ANAIS FAVE 2017 - V. 2 - ARTIGOS - GTS 5-6-7 · Anais do X FAVE – Fórum Acadêmico da Faculdade...

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ANAIS VOLUME 2 X Semana Acadêmica dos cursos de Graduação VIII Semana de Iniciação Científica VIII Feira de Negócios, Integração Social, Humor e Cultura MATIPÓ 2017

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  • ANAIS

    VOLUME 2

    X Semana Acadêmica dos cursos de Graduação VIII Semana de Iniciação Científica

    VIII Feira de Negócios, Integração Social, Humor e Cultura

    MATIPÓ 2017

  • Anais do X FAVE – Fórum Acadêmico da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX – Matipó/MG – 18 a 22 de setembro de 2017 – ISSN – 2178-7301

    APRESENTAÇÃO

    É com grande orgulho que, entre os dias 18 a 22 de setembro de 2017, a Faculdade

    Vértice – UNIVÉRTIX, através de sua comissão organizadora, realizou o X FAVE (Fórum

    Acadêmico) da Faculdade Vértice – Univértix.

    O evento teve como objetivos: (1) promover intercâmbio entre acadêmicos e professores

    da Univértix e de outras instituições; (2) valorizar a produção do conhecimento científico; (3)

    divulgar as produções científicas dos diversos cursos de graduação da Univértix e (4) integrar-se

    à sociedade, valorizando o comércio, a cultura e as demais manifestações artísticas e culturais

    do município e região.

    Ao longo dos dias de evento, mais de 50 profissionais de renome de várias instituições de

    Minas Gerais e de outros estados do Brasil ministraram palestras e cursos. Mais de 300

    trabalhos científicos foram recebidos pelo comitê e apresentados no evento em forma de

    comunicação oral e pôster. Recebemos também, no evento, professores e acadêmicos de outras

    instituições.

    Além disso, o X FAVE é um evento que contou com a participação da sociedade. Isso se

    deve ao fato de a Instituição acreditar que o cumprimento de sua especificidade apenas se

    concretizará se ela caminhar ao lado da sociedade.

    Engajada em seu compromisso de oferecer ensino de qualidade, a Univértix, almejou

    com o X FAVE, marcar sua história de produção científica, já que entendemos que a pesquisa é

    interface do ensino.

    Diante do exposto, reiteramos que com o X FAVE esperamos contribuir para a

    sensibilização quanto à necessidade das habilidades de pesquisa como instrumento para o

    desenvolvimento profissional permanente.

    Considerando o número de trabalhos recebidos pelo evento, optamos por dividir o anais

    em quatro volumes. Assim, o volume 1 é formado pelos artigos que integraram o GT(Grupo de

    Trabalho) 1, 3 e 4. O volume 2 inclui os artigos dos GT 5, 6 e 7. O volume 3 é constituído pelos

    resumos do GT 1, 3 e 4. E o volume 4 composto pelos resumos dos GT 5, 6 e 7. Artigos são

    apresentados em forma de comunicação oral e resumos em pôsteres.

    M.Sc. Kelly Aparecida do Nascimento - Coordenadora do X FAVE

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    A PALAVRA DO DIRETOR

    É com grande honra que recebi a incumbência de redigir um texto para essa

    publicação. A Iniciação Científica tem grande importância e envolvimento com o

    desenvolvimento do Ensino Superior por ambos possuírem como principio e missão

    a fecundação e proliferação do conhecimento, utilizando a pesquisa para atingir

    esse objetivo. Atividades como o X Fórum Acadêmico da Faculdade Vértice –

    UNIVÉRTIX amadurecem o estudante, contribuindo para que este possa se tornar

    um formando com habilidades mais refinadas.

    Nesta “cápsula de conhecimento” não incluímos apenas a nossa Faculdade e

    estudantes puramente, pois a Univértix é mais que uma Instituição de ensino e o

    estudante é mais que um aluno dedicado. Ambos consistem em agentes

    modificadores da comunidade que os circunda. A comunidade, portanto, também

    está inserida na cadeia de conhecimento e participa ativamente desse processo. Na

    edição deste ano, o IX FAVE nos brindou com um conjunto de palestras de altíssimo

    nível. Através da difusão do conhecimento gerado nos bancos acadêmicos, sendo

    devidamente aplicado e bem aproveitado por todos os envolvidos, damos nossa

    contribuição para a construção de um País melhor e mais justo, com condições de

    competir num futuro próximo com grandes potências mundiais, mas de

    sobremaneira, criando melhores condições para nossa própria população que

    poderá ter acesso a tecnologias mais baratas e tratamentos eficazes.

    É na prática da Iniciação Científica que o estudante pode testar técnicas e

    teorias aprendidas em sala de aula, ampliar e experimentar seu cabedal de

    conhecimentos. Defrontar-se com o problema “vivo”, real, fora de um ambiente

    restritamente controlado e teórico de uma sala de aula da faculdade, ao mesmo

    tempo em que está seguro de que os erros cometidos também compõem o processo

    de aprendizado e evolução. Este estudante estará então melhor qualificado e melhor

    adequado para as situações a serem encaradas fora da faculdade.

    D.Sc. Lucio Flavio Sleutjes - Diretor Geral da Univértix

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    SOEGAR - SOCIEDADE EDUCACIONAL GARDINGO LTDA.

    João Batista Gardingo Diretor Presidente Abraão Henrique Gardingo Diretor Executivo FACULDADE VÉRTICE – UNIVÉRTIX

    Prof. D.Sc. Lucio Flavio Sleutjes Diretor geral Profa. D.Sc. Irlane Bastos Costa Coordenadora do curso de Agronomia Prof. M.Sc. Celso Abreu de Araújo Coordenador do curso de Administração Prof. Esp. Tadeu Hipólito da Silva Coordenador do curso de Ciências Contábeis Prof. M.Sc. André Salustiano Bispo Coordenador do curso de Educação Física Profa. M.Sc. Ana Lígia de Souza Pereira Coordenadora do curso de Enfermagem Prof. Esp. Ailton Moreira Magalhães Coordenador do curso de Engenharia Civil e de Engenharia Mecânica Profa. M.Sc. Bruna Chaves Amorim Coordenadora do curso de Farmácia Prof. D.Sc. Gilberto Valente Machado Coordenador do curso de Medicina Veterinária Profa. Esp. Maria Luiza Stoupa de Sá Otoni Coordenadora do curso de Odontologia Profa. M.Sc. Janine Lopes de Carvalho Coordenadora do curso de Psicologia Profa. M.Sc. Iara Alves Etti Fróes Coordenadora do curso de Direito Profa. Esp. Adriana Montes Justino Gardingo Coordenadora das atividades complementares de Graduação

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    Profa. M.Sc. Kelly Aparecida do Nascimento Coordenadora de Pesquisa e Extensão Prof. Esp. Daniel Vieira Ferreira Diretor da Escola Técnica Vértix

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    COMITÊ ORGANIZADOR Coordenação geral M.Sc. Kelly Aparecida do Nascimento Coordenação Setorial M.Sc. Ana Lígia de Souza Pereira M.Sc. Bruna Chaves Amorim

    M.Sc. Érica Stoupa Martins

    M.Sc. Guanayr Jabour Amorim

    M.Sc. Mariana de Faria Gardingo Diniz

    M.Sc. Renata Aparecida Fontes

    M.Sc. Rita de Cássia Ferreira Pedrosa Lazaroni

    Estagiários Andressa Magalhães Ferrari

    Ana Paula Coelho Marcolino

    Dyones Henrique Monteiro Cruz

    Igor Henrique de Araújo Barbosa

    Pahola Brandão Reboredo

    Paula Mageste de Abreu

    Rita de Cássia Teixeira Assis

    Viviane Lima Silva

    COMITÊ CIENTÍFICO

    Coordenação

    M.Sc. Renata Aparecida Fontes

    M.Sc. Rafael Macedo de Oliveira

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    Comitê científico Adriano Carlos Soares

    Ana Lígia de Souza Pereira

    Ana Maria Guimarães Bernardo

    André Salustiano Bispo

    Bruna Chaves Amorim

    Carlos Eduardo Toledo

    Cleber Macedo de Oliveira

    Cristina Maria Lobato Pires

    Daniel Carvalho De Souza

    Daniel Vieira Ferreira

    Dilcimar Gomes de Araujo

    Deyliane Aparecida De Almeida Pereira

    Érica Stoupa Martins

    Fabrício Santos De Souza

    Fábio Florindo Soares

    Grazielle Gardingo

    Gilberto Valente Machado

    Hilton De Souza Pinto

    Hugo Rodrigues Ferreira

    Iara Alves Etti Fróes

    Ivonaldo Aristeu Gardingo

    Janine Lopes de Carvalho

    Jaqueline Conceição Leite

    José Carlos Da Cunha

    José Antônio Junior Sabino

    Julio César Da Mata

    Kelly Aparecida do Nascimento

    Leandro Silva De Araújo

    Letícia Ferreira da Silva

    Luciano Aguiar Otoni

    Lúcio Flávio Sleutjes

    Marcelo de Carvalho Mendes

    Maria Aparecida Salles Franco

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    Mateus Zanirate de Miranda

