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2016 ANAIS DO BIOPROSPECTAR [ ] ISSN: 2316-9427

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2016

ANAIS DO BIOPROSPECTAR [ ]ISSN: 2316-9427

Anais do BioProspectar (2016), vol. 5, p. 1

INTITUTO FEDERAL GOIANO

Pró-reitor

Vicente Pereira de Almeida

Pró-reitor de Administração

Claudecir Gonçales

Pró-reitor de Desenvolvimento Institucional

Elias de Pádua Monteiro

Pró-reitor de Ensino

Virgílio Tavira Erthal

Pró-reitor de Extensão

Sebastião Nunes

Pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação

Fabiano Guimarães Silva

Anais do BioProspectar (2016), vol. 5, p. 2

COMISSÃO – V BioProspectar

Contato: [email protected]

Coordenação Geral: Paulo Sergio Pereira

Assessores Executivos:

Adriano Jakelaitis, Alan Carlos Costa, Aurélio Rúbio Neto, Eloiza da Silva Nunes, Fabiano Guimarães Silva, Jeferson Aparecido Moreto, Mariana Buranelo Egea, Osvaldo Rezende.

Assessores Técnicos:

Anna Carolina Fernandes Valadares, Cinthia Alves Porfiro, Joao Pedro Lopes do Nascimento, Josemar Gonçalves de Oliveira Filho, Laura Eduarda Lopes dos Reis, Lorena Alves de Jesus Vieira, Mailon Lucas Meurer Costa, Romario Rodrigues Cunha de Oliveira, Valéria Ferreira Oliveira, Vanessa Silva Santos, Wmarley Goulart Silva.

Assessores Científicos:

Agna Rita dos Santos Rodrigues, Ana Carolina Ribeiro Aguiar, Cassia Cristina Fernandes Alves, Carlos Frederico de Souza Castro, Fábio Henrique Dyszy, Fernanda dos Santos Farnese, Rafael Marques Pereira Leal,

COMISSÃO – 1º INOVA Cerrado

Contato: [email protected]

Coordenação Geral:

Mariana Buranelo Egea

Assessores Executivos:

Paulo Sergio Pereira, Alan Carlos Costa, Geovana Rocha Placido, Juliana de Fatima Sales, Celso Martins Belisario, Aurélio Rúbio Neto, Leticia Fleury Viana, Mayra Conceicao Peixoto Martins, Fabiano Guimaraes Silva.

Assessores Técnicos:

Yasmine Ariadne Andrade Martins, Daiane Costa dos Santos, Rafaiane Macedo Guimarães, Rafaela da Silva Ladislau, Daiana Vieira Silva, Bheatriz Silva Morais de Freitas.

Assessores Científicos:

Márcio Caliari, Marco Antonio Pereira da Silva, Clarice Aparecida Megguer, Katiuchia Pereira Takeuchi, Osvaldo Resende.

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PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

03/10/2016 (SEGUNDA-FEIRA)

Horário Atividade

08:00-09:00 Recepção, inscrições e entrega do material – Salão Social

09:00-10:00 Cerimônia de Abertura

10:00-10:30 Coffee Break

10:30-12:00 Palestra 1 – Dra. Vanderlan da Silva Bolzani – IQ/UNESP: “Bioprospecção: Ciência

e Inovação Tecnológica”. – Salão Social

12:00-14:00 Intervalo para Almoço

14:00-15:30 Palestra 2 – Dra. Tatiana Colombo Pimentel – IFPR: “Sucos enriquecidos com

probióticos e prebiótico”. – Salão Social

15:30-16:00 Coffee Break

16:00-17:30 Palestra 3 – Cinthia Alves Porfiro – PPGAq-IF Goiano: “Bioprospecção de inibidores

de acetilcolinesterase e amilase”. – Salão Social

04/10/2016 (TERÇA-FEIRA)

8:30-10:00 Palestra 4 – Dra. Katiuchia Pereira Takeuchi – UFMT: “O agroextrativismo no

