a plantas do Cerrado. No entanto sua coleção principal foi legada à Reserva do IBGE em Brasília e se encontra atualmente sob a custódia da Coleção Micológica do Herbário UB (Universidade de Brasília). Com o objetivo de revisar a Coleção estão em andamento estudos sobre a taxonomia dos fungos associados à superfície das folhas coletados pelo Professor Herin-ger. Inicialmente foram feitas observações em microscópio estereoscópi-co visando retirar amostras dos microfungos associados, para montagem em lâminas semipermanentes coradas com azul de algodão/glicerol. As lâminas foram levadas ao microscópio composto para observação, medi-ções e documentação microfotográfica. Com isso iniciou-se a identifica-ção dos fungos. Assim, em cerca de dez amostras examinadas observou--se a ocorrência de espécies pertencentes aos gêneros Pestalotiopsis em Butia spp e Mauritia spp. e uma de Stomiopeltis, Staibia e de Phyllachora em Ilex affinis. Estes são os primeiros registros desses fungos em seus respectivos hospedeiros sendo que Pestalotiopsis sp. sobre Butia spp. é o primeiro relato no Brasil. Discente, Engenheiro Agrônomo, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.

1 - Discente, Bióloga, mestranda, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.2 - Docente, Doutor em Microbiologia, Universidade de Brasília.3 - Discente, Engenheiro Agrônomo, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.4 - Docente, Doutora em Fitopatologia, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.5 - Docente, PhD Plant Pathology, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.

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Disonycha glabrata (COLEOPTERA: CHRYSOMELIDAE): POTEN-CIAL REGULADOR BIOLÓGICO DO CARURU-ROXO EM PLAN-

TIOS DE BATATA-DOCESouza, G.P.1; Lima, J.L.R.2; Rocha, G.F.3; Espindola, S.O.4; Jesus, F.G.5;

Pereira, A.I.A.6

O principal método de controle de plantas daninhas, atualmente,

é o químico por meio de aplicação de herbicidas de pré ou pós-emer-gência o que aumenta a presença de xenobióticos no meio ambiente e o risco de contaminação em diversos compartimentos ambientais como água, solo e ar. Além de sua ampla distribuição e fácil mani-pulação, os insetos vêm sendo testados quanto à sua aplicabilidade em programas de controle biológico de plantas daninhas exóticas e nativas, principalmente, pelo seu reconhecido grau de especificidade hospedeira. O presente trabalho teve como objetivo testar a preferên-cia alimentar de Disonycha glabrata (Coleoptera: Chrysomelidae) en-tre plantas de caruru-roxo e diferentes genótipos de batata-doce, em condições de campo e laboratório. O trabalho foi conduzido na área de produção de hortaliças do Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí. Disonycha glabrata demonstrou especificidade ao caruru-roxo em tes-tes com escolha, ganhou peso com essa dieta em testes sem escolha e foi considerado, sob condições de campo, de presença constante nesse hospedeiro em comparação com os dez genótipos de batata--doce avaliados. Os resultados apontam que esse crisomelídeo pode vir a ser um futuro candidato em programas de controle biológico do caruru-roxo em plantios de batata-doce, porém, mais pesquisas devem ser conduzidas para avaliar o real potencial desse inseto como agente de controle biológico de ervas daninhas.

1 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Estagiário de atividades extracurriculares, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Bolsista PIBIT, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Bolsista PIBIT, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Bolsista PIBIT, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.6 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

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passalora sp. EM MANCHAS FOLIARES DE swartzia sp.Sperandio, E.M.1; Souza, E.S.C.2; Vale, H.M.M.3; Pereira-Carvalho, R.C.4;

Dianese, J.C.5

O fungo, um cercosporóide associado a manchas amarronza-das de folhas de Swartzia sp. (Fabaceae), foi observado em espécime pertence à Coleção Micológica Ezechias Paulo Heringer (número 28 1561, ano de 1972, em João Pinheiro MG) depositada no Herbário UB. As observações iniciais ao microscópio estereoscópico revelaram um hifomiceto de coloração marrom, associado à tricomas abaxiais. Cor-tes e lâminas semi-permanentes montadas em azul-de-algodão, ou em uma base incolor, permitiram estudar as características morfométricas do fungo em microscópio composto e eletrônico de varredura. O fungo identificado como uma espécie de Passalora Seção Mycovellosiella, apresenta micélio marrom, hifas 1,5-(2,5)-4,5 µm, marrom claras; co-nidióforos 23-(86)-127 µm, solitários, plurisseptados (3-8 septos), sim-podiais, ramificados, lisos e marrons; células conidiogênicas 3,5-(17)-30 x 4-(4)-7 µm, intercalares, multiloculares, integradas, geniculadas, poliblásticas com cicatrizes proeminentes, conspícuas; conídios 2-(3)-5 x 12-(34)-53 µm, 1-(1)-3 septos, hialinos, cilíndricos a obclavados, curvados a flexuosos, base truncada, com cicatriz marrom. Trata-se provavelmente de uma nova espécie identificada.

1 - Discente, Biólogo, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.2 - Discente, Bióloga, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.3 - Docente, Doutor em Microbiologia, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.4 - Docente, Doutora em Fitopatologia, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.5 - Docente, PhD Plant Pathology, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.

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Janetia sp. EM TRICOMAS DE ocotea sp. NO BRASIL.Vale, H.M.M.1, Souza, E.S.C.2, Pereira-Carvalho, R.C.3 & Dianese, J.C.4

O gênero Janetia tem 20 espécies encontradas em várias famí-lias botânicas. No Brasil são conhecidas apenas Janetia salvertiae (Vochysiaceae) e J. mangiferae (Anacardiaceae). Uma espécie de Ja-netia foi detectada em folhas de Ocotea sp. (Herbário UB-UB6902) inicialmente usando-se microscópio estereoscópico. Amostras foram retiradas da face abaxial das folhas, coradas com azul de algodão/glicerol e montadas em lâminas semi-permanentes. Análise morfomé-trica em microscopia de luz e micro-fotografias revelaram as seguintes características: colônias efusas, marrons a marrom-escuras, hipófilas; micélio marrom claro, superficial sobre tricomas; hifas 2 - (2,5) - 4 µm, septadas, ramificadas, lisas, marrons claras; conidióforos micronemá-ticos, mononemáticos; células conidiogênicas 3 - (4,5) - 7 × 4 - (5,5) - 7 µm, integradas, intercalares, holoblásticas, denticuladas e marrons; conídios 12 - (16,5) - 21 x 3 - (4) - 6 µm, solitários, secos, obclavados, marrons, lisos e de base truncada, 3 - (4) - 5 septos. Trata-se do pri-meiro relato de Janetia sp. sobre Ocotea sp., e também para membro da família Lauraceae.

1 - Docente, Doutor em Microbiologia, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.2 - Discente, Bióloga, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.3 - Docente, Doutora em Fitopatologia, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.4 - Docente, PhD Plant Pathology, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.

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DOIS NOVOS ASCOMICETOS TRICOMÁTICOS EM PLANTA DA FAMÍLIA LAURACEAE.

Vale, H.M.M.1, Souza, E.S.C.2, Pereira-Carvalho, R.C.3 & Dianese, J.C. 4

Uma revisão dos espécimes coletados no Cerrado pelo pioneiro botâ-nico Ezechias Paulo Heringer revelou dois ascomicetos tricomáticos diferen-tes e inéditos sobre folhas de um membro da família Lauraceae não iden-tificado. Folhas foram analisadas primeiramente em microscópio estereos-cópico. Amostras de fungos foram retiradas e coradas em azul de algodão/glicerol ou em floxina básica e montadas em lâminas semi-permanentes. Foram realizadas análises morfométricas e documentação microfotográfica em microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura. Os dois es-pécimes estudados apresentam colônias efusas desenvolvendo-se super-ficialmente na face abaxial da folha e envolvendo o tricoma em toda a sua extensão, a partir de micélio disperso na superfície do limbo foliar. As hifas são septadas, hialinas a marrom claras e se aglomeram no ápice, ocasional-mente, na região mediana ou basal do tricoma para formação dos ascomas. O primeiro espécime estudado mostrou ascomas 95 - (88,5) - 71 × 88 - (80) - 59 µm, ovóides, ostiolados, paredes rígidas, localizados em sua maioria nas extremidades dos tricomas, setosos; setas 69 - (58,5) - 18 x 5 - (3,5) - 2 µm, fortemente recurvadas, uncinadas, rígidas, septadas, afinando em direção ao ápice, cobrindo completamente a superfície do ascoma; ascos 93 - (60,5) - 43,5 x 20 - (15) - 9,5 µm, bitunicados, abundantes, cilíndrico-elipsóides, aparafisados, 8-esporos; ascósporos 26 - ( 22,5) -17 x 6 - (4,5) - 3 µm, bi-celulares, hialinos, cilíndricos a clavados. O segundo ascomiceto estudado mostrou micélio superficial, semi-conspícuo, hialino a marrom claro, cres-cendo nos tricomas a partir do micélio superficial; ascomas 179 - (146) - 125 x 157 - (149) - 121 µm, distribuídos ao longo dos tricomas mas predominan-temente nas pontas, globosos, ostiolados, parede de textura epidermoidea, setosos, setas septadas, ereta, rígidas, afiladas a pontiagudas; ascos 82 - (71,5) - 58,5 x 21 - (15,5) - 10,5 µm, bitunicados, clavados a cilíndricos, apa-rafisados, 8-esporos; ascósporos 29 - (22,5) -18 x 6 - (5) - 4 µm bicelulares, hialinos, clavados. Os dois espécimes são facilmente separados com base em diferenças no formato e quantidade das cerdas bem como em diferenças dimensionais. Estudos preliminares sugerem que ambas as amostras per-tencem a gêneros novos pertencentes à Classe Dothideomycetes.

1 - Docente, Doutor em Microbiologia, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.2 - Discente, Bióloga, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.3 - Docente, Doutor em Fitopatologia, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.4 - Docente, PhD Plant Pathology, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.

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PROVÁVEL ESPÉCIE NOVA DE stigmopeltis sp. EM FOLHAS DE Micropholum venulosum (SAPOTACEAE)

Vale, H.M.M.1; Souza, E.S.C.2; Pereira-Carvalho, R.C.3; Dianese, J.C.4

O celomiceto picnotirial Stigmopeltis possui atualmente quatro espécies descritas: S. graminicola, S. ilicis, S. phoebes e S. roupale-ae, encontradas em Elymus glaucus-Poaceae (USA), Quercus ilicis--Fagaceae (Itália), Phoebes costaricaneae-Lauraceae (Costa Rica) e Roupaleae veraguensis-Proteaceae (Costa Rica), respectivamente. O espécime em estudo foi encontrado em folhas de Micropholum venu-losum em uma amostra pertencente à Coleção Micológica Ezechias Paulo Heringer depositada na Coleção Micológica Herbário UB da Universidade de Brasília e foi coletada no ano de 1962. Inicialmente, usando-se microscópio estereoscópico, observou-se colônias epífilas, marrom escuras a negras. Amostras foram retiradas da face adaxial das folhas, coradas com azul de algodão/glicerol e montadas em lâmi-nas semi-permanentes. Análise morfométrica em microscopia de luz e micro-fotografias revelaram as seguintes características: micélio imer-so, limitado a hifas finas sob os conidiomas; conidiomas 91-(205)-250 × 13-(21)-42 µm, picnotiriais, superficiais, glabros, isolados ou agre-gados, escutelares dimidiados, marrons, não ostiolados, deiscência irregular, superfície mostrando textura meandriformis, sem parede ba-sal, fixando-se no espécime vegetal através de hifas finas e hialinas; células conidiogênicas 1-(1,5)-3,5 × 0,5-(1,0)-2 µm, fialídicas, ampuli-formes, diminutas, integradas, hialinas, lisas, pendentes da parede su-perior do conidioma; conídios 43-(135)-182 × 1,5-(2)-3 µm, filiformes, aciculares, hialinos, lisos, sem constrição nos septos, multi-septados [7-19 (16) septos]. O fungo em estudo pertence ao gênero Stigmopeltis e apresentou características morfométricas distintas das demais es-pécies descritas para o gênero, portanto infere-se que este possa ser uma provável espécie nova. Este é o primeiro relato de Stigmopeltis na família Sapotaceae.

1 - Docente, Doutor em Microbiologia, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.2 - Discente, Bióloga, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.3 - Docente, Doutora em Fitopatologia, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.4 - Docente, PhD Plant Pathology, Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília.

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BIOLOGIA DO PERCEVEJO PREDADOR Zelus longipes (HETE-ROPTERA: REDUVIIDAE) EM LABORATÓRIO

Vieira, A.S.1; Lima, J.L.R.2; Zanuncio, J.C.3 ;Gil-Santana, H.4; Jesus, F.G.5 ;Pereira, A.I.A.6

Percevejos predadores desempenham importante papel na regu-lação de teias alimentares em sistemas naturais. Este trabalho teve como objetivo comparar a viabilidade dos estágios imaturos, adultos, e o ganho de peso de Zelus longipes com larvas de Spodoptera frugi-perda ou pupas de Tenebrio molitor. Adultos e ninfas de Z. longipes, coletados no campo, foram separados de acordo com o seu estágio de desenvolvimento e acondicionados em potes plásticos (500 mL). Após a eclosão, as ninfas de primeiro estádio do predador foram submetidas a três regimes alimentares: (1) água + pupas de T. molitor; (2) água + pupas de T. molitor + adultos de mosca Drosophila melanogaster (Dip-tera: Drosophilidae) e (3) água + lagartas de S. frugiperda + moscas. Os resultados apontaram que ninfas de Z. longipes alimentadas ape-nas com pupas de T. molitor não atingiram a segunda fase ninfal, po-rém quando alimentadas com T. molitor e moscas ou lagartas de S. frugiperda e moscas, as ninfas atingiram a fase adulta. A duração entre esses dois últimos tratamentos foi similar tanto no primeiro, como nos segundo e quinto estádios. Pupas de T. molitor como exclusiva fon-te alimentar não é suficiente para suprir as exigências do predador Z. longipes. Maiores valores de peso corpóreo foram encontrados para as ninfas segundo, quarto, quinto estádios e fêmeas adultas de Z. lon-gipes quando alimentadas com lagartas de S. frugiperda e moscas em comparação com pupas de T. molitor e moscas.

