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XV SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 01 A 05 DE OUTUBRO DE 2007 1 Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Susynelta Bastos Mota Nome do Orientador: Carmem Silvia Rainho Titulação do Orientador: Docente Instituição: UNIFIL Curso para apresentação: NUTRIÇÃO EFEITO DOS NUTRIENTES NO SISTEMA IMUNOLÓGICO Existe uma correlação entre a nutrição e o sistema imunológico, em épocas de pestes, guerras e desastres naturais, a história mostra que há uma ocorrência simultânea da desnutrição. A nutrição constitui uma ferramenta capaz de modular o sistema imune, produzindo um estado ideal de imunidade, não apenas em estados patológicos de imunossupressores, como também na manutenção de estados saudáveis em pessoas sem comprometimentos do seu sistema imune (Waitzberg, 2000; MENEZES & BERTOLA, 2002). A má nutrição afeta mecanismos de defesa individuais. Uma desnutrição protéico-energética grave deprime a resposta imunológica humoral e celular, provoca uma redução de frações do sistema complemento, do número, proliferação e função dos linfócitos T circulantes, conseqüentemente da produção de citocinas, além de provocar alterações no reconhecimento dos antígenos. Também ocorrem alterações na função fagocitária e citolítica, resultando na diminuição da capacidade de matar a célula bacteriana e de quimiotaxia de monócitos, e em mudanças na membrana celular ou em enzimas (Waitzberg, 2000). O uso de combinações dietéticas especiais mediante o fornecimento de nutrientes imunomoduladores, os fármaco-nutrientes, pode melhorar a resposta imunológica em situações de trauma, stress, infecção e hipermetabolismo. Estes nutrientes são capazes de deprimir ou estimular funções celulares específicas. O ômega-3, por exemplo, suprime as funções dos macrófagos e a secreção de interleucinas, TNF e eicosanóides. A arginina, o ácido ribonucléico e o ômega-6 estimulam a proliferação de linfócitos em resposta a uma estimulação antigênica específica (Waitzberg, 2000). Dentre os nutrientes imunomoduladores destacam-se os aminoácidos arginina, glutamina e cisteína, os nucleotídeos e os ácidos graxos poliinsaturados de cadeia curta e média. Sabendo-se que a glutamina tem despertado o interesse dos pesquisadores por sua capacidade de interferir no funcionamento de células do sistema imune, o objetivo deste trabalho é pesquisar os efeitos desse aminoácido sobre o sistema imunológico (Waitzberg, 2000). A glutamina é um aminoácido não essencial de extrema importância para o sistema imunológico. Constitui a principal fonte de energia para as células de rápida proliferação, como as células do trato gastrintestinal, conservando a integridade do intestino delgado; serve de combustível para macrófagos e linfócitos; a depleção de glutamina provoca uma supressão na função dos macrófagos, que diminuem sua capacidade de apresentar antígenos, produzir ânion superóxido e citocinas, e a atividade fagocítica de antígenos opsonizados; é necessária para a síntese de nucleotídeos das células em divisão e precursora na síntese de glutationa; sob condições experimentais, é

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Susynelta Bastos Mota Nome do Orientador: Carmem Silvia Rainho Titulação do Orientador: Docente Instituição: UNIFIL Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

EFEITO DOS NUTRIENTES NO SISTEMA IMUNOLÓGICO Existe uma correlação entre a nutrição e o sistema imunológico, em épocas de pestes, guerras e desastres naturais, a história mostra que há uma ocorrência simultânea da desnutrição. A nutrição constitui uma ferramenta capaz de modular o sistema imune, produzindo um estado ideal de imunidade, não apenas em estados patológicos de imunossupressores, como também na manutenção de estados saudáveis em pessoas sem comprometimentos do seu sistema imune (Waitzberg, 2000; MENEZES & BERTOLA, 2002). A má nutrição afeta mecanismos de defesa individuais. Uma desnutrição protéico-energética grave deprime a resposta imunológica humoral e celular, provoca uma redução de frações do sistema complemento, do número, proliferação e função dos linfócitos T circulantes, conseqüentemente da produção de citocinas, além de provocar alterações no reconhecimento dos antígenos. Também ocorrem alterações na função fagocitária e citolítica, resultando na diminuição da capacidade de matar a célula bacteriana e de quimiotaxia de monócitos, e em mudanças na membrana celular ou em enzimas (Waitzberg, 2000). O uso de combinações dietéticas especiais mediante o fornecimento de nutrientes imunomoduladores, os fármaco-nutrientes, pode melhorar a resposta imunológica em situações de trauma, stress, infecção e hipermetabolismo. Estes nutrientes são capazes de deprimir ou estimular funções celulares específicas. O ômega-3, por exemplo, suprime as funções dos macrófagos e a secreção de interleucinas, TNF e eicosanóides. A arginina, o ácido ribonucléico e o ômega-6 estimulam a proliferação de linfócitos em resposta a uma estimulação antigênica específica (Waitzberg, 2000). Dentre os nutrientes imunomoduladores destacam-se os aminoácidos arginina, glutamina e cisteína, os nucleotídeos e os ácidos graxos poliinsaturados de cadeia curta e média. Sabendo-se que a glutamina tem despertado o interesse dos pesquisadores por sua capacidade de interferir no funcionamento de células do sistema imune, o objetivo deste trabalho é pesquisar os efeitos desse aminoácido sobre o sistema imunológico (Waitzberg, 2000). A glutamina é um aminoácido não essencial de extrema importância para o sistema imunológico. Constitui a principal fonte de energia para as células de rápida proliferação, como as células do trato gastrintestinal, conservando a integridade do intestino delgado; serve de combustível para macrófagos e linfócitos; a depleção de glutamina provoca uma supressão na função dos macrófagos, que diminuem sua capacidade de apresentar antígenos, produzir ânion superóxido e citocinas, e a atividade fagocítica de antígenos opsonizados; é necessária para a síntese de nucleotídeos das células em divisão e precursora na síntese de glutationa; sob condições experimentais, é

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capaz de aumentar a síntese protéica e diminuir a proteólise nos músculos esqueléticos, além de estimular a síntese de glicogênio hepático, mantendo o balanço nitrogenado positivo; a utilização e oxidação de glutamina é essencial para os linfócitos, nestas células este aminoácido teria um papel metabólico duplo: fonte primária de energia e fonte de precursores de carbono e nitrogênio na biossíntese de nucleotídeos necessária à proliferação celular; melhora a imunidade celular contra bactérias, fungos, vírus, células tumorais e as defesas primárias das superfícies das mucosas; em condições como trauma, sepse, corticoterapia e atividade física, as reservas de glutamina acabam rapidamente e as necessidades deste aminoácido podem exceder a capacidade corpórea de síntese do mesmo, levando a uma diminuição na sua concentração intracelular e plasmática e essa diminuição pode está correlacionada com a gravidade da lesão e da sepse, conseqüentemente a alta mortalidade (Waitzberg, 2000). Um suporte nutricional adequado é capaz de evitar e ser um ponto importante no tratamento de muitas doenças crônicas causadas por alterações no sistema imunológico. Para que haja uma terapia adequada é preciso saber como a resposta imune está sendo afetada, quais os nutrientes importantes e qual a dose ótima de cada nutriente. A glutamina é capaz de promover uma melhora considerável no sistema imunológico e a sua deficiência afeta de diversas formas as defesas do organismo contra agentes infecciosos, gerando uma imunossupressão indesejável no organismo. Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Susynelta Bastos Mota Nome do Orientador: Carmen Silvia Rainho Titulação do Orientador: Mestre Instituição: UniFil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

EFEITOS DA GLUTAMINA NO SISTEMA IMUNOLÓGICO Existe uma correlação direta entre a nutrição e o sistema imunológico. A nutrição constitui uma ferramenta capaz de modular o sistema imune, produzindo um estado ideal de imunidade, não apenas em estados patológicos de imunossupressão, como também na manutenção de estados saudáveis em pessoas sem comprometimentos do seu sistema imune. A má nutrição afeta mecanismos de defesa individuais. Uma desnutrição protéico-energética grave deprime a resposta imunológica humoral e celular, provoca uma redução de frações do sistema complemento, do número, proliferação e função dos linfócitos T circulantes e, conseqüentemente, da produção de citocinas, além de provocar alterações no reconhecimento dos antígenos. Também ocorrem alterações na função fagocitária e citolítica, resultando na diminuição da capacidade de matar a célula bacteriana e da quimiotaxia de monócitos. O uso de combinações dietéticas especiais, mediante o fornecimento de nutrientes imunomoduladores, os fármaco-nutrientes, pode melhorar a resposta imunológica em situações de trauma, stress, infecção e hipermetabolismo. Estes nutrientes são capazes de deprimir ou estimular funções celulares específicas. O ômega-3, por exemplo, suprime as funções dos macrófagos e a

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secreção de interleucinas, TNF e eicosanóides. A arginina, o ácido ribonucléico e o ômega-6 estimulam a proliferação de linfócitos em resposta a uma estimulação antigênica específica. Dentre os nutrientes imunomoduladores, destacam-se os aminoácidos arginina, glutamina e cisteína, os nucleotídeos e os ácidos graxos poliinsaturados de cadeia curta e média. O objetivo deste trabalho foi pesquisar os efeitos da glutamina no sistema imunológico pois, sabe-se que a glutamina tem despertado o interesse dos pesquisadores por sua capacidade de interferir no funcionamento das células do sistema imune. A glutamina é um aminoácido não essencial de extrema importância para o sistema imunológico. Constitui a principal fonte de energia para as células de rápida proliferação, como as células do trato gastrintestinal, conservando a integridade do intestino delgado e servindo de combustível para macrófagos e linfócitos. A depleção de glutamina provoca uma supressão na função dos macrófagos, que diminuem sua capacidade de apresentar antígenos, produzir ânion superóxido e citocinas, e a atividade fagocítica de antígenos opsonizados. Também, é necessária para a síntese de nucleotídeos das células em divisão e precursora na síntese de glutationa. Sob condições experimentais, é capaz de aumentar a síntese protéica e diminuir a proteólise nos músculos esqueléticos, além de estimular a síntese de glicogênio hepático, mantendo o balanço nitrogenado positivo. A utilização e oxidação de glutamina é essencial para os linfócitos, tendo um papel metabólico duplo, como fonte primária de energia e fonte de precursores de carbono e nitrogênio na biossíntese de nucleotídeos necessária à proliferação celular e melhorando a imunidade celular contra bactérias, fungos, vírus, células tumorais e as defesas primárias das superfícies das mucosas. Em condições como trauma, sepse, corticoterapia e atividade física, as reservas de glutamina acabam rapidamente e as necessidades deste aminoácido podem exceder a capacidade corpórea de síntese do mesmo, levando a uma diminuição na sua concentração intracelular e plasmática e essa diminuição pode está correlacionada com a gravidade da lesão e da sepse, conseqüentemente à alta mortalidade. Um suporte nutricional adequado é capaz de evitar e ser um ponto importante no tratamento de muitas doenças crônicas causadas por alterações no sistema imunológico. Para que haja uma terapia adequada é preciso saber como a resposta imune está sendo afetada, quais os nutrientes importantes e qual a dose ótima de cada nutriente. A glutamina é capaz de promover uma melhora considerável no sistema imunológico e a sua deficiência afeta de diversas formas as defesas do organismo contra agentes infecciosos, gerando uma imunossupressão indesejável no organismo. Palavras-chave: sistema imunológico, nutrição, glutamina

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Susynelta Bastos Mota Nome do Orientador: Carmen Silvia Rainho Titulação do Orientador: Mestre Instituição: UniFil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

EFEITOS DA GLUTAMINA NO SISTEMA IMUNOLÓGICO Existe uma correlação direta entre a nutrição e o sistema imunológico. A nutrição constitui uma ferramenta capaz de modular o sistema imune, produzindo um estado ideal de imunidade, não apenas em estados patológicos de imunossupressão, como também na manutenção de estados saudáveis em pessoas sem comprometimentos do seu sistema imune. A má nutrição afeta mecanismos de defesa individuais. Uma desnutrição protéico-energética grave deprime a resposta imunológica humoral e celular, provoca uma redução de frações do sistema complemento, do número, proliferação e função dos linfócitos T circulantes e, conseqüentemente, da produção de citocinas, além de provocar alterações no reconhecimento dos antígenos. Também ocorrem alterações na função fagocitária e citolítica, resultando na diminuição da capacidade de matar a célula bacteriana e da quimiotaxia de monócitos. O uso de combinações dietéticas especiais, mediante o fornecimento de nutrientes imunomoduladores, os fármaco-nutrientes, pode melhorar a resposta imunológica em situações de trauma, stress, infecção e hipermetabolismo. Estes nutrientes são capazes de deprimir ou estimular funções celulares específicas. O ômega-3, por exemplo, suprime as funções dos macrófagos e a secreção de interleucinas, TNF e eicosanóides. A arginina, o ácido ribonucléico e o ômega-6 estimulam a proliferação de linfócitos em resposta a uma estimulação antigênica específica. Dentre os nutrientes imunomoduladores, destacam-se os aminoácidos arginina, glutamina e cisteína, os nucleotídeos e os ácidos graxos poliinsaturados de cadeia curta e média. O objetivo deste trabalho foi pesquisar os efeitos da glutamina no sistema imunológico pois, sabe-se que a glutamina tem despertado o interesse dos pesquisadores por sua capacidade de interferir no funcionamento das células do sistema imune. A glutamina é um aminoácido não essencial de extrema importância para o sistema imunológico. Constitui a principal fonte de energia para as células de rápida proliferação, como as células do trato gastrintestinal, conservando a integridade do intestino delgado e servindo de combustível para macrófagos e linfócitos. A depleção de glutamina provoca uma supressão na função dos macrófagos, que diminuem sua capacidade de apresentar antígenos, produzir ânion superóxido e citocinas, e a atividade fagocítica de antígenos opsonizados. Também, é necessária para a síntese de nucleotídeos das células em divisão e precursora na síntese de glutationa. Sob condições experimentais, é capaz de aumentar a síntese protéica e diminuir a proteólise nos músculos esqueléticos, além de estimular a síntese de glicogênio hepático, mantendo o balanço nitrogenado positivo. A utilização e oxidação de glutamina é essencial para os linfócitos, tendo um papel metabólico duplo, como fonte primária de energia e fonte de precursores de carbono e nitrogênio na