Cerrado: oportunidades e desafios”. – Salão Social

10:00-10:30 Coffee Break

10:30 -12:00 Palestra 5 – Dr. Gustavo Amadeu Micke – DQ - UFSC: “Cromatografia e

eletroforese: aplicações na bioprospecção”. – Salão Social

12:00-14:00 Intervalo para Almoço

14:00-15:30 Palestra 6 – Dra. Wilma Aparecida Spinosa – UEL: “Fermentados acéticos de

frutas”. – Salão Social

15:30-16:00 Coffee Break

16:00-17:30 Palestra 7 – Dr. Luciano Morais Lião – IQ/UFG: “Aplicações da RMN:

metabolômica e determinação da estrutura 3D de peptídeos”. – Salão Social

05/10/2016 (QUARTA-FEIRA)

8:30-10:00 Palestra 8 – Dra. Miriam Rejane Bonilla Lemos – UFPEL: “Potencial antioxidante

de frutos do Cerrado”. – Salão Social

10:00-10:30 Coffee Break

10:30 -12:00 Palestra 9 – Dra. Lizandra Czermainski Bretanha - UFSC: “Bioprospecção de

metabólitos vegetais com atividades biológicas”. – Salão Social

12:00-14:00 Intervalo para o almoço

14:00-15:30 APRESENTAÇÃO DE POSTER

15:30-16:00 Coffee Break

16:00-17:00 Palestra 10 – Dr. Roberto Fontes Vieira – Cenargen/EMBRAPA: “Plantas

medicinais e aromáticas do Cerrado”. – Salão Social

17:00-18:00 Encerramento

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Apresentação

O IF Goiano - Campus Rio Verde promoveu, entre os dias 3 e 5 de outubro de 2016, o V Bioprospectar, com tema “Sustentabilidade na geração de serviços e processos no Centro-Oeste”. O evento visou a discussão atualizada das experiências em pesquisa e propiciou o acesso a informações recentes sobre o potencial de moléculas com propriedades bioativas.

Simultaneamente ao Bioprospectar, o Campus Rio Verde também promoveu o I Encontro de Inovação em Plantas Nativas – 1º INOVA Cerrado, com o tema “Utilização de processos biotecnológicos na produção de alimentos”. O objetivo do evento foi propiciar a discussão sobre métodos pós-colheita e processamento de frutos nativos do Cerrado.

O V Bioprospectar e o 1º INOVA Cerrado abordaram temas de relevância científica para os profissionais, pesquisadores e estudantes envolvidos em pesquisas e atuantes na iniciativa privada, de forma a contribuir com a divulgação de resultados e a atualização profissional. Ao unir os dois eventos, a unidade visou o caráter multidisciplinar, propiciando discussão sobre as perspectivas do uso sustentável dos recursos naturais para o desenvolvimento de produtos e processos biotecnológicos.

Participaram do V Bioprospectar e do 1º Inova Cerrado alunos de cursos técnicos, graduação, pós-graduação, docentes, pesquisadores e profissionais de empresas prospectoras.

Os eventos foram organizados pelas coordenações dos programas de Pós-Graduação em Agroquímica e Tecnologia de Alimentos e contaram com o apoio da CAPES, CNPq e FAPEG.

Comissão Organizadora

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TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO APLICADAS AS MUDANÇAS DO NDVI, USO

E OCUPAÇÃO DO SOLO NA BACIA DO RIO VERDÃO – GO

COSTA, A. M da¹; GIONGO, P. R²; CARLOS, L³; SILVA, P.O. da4; COSTA, G. M. da

5

¹ Instituto Federal Goiano-campus Rio Verde-GO, [email protected];

2 Universidade Estadual de Goiás-câmpus Santa helena de Goiás, [email protected];

³ Instituto Federal Goiano-campus Rio Verde-GO, [email protected];

4 Instituto Federal Goiano-campus Rio Verde-GO, [email protected];

5 Universidade Estadual de Goiás-câmpus Quirinópolis,[email protected]

A disponibilidade de produtos biofísicos representa um grande avanço, nas aplicações de

sensoriamento remoto. Apesar de ser encontrados vários trabalhos desenvolvidos por

pesquisadores na área de sensoriamento remoto. Entretanto, existe poucas resultados em

pesquisas sobre variações sazonais da cobertura vegetal. Diante desta realidade, o objetivo

deste trabalho concentra-se em comparar e avaliar espectros temporais de NDVI – Índice de