    Mayara Cristini Ferreira de Aguiar

    Pedro Genuino de Santana Júnior

    Patrícia de Souza Sarmento

    Renata Ferreira Pieroti Machado Pessôa

    Renata Pessoa Bifano

    Rodrigo Ataíde dos Santos

    Roseli Ribeiro

    Vinícius Sigilião Silveira Silva

    Wederson Rafael Fraga

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    SUMÁRIO

    GT 5 – CIÊNCIAS AGRÁRIAS .................................................................................. 12

    EFICIÊNCIA DE DIFERENTES PROGRAMAS FITOSSANITÁRIOS NA

    CAFEICULTURA ....................................................................................................... 13

    QUALIDADE DE MUDAS DE TOMATEIRO, DO TIPO SANTA CLARA I-5300 EM

    DIFERENTES SUBSTRATOS .................................................................................. 22

    CRESCIMENTO DE MUDAS DE ALPINIA (Alpinia purpurata (VIEILL.) K. SCHUM)

    EM SUBSTRATOS ALTERNATIVOS ....................................................................... 31

    ANÁLISE DE PERFIL DE PESO E COMPRIMENTO COM LARVICULTURA DE

    BOTIA, BOTIA LOHACHATA .................................................................................... 38

    INOCULAÇÃO COM RIZÓBIO E A INTERAÇÂO COM A ADUBAÇÃO

    NITROGENADA SOBRE A PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO - CULTIVAR IPR

    TUIUIÚ ...................................................................................................................... 50

    EFEITO DE DIFERENTES COMBINAÇÕES DE SUBSTRATOS NA PRODUÇÃO DE

    MUDAS DE RÚCULA ................................................................................................ 61

    FLORA FANEROGÂMICA DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO BRIGADEIRO,

    DEPOSITADA NO HERBARIO HUEMG, MG, BRASIL ............................................ 72

    ESTRESSE HÍDRICO INDUZIDO POR PEG- 6000 EM SEMENTES DE Physalis

    peruviana L. ............................................................................................................... 87

    AVALIAÇÃO DO EFEITO E CONTROLE DA SEVERIDADE DO MOFO BRANCO

    (Slerotinia slerotiorum) NO TOMATEIRO E AVALIAÇÃO DA INIBIÇÃO MICELIAL IN

    VITRO POR MEIO DE FUNGICIDA E INDUTORES DE RESISTÊNCIA .................. 96

    USO DA FOLHA DE GRAVIOLA (Annona muricata) NO CONTROLE DO

    Rhipicephalos (Boophilus) microplus ...................................................................... 106

    DETECÇÃO DE LINFONODOS SENTINELAS EM CADELA COM NEOPLASIA

    MAMÁRIA, COM A UTILIZAÇÃO DO CORANTE AZUL PATENTE – RELATO DE

    CASO ...................................................................................................................... 117

    IATF EM MATRIZES SUINAS ................................................................................. 125

    AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE SÊMEN DE GARANHÕES .......................... 135

    DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA RAIVA BOVINA NA MICRORREGIÃO

    DE MANHUAÇU NA ZONA DA MATA (MG) ........................................................... 146

    AFECÇÃO PODAL EM BOVINO- RELATO DE CASO ........................................... 153

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    AVALIAÇÃO in vitro DE CARRAPATICIDAS NO CONTROLE DE Rhipicephalus

    (Boophilus) microplus EM BOVINOS DE LEITE NA MICRORREGIÃO DE ABRE

    CAMPO/ MATIPÓ ................................................................................................... 159

    TUBERCULOSE BOVINA ....................................................................................... 171

    OBTENÇÃO DE VALORES DE NORMALIDADE DO TEMPO DO TEMPO DE

    SANGRAMENTO DA MUCOSA ORAL NA ESPÉCIE FELINA (TMSO) ................. 183

    LEVANTAMENTO DE DADOS DAS FICHAS ANESTÉSICAS DO HOSPITAL

    VETERINÁRIO GARDINGO NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2016 À OUTUBRO DE

    2017 ........................................................................................................................ 190

    AVALIAÇÃO DA DOR EM CÃES COM DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA

    ATENDIDOS NO HOSPITAL ESCOLA GARDINGO – MATIPÓ-MG ...................... 198

    GT 6 – CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS ............................................................... 210

    FATORES QUE EXERCEM INFLUÊNCIA NO PROCESSO DE DECISÃO DE

    COMPRA DO CONSUMIDOR: UM ESTUDO DE CASO SOBRE O PERFIL E AS

    PREFERÊNCIAS DOS CONSUMIDORES DE UM POSTO DE COMBUSTÍVEIS NA

    CIDADE DE MATIPÓ/MG ....................................................................................... 211

    PROPOSTA DE ELABORAÇÃO DE UM ORGANOGRAMA OPERACIONAL PARA

    O POÇOS DO FERVEDOURO S/A HOTEL DE TURISMO NO MUNICÍPIO DE

    FERVEDOURO – MG. ............................................................................................ 223

    A OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA ENTIDADE. UM ESTUDO DE CASO NAS

    EMPRESAS DO MUNICÍPIO DE MATIPÓ-MG. ...................................................... 235

    O PERFIL E COMPETÊNCIAS DO CONTADOR: ESTUDO DE CASO SOBRE AS

    PERSPECTIVAS DOS MICRO E PEQUENOS EMPRESÁRIOS DA CIDADE DE

    RAUL SOARES-MG ................................................................................................ 252

    A INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS NA ESCOLA REGULAR: DESAFIOS E

    POSSIBILIDADES ................................................................................................... 268

    TREINAMENTO COMO DIFERENCIAL ESTRATÉGICO NA RETENÇÃO DE

    PESSOAS EM ORGANIZAÇÕES ........................................................................... 280

    A IMPORTÂNCIA DO RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAS EM UM

    SUPERMERCADO SEDIADO NA CIDADE DE MATIPÓ-MG ................................. 291

    MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO FERRAMENTA DE FIDELIZAÇÃO

    DE CLIENTES DA LOJA CONSTRUFORTE DE .................................................... 307

    MATIPÓ – MG ......................................................................................................... 307

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    A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO FINANCEIRA NAS MICROEMPRESAS: UM

    ESTUDO DE CASO EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL NA CIDADE DE CAPUTIRA-MG

    ................................................................................................................................ 321

    TERCEIRO SETOR: IMPORTÂNCIA DO REGULAMENTO ESTATUTÁRIO

    QUANTO À PRESTAÇÃO DE CONTAS E A ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL NAS

    ASSOCIAÇÕES DE PRODUTORES RURAIS DO MUNICÍPIO DE SANTA

    MARGARIDA- MG ................................................................................................... 337

    ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS PARA PESSOA FÍSICA .......................... 354

    A IMPORTÂNCIA DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

    (TICs) NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO ... 360

    MUTIRÃO HABITACIONAL PARA POPULAÇÃO DE BAIXA RENDA E GESTÃO

    HABITACIONAL NA CIDADE DE TRÊS RIOS ....................................................... 369

    ABUSO SEXUAL INFANTIL EM MATIPÓ-MG ........................................................ 378

    DATA WAREHOUSE NO SUPORTE À TOMADA DE DECISÕES: ESTUDO DE

    CASO NO COMÉRCIO VAREJISTA ....................................................................... 387

    MATIPÓ: UMA AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS DISPONÍVEIS PARA OS

    DISCENTESDA FACULDADE VÉRTICE – UNIVÉRTIX. ........................................ 397

    COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DA CESTA BÁSICA DE ALIMENTOS NAS

    CIDADES DOMICILIADAS PELOS ALUNOS DA FACULDADE VÉRTICE -

    UNIVÉRTIX. ............................................................................................................ 410

    LIDERANÇA, TIPOS DE LIDERANÇA E COACHING (Conhecendo Pessoa)........ 427

    GÊNERO: A PERCEPÇÃO DOS EGRESSOS DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

    DA FACULDADE VÉRTICE- UNIVÉRTIX ............................................................... 440

    O ESPORTE COMO INSTRUMENTO DE DESENVOLVIMENTO DE VALORES

    SOCIAIS EM ESCOLARES DE UM MUNICÍPIO DA ZONA DA MATA MINEIRA ... 452

    MOTIVAÇÃO DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO PARA AS AULAS DE EDUCAÇÃO

    FÍSICA ..................................................................................................................... 467

    OS DESAFIOS DA PROFISSÃO PARA PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

    NO INÍCIO DA CARREIRA QUE ATUAM EM ESCOLAS PÚBLICAS DE UM

    MUNICÍPIO DA ZONA DA MATA MINEIRA ............................................................ 479

    O XADREZ COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO

    FÍSICA ..................................................................................................................... 494

    O BASQUETEBOL DO CONTEXTO ESCOLAR ..................................................... 507

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    VISÃO DE ALUNOS DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL SOBRE A

    EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR ............................................................................. 520