1 - Discente do Curso de Ciências Biológicas, Bolsista PIBIC, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Discente do Técnico em Agropecuária, Bolsista PIBIC voluntário, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Departamento de Biologia Geral/BIOAGRO, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG4 - Instituto Oswaldo Cruz, FIOCRUZ, Rio de Janeiro, RJ.5 - Docente, IF Goiano - Campus Urutaí.6 - Docente, Mestre em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí.

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REPRODUÇÃO DO PERCEVEJO PREDADOR Zelus longipes (HE-TEROPTERA: REDUVIIDAE) MANTIDO SOB DIFERENTES PRE-

SAS EM LABORATÓRIOVieira, A.S.1; Lima, J.L.R.2; Zanuncio, J.C.3; Gil-Santana, H.4; Jesus, F.G.5;

Pereira, A.I.A.6

A família Reduviidae inclui o maior número de espécies predado-ras terrestres, mas apesar da grande importância econômica a adapta-bilidade biológica desses percevejos sob condições laboratoriais ainda são escassos. O objetivo deste trabalho foi comparar parâmetros de reprodução de fêmeas do predador Zelus longipes com larvas de Spo-doptera frugiperda ou pupas de Tenebrio molitor. Dentre os parâmetros de reprodução do predador Z. longipes, o número de ovos por postu-ra e posturas por fêmea foram maiores, quando esse inimigo natural alimentou-se de moscas e lagartas de S. frugiperda em comparação com as fêmeas alimentadas com pupas de T. molitor e moscas adultas de D. melanogaster. O intervalo entre posturas de fêmeas do predador, em dias, foi menor para o tratamento com lagartas de S. frugiperda em comparação com o tratamento com pupas de T. molitor. A dieta, para ambas as fases imatura e adulta do predador Zelus longipes, composta por lagartas de S. frugiperda e moscas foi a que apresentou melhores valores reprodutivos às fêmeas adultas do predador em comparação com a dieta composta por pupas de T. molitor e moscas.

1 - Discente do Curso de Ciências Biológicas, Bolsista PIBIC, IF Goiano – Campus Urutaí, GO.2 - Discente do Técnico em Agropecuária, Bolsista PIBIC voluntário, IF Goiano- Campus Urutaí, GO.3 - Departamento de Biologia Geral/BIOAGRO, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG.4 - Instituto Oswaldo Cruz, FIOCRUZ, Rio de Janeiro, RJ.5 - Docente, Doutor em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí, GO.6 - Docente, Mestre em Entomologia, IF Goiano - Campus Urutaí, GO.

Page 156: Anais da II Jornada de Iniciação Científica do Instituto Federal Goiano câmpus Urutaí

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CIÊNCIAS DA SAÚDE

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SAL DE COZINHA COMERCIALI-ZADO EM URUTAÍ-GO

Garcia, L.G.C.1; Gontijo, L.C.2; Gomes, M.A.3; Ribeiro, C.F.4; Araújo, R.A.5;Santos, M.A.6

O sal para consumo humano pode ser avaliado por meio de análi-ses físico-químicas que além de determinar seu principal componente, o cloreto de sódio, inclui a determinação de umidade, substâncias inso-lúveis em água, sulfatos, cálcio e magnésio. Assim, o presente trabalho teve como objetivo determinar o grau de umidade do sal de cozinha e a quantidade de cloretos. Foram analisadas duas marcas de sal mais consumidos em Urutaí-GO, que foram denominados como A e B. Para a determinação de umidade utilizou-se método descrito por AOAC e para a determinação de cloretos utilizou-se o método de Mohr. O teor de umidade encontrado foram 0,36 % e 0,14 % respectivamente para as marcas A e B; e em relação ao teor de cloretos 104,68 % e 105,52 %. Verificou-se que a marca A possui umidade acima do permitido pela legislação, que é máxima de 0,20 % para sais refinados. Em relação ao teor de cloretos, as amostras apresentaram uma elevada porcentagem, chegando a ultrapassar 100 %, isto indica que as amostras apresen-tam alto grau de pureza e que o método de Mohr não fornece precisão adequada para comparar com o valor estabelecido pela legislação que é de 99,19 % de cloretos em sal de cozinha refinado. Portanto, apenas a marca A encontra-se fora dos padrões de qualidade exigidos por lei.

1 - Discente do Curso Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Docente, Licenciado/Bacharel em Química, Mestre em Química, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Discente do Curso Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Discente do Curso Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.6 - Discente do Curso Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.

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QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICA DA ÁGUA UTILIZADA EM UMA FAZENDA LEITEIRA DE UMA UNIDADE

UNIVERSITÁRIA EM URUTAÍ – GOGarcia, L.G.C.1; Ribeiro, J.G.2; Ribeiro, C.F.3; Orsine, J.V.C.4

A água é o principal agente empregado nas operações de limpe-za e sanitização de um local de ordenha de leite, sua qualidade tem impacto direto na eficiência dos processos de higienização. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade microbiológica e físico-química da água utilizada em uma fazenda lei-teira, de uma unidade universitária em Urutaí - GO. Foram coletadas amostras de água da torneira utilizada para lavagem de utensílios de ordenha e das mãos do ordenhador, assim como do reservatório de água que abastece a tubulação da ordenha mecânica. Foram realiza-das análises, em triplicata, de alcalinidade, pH, turbidez, cloro e cor, além da contagem de mesófilos presentes na água pelo método de plaqueamento em profundidade. Nas análises físico-químicas, obteve--se valores com média de 21mg/L e 18,6 mg/L de alcalinidade, 7,46 e 7,45 de pH, 0,03UT e 0,28UT de turbidez para a água da torneira e do reservatório, respectivamente. A quantidade de cloro detectada foi de 0,5 mg/L, e a colorimetria de 0,0 UC para ambas as amostras. Com relação às análises microbiológicas, não foram detectados microrga-nismos mesófilos. No presente estudo pôde-se notar que as caracte-rísticas físico-químicas encontradas na água da torneira e do reserva-tório influenciaram de forma benéfica a qualidade microbiológica da água, inibindo o crescimento de microrganismos, devido à presença de cloro, importante produto utilizado na desinfecção da água como agente bactericida. Dessa forma, pode-se concluir que a água utilizada nos processos de limpeza e sanitização das mãos do ordenhador, das teteiras e da tubulação da ordenha mecânica estão dentro do esperado para a obtenção de leite de qualidade.

1 - Discente do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí2 - Discente do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí3 - Discente do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí4 - Docente, Engenheira de Alimentos, Mestre em Ciência Animal – Higiene e Tecnologia de Alimentos, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí

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CRIAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DA SAÚDE DE RIOS E RIACHOS PARA A UTILIZAÇÃO POR ESTUDANTES DO

ENSINO FUNDAMENTALGuimarães, A.1; Rodrigues, A.S.L.2; Malafaia, G.3

Tem-se evidenciado, gradativamente, o aumento das preocupa-ções com os recursos fluviais e com os impactos antropogênicos que os mesmos vêm sofrendo. Em função disso, metodologias de avalia-ção destes sistemas vêm sendo desenvolvidas, a exemplo dos Proto-colos de Avaliação Rápida de Rios (PARs). Contudo, há a necessidade de tornar esses instrumentos aptos para serem utilizados por crianças da educação básica, sobretudo, quando considera a viabilidade do uso desses instrumentos em atividades de Educação Ambiental (EA). Assim, objetivou-se criar um PAR específico para crianças do ensino fundamental. Para isso, foram realizadas visitas na região de Ipameri para identificação das características dos rios, definição dos parâme-tros que seriam considerados no PAR, bem como para o estabeleci-mento da composição do gradiente de estresse ambiental a serem uti-lizados na avaliação. O PAR criado possui os seguintes parâmetros: características do fundo do rio, sedimentos no fundo do rio, ocupação das margens do rio, erosão, presença de lixo, alterações no canal do rio, esgoto doméstico ou industrial, oleosidade da água, presença de plantas aquáticas, presença de animais e odor da água. Para cada um desses parâmetros levou-se em consideração a linguagem adotada, de modo a tornar o PAR compreensível por crianças do ensino funda-mental, bem como foram incluídos desenhos que representam as con-dições relacionadas a cada um dos parâmetros. O desenvolvimento desta proposta poderá despertar em jovens estudantes a observação, sensibilização e apropriação de conceitos referentes ao funcionamento e à preservação dos recursos fluviais locais, contribuindo significativa-mente com o desenvolvimento da EA.

1- Discente do curso de Ciências Biológicas, bolsista PIBIT/CNPq (2011-2012), Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.2 - Docente, Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Mestre em Ciências Naturais, Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.3 - Docente, Curso de Ciências Biológicas, Mestre em Ciências Biológicas, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.

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AVALIAÇÃO SENSORIAL E INSTRUMENTAL DA COR DE CHIPS DE BATATA-DOCE BIOFORTIFICADA DESIDRATADA

Ribeiro, C.F.1; Garcia, L.G.C.2; Araújo, R.A.3; Almeida, P.P.4

A desidratação se destaca dentre as técnicas de conservação pós-colheita de vegetais, pois proporciona maior estabilidade no arma-zenamento, reduz a degradação enzimática e oxidativa, reduz custos com transporte, garante maior segurança microbiológica em relação aos produtos in natura, e ainda disponibiliza o produto em qualquer época do ano. Conscientes de que a desidratação altera a cor dos pro-dutos submetidos a esse processo, e que este é um dos aspectos mais exigidos e valorizados pelo consumidor, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a cor de “chips” de batata-doce (Ipomoea batatas) bio-fortificada desidratada via secagem natural e por microondas, por meio de análise sensorial e colorimetria. As batatas-doces biofortificadas fo-ram selecionadas, higienizadas, fatiadas em chips e desidratadas por duas maneiras: por meio do microondas e expostas ao sol. Após sua secagem, as amostras foram submetidas à análise de colorimetria em espectrofotômetro de bancada, e análise sensorial, por meio do Teste de Comparação Pareada. As análises de colorimetria avaliaram a ab-sorbância versus a concentração da amostra, e os resultados apresen-taram maior valor de absorbância para as amostras desidratadas por microondas. Os resultados da análise sensorial apresentaram diferen-ça significativa ao nível de 5% de significância, e demonstraram que 70 % dos provadores preferiram a cor das amostras desidratadas por mi-croondas contra 30 % que preferiram a cor das amostras secas ao sol. Os resultados da análise instrumental comprovaram os resultados da análise sensorial, que indicaram preferência pela cor alaranjada mais intensa, provando, mais uma vez, a importância e o impacto que a cor dos alimentos tem sobre a escolha dos consumidores.

1 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Docente, Engenharia de Alimentos, Mestre em Engenharia de Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.

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UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DE ABACAXI PARA PRODUÇÃO DE BISCOITOS AMANTEIGADOS

Ribeiro, C.F.1; Amorim, K.P.2; Guimarães, P.S.3; Garcia, L.G.C.4; Orsine, J.V.C.5

A porção comestível do abacaxi representa de 22,5% a 35% do fruto, sendo o restante descartado, porém, ainda com elevado valor nutricional. O presente trabalho objetivou avaliar a aceitabilidade e in-tenção de compra de biscoito elaborado a partir de resíduos de abaca-xi entre consumidores de diferentes faixas etárias do município de São Luís de Montes Belos - GO. Primeiramente foram elaborados biscoi-tos constituídos de farinha de trigo, resíduo desidratado e triturado de abacaxi, açúcar, leite em pó e margarina. Após assados a 200ºC por aproximadamente 30 minutos e resfriados à temperatura ambiente, os biscoitos foram avaliados por meio de escala hedônica de nove pontos (1: desgostei muito a 9: gostei extremamente), por um painel sensorial composto por 30 julgadores. As amostras foram avaliadas quanto ao sabor e intenção de compra do produto, sendo os resultados expressos em porcentagens. As notas da avaliação geral do biscoito elaborado a partir de resíduos de abacaxi foram relacionadas a uma boa aceita-ção do produto. Os maiores percentuais de aceitação, que correspon-dem a 40% dos julgadores, concentraram-se na nota 8,0, equivalente a “gostei muito”. Já a nota 7,0, equivalente a “gostei moderadamen-te”, representou 30% das notas. As notas 9,0 (gostei extremamente) e 6,0 (gostei ligeiramente) obtiveram 10% e 20% dos votos, respectiva-mente. As demais notas não receberam votos. Quanto à intenção de compra, 90% dos provadores, afirmaram que comprariam o produto. Dessa forma pôde-se observar que é viável a utilização dos resíduos do abacaxi para a produção de biscoitos amanteigados. Sugere-se que sejam realizados novos estudos com objetivo de quantificar o teor de fibras do produto.

1 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Tecnologia em Laticínios, UEG UnU-São Luís de Montes Belos.3 - Discente do Curso de Tecnologia em Laticínios, UEG UnU-São Luís de Montes Belos.4 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheira de Alimentos, Mestre em Ciência Animal - Higiene e Tecnologia de Alimentos (UFG), IF Goiano - Campus Urutaí.