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biossíntese de nucleotídeos necessária à proliferação celular e melhorando a imunidade celular contra bactérias, fungos, vírus, células tumorais e as defesas primárias das superfícies das mucosas. Em condições como trauma, sepse, corticoterapia e atividade física, as reservas de glutamina acabam rapidamente e as necessidades deste aminoácido podem exceder a capacidade corpórea de síntese do mesmo, levando a uma diminuição na sua concentração intracelular e plasmática e essa diminuição pode está correlacionada com a gravidade da lesão e da sepse, conseqüentemente à alta mortalidade. Um suporte nutricional adequado é capaz de evitar e ser um ponto importante no tratamento de muitas doenças crônicas causadas por alterações no sistema imunológico. Para que haja uma terapia adequada é preciso saber como a resposta imune está sendo afetada, quais os nutrientes importantes e qual a dose ótima de cada nutriente. A glutamina é capaz de promover uma melhora considerável no sistema imunológico e a sua deficiência afeta de diversas formas as defesas do organismo contra agentes infecciosos, gerando uma imunossupressão indesejável no organismo. Palavras-chave: sistema imunológico, nutrição, glutamina Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Adriana Pezarini Martins Nome do Orientador: Jeanina Scalon Cotello Titulação do Orientador: mestre Instituição: unifil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

DESENVOLVIMENTO DE PREPARAÇÕES DIETÉTICAS PARA PORTADORES DE DOENÇA CELÍACA

A doença celíaca é uma intolerância permanente ao glúten do trigo,centeio, cevada e aveia, que produz lesão importante na mucosa do intestino delgado,com importante déficit na absorção de nutrientes em indivíduos geneticamente suscetíveis. Ainda pouco conhecida, seus sintomas podem se confundir com outros distúrbios. A Doença Celíaca geralmente se manifesta na infância, entre o primeiro e terceiro ano de vida, podendo, entretanto, surgir em qualquer idade, inclusive na adulta. O tratamento da doença consiste em uma dieta totalmente isenta de glúten. Os portadores da doença não podem ingerir alimentos como: pães, bolos, bolachas, macarrão, coxinhas, quibes, pizzas, cervejas, whisky, vodka,etc, quando estes alimentos possuírem o glúten em sua composição ou processo de fabricação. O glúten é tão amplamente utilizado em produtos alimentares que os indivíduos com o distúrbio necessitam de listas detalhadas de alimentos que devem ser evitados e de uma orientação especializada por parte de um nutricionista. O glúten da liga as massas, mas também pode ser usado como espessaste de molhos, enlatados, embutidos etc.No Brasil ainda é restrita a oferta de produtos para celíacos e os poucos que existem apresentam custo extremamente elevado, pois, geralmente, são importados. Os pacientes permanecem necessitando de preparo caseiro de alimentos.Novos modos de vida trazidos pela urbanização, pela

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industrialização dos anos 1950-1960, pela profissionalização das mulheres, pela elevação do nível de vida e de educação, pela generalização do uso do carro, pelo acesso mais amplo da população ao lazer, férias e viagens fazem com que alimentação deixe o ambiente doméstico, a casa, o lar e passe a ser uma atividade cotidiana como outra qualquer. Desta forma, as fórmulas rápidas de comer estão sendo adotadas cada vez mais.O desenvolvimento de produtos de panificadoras e estabelecimentos que comercializam preparações e/ou produtos isentos de glúten, pode facilitar significantemente o estilo de vida e a alimentação dos portadores de doença celíaca e de seus familiares. Em países europeus e nos EUA existe a oferta de uma vasta gama de produtos destinados ao consumo dos celíacos, com características organolépticas muito semelhantes às dos produtos tradicionais. Balas, biscoitos, massas para esfiha e pizza, produtos de panificação em geral podem ser obtidos com a utilização de matérias-primas alternativas: amidos de milho, batata e mandioca, farinha de arroz etc. Este presente estudo tem como objetivo aumentar a demanda de alimentos de panificação e confeitos isentos de glúten no mercado brasileiro, tendo estes produtos características organolépticas semelhantes aos alimentos tradicionais.Foi realizada uma seleção de receita denominada “convencional”, ou seja, elaboradas com farinha de trigo, sendo uma doce e uma salgada. As receitas convencionais foram “modificadas”, utilizando produtos que substituíram a farinha de trigo e os demais alimentos que contem glúten, chegando a uma consistência, sabor e aroma próximo das receitas “convencionais”. As preparações definitivas serão submetidas aos testes sensoriais de forma pareada (receita convencional e modificada). A aplicação dos testes sensoriais será feita no Laboratório de Técnica Dietética da UNIFIL,no mês de outubro. O teste escolhido para tal procedimento foi o Teste de Escala Hedônica, por ser um teste que indica a preferência por um determinado produto, quando comparado com outros similares. Palavras-chave: Doença Celíaca Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Talita Pereira Rocha, Maria Eliza Proner Nome do Orientador: Damaris Titulação do Orientador: cursando pós-graduação Instituição: Unifil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

O VINHO COMO ALIMENTO FUNCIONAL Pesquisadores de diversas áreas relacionadas de alguma forma a ciência dos alimentos como a agricultura, nutrição e farmácia, desejaram construir um corpo de conhecimentos científicos a respeito de um denominador comum do que se convencionou chamar de alimento funcional. Os alimentos funcionais se caracterizam por oferecer vários benefícios à saúde, além do valor nutritivo inerente à sua composição química, podendo desempenhar um papel potencialmente benéfico na redução do risco de doenças crônico degenerativas, ou seja, além das funções nutritivas básicas, quando consumido

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como parte da dieta usual, produz efeitos metabólicos e/ou fisiológicos que podem ser benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica. O vinho, assim como a maioria das bebidas alcoólicas existentes na idade média, era usado em medicina, no tratamento de feridas e outros males. Vários estudos vem trazendo o vinho como um importante alimento funcional, este fator é atribuído aos compostos fenólicos presentes em sua composição. Estes compostos fenólicos são comumente chamados de antioxidantes e podem prevenir várias doenças associadas com o estress oxidativo, como câncer, doenças cardiovasculares, inflamação e outro. Os vinhos, sobretudo os tintos, são ricos em polifenóis, que são potentes antioxidantes, ou seja, neutralizadores de Radicais Livres. O resveratrol, que é o componente fenólico de maior destaque presente no vinho tem recebido muita atenção por conter propriedades anticarcinogênicas, ser antioxidante e ter função estrogênica, além de diminui os níveis de lipídios no soro sanguíneo e a agregação plaquetárea, aumentando a fração de colesterol HDL, que ajuda a remover o colesterol LDL do sangue e a prevenir a obstrução das artérias. Além de o vinho estar inserido em nossa cultura como fator de convivência, ligado à gastronomia e ao prazer da degustação, torna-se agora objeto de estudo como alimento funcional, com ênfase na sua ação antioxidante na prevenção de doenças cardiovasculares e sua capacidade hipocolesterolêmica. Assim, objetiva-se com este estudo, confirmar a ação preventiva do vinho, como antioxidante, em relação a doenças ligadas ao estresse oxidativo. Palavras-chave: alimento funcional, vinho, polifenóis, resveratrol Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Marcela Nakachima Nome do Orientador: Rodrigo Juliano Oliveira Titulação do Orientador: Mestre Instituição: Unifil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO PONDERAL, CRESCIMENTO FETAL

INTRAUTERINO, TERATOGÊNESE E DO COMPORTAMENTO DE CAMUNDONGAS FÊMEAS TRATADAS COM FEMPROPOREX

Uso de anorexígenos durante a gestação pode associar-se a efeitos adversos na prole de animais e seres humanos. Apesar de poucos registros de teratogênese terem sido descrito em animais e humanos, há vários relatos de alterações de comportamentos maternos e da prole de animais submetidos ao uso de anorexígenos como é o caso do Femproporex. Para verificar os efeitos deste composto em teratogênese estrutural e funcional a presente pesquisa avaliou 80 camundongas grávidas distribuídas em 8 grupos experimentais: Grupo 1 (G1) - fêmeas suplementadas com ração comercial (RC), tratadas com solução fisiológica (SF) (v.o.) no volume de 0,1mL/10g peso corpóreo (p.c.); Grupo 2 (G2) - fêmeas suplementadas com dieta hipercalórica (DH), tratadas com SF (v.o.); Grupos 3, 4 e 5 (G3, G4 e G5) - fêmeas suplementadas com RC, tratadas com cloridrato de femproporex - DESOBESI-M (CF)

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(v.o.) na concentração diária de 10,0, 12,5 e 15,0mg/Kg, respectivamente; Grupo 6, 7 e 8 (G6, G7 e G8) - fêmeas suplementadas com DH, tratadas com CF (v.o.). No 31º dia após o desmame todos os animais começaram a ser tratados com SF ou o CF por gavagem (v.o.), e sua aplicação se estendeu até um dia antes à realização da eutanásia. A análise estatística indicou que os diferentes grupos possuíam pesos semelhantes ao inicio da experimentação. No dia zero de gestação verificou-se que não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos e os pesos variaram entre 29,40±3,78 a 33,40±2,84g. Na avaliação do peso no 18º dia gestacional pôde-se determinar diferenças significativas entre o grupo G3 (53,80±6,83g) e os demais (G1 – 45,20±3,43). O ganho de peso durante o período gestacional foi semelhante para todos os grupos e variaram de 16,00±3,53 a 21,60±5,80g. Fato importante a ser relatado é que o tratamento com a maior dose de Femproporex (G5 – 15mg/kg, p.c.) matou 60% das fêmeas. As análises feitas em campo aberto indicaram que não houve diferença significativa em locomoção, atividade motora, e o ato de levantar. No entanto, encontrou-se diferenças estatisticamente significativa para o tempo de limpeza para o grupo G6 (G1 -.16,49±9,64seg; G6 3,01±2,72seg). No labirinto em cruz elevado verificou-se que não houve diferenças estatisticamente significativas para entrada em braços aberto e fechado, assim como para o tempo de permanência em braço fechado. No entanto, G8 demonstrou uma maior permanência em no braço aberto (G1 – 18,06±8,19seg; G8 – 35,37±15,71). No teste de natação forçada a análise estatística não indicou nenhuma diferença entre os grupos. Os tempos de imobilidade variam de 63,13±49,91 a 147,22±52,80seg. Na análise da performance reprodutiva a análise estatística indicou que o número de implantações, fetos vivos, viabilidade fetal, taxa de reabsorção, taxa de perdas pós-implantacionais, razão sexual, peso placentário, índice placentário e peso dos fetos não apresentaram diferenças estatisticamente significativas. No entanto, o comprimento fetal indicou aumento estatisticamente significativo para G4 (2,74±0,14g) e G7 (2,76±0,11) (G1 – 2,55±0,18g). O G7 também apresentou peso acima da média para a idade gestacional (G1 – 1,37±0,16g; G7 – 1,54,±0,08g). A avaliação da taxa de malformações externas demonstrou que somente o grupo G4 apresentou um único feto com hidropsia. A análise estatística demonstrou aumento do número de fetos que apresentavam hidrocefalia em G5 (40,05±27,29) quando comparado aos demais grupos (G1 - 18,50±30,37). Nos demais parâmetros analisados, a estatística demonstrou que não houve diferença significativa. Frente a estes dados verifica-se que não se pode inferir uma relação direta entre a utilização de Femproporex, durante a gestação, e o desenvolvimento de proles malformadas. No entanto, novos estudos que avaliem estes mesmos parâmetros precisam ser realizados para confirmar estes achados. Palavras-chave: anfetamina; femproporex; desenvolvimento fetal; toxicidade materna; teratogênese

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Caroline Santos Cunha, Fabiana Ishizaki Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: Mestrado Instituição: UniFil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

INFLUÊNCIA DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS E MEDICAMENTOS NO CONTROLE DA HIPERCOLESTEROLEMIA

O colesterol é uma substância química, encontrada em todos os alimentos de origem animal, e também é metabolicamente produzido pelo nosso organismo, principalmente pelo fígado e intestino, podendo ser encontrado nas formas de frações lipoprotéicas como VLDL, HDL, e LDL colesterol. O colesterol é requerido para formar estrutura de membrana celular e deve estar disponível para produzir vitamina D, e, sendo essencial para a produção de sucos digestivos. Quando há um desequilíbrio das frações de colesterol pode haver um acúmulo e isso acarretar problemas de saúde como aterosclerose, AVE, gangrena, aneurisma e trombose. O controle do colesterol pode ser feito por medicamentos ou de forma preventiva utilizando uma dieta diferenciada. Assim sendo, esse trabalho teve como objetivo descrever a influência dos medicamentos e dos alimentos funcionais na redução do colesterol plasmático. Os principais medicamentos e mais efetivos utilizados no controle do colesterol pertencem ao grupo das estatinas que promovem uma diminuição na biossíntese do colesterol. Também é conhecido que alguns alimentos funcionais possuem a propriedade de prevenir o acúmulo de colesterol plasmático. A água de coco proveniente de um fruto rico em vitaminas e sais minerais é considerada uma bebida leve e pouco calórica, mas eficaz na redução do colesterol. A fibra alimentar diminui a absorção de colesterol, incluem polissacarídeos, oligossacarídeos, lignina e outras substâncias associadas e podem ser divididas em duas categorias: fibra solúvel e fibra insolúvel. As fibras solúveis incluem pectinas, mucilagens, beta-glicanos e algumas hemiceluloses, e as insolúveis são lignina, pectinas insolúveis, celulose e hemicelulose. A berinjela considerada uma hortaliça de origem indiana contem boa fonte de carboidratos, proteínas e é rico em sais minerais, possuem também vitaminas A, B1, riboflavina, niacina e ácido ascórbicos, e minerais (cálcio, fósforo, ferro, potássio, magnésio) e alcalóides, que atuam diminuindo a pressão sanguínea e prevenindo a aterosclerose. O nutricionista é o profissional mais indicado para orientar uma alimentação saudável que englobe todas as necessidades particulares de cada paciente hipercolesterolêmico juntamente com todos os outros fatores sociais, econômicos e culturais de cada um, devendo ser agradável ao paladar e visualmente atraente. O conhecimento específico dentro da área de nutrição e saúde faz com que o tratamento das dislipidemias seja individualmente elaborado, visando uma terapêutica nas modificações do estilo de vida e contribuindo sempre para uma melhoria na qualidade de vida. Palavras-chave: colesterol, hipercolesterolemia, estatinas, alimentos funcionais, aterosclerose