Vegetação por Diferença Normalizada, em torno da Bacia Hidrográfica do Rio Verdão, na

estação chuvosa e de seca, uso e ocupação do solo. Para realização desta pesquisa foram

utilizadas imagens do satélite LANDSAT 5 com sensor TM, no ano de 2011. Os tratamentos da

imagem constaram dos seguintes registros, utilizando o Impima para importar as imagens, o

software SPRING, versão 5.2.6. Onde foram processada, depois foram classificadas pelo

método de classificação por região e o Scarta para realizar o tratamento da imagem. E para

delimitação da bacia do Rio Verdão, foram obtidas no site da SIEG. A orbita/pontos das

imagens foi composto de um mosaico, onde as imagens coletas no período chuvoso no mês de

fevereiro uma imagem no dia 12/02/2011 na orbita 223 ponto 72 e a outra no dia 21/02/2011 na

orbita 222 ponto 72. Quanto o período de seca foi coletada imagem no mês de agosto no dia

16/08/2011 na orbita 222 ponto 72 e a outra no dia 07/08/2011 na orbita 223 ponto 72. Neste

estudo foi possível verificar o comportamento espectral da vegetação nas estações, com

maiores valores de NDVI para o período chuvoso e menores valores no período de seca. Os

resultados também indicaram grande variação da distribuição das classes de uso e ocupação

do solo na bacia do Rio Verdão, onde boa parte da área total da bacia já se encontra

recobertas por algum tipo de atividade antrópica, com destaque para as atividades

agropecuárias.

Palavras-chave: Sensoriamento remoto; Bacia hidrográfica; Antropização.

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TEOR DE PIGMENTOS FOTOSSINTÉTICOS EM MUDAS DE Eugenia Dysenterica (DC.)

SOB OMISÃO DE MACRONUTRIENTES EM SOLUÇÃO NUTRITIVA.

ARAUJO¹, E.L.S.; BESSA², L.A.; VITORINO³, L.C.; SILVA4, F.G.; REIS

5, D.N.

¹Instituto Federal Goiano, Campus Rio Verde – GO, [email protected];

²Instituto Federal Goiano, Campus Rio Verde – GO, [email protected];

³Instituto Federal Goiano, Campus Rio Verde – GO, [email protected];

4Instituto Federal Goiano, Campus Rio Verde – GO, [email protected];

5Instituto Federal Goiano, Campus Rio Verde – GO, [email protected].

A cagaiteira (Eugenia dysenterica DC.) é uma frutífera nativa do cerrado com potencial

econômico promissor. São raros na literatura trabalhos sobre seu comportamento nutricional.

Este trabalho objetivou avaliar os teores de pigmentos fotossintéticos de folhas de E.

dysenterica sob cultivo hidropônico na ausência de diferentes nutrientes. Aos 30 dias após a

semeadura as mudas obtidas foram transferidas para sistema hidropônico aerado e cultivadas

em solução nutritiva a meia força iônica para adaptação. Após 30 dias do transplantio as

mudas foram submetidas aos tratamentos que consistiram da solução nutritiva completa e

omissão de N, P, K, S, Ca, Mg. Aos 120 dias de cultivo hidropônico foram coletados discos

foliares para a extração dos pigmentos e quantificados os teores de Clorofila a (Cla), b (Clb) e

total (Cltotal). Para a Cla a omissão de cálcio resultou na maior síntese deste pigmento com

4,81 μg mL-¹, e a menor média encontrada no tratamento com ausência de fósforo, com 2,54

μg mL-¹. Já para o teor de Clb, os maiores valores também foram obtidos na ausência de cálcio

com 2,91 μg mL-¹, e no tratamento com omissão de nitrogênio foi encontrada a menor síntese,

com 1,81 μg mL-¹. Para clorofila total, foi observada a maior síntese nas plantas submetidas

também à omissão de cálcio com 7,73 μg mL-¹, e a menor produção foi expressa pela ausência

de fósforo, com 4,82 μg mL-¹. O fósforo faz parte da composição de fosfatos de açúcar, que

são intermediários na respiração e fotossíntese, além de compor moléculas de DNA e RNA, no

entanto, foram verificados efeitos diretos de sua omissão, sobre os teores de clorofila total. Já o

cálcio está relacionado à composição e integridade de membranas, por isso, sua ausência na

solução de cultivo não prejudicou a síntese de clorofila em mudas de E. dysenterica.