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APLICAÇÃO DO TESTE DUO-TRIO EM BOLO DE CHOCOLATE COM ALTERAÇÃO NA FORMULAÇÃO RELACIONADA À

PRESENÇA DE GLÚTENRibeiro, C.F.1; Garcia, L.G.C.2; Araújo, R.A.3; Gomes, M.A.4;

Orsine, J.V.C.5

Em muitos produtos de panificação utiliza-se farinha de trigo e achocolatados, sendo estes ingredientes apresentam quantidades va-riáveis das proteínas formadoras do glúten. Muitas pessoas possuem intolerância ao glúten (doença celíaca - DC). Este trabalho teve como objetivo elaborar duas diferentes formulações de bolo de chocolate e aplicar o teste duo-trio com a finalidade de verificar se a formulação sem glúten equivale sensorialmente à formulação comum. Utilizaram--se como ingredientes ovos, açúcar, margarina, coco-ralado, fermen-to químico em pó e chocolate em pó. Para a formulação sem glúten, substituiu-se o chocolate em pó por sorvetina, importante ingrediente da fabricação de sorvetes. As massas foram assadas a 180°C por 40’. Apos resfriamento em temperatura ambiente, os bolos foram submeti-dos a análise sensorial, por meio do Teste duo-trio. Foram utilizados 20 provadores não-treinados, sendo estes alunos do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos. Os resultados obtidos indicaram que apenas 30% (06/20) dos provadores conseguiram diferenciar o bolo proces-sado com chocolate em pó do bolo elaborado com sorvetina, ou seja, 70% (14/20) não sentiram diferença alguma em relação às duas for-mulações. Por meio dos resultados obtidos na ficha de análise senso-rial, diante os comentários dos provadores, foi possível verificar que as duas formulações estavam indicadas como saborosas. Dessa forma, observou-se que é possível produzir alimentos nutritivos e saborosos, sem a presença do glúten, o que beneficia um público-alvo específico, os portadores da DC. Sugere-se que sejam realizados novos estudos, com diferentes formulações, de forma a obter produtos livres de glúten que apresentem características sensoriais satisfatórias.

1 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí. 4 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheira de Alimentos, Mestre em Ciência Animal - Higiene e Tecnologia de Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.

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ELABORAÇÃO E ACEITABILIDADE DE BRIGADEIRO DE MANDIOCA

Santos, M. N.G.1; Evangelista, M.L.2; Silva, M.A.L.3; Orsine, J.V.C.4

O brigadeiro de mandioca apresenta uma inovação de produto derivado deste tubérculo, proporcionando um valor agregado à ma-téria-prima. Pode substituir o brigadeiro comum quando necessário à redução de custos do produto. O presente trabalho teve como objetivo elaborar uma receita para o brigadeiro de mandioca e testar o nível de aceitação do sabor. Na formulação foram utilizados mandioca cozida, margarina, açúcar, leite em pó, chocolate em pó e chocolate granula-do. Após o preparo do produto, este foi encaminhado ao laboratório de análise sensorial, para realização do teste-de-aceitação. Utilizaram-se 80 provadores não treinados e na ficha constava uma escala hedôni-ca estruturada de cinco pontos: 5 – gostei extremamente, 4 – gostei ligeiramente, 3 – indiferente, 2 – desgostei ligeiramente, 1 – desgos-tei extremamente. De acordo com os resultados apresentados, 95 % (76/80) dos julgadores aprovaram o produto, sendo que destes, 51% (41/80) gostaram ligeiramente e 44% (35/80) gostaram extremamente do brigadeiro de mandioca. O restante dos provadores, 5% (04/80) se mostraram indiferentes ao produto. Os resultados indicam que o brigadeiro de mandioca pode ser uma alternativa para diversificação dos hábitos alimentares, além de apresentar-se como um produto de menor custo quando comparado ao brigadeiro comum, pois a mandio-ca é uma matéria-prima de fácil acesso e é um produto agradável ao paladar, tornando uma nova opção para os consumidores de doces.

1 - Discente do Curso de Licenciatura em Química, Bolsista do IFGoiano, Tecnóloga em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Tecnóloga em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí4 - Docente, Engenheira de Alimentos, Mestre em Ciência Animal - Higiene e Tecnologia de Alimentos (UFG), IF Goiano - Campus Urutaí.

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QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE MÃOS DE MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE UMA CRECHE MUNICIPAL

Santos, M.A.1; Fernandes, M.2; Garcia, L.G.C.3; Vidigal, L.M.4

Uma das grandes responsabilidades das creches é a alimenta-ção, pois o ato de alimentar adequadamente uma criança permite a ela se desenvolver com saúde intelectual e física, diminuindo ou evitando o aparecimento de distúrbios e deficiências nutricionais. O presente trabalho teve como objetivo a avaliação da qualidade microbiológica das mãos e verificar a eficácia da prática e informações de métodos corretos de higienização das mãos dos manipuladores de alimentos da creche municipal na cidade de Urutaí-GO. A pesquisa foi realizada por meio do método “SWAB TEST”. Foram realizadas duas coletas de amostras antes da higienização (“mão suja”) e após a coleta de amos-tras “mão limpa” por meio de “swabs”. Para contagem de mesófilos e contagem de coliformes totais utilizou-se o método de plaqueamento em profundidade e o método de contagem em placas para Staphylo-coccus aureus. Para resultado positivo de S. aureus realizou-se os tes-tes de coagulase, catalase e coloração Gram. Após a realização da primeira coleta foi realizado um treinamento dos manipuladores e em seguida foi realizada a segunda coleta para verificar a eficácia da higie-nização das mãos. Houve contaminação principalmente de mesófilos e SCoN nas mãos dos manipuladores de alimentos na primeira coleta e a contagem de coliformes totais apresentaram valores menores que 10 UFC.manipulador-1, que é uma condição satisfatória. Ao realizar os testes de coagulase e catalase a partir dos resultados de S. aureus, obteve-se a confirmação de Staphylococcus coagulase negativa e bac-téria. No teste de coloração Gram, observou-se a presença de cocos Gram-positivos.

1 - Discente do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano-campus Urutaí2 - Docente, Administrador, Doutor em Microbiologia de Alimentos, IF Goiano-campus Urutaí3 - Discente do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí4 - Técnica de Laboratório, Técnica em Química, Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí.

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ANÁLISE SENSORIAL DO DOCE DA CASCA DE MELANCIASantos, M.N.G.1; Silva, M.A.L.2; Orsine, J.V.C.3

A produção de doces é uma alternativa para a conservação e aproveitamento de matérias-primas, pois reduz as perdas dos alimen-tos excedentes e aumenta a vida útil dos produtos. O trabalho teve como objetivo realizar uma análise sensorial do doce de casca de me-lancia, avaliando-se primeiramente o teste de conceito por meio da in-tenção de compra do produto por consumidores da cidade de Pires do Rio, GO, e posteriormente, aplicar o teste de preferência para dois ti-pos de doce (em pedaço e em calda). Foram utilizados 100 provadores não treinados. Do total de provadores, 62% compraria o doce da casca de melancia, 31% talvez compraria e 7% não compraria. Avaliando--se as questões relacionadas à intenção de compra, observou-se que 75% dos consumidores compraria o doce da casca de melancia por curiosidade quanto a sabor e odor do produto; 15% compraria para substituir outro doce e 10% compraria por ser um novo produto no mercado. Posteriormente, realizou-se o teste “pareado preferência”, apresentando-se duas amostras codificadas do doce da casca de me-lancia em pedaço e doce da casca de melancia em calda. Os resulta-dos mostraram que a amostra em calda obteve 65% de preferência, ao nível de significância de 5%. Por fim foi aplicado o teste de aceitação para o doce em calda, utilizando-se a escala hedônica de nove pontos. A aceitação do produto foi de 98% e apenas 2% dos provadores se mostraram indiferentes. Sendo assim, o lançamento do doce em calda da casca de melancia no mercado seria muito interessante do ponto de vista das indústrias e consumidores.

1- Discente do Curso de Licenciatura em Química, Bolsista do IF Goiano – Campus Urutaí,2 - Tecnóloga em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Docente, Engenheira de Alimentos, Mestre em Ciência Animal - Higiene e Tecnologia de Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.

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CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

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CULTIVO DE Canavalia ensiformis (FEIJÃO-DE-PORCO) SOB IRRIGAÇÃO COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE ÁGUA

DE ESGOTO DOMÉSTICOBatista, M.A.1; Lima, F.C.2; Rodrigues, A.S.L.3; Malafaia, G.4

O uso de águas residuárias na irrigação de espécies vegetais tem sido uma realidade nos últimos anos, sobretudo nas culturas agrícolas. No entanto, poucos foram os estudos que se dispuseram a analisar o efeito da irrigação com estas águas no desenvolvimento de espécies não-agrícolas. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o cultivo de C. ensiformis (feijão-de-porco) sob irrigação com diferentes concentra-ções de água residuária proveniente da lagoa de estabilização do IF Goiano – Campus Urutaí. O delineamento experimental foi inteiramen-te casualizado com cinco tratamentos e oito repetições: A100 – 100% de água de abastecimento; L100 – 100% de efluente doméstico; L75, L50 e L25 – mistura de água de efluente doméstico e abastecimento (25-75 %; 50-50 % e 75-25 %, respectivamente). Avaliou-se o desen-volvimento inicial e mais tardio. Os resultados indicam que inicialmente a irrigação com diferentes concentrações não interferiu no desenvolvi-mento da espécie. Não foram observadas diferenças entre os grupos para as variáveis IVG, TMG, TG, comprimento das plântulas e fitomas-sa úmida. Por outro lado, tardiamente os grupos L100 e L75 apresen-taram maiores comprimentos da parte aérea, número total de folhas, diâmetro do caule, ramificações e número de vagens produzidas. O número de botões florais foi maior no grupo L100 e o número de se-mentes produzidas foi superior no grupo L25. Em relação às fitomassa fresca e seca das partes áreas, raízes e total, os grupos L100 e L75 novamente apresentaram valores estatisticamente maiores. Conclui--se que o melhor desenvolvimento das plantas ocorreu com aplicação de água residuária quando utilizados os tratamentos L100 e L75, com-posto por 100% e 75% de água residuária, respectivamente.

1 - Discente do curso Tecnologia em Gestão Ambiental, Estagiária de atividades extra-curriculares, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO.2 - Discente do curso Tecnologia em Gestão Ambiental, Estagiário de atividades extra-curriculares, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO.3 - Docente, Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Mestre em Ciências Naturais, Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO.4 - Docente, Curso de Ciências Biológicas, Mestre em Ciências Biológicas, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CONSERVAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS: A PROBLEMÁTICA DOS IMPACTOS GERADOS PELO

PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO (CAMPUS URUTAÍ) AO CÓRREGO PALMITAL

Costa, P. C.1; Gonçalves, L.2; Monteiro, R. C.3

A questão da degradação dos recursos hídricos é uma preocu-pação mundial. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o ní-vel de conhecimento dos alunos do ensino médio-integrado do curso técnico em Agropecuária, e a partir dessa avaliação, desenvolver prá-ticas educativas que possam ser de grande importância para a mi-nimização desses impactos. Elevar, a nível interdisciplinar, entre as áreas de suinocultura, biologia e química, métodos para a prática de uma educação ambiental voltada para a conservação desse recurso, tendo a disciplina de suinocultura, pelo impacto gerado aos recursos hídricos, como modelo de impacto. Após as ações interdisciplinares, refazer a identificação do nível de conhecimento dos alunos acerca da problemática, para identificação de melhorias ou não do aprendizado a respeito dessa temática.

1 - Docente, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí.2 - Docente, Programa de Pós-graduação em Educação Agrícola (PPGEA), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e do PPGEA3 - Docente, Programa de Pós-graduação em Educação Agrícola (PPGEA), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e do PPGEA

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS INFORMAÇÕES SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL, DISPONÍVEIS EM ‘‘WEBSITES’’

BRASILEIROSDamião, N.C.1; Rodrigues, A.S.L2; Malafaia, G.3

Um dos problemas recentes relacionados à divulgação de diver-sas informações na internet é a ausência de critérios para avaliação e fiscalização do que será divulgado na rede, revelando a necessidade de desenvolvimento de estudos que avaliam a qualidade das informa-ções divulgadas. No presente estudo investigou se informações dispo-nibilizadas sobre o aquecimento global são de qualidade e completas. Para avaliação dos websites criou-se um formulário contendo ques-tões específicas sobre o tema e sobre algumas características técnicas dos websites. Após a busca pelos portais Google, Yahoo, Uol e Alta Vista, de junho a julho de 2011, um total de 46 websites de caráter informativo foi selecionado para análise. Em mais da metade dos web-sites não foi observado: data de publicação ou revisão da informação, fundamentação científica, critérios de seleção do conteúdo divulgado, o(s) responsável(is) pela informação e ferramentas que possibilitem ao usuário emitir opinião, queixa ou dúvidas. Sobre o conteúdo específico, observou-se que mais de 60% dos websites avaliados apresentaram incorreções ou não apresentaram informações sobre: definição do ter-mo aquecimento global, as causas do fenômeno, exemplos de ativida-des humanas que contribuem para o aquecimento global, impactos do problema sobre o meio ambiente e sobre a saúde das pessoas, me-didas que podem ser adotadas para diminuir o aquecimento global, a natureza dos principais gases causadores do problema, bem como so-bre as mudanças climáticas no Brasil. Este trabalho aponta para a ne-cessidade de criação de mecanismos de disseminação de informações corretas sobre o aquecimento global pela internet, aproveitando-se da internet como ferramenta útil no controle deste problema ambiental.

1- Discente do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Estagiária de atividades extracurriculares, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.2 - Docente, Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Mestre em Ciências Naturais, Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.3 - Docente, Curso de Ciências Biológicas, Mestre em Ciências Biológicas, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.

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ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES SOBRE A POLUIÇÃO DAS ÁGUAS, DISPONÍVEIS EM ‘‘WEBSITES’’ BRASILEIROS.

Dias, D.F.1; Rodrigues, A.S.L.2; Malafaia, G.3

Considerando que o repasse de informações corretas e comple-tas sobre a poluição das águas aos usuários da internet constitui ferra-menta importante para as ações em prol da conservação e preserva-ção desses recursos, foi avaliado como o tema “poluição hídrica” tem sido divulgado em websites brasileiros. Além disso, os websites foram avaliados com base nos seguintes critérios técnicos: atualização, au-toria, facilidade de entendimento do conteúdo, presença de imagens ou figuras, fundamentação científica, linguagem e interação com o in-ternauta. Após a busca pelos portais Google, Yahoo, Uol e Alta Vista, entre novembro de 2010 e março de 2011, um total de 73 websites foi selecionado para análise. Os resultados apontam para deficiências dos websites quanto à ausência de conteúdos importantes sobre o tema, como sua definição, as atividades humanas e os poluentes que podem afetar a qualidade das águas, as consequências da poluição das águas sobre o ambiente em geral e sobre a saúde humana, as medidas que podem minimizar os impactos sobre as águas e sobre in-formações que destacam a importância dos recursos hídricos. Poucos websites apresentaram conteúdo correto e completo sobre o tema. Ob-servou-se que a qualidade das informações foi prejudicada, em muitos dos websites, pela não atualização, ausência de figuras e/ou imagens, falta de fundamentação científica e a não identificação da autoria do conteúdo divulgado. Assim, este trabalho aponta para a necessidade de criação de mecanismos de disseminação de informações corretas sobre a poluição das águas pela internet, de modo que a rede possa ser aproveitada como ferramenta útil na prevenção e conservação des-te recurso vital à sobrevivência no planeta.