    O ESPORTE COMO INSTRUMENTO DE DESENVOLVIMENTO DE VALORES

    SOCIAIS EM ESCOLARES DE UM MUNICÍPIO DA ZONA DA MATA MINEIRA ... 533

    PERÍCIA CONTÁBIL: ABORDAGEM SOBRE A PARCERIA ENTRE O PERITO

    CONTADOR ASSISTENTE E O ADVOGADO. ESTUDO DE CASO NA COMARCA

    DE ABRE CAMPO-MG ........................................................................................... 547

    RELAÇÕES INTERNACIONAIS ENTRE BRASIL x URUGUAI .............................. 562

    GT 7 – CIÊNCIAS HUMANAS ................................................................................. 572

    AVALIAÇÕES SISTÊMICAS NO ÂMBITO ESCOLAR ............................................ 573

    IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM PARA A

    MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA DE TUTORES ............................................................ 585

    INTERCESSÕES ENTRE AVALIAÇÕES EXTERNAS E POLÍTICAS PÚBLICAS

    EDUCACIONAIS ..................................................................................................... 596

    PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR NUMA PERSPECTIVA DE

    GESTÃO DEMOCRÁTICA ...................................................................................... 608

    (IN)DISCIPLINA NO ÂMBITO ESCOLAR ............................................................... 619

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    GT 5 – CIÊNCIAS AGRÁRIAS

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    EFICIÊNCIA DE DIFERENTES PROGRAMAS FITOSSANITÁRIOS NA CAFEICULTURA

    Isabela Lima Ribeiro – Graduanda em Agronomia, Faculdade Vértice –

    UNIVÉRTIX. Rafael Abreu Pereira – Graduando em Agronomia, Faculdade Vértice –

    UNIVÉRTIX. Ricardo Arixono dos Reis– Graduando em Agronomia, Faculdade Vértice –

    UNIVÉRTIX. Irlane Bastos Costa – Graduada em Agronomia, Mestre e Doutora em genética e melhoramento de plantas pela Universidade Federal de Viçosa. Coordenadora do

    curso de Agronomia da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX. [email protected]

    RESUMO

    Esse trabalho tem por objetivo avaliar os padrões de recomendação comercial e sua eficiência de controle das principais pragas e doenças da cultura do café (coffea arabica) baseando-se na severidade. Foi conduzido em café da cultivar catuaí vermelho 144, com carga alta pendente de 70 sc beneficiadas/ha, com 6 anos de plantada, localizada em Matipó- MG à 700m de altitude, no ano de 2015. Os tratamentos foram padronizados em aplicação foliar de fungicidas sistêmicos na pré e pós florada para controle de phoma sp, aplicação única do tratamento via solo (inseticida + fungicida) para controle de bicho mineiro (leucoptera coffeella), e cigarra do cafeeiro (quesada gigas) e com duas aplicações sequências foliares de fungicidas sistêmicos para controle de ferrugem (Hemileia vastatrix) e cercospora (Cercospora coffeicola), em todas as aplicações foliares foi adicionado micronutrientes. Os tratamentos 02 e 03 apresentaram os melhores resultados na avaliação de bicho mineiro e ferrugem, já no controle de cercospora foram os tratamentos 03 e 04, assim como para retenção foliar.

    PALAVRAS-CHAVE: Coffea arábica; controle de pragas e doenças; fungicidas sistêmicos. INTRODUÇÃO

    O Brasil é um dos maiores produtores de café no mundo com sua cadeia

    produtiva dividida em grandes e pequenos produtores, esses últimos constituídos

    por agricultores familiares. (ZANCANARO et al, 2012).

    Com o incremento da produção brasileira que vem se fortalecendo ano após,

    ano vem surgindo também problemas fitossanitários que são fatores extremamente

    limitantes a lucratividade nessa cultura.

    Segundo Silva (2008), as doenças que afetam o cafeeiro influenciam no seu

    modo de produção, aumentando seu custo. Dentre as principais doenças que afetam

    o cafeeiro, destacam-se a cercosporiose (Cercospora coffeicola, Berk&Cooke) e a

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    ferrugem (Hemileia vastatrix ), com prejuízos que variam de acordo com a

    intensidade da doença. Essas doenças promovem uma desfolha precoce nas

    plantas, principalmente pela produção induzida de etileno nas folhas lesionadas,

    podendo diminuir consideravelmente a produção de café (OLIVEIRA et al, 2009),

    além dos danos causados nos frutos pela cercosporiose.

    Ainda decorrente de clima úmido e com temperaturas baixas, ocorre a

    incidência de fungos que vem a comprometer o pegamento floral, danos ocorridos

    na pré-florada e pós-florada, sendo o último no estádio de chumbinho, com

    comprometimento de até 90% de toda produção de determinada área cafeeira.

    Além do ataque de doenças, também de grande importância é o dano

    econômico causado por ataques de pragas como no caso do bicho mineiro e

    cigarras.

    O bicho mineiro (Leucoptera coffeella) é uma das pragas mais sérias do

    cafeeiro no Brasil e em outros países produtores. Anteriormente, em nosso país, era

    um sério problema apenas no período seco do ano, mas passou a ocorrer, também,

    no período chuvoso em momentos em que ocorrem pequenos períodos de estiagem

    dentro do período chuvoso. (OTOBONI, 2003). Mas, além do bicho mineiro, outra

    praga que também pode causar problema é a cigarra. Existem diversos tipos de

    cigarras que atacam o cafeeiro. As mais comuns são dos gêneros Quesada spp,

    Carineta spp e Fidicina spp. São insetos cuja fase de ninfa móvel ocorre no solo,

    podendo passar despercebida e ficar de 3 a 4 anos sugando as raízes do cafeeiro

    (ASSOCIATION) causando grandes perdas econômicas. Os cafeeiros atacados

    apresentam amarelecimento e queda precoce das folhas, seca dos ramos produtivos

    e declínios da produção. (MESQUITA et al, 2016).

    Devido esses fatores se torna impossível produzir café sem que se necessite

    o uso de defensivos, e pensando nisso, o presente trabalho tem como objetivo testar

    diferentes programas fitossanitários no que diz respeito sobre controle de pragas e

    doenças na cafeicultura, para que a partir disso possa ser possível identificar qual é

    o melhor programa fitossanitário oferecido hoje para a cafeicultura brasileira.

    FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

    Diversos sintomas de natureza biótica podem comprometer o rendimento

    econômico da lavoura e tornar inviável a produção e comprometer a produtividade

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    da lavoura cafeeira, levando a planta à um declínio fisiológico e podendo

    comprometer até mesmo a produção do ano seguinte (MESQUITA et al, 2016).

    Dentre os fatores de comprometimento, destacam-se pragas e doenças que

    ocasionam grande prejuízos aos cafezais, sendo de grande importância considerar a

    fitossanidade das lavouras e se recorrer à programas de manejo para se obter uma

    significativa produção e estimular cada vez mais os produtores de nossa região à

    produzir café de qualidade.

    Levando-se em consideração as doenças de maior importância econômica

    para a cultura do café estão a ferrugem, causada pelo fungo Hemileia vastatrix e a

    cercosporiose causada pelo fungo Cercospora coffeicola. Essas doenças

    influenciam no modo de produção, pois diminuem consideravelmente a área

    fotossintética da planta, uma vez que suas lesões se manifestam nas folhas das

    plantas, podendo levar ainda uma desfolha precoce das folhas devido à produção de

    etileno das folhas lesionadas (OLIVEIRA et al, 2009).

    Segundo a ASSOCIAITION, as enfermidades causadas no cafeeiro pela

    ferrugem, são é o aparecimento de manchas circulares amarelo-alaranjado, com

    consequente desfolha e seca dos ponteiros, prejudicando o florescimento e a

    produção de frutos, com possível queda de até 45% na produção do ano seguinte. O

    fungo se desenvolve em condições de umidade relativa alta e baixa luminosidade,

    com temperaturas entre 20 a 24ºC, baixas altitudes, com a planta bem enfolhada e

    alta carga pendente (MESQUITA et al, 2016). É uma doença típica de plantios

    adensados que ataca o terço inferior do cafeeiro devido o micro clima que se cria na

    parte inferior da planta. Seu sinal característico é uma massa pulverulenta de

    esporos alaranjado na parte abaxial da folha, que se expressa na parte superior

    como uma mancha clorótica.

    A cercosporiose é uma doença que ataca não só as folhas, mas também os

    frutos em desenvolvimento, que se manifestam por apresentar manchas circulares

    de coloração marrom com o centro de cinza claro a branco envolvido por um halo

    amarelo com aspecto de um olho nas folhas, por isso também é popularmente

    conhecida como olho de pomba. Já quando os frutos são atacados ocorre a

    formação de uma mancha necrosada e deprimida com aspecto amarronzado que

    força a maturação do fruto, prejudicando a bebida do café ocasionada pelo processo

    de fermentação (MESQUITA et al, 2016). Ao contrário do fungo da ferrugem, a

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    cercosporiose se desenvolve em condições de alta insolação ou alta luminosidade.

    Favorecido também por umidade relativa alta e deficiência nutricional de nitrogênio.

    Não só as doenças causam queda na renda do produtor de café, mas as

    pragas também se manifestam como grandes protagonistas na historia da

    produtividade e qualidade do café quando se fala de dano econômico. Considerando

    assim, temos o bicho mineiro (Leucoptera coffeella), que é uma das principais e

    exclusiva praga do cafeeiro e as cigarras (Quesada sp., Fidicina sp. e Carineta sp.),

    que tem relevância econômica por causarem depauperamento das plantas e

    afetarem também o sistema radicular da planta.