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Caroline Santos Cunha, Fabiana Ishizaki Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: Mestrado Instituição: UniFil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

INFLUÊNCIA DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS E MEDICAMENTOS NO CONTROLE DA HIPERCOLESTEROLEMIA

O colesterol é uma substância química, encontrada em todos os alimentos de origem animal, e também é metabolicamente produzido pelo nosso organismo, principalmente pelo fígado e intestino, podendo ser encontrado nas formas de frações lipoprotéicas como VLDL, HDL, e LDL colesterol. O colesterol é requerido para formar estrutura de membrana celular e deve estar disponível para produzir vitamina D, e, sendo essencial para a produção de sucos digestivos. Quando há um desequilíbrio das frações de colesterol pode haver um acúmulo e isso acarretar problemas de saúde como aterosclerose, AVE, gangrena, aneurisma e trombose. O controle do colesterol pode ser feito por medicamentos ou de forma preventiva utilizando uma dieta diferenciada. Assim sendo, esse trabalho teve como objetivo descrever a influência dos medicamentos e dos alimentos funcionais na redução do colesterol plasmático. Os principais medicamentos e mais efetivos utilizados no controle do colesterol pertencem ao grupo das estatinas que promovem uma diminuição na biossíntese do colesterol. Também é conhecido que alguns alimentos funcionais possuem a propriedade de prevenir o acúmulo de colesterol plasmático. A água de coco proveniente de um fruto rico em vitaminas e sais minerais é considerada uma bebida leve e pouco calórica, mas eficaz na redução do colesterol. A fibra alimentar diminui a absorção de colesterol, incluem polissacarídeos, oligossacarídeos, lignina e outras substâncias associadas e podem ser divididas em duas categorias: fibra solúvel e fibra insolúvel. As fibras solúveis incluem pectinas, mucilagens, beta-glicanos e algumas hemiceluloses, e as insolúveis são lignina, pectinas insolúveis, celulose e hemicelulose. A berinjela considerada uma hortaliça de origem indiana contem boa fonte de carboidratos, proteínas e é rico em sais minerais, possuem também vitaminas A, B1, riboflavina, niacina e ácido ascórbicos, e minerais (cálcio, fósforo, ferro, potássio, magnésio) e alcalóides, que atuam diminuindo a pressão sanguínea e prevenindo a aterosclerose. O nutricionista é o profissional mais indicado para orientar uma alimentação saudável que englobe todas as necessidades particulares de cada paciente hipercolesterolêmico juntamente com todos os outros fatores sociais, econômicos e culturais de cada um, devendo ser agradável ao paladar e visualmente atraente. O conhecimento específico dentro da área de nutrição e saúde faz com que o tratamento das dislipidemias seja individualmente elaborado, visando uma terapêutica nas modificações do estilo de vida e contribuindo sempre para uma melhoria na qualidade de vida. Palavras-chave: colesterol, hipercolesterolemia, estatinas, alimentos funcionais, aterosclerose

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Ellen Cristina de Sá Mira, Leonardo Albino, Mariana Pantoja, Mariana Pantoja, Talita Lima Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: Mestrado Instituição: UniFil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL E VALOR CALÓRICO DO PÃO DE QUEIJO COMERCIALIZADO NA CANTINA DO UNIFIL

Estudos sobre a composição do alimento a ser consumido é de extrema importância no controle da qualidade do alimento e sua aplicação em relação às dietas. O alimento escolhido foi o pão de queijo, por ser um alimento efetivamente popular no Brasil, produto tradicional da culinária mineira e pela facilidade proporcionada pelo processo de conservação da massa. O presente trabalho teve como objetivo utilizar o pão de queijo na obtenção de dados sobre sua composição centesimal que indica a porcentagem em massa de cada elemento que constitui uma substância, bem como o valor calórico. A fórmula centesimal, em outras palavras, indica a massa (em gramas) de cada elemento presente em 100 gramas de substância. Foi analisado o teor de umidade utilizando estufa a 105ºC, teor de cinzas, com carbonização em mufla a 550ºC, teor de proteínas utilizando o micro Kjeldahl, passando pelas fases de digestão, destilação e titulação e o fator de conversão para proteína utilizado Fo i6,25, teor de lipídeos (extrato etéreo) pelo método de refluxo contínuo com o extrator Soxhlet. O teor de carboidratos foi calculado por diferença. Com base em resultados das amostras a partir das técnicas utilizadas concluímos no nosso estudo que no alimento Pão de Queijo possui uma quantidade de 4,48% de Proteína bruta, 28,7% de Lipídeos, 35,8% de carboidratos, 2,0% de cinzas totais e 29,02 % de umidade. Além de ser um alimento fonte de carboidrato, é também rico em lipídeos, não podendo ser consumido todos os dias. Os alimentos ricos em carboidratos produzem a energia necessária para o funcionamento do organismo de quase todos os seres vivos. A energia dos carboidratos é importante para manter nossa temperatura estável. Por isso, os alimentos ricos em carboidratos são chamados alimentos combustíveis. O pão de queijo totaliza uma quantia de 419,42 quilocalorias, sendo considerado então um alimento de alto teor calórico Palavras-chave: pão de queijo, composição centesimal, valor calórico

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Camila Thais Junco, Mariana Gerais Greca Barbosa Nome do Orientador: Lucievelyn Marrone Titulação do Orientador: Especialista Instituição: Unifil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

O acompanhamento nutricional nos transtornos alimentares é na atualidade uma grande preocupação mundial. Principalmente, porque jovens e adolescentes buscam a visão de um corpo perfeito, corpo de modelos e para isso se submetem a restrições alimentares, com grave prejuízo à saúde.Os transtornos alimentares mais conhecidos são a Anorexia Nervosa (AN) e Bulimia Nervosa (BN), porém, atualmente existe um terceiro transtorno alimentar sendo diagnosticado, denominado de “Comer Compulsivo”, também conhecido como “binge eating disorder” que é o consumo alimentar exagerado, ou seja, compulsão alimentar. Neste tipo existem algumas características específicas, mas podendo ocorrer episódios bulímicos. Sendo que na maioria desses casos o indivíduo torna-se ou é obeso. O Transtorno do Comer Compulsivo ("binge-eating disorder") é definido por duas características, ou seja, de consumo de grandes quantidades de alimento mais o sentimento de perda de controle sobre o episódio. Sua definição é utilizada de forma idêntica para o “Transtorno da compulsão alimentar periódica” e para a “Bulimia nervosa”. O objetivo deste Trabalho de Conclusão de Curso é abordar a compulsão alimentar desde o diagnóstico ao tratamento, diferenciados quando comparados com outros transtornos alimentares, demonstrando sua ligação com a obesidade e co-morbidades.A pesquisa é realizada através de revisão bibliográfica abordando o tema e suas correlações. Portanto, a investigação se dará em banco de dados, livros, e revistas com a comprovação científica referente ao tema tratado.Verifica-se que no Transtorno do Comer Compulsivo não há preocupação mórbida e irracional com o peso e a forma do corpo, como acontece na Bulimia e na Anorexia. Estes pacientes são na maioria das vezes obesos e parecem se distinguir de obesos que não apresentam esses episódios de comer compulsivo por apresentarem mais co-morbidade psiquiátrica e pelo fato da obesidade ser de maior gravidade.As pessoas com este transtorno apresentam freqüentes crises, durante as quais sentem que não podem parar de comer. Comem depressa e às escondidas, ou não deixam de comer o dia todo. Apesar desses pacientes se sentirem culpados e envergonhados por sua falta de controle, eles não apresentam atitudes compensatórias e compulsivas, como vômitos e o uso de laxantes, por exemplo, típicas dos pacientes com Bulimia Nervosa. Normalmente eles têm um histórico completo de fracassos em diversas dietas e regimes para emagrecimento e se caracterizam como pessoas depressivas e obesas.O transtorno da Compulsão Alimentar ocorre geralmente no final da adolescência

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e após os primeiros anos da segunda década de vida e é mais freqüente em mulheres. Esta compulsão alimentar incontrolável leva os pacientes a ingerir quantidades exageradas de alimentos em um curto espaço de tempo.Estes ataques de comer (“binge eating”) devem ocorrer com uma freqüência mínima de 2 vezes por semana para que seja diagnosticada a síndrome.O distúrbio por consumo compulsivo de alimentos é um distúrbio que difere da AN e BN, pois não há mecanismos compensatórios após a ocorrência. Observa-se que os pacientes sentem impotência sobre a quantidade consumida e demonstram angustia, caracterizada por repugnância, culpa e depressão. Palavras-chave: Transtorno Alimentar, Compulsão Alimentar e Obesidade. Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Carolina Kato Prado Nome do Orientador: Rodrigo Juliano Oliveira Titulação do Orientador: Mestre Instituição: Centro Universitário Filadélfia - Unifil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

EFEITOS ANTICARCINOGÊNICOS DO PLEUROTUS OSTREATUS (COGUMELO OSTRA) EM CAMUNDONGOS.

O câncer é uma das principais causa de morte no mundo inteiro, dentre os tumores que têm maior incidência está o de cólon e reto. Devido a este fato, há um crescente interesse no uso de alimentos com propriedades antimutagênicas, anticarcinogênica, antioxidantes, entre outras, na prevenção de neoplasias e com o mínimo de efeitos colaterais ao organismo. Nesse sentido, os cogumelos têm sido bastante pesquisados por terem valor nutritivo semelhante ao das hortaliças e possuírem uma série de componentes capazes de auxiliar no tratamento e prevenção de úlceras, estresse físico, osteoporose, hipercolesterolemia e tumores. Componentes esses, dos quais se destaca a -glucana, um polissacarídeo, que possui moléculas de D-glicose unidas por ligações  (13), com cadeias laterais que apresentam ligações  (16). Há vários estudos que mostram uma relação inversamente proporcional entre o desenvolvimento de tumores e o consumo de -glucanas, tanto de cereais como de microorganismos e fungos. Estudos com cogumelos, como o Pleurotus ostreatus sugerem que a -glucana destes, atuam impedindo a ação de agentes indutores do câncer ou modulando o reparo e replicação do DNA. Esse fato leva a um grande número de pesquisas que descrevem que o consumo de cogumelos diminui os focos de criptas aberrantes induzidas por 1,2-dimetilhidrazina (DMH). Os focos de criptas aberrantes (FCA), pré-lesões cancerígenas que podem evoluir para um tumor e por isso são muito utilizados como biomarcadores para detectar influências de substâncias naturais ou sintéticas na indução química da carcinogênese colônica ou na prevenção. Nesse contexto, nota-se a importância de pesquisas que possam demonstrar os efeitos na prevenção e tratamento de neoplasias, como a de colorretal, com a

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utilização de cogumelos, como o Pleurotus ostreatus, que apesar de ser cultivado comercialmente, não é muito difundido na cultura ocidental. Frente a estas observações a referida hipótese será testada na monografia da aluna que apresenta tal revisão. Palavras-chave: cogumelo, Pleurotus ostreatus, focos de criptas aberrantes. Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Mariana Marqueze; Daniele Carrasco Nome do Orientador: Suzana Lemanski Titulação do Orientador: Doutor Instituição: UNIFIL Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

ESTUDO DOS EFEITOS DA ISOFLAVONA DE SOJA NO CLIMATÉRIO O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da isoflavona de soja no climatério. Durante o climatério, a mulher sofre diversas modificações físicas e psíquicas e o evento que designa a última menstruação é denominado menopausa. Diversas alterações biológicas surgem diante do gradual esgotamento da população folicular ovariana, há uma alteração dos ciclos menstruais e diminuição dos ciclos ovulatórios até o cume com a cessação completa das menstruações. As alterações endócrinas que acompanham este quadro são também graduais, e tem um forte impacto sobre as funções psíquicas e vegetativas. A terapia de reposição hormonal (TRH) é recomendada para o alívio dos sintomas vasomotores, tratamento da atrofia vaginal e prevenção da osteoporose. Apesar das conhecidas vantagens, aproximadamente 70% das mulheres cessam o tratamento após o primeiro ano. Uma das principais causas da baixa aderência à TRH é o sangramento irregular. Outras razões incluem mastalgia, náusea, cefaléia, ganho de peso e retenção hídrica, além do medo de câncer de mama. Estes efeitos têm desencadeado reservas em algumas mulheres, que optam por formas naturais de tratamento. Por essas razões há interesse no desenvolvimento de terapêuticas alternativas, capazes de proporcionar os benefícios da TRH sem provocar efeitos colaterais e sem contra-indicações. O uso da isoflavona parece ser uma dessas alternativas. As isoflavonas são compostos químicos fenólicos, presentes no grão de soja, que é produzido em grande escala no Brasil. Os efeitos das isoflavonas variam de tecido para tecido e em cada tipo, estas apresentam afinidade por receptores específicos. Tais efeitos ainda não são suficientemente elucidados a nível molecular. Entretanto, estudos tem demonstrado que as isoflavonas possuem mecanismos gerais de ação que podem interferir no metabolismo de muitos nutrientes. A absorção das isoflavonas vai depender da sensibilidade individual de fatores genéticos, da fase da vida humana e do processamento industrial sofrido pelo alimento. Trata-se de um assunto a ser discutido entre a equipe multiprofissional de saúde, no entanto, sendo necessário que se compreenda a mulher como um todo para se abordar o assunto do climatério, uma vez que ela sofre mudanças em processos psíquicos que podem agir diretamente em seu estilo de vida, alimentação e bem estar. Este estudo proporcionou