1 - Discente do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Estagiária de atividades extracurriculares, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.2 - Docente, Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Mestre em Ciências Naturais, Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.3 - Docente, Curso de Ciências Biológicas, Mestre em Ciências Biológicas, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.

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DIAGNÓSTICO DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DOMICI-LIARES E DE SERVIÇOS DE SAÚDE EM QUIRINÓPOLIS, GO.

Faria, K.R.M.1; Gonçalves, R.C.2; Resende, I.L.M.3

Aproveitar, tratar ou destinar os resíduos sólidos urbanos (RSU) é uma responsabilidade da qual a sociedade não tem como ser omis-sa. É questão de cidadania propor alternativas para que os resíduos sejam tratados de maneira menos impactante ao meio ambiente. Esta pesquisa trata-se de uma investigação avaliativa na forma de estudo de caso com o objetivo de diagnosticar e avaliar a gestão dos RSD e RSS, no âmbito do PGIRS, em Quirinópolis, Goiás. Foram realizados levantamentos de dados na secretaria Municipal de Meio Ambiente, mediante entrevista e atividades de campo nas áreas usadas para de-posição de RSU. Com a ausência da coleta seletiva, os RSD são cole-tados misturados, inclusive com RSS. Embora o aterro sanitário tenha sido construído em conformidade com as exigências para minimizar os impactos ambientais, a má gestão o transformou em lixão. Os resíduos são dispostos a céu aberto, em condições inadequadas, ocasionando uma grande poluição visual nos seus limites, gerando diversos male-fícios do ponto de vista sanitário e ambiental. Os catadores trabalham em condições insalubres e não possuem apoio da atual gestão pública. A ausência da coleta seletiva compromete a vida útil do aterro sani-tário. A prefeitura não desenvolve nenhum programa que vise o bem estar dos trabalhadores envolvidos nesta atividade, como também não mantêm nenhum programa de prevenção e de controle médico. A edu-cação ambiental, uma das metas para o pleno funcionamento do aterro sanitário, não está acontecendo. O que foi proposto no PGIRS não está sendo executado.

1 - Universidade Estadual de Goiás, Biólogo, Unidade de Quirinopolis (UEG).2- Universidade Estadual de Goiás, Biólogo, Unidade de Quirinopolis (UEG).3 - Docente, Bióloga, Doutora em Ciências Ambientais, Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Quirinópolis (UEG)

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IMPLANTAÇÃO DE PALIÇADAS VIVAS COMO ALTERNATIVA PARA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS POR EROSÃO

Fernandes, R.L.R.1; Queiroz, S.E.E.2; Silva, M. Q.3

O uso de paliçadas vivas para a contenção de erosão é consi-derada uma técnica viável economicamente, pois exige pouco investi-mento financeiro para sua instalação e manutenção, tornando-se uma alternativa em pequenas propriedades rurais na recuperação de áreas degradadas. Portanto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar o desempenho de duas espécies florestais, Ficus benjamina e Bambu-sa gracilis, na contenção de ravinas através da técnica de paliçada. Inicialmente, as ravinas existentes na área foram quantificadas, poste-riormente as paliçadas foram confeccionadas e dispostas na área em intervalos de cinco metros. Para cada tratamento foram utilizadas três repetições, sendo a parcela de cinco metros de largura e 30 metros de comprimento, as parcelas que não receberam o tratamento foram denominadas de controle. Também foram instaladas estacas gradua-das para o acompanhamento do deslocamento de solo. Pode-se ob-servar que, com a implantação das paliçadas ocorreu uma diminuição das dimensões das erosões, tanto na largura, como no comprimento e espessura. As paliçadas também proporcionaram um menor desloca-mento de solo na área, sendo que a espécie B. gracilis promoveu uma redução de deslocamento de solo de 55 % em relação ao controle e F. benjamina reduziu o movimento de solo em 30,6 % em relação ao controle. Pode-se concluir que o uso de paliçadas na área é eficaz para o controle da erosão do tipo ravinar, sendo que a espécie B. gracilis demonstrou melhores resultados para redução de deslocamento de solo na área avaliada.

1 - Discente do Curso de Tecnólogo em Gestão Ambiental, Estagiário, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Docente, Engenheira Florestal, Mestre em Ciências Florestais, IF Goiano – Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Tecnologia Ambiental, Bolsista IF Goiano, IF Goiano – Campus Urutaí.

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DIAGNÓSTICO DA INTEGRIDADE AMBIENTAL DO CÓRREGO DO AÇUDE (ORIZONA, GO) POR MEIO DE UM PROTOCOLO DE AVA-

LIAÇÃO RÁPIDA DE RIOSFrança, L.O.1; Malafaia, G.2; Rodrigues, A.S.L.3

Atualmente os recursos fluviais vêm sofrendo intensa exploração e degradação humana. Em vista disto, tem-se observado a crescente necessidade de se avaliar e monitorar as alterações ambientais e seus efeitos sobre os recursos hídricos. A avaliação ambiental dos rios tem fornecido subsídios para uma análise integrada da qualidade dos mes-mos. Assim, objetivou-se neste estudo realizar um diagnóstico ambien-tal do córrego do Açude, um afluente do ribeirão Santa Bárbara, o qual serve de abastecimento de água da cidade de Orizona-GO. Para isso, foi utilizado um protocolo de avaliação rápida de rios (PAR), instrumento de avaliação de fácil manipulação, viável economicamente e sensível o suficiente para perceber pequenas perturbações nos sistemas aquáti-cos. Os seguintes parâmetros foram avaliados: substratos e/ou habitat disponíveis, deposição de sedimentos, condições de escoamento do canal, alterações no canal, estabilidade das margens e proteção das margens pela vegetação. Um total de 15 trechos ao longo do córrego foram visitados. De um modo geral, mais da metade dos trechos foram considerados em “boa” e 20% em “ótima” condição. Contudo, os parâ-metros “estabilidade das margens” e “proteção das margens pela ve-getação” apresentaram baixa pontuação em praticamente todos os tre-chos visitados. Muitos apresentam margens instáveis, sendo a erosão frequente ao longo das seções retas e nas curvas. Além disso, menos de 50 % da superfície das margens de vários trechos está descoberta pela vegetação, sendo evidente a descontinuidade da vegetação do entorno. Assim, há necessidade de implementação de medidas que visem interromper os processos de degradação do leito do rio, visando a preservação e o uso sustentável deste recurso natural.

1 - Discente do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Estagiário de atividades extracurriculares, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.2 - Docente, Curso de Ciências Biológicas, Mestre em Ciências Biológicas, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.3 - Docente, Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Mestre em Ciências Naturais, Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.

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DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DO LI-XÃO DE PIRES DO RIO - GO

Gonçalves, R.C.1; Santos, M.N.G.2; Orsine, J.V.C.3

O lixo representa sério problema à saúde pública e ao meio am-biente. O destino inadequado do lixo está associado à disseminação de doenças, contaminação dos recursos hídricos, poluição do solo e do ar. Atualmente, a forma de disposição adequada dos resíduos é em aterros sanitários, entretanto, a maioria dos municípios, fazem a disposição do lixo a céu aberto (lixão) ocasionando diversos problemas ao meio ambiente. Diante deste cenário, o presente estudo teve por objetivo analisar os impactos da disposição final dos resíduos sólidos urbanos no município de Pires do Rio - GO, bem como destacar a im-portância da educação ambiental como instrumento para minimizar os impactos da disposição inadequada do lixo. Foi realizado um estudo da rotina do lixão municipal de Pires do Rio – GO, assim como um levantamento bibliográfico sobre o tema abordado. Os resultados ob-tidos mostraram que os resíduos sólidos urbanos coletados são depo-sitados a céu aberto, sem qualquer tipo de tratamento. Foi observado que a forma incorreta de disposição dos resíduos está ocasionando poluição visual, proliferação de vetores, contaminação do solo e da ca-beceira do curso d’água localizado na divisa com o lixão. Além desses fatores, verificou-se a presença de catadores de materiais recicláveis em condições sub-humanas de trabalho. Concluiu-se que a educação ambiental pode ser utilizada na busca de soluções para os problemas agravados pela disposição inadequada do lixo, devendo ser aplicada por toda a população nas escolas, empresas e em casa.

1 - Discente do Curso de Licenciatura em Química, Biólogo, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Licenciatura em Química, Bolsista do IFGoiano, Tecnóloga em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Docente, Engenheira de Alimentos, Mestre em Ciência Animal - Higiene e Tecnologia de Alimentos (UFG), IF Goiano - Campus Urutaí.

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PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE FUNCIONÁRIOS DE UMA EMPRESA DE RECICLAGEM DO MUNICÍPIO DE IPAMERI:

UM ESTUDO DE CASOPereira, G.D.1; Rodrigues, A.S.L.2; Malafaia, G.3

O tema reciclagem tem sido muito discutido, sobretudo, como al-ternativa para o reaproveitamento dos resíduos, quando não é mais possível reduzir nem reutilizar. No entanto, do ponto de vista do fun-cionário, como o tema é percebido dentro de uma empresa de recicla-gem? Quais são as reais motivações da empresa, na visão dos seus funcionários? Para investigar tais questões, aplicou-se um questionário objetivo a 43 funcionários de uma empresa de reciclagem localizada na cidade de Ipameri, GO. Dentre os motivos pelos quais os funcionários escolheram trabalhar na empresa, a “falta de opção” foi a alternativa mais escolhida pelos entrevistados (55,8%). As alternativas relaciona-das ao interesse pelo trabalho da empresa, à perspectiva de um futuro melhor, ligado ao trabalho da empresa, ou à crença de que é possível mudar a situação ambiental foi escolhida por poucos dos entrevista-dos. 83,7% deles se sentem contribuintes com o meio ambiente e mais da metade deles reconhecem que o trabalho realizado pela empre-sa contribui para a preservação dos recursos naturais, embora, quase que unanimamente, tenham ressaltado que os interesses econômicos (lucros) dos proprietários da empresa estão embutidos nessa contri-buição. Os funcionários, em geral, demonstraram uma percepção da empresa cujas motivações estariam ligadas, sobretudo, a fatores eco-nômicos, já que a reciclagem de resíduos pode ser uma fonte de renda e, consequentemente, mantenedora do capitalismo, sendo a questão ambiental apenas um papel secundário. Percepções como essas sus-citam discussões e instigam reflexões acerca do papel das empresas e dos seus funcionários na construção de uma sociedade sustentável.

1 - Discente do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Estagiária de atividades extracurriculares, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.2 - Docente, Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Mestre em Ciências Naturais, Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.3 - Docente, Curso de Ciências Biológicas, Mestre em Ciências Biológicas, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.

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DESENVOLVIMENTO INICIAL DE LEUCENA (Leucaena leucocephala) SOB IRRIGAÇÃO COM ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Ronaldo, F.R.1; Lacerda, P.M.2; Malafaia, G.3; Rodrigues, A.S.L.4

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da irrigação com águas residuárias no desenvolvimento inicial de leucena, uma vez que apresenta crescimento inicial muito lento e a irrigação com águas re-siduárias poderia favorecer o seu desenvolvimento. Foram estabeleci-das três unidades experimentais: grupo IL (irrigado com água da lagoa de estabilização), grupo IP (irrigado com água da piscicultura) e grupo IA (irrigado com água de abastecimento). Essas unidades foram mon-tadas em delineamento inteiramente casualizado em casa-de-vegeta-ção. A semeadura foi feita em covas e a irrigação com regador manual, sendo que a quantidade de água utilizada foi estimada mediante cálcu-los baseados na evapotranspiração da cultura. As seguintes variáveis medidas foram: altura da planta (cm) e número de folhas por planta (quinzenalmente) e comprimento da raiz (cm), fitomassa seca (g) e úmida da raiz (g) e da parte aérea da planta (após 75 dias da seme-adura). O grupo IL apresentou maior comprimento da raiz (ao final do experimento) e da parte aérea (da 2ª a 4ª avaliação) em relação aos demais. Foi observado que as plantas do grupo IL apresentaram maior número de folhas em relação aos demais grupos nas avaliações reali-zadas no 3ª e 4ª avaliação, 45 e 75 pós-semeadura, respectivamente. Já em relação à fitomassa seca e úmida da raiz e da parte aérea, o grupo IL também apresentou valores superiores aos demais grupos. Acredita-se que a grande quantidade de matéria orgânica normalmen-te presente na água da lagoa de estabilização, aliada às concentra-ções superiores dos nutrientes Ca, Fe, K, Mg, Mn, P e S, em relação aos demais tipos de água, podem ter contribuído para o maior desen-volvimento das culturas do grupo IL.

1- Discente do curso de Engenharia Agrícola, bolsista PIBIC/CNPq, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.2 - Discente do curso de Ciências Biológicas, estagiária de atividades extracurriculares, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.3 - Docente, Curso de Ciências Biológicas, Mestre em Ciências Biológicas, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.4 - Docente, Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Mestre em Ciências Naturais, Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.