    O ataque de bicho mineiro é percebido por lesões típicas na parte adaxial da

    folha da planta, na qual a larva do adulto que é uma mariposa, faz minas ou galerias

    no parênquima foliar da planta, onde a epiderme pode ser removida com facilidade,

    caracterizando os sinais de ataque dessa praga (MESQUITA et al, 2016). Os

    prejuízos causados pelo bicho mineiro, é a diminuição da área foliar e consequente

    desfolha. As condições que favorecem o ataque dessa praga são os períodos mais

    secos de julho, prolongado até outubro e em lavouras mais arejadas sujeitas à

    maiores incidência de ventos (ASSOCIAITION).

    Cigarras são insetos que seccionam seiva das plantas, sugando as raízes das

    plantas, podendo estas apresentarem amarelecimento das folhas, seca de ramos

    produtivos e declínio na produção, causando um depauperamento, com sintomas

    mais acentuados em épocas de déficit hídrico (MESQUITA et al, 2016). As mais

    comuns são do gênero Quesada, Carineta e Fidicina, embora existam diversos tipos

    que atacam o cafeeiro. (ASSOCIAITION). O ataque resulta na quebra de produção e

    até mesmo perda total da lavoura se não controlada no memento certo.

    METODOLOGIA

    O presente trabalho será realizado no campo experimental da Faculdade

    Vértice- Univétix no setor de cafeicultura situado no município de Matipó, Minas

    Gerais. Delineamento utilizado o de blocos ao acaso (DBC) contendo 4 tratamentos

    formados a partir da indicação da empresa fornecedora dos defensivos, com 4

    repetições. Cada unidade experimental será constituída por três linhas de dez

    plantas onde serão analisadas as seis plantas centrais, eliminando assim as

    bordaduras.

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    Durante o ciclo do tratamento foram feitas avaliações qualitativas visuais que

    também foram direcionadoras para definir os momentos de aplicações foliares, à

    avaliação quantitativa do trabalho foi realizada no período de colheita, no ano de

    2016.

    As aplicações foram realizadas em lavoura de café com espaçamento de 2,5

    x 0,5 (8000 plantas/ha), para a aplicação foliar utilizamos vazão de 250L de água/ha,

    obtido pelo teste em branco com volume conhecido, aplicado em parcela fora da

    área tratada, com pulverizador costal Jacto PJH de bico cônico JD12. Para aplicação

    via solo (drench) utilizamos pulverizador costal Jacto PJH, montado com kit dosador

    FRS utilizando 2 x 25ml/planta de jato dirigido ao solo, sendo um de cada lado da

    planta sob a barra do cafeeiro.

    Os tratamentos serão T1: testemunha, T2: Syngenta® (Priori Top®,

    Verdadero®, Priori Extra®, Nimbus®),T3: Adama®( Azimut®, Pratico®, Guapo®,

    Nimbus®) e T4: Bayer® (Premier Plus®, Sphere Max®, Aureo®, Nativo®).

    Quadro 1 - Tratamentos utilizados no experimento e distribuição temporal das aplicações.

    Trat. Fabric. Dosagem 1ª aplicação 2ª aplicação

    T1 Testemunha NA 21/09/15 30/10/15

    NA 01/12/15

    NA 04/01/16 19/03/16

    T2 Syngenta

    Priori Top - 2 x 0,4l/ha; 21/09/15 30/10/15

    Verdadero - 1,2 kg/ha; 01/12/15 Priori Xtra - 2 x 0,75l/há + 0,25%

    v/v Nimbus 04/01/16 19/03/16

    T3 Adama

    Azimut - 2 x 0,75l/ha; 21/09/15 30/10/15

    Pratico - 3,0l/ha; 01/12/15 Guapo - 2 x 0,70l/há + 0,25% v/v

    Nimbus 04/01/16 19/03/16

    T4 Bayer

    Nativo- 2 x 1,0l/ha; 21/09/15 30/10/15

    Premier Plus - 4,0l/ha; 01/12/15 Sphere Max- 2 x 0,40l/há +

    0,25% v/v Aureo 04/01/16 19/03/16

    Em todos os tratamentos com aplicação foliar foi adicionado micronutrientes

    (Mut Prime SL 3,0kg/ha + Kocide 0,68kg/ha), na testemunha não foi utilizado o

    Kocide.

    O monitoramento da ferrugem aconteceu em dezembro de 2015. Foram

    avaliadas 10 folhas por planta da parcela útil sendo 5 de cada lado do cafeeiro em

    ramos diferentes na região do terço inferior da planta entre o segundo e quarto par

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    de folha contando da ponta do ramo para o tronco, considerando último par formado.

    O controle químico da ferrugem foi realizado quando o nível de infecção atingiu 5%

    das folhas atacadas e com estruturas visíveis da ferrugem.

    Para a cercosporiose foi monitorado os sintomas considerando a presença

    nos grãos e folhas do terço superior, em ramos produtivos. O controle químico foi

    realizado juntamente com o controle da ferrugem.

    As plantas utilizadas no experimento serão da espécie Coffea arabica com

    idade de cinco anos onde serão avaliadas as variáveis: ferrugem, cercóspora, bicho

    mineiro e retenção foliar.

    A avaliação quantitativa final de cercosporiose e bicho mineiro seguiram os

    padrões supracitados, assim como para ferrugem, e para avaliação de retenção

    foliar foram avaliados ramos plagiotrópicos no terço médio das plantas, em ramos

    produtivos.

    RESULTADOS E DISCUSSÕES

    Os resultados obtidos nos expressaram diferença significativa frente à

    testemunha em todos os fatores avaliados, os tratamentos em sua maioria

    apresentam diferença estatística a 5% no teste Tukey. Deve-se considerar que neste

    ciclo a região da Zona da Mata mineira assim como Matipó, as lavouras de café

    sofreram danos com a falta de chuva no período de desenvolvimento e expansão

    dos frutos (janeiro a março).

    No entanto considerar que no pós-colheita a desfolha é acentuada pela

    severidade e intensidade de patógenos presentes nos tecidos aderidos aos ramos

    vegetativos.

    Contudo os tratamentos apresentaram resultados positivos, justificando o uso

    de agroquímicos no controle das principais pragas e doenças da cultura do café,

    caracterizando que dentre os tratamentos usados ambos entregam bons resultados

    ao cafeicultor, diminuindo a bi anualidade do café, e melhorando a receita do

    produtor e sua qualidade de vida, assim como o fixando na propriedade. Assim

    considerar o custo destes, acessibilidade, respaldo técnico das empresas para a

    tomada de decisão pela aquisição destes tratamentos pelo produtor após a definição

    técnica de necessidade de uso dos tratamentos.

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    Os tratamentos no controle de patógenos se ordenam em Adama, Syngenta e

    posterior a Bayer, no quesito retenção foliar ordena pela Adama, Bayer, Syngenta,

    em todos os fatores a testemunha apresentou os piores níveis avaliados.

    Quadro 2 - Teste de médias, Teste de Tukey a 5% probabilidade, folhas atacadas (%) de ferrugem,

    cercospora, bicho mineiro e retenção foliar (numero de folhas retidas).

    Severidade % Nº folhas

    Dosagem Ferr. Cerc. Bicho M.

    Retenção Foliar

    Testemunha

    NA

    57,33 a 47,23 a 12,86 a 172,00 b NA

    NA

    Syngenta

    Priori Top - 2 x 0,4l/ha;

    6,73 bc 32,61 b 7,12 b 186,25 ab Verdadero - 1,2 kg/ha;

    Priori Xtra - 2 x 0,75l/há + 0,25% v/v Nimbus

    Adama

    Azimut - 2 x 0,75l/ha;

    3,53 c 21,66 c 7,05 b 201,75 a Pratico - 3,0l/ha;

    Guapo - 2 x 0,70l/há + 0,25% v/v Nimbus

    Bayer

    Nativo- 2 x 1,0l/ha;

    10,51b 26,04 d 11,75 a 191,00 ab Premier Plus - 4,0l/ha;

    Sphere Max- 2 x 0,40l/há + 0,25% v/v Aureo

    Distribuição em gráficos dos resultados obtidos:

    57,33%

    6,73% 3,53%11,51%

    TEST 1 SYN 2 ADA 3 BAY 4

    FERR47,24%

    32,61%

    21,66%26,04%

    TEST 1 SYN 2 ADA 3 BAY 4

    CERC

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    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    Os tratamentos realizados evidenciam que os patógenos da cultura do café a

    atuante em todo o ciclo mesmo que em condições ambientais adversas para

    patógenos. As doenças têm mostrado eficientes métodos em adaptar e manter

    numero de esporos, e em situação latente para aguardar o surgimento de condições

    climáticas favoráveis ao desenvolvimento, e deve ser realizado o monitoramento dos

    patógenos durante todo o ciclo da lavoura para determinar as intervenções de

    prevenção ou controle.