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conhecer opinião de diversos autores sobre a reposição hormonal convencional e o uso de fitoestrógenos, em especial a isoflavona da soja. Conclui-se que apesar de não se encontrar muita literatura a respeito do assunto, há quem afirme a possibilidade da isoflavona ser prescrita como repositora de hormônios, e há quem afirme apenas alguns benefícios que ela proporciona, variando sempre de forma individual nas pessoas expostas aos ensaios clínicos. O que se sabe é que não se encontrou evidências negativas a respeito do uso de isoflavonas de soja, revelando desta forma uma esperança para mulheres poderem amenizar os sintomas do climatério. Palavras-chave: climatério; menopausa; isoflavona; soja; Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Lígia Faria,Vanusa Bonfim Nome do Orientador: Lázara Pereira Campos Caramori Titulação do Orientador: Doutora em Genética e Pós-Doutora em bioética Instituição: UniFil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

FISSURA LÁBIO-PALATINA: UM RELATO DE CASO Estima-se que no Brasil, a cada 700 recém-nascidos um seja portador de fissuras. As fissuras labiopalatais fazem parte das anomalias faciais congênitas decorrentes da não junção dos processos faciais embrionários. Assim, ocorre uma alteração da velocidade migratória das células da crista neural, encarregadas de comandar o fenômeno de fusão das proeminências faciais entre a 6ª e 9ª semana de vida embrionária. As fissuras labiais resultam da falta de fusão dos processos frontonasal e maxilar que ocorre por volta da 6ª semana. Já as fissuras palatinas são decorrentes da falta de fusão das placas do processo maxilar, fusão esta que ocorre por volta da 9ª semana. Estudos demonstram que as causas são multifatoriais, que podem ser genéticas e ambientais. Dentre as ambientais destacam-se: nutricionais, infecciosos, tóxicos, medicamentos, radiações, tabagismo, alcoolismo, endócrinos e uso de drogas.As primeiras conseqüências são observadas logo em seguida ao nascimento, quando o recém – nascido tem dificuldade de mamar. Além desta, outros comprometimentos serão observados ao longo da vida do portador desta alteração, tais como: mastigação, deglutição, fala anasalada e respiração que comprometem a formação da arcada dentária, que ocorrem devido ao comprometimento da estrutura do nariz, palato duro, palato mole e conseqüentemente a estética facial.Neste trabalho é feito um relato de caso de uma pessoa portadora de deficiência lábio-palatal congênita. Logo após o nascimento foram feitas orientações sobre a alimentação da criança e aos seis meses foi realizada a primeira cirurgia, visando fechar a parte externa do lábio superior esquerdo, o que possibilitou a alimentação através de mamadeira com menor dificuldade, além de facilitar a ingestão de outros alimentos. A segunda cirurgia foi a do palato superior, realizada depois de um ano de idade. Logo após a cirurgia a alimentação era feita somente com líquidos frios (leite, sucos, chás, iogurte, sorvetes), através de copo ou colheres. Mais alguns meses se

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passaram e a terceira cirurgia foi realizada, para corrigir o palato inferior, repetindo todo o processo alimentar. Durante a infância ainda foi realizada uma cirurgia para retirada de uma fístula do palato. Durante todo o período de crescimento foi realizado um trabalho constante com fonoaudiólogos e tomados os devidos cuidados com a nutrição. Aos dezenove anos foi realizada a primeira cirurgia estética para correção do nariz e lábio. Aos vinte e um anos realizou-se uma nova cirurgia estética. Atualmente esta pessoa é estudante universitária, não apresenta nenhum problema de dicção e apenas continua usando aparelho ortodôntico para dormir, com o devido acompanhamento. Durante todo o processo de recuperação o papel dos pais foi fundamental, ao entender que se tratava meramente de um problema estético que poderia ser plenamente corrigido. Palavras-chave: fissura labial, fissura palatal, nutrição, cirurgia corretiva, fonoaudiologia. Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Cíntia Maria Oliveira Gonçalves, Diego Rodrigues Guerra, Giselle Ferreira Barrinuevo, Mary Laine Diniz, Rebecca Dayane Ruiz Felicio Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: Mestrado Instituição: UniFil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

COMPARAÇÃO DO VALOR CALÓRICO DE DIFERENTES MARCAS DE QUIBE

O quibe é um alimento muito utilizado em eventos, sendo encontrado no comercio ele pronto para o consumo como frito ou assado e em grãos para o preparo de saladas, tabules,etc.Sendo a composição principal é o trigo integral, que é obtido através da quebra dos grãos em moinhos de martelo. O grão de trigo é muito importante para a saúde, pois contém fibras que ajudam no funcionamento do intestino. A composição centesimal indica a percentagem em massa de cada elemento que constitui uma substância. A fórmula centesimal indica a massa (em gramas) de cada elemento presente em 100 gramas do produto. O valor calórico é a quantidade de energia que uma certa quantidade de um alimento pode fornecer ao organismo. A importância de conhecer o valor calórico é saber o quanto de energia que organismo vai precisar para suas atividades metabólicas. Cada alimento vai fornecer substratos como os lipídios(LIP), carboidratos (CHO) e proteínas (PTN), que são importantes para o funcionamento fisiológico normal do organismo e tem adequações desses substratos, pois há uma quantidade exata que o corpo necessita se ultrapassar ou faltar pode acarretar problemas a saúde e estas informações sobre o valor calórico servem como sinalização para identificação necessária. No caso do quibe contém bastante carboidrato, mas devemos ter cuidado pois contém quantidades significativas de lipídios que em excesso é prejudicial à saúde.

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Este experimento teve como comparar os valores nutricionais informados nos rótulos dos produto comercializados na região de Londrina. Os parâmetros selecionados para avaliação foi carboidrato, proteína, lipídio e valor calórico em três diferentes marcas, sendo analisado por unidade o peso médio de 50g. Na marca A foi observado os valores de CHO:7g; PTN:4,75g; LIP:20,75g e valor calórico de 233,75, para a marca B os valores de CHO:9g; PTN:6g; LIP:10,1g e valor calórico de 150,9 e para a marca C os valores de CHO:11g; PTN:13g; LIP:16,75g com valor calórico de 243,96. Com essa comparação é possível perceber que o produto quibe é variável em diferentes marcas cujo teor dos componentes nutricionais é diferente, sendo o quibe da marca C é maior em quantidade calórica,mas a marca A o teor de lipídios é maior, sendo assim a marca B é mais indicada para uma dieta equilibrada e com poucas calorias. Palavras-chave: quibe, valor calórico, composição de macronutrientes Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Ana Carolina Denadai, Celina Okada, Kamylla da Silva, Silvia Serenato, Thanise Pitelli Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: Mestrado Instituição: UniFil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO DETERMINAÇÃO DACOMPOSIÇÃO CENTESIMAL E VALOR CALÓRICO DA

BOLACHA DE CHOCOLATE COM RECHEIO DE CHOCOLATE

Composição centesimal é um conjunto de processos para identificar a quantidade exata de lipídeos, proteínas, umidade, compostos inorgânicos e carboidratos. Caloria é uma unidade utilizada para expressar a quantidade de energia produzida pelo alimento no organismo. Com o intuito de colocar em prática, a teoria aprendida em sala, o presente trabalho teve como objetivo analisar a composição centesimal e o valor calórico da bolacha de chocolate com recheio de chocolate, consumidos habitualmente pela população em todas as faixas etárias. Utilizou-se o método de determinação de umidade em estufa a 105ºC que esclarece a quantidade de água presente no alimento.A cinza de um alimento é o resíduo inorgânico que permanece após a queima da matéria orgânica. Para a determinação deste, foi utilizado o método de incineração em mufla a 550ºC. Nos alimentos, além da função nutricional, as proteínas conferem propriedades sensoriais agradáveis ao produto e para determinar o teor de proteína foi utilizado o método de Kjeldahl. Para lipídeos totais foi realizada a extração através de refluxo contínuo com éter de petróleo utilizando o conjunto extrator Soxhlet. Todas as análises foram feitas em duplicata. O teor de umidade foi 2,8%, cinzas totais 1,3%, para lipídeos foi encontrado 29,9%. Com a determinação de proteínas não consegue extrair este macronutriente, apenas o nitrogênio presente, então multiplicou o valor total por 6,25 para encontrar a proteína bruta que foi de 5,7%. Com todos estes resultados conseguiu-se adquirir o carboidrato presente no alimento obtido por diferença

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entre os demais, que foi de 60,1%. Os valores encontrados para proteínas, carboidratos e lipídeos foram multiplicados por 4, 4 e 9 respectivamente obtendo o valor calórico total do produto que foi de 532,6 kcalorias em cada 100 gramas da bolacha. Esses resultados foram comparados com o da embalagem que acompanha o produto e pode-se verificar que os valores são próximos. A bolacha de chocolate é um produto um tanto calórico e por isso deve-se ter cautela ao consumí-la. A análise de alimentos pode ser um campo de atuação do nutricionista que ao se preocupar com a saúde do ser humano pode atuar no controle de qualidade do alimento e orientar sobre a forma correta de consumir os diversos alimentos. Palavras-chave: bolacha recheada de chocolate, composição centesimal, valor calórico Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Caroline Santos Cunha;Fabiana Ishizaki Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: mestrado Instituição: Unifil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

INFLUÊNCIA DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS E MEDICAMENTOS NO CONTROLE DA HIPERCOLESTEROLEMIA

O colesterol é uma substância química, encontrada em todos os alimentos de origem animal, e também é metabolicamente produzido pelo nosso organismo, principalmente pelo fígado e intestino, podendo ser encontrado nas formas de frações lipoprotéicas como VLDL, HDL, e LDL colesterol. O colesterol é requerido para formar estrutura de membrana celular e deve estar disponível para produzir vitamina D, e, sendo essencial para a produção de sucos digestivos. Quando há um desequilíbrio das frações de colesterol pode haver um acúmulo e isso acarretar problemas de saúde como aterosclerose, AVE, gangrena, aneurisma e trombose. O controle do colesterol pode ser feito por medicamentos ou de forma preventiva utilizando uma dieta diferenciada. Assim sendo, esse trabalho teve como objetivo descrever a influência dos medicamentos e dos alimentos funcionais na redução do colesterol plasmático. Os principais medicamentos e mais efetivos utilizados no controle do colesterol pertencem ao grupo das estatinas que promovem uma diminuição na biossíntese do colesterol. Também é conhecido que alguns alimentos funcionais possuem a propriedade de prevenir o acúmulo de colesterol plasmático. A água de coco proveniente de um fruto rico em vitaminas e sais minerais é considerada uma bebida leve e pouco calórica, mas eficaz na redução do colesterol. A fibra alimentar diminui a absorção de colesterol, incluem polissacarídeos, oligossacarídeos, lignina e outras substâncias associadas e podem ser divididas em duas categorias: fibra solúvel e fibra insolúvel. As fibras solúveis incluem pectinas, mucilagens, beta-glicanos e algumas hemiceluloses, e as insolúveis são lignina, pectinas insolúveis, celulose e hemicelulose. A berinjela considerada uma hortaliça de origem

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indiana contem boa fonte de carboidratos, proteínas e é rico em sais minerais, possuem também vitaminas A, B1, riboflavina, niacina e ácido ascórbicos, e minerais (cálcio, fósforo, ferro, potássio, magnésio) e alcalóides, que atuam diminuindo a pressão sanguínea e prevenindo a aterosclerose. O nutricionista é o profissional mais indicado para orientar uma alimentação saudável que englobe todas as necessidades particulares de cada paciente hipercolesterolêmico juntamente com todos os outros fatores sociais, econômicos e culturais de cada um, devendo ser agradável ao paladar e visualmente atraente. O conhecimento específico dentro da área de nutrição e saúde faz com que o tratamento das dislipidemias seja individualmente elaborado, visando uma terapêutica nas modificações do estilo de vida e contribuindo sempre para uma melhoria na qualidade de vida. Palavras-chave: colesterol, hipercolesterolemia, estatinas, alimentos funcionais, aterosclerose Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Alyne Rachel Kutchma Reque, Josilaine Marcolino dos Santos, Talitha Rosa de Souza, Vânia Darc Castro Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: Mestrado Instituição: UniFil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

PROPRIEDADES NUTRICIONAIS DO ARROZ CRU POLIDO E INTEGRAL

O arroz faz parte dos hábitos alimentares dos brasileiros há cerca de um século, sendo consumido basicamente na forma de grãos descascados e polidos, ricos em amido e celulose. Além do beneficiamento, que corresponde a perdas de 0% a 10% do peso do grão integral, outros fatores influenciam no valor nutritivo do arroz. Tais variáveis estão relacionadas com as condições de cultivo (temperatura, umidade, radiação solar, natureza do solo, adubação) e com as formas de preparo do cereal para consumo. Este trabalho teve por objetivo comparar o valor nutricional do arroz cru polido e integral, baseando-se em três tabelas de fontes diferentes. As tabelas utilizadas para analise dos dados foram encontradas em livro de Composição de Alimentos, em artigo cientifico e em site que trata especificamente do assunto. Sendo que foram coletados apenas teores de carboidratos, proteína, lipídios e valor calórico do arroz cru tanto polido quanto integral. A média do valor calórico das três fontes para o arroz polido foi de 363,9 calorias, enquanto que para o arroz integral foi de 359,4 calorias. No arroz polido a media do teor de lipídios totais foi de 0,4% e no arroz integral foi de 2,1%. Para carboidratos encontrou-se uma media de 78,3% para o arroz polido e 82,7% para o arroz integral. Com relação a proteína o teor médio foi de 7,1% para o arroz polido e 7,9% para o arroz integral. Durante o processamento do arroz polido ocorrem perdas de carboidrato, proteína e lipídios diminuindo assim o valor nutricional. Entretanto, a média do valor calórico do arroz polido observado foi maior do que do arroz integral. A composição química do cereal varia conforme a cultivar, pois