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DESENVOLVIMENTO INICIAL DE Canavalia ensiformis (FEIJÃO-DE-PORCO) SOB IRRIGAÇÃO COM ÁGUAS

RESIDUÁRIASRonaldo, F.R.1; Lacerda, P.M.2; Santos, M.M.3, Nalini-Júnior, H.A.4; Malafaia, G.5;

Rodrigues, A.S.L.6

Objetivou-se avaliar a influência da irrigação com águas residu-árias no desenvolvimento inicial de Canavalia ensiformis (feijão-de--porco). Foram estabelecidas 3 unidades experimentais, montadas em delineamento casualizado com 2 tratamentos, um controle e duas re-petições. A saber: grupo IL (irrigado com água da lagoa de estabiliza-ção), grupo IP (irrigado com água da piscicultura) e grupo IA (irrigado com água de abastecimento). As seguintes variáveis foram avaliadas: taxa de germinação (TG), índice de velocidade de germinação (IVG), tempo médio de germinação (TMG) e comprimento e fitomassa (úmi-da e seca) das partes aéreas, das raízes e totais das plântulas. A TG do grupo IL (86,6 %) foi maior que a do grupo IA (66,6 %). Quanto às variáveis IVG e TMG, o grupo IL apresentaram os melhores valores em relação aos demais grupos (6,2 e 4,5, respectivamente). Quanto às variáveis fitomassa úmida das partes aéreas, raízes e total, o grupo IL também apresentou resultados estatisticamente superiores quando comparado aos demais grupos. Já quanto à avaliação da fitomassa seca da parte aérea foi possível observar no grupo IL apenas uma ten-dência ao aumento. Para a massa seca das raízes das plântulas ob-servou-se valor maior para o grupo IL quando comparado aos grupos IP e IA. Contudo, quanto à fitomassa seca total, observou-se diferença estatística apenas entre os grupos IP e IL. Acredita-se que o maior teor de matéria orgânica na água da lagoa de estabilização tenha propor-cionado no solo uma maior retenção de água, permitindo a obtenção de resultados mais favoráveis ao grupo IL em relação à maioria das variáveis avaliadas.

1 -Discente do curso de Engenharia Agrícola, bolsista PIBIC/CNPq, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.2 - Discente do curso de Ciências Biológicas, estagiária de atividades extracurriculares, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.3 - Discente do curso de Engenharia Geológica, bolsista PET/Sesu, Universidade Federal de Ouro Preto, MG, Brasil.4 - Docente, Departamento de Geologia, Doutor em Geologia, Universidade Federal de Ouro Preto, MG, Brasil.5 - Docente, Curso de Ciências Biológicas, Mestre em Ciências Biológicas, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.6 - Docente, Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Mestre em Ciências Naturais, Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.

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INFLUÊNCIA DA IRRIGAÇÃO COM ÁGUAS RESIDUÁRIAS NO DE-SENVOLVIMENTO MAIS TARDIO DE FEIJÃO-DE-PORCO

(Canavalia ensiformis)Ronaldo, F.R.1; Lacerda, P.M.2; Santos, M.M.3, Nalini-Júnior, H.A.4; Malafaia, G.5;

Rodrigues, A.S.L6.

A utilização de água residuária na irrigação tem emergido como uma alternativa viável no plantio de várias espécies. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo avaliar a influência da irrigação com águas residuárias no desenvolvimento mais tardio de Canavalia en-siformis - 60 dias pós-semeadura. Estabeleceu-se 3 unidades experi-mentais, montadas em delineamento casualizado com 3 tratamentos e 8 repetições. A saber: grupo IL (irrigado com água da lagoa de estabili-zação), grupo IP (irrigado com água da piscicultura) e grupo IA (irrigado com água de abastecimento). O grupo IL apresentou maior compri-mento das partes aéreas e das raízes, bem como, valores superiores estatisticamente relacionados às variáveis fitomassa fresca e seca das partes aéreas, das raízes e totais das plantas. Em relação ao compri-mento das partes aéreas, observou-se que a partir da 2ª medição, o grupo IL apresentou valores superiores. Quanto ao número de folhas por planta, o grupo IL apresentou superioridade a partir da 3ª avalia-ção realizada (45 dias pós-semeadura). Já com relação aos resultados de área foliar, observou-se diferença significativa entre os grupos IL e IA, a partir da 2ª avaliação (30 dias pós-semeadura). Acredita-se que a grande quantidade de matéria orgânica normalmente presente na água da lagoa de estabilização, aliada às concentrações superiores dos nutrientes Ca, Fe, K, Mg, Mn, P e S, em relação aos demais tipos de água, podem ter contribuído para o maior desenvolvimento das cul-turas do grupo IL.

1 - Discente do curso de Engenharia Agrícola, bolsista PIBIC/CNPq, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.2 - Discente do curso de Ciências Biológicas, estagiária de atividades extracurriculares, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.3 - Discente do curso de Engenharia Geológica, bolsista PET/Sesu, Universidade Federal de Ouro Preto, MG, Brasil.4 - Docente, Departamento de Geologia, Doutor em Geologia, Universidade Federal de Ouro Preto, MG, Brasil.5 - Docente, Curso de Ciências Biológicas, Mestre em Ciências Biológicas, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.6 - Docente, Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Mestre em Ciências Naturais, Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.

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CONSIDERAÇÕES SOBRE EMBALAGENS BIODEGRADÁVEIS E SEU USO NOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DESTINA-

DOS À VENDA DE ALIMENTOS DA CIDADE DE URUTAÍ-GOSantos, M.N.G.1; Siqueira, A.P.S.2; Silva, K.A.L.3; Duarte, C.F.4; Orsine, J.V.C.5

O uso de embalagens biodegradáveis é uma boa alternativa para minimizar o impacto no meio ambiente. Este trabalho teve como obje-tivo realizar uma pesquisa no comércio local de Urutaí-GO, através de questionário com proprietários de estabelecimentos destinados à ven-da de alimentos do município. Participaram uma casa de carnes, uma lanchonete, duas panificadoras e um supermercado, sendo questiona-dos sobre a importância das embalagens biodegradáveis, o conceito e utilização desse tipo de embalagem em seus comércios. Observou-se que 80 % (04/05) dos proprietários entrevistados tem menos de cinco anos de experiência em comércio, e 20% (01/05) tem entre cinco e dez anos de experiência. Oitenta % (04/05) dos entrevistados afirmaram ter conhecimento sobre o conceito de embalagens biodegradáveis, en-quanto que 20% (01/05) não sabiam do que se tratava. Em relação ao impacto ambiental causado pelas embalagens biodegradáveis 100% dos entrevistados declararam ser um impacto positivo. Quando ques-tionados se havia esse tipo de embalagem em seus estabelecimentos, 60% (03/05) dos entrevistados falaram que não, enquanto que 40% (02/05) alegaram possuir embalagens biodegradáveis, estando entre estes uma panificadora e o supermercado. Através dos resultados, percebeu-se que a maioria das pessoas pode ter noção do que são embalagens biodegradáveis, mas não sabem explicar o conceito des-tes produtos. Acredita-se que a conscientização e popularização do uso de embalagens biodegradáveis são muito importantes, podendo as vendas de alimentos ter uma relação direta com a sustentabilidade do meio ambiente, levando benefícios para a cidade e seus morado-res, no que se refere à saúde, e bem estar a longo prazo.

1- Discente do Curso de Licenciatura em Química, Bolsista do IFGoiano, Tecnóloga em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Tecnóloga em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Tecnóloga em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.4 - Tecnólogo em Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Docente, Engenheira de Alimentos, Mestre em Ciência Animal - Higiene e Tecnologia de Alimentos, IF Goiano - Campus Urutaí.

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PROTETOR FÍSICO NA SEMEADURA DIRETA PARA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Silva, M. Q.1; Fernandes, R. L.R.2; Queiroz, S.E.E.3;

A semeadura direta é uma técnica viável economicamente e de fácil implantação, porém, problemas na emergência e crescimento inicial das plântulas são fatores limitantes para sua aplicação. Assim, objetivou-se avaliar a eficiência do uso de protetor físico na emergên-cia, sobrevivência e crescimento das espécies: Anadenanthera colubri-na, A. macrocarpa, Leucaena leucocephala e Senna pendula. As se-mentes foram coletadas no município de Urutaí - GO, e semeadas em espaçamento 2 x 2,5 m. Foram utilizados 2 tratamentos, semeadura com protetor físico (copo plástico transparente com fundo removido) e semeadura sem protetor. No período de 45 dias foi avaliada a emer-gência e sobrevivência das plântulas, sendo o crescimento em altura e diâmetro do colo analisados até os sete meses de idade. Os resultados foram submetidos à análise de variância, sendo que os dados foram comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. As análises estatísticas demonstraram que o uso de protetor físico não foi significa-tivo tanto para a emergência como para a sobrevivência das espécies estudadas. Já o crescimento inicial em altura das plantas apresentou melhores resultados nas sementes com protetores (25,0, 17,8 e 25,0 cm) quando comparadas ao tratamento sem proteção (19,0, 15,2 e 10,0 cm), para as espécies L. leucocephala, S. pendeula e A. macro-carpa, respectivamente. Os resultados de diâmetro não apresentaram diferenças significativas entre controle e tratamento durante os sete meses avaliados. Pode-se concluir que, dispensa-se o uso de protetor para aumentar a emergência e sobrevivência das espécies em estudo, entretanto este é indicado quando deseja-se obter um maior incremen-to inicial em altura.

1 - Discente do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Bolsista IF Goiano, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Estagiário, IF Goiano – Campus Urutaí.3 - Docente, Engenheira Florestal, Mestre em Ciências Florestais, IF Goiano – Campus Urutaí.

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CIÊNCIAS HUMANAS

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CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO DO INSTITUTO GRANBERY DE PIRES DO RIO-GO

Gontijo, L.C.1; Rezende, F.A.M.2; Gonçalves, A. C. B.1; Mesquita, E.C.1; Souza, E. G.1; Da-mascena, P. H. M.1

No Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, o PIBID foi inicial-mente implantado no âmbito de 03 cursos de licenciatura – Química, Biologia e Matemática. Nesse contexto, o projeto para o PIBID-QUÍMI-CA traz uma discussão sobre a melhoria do ensino de química, pau-tando as ações em objetivos, tais como: desenvolver e aplicar ma-teriais didáticos para o ensino de Química; promover formação dos bolsistas em reuniões de discussão e planejamento, fazer avaliação de processos de ensino-aprendizagem e conjuntura educacional na insti-tuição; tudo isso buscando melhorar a formação inicial de professores e o processo de ensino-aprendizagem de química. O presente trabalho apresenta os primeiros levantamentos realizados sobre o histórico da escola conveniada a fim de identificar o contexto da criação da insti-tuição; conhecer o perfil histórico escolar da época e levantar dados referentes a fatos/acontecimentos da época de criação da escola. Para esta finalidade, foram realizados levantamentos em arquivos escola-res com perguntas norteadoras previamente elaboradas. Identificou-se que o Instituto Granbery atualmente denominado de Colégio Estadual Professor Ivan Ferreira foi fundado em 1943 por elementos representa-tivos da cidade juntamente com Luiz Ângelo Milazzo – primeiro diretor do Instituto. Nesta época identificou-se que o contexto sócio-histórico era uma gestão conservadora e autoritária, porém com o evento da II Guerra e pela queda da ditadura de Getúlio Vargas o contexto propi-ciou uma nova política educacional pelos educadores liberais. Influ-ência esta manifestada pelos princípios da Constituição de 1946 e na reforma educacional, marcada pela aprovação das leis orgânicas de ensino.

1 - Discentes do curso de Licenciatura em Química, Bolsistas PIBID/Química, IF Goiano – Campus Urutaí2 - Docente Licenciado/Bacharel em Química, Mestre em Química, IF Goiano – Campus Urutaí.

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CONCEPÇÕES E OPINIÕES DE DISCENTES DE UMA ESCOLA PARTICULAR DE OURO PRETO-MG SOBRE O ENSINO DE

BIOLOGIAGuimarães, A.1; Malafaia, G.2; Rodrigues, A.S.L3.

A sociedade atual vive em uma época em que os conhecimentos biológicos crescem de forma exponencial, sendo praticamente impos-sível para uma pessoa se apropriar de toda a informação disponível. Contudo, tem-se notado dificuldades no ensino de Biologia, sobretudo na compreensão, acompanhamento e medição da aprendizagem de conteúdos relacionados às últimas novidades científicas e biotecnoló-gicas. Buscando contribuir com o entendimento desta problemática, in-vestigaram-se aspectos ligados ao ensino de Biologia em uma escola particular no município de Ouro Preto, MG. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário constituído de questões discursivas. Ao res-ponderem este questionário, 99 alunos do ensino médio puderam ex-pressar suas concepções de Biologia e suas opiniões acerca do ensino da referida disciplina, bem como sobre os fatores que o influenciam, sobre as características dos professores e a forma como eles devem agir em situações onde os alunos não se interessam pela disciplina em questão. Os resultados reforçam o papel do professor e das atividades inovadoras no ensino de Biologia, as quais fogem do ensino livresco, expositivo e dos modelos de transmissão e recepção dos conhecimen-tos biológicos como verdades neutras e absolutas que, infelizmente, ainda persistem na atualidade. Foram identificadas alternativas inte-ressantes que podem contribuir com o ensino da Biologia, uma vez que foram citadas pelos próprios alunos. Por outro lado, constatou-se a necessidade da realização de iniciativas que promovam um maior conhecimento sobre os conteúdos que englobam o estudo biológico, a fim de propiciar uma concepção mais real e abrangente das Ciências Biológicas, muitas vezes estereotipada pelos livros didáticos.

1 - Discente do curso de Ciências Biológicas, bolsista PIBIT/CNPq (2011-2012), Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.2 - Docente, Curso de Ciências Biológicas, Mestre em Ciências Biológicas, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.3 - Docente, Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Mestre em Ciências Naturais, Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.