Órgão Financiadores: CNPq – Setec/Mec, FAPEG, IFGoiano – Câmpus Rio Verde.

Palavras-chave: Hidroponia; Clorofila; Nutrição Mineral.

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS ÓLEOS ESSENCIAIS DAS FOLHAS DE

Protium ovatum (BURSERACEAE)

ESTEVAM, E.B.B. 1; ALVES, C.C.F.2; SILVA, V.P.da.3,MIRANDA, M.L.D.4

1Instituto Federal Goiano C. Rio Verde-Goiás, [email protected]

2Instituto Federal Goiano C. Rio Verde - Goiás, [email protected]

3 Instituto Federal Goiano C. Rio Verde-Goiás, [email protected]

4Instituto Federal de Educação C..Pouso Alegre- MG,

[email protected]

A familia Burseracea compreende aproximadamente 600 espécies e 21

gêneros, com maior concentração na América do Sul, essa familia é representada

principalmente pelo gênero Protium com 135 espécies. A espécie Protium ovatum

possuem arbustos que variam de 0,4-4m, com florescência de abril a setembro e

frutos em setembro. Esta espécie é nativa do Brasil, e ocorre tanto no bioma Cerrado

quanto no bioma Amazônica, no entanto é mais comum em formações savânicas

como o Cerrado. Os óleos essenciais são substâncias naturais de grande importância

econômica,sendo utilizados em perfumaria, cosméticos, alimentos e medicamentos.

São obtidos por diferentes métodos de extração e encontrados em diferentes partes

de plantas aromáticas, são mais comuns em folhas, flores, brotos e frutos, mas

também podem ser encontrados em sementes, raizaes, madeiras ou casca. Este

trabalho teve como objetivo determinar a composição química dos óleos essenciais

extraidos das folhas de Protium ovatum. O óleo essencial foi extraído por

hidrodestilação em aparelho tipo Clevenger, fazendo extração de 500g do material

picotado(folhas), obtendo um rendimento de 0,3% de óleo essencial. A composição

química do óleo essencial foi determinada através dos espectros de massa, obtidos

por CG-EM. Entre os compostos químicos detectados no óleo essencial, 16 foram

identificados, sendo o E – Cariofileno, Mirceno e o α-Copaeno os componentes

majoritários. Os resultados aqui apresentados são o primeiro relato sobre a

composição química do óleo essencial dessa espécie.

Órgão Financiador: CAPES.

Palavras-chave: Protium ovatum; Óleos essenciais; Burseraceae.

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AVALIAÇÃO DO EFEITO DO GÁS OZÔNIO NA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DE

GRÃOS DE MILHO ARDIDOS E FERMENTADOS

BEZERRA1, I. M. C.; RESENDE

2, O.; SILVA

3, L. S.; BESSA

4, J. F. V.; SOUSA

5, B. F.

1 IFGoiano – Campus Rio Verde - Goiás, E-mail; [email protected]

2 IFGoiano – Campus Rio Verde - Goiás, E-mail; [email protected]

3 IFGoiano – Campus Rio Verde – Goiás, E-mail; [email protected]

4 IFGoiano – Campus Rio Verde – Goiás, E-mail; [email protected]

5 IFGoiano – Campus Rio Verde – Goiás, E-mail; [email protected]

O ozônio possui características antimicrobianas, portanto avaliou-se o potencial do

gás como agente fungicida. Assim, o objetivo neste trabalho foi verificar o efeito do gás ozônio

em diferentes tempos de exposição na composição centesimal dos grãos de milho fermentados

e ardidos. Para a condução do experimento foram utilizados grãos de milho (Zea mays)

fornecidas pela Unidade Armazenadora de Grãos Caramuru, após o beneficiamento dos grãos.