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depende das condições do solo, clima, adubação e por isso pode se encontrar para um mesmo tipo de arroz, valores diferenciados. O arroz pode ser consumido de varias formas e com diversos acompanhamentos o que propicia uma melhora na qualidade nutricional. O arroz é importante para o equilíbrio nutricional de dietas saudáveis e por isso seu consumo habitual e o emprego de seus subprodutos na elaboração de alimentos com propriedades especiais devem ser incentivados. A ingestão do arroz integral ou polido dependerá das condições fisiológicas ou patológicas de cada individuo. Palavras-chave: Arroz polido, arroz integral, valor nutricional Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Alyne Rachel Kutchma Reque, Josilaine Marcolino dos Santos, Talitha Rosa de Souza, Vânia Darc Castro Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: Mestrado Instituição: UniFil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

PROPRIEDADES NUTRICIONAIS DO ARROZ CRU POLIDO E INTEGRAL

O arroz faz parte dos hábitos alimentares dos brasileiros há cerca de um século, sendo consumido basicamente na forma de grãos descascados e polidos, ricos em amido e celulose. Além do beneficiamento, que corresponde a perdas de 0% a 10% do peso do grão integral, outros fatores influenciam no valor nutritivo do arroz. Tais variáveis estão relacionadas com as condições de cultivo (temperatura, umidade, radiação solar, natureza do solo, adubação) e com as formas de preparo do cereal para consumo. Este trabalho teve por objetivo comparar o valor nutricional do arroz cru polido e integral, baseando-se em três tabelas de fontes diferentes. As tabelas utilizadas para analise dos dados foram encontradas em livro de Composição de Alimentos, em artigo cientifico e em site que trata especificamente do assunto. Sendo que foram coletados apenas teores de carboidratos, proteína, lipídios e valor calórico do arroz cru tanto polido quanto integral. A média do valor calórico das três fontes para o arroz polido foi de 363,9 calorias, enquanto que para o arroz integral foi de 359,4 calorias. No arroz polido a media do teor de lipídios totais foi de 0,4% e no arroz integral foi de 2,1%. Para carboidratos encontrou-se uma media de 78,3% para o arroz polido e 82,7% para o arroz integral. Com relação a proteína o teor médio foi de 7,1% para o arroz polido e 7,9% para o arroz integral. Durante o processamento do arroz polido ocorrem perdas de carboidrato, proteína e lipídios diminuindo assim o valor nutricional. Entretanto, a média do valor calórico do arroz polido observado foi maior do que do arroz integral. A composição química do cereal varia conforme a cultivar, pois depende das condições do solo, clima, adubação e por isso pode se encontrar para um mesmo tipo de arroz, valores diferenciados. O arroz pode ser consumido de varias formas e com diversos acompanhamentos o que propicia uma melhora na qualidade nutricional. O arroz é importante para o equilíbrio nutricional de dietas saudáveis e por isso seu consumo habitual e o emprego

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de seus subprodutos na elaboração de alimentos com propriedades especiais devem ser incentivados. A ingestão do arroz integral ou polido dependerá das condições fisiológicas ou patológicas de cada individuo. Palavras-chave: Arroz polido, arroz integral, valor nutricional Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Gabriella Boiani Antonio, Mariah Benine Ramos Silva, Mariana Biancardi Maciel, Rafaela Peres dos Santos Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: Mestrado Instituição: UniFil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DE FOLHADO DE PRESUNTO E QUEIJO

Composição centesimal indica a porcentagem, em massa, de cada elemento que constitui um produto, em outras palavras, indica a massa (em gramas) de carboidratos, proteínas, lipídeos, umidade e compostos inorgânicos presente em 100 gramas de produto. A determinação experimental da fórmula centesimal de uma substância é feita através de reações de síntese ou de decomposição. Após a determinação da composição centesimal é possível determinar o valor calórico do produto, que em termos práticos é a energia originada do alimento que é utilizada em diversas funções do organismo como caminhar, correr, pensar e manter os órgãos funcionando. O objetivo desse trabalho foi determinar a composição centesimal de um salgado de massa folhada com recheio de presunto e queijo (mussarela) da cantina do UniFil e Colégio Londrinense. O método usado para determinar o teor de umidade foi o de estufa a 105ºC, a determinação de cinzas, que são os resíduos inorgânicos que permanecem após a queima foi feito pela carbonização utilizando mufla a 550ºC, os lipídios por refluxo contínuo utilizando o conjunto extrator Soxhlet e as proteínas utilizando o micro Kjeldahl e fator de conversão para proteína de 6,25. Os carboidratos foram obtidos por meio da diferença dos resultados dos processos anteriores e o valor calórico foi verificado através dos resultados de proteínas, carboidratos e lipídios. Os resultados obtidos foram 34,6% de umidade, 2,7% de cinzas, 23,0% de lipídeos, 9,3% de proteínas e 30,5% de carboidratos. O valor calórico total de 100 gramas do salgado de massa folhada foi de 365,9 Kcal. Concluiu-se que a determinação da composição centesimal dos alimentos é importante para se conhecer as quantidades dos elementos que compõem o alimento e que interferem em nossa saúde, como é o caso do excesso de lipídeos do salgado de massa folhada de presunto e queijo. Palavras-chave: composição centesimal, valor calórico, folhado de presunto e queijo

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Alessandra Carolina de Mendonça Furlan, Barbara Manueli Milhan Peres. Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: Mestrado Instituição: UniFil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

AVALIAÇÃO CENTESIMAL E CALÓRICA DE SONHOS COM RECHEIO DE GOIABADA

Dados sobre composição de alimentos são importantes para inúmeras atividades: avaliar o suprimento e o consumo alimentar de um país, verificar a adequação nutricional da dieta de indivíduos e de populações, avaliar o estado nutricional, para desenvolver pesquisas sobre as relações entre dieta e doença, em planejamento agropecuário, na indústria de alimentos, além de outras. Apesar da importância evidente desta necessidade, pode-se dizer que não existem no Brasil informações ou tabelas completas e atualizadas sobre a composição em nutrientes e não nutrientes com ação fisiológica dos nossos alimentos. Fórmula centesimal (ou percentual) indica a percentagem, em massa, de cada elemento que constitui uma substância. A fórmula centesimal, em outras palavras, nos indica a massa (em gramas) de cada elemento presente em 100 gramas de substância. A energia alimentar ou valor energético dos alimentos é a quantidade de energia na comida que está disponível na digestão os valores para a energia alimentar são expressados em kilocalorias (kcal) e kilojoules (kJ). Através do valor calórico é possível verificar a composição química e metabólica da dieta. Este trabalho teve por objetivo determinar a composição centesimal e valor calórico do sonho com recheio de goiabada. Assim foi determinado o teor de umidade que pelo método de estufa a 105ºc, de cinzas pelo método de Mufla a 550ºc, lipídios pelo método de refluxo contínuo usando o extrator Soxhlet, proteínas pelo micro Kjeldahl, carboidratos que foi definido por diferença, uma vez conhecendo os valores anteriores. O valor calórico foi obtido através dos resultados de proteínas multiplicado por 4, carboidratos também multiplicado por 4 e lipídios multiplicado por 9. Para o sonho com recheio de goiabada foram encontrados os seguintes resultados; umidade 22,3%, cinzas 2.9%, lipídeos 0,2%, proteínas 5.6% na qual foi usado um fator padrão de 6.25 para o calculo, carboidratos 63,8% e valor calórico de 280,4 kcal. Esses resultados foram encontrados em 100g da amostra. Conclui-se, portanto que esse alimento de grande aceitação em grandes quantidades pode ser considerado um alimento calórico, principalmente para quem esteja de dieta podendo também ser maléfico a saúde por isso deve ser consumido moderadamente. Palavras-chave: composição centesimal, valor calórico, sonhos com recheio de goiabada

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Ana Carolina Rosolém Sakata, Carolina de Mesquita Melo, Flávia Aparecida Cícero, Franciela Gonçalves Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: Mestrado Instituição: UniFil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

Determinação da composição centesimal e valor calórico do “chips” de milho sabor presunto

A preocupação com a saúde e o corpo, aliada ao ritmo de vida intenso, tem provocado mudanças nos hábitos alimentares das pessoas, direcionando-as para uma alimentação saudável e ao mesmo tempo rápida e de fácil preparo, por isso a importância de avaliar as características físico-químicas dos produtos alimentícios. Análise centesimal é um procedimento químico para verificar quais são os elementos constituintes de uma molécula e sua proporção, através deste procedimento determina-se a fórmula bruta de compostos orgânicos. Na composição centesimal de uma substância são apresentadas as percentagens (em massa) dos elementos participantes da fórmula da mesma. A composição centesimal ou percentual mostra de forma geral, o valor nutritivo de um alimento e corresponde a proporção dos grupos homogêneos de substâncias presente em 100g do alimento considerado. Os grupos de substâncias considerados homogêneos que se encontram em todos os alimentos são os lipídeos, proteínas, fibras, cinzas, glicídios e a umidade. Valor Calórico ou valor energético é a quantidade de calorias (Kcal) do alimento. Caloria é uma unidade utilizada para expressar a quantidade de energia produzida pelo alimento no organismo. Este experimento teve como objetivo determinar a umidade, as cinzas totais, os lipídeos totais, as proteínas totais e os carboidratos totais do “chips” de milho sabor presunto, produto do qual foi escolhido para análise. As amostras para análise foram obtidas através da trituração do produto, logo após pesou-se a quantidade necessária para cada um dos procedimentos de determinação dos elementos. Os processos utilizados para analisar o produto foram, método de estufa a 105ºC para umidade, de mufla a 550ºC para cinzas totais, método de extração refluxo contínuo pelo Soxhlet para lipídeos totais, e o método micro-Kjeldahl, para determinação de proteínas. Os resultados obtidos na análise da composição centesimal foram de 5,76% para umidade, 18,93% para cinzas totais, 16,72% para lipídeos totais, 0,84% para proteínas totais, 53,34% para carboidratos totais e através destas porcentagens obteve-se um valor calórico de 384,84 kcal, para 100g da amostra. A partir dos valores obtidos concluiu-se que o “chips” analisado tem um alto valor calórico e grande quantidade de carboidratos totais, ao contrario das proteínas e da umidade que apresentou um baixo valor. A padronização dos métodos adotados é de grande importância para análise laboratorial, para a obtenção das informações adequadas, pois através da composição centesimal e valor calórico pode dos alimentos pode-se ajustar a dieta para cada necessidade. Palavras-chave: chips, valor calórico, composição centesimal

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Simone Cravalho de Oliveira; Luciana Stellato da Silva Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: Mestre Instituição: Centro Universitário Filadélfia de Londrina Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

A INTERFERÊNCIA DOS ALIMENTOS NO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA ENXAQUECA.

A enxaqueca é um tipo de cefaléia, cuja intensidade varia de moderada a grave. Acomete 25 milhões de Brasileiros, independente do sexo e idade, incapacitando o paciente para o trabalho, estudos e quaisquer outras atividades. O objetivo dessa revisão foi verificar a influência dos alimentos no tratamento farmacológico da enxaqueca. Para isso, através de uma revisão de literatura foi descrito a fisiopatologia da enxaqueca bem como os fatores desencadeantes e os fatores nutricionais que interferem no seu tratamento farmacológico. O tratamento da enxaqueca muitas vezes é influenciado pela alimentação e durante a crise enxaquecosa ocorre estase gástrica e intestinal o que atrapalha a absorção e a digestão de nutrientes bem, como de medicamentos, diminuindo assim sua eficácia. A crise enxaquecosa, pode ser desencadeada por vários fatores nutricionais como o consumo de alguns alimentos, sendo eles: os doces, chocolates, queijos, sorvetes, alimentos gelados, amendoim, café entre outros, e também por fatores ambientais como estresse, sono prolongado, traumas cranianos, exposição a ruídos altos, alterações climáticas. Os principais medicamentos utilizados no tratamento desta patologia são os beta-bloqueadores, alcalóides do ergot, antagonistas da serotonina, antidepressivos, antagonistas dos canais de cálcio, anticonvulsivantes e os antiinflamatórios não esteroidais. A interação fármacos e alimentos ou nutrientes é essencial, pois pode haver um prejuízo no tratamento ou no aspecto nutricional. Os medicamentos possuem componentes que podem interagir com alimentos de várias maneiras. Alguns alimentos, como bebidas, cafeína, álcool, por outro lado, podem interagir com os fármacos diminuindo o efeito ou causando toxicidade, efeitos colaterais e/ou alterações no estado nutricional do indivíduo. Com o presente trabalho foi possível observar que a melhoria da qualidade de vida dos pacientes enxaquecosos, está relacionada com a correta conduta durante o tratamento desta patologia. O paciente deve ser orientado a uma dieta em que os nutrientes não interfiram na ação e efeito das drogas. O conhecimento de quais são os alimentos que desencadeiam a crise enxaquecosa pode contribuir para minimizar o problema. Portanto se o paciente enxaquecoso for orientado sobre a alimentação e ao uso correto dos medicamentos poderá ter uma recuperação melhor ou até diminuir a repetição das crises melhorando assim o bem estar. Palavras-chave: enxaqueca, antienxaquecosos, fisiopatologia, interação droga X nutriente.