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PERFIL DOS DISCENTES DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO INSTITUTO FEDERAL

GOIANO – CAMPUS URUTAÍLacerda, P.M.1; Ronaldo, F.R.2; Rodrigues, A.S.L.3; Malafaia, G.4

O curso de licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Fede-ral Goiano – Campus Urutaí, inserido na região Sudeste do Estado de Goiás, foi criado no ano de 2010 e atualmente, o seu projeto político pedagógico vem sendo construído e consolidado pelo seu colegiado e núcleo docente estruturante. Na perspectiva de obter informações que podem contribuir com a construção do projeto político do curso, bem como, facilitar a relação ensino-aprendizagem no curso, o presente es-tudo averiguou o perfil dos alunos ingressos no respectivo curso. Para isso, aplicou-se, em sala de aula, um questionário objetivo a 54 alunos, oriundos das turmas 2010/1 e 2011/1. 90% dos discentes são solteiros e não tem filhos. Alunos que tem atividade paralela ao curso somam 71% e destes, 46% é na forma de trabalho, sendo que 54% responde-ram ter emprego informal e que trabalham para ter o próprio dinheiro. Mais de 70% dos alunos se enquadram na faixa etária de 17 a 21 anos. Quase 80% dos alunos não residem em urutaí, mas sim em cidades vizinhas como Pires do Rio (57%), Orizona (4%) e Ipameri (22%). Se-gundo os alunos, o transporte coletivo, classificado como ruim a re-gular, é o mais utilizado para a locomoção até Urutaí. Em relação ao curso, 72% dos alunos afirmaram ter um alto grau de satisfação, 98% avaliaram o corpo docente do curso como ótimo ou bom e 100% dos alunos avaliaram a estrutura do IF Goiano – Campus Urutaí também como ótima ou boa. Contudo, apenas 42% afirmaram ter escolhido o curso em função da vontade de ser professor. Pode-se dizer que os resultados obtidos são relevantes e servem de informações para a pro-posta político pedagógica do curso de Ciências Biológicas/Licenciatura do IF Goiano – Campus Urutaí.

1 - Discente do curso de Ciências Biológicas, bolsista PIBID/CAPES, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.2 - Discente do curso de Engenharia Agrícola, bolsista PIBIC/CNPq, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.3 - Docente do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Mestre em Ciências Naturais, Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.4 - Docente do curso de Ciências Biológicas, Mestre em Ciências Biológicas, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.

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PERCEPÇÕES E CONHECIMENTOS DE MORADORES DE URUTAÍ-GO SOBRE O CÓRREGO PALMITAL

Lima, F.C.1 ; Batista, M.A.2 ; Rodrigues, A.S.L.3 ; Malafaia, G.4

Atualmente os recursos hídricos têm sido extensivamente de-gradados em função de atividades antropogênicas não sustentáveis. Nesse sentido, muitas pesquisas têm estudado aspectos da percepção ambiental da população, para um melhor planejamento e compreen-são da visão sobre o meio ambiente e seus problemas. Neste estudo, objetivou-se analisar a percepção e os conhecimentos específicos de moradores do município de Urutaí, região sudeste de Goiás, sobre o córrego Palmital, curso d’água de grande importância ecológica e eco-nômica para a região, mas que atualmente tem sido alvo de vários processos degradativos. A coleta de dados foi realizada através de um questionário estruturado por questões objetivas e discursivas, sendo entrevistado um total de 420 pessoas, residentes em diferentes áreas da zona urbana de Urutaí. Os resultados mostram a existência de per-cepções e conhecimentos que mesclam reconhecimento da importân-cia do córrego Palmital (estando esta relacionada quase que exclusiva-mente a um discurso utilitarista) e ausência de conhecimento especí-fico sobre sua atual situação ambiental. Além disso, observou-se uma tênue participação da comunidade na conservação e preservação do referido recurso, embora tenham demonstrado grande interesse pelo mesmo, e apenas uma parcela da população reconhece sua respon-sabilidade para com o córrego Palmital. Em face disso, evidencia-se a necessidade do desenvolvimento de ações sócio-ambientais voltadas à conscientização das pessoas sobre sua importância na manutenção e preservação dos recursos naturais e à construção de valores e mu-danças de comportamentos a favor dos recursos hídricos da região, especialmente do córrego Palmital.

1 - Discente do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Estagiário de atividades extracurriculares, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.2 - Discente do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Estagiário de atividades extracurriculares, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.3 - Docente, Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Mestre em Ciências Naturais, Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.4 - Docente, Curso de Ciências Biológicas, Mestre em Ciências Biológicas, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.

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DEZ ANOS SEM RAIVA ANIMAL EM APARECIDA DE GOIÂNIA, GO: A IMPORTÂNCIA DA ARTICULAÇÃO UNIVERSIDADE X

SOCIEDADESouza, M.A.1; Jayme, V.S.J.2; Zanini, L.A.3; Cruz, G.B.4; Porto, F.M.5; Santos, P.M.6; Souza,

A.C.G.7; Delfino, D.A.A.8; Rios, E.R.9

A raiva é uma doença infecciosa aguda, causada por vírus, que compromete o Sistema Nervoso Central. No ciclo urbano, a principal fonte de infecção é o cão. Aparecida de Goiânia fica localizada na Re-gião Metropolitana de Goiânia-GO, com uma população de cães esti-mada em 110.000 animais, com problemas de raiva animal. De 1996 a dezembro de 2000 verificou-se uma incidência variável de casos positi-vos para raiva. Sendo que no período de 2001 a 2010 não houve casos. A gradativa redução do percentual de diagnósticos laboratoriais positi-vos da enfermidade no município, com ausência de casos confirmados nos últimos dez anos, foi possível devida a realização de Campanhas de Vacinações Anti-Rábica Canina, utilizando postos fixos, envolven-do pessoas da comunidade e acadêmicos de Medicina de Veterinária. Esta atividade e outras integram o Projeto de Extensão ”Controle da raiva animal no município de Aparecida de Goiânia” devidamente re-gistrado junto a Pró-Reitoria da Universidade Federal de Goiás.

1 - Docente, Doutor em Medicina Veterinária, Escola de Veterinária, Universidade Federal de Goiás – Campus II.2 - Docente, Doutor em Medicina Veterinária, Escola de Veterinária, Universidade Federal de Goiás – Campus II.3 - Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública / UFG, Goiânia, GO.4 - Discente, Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO,5 - Discente, Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO,6 - Discente, Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO,7 - Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, GO.8 - Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, GO.9 - Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, GO.

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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ÂMBITO DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CAMPUS URUTAÍ: UM ESTUDO DE CASO

Veiga, E.R.S.1; Silva, M.C.C.2; Malafaia, G.3; Rodrigues, A.S.L.4

Estudos recentes, divulgados em eventos científicos e em perió-dicos especializados, sobretudo, nas áreas da Educação e do Ensino de Ciências, tem apontado um crescimento dos estudos relacionados à Educação Ambiental (EA). Entretanto, a EA especificamente nas escolas, ainda enfrentam muitas dificuldades. Muitas se restringem, por exemplo, aos limites de compreensão das propostas contidas nas PCN’s sobre a inserção da EA e, conseqüentemente, tem contribuído muito pouco para a execução da EA na prática. Outras tem mostrado pouca motivação ou uma metodologia pobre para executá-las. Visando contribuir com o entendimento desta problemática, o presente estudo investigou as concepções, opiniões e atitudes sobre a EA dos docentes do Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário composto de 12 questões, sendo 47 pro-fessores entrevistados. Os dados foram analisados através de analise descritiva e analise de frequência. Observou-se o interesse dos docen-tes pela EA, o reconhecimento de que a EA contribui para a formação dos alunos e a variedade de estratégias didático-pedagógicas que são adotadas cotidianamente. Por outro lado, identificou-se a existência de uma concepção pouco abrangente da EA; dificuldades relacionadas à implementação da EA na instituição e o pouco preparo para o seu desenvolvimento. Diante desses resultados, surge a preocupação de que apesar do interesse pela temática, a EA não esteja sendo devida-mente desenvolvida. Assim, sugere-se que sejam criados mecanismos efetivos que possibilitem uma real implementação da EA na instituição investigada e maior atenção para essa questão em contextos escola-res semelhantes ao abordado neste estudo.

1 - Discente do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Voluntária do PIBIC/CNPq (2011-2012), Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.2 - Tecnóloga em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.3 - Docente, Curso de Ciências Biológicas, Mestre em Ciências Biológicas, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.4 - Docente, Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Mestre em Ciências Naturais, Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.

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CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

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PERFIL E PERCEPÇÕES DE PROFESSORES ATUANTES NO ENSINO DE BIOLOGIA EM ESCOLAS DE MUNICÍPIOS DA

MICRO-REGIÃO DE PIRES DO RIO, GOEstrela, C.D.1; Lemes, C.G.C.2; Gregório, E.S.3; Borges, A.A.T.4; Carvalho, H.J.5; Picoli, M.C.6;

Magalhães, J.H.G. 7; Nunes, J.L. 8; Castro, A.L.S.9; Arantes, F.J.F.10; Máximo, L.N.C.11; Mala-faia, G.12.

A escola é sem dúvida um espaço que exige de nós um esforço con-siderável para compreendê-la e interpretá-la. O presente estudo teve como objetivo traçar o perfil e analisar as percepções de professores atuantes no ensino de Biologia em instituições (estaduais e particulares de ensino mé-dio) dos municípios de Pires do Rio, Urutaí, Orizona e Ipameri. Para isso, foi usado um questionário estruturado com questões objetivas e discursi-vas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IF Goia-no em 2011. Um total de 19 professores foram entrevistados. Os principais resultados demonstraram que: 47,4 % dos docentes atuantes não são li-cenciados em Ciências Biológicas; embora mais da metade possua curso de pós-graduação, 63,6 % não são correlacionados às Ciências Biológicas e 66,7 % dos docentes lecionam em mais de uma escola, sendo que 42,1 % lecionam mais do que 40 aulas semanais. Em relação às dificuldades apontadas, a falta de interesse do aluno e ausência de apoio pedagógico foram as mais citadas pelos docentes. Por outro lado, os docentes ressal-taram que dentre os fatores que os motivam a ensinar, é a amizade pelos alunos e o amor pela educação, foram os itens mais citados. Em relação à Biologia, observou-se que 63,3 % dos docentes apresentaram uma “con-cepção conceitual”, a qual se refere a uma visão ligada ao estudo da vida. Tal concepção é fortemente influenciada pela etimologia da palavra “Bio-logia”, desprovida, portanto, do seu significado científico e genérico. Os dados obtidos neste estudo são importantes, pois subsidiam a definição e implantação de políticas regionais orientadas para a promoção da equida-de, da efetividade e da qualidade do ensino de Biologia.

1 - Discente do curso Ciências Biológicas, Voluntário do PIBIC (2011-2012) e bolsista do PET-Bio, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.2 - Discente do curso de Ciências Biológicas, Bolsista do PET-Bio, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.3 - Discente do curso de Ciências Biológicas, Bolsista do PIBID-Bio, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.4 - Discente do curso de Ciências Biológicas, Bolsista do PIBID-Bio, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.5 - Discente do curso de Ciências Biológicas, Estagiário de atividade extracurricular, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.6 - Discente do curso de Ciências Biológicas, Estagiário de atividade extracurricular, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.7 - Discente do curso de Ciências Biológicas, Estagiário de atividade extracurricular, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.8 - Discente do curso de Ciências Biológicas, Estagiário de atividade extracurricular, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.9 - Docente do Curso de Ciências Biológicas, Doutor em Aquicultura, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.10 - Docente dos Cursos de Ciências Biológicas e Química, Especialista em Docência Universitária, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.11 - Docente do Curso de Química, Mestre em Química, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.12 - Docente do Curso de Ciências Biológicas, Mestre em Ciências Biológicas, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.

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CONHECIMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO DOS CONSUMIDORES ACERCA DAS EMBALAGENS BIODEGRADÁVEIS

Gomes, M.A.1; Silva, I.M.B.O.2; Farias, I.C.M.3; Luzia, P.B.4; Silva, V.C.S.5 ; Orsine, J.V.C.6

Uma das alternativas para a redução da emissão de poluentes é optar pela aquisição de embalagens biodegradáveis. O presente traba-lho teve por objetivo realizar uma análise, por meio da aplicação de um questionário exploratório, acerca do conhecimento e conscientização da população das cidades goianas de Ipameri, Urutaí e Pires do Rio, sobre a importância do uso de embalagens biodegradáveis. O questio-nário foi aplicado a 60 consumidores que, no momento da pesquisa, estavam presentes em supermercados e estabelecimentos de alimen-tos. Os resultados foram analisados utilizando estatística descritiva e análise de frequência. Do total de entrevistados, 70% (42/60) sabiam de que materiais eram feito as embalagens mais comercializadas, sen-do citados o plástico, metal e papel. Ao serem questionados sobre os impactos causados pelo uso excessivo de embalagens plásticas, 88% (53/60) afirmaram ter conhecimento sobre este assunto. Quando ques-tionados sobre a reutilização de embalagens plásticas, 73% (44/60) afirmaram reutilizar sacolas plásticas adquiridas em compras para ou-tras finalidades. Porém, quando questionados sobre o conhecimento de embalagens biodegradáveis, 56% (37/60) dos consumidores afirma-ram não saber o que eram estas embalagens. Portanto, este estudo re-trata que uma considerável parcela da população tem consciência dos problemas ambientais causados pelo uso excessivo de embalagens convencionais, mas mesmo assim ainda desconhecem o conceito de embalagens biodegradáveis. Dessa forma, observa-se a necessidade do incentivo ao uso das embalagens biodegradáveis pelas empresas e a conscientização do seu uso por programas educativos de forma a sensibilizar a população para o uso desse tipo de embalagem.

1 - Discente do Curso de Tecnologia em Alimentos, Bolsista PIBIC/CNPq, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Graduada em Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.3 - Graduada em Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.4 - Graduada em Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.5 - Graduada em Tecnologia em Alimentos, IF Goiano – Campus Urutaí.6 - Docente, Engenharia de Alimentos, Mestre em Ciência Animal – Higiene e Tecnologia de Alimentos (UFG), IF Goiano – Campus Urutaí.