    REFERÊNCIAS

    SILVA, Daniela de Cássia Avaliação do desenvolvimento de Cercosporiose em cultivares de Coffeaarábica. 2008 . 54p. trabalho de conclusão de curso em tecnólogo em cafeicultura. Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho, muzambinho, 2008. OTOBONI, Carlos Eduardo de Mendonça. Eficiência do controle de nematoide ferrugem e bicho mineiro em cafeeiros,2003. Trabalho de conclusão de curso em agronomia. Universidade estadual paulista, Jaboticabal, 2003. SOUZA, H,X, ARAÚJO, O. O., OLIVEIRA, A, F, NICOLI, A, COSTA, I, B eficiência de diferentes fungicidas em mistura com calda viçosa In: VII Fórum Acadêmico da Faculdade Vértice (FAVE), 2014, Matipó-MG. ZANCANARO, RegianiPolatto Pereira, et al .Incidência de bicho mineiro em diferentes cultivares de cafeeiros em sistema agroecológico. 4° seminário de agroecológia do Matogrosso do Sul. Matogrosso do Sul, 1-5 p, out 2012. ASSOCIATION. Pragas e doenças do cafeeiro: fique de olho. Três Pontas- MG Brasil.

    12,86%

    7,12% 7,05%

    11,74%

    TEST 1 SYN 2 ADA 3 BAY 4

    BM

    688,0

    745,0

    807,0

    764,0

    TEST 1 SYN 2 ADA 3 BAY 4

    TOTAL DE FOLHAS

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    MESQUITA, Carlos Magno de et al. Manual do café: distúrbios fisiológicos, pragas e doenças do cafeeiro (Coffea arábica L.). Belo Horizonte: EMATER-MG, abril de 2016.

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    QUALIDADE DE MUDAS DE TOMATEIRO, DO TIPO SANTA CLARA I-5300 EM DIFERENTES SUBSTRATOS

    Gustavo de Oliveira Vargas, James Willer Lopes Ribeiro, Emerson Santos

    Vieira e Carlos Roberto Oliveira Júnior – Graduando em Agronomia, Faculdade Vértice - UNIVÉRTIX.

    Cleber Macedo de Oliveira – Engenheiro Agrônomo, Mestre em Entomologia, Doutor em Entomologia e Pós Doutor em Entomologia, Professor da Faculdade

    Vértice - UNIVÉRTIX. [email protected]

    RESUMO

    O tomate é uma espécie de hortaliças, consumido in natura ou industrializado, tem grande aceitação no mercado além de um bom valor comercial. Seu plantio na maioria das vezes ocorre por semeadura, onde a qualidade do substrato pode ter grande influência, levando em consideração que uma boa muda resulta numa boa planta e, consequentemente em um fruto de ótima qualidade (Gonçalves, 1995). Portanto o objetivo do presente trabalho foi avaliar o desenvolvimento de mudas de tomate em diferentes substratos. O experimente foi conduzido em um delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se no substratos, T1 = Substrato comercial Nutriverde®, T2 = areia + esterco (1:1, peso: peso), T3 = esterco + terra de barranco (1:1, volume: volume) e T4 = terra de barranco + areia + esterco (1:1:1, v:v:v). A avaliação foi realizada 25 dias após a semeadura através da análise dos parâmetros: comprimento radicular, número de folhas, massa fresca aérea e radicular e massa seca aérea e radicular. Não houve diferença significativa no desenvolvimento das mudas de tomate nos diferentes substratos. Devido ao custo elevado dos substratos, recomendamos neste caso a utilização dos substratos alternativos, sempre levando em consideração a qualidade sanitária do material. PALAVRAS-CHAVE: Substrato; Mudas; Lycopersicon esculentum; Olericultura. INTRODUÇÃO

    A palavra Olericultura é originária do latim (oleris, hortaliça, + colere, cultivar),

    e é o termo que identifica a produção de legumes, vegetais e alguns frutos

    (oleráceas), mundialmente falando tem grande importância, pois grande parte da

    população o consome (FILGUEIRA, 2000).

    O tomate é um tipo de olerácea, pertence à família das solanáceas. O

    consumo do mesmo é feito em saladas, temperos e etc. Um dos tipos de cultivo do

    tomate é no modelo estaqueado, que apesar de gerar grande trabalho leva mais

    qualidade a mesa do consumidor. A demanda pela cultura aumenta cada dia mais e

    junto a exigência de seu consumidor (DUSI et al., 1993).

    A planta é oriunda dos Andes, tendo sua origem na parte ocidental da

    América do Sul, apesar de não ter registros de ser cultivado por povos primitivos

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    daquela região, em nações andinas da América do Sul ainda são encontradas

    dezenas de espécies primitivas da cultura (FILGUEIRA, 2003).

    Em questão de importância econômica no meio das hortaliças, o tomate

    ocupa o segundo lugar, perdendo somente para batata. Seu cultivo pode ser visto

    em todas regiões do Brasil (FILGUEIRA, 2000).

    Minas Gerais encontra-se em segundo colocado entre os estados brasileiros

    produtores de tomate, com 667 (mil t) de produção anual (2015), com destaque para

    a região do triangulo mineiro com produção anual de 122.498 toneladas do mesmo

    (2015), segundo a Secretária de Agricultura do Estado de Minas Gerais.

    Para a obtenção de uma boa produtividade, é necessário todo cuidado

    durante o cultivo desta olerícola, desde o controle de problemas fitossanitários até

    mesmo a utilização de insumos de qualidade. Dentre estes insumos, as mudas de

    qualidade garantem uma planta vigorosa, sadia e que poderá produzir

    satisfatoriamente quando conduzida com os cuidados técnicos. O objetivo do

    presente trabalho foi avaliar o desenvolvimento de mudas de tomate em diferentes

    substratos.

    FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

    Pertencente ao grupo Santa Cruz, nas décadas de 90, a cultivar Santa Clara,

    foi a mais plantada. Criada por Hiroshi Nagai um pesquisador especializado de

    Campinas. O tipo Santa Clara I-5300, produz grandes frutos chegando a atingir até

    180g. Sua colheita se dá 100-115 dias após a semeadura. (FILGUEIRA, 2003)

    No tomateiro a produção de mudas está se tornando cada vez mais uma

    atividade especializada, de base empresarial cultivada em casas de vegetação, para

    garantir a eficácia do agronegócio da tomaticultura. Esta etapa devido a sua

    importância tende a ser conduzida com o maior cuidado possível (FILGUEIRA,

    2003).

    Uma das etapas primordiais para o sucesso da plantação é a fase inicial, a

    muda, ela é fundamental para se alcançar o êxito desejado, é a partir dela que

    descobrimos as necessidades da planta para uma boa produção (CARMELLO,

    1994). Assim tendo uma muda mais bem desenvolvida significa ter um melhor

    retorno da cultura (GONÇALVES, 1995).

    As mudas têm sido produzidas em bandejas de polietileno ou isopor

    utilizando-se como substratos compostos orgânicos que tem como finalidade reter

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    umidade e fornecer nutrientes para as mudas. Encontrar um substrato que atenda

    todas as necessidades do tomateiro em um único produto é praticamente

    impossível, portanto tem sido misturado vários materiais e assim consegue-se

    chegar o mais próximo possível das necessidades da muda do tomateiro (SOUSA et

    al,1997).

    Os compostos orgânicos precisam ter propriedades físicas melhores e

    características como retenção de umidade e drenagem de água apuradas, para

    assim serem considerados substratos de qualidade (CORTI & CRIPPA, 1998), e

    também fornecer e eliminar respectivamente oxigênio e carbono (WRAP, 2004),

    além de proporcionar baixo grau de contração ou expansão (LEAL et al, 2007).

    Encontra-se no mercado diversos substratos comerciais produzidos com a

    combinação de várias matérias primas. Estes substratos comerciais apresentam

    algumas vantagens como isentos de patógenos, facilidade de manuseio e equilíbrio

    na concentração de nutrientes. Porem apresentam uma grande desvantagem que é

    o custo. Devido ao custo deste material, a adoção deste material tem encarecido

    ainda mais a produção de mudas.

    METODOLOGIA

    O experimento foi conduzido de março a abril de 2017, no campo

    experimental da Faculdade Vértice – Univértix, localizada no município de Matipó –

    MG a 20º17’02” de latitude sul e 42º20’27” de longitude oeste, com altitude de 621

    m, com precipitação média de 1197 mm, com temperatura média anual de 20,8ºC e

    clima classificado como Cfa segundo a KÖPPEN E GEIGER (Climate Data).

    O experimento foi conduzido em uma casa de vegetação com tela anti

    mosquito nas laterais, e filme agrícola de 150 micras no teto. As mudas foram

    semeadas em copos plásticos (descartáveis) com volume de 200 ml. O experimento

    foi conduzido segundo um delineamento inteiramente casualizado (DIC), com 4

    repetições e quatro tratamentos. No experimento foram utilizados diferentes tipos de

    substratos constituídas dos seguintes materiais: T1 = Substrato comercial

    (Nutriverde®), T2 = areia + esterco bovino (proporção de 1:1) (v:v), T3 = esterco

    bovino + terra de barranco (proporção de 1:1) (v:v), T4 = terra de barranco + Areia +

    esterco bovino na (proporção de 1:1:1) (v:v:v).