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Ana Carolina Rosolém Sakata, Carolina de Mesquita Melo, Flávia Aparecida Cícero, Franciela Gonçalves Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: Mestrado Instituição: UniFil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL E VALOR CALÓRICO DO “CHIPS” DE MILHO SABOR PRESUNTO

A preocupação com a saúde e o corpo, aliada ao ritmo de vida intenso, tem provocado mudanças nos hábitos alimentares das pessoas, direcionando-as para uma alimentação saudável e ao mesmo tempo rápida e de fácil preparo, por isso a importância de avaliar as características físico-químicas dos produtos alimentícios. Análise centesimal é um procedimento químico para verificar quais são os elementos constituintes de uma molécula e sua proporção, através deste procedimento determina-se a fórmula bruta de compostos orgânicos. Na composição centesimal de uma substância são apresentadas as percentagens (em massa) dos elementos participantes da fórmula da mesma. A composição centesimal ou percentual mostra de forma geral, o valor nutritivo de um alimento e corresponde a proporção dos grupos homogêneos de substâncias presente em 100g do alimento considerado. Os grupos de substâncias considerados homogêneos que se encontram em todos os alimentos são os lipídeos, proteínas, fibras, cinzas, glicídios e a umidade. Valor Calórico ou valor energético é a quantidade de calorias (Kcal) do alimento. Caloria é uma unidade utilizada para expressar a quantidade de energia produzida pelo alimento no organismo. Este experimento teve como objetivo determinar a umidade, as cinzas totais, os lipídeos totais, as proteínas totais e os carboidratos totais do “chips” de milho sabor presunto, produto do qual foi escolhido para análise. As amostras para análise foram obtidas através da trituração do produto, logo após pesou-se a quantidade necessária para cada um dos procedimentos de determinação dos elementos. Os processos utilizados para analisar o produto foram, método de estufa a 105ºC para umidade, de mufla a 550ºC para cinzas totais, método de extração refluxo contínuo pelo Soxhlet para lipídeos totais, e o método micro-Kjeldahl, para determinação de proteínas. Os resultados obtidos na análise da composição centesimal foram de 5,76% para umidade, 18,93% para cinzas totais, 16,72% para lipídeos totais, 0,84% para proteínas totais, 53,34% para carboidratos totais e através destas porcentagens obteve-se um valor calórico de 384,84 kcal, para 100g da amostra. A partir dos valores obtidos concluiu-se que o “chips” analisado tem um alto valor calórico e grande quantidade de carboidratos totais, ao contrario das proteínas e da umidade que apresentou um baixo valor. A padronização dos métodos adotados é de grande importância para análise laboratorial, para a obtenção das informações adequadas, pois através da composição centesimal e valor calórico pode dos alimentos pode-se ajustar a dieta para cada necessidade. Palavras-chave: chips, valor calórico, composição centesimal

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Glaucia Criistina Macedo e Margot do Espirito Santo Costa Nome do Orientador: Lucievelyn Marrone Titulação do Orientador: Especialista Instituição: UNIFIL Curso para apresentação: NUTRIÇÃO INFLUÊNCIA DAS FIBRAS ALIMENTARES NO CONTROLE GLICÊMICO DO

DIABETES MELLITUS TIPO 2 O Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. As conseqüências do DM, a longo prazo, incluem disfunção e falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sangüíneos. Atualmente o diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) vem sendo reconhecido mundialmente como um problema de saúde pública, com índices de morbidade e mortalidade considerados altos trazendo conseqüências imediatas, tais como hiperglicemia de grau suficiente para causar alterações funcionais ou patológicas por um longo período antes que o diagnóstico ocorra como citado acima. A ocorrência desta patologia está ligada, principalmente, a fatores sócio-econômicos e culturais como a urbanização, hábitos alimentares e estilo de vida inadequado, estresse e predisposição familiar. Para o controle da glicemia, faz-se necessária uma dieta equilibrada, sendo que, geralmente os portadores do DMT2 são pré-obesos ou obesos, fazem uso de hipoglicemiantes orais e raramente fazem uso de insulinoterapia. De modo que este Trabalho de Conclusao de Curso visa levantar estatísticas comprovadas de como o DM é controlado com o consumo regular de fibras solúveis e conhecer detalhadamente a ação das fibras alimentares e mais especificamente no controle da glicemia. Realizando-se uma revisao de literatura atualizada sobre o tema. No entanto, dentre as orientações dietéticas, além da restrição do carboidrato simples, enfatiza-se a importância do consumo adequado de fibras, encontrando na literatura resultados positivos quanto esta ingestao de fibras no paciente diabético,pois as fibras dieteticas, espacialmente as fibras soluveis tem a funçao de promover uma melhora nos niveis glicemicos, uma vez que, quando ingeridas formam géis viscosos que retardam o a absorção da glicose, lentificando a passagem da glicose para a circulação sanguinea, entretanto este mecanismo leva o pâncreas a liberar quantidades menores de insulina para a absorção da glicose evitando do portador a ter uma hipoglicemia pos-prandial e consequentemente ira reduzir os níveis de glicemia no portador de diabetes. Portanto, propõe-se esta revisao de literatura com informaçoes sobre a influencia das fibras alimentares no controle glicêmico do DM, em especial o DMT2, servindo como base de pesquisa para o tratamento dietoterápico desta patologia e como referência para acadêmicos e profissionais atuantes na área. Palavras-chave: Diabetes Mellitus tipo 2, Glicemia e Fibras dieteticas

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Anelisa Scaramal Caetano Nome do Orientador: Cintia Machado Titulação do Orientador: Especialista em Nutrição Clinica; responsável tecnica pela alimentação escolar. Instituição: UNIFIL Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

BULIMIA NERVOSA - TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR – ENFOQUE NA NUTRIÇÃO

Os transtornos alimentares possuem uma etiologia multifatorial, composta de predisposições genéticas, socioculturais e vulnerabilidades biológicas e psicológicas. Entre os fatores predisponentes, destacam-se a história de transtorno alimentar e (ou) transtorno do humor na família, os padrões de interação presentes no ambiente familiar, o contexto sociocultural, caracterizado pela extrema valorização do corpo magro, disfunções no metabolismo e traços de personalidade (Baixa auto estima, traços obsessivos e perfeccionistas, Impulsividade e instabilidade afetiva (BN). (Morgan, Vecchiatti, 2002). A bulimia nervosa (BN), por sua vez, caracteriza-se por grande ingestão de alimentos de uma maneira muito rápida e com a sensação de perda de controle, os chamados episódios bulímicos. Estes são acompanhados de métodos compensatórios inadequados para o controle de peso, como vômitos auto-induzidos (em mais de 90% dos casos), uso de medicamentos (diuréticos, laxantes, inibidores de apetite), dietas e exercícios físicos, abuso de cafeína ou uso de cocaína (Fairburn, 1995). Na BN estima-se que 50% dos casos ocorra antes dos 18 anos, porém como seu diagnóstico é muito difícil explica-se assim sua incidência "maior" acima dessa idade. Uma única publicação estudando adolescentes mostrou que a média de idade do início da doença foi de 16.3 anos, variando de 13 a 19 anos. Sua principal característica são os episódios de "binge-eating" ou "comer-compulsivo". Esse comportamento é descrito como uma ingestão de alimentos muito calóricos, de forma compulsiva, num espaço de tempo inferior a duas horas, até o limite da capacidade gástrica, chegando a ingerir até 20.000 cal durante um episódio. Os alimentos ingeridos nestes episódios consistem em doces, biscoitos, na maioria carboidratos que geralmente são excluídos de sua dieta. Após isso vem um sentimento de culpa que tenta ser compensado com horas de exercício físico exaustivo ou, literalmente, por livrar-se da comida. Em 30% dos casos há provocação de vômitos. Alguns usam diuréticos ou laxativos e uma porcentagem pequena usa medicação indicada para hipotireoidismo. Esses episódios ocorrem com freqüência de até 3 vezes por semana ao longo de, no mínimo, 3 meses. As conseqüências da Bulimia Nervosa são: desequilíbrio electrolítico, com mau funcionamento cardíaco e renal que poderá ser provocado pela purga (vômitos e laxativos); Dificuldade em concentrar-se em tarefas, mudanças de humor devido a um desequilíbrio químico; glândulas inchadas, enfatuamento das buchechas ou derrames sanguíneos por baixo dos olhos; Decadência dentária

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inexplicável e problemas nas gengivas; Queixas de dores de garganta; Arranhões ou escoriações vermelhas na parte de cima das mãos; Dores no peito, câimbras musculares e fadiga. http://www.sheenasplace.org/uploads/factsheets/fact_bulimia_PORT.pdf Acesso em: 12 de setembro de 2007, 13:05. A abordagem multidisciplinar é a mais adequada no tratamento da bulimia nervosa e inclui psicoterapia individual ou em grupo, farmacoterapia e abordagem nutricional em nível ambulatorial. As técnicas cognitivo-comportamentais têm se mostrado eficazes. As medicações antidepressivas também têm se mostrado eficazes no controle dos episódios bulímicos.A abordagem nutricional visa estabelecer um hábito alimentar mais saudável, eliminando o ciclo "compulsão alimentar/purgação/jejum". A orientação e/ou terapia familiar faz-se necessária uma vez que a família desempenha um papel muito importante na recuperação do paciente. O primeiro objetivo do tratamento é acabar com o ciclo de ingestão complusiva, seguida de manobras purgativas ou de jejum prolongado. Após o episódio de vomito os pacientes iniciam nova dieta restritiva, o que acaba por desencadear um episódio bulimico, em que o valor total ingerido é extremamente alto, com consumo dos alimentos “proibidos”, que desencadeia extrema ansiedade e medo de engordar, levando aos recursos purgativos. O tratamento nutricional é essencial para que o doente saiba exatamente aquilo que deverá comer consoante o distúrbio alimentar de que padece. Objetivos: reconhecimento do verdadeiro valor dos nutrientes e da sua importância na alimentação e manutenção da saúde; Correção de erros alimentares e introdução ou restabelecimento de padrões alimentares adequados; Ajuda na qualificação do guia de refeições, baseada no conhecimento da história dietética do bulimico. Palavras-chave: Bulimia Nervosa; transtornos alimentares

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Nome do Pesquisador(Aluno): Laíse Pereira de Lima, Naiara Candida da Silva, Nayara Rampazzo Morelli, Sheila Aparecida de Camargo Gonçalves. Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: Mestrado Instituição: UNiFil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

Avaliação da Composição Centesimal da Barra de Cereal Composição centesimal é um estudo que inclui a determinação dos teores de umidade, cinzas totais, proteínas totais, lipídeos totais e carboidratos totais dos alimentos. A composição centesimal ou percentual exprime de forma geral, o valor nutritivo de um alimento e corresponde à proporção dos grupos homogêneos de substâncias presentes em 100g do alimento considerado. Valor calórico ou valor energético representa a quantidade de calorias (Kcal) do alimento. É importante conhecer o valor calórico dos alimentos, pois dessa forma pode-se saber a quantidade de energia produzida pelo alimento e se esta está adequada ao organismo. O objetivo desse trabalho foi determinar a composição centesimal do seguinte alimento: Barra de Cereal sabor Banana, Aveia e Mel. As barras de cereais são feitas a partir da compactação de frutas desidratadas e de cereais, com a adição de outras substâncias comestíveis, como o mel. Essas barras são muito consumidas pelo seu valor nutricional. A umidade de um alimento está relacionada com sua estabilidade, qualidade e composição. O método utilizado foi o de secagem em estufas que está baseado na remoção da água por aquecimento. As amostras foram deixadas em estufa a 105ºC até apresentar peso constante. Os sólidos totais são obtidos pela diferença entre o peso total da amostra e o conteúdo de umidade. Cinza de um alimento é o resíduo inorgânico que permanece após a queima da matéria orgânica, que é transformada em CO2, H2O e NO2. Foi feita a determinação da cinza total utilizando o método de cinza seca, onde a amostra é incinerada no bico de bunsen e colocada na mufla a 550ºC até não restar nenhum resíduo preto de matéria orgânica. A diferença entre o peso do conjunto e o peso do cadinho vazio dá a quantidade de cinza na amostra. Para extração de proteínas totais foi utilizado o método de Kjeldahl. Este método determina N orgânico total, sendo este convertido para proteína por um fator de conversão adequado (6,25). Este método utiliza um processo pelo qual a amostra é digerida, destilada e em seguida titulada, para que a quantidade de nitrogênio seja determinada. Para a extração de lipídios totais foi utilizado o método de extração com solvente a quente. Este método está baseado em três etapas: extração da gordura da amostra com solvente (éter de petróleo); eliminação do solvente por evaporação; e a gordura extraída é quantificada por pesagem. O equipamento usado foi o Soxhlet, um extrator que utiliza refluxo de solvente. Os carboidratos totais foram obtidos pela diferença. O presente estudo resultou na seguinte composição centesimal da barra de cereal: teor de umidade 11,24%; cinzas totais 1,63%; proteínas totais 19,64%; lipídios totais 3,25%; carboidratos totais 64,24%. Com os valores obtidos conclui-se que o valor calórico, considerando 100g do alimento, é de 364,77 calorias, um alimento com alto valor nutricional. O valor calórico demonstrado na tabela nutricional no produto comercializado equivale-se ao valor encontrado no laboratório de Bromatologia da UNIFIL. Palavras-chave: composição centesimal, valor calórico, barra de cereais

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Ana Flávia Gimenes, Daniele Caroline dos Santos, Ellen Cristine Rodrigues Nunes, Juliana Leite Benatto Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: Mestrado Instituição: UniFil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

DETERMINAÇÃO DE COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DO PÃO DE FORMA Convencionou-se chamar de “Composição Centesimal” de um alimento, a proporção em que aparecem, em 100g de produto considerado, os grupos homogêneos de substâncias do alimento. Estes grupos são os seguintes: umidade ou voláteis à 105ºC; cinzas ou resíduo mineral fixo; lipídeos ou extrato etéreo; protídios; e carboidratos totais, quando determinado por diferença. A composição centesimal de um alimento exprime de forma grosseira o valor nutritivo desse alimento. A partir do conhecimento da composição centesimal verificar a riqueza do alimento em alguns grupos homogêneos considerados, assim como verificar, por cálculo, o valor calórico. O valor calórico ou valor energético representa a quantidade de calorias (Kcal) do alimento. Caloria é uma unidade utilizada para expressar a quantidade de energia produzida pelo alimento no organismo. Este trabalho teve como objetivo determinar a composição centesimal do pão de forma e seu valor calórico. Para determinar a umidade foi utilizado o método de estufa a 105ºC; de cinzas totais em mufla a 550ºC; de lipídeos totais (extrato etéreo) utilizou-se o conjunto extrator Soxhlet; de proteínas totais foi utilizado o aparelho micro Kjeldahl, onde foi determinado o teor de nitrogênio que foi multiplicado pelo fator 6,25. O carboidrato total foi definido por diferença em relação aos anteriores. O resultado obtido do pão de forma na determinação de umidade foi de 30,3%; 2% de cinzas totais; 12,2% lipídeos totais; 8,9% de proteínas e 46,6 de carboidrato total. O valor calórico do pão de forma foi de 331,8 cal, onde este valor foi obtido através da multiplicação do resultado de lipídeo por 9, proteína por 4 e de carboidrato também por 4. O pão de forma pode ser consumido, desde que em quantidades corretas, por praticamente todas as pessoas, pois complementam a dose diária de carboidratos, proteínas e lipídeos que o organismo necessita. É interessante também saber o valor calórico, do pão de forma, para adequar a dieta do dia-a-dia e ter conhecimento da quantidade de nutrientes necessários para a prevenção ou até mesmo o retardo de algumas doenças. Palavras-chave: pão de forma, composição centesimal, valor calórico