As avaliações foram conduzidas no Laboratório de Pós-colheita de Produtos Vegetais do

Instituto Federal Goiano - Campus Rio Verde. A ozonização foi realizada no equipamento

gerador de ozônio VEC-XT da empresa Interozone do Brasil Limitada nos tempos: 0, 4, 8, 12,

16, 20 e 24 h. A classificação dos grãos foi determinada pelo método de Brasil (2010). O teor

de água dos grãos foi avaliado em triplicata de acordo com ASAE (2003) e, a composição

centesimal foi realizada com as amostras de milho trituradas e avaliadas quanto à proteína

bruta, teor de lipídeos, fibra bruta, cinzas, teor de água e carboidratos de acordo com Silva e

Queiroz (2006). O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado e

analisado por meio de análise de variância. Notou-se efeito dos tempos de ozonização apenas

para os grãos fermentados, com diminuição desses valores pelo poder oxidativo do gás ozônio,

entretanto nos grãos de milho ardidos não houve diferença. A ozonização em diferentes

tempos não influenciou na composição centesimal dos carboidratos, proteína e fibra bruta.

Porém, identificou-se a redução no teor de lipídeos, cinza e teor de água dos grãos de milho

fermentados. O estudo conclui que o ozônio não influencia na qualidade dos grãos de milho

ardidos.

Órgãos Financiadores: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, IF

Goiano.

Palavras-chave: Degradação fúngica, tempos de ozonização, composição centesimal

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IDENTIFICAÇÃO DE ISOLADOS DE BACILLUS COM O USO DE

ESTREPTOMICINA

SILVA1, J. N.; BARBOSA

2, A. S.; CHARGAS

3, B. Z.; BERNARDI

4, F. G.; RODRIGUES

5, A. R.

S.

1 Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde – Goiás; [email protected];

2 Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde – Goiás; [email protected];

3 Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde – Goiás; [email protected];

4 Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde – Goiás; [email protected];

5 Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde – Goiás; [email protected].

Os inseticidas derivados da bactéria do solo Bacillus thuringiensis está se tornando cada vez

mais importante no componente ecológico do manejo de pragas. A penicilina (beta-lactâmico) e

estreptomicina (aminoglicosídeo) são antibióticos bactericidas utilizados na fase inicial de

classificação desta espécie. A estreptomicina age inibindo a síntese peptídica, enquanto que a

penicilina interfere na síntese de parede celular bacteriana. Objetivou-se identificar e

caracterizar a tolerância de isolados de Bacillus à estreptomicina. Noventa e seis isolados de

bactérias oriundos da coleção do Laboratório de Entomologia do IF Goiano Campus Rio Verde

- GO foram utilizados neste experimento. Todos os isolados selecionados apresentam colônias

com aspecto geral de B. thuringiensis, são gram-positivos e tolerantes à penicilina (no meio

agar nutriente contendo 100 mg L-1

), e crescidos em meio agar nutriente por 24 h. Foi

preparado meio agar nutriente contendo 25 mg L-1

de estreptomicina, sendo posteriormente

vertido em placas de Petri de 10 x 1,5 cm. As placas seccionadas em quatro quadrantes, onde

os isolados foram replicados, com auxílio de alça de platina. Após 48 h, o crescimento de

colônias foi verificado. Os isolados foram considerados negativos se não houve crescimento no

meio, enquanto que aqueles que cresceram em até 15% foram considerados como pouco

crescimento, e acima desse valor como positiva. Não houve crescimento dos isolados no meio

contendo estreptomicina. Assim, todos os isolados foram considerados suscetíveis à

estreptomicina. Com o uso desse antibiótico, foi permitido identificar isolados com

características desejáveis para composição da coleção de B. thuringiensis.

Órgãos financiadores: CNPq, FAPEG e CAPES

Palavras-chave: isolados, antibiótico e caracterização.

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AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE ISOLADOS DE BACTÉRIAS DE SOLO

EM MEIO DE CULTURA CONTENDO CLORETO DE SÓDIO

BORGES¹, J. S.; BERNARDI², F.G.; SILVA³, J. N.; GOUVEIA4, E. M. F.; RODRIGUES

5, A. R.

S.

1Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde Goiás; [email protected];

2Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde – Goiás; [email protected];

3Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde – Goiás; [email protected];

4Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde – Goiás; [email protected];

5Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde – Goiás; [email protected].

As bactérias do gênero Bacillus são diversificadas e amplamente distribuídas no mundo.