    A semeadura foi realizada no dia 11/03/2017, com três sementes por copo. O

    desbaste não foi realizado, pois por se tratar de uma semente de baixa qualidade,

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    portanto não se era esperada uma competição por espaço (FILGUEIRA, 2003). A

    irrigação foi realizada diariamente, manual com um regador, mantendo—se o solo

    com umidade próximo a capacidade de campo.

    Os copos com as mudas foram recolhidos no dia 04/04/2017, 25 dias após a

    semeadura. Logo após foram levados ao laboratório da Faculdade Vértice, para

    fazer a limpeza das raízes do solo, realizar as medidas e as pesagens, para análise

    dos parâmetros: comprimento da raiz, altura da planta, número de folhas e diâmetro

    do caule; massa fresca raiz e massa fresca aérea. Após este procedimento, foram

    levadas separadamente a uma estufa com temperatura de 70ºC por 48 horas, para

    determinação da massa seca da raiz e a massa seca aérea.

    Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA), sendo as

    médias comparadas pelo teste Tukey a 5% e a normalidade dos dados foi verificada

    pelo teste Shapiro-Wilk. As análises foram realizados com o software estatístico R

    2.15.1 (R-Development-Core-Team 2012) utilizando-se o pacote ExpDes.pt.

    RESULTADOS E DISCUSSÕES

    Não houve diferença significativa nas médias de todos os parâmetros

    analisados segundo os diferentes substratos testados. Na tabela 1 podemos

    observar os valores médios dos diferentes parâmetros analisados por substrato

    testado.

    Tabela 1: Media dos parâmetros analisado. Legenda: TRAT: Tratamentos. M.F.A: massa fresca aérea, M.F.R: massa fresca raiz, Nº F: numero de folhas, Ø caule: diâmetro caule, M.S.A: Massa seca aérea, M.S.R: Massa seca raiz. T1- Substrato comercial Nutriverde®; T2- Areia e Esterco; T3- Terra e Esterco; T4- Areia, Esterco e Terra. Médias nas colunas seguidas da mesma letra não diferem entre si segundo teste Tukey a 5%.

    TRAT.

    M.F.A (g) M.F.R (g) Nº F Ø Caule (cm) M.S.A (g) M.S.R(g)

    T1 0,151 A 0,138 A 5 A 1,67 A 0,0217 A 0.867 A

    T2 0,334 A 0,173 A 4,3 A 2,423 A 0,0413 A 0,0127 A

    T3 0,367 A 0,339 A 4 A 2,305 A 0,0540 A 0,0245 A

    T4 0,271 A 0,259 A 4 A 1,707 A 0,0413 A 0,217 A

    Foi feito uma análise química dos substratos testado e pode-se observar que

    todos os substratos apresentaram altos teores de matéria orgânica, fosforo e

    potássio. Possivelmente devido a esta riqueza de nutrientes em todos os substratos

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    não houve diferença na qualidade das mudas. Segundo KÃMPF (2005) um bom

    substrato tem apresentar boa retenção de água, boa porosidade, e uma capacidade

    de liberação de nutrientes para a plântulas e segundo a análise química todos os

    quatros substrato apresentam uma alta capacidade de liberação de nutrientes.

    Segundo Silva Júnior et al. (2014) quando avaliada a produção de mudas de

    tomate, tipo cv. Caline IPA 6 em diferentes substratos, verificou-se que o número de

    folhas, depende diretamente da qualidade do substrato, assim tendo um substrato

    de boa qualidade é possível indicar um transplantio mais rápido, já que as folhas se

    desenvolvem mais brevemente do que em um substrato de baixa qualidade. As

    folhas das mudas do tomate Santa Clara I-5300 estudadas nesse artigo, apresentou

    uma média de 4,33 folhas por planta, que segundo Silva et al (2006) é ótima para o

    transplantio já que a mesma já apresenta consistência e enraizamento perfeito.

    O diâmetro do caule, que, de acordo com Campos & Uchida (2002) e Silva et

    al. (2012) pode ser considerado um outro parâmetro que indica qualidade da muda,

    nas questões crescimento e sobrevivência após o transplantio. Não se teve

    diferença significativa entre os tratamentos, portanto, é dito que as mudas

    provavelmente terão qualidade após o transplantio, por apresentarem uma média

    igual a 2,025 cm.

    Com relação ao comprimento da raiz todos os quatro substratos não tiveram

    diferença significativa pela análise de variância, apresentando media igual a 11,025

    cm (Figura 1). Segundo BARROS (1997), quanto maior o recipiente de produção das

    mudas, maior será o crescimento radicular. No presente experimento foram

    utilizados recipientes de 200 ml, muito acima do normalmente utilizado em produção

    de mudas. Possivelmente por ter se tornado um ambiente que favorece o

    crescimento radicular, não houve diferença neste parâmetro além da riqueza de

    nutriente já discutida anteriormente.

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    Figura 1: Efeito dos diferentes substratos no comprimento da raiz. Legenda: T1- Substrato comercial Nutriverde®; T2- Areia e Esterco; T3- Terra e Esterco; T4- Areia, Esterco e Terra.

    Não houve diferença significativa na análise da parte aérea das mudas de

    tomate, de acordo com a análise de variância. Avaliando a parte aérea, verificou-se

    que a média dos quatro substratos foi de 6,23 cm (Figura 2). Segundo

    CAMPANHARO et al. (2006), a média ideal é de 7,6 cm. Por ser uma semente de

    baixa taxa de germinação e possivelmente baixo vigor estas apresentaram um

    crescimento inicial lento, abaixo do esperado para mudas de tomateiro.

    Figura 2: Efeito dos diferentes substratos no comprimento da parte aérea das mudas. Legenda: T1- Substrato comercial Nutriverde®; T2- Areia e Esterco; T3- Terra e Esterco; T4- Areia, Esterco e Terra.

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    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    Dentre os substratos testados, não houve uma diferença significativa na

    qualidade das mudas. Portanto a escolha do substrato a ser utilizado para produção

    de mudas de tomate deve levar em consideração primeiramente o custo dos

    substratos além da sanidade dos mesmos.

    REFERÊNCIAS

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    CRESCIMENTO DE MUDAS DE ALPINIA (Alpinia purpurata (VIEILL.) K. SCHUM) EM SUBSTRATOS ALTERNATIVOS

    Isabela Lima Ribeiro – Graduanda em Agronomia, Faculdade Vértice –

    UNIVÉRTIX. Irlane Bastos Costa – Graduada em Agronomia, Mestre e Doutora em genética e melhoramento de plantas pela Universidade Federal de Viçosa. Coordenadora do

    curso de Agronomia da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX. [email protected]

    RESUMO

    O presente trabalho tem por objetivo avaliar a eficiência de diferentes substratos alternativos no plantio de mudas com brotos aéreos de alpínia, com avaliações finais considerando altura de plantas, número de folhas, comprimento de raiz, número de brotações por planta e peso seco. Os tratamentos foram conduzidos em delineamento inteiramente cazualizados seguido de 8 tratamentos com diferentes substratos (T1 = substrato comercial; T2 = solo de barranco, areia e esterco, na proporção de 0,5:1,0:1,0; (Base volume); T3 = solo de barranco, areia e esterco, na proporção de 2,0:1,0:1,0 (Base volume); T4 = solo de barranco, areia e esterco, na proporção de 1,0:1,0:1,0 ( Base volume); T5 = solo de barranco e esterco, na proporção de 2,0:1,0; T6 = solo de barranco e esterco, na proporção de 1,0:1,0; T7 = esterco e areia, na proporção de 2,0:1,0; T8 = esterco e areia, na proporção de 1,0:1,0) com 5 repetições. 90 dias após o plantio das mudas serão feitas as avaliações finais para coleta dos resultados finais e conclusão do projeto.

    PALAVRAS-CHAVE: Alpinia purpurata, alpínia, substratos alternativos INTRODUÇÃO

    A produção e a comercialização de flores e plantas ornamentais no Brasil

    começaram em escala comercial na década de 30 com os imigrantes portugueses.

    Na década de 70, entraram neste mercado os imigrantes japoneses e finalmente os

    imigrantes holandeses, que no início da década de 70 deram um impulso maior à

    comercialização, implantando um sistema de distribuição pelo país inteiro

    (MOREIRA et al., 2011).

    A produção de plantas para paisagismo é uma importante atividade de

    geração de emprego e renda e tem crescido significativamente sobre tudo na oferta

    de alguns produtos da floricultura e do paisagismo sobretudo de produtores

    localizados em grandes centros de produção e consumo desses produtos

    (BONGERS, 2000).

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    Dentre os mais novos produtos no mercado de plantas ornamentais estão as

    plantas tropicais que se destacam pela beleza e aspecto ornamental único aliado à

    adaptação e alta produtividade nas condições brasileiras de cultivo (LUZ et al.,

    2005).

    A Alpinia purpurata (Vieill.) K. Schum, comumente conhecidas como alpínias,

    é uma espécie ornamental de múltiplos usos no mercado de plantas ornamentais,

    podendo ser usada como flor de corte, as folhas como folhagens de corte ou ainda

    como plantas em áreas paisagísticas. Devido sua alta aceitação e ampla utilização

    na floricultura brasileira é necessário estabelecer novos métodos de propagação e

    produção dessas plantas.