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AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE BIOÉTICA ENTRE DIS-CENTES DO COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR IVAN FERREIRA,

PIRES DO RIO, GOIÁS.Gonçalves , R.C.1; Borges, A.A.T.1; D’órzio, W.P.S.2; Lacerda, P.M.2; Lima, T.H.2; Mar-

ques, A.C.L.2; Sousa, T.P.2; Mendonça, V.D.S.2; Gregório, E.S.2; Carvalho, S.A.2; Picoli, M.C.2; Malafaia, G.3

O conhecimento da bioética é fundamental e desejado na socie-dade. O seu objetivo é ajudar a humanidade a utilizar de forma ade-quada os conhecimentos gerados pelo avanço cientifico e tecnológico. O objetivo desse estudo foi avaliar o conhecimento sobre bioética entre discentes do Colégio Estadual Professor Ivan Ferreira, Pires do Rio, Goiás. Para isto, foi realizada uma pesquisa qualitativa com utilização de um questionário. Participaram da pesquisa 71 alunos, sendo 68% do sexo feminino e 32% do sexo masculino. Os resultados obtidos mos-traram que os alunos possuem pouco conhecimento sobre o conceito de bioética, já que as maiorias das respostas foram inadequadas ou em branco. Percebeu-se que apenas 4% dos alunos compreendem os fundamentos da bioética e os principais problemas debatidos por ela. Os temas relacionados à Bioética que os alunos mais conhecem foram o aborto, a clonagem, a eutanásia e célula-troncos, temas estes, muito divulgados pelos meios de comunicação. Apenas 46% dos discentes afirmaram que os professores já haviam abordado temas relacionados à Bioética nas aulas, sendo os professores de Biologia e Ensino Reli-gioso os mais citados e os temas mais mencionados foram o aborto e a clonagem. A maioria dos discentes, 68%, afirmou que gostaria que a escola abordasse a Bioética através de um projeto Pedagógico, sendo os professores de Biologia, Filosofia e Ensino Religioso eleito os mais preparados. Percebeu-se, ao final deste trabalho, a necessidade da escola abordar a bioética com seus alunos, através de um projeto, para que eles possam adquirir e/ou melhorar os conhecimentos relativos à Bioética.

1 - Licenciado em Ciências Biologicas, Universidade Estadual de Goiás – UnU Quirinópolis, Discente do curso de Licenciatura em Química, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.2 - Discentes do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Bolsistas do PIBID/Biologia, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.3 - Docente, Curso de Ciências Biológicas, Mestre em Ciências Biológicas, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil.

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DIÁLOGO ACERCA DA SEXUALIDADE ENTRE PAIS E FILHOS EM INACIOLÂNDIA, GO.

Gonçalves, R.C.1; Oliveira, S. C.2; Resende, I.L.M.3

A educação sexual é a parte do processo educativo voltado espe-cificamente para atitudes referentes à maneira de viver a sexualidade. Ela possibilitará a promoção da felicidade, preparando o ser humano para usar de maneira responsável a sua liberdade, e assim, estar a serviço não só do indivíduo, mas também da sociedade. Este traba-lho trata-se de um estudo de natureza qualitativa desenvolvido com o objetivo de avaliar o diálogo entre pais e filhos no que diz respeito à educação sexual. Participaram da pesquisa cinqüenta pais de adoles-cente matriculados no Colégio Estadual Perilo Rodrigues de Moura da cidade de Inaciolândia – GO, entre os sujeitos da pesquisa esses eram quarenta e duas mães e oito pais. Os dados foram coletados através de entrevistas individuais realizadas nas residências das participantes. Os resultados demonstraram que os pais vinculam a sexualidade aos aspectos afetivos e emocionais dos indivíduos e que a maioria deles aborda com seus filhos assuntos ligados ao tema. As mães são mais sucessíveis a abordagem do diálogo com os filhos, levando a crê que entre mães e filhos há vínculos de tais assuntos. Pórem, alguns pais (pai/mãe) ainda privam seus filhos do diálogo por vergonha, desprepa-ro, crença de que os filhos estão suficientemente informados, de que é cedo para saberem sobre o assunto, e ainda, enraizaram a ideia de que o diálogo antecipa a prática do ato sexual. Em adição, acreditarem que a abordagem do tema na escola antecipa o início da vida sexual, sendo contra o oferecimento da educação sexual aos filhos.

1 - Universidade Estadual de Goiás, Biólogo, Unidade de Quirinópolis (UEG).2 - Universidade Estadual de Goiás, Biólogo, Unidade de Quirinópolis (UEG).3 - Docente, Bióloga, Doutora em Ciências Ambientais, Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Quirinópolis (UEG)

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AVALIAÇÃO DO PERFIL LIPÍDICO E OS FATORES DE RISCO PARA A DOENÇA ARTEROSCLEROSE EM METALÚRGICOS DE

QUIRINÓPOLIS-GO.Gonçalves, R.C.1; Faria, R.M.2; Silva, P.I.3; Filho, R.M.4

O estudo do perfil lipídico baseia-se na avaliação das dosagens de colesterol total, colesterol LDL, colesterol HDL e triglicerídeo. Isto é de suma importância, uma vez que os seus aumentos podem exercer efeitos citotóxicos na parede arterial, modulando diversos eventos para a aterosclerose. Como há uma relação direta entre as taxas de lipídeos plasmáticos com o estilo de vida, o estudo teve como objetivo avaliar o perfil lipídico dos funcionários da empresa Haiala Metalúrgica, em Quirinópolis- GO e identificar os fatores de risco para a aterosclerose no estilo de vida desses indivíduos. O estudo foi realizado a partir de uma amostra composta por 43 indivíduos de idade adulta, para ambos os sexos, no período de junho a setembro de 2007. A coleta de dados se procedeu com a aplicação de um questionário e análise bioquímica do soro dos voluntários para colesterol total (CT), triglicérides (TG) e colesterol HDL; e cálculos para LDL e VLDL colesterol. Os resultados apontaram valores desejáveis para o perfil lipídico (faixa classificada como ótima): CT - 74,4 %, TG - 83,7 %, colesterol HDL- 53,5 %, co-lesterol LDL- 48,8 % e colesterol VLDL – 86,0 %. Contudo, os fatores de risco para a aterosclerose foram observados em grande parte na população estudada, sendo marcantes, os maus hábitos alimentares (n = 80 %), sedentarismos (n= 69,7 %) e alcoolismo (n= 65,1 %). Con-siderações a respeito apontam para a reeducação alimentar, atividade física regular e restrição ao consumo de bebidas alcoólicas entre o grupo pesquisado. É evidente a necessidade de uma modificação no estilo de vida dos trabalhadores, para evitar não só o surgimento da aterosclerose, como também várias complicações inerentes a doenças cardiovasculares.

1 - Biólogo, Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Quirinópolis (UEG).2 - Biólogo, Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Quirinópolis (UEG).3 - Bióloga, Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Quirinópolis (UEG).4 - Docente, Farmacêutico e Bioquímico, Mestre em Ciências Biológicas (UFG), Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Quirinópolis (UEG).

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PERFIL E PERCEPÇÕES DE PROFESSORES ATUANTES NO ENSINO DE QUÍMICA EM ESCOLAS DOS MUNICÍPIOS DA

MICRO-REGIÃO DE PIRES DO RIO, GO.Rezende, F.A.M.1; Santos, E.S.2; Gonçalves, E.J.3; Mesquita, E.C.4; Mesquita, J.B.5;

Faleiro,J.H.6; Santos,M.N.G.7;Castro, A.L.S.8; Arantes, F.J.F.9, Malafaia, G.10; Máximo, L.N.C.11

A enorme diversidade e complexidade da escola contemporânea nos instigam a estudá-la, uma vez que a mesma é a base para a nos-sa formação social, cultural, profissional e porque não política. O objetivo desse trabalho foi traçar o perfil e analisar as percepções de professores atuantes no ensino de Química, em instituições públicas e particulares, de ensino médio, dos municípios de Pires do Rio, Urutaí, Orizona e Ipameri, região sudeste de Goiás. Para isso, foi feito um estudo, o qual foi apro-vado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IF Goiano, onde os alunos entrevistaram individualmente os docentes, através de um questionário estruturado com questões objetivas e discursivas. Do total de professo-res entrevistados, os principais resultados demonstram que: 71,42% dos docentes atuantes não são licenciados em Química e dos que possuem a licenciatura, apenas 14,28% possuem algum tipo de curso de pós-gra-duação; 85,71% trabalham em mais de uma escola, com uma média de 31 aulas por semana, com 2 ou até 3 turnos de trabalho diário. Em rela-ção às dificuldades encontradas no processo de ensino-aprendizagem, 71,42% apontaram a falta de interesse do aluno como a principal, seguido da ausência de apoio pedagógico e da ausência de estímulo à inovação; 57,14% dos docentes apontaram que os assuntos mais difíceis de serem ensinados são os de Físico-Química, uma vez que exigem bastante co-nhecimento de Matemática Básica, ponto de defasagem da maioria dos alunos. Em contrapartida, os docentes ressaltaram que dentre os princi-pais fatores que os motivam a ser professores, estão o prazer em ensinar, a amizade com os alunos e o amor pela educação. Os dados obtidos neste estudo são importantes, pois subsidiam a definição e a implantação de políticas regionais orientadas para a melhoria efetiva da qualidade do ensino de Química.

1 - Discentes do Curso de Licenciatura em Química, IF Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil2 - Discentes do Curso de Licenciatura em Química, IF Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil3 - Discentes do Curso de Licenciatura em Química, IF Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil4 - Discentes do Curso de Licenciatura em Química, IF Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil5 - Discentes do Curso de Licenciatura em Química, IF Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil6 - Discentes do Curso de Licenciatura em Química, IF Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil7 - Discentes do Curso de Licenciatura em Química, IF Goiano – Campus Urutaí, GO, Brasil8 - Docente, Doutor em Aquicultura, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, IF Goiano – Campus Urutaí9 - Docente, Especialista em Docência Universitária, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí10 - Docente, Mestre em Ciências Biológicas, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí11 - Docente do Curso de Química, Mestre em Química, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí.

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ENGENHARIA

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COMPARAÇÃO ENTRE DUAS ESTRATÉGIAS DE REPRESENTAÇÃO DOS SINAIS DE SAÍDA, EM REDES

NEURAIS ARTIFICIAISLopes, A.K.1; Farias, W.A.2; Silva, L.C.R.3; Yamanaka, K.4

As Redes Neurais Artificiais (RNA’s) são métodos computacionais inspirados na natureza utilizados na solução dos mais variados proble-mas. Estes métodos têm o cérebro humano como modelo para o seu funcionamento e estruturação. Assim como o cérebro, uma RNA é for-mada por neurônios responsáveis pelo processamento da informação. De uma forma simplificada, cada neurônio recebe sinais de entrada, realiza o processamento destes sinais e gera um sinal de saída. Sabe--se que a correta representação dos sinais de entrada, representan-tes da informação utilizada pela RNA, influenciam no seu desempe-nho como um todo. Por outro lado, pouco se sabe da influência dos sinais de saída. O objetivo desta pesquisa é demonstrar a influência da representação dos sinais de saída em uma RNA. Para isso são construídas duas redes de uma única camada, onde a representação dos sinais na saída é diferente em cada uma. Essas estruturas neurais são treinadas para reconhecer imagens das letras do alfabeto e em seguida testadas e avaliadas a partir de um sistema desenvolvido, que permite, dentre outros, a adição de ruído às imagens que represen-tam as letras do alfabeto. Observou-se que as RNA’s se diferenciaram em vários aspectos como, por exemplo, quantidade de ciclos de trei-namento, quantidade de neurônios e capacidade de generalização. A representação dos sinais de saída é um importante ponto que deve ser levado em consideração no projeto de uma RNA.

1 - Docente, Tecnólogo em Sistemas de Informação, Especialista em Docência Superior, IF Goiano – Campus Urutaí.2 - Docente, Bacharel em Física, Especialista em Métodos e Técnicas de Ensino, IF Goiano – Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Bolsista PIBIC, IF Goiano – Campus Urutaí.4 - Docente, Dr. em Engenharia Elétrica e de Computação, UFU – Universidade Federal de Uberlândia

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LINGUÍSTICA

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DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE EDUCATIVO - SUPORTE DE DADOS PARA CURSOS INSTRUMENTAIS EM LÍNGUA

PORTUGUESAMachado, B.N.1; Tavares, L.F.2; Fernandes, J.C.C.3

Com o uso crescente de novas tecnologias, tornou-se um desa-

fio descobrir novas maneiras de realizar o trabalho interdisciplinar en-tre os conteúdos do currículo formal e as mídias que suportam muito mais informações. A construção de um software que propicie numa só plataforma visão global sobre os eventos que marcaram o século XX, oferece ferramentas para análise de textos e compreensão do momen-to histórico, melhorando a interpretação do mundo e dos textos lidos. Considerando que todo enunciado é discurso, inserido num dado mo-mento histórico e fruto de determinadas práticas sociais. Nessa linha, o projeto propôs a criação de um software educativo na plataforma Java, este utiliza-se de um banco de dados como meio de armazenamento das informações coletadas no decorrer da pesquisa, a fim de reunir eventos culturais, textos diversos em diversas linguagens de modo a atender à construção de diversos arquivos, assim entendidos como a manifestação de memória coletiva. O software garante entradas para os temas propostos como suporte para a formação de leitores mais consistentes e melhor ambientados para as discussões estratégicas em torno dos textos a eles apresentados. E sugere “links” que possam oferecer a oportunidade de maior aprofundamento a respeito do tema. As condições de averiguação de dados mais eficientes, por concen-trar-se num único banco de dados, permitem ao usuário melhor com-preensão da Língua e melhor interpretação dos textos. A construção do software integrou de modo interdisciplinar as áreas da informática e análise do discurso.

1 - Discente do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Bolsista PIBIC, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Docente, Mestre em Linguística, Doutoranda em Análise do Discurso, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Docente, Mestre em Educação Agrícola, Doutora em Andamento em Educação, IF Goiano – Campus Urutaí.