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Ingid Cristina Monteiro Pieri, Tainá Miranda Destro, Taís de Souza Isobe Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: Mestrado Instituição: UniFil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DA SEMENTE DE LINHAÇA A composição centesimal indica a percentagem em massa de cada elemento presente em 100 gramas da substância. São analisados os principais nutrientes contidos na amostra: umidade, cinzas, extrato etéreo (lipídeos) e teor de nitrogênio (proteínas). Valor calórico é a quantidade de energia. Uma caloria é definida como o calor trocado quando a massa de um grama de água passa de 14,5 ºC para 15,5 ºC. O valor calórico é importante, pois informa a quantidade de energia contida no alimento, sendo fator que auxilia no planejamento de uma dieta equilibrada. O objetivo do trabalho foi determinar a composição centesimal da semente de linhaça e a partir daí definir o valor calórico. A linhaça é a semente do linho (Linum usitatissimum), considerada como um alimento funcional, devido a riqueza em ácidos graxos poliinsaturados (Ômega 3 - cerca de 57%, ômega 6 e ômega 9). Estes lubrificam e regeneram a flora intestinal e contribuem na construção de moléculas de hemoglobina melhorando a circulação. A semente promove a produção das prostaglandinas, que ajudam os rins a excretar o excesso de água e sódio, diminuindo a retenção de líquidos no corpo. Considerada um agente renovador de células, antioxidante e anticancerígeno. A linhaça é fonte alimentar de lignanas, fitoesteróides muito importante no período da menopausa. Apresenta alta taxa de fibras solúveis, o que previne os divertículos, tem efeito laxante e desintoxicante. Contém vitaminas B1, B2, C, E, caroteno, ferro, zinco, potássio, magnésio, fósforo e cálcio. É benéfica para os diabéticos por estabilizar os níveis de açúcar no sangue. Previne a obesidade, pois aumenta o coeficiente metabólico e a eficácia na produção de energia celular. Auxilia o sistema imunológico e a regulação do colesterol. Recomenda-se a ingestão de duas colheres de sopa por dia, batidas no liquidificador. Para determinar a composição centesimal, a semente de linhaça foi triturada no liquidificador. Os métodos utilizados foram realizados segundo métodos padronizados pelo Instituto Adolfo Lutz: a) Umidade: secagem em estufa a 105 ºC até peso constante; b) Cinzas: incineração em mufla a 550 ºC até não restar nenhum resíduo preto de matéria orgânica; c) Extrato etéreo: extração com éter em aparelho tipo Soxhlet; d) Proteína total: determinada pelo método micro Kjeldahl. A fração de carboidrato foi calculada através da diferença das outras frações analisadas (carboidratos totais = 100 - (umidade + cinzas + proteínas + lipídeos). O valor calórico foi obtido a partir dos coeficientes calóricos correspondentes para proteína, lipídeos e carboidratos, respectivamente 4, 9 e 4 kcal/g. Os resultados obtidos foram 8,3% de umidade, 3,2% de cinzas totais, 27,7% de lipídeos, 15,0% de proteínas e 45,8% de carboidratos. A semente de linhaça contém 492,5 kcal/100g segundo as

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análises realizadas neste trabalho. A semente de linhaça é um alimento equilibrado no teor de nutrientes, tendo uma quantidade significativa de lipídeos, proteínas, carboidratos e minerais e é uma boa fonte de energia, além das propriedades funcionais. Palavras-chave: composição centesimal, Linum usitatissimum, nutrientes, semente de linhaça Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Carina Loureiro Trevisan, karla Zavariz Caldeira Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: Mestre Instituição: Centro Universitário Filadélfia Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS PROVOCADAS PELO USO INDISCRIMINADO DE ANTIÁCIDOS

A automedicação é uma prática comum e utilizada para alívio de sintomas como febre, dores, inflamação, náuseas, azia, resfriados e manifestações alérgicas. Os medicamentos de venda livre, como antiácidos quando consumidos de forma indiscriminada causam efeitos adversos sobre o apetite e estado nutricional podendo levar a depleção de vitaminas, minerais e lipídios. Considerando que é muito comum as pessoas apresentarem distúrbios gastrintestinais como gastrites e úlceras, torna-se constante o uso de medicamentos antiácidos e, por isso esse trabalho, através de uma revisão bibliográfica, teve como objetivo descrever as deficiências nutricionais causadas pela utilização indiscriminada de antiácidos. Os antiácidos são bases fracas que reagem com ácido gástrico formando sal e água, diminuindo, assim, a acidez do estômago. A resposta dos antiácidos varia conforme a velocidade com que este deixa o estômago e também com a capacidade de secreção gástrica do indivíduo, pois alguns são hipersecretores e outros hiposecretores. A maioria dos antiácidos de uso corrente é constituído por hidróxido de alumínio ou de magnésio, isoladamente ou em combinação, e em certas situações, combinados ao bicarbonato de sódio. Os medicamentos muitas vezes podem afetar a digestão, a absorção, o metabolismo e a excreção de nutrientes e, em última análise, o estado nutricional do paciente. As deficiências nutricionais podem causar atraso no crescimento e desenvolvimento, e ainda resultar em doenças deficitárias, devido a baixa biodisponibilidade dos nutrientes provocada pelo uso indiscriminado de antiácidos a base de alumínio e magnésio. As alterações nutricionais são: hipovitaminoses (A, pró-vitamina A, B1 e B9), hipofosfatemia, hipocalemia, hipermagnesemia, hipernatremia, hipocalcemia. A prevenção e a detecção das interações entre medicamentos e nutrientes devem constituir uma preocupação dos profissionais de saúde, como médicos, farmacêuticos e nutricionistas, pois essas interações podem levar à diminuição da eficácia terapêutica dos fármacos, aumentar sua toxicidade e/ou prejudicar o estado nutricional do paciente, principalmente em tratamentos longos e em pacientes de determinadas fases de vida, como crianças, gestantes e idosos. Palavras-chave: antiácidos; deficiências nutricionais; gastrite; úlcera

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Issamara Moris Nonaka Nome do Orientador: Dâmaris Cortez Titulação do Orientador: Especialização Instituição: Unifil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO AÇÃO DO CHÁ VERDE NO AUXILIO NO PROCESSO DE EMAGRECIMENTO O emprego de plantas medicinais na recuperação da saúde tem evoluído ao longo dos tempos, desde as formas mais simples de tratamento local, provavelmente utilizada pelo homem das cavernas até as formas tecnologicamente sofisticadas da fabricação industrial utilizada pelo homem moderno.Em ambos os casos o homem percebeu a presença nas plantas a existência de algo que, administrado sob a forma de mistura complexa como nos chás, ou como substância pura isolada transformada em cápsulas, a propriedade de provocar reações benéficas no organismo capazes de resultar na recuperação da saúde. Os chás são produtos elaborados com plantas medicinais, porém não se incluem na categoria de fitoterápicos.De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Portaria nº 519, de 26 de junho de 1998), os chás são partes de vegetais destinados à preparação de infusões ou decocções em água potável, sem fins farmacoterapêuticos. No entanto, os chás possuem comprovadas ações terapêuticas,devido a isto, podem causar intoxicações e reações adversas em função da concentração e dose ministrada.Desconsiderando a água, o chá é a bebida mais consumida no mundo.Atualmente, muitos produtos comerciais levam o nome de chá verde, mas apenas o chá obtido da planta Camellia sinensis pode ser considerado como original.O chá verde é usado,principalmente, como bebida estimulante de modo semelhante ao café, o guaraná e o mate.O chá é utilizado por infusão que é a forma mais popular dos diferentes produtos de origem vegetal.São ricos em compostos biologicamente ativos que contribuem para a prevenção e o tratamento de várias doenças.Dentre os compostos do chá-verde a cafeína e as catequinas-polifenólicas, podem ter efeitos no peso corporal, possivelmente através de estimulação de gasto de energia. Assim que ingeridas, a cafeína e as catequinas do chá, podem aumentar e/ou prolongar os efeitos estimulantes da noradrenalina sobre o metabolismo. A epinefrina e a norepinefrina secretadas pela medula supra- renal aumentam o metabolismo celular, que por sua vez, aumenta a produção de calor (termogênese). Estudos relatam que o consumo de chá verde pode promover o aumento do gasto energético, influenciando o peso e a composição corporal, se associado com uma reeducação alimentar e a prática de atividade física. Como coadjuvante nos processos de emagrecimento,o chá verde deve ser consumido de 4 a 6 xícaras por dia.Se possível prefira 30 minutos antes ou duas horas depois das refeições. O objetivo deste trabalho é relacionar o uso do chá verde com o processo de emagrecimento,uma vez que a obesidade é um problema de saúde pública e já é considerada uma epidemia, portanto, deve ser tratada.Várias são as formas

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de tratamento,os métodos vão desde chás e ervas até cirurgias redutoras do estômago (em casos mais graves). Contudo, a prática clínica mostra que o método ideal para combater essa doença não se baseia em apenas um pilar; e sim em vários recursos; como reeducação alimentar e atividade física regular. Palavras-chave: Chá- verde; Cafeína;emagrecimento Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Colombo H,Buzzachera CF,Elsangedy HM,KrinskiK,Lopes G,Vitorino D C,Coelho R W,Campos W,Silva SG Nome do Orientador: Sergio Gregorio da Silva. Titulação do Orientador: Doutor Instituição: Centro Universitário Filadélfia (UNIFIL), Centro de Pesquisa em Exercício e Esporte, UFPR, Curitiba, Paraná Curso para apresentação: EDUCAÇÃO FÍSICA

INFLUÊNCIA DA APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA SOBRE AS RESPOSTAS PSICOFISIOLÓGICAS DURANTE CAMINHADA EM RITMO

AUTO-SELECIONADO POR MULHERES ADULTAS A caminhada em ritmo auto-selecionado tem sido indicada como um interessante tipo de exercício físico capaz de minimizar o risco de abandono em programas de atividade física, prioritariamente devido a sua relação direta com parâmetros perceptuais e afetivos (prazer/desprazer) positivos. Além disso, essa caminhada em ritmo preferido poderia ser considerada eficiente de um ponto de vista fisiológico, pois é capaz de possibilitar o surgimento de estímulos adequados para a produção de modificações orgânicas benéficas à saúde. Entretanto, inúmeros fatores poderiam contribuir para a enorme variabilidade interindividual observada nessa auto-seleção do ritmo de caminhada, dentre eles a aptidão cardiorrespiratória (ACR). Buscando fornecer maiores subsídios para essa discussão, o presente estudo buscou investigar a influência da ACR sobre as respostas psicofisiológicas durante a realização de caminhada em ritmo auto-selecionado por mulheres adultas, previamente sedentárias. Foram investigados 30 indivíduos (idade 32,6 ± 7,8 anos), divididos em dois grupos experimentais: baixa ACR (GI, N = 15; escore inferior ao 40º percentil dos valores de referência do Colégio Americano de Medicina Esportiva) e alta ACR (GII, N = 15; escore superior ao 60º percentil dos valores de referência do Colégio Americano de Medicina Esportiva). Inicialmente, um teste incremental até exaustão em esteira foi realizado, para a determinação das respostas fisiológicas [consumo de máximo oxigênio (VO2máx), consumo de oxigênio no limiar ventilatório (LV; VO2LV), freqüência cardíaca máxima (FCmáx), e freqüência cardíaca no LV (FCLV)], perceptuais [percepção subjetiva de esforço no LV (PSELV)] e afetivas [afeto no LV (valência afetiva no LV, VALV)] máximas e associadas ao LV. Posteriormente, um teste de 20 min de caminhada em ritmo auto-selecionado em esteira foi conduzido, onde parâmetros fisiológicos (VO2, %VO2máx, %VO2LV, FC, %FCmáx e %FCLV), perceptuais (PSE) e afetivas (VA) foram obtidos a cada cinco minutos. Para a determinação de diferenças entre os grupos experimentais, empregou-se um

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teste t independente, com nível de significância p < 0,05. Os resultados demonstraram uma maior intensidade absoluta durante realização de caminhada em ritmo auto-selecionado em GII (somente VO2) comparativamente à GI, porém uma menor intensidade relativa (%VO2máx, %VO2LV, %FCmáx e %FCLV) (p < 0,05). Por sua vez, a PSE foi significativamente maior em GI, enquanto o afeto foi similar entre os grupos experimentais. Além disso, diferenças significativas não foram evidenciadas entre os valores médios de PSELV e PSE e entre VALV e VA em ambos os grupos. Dessa maneira, pode-se concluir que a ACR influencia as respostas psicofisiológicas durante a realização de caminhada em ritmo auto-selecionado por mulheres adultas, previamente sedentárias. Além disso, esse ritmo auto-selecionado de caminhada é capaz de produzir um estímulo perceptualmente e afetivamente agradável e adequado para a ocorrência de modificações orgânicas benéficas a saúde. Palavras-chave: Sedentarismo, Exercício Físico, Aderência. Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Nathalie S. Gonçalves, Adriana P. Martins, Issamara M. Nonaka, Maria Eliza Proner, Tatiane Batistela, Waléria N. Amorim, Talita P. Rocha Nome do Orientador: Cíntia Machado e Lucievelyn Titulação do Orientador: Especialista Instituição: Universidade Filadélfia - Unifil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO Perfil nutricional dos pacientes atendidos na Clínica de Educação para Sáude -