Bacillus thuringiensis (Berliner) é uma bactéria entomopatogênica gram-positiva e considerada

halotolerante por suportar altas concentrações de sais (NaCl). Assim, objetivou-se avaliar a

tolerância de isolados de bactérias de solo gram-positivas a diferentes concentrações de

cloreto de sódio em meio agar nutriente. Noventa e seis isolados de bactérias provenientes da

coleção do Laboratório de Entomologia do IF Goiano Campus Rio Verde–GO foram utilizados

neste experimento. Estes isolados são provenientes de colônias com aspecto geral de B.

thuringiensis, gram-positivos e tolerantes à penicilina, crescidos em meio ágar nutriente por 24

h. Meio ágar nutriente foi preparado contendo 5 e 10% de cloreto de sódio (NaCl), vertido em

placas de Petri de 10 x 1,5 cm. As placas foram divididas em quatro quadrantes, onde cada

isolado foi repicado com auxílio de alça de platina. Após 48 h, o crescimento de colônias foi

verificado. Se não houve crescimento no meio, os isolados foram considerados negativos, já

aqueles que cresceram em até 15% foram considerados como pouco crescimento, e acima

desse valor como positiva. Para o meio contendo 5% de cloreto de sódio, foi observado que

43,9; 38,2; e 17,9% apresentaram crescimento positivo, negativo e com pouco crescimento,

respectivamente. Além disso, não houve crescimento de isolados em meio contendo 10% de

cloreto de sódio. Conclui-se que os isolados da coleção cresceram satisfatoriamente no meio

de cultura contendo 5% de concentração do sal, sendo que acima desse valor, o crescimento é

inibido.

Órgãos financiadores: CNPq, FAPEG e CAPES

Palavras-chave: Bacillus thuringiensis, controle biológico e caracterização.

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DETECÇÃO DA RESISTÊNCIA DE BIÓTIPOS DE BIDENS PILOSA AO

GLIFOSATO

RIBEIRO, J.P1; VIEIRA, , L.F.

2; JAKELAITIS, A.

1; MARQUES, R.P.

1

¹ Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, Goiás,

[email protected]; [email protected],

[email protected].

2 Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais, E-mail: [email protected].

A resistência de plantas daninhas aos herbicidas caracteriza-se como um fenômeno evolutivo,

decorrente da seleção imposta por estes. Objetivou-se detectar de forma rápida biótipos de

Bidens pilosa L. (picão-preto) resistentes e não resistentes ao glifosato, oriundos de áreas

agrícolas e não agrícolas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (2 x 7),

sendo 2 biótipos (agrícola e não agrícola) e 7 doses do herbicida (0,0; 480; 960; 1.920; 3.840;

7.680 e 15.360 g.ha-1

e.a) com 4 repetições. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação

com as plantas desenvolvidas em vasos para as avaliações da curva dose-resposta

(fitointoxicação), determinação do Ácido Chiquímico e massa da matéria seca. Em laboratório

foi realizado o teste de germinação. Os dados foram submetidos à análise de variância (P <

0,05); quando as fontes de variação foram significativas e análise de regressão para os fatores

quantitativos. Após os 14 dias após a aplicação (DAA) das doses do herbicida somente as

doses (480 e 960 g e.a. ha-1

) não causaram a morte das plantas. A massa da matéria seca de

ambos os biótipos de B. pilosa apresentaram massa da matéria seca decrescente com o

aumento da dose do herbicida, sendo que a massa da matéria seca do biótipo não agrícola foi

inferior à do biótipo agrícola. Houve germinação de ambos os biótipos independente da dose

do herbicida testada. A concentração de Ácido Chiquímico em ambos os biótipos aumentou

proporcional ao aumento da dose do herbicida; somente nos tratamentos de 7.680 e 15.360 g

e.a.ha-1

a concentração desse ácido foi superior nas plantas do biótipo não agrícola. Segundo

as tècnicas utilizadas nesse trabalho, ambos os biótipos de B. pilosa são susceptívies ao

herbicida glifosato.

Órgãos Financiadores: IF Goiano.

Palavras-chave: Picão-preto; Ácido chiquímico; curva dose resposta.

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