    Essas plantas podem ser propagadas por via sexuada ou assexuda, no

    entanto a forma assexuada é mais comumente utilizada. Na propagação tradicional

    usa-se ao rizoma através da divisão de touceiras, o que causa grande estresse na

    planta matriz, no entanto, há possibilidade de utilizar filhotes aéreos para produção

    de mudas comerciais (LORENZI e SOUZA, 2008). No entanto, ainda não há

    informações consistentes desse método de propagação e a sua correlação com a

    qualidade de mudas. Por isso determinar novas técnicas de produção de alpínias é

    necessário.

    Desta forma, o objetivo deste trabalho foi determinar o melhor substrato

    alternativo para a produção de mudas de alpínia aliada à qualidade e melhor

    desenvolvimento das mudas.

    FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

    A alpinia (Alpinia purpurata) (Vieill.) K. Schum, constitui uma das espécies de

    maior representatividade econômica na família Zingiberácea, também conhecida

    como Panamá vermelho (MOREIRA et al, 2011). É uma planta perene, herbácea,

    ereta e rizomatosa, que tende a crescer muito, atingindo 4 metros de altura,

    formando touceiras de até 1,5 metros de diâmetros (TERAO, CARVALHO,

    BARROSO, 2005). Esses mesmos autores relataram que as inflorescências são

    terminais, espigadas, compostas de brácteas vermelhas em forma de barco e

    pequenas flores brancas que podem chegar até 30cm de comprimento.

    A alpínia pode ser cultivada em condições de meia sombra ou a pleno sol,

    porém é muito sensível ao frio. Cultivada em regiões de alta luminosidade é

    recomendado o uso de telados ou sob árvores (TERAO, CARVALHO, BARROSO,

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    2005). A temperatura ótima para a produção está situada entre 22ºC e 35ºC e a

    umidade relativa do ar deve oscilar entre 60% e 80% (ALONSO, SOUSA-SILVA,

    2010).

    As formas de propagação mais usuais são: por divisão de touceiras de plantas

    adultas, rizoma, mudas, brotos aéreos que surgem nas brácteas das inflorescências

    após o florescimento, chamadas de filhotes aéreos e ainda por micropropagação

    (MOREIRA et al, 2011). O processo mais utilizado comercialmente é a propagação

    por rizoma.

    Os brotos aéreos, também conhecidos como filhotes, desenvolvem-se a partir

    de gemas localizadas na inserção das brácteas florais de inflorescências após a

    completa abertura. Esses filhotes normalmente apresentam primórdios radiculares e

    podem ser utilizados para a multiplicação de plantas. De acordo com (LORENZI e

    SOUZA, 2008) essas mudas podem ser utilizadas na produção de mudas

    comerciais. A qualidade de mudas, no entanto depende fundamentalmente da

    qualidade do material propagativo e do substrato a ser utilizado.

    Substrato é todo meio que proporciona à muda condições para seu

    desenvolvimento radicular, seja este natural ou artificial (KAMPF, 2005) que forneça

    os nutrientes, água e o oxigênio necessário à seu crescimento (BEZERRA, 2003).

    Para produção de mudas de qualidade é necessário que o substrato tenha boa

    qualidade, sendo este livre de agentes patogênicos. É necessário ainda que este

    seja de fácil aquisição e transporte, além de ter textura e pH adequados (SILVA,

    PEIXOTO, JUNQUEIRA, 2001).

    A utilização de compostos orgânicos, como o esterco bovino na composição de

    misturas para substratos na produção de mudas (OLIVEIRA et al., 2014) contribui

    para manutenção das características físicas e químicas do solo como a retenção de

    umidade e fornecimento de nutrientes, ocasionando um bom desenvolvimento da

    plântula (MOREIRA et al, 2011).

    A areia também é um componente viável na composição de substratos para

    produzir mudas, pois além de barata permite areação nas raízes (FACHINELLO et

    al., 1994 citado por PAULUS, 2011; LIMA et al., 2003 citado por PAULUS, 2011),

    porém, segundo PAULUS, 2011, quando usada sozinha, ou acompanhada

    unicamente de solo comum, não constituem substratos ideais para o

    desenvolvimento das mudas.

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    O uso de substratos alternativos é vantajoso na medida em que contribui para

    diminuir a retirada de componentes direto da natureza, assim como o uso

    agropecuário do esterco bovino contribui para o aproveitamento e destinação deste

    material (OLIVEIRA et al., 2014). Porém, alguns materiais utilizados na mistura de

    substratos podem ser carentes de nutrientes essenciais ou não ter características

    físicas e químicas necessárias. No entanto, há necessidade de suprir essas

    intempéries ocorridas com os componentes que lhes faltam, tendo em vista produzir

    mudas saudáveis e que suportam melhor os estresses causados por ocasião do

    transplantio (BARBOSA, 2005). Fatores como aeração, retenção de umidade, pH

    adequado, condutividade elétrica influenciam diretamente no desempenho do

    substrato como meio de sustentação da muda. A condutividade elétrica, por

    exemplo, é relacionada à quantidade de sais disponíveis, a condutividade

    inadequada pode comprometer o desenvolvimento da planta. Outro fator

    condicionante do bom desenvolvimento da muda, o pH, em níveis elevados

    atrapalha o desenvolvimento da raiz (BEZERRA, 2003).

    METODOLOGIA

    O experimento será conduzido no Campo Experimental da Faculdade Vértice –

    Univértix, localizado na cidade de Matipó, região da Zona da Mata Mineira, Latitude:

    20º 18' 40.6"S Longitude: 42º 19' 16.4"W.

    Será utilizado como material propagativo brotações aéreas com

    aproximadamente 10 cm de comprimento e duas folhas expandidas que serão

    cultivadas em oito diferentes misturas de substratos como se segue: T1 = substrato

    comercial; T2 = solo de barranco, areia e esterco, na proporção de 0,5:1,0:1,0; (Base

    volume); T3 = solo de barranco, areia e esterco, na proporção de 2,0:1,0:1,0 (Base

    volume); T4 = solo de barranco, areia e esterco, na proporção de 1,0:1,0:1,0 ( Base

    volume); T5 = solo de barranco e esterco, na proporção de 2,0:1,0; T6 = solo de

    barranco e esterco, na proporção de 1,0:1,0; T7 = esterco e areia, na proporção de

    2,0:1,0; T8 = esterco e areia, na proporção de 1,0:1,0.

    Cada uma das misturas de substratos serão depositada em sacolas de

    polietileno com 2L de capacidade, nos quais serão plantadas as mudas. O plantio

    será feito em maio de 2017. As plantas serão mantidas em casa de vegetação

    durante todo o período de desenvolvimento. Será realizada a irrigação manual com

    o auxílio de um regador, no período da manhã.

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    Aos 90 dias após o plantio serão realizadas as seguintes análises: Altura de

    plantas, número de folhas, comprimento de raiz, número de brotações por planta e

    peso seco. Para análise será usada uma régua graduada de 30cm. A altura será

    medida a partir da superfície do solo até a maior altura da planta; as brotações por

    planta serão consideradas acima de 1cm cada; será considerado o número total de

    folhas por contagem direta; o comprimento de raiz será medido considerando a

    maior raiz; após a coleta destes dados as plantas serão armazenadas em sacos de

    papel kraft identificados e levadas para secagem em estufa à temperatura de 70°C

    até peso constante, após a secagem as mesmas serão pesadas para obter a peso

    seco total das plantas.

    O delineamento experimental a ser utilizado será o DIC – Delineamento

    Inteiramente Casualizado com oito tratamento e cinco repetições sendo uma planta

    por parcela. Os dados serão submetidos à análise de variância pelo teste F e as

    médias comparadas pelo teste de Tukey à 5% de probabilidade.

    RESULTADOS E DISCUSSÕES

    A avaliação final será feita aos 90 dias após o plantio das mudas que se dará

    no dia 10 de agosto de 2017.

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    Estudos como esse é de grande importância pois propiciam uma resposta

    relevante sobre as variáveis que podemos encontrar no que diz respeito a substratos

    alternativos e de menor custo comparado à substratos comerciais encontrados no

    mercado que muitas das vezes possuem valor agregado maior que os que podemos

    preparar em casa mesmo.

    REFERÊNCIAS

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    SOARES, Lara Regina et al. Avaliação de Substratos Alternativos para Produção de Mudas de Repolho. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 4, n.2, p. 1780-1783, nov./2009

    TERAO, D.; CARVALHO, A.C.P.P.; BARROSO.T.C.S.F. Flores tropicais: Tropical Flowers. 1º ed. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2005.

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    ANÁLISE DE PERFIL DE PESO E COMPRIMENTO COM LARVICULTURA DE BOTIA, BOTIA LOHACHATA

    Rafaele Motta da Silva – Mestre em Ciências Veterinária – UFES.

    Juliana Di Giorgio Giannotti – Doutora em Agronomia - Professora adjunto da UFES.