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MULTIDISCIPLINAR

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A PLATAFORMA WEB DO SOFTWARE DRIS E A INTERATIVIDA-DE COM O USUÁRIO

Oliveira, F.C.1; Santos, D.2; Lima, J.C.3; Dornelles, M.S.4

É imprescindível a utilização de técnicas e ferramentas para ava-liar a eficiência das adubações, do estado nutricional da planta e a fertilidade do solo. O Sistema Integrado de Diagnose e recomendação (DRIS) é uma poderosa ferramenta da agricultura de precisão para o diagnóstico do estado nutricional da planta a partir da análise fo-liar. O presente trabalho teve como objetivo a construção de textos explicativos, que serão colocados na plataforma do programa DRIS, para aumentar a interatividade entre o usuário e o software. Os tex-tos foram elaborados com base em várias bibliografias relacionadas aos temas trabalhados (Análise do solo, Análise foliar, Funções dos nutrientes, Sintomas de deficiência dos nutrientes e Interpretação dos índices DRIS), sendo redigidos com uma linguagem simples, objetiva e ilustrados para melhor entendimento dos usuários. A construção des-ses textos é muito importante para a orientação dos usuários sobre o funcionamento do software e os procedimentos que os mesmos devem tomar para utilizá-lo corretamente, desde os cuidados que devem ser tomados no campo até a correta interpretação dos índices DRIS. Com o auxílio dos textos mesmo uma pessoa leiga terá as condições míni-mas para realizar de forma correta, a coleta de amostras de folha e de solo para análise, observar se a lavoura está nutricionalmente equili-brada ou apresenta sintomas de deficiência de nutrientes e interpretar os índices gerados pelo programa.

1 - Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia, Bolsista PIBIC voluntário, IF Goiano-campus Urutaí.2 - Discente do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Bolsista PIBIC, IF Goiano-campus Urutaí.3 - Docente, Mestre em Ciências da Computação, IF Goiano-campus Urutaí.4 - Docente, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Produção Vegetal, IF Goiano-campus Urutaí.

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ATUAÇÃO DO PET BIO NO INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CAMPUS URUTAÍ

Santos, K.R.A1; Lemes, C.G.C.2; Estrela, D.C.3; Lima, G.M.4; Pereira, I.R.5; Tavares, M.L.6; Dias, M.A.7; Nunes, R.8; Alves, T.A.9; Castro, A.L.S.10

O Programa de Educação Tutorial (PET), criado pela CAPES e atualmente gerido pelo MEC/SESu, é composto por grupos tutoriais de aprendizagem, com os objetivos de apoiar alunos com potencial, interesse e habilidades destacadas em cursos de graduação e comple-mentar a formação acadêmica dos alunos. O PET BIO iniciou em de-zembro de 2010 e tem 9 alunos bolsistas da Licenciatura em Ciências Biológicas. O objetivo do trabalho é apresentar e avaliar a atuação do PET BIO. Foram realizadas as atividades: para os calouros, confecção de manual, recepção e apresentação das áreas da Biologia; ciclo de seminários; atividades lúdicas para crianças no câmpus e no município de Urutaí; arrecadação de agasalhos; participação em pesquisas, no encontro regional dos grupos PET e organização do Encontro Nacional dos Grupos PET (ENAPET). A atividade interna com o maior número de pessoas foi o I Ciclo de Seminários, cujo tema “A tirania do corpo” teve média de 81 pessoas/dia, e a externa foi o ENAPET, com mais de 1.800 participantes. As atividades previstas têm sido realizadas com êxito, com os desafios de planejar atividades que articulem plenamen-te ensino-pesquisa-extensão, aprimorar a divulgação das atividades do PET, a fim de ter maior participação dos alunos do câmpus.

1 - Discente do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Bolsista PET/MEC-SESu, IF Goiano - Campus Urutaí.2 - Discente do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Bolsista PET/MEC-SESu, IF Goiano - Campus Urutaí.3 - Discente do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Bolsista PET/MEC-SESu, IF Goiano - Campus Urutaí4 - Discente do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Bolsista PET/MEC-SESu, IF Goiano - Campus Urutaí.5 - Discente do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Bolsista PET/MEC-SESu, IF Goiano - Campus Urutaí.6 - Discente do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Bolsista PET/MEC-SESu, IF Goiano - Campus Urutaí.7 - Discente do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Bolsista PET/MEC-SESu, IF Goiano - Campus Urutaí.8 - Discente do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Bolsista PET/MEC-SESu, IF Goiano - Campus Urutaí.9 - Discente do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Bolsista PET/MEC-SESu, IF Goiano - Campus Urutaí.10 - Docente, Biólogo, Doutor em Aquicultura, bolsista PET/MEC-SESu, IF Goiano - Campus Urutaí.

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Afonseca, L.B.R. - 115, 145Almeida, A.C.S. - 110Almeida, P.P., - 74, 96, 123, 160Almeida,D.F. - 82Alves, T.A. - 201Amorim, G.O. - 52, 53, 54, 77, 87, 136, 137Amorim, K.P. - 72, 161Andrade, J.M.S. - 52, 54, 79Aquino, T.R. - 105Arantes, F.J.F. - 189, 194Araújo, L. S. - 108Araújo, M.A.G. - 67Araújo, M.S. - 117, 134, 135Araújo, R.A. - 157, 160, 162Azevedo, L.C.B. - 58, 69, 142Barros, J.M.F. - 55Batista, M.A. - 167, 185Bjisterveld, P.J. - 116, 131, 132Boiça Junior, A.L. - 89, 90, 104, 134, 135Bonato, G.L. - 56, 57Borges, A.A.T. - 18, 189, 191Brito, V.R. - 69Cabral, M.A. - 59, 60, 61Caixeta, A.A. - 92Campos, C.G. - 57Carneiro, I.S.M. - 58, 69Carrião, F.S. - 59, 60, 61Carvalho, H.J. - 189Carvalho, L.L. - 62, 63

Carvalho, S.A. - 191Castro, A.L.S. - 125, 143, 189, 194, 201Castro, T.C. - 64, 86, 119, 120Conceição-Silva, V.D.O. - 65Costa, F.G.S. - 66Costa, P. C. - 168Cruz, G.B. - 186Cunha, P.C.R. - 55, 66, 70, 80, 84, 99, 108, 122D’órzio, W.P.S. - 191Damascena, P. H. M. - 182Damião, N.C. - 169Delfino, D.A.A. - 186Dianese, J.C. - 65, 148, 150, 151, 152, 153Dias Filho, F.C. - 118Dias, D.F. - 170Dias, M.A. - 201Dornelles, M.S. - 58, 64, 69, 86, 119, 120, 200Dourado, J. L. - 67 Duarte, C.F. - 179Dutra, I.S. - 118Espindola, S.O. - 83, 126, 149Estrela, C.D. - 189Estrela, D.C. - 201Evangelista, M.L. - 163Faleiro, J.H. - 194Faria, K.R.M. - 171Faria, R.M. - 193

ÍNDICE POR AUTORES

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Farias, I.C.M. - 190Farias, W.A. - 196Felicio, S.G.C. - 68Fernandes, É.F. - 134, 135Fernandes, J.C.C. - 198Fernandes, M. - 73, 164Fernandes, R.L.R. - 172, 180Ferreira, B.S. - 58, 69, 136Filho, R.M. - 193Floriano, L.S. - 61Fonseca Júnior, G.S. - 70 França, J.A.L. - 71França, L.O. - 173Garcia, L.G.C. - 72, 73, 76, 81, 101, 157, 158, 160, 161, 162, 164Gil-Santana, H. - 154, 155Godoy, I.J. - 89, 90Gomes, M.A. - 74, 75, 76, 94, 97, 127, 157, 162, 190Gonçalves, A. C. B. - 182Gonçalves, E.J. - 194Gonçalves, J.M. - 100, 107Gonçalves, L. - 168Gonçalves, L.E.N. - 77, 78, 137Gonçalves, R.C. - 106, 171, 174, 191, 192, 193Gonçalves, W.S. - 71 Gontijo, L.C. - 76, 93, 95, 127, 157, 182Gregório, E.S. - 189, 191Guimarães, A. - 159, 183Guimarães, G.R. - 53, 54, 79, 87, 128, 129, 133

Guimarães, P.S. - 72, 161Guimarães, T.P. - 130Gusmão, J.O. - 66, 70, 80, 94Jakelaitis, A. - 55, 66, 70, 80, 84, 99, 110, 122Jayme, V.S.J. - 186Jesus, F.G. - 83, 89, 90, 102, 104, 115, 116, 117, 126, 131, 132, 134, 135, 145, 146, 147, 149, 154, 155Jesus, P.G. - 81Lacerda, P.M. - 103, 176, 177, 178, 184, 191Lago, H.M.S. - 82 Lemes, C.G.C. - 189, 201Lima, F.C. - 167, 185Lima, G.M. - 201Lima, J.C. - 200Lima, J.L.R. - 83, 102, 146, 149, 154, 155Lima, T.H. - 191Lopes, A.K. - 196Luzia, P.B. - 190Machado, B.N. - 198Machado, B.R. - 117, 131, 132, 147Machado, M.M.R.E. - 115, 145Magalhães, J.H.G. - 189Malafaia, G. - 103, 159, 167, 169, 170, 173, 175, 176, 177, 178, 183, 184, 185, 187, 189, 191, 194Marangoni, R.E. - 66, 70, 80, 94 Marques, A.C.L. - 191Marques, D.F. - 118Marques, P.W.L. - 139, 140

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Marra, H.F. - 74, 75 Marra, M.F. - 74, 75Mata Neto, A.R. - 79, 87, 128, 129, 133Máximo, L.N.C. - 62, 63, 189, 194Melo Junior, P.R. - 100Melo, W.F. - 111Mendes, B.G. - 96, 97Mendes, K.A.C. - 96, 97Mendonça, V.D.S. - 191Mesquita, E.C. - 182, 194Mesquita, J.B. - 194Miranda, A.T. - 67Monteiro, R. C. - 168Moraes, M.M. - 114Müller, E.B. - 58, 64, 69, 86, 119, 120Nalini-Júnior, H.A. - 177, 178Neto, M.R.F. - 72Neves, S.F.P. - 88, 123Nogueira, L. - 89, 90, 104, 134, 135Nunes, D.C. - 125Nunes, J.L. - 189, Nunes, R. - 201Oliveira, B.S. - 144Oliveira, C.S. - 136, 137, 139, 140Oliveira, F.C. - 91, 92, 112, 113, 200Oliveira, J.H.S. - 143Oliveira, M.G.P. - 143Oliveira, R.S. - 74, 75, 93, 94, 95, 96, 97Oliveira, S. C. - 192Oliveira,K.D. - 82Oliveira-Júnior, R.J. - 136, 137

Orsine, J.V.C. - 72, 75, 88, 94, 97, 101, 105, 106, 158, 161, 162, 163, 165, 174, 179, 190Padovani, G.A.M. - 64, 85, 86, 119, 120Paula, F. S. - 91, 92 Paz-Lima, M.L. - 52, 53, 54, 77, 78, 79, 87, 91, 92, 98, 100, 107, 109, 111, 112, 113, 121, 128, 129, 133, 138, 141, 142, 144 Pelá,G.M. - 82Pereira, A.I.A. - 64, 83, 86, 102, 111, 115, 116, 120, 126, 131, 132, 145, 146, 149, 154, 155 Pereira, G.D. - 175 Pereira, I.R. - 201Pereira, K.C. - 85Pereira-Carvalho, R.C. - 65, 128, 148, 150, 151, 152, 153 Picoli, M.C. - 189, 191Pinto, J.P. - 110Porto, F.M. - 118, 186Queiroz, S.E.E. - 172, 180Resende, I.L.M. - 171, 192Rezende, B.P.M. - 55, 98, 99, 121, 122Rezende, F.A.M. - 182, 194Rezende, R.F. - 100, 138Ribeiro, C.F. - 72, 76, 101, 157, 158, 160, 161, 162 Ribeiro, J.G. - 101, 158 Rios, E.R. - 186Rocha, G.F. - 83, 102, 126, 149Rodrigues, A.S.L. - 103, 159, 167,

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169, 170, 173, 175, 176, 177, 178, 183, 184, 185, 187Rodrigues, E.G. - 139, 140Ronaldo, F.R. - 103, 176, 177, 178, 184Rosa, F.O. - 113, 141, 142, Santana, M.V. - 90, 104, 134, 135Santos, D. - 200Santos, E.S. - 194Santos, K.R.A. - 201Santos, M. N.G. - 105, 106, 194Santos, M.A. - 76, 88, 123, 157, 164Santos, M.M. - 177, 178Santos, M.N.G. - 163, 165, 174, 179Santos, P.M. - 186Santos, R.M. - 56, 57Schwerz, T. - 85Severo, V.R.S. - 113, 141, 142Silva, E.P. - 107Silva, G.D. - 85, 108, 139, 140Silva, G.E.M. - 126, 143Silva, I.M.B.O. - 190Silva, J.M. - 109, 144Silva, K.A.L. - 179Silva, L.C.R. - 196Silva, L.P. - 110Silva, M.Q. - 172, 180Silva, M.A.L. - 163, 165Silva, M.C.C. - 187 Silva, P.I. - 193Silva, R.C. - 111Silva, V.C.S. - 190Silveira, P.M. - 66, 70, 80, 84

Simon, C.A. - 116, 131, 132Siqueira, A.P.S. - 179Soares, W.R.O. - 148Sousa Netto, M. - 91, 92, 112, 113, 142Sousa, C.P. - 125 Sousa, H.F. - 115, 145Sousa, P. - 146Sousa, P.V. - 104, 116, 117, 147Sousa, T.P. - 191 Sousa,C.P. - 114Souza, A.C.G. - 186Souza, A.M. - 118Souza, E. G. - 182Souza, E.S.C. - 65, 148, 150, 151, 152, 153, Souza, F.A. - 61 Souza, G.P. - 83, 102, 146, 149Souza, H.N. - 64, 86, 119, 120Souza, J.A. - 118Souza, M.A. - 186Sperandio, E.M. - 150Sperandio, L.M. - 114, 130Spindola, S.O. - 102Tavares, C.J. - 55, 98, 99, 121, 122Tavares, L.F. - 198Tavares, M.L. - 201Teixeira, A.L. - 67Tobias, A.C. - 138Vale, H.M.M. - 65, 128, 148, 150, 151, 152, 153Vaz, K.C.P.F. - 129Veiga, B.G.A. - 68

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Veiga, E.R.S. - 187 Vendruscolo, F. - 81Vidigal, L.M. - 62, 63, 164Vieira, A.S. - 115, 116, 126, 131, 132, 145, 146, 154, 155Vieira, M.C. - 136, 137, 139, 140Yamanaka, K. - 196Zanini, L.A. - 186Zanuncio, J.C. - 154, 155