    Manuel Vazquez Vidal Júnior - Doutor em Zootecnia pela UFV – Professor adjunto da UENF.

    [email protected]

    RESUMO Conduziu-se este trabalho com o objetivo de fazer a análise de perfil de peso e comprimento de Botia (Botia lohachata), comparando seis momentos de vida de acordo com sua alimentação. Foram utilizadas 24 unidades experimentais, cada uma com 10 litros de água e renovação contínua. Cada caixa recebeu 10 larvas por litro. Foram testados seis tratamentos, com quatro repetições. Os tratamentos foram: T1 - jejum; T2 - ração; e o T3, T4 e T5 constituídos pela alimentação com Artemia sp em 4, 8, 12 dias respectivamente e após cada período por sua substituição pela ração, T6 – Artemia. A alimentação apenas com Artemia porporcionou os melhores resultados de ganho de peso e comprimento final. PALAVRAS CHAVES: Aquicultura, nutrição, peixe ornamental, analise de perfil

    INTRODUÇÃO

    A Botia, Botia lohachata, é um peixe exótico, ornamental, de água doce

    proveniente do Himaliaia, Norte da Índia (SHARMA, 1982) sendo seu cultivo

    explorado no Brasil com o intuito de ornamentação.

    A sobrevivência da larva, nos primeiros dias de vida, é um obstáculo a ser

    transposto para o bom desenvolvimento do sistema de produção intensiva. Por

    causa da grande mortalidade durante o período da larvicultura existe a necessidade

    de conhecimento detalhado sobre os hábitos, preferências alimentares e

    comportamentos das larvas. (Sipaúba-Tavares, 1993 apud LUZ & ZANIBONI-FILHO,

    2001)

    A alimentação é classificada como um dos fatores que mais influenciam a

    larvicultura, agindo diretamente sobre o desempenho, sobrevivência e crescimento

    dos peixes. A principal causa da mortalidade na fase inicial de vida é a alimentação

    deficiente, podendo ser minimizado com alimentos apropriados (DIEMER, 2012).

    O enriquecimento da alimentação no período larval melhora o

    desenvolvimento, crescimento e sobrevivência dos peixes. A co-alimentação durante

    esse período facilita a transição da dieta de alimentos vivos para dietas formuladas.

    (PHELPS, 2010).

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    Kubitza (1997) destacou a importância do alimento natural na fase de

    larvicultura, pois este apresenta grande valor nutricional, afinal os peixes em seu

    habitat natural conseguem balancear suas dietas escolhendo alimentos que supram

    suas exigências.

    A Artemia é uma alternativa de alimento vivo para as larvas reduzindo o

    canibalismo e aumentando a sobrevivência. (WÄCHTER, 2009).

    O presente estudo teve como objetivo verificar o comportamento temporal,

    por meio da análise de perfil, do crescimento de larvas de botia (Botia lohachata)

    submetidas a diferentes dietas e períodos de co-alimentação.

    REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

    A larvicultura é considerada um entrave para a piscicultura pois apresenta

    baixa eficiência, necessitando de um maior aprimoramento das técnicas de manejo.

    Diversos fatores interferem na sobrevivência das larvas, tornando a larvicultura um

    ponto de enforcamento na produção de larvas (BEERLI, 2004; WATCHER, 2009;

    DIEMER, 2012).

    O alimento natural na fase de larvicultura é essencial pois apresenta grande

    valor nutricional, já que em ambientes naturais os peixes balanceiam a própria dieta

    escolhendo os itens que mantem suas exigências. A Artemia no estágio de náuplios

    possui diversas enzimas proteolíticas que ajudam numa melhor digestibilidade

    quando comparada as dietas artificiais (SARY, 2009 ).

    Comparando o desenvolvimento larval com a utilização de duas dietas

    diferentes: alimento vivo e alimento inerte observa-se que as larvas alimentadas com

    alimento vivo possuem taxa de crescimento superior quando comparado ao alimento

    inerte. Esse fato é devido a composição do alimento, palatabilidade, características

    físicas ou apenas a incapacidade de digestão adequada (CARNEIRO,2003).

    A análise de perfis refere-se à condição nas quais uma bateria de p

    tratamentos são administrados dois a dois ou mais grupos, sendo suas respostas

    expressas em unidades iguais. Ademais, assume-se que as respostas de um grupo

    são independentes das encontradas em qualquer outro grupo (JOHNSON &

    WICHERN, 1984, cap 6).

    MATERIAIS E METODOS

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    O material experimental foi constituído de larvas de botia (Botia lohachata)

    provenientes de reprodução induzida dos reprodutores do plantel do Setor de

    Aquicultura do Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal do Centro de Ciências e

    Tecnologias Agropecuárias, da Universidade Estadual do Norte Fluminense – Darcy

    Ribeiro (LZNA/UENF), em Campos dos Goytacazes – RJ.

    Na indução da reprodução foi utilizado extrato bruto de hipófise

    (WOYNAROVICH & HORVATH, 1983), ministrado em duas doses nas fêmeas e

    dose única nos machos. Os mesmos foram submetidos à extrusão e os ovos

    estocados em incubadoras de 200 litros, tipo funil.

    No quarto dia após a eclosão, as larvas, que nesse momento, já

    apresentavam sistema digestório aparentemente funcional, foram inseridas no

    experimento.

    Separou-se uma amostra de 40 larvas para a mensuração do peso úmido

    inicial e do comprimento total inicial com auxílio de balança analítica digital com

    precisão de 0,0001 g e paquímetro analógico 06''X150 mm (0,05 mmX1/128''). As

    larvas foram contadas individualmente e distribuídas na densidade de 10 larvas L-1

    de água, perfazendo um total de 240 larvas submetidas ao experimento.

    Foi utilizado um sistema de larvicultura intensiva, composto por 24 unidades

    experimentais com volume útil de 10 litros cada, com entrada e saída de água

    independentes, circulação contínua, com sistema de filtro mecânico e biológico e

    controle de temperatura por aquecedor equipado com termostato. A vazão foi

    regulada para permitir 14 renovações por dia nas unidades experimentais.

    Durante um período experimental de 30 dias, as larvas de botia foram

    submetidas a seis tratamentos com quatro réplicas por tratamento: J: jejum durante

    30 dias; R: alimento inerte (ração) durante 30 dias; C4R20; 04 dias de co-alimentação

    (C4) + 20 dias de alimento inerte (R20); C8R16: 08 dias de co-alimentação (C8) + 16

    dias de alimento inerte(R16); C12R12: 12 dias de co-alimentação (C12) + 12 dias de

    alimento inerte (R12); AV: náuplios de Artemia (alimento vivo) durante todo o período

    experimental.

    Figura1- Esquema do fornecimento de alimento e transição alimentar do experimento, 30 dias.

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    Como alimento vivo foram utilizados náuplios de Artemia franciscana recém-

    eclodidos (24h). A quantidade inicial de náuplios fornecida foi de 150

    náuplios/larva/dia. A quantidade ofertada foi aumentada para 300 náuplios/dia após

    sete dias de experimento, de forma a não restringir alimento vivo para um

    determinado tratamento. Após 19 dias de experimento, outro reajuste para 600

    náuplios/dia/larva foi realizado para o tratamento que recebeu Artemia por todo o

    período experimental (AV). O ajuste foi realizado quando se verificava não haver

    sobra de náuplios no fundo da unidade experimental.

    É importante ressaltar que durante o período de co-alimentação a quantidade

    de náuplios foi reduzida gradualmente nos últimos três dias para 75%, 50% e 25%

    do total, respectivamente.

    Para a quantificação dos náuplios, eles foram sifonados da incubadora,

    concentrados em peneiras e estocados em becker graduado, contendo 02 litros de

    água salinizada, sob aeração. Para a contagem dos náuplios foram retiradas três

    amostras de 01 ml e diluídas 10 vezes. Desses volumes foram retiradas sub-

    amostras de 01 ml, quantificadas, sendo a contagem realizada sob microscópio

    estereoscópico. Com base no valor médio obtido, calculou-se o número total de

    náuplios disponíveis, e o volume necessário para cada tratamento.

    Como alimento inerte foi utilizado uma ração extrusada e posteriormente

    triturada de origem comercial (Tabela 1) indicada para fases iniciais de peixes

    carnívoros e onívoros. Apesar de apresentar-se farelada, ela foi peneirada até obter-

    se um tamanho de partícula entre 350 µm a 500 µm.

    Tabela 1- Níveis de garantia do alimento inerte utilizado na larvicultura intensiva de botia, Lohachata.

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    Especificação Níveis de garantia Proteína (mín.) 55,0% Extrato Etéreo (mín.) 10,0% Fibra Bruta (máx.) 5,0% Cálcio (máx.) 2,0% Fósforo (mín.) 1,0% Cinzas (máx.) 10,0% Vitamina C 500,0 mg

    Como manejo alimentar foi fornecido primeiro o alimento vivo e

    posteriormente, cerca de 5 minutos, o alimento inerte. A quantidade diária de

    alimento inerte ofertado para todos os tratamentos foi ad libitum e adotada uma

    frequência alimentar, tanto de alimento vivo quanto alimento inerte, de três vezes ao

    dia, sempre às 8h, 12h e