CEPS Os padrões nutricionais sofrem alterações a cada século, resultando em mudanças na dieta dos indivíduos, correlacionando também com modificações econômicas, sociais, demográficas e relacionadas à saúde.Esse processo caracteriza uma transição nutricional, que consiste em uma redução da prevalência de desnutrição e aumento da prevalência da obesidade.Sabe-se que a obesidade apresenta-se como uma doença da modernidade, resultante do desenvolvimento tecnológico que proporcionou menor escassez de alimentos, aliado às mudanças observadas nas dietas, como o aumento do consumo de gorduras, açúcar, alimentos refinados e redução na ingestão de carboidratos complexos e fibras, aliado ao declínio progressivo da atividade fisica dos indivíduos. Essa patologia está caracterizada não só pelo aumento do peso corporal, mas também pelo aumento excessivo de massa adiposa depositada em vários compartimentos corporais. Quanto maior a deposição de gordura, maior será a chance de desenvolvimento de outras doenças crônicas e degenerativas. A obesidade pode resultar de fatores endógenos ou exógenos. A obesidade de origem endógena representa 5% ou até menos, dos casos atuais, podendo ter etiologia hereditária, congênita, psicogênica, medicamentosa, neurológica ou endócrina. Por outro lado, a obesidade exógena pode representar 95% ou mais dos casos e sua origem está

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relacionada à fatores ambientais, como problemas sociais e emocionais, mas principalmente devido à hipoatividade (sedentarismo, tv, games), e aos maus hábitos alimentares (inadequação entre qualidade e quantidade e consumo de fast-foods).O tipo de mensuração mais tradicional usado para determinar o grau de obesidade e risco à saúde, principalmente em estudos populacionais, é o Índice de Massa Corporal (IMC). Este mede indiretamente a massa corporal, expressa por meio de valores de peso (Kg) dividido pela estatura ao quadrado (m2).O presente estudo teve como objetivo verificar a prevalência de obesidade nos 997 pacientes atendidos no CEPS/Unifil, durante o período de janeiro à julho de 2007, utilizando a tabela de IMC presente no estudo de Nhanes1, tendo como parâmetro de classficaçãos os percentis: baixo peso (<5º), eutrofia (15º à 85º) e obesidade (>85º).Os resultados encontrados pelo estudo indicaram uma taxa de prevalência de obesidade de 62,19%, eutrofia 34,60% e baixo peso 3,21%, apontando a necessidade de implementações de estratégias de prevenção dos problemas nutricionais por meio de uma alimentação e um estilo de vida mais saudável. Palavras-chave: perfil nutricional, obesidade, IMC Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Anny Grasielle da Silva, Karyn Dayana Siqueira Nome do Orientador: Lucievelyn Marrone Titulação do Orientador: Especialista Instituição: Centro Universitário Filadélfia Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

A FUNCIONALIDADE DOS ALIMENTOS NO CONTROLE E TRATAMENTO DA OBESIDADE

Define-se obesidade como um acúmulo excessivo de tecido adiposo no organismo, podendo ser classificada como obesidade generalizada ou localizada. A obesidade está diretamente relacionada com o aumento da mortalidade e associada a doenças crônicas não transmissíveis, assumindo um caráter epidêmico preocupante no Brasil e no mundo, sendo que as taxas de mortalidade são de 0,5 a 2 vezes mais altas nas mulheres obesas quando comparadas com as mulheres magras. A obesidade atinge todas as classes sociais, tanto as classes mais altas quanto as menos favorecidas. Observa-se uma preocupação com a saúde e o ganho de peso, de modo que se verifica uma procura a tratamentos alternativos que sejam eficazes no combate a esse distúrbio que ganhou destaque nos últimos anos. Portanto, o objetivo deste trabalho de conclusão de curso foi verificar a relação dos alimentos funcionais com a obesidade, analisar a atuação dos alimentos funcionais na perda de peso, verificar quais alimentos tem essa propriedade de auxiliar na perda de peso, observar a ação de cada alimento funcional na redução de peso e relacionar a funcionalidade destes alimentos quanto às co-morbidades associadas à obesidade. De modo que, a funcionalidade é a propriedade do alimento que vai além da sua qualidade de fonte de nutrientes. O alimento

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funcional é aquele que apresenta uma ou mais substâncias com função fisiológica e bioquímica, benéfica à saúde do ser humano. Para observar essa funcionalidade dos alimentos quanto a obesidade é realizada uma pesquisa através de revisão bibliográfica abordando o tema. Observa-se que a obesidade é um problema que está relacionado com um aumento do risco para o desenvolvimento várias patologias como os cânceres, em especial o câncer de útero, vesícula biliar, mama e cólon, além de risco aumentado para hipertensão arterial, hiperlipoproteinemias, doenças coronarianas, diabetes mellitus, dificuldade respiratória, problemas dermatológicos, distúrbios no aparelho locomotor, entre outras. Os resultados da pesquisa com base na literatura mostram-se positivos quanto à ação de alguns alimentos no controle do excesso de peso e de doenças associadas com a obesidade, portanto, podendo atingir a prevenção e o tratamento com dieta e alguns alimentos com funções especiais. Palavras-chave: Obesidade, Co-morbidades, Alimentos Funcionais. Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Patrícia Renata Siqueira Moreira Nome do Orientador: Solange Aparecida de Oliveira Neves Titulação do Orientador: Mestre Instituição: Unifil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO ALIMENTOS FUNCIONAIS: PREBIÓTICOS, PROBIÓTICOS E SIMBIÓTICOS

COM AÇÃO NO TRATO GASTRINTESTINAL Atualmente, os consumidores vêm buscando melhorar sua qualidade de vida através de uma alimentação equilibrada. Dentre estes alimentos podem ser incluídos aqueles que favorecem o bom funcionamento do trato gastrintestinal. Das diversas funções do trato gastrintestinal destacam-se a extração e absorção dos nutrientes, além de servir como barreira física e imunológica para os microrganismos. Entretanto, quando este sistema não desempenha suas funções adequadamente, vários problemas podem ser desencadeados, como gastrites, úlceras, constipação, diarréia e outras. Partindo de levantamento bibliográfico, esse trabalho teve como objetivo descrever a ação dos alimentos funcionais (prebióticos, probióticos e simbióticos) no funcionamento do trato gastrintestinal em seres humanos. Os alimentos funcionais são considerados substâncias que apresentam compostos bioativos que proporcionam a manutenção da saúde e a prevenção de doenças, desde que este seja introduzido na dieta habitual. Dentre os diversos alimentos com propriedades funcionais e que auxiliam na função gastrintestinal, pode-se destacar os prebióticos, probióticos e simbióticos. Os prebióticos são considerados carboidratos não-digeríveis como inulina e oligofrutose, que afetam beneficamente o consumidor, pois estimulam seletivamente a proliferação e/ou atividade de populações de bactérias desejáveis no cólon. As fontes principais de inulina são alho, cebola, alcachofra, banana e chicória. Já os probióticos são os microrganismos vivos, que quando administrados em quantidades

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adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro. Os principais probióticos são os lactobacilos e bifidobacterium, encontrados principalmente em leites fermentados e iogurtes. Os simbióticos são definidos como aquele produto no qual um probiótico e um prebiótico estão combinados. A manutenção do equilíbrio da flora intestinal é muito importante para o nosso organismo. Dessa maneira, a alimentação assume papel influente através da ingestão de alimentos que proporcionem o desenvolvimento no intestino de bactérias saudáveis. Os prebióticos e probióticos têm esta função e o consumo destes alimentos deve ser estimulado. Entretanto é importante saber que para esses alimentos desempenhem as funções esperadas é fundamental que estes componentes sejam introduzidos na dieta habitual e consumidos em quantidades suficientes para produzir benefícios à saúde. Palavras-chave: Trato gastrintestinal; Alimentos funcionais; Prebióticos; Probióticos; Simbióticos. Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Tatiane Battistela Zambrim,Waléria Nascimento Amorin Nome do Orientador: Dâmaris Cortez Titulação do Orientador: Especialista Instituição: Centro Universitário Filadélfia - UNIFIL Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

TRATAMENTO CLÍNICO MULTIDISCIPLINAR EM ADOLESCENTES COM ANOREXIA NERVOSA: TERAPIA NUTRICIONAL.

Os transtornos alimentares (TA) são distúrbios de conduta alimentar caracterizados por abstenção voluntária de alimentos e também pela sua ingestão compulsiva, seguida de métodos purgativos, atitudes essas, que podem desencadear prejuízos biológicos, psicológicos e aumento da morbidade e mortalidade. A patologia está relacionada com uma preocupação excessiva com o peso, distorção da imagem corporal, medo patológico de engordar além de crenças equivocadas sobre alimentação. A incidência de casos praticamente dobrou nestes últimos 20 anos. No Brasil a áreas dos transtornos alimentares tem sido destaque crescente, derrubando mais um dos antigos preconceitos acerca da inexistência de tais quadros em países em desenvolvimento. Esses distúrbios afetam, na sua maioria, adolescentes e adultos jovens do sexo feminino, visto que nessa fase há características de comportamentos de insatisfação que os tornam vulneráveis seguidores de líderes, grupos e moda, desenvolvendo preocupações ligadas ao corpo e à aparência. Dentre os principais transtornos de comportamento alimentar, a anorexia nervosa (AN) foi a primeira a ser descrita já no século XIX e, igualmente, a pioneira a ser adequadamente classificada e ter critérios operacionais reconhecidos já na década de 1970. Destaca-se por apresentar uma perturbação significativa na percepção da imagem corporal, onde a recusa alimentar é apenas uma conseqüência dessa distorção doentia. O início do quadro clínico ocorre freqüentemente a partir da elaboração de uma dieta, em

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que o individuo inicia a restrição de grupos alimentares, eliminando aqueles que julga mais calóricos. Essa restrição alimentar aumenta progressivamente, com diminuição do número de refeições, podendo evoluir drasticamente, até o jejum. A meta é emagrecer, cada vez mais, desejando a todo custo ficar cada vez mais magro. Quanto à etiopatogenia, não há uma única etiologia responsável pela anorexia nervosa. Acredita-se ser de origem multifatorial, com contribuição de fatores biológicos, genéticos, psicológicos, socioculturais e familiares. Uma das primeiras dificuldades do tratamento é a que diz respeito à adesão do paciente, pois a negação da doença é muitas vezes parte integrante do quadro, ou então por achar que conseguirá se tratar sozinho, por isso o modelo de tratamento com equipe multiprofissional é o melhor aceito atualmente. O ideal é que a equipe de tratamento inclua um clínico, um nutricionista, um psicoterapeuta individual, um psicoterapeuta de grupo familiar e um farmacologista. Esse trabalho tem como objetivo demonstrar a importância da equipe multidisciplinar, em especial, do profissional nutricionista, no tratamento da anorexia nervosa, visto que cabe ao nutricionista, como provedor de informação sobre alimentos, nutrição e saúde, orientar a família e o paciente primeiramente sobre a importância de promover mudanças nos hábitos alimentares. Em seguida, o tratamento nutricional envolve o restabelecimento do peso, normalização do padrão alimentar, da percepção da fome e saciedade e também a correção das seqüelas biológicas causadas pela desnutrição. Palavras-chave: transtornos alimentares, anorexia nervosa, terapia nutricional Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Margareth Caroline Ferreira da Silva Nome do Orientador: Cíntia Cristina da Silva Machado, Marisol Oliveira Chiesa, Lúcia Garcia da Silva Titulação do Orientador: Especialista Instituição: Centro Universitário Filadélfia e Prefeitura Municipal de Assaí Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

PROJETO DESPERDÍCIO ZERO NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR Segundo a OMS1, a nutrição adequada é o principal fator para o crescimento e desenvolvimento normais. No gerenciamento de uma Unidade de Alimentação e Nutrição, o controle de desperdício é um fator de grande relevância, pois se trata de uma questão não somente ética, mas também econômica e com reflexos políticos e sociais para o profissional nutricionista, tendo em vista que o Brasil é um país onde a fome e a miséria são consideradas como alguns dos problemas de saúde pública 2. A Cozinha Central localizada dentro da escola Professor Elias Abrahão, é a área de produção de refeições que tem a finalidade de comprar, receber, armazenar e processar alimentos, para posterior distribuição de refeições para as demais escolas do município. Este trabalho tem o intuito de orientar e educar os alunos sobre a importância de não desperdiçar os alimentos e como se servirem durante o almoço. O Projeto foi realizada na Escola Municipal Professor Elias Abrahão com 110 alunos em

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2006, que funciona em período integral, é servido 2 (dois) lanches e 1 (um) almoço. Durante 3 (três) semanas no almoço, na primeira semana os alunos eram servidos pela merendeira e foi observado a quantidade que os alunos desperdiçavam. Na segunda semana foram elaboradas palestras realizadas em sala todos os dias sobre a importância de não desperdiçar os alimentos, orientados na hora do almoço individualmente e iniciado o sistema de self-service e na terceira semana foi orientado sobre o desperdício na hora que terminavam de almoçar. No final de cada dia o resto ingesto foi pesado. Antes da intervenção foi observado um desperdício de 17,515kg/ semana uma média de 3,503/ dia, justificado pelo excesso de comida que a merendeira servia. Após a implantação do sistema de self-service e as palestras em sala de aula na segunda semana obtivemos uma redução de 73% (4,755kg/ semana uma média de 0,951kg/ dia) e na terceira semana alcançamos 90,3% de redução no resto ingesto (média 0,340kg/ dia). Observamos que a orientação de como se servir e as Palestras sobre a fome e o desperdício sensibilizaram os alunos, fazendo com que houvesse uma redução. Com essa redução economizamos e investimos em refeições mais saborosas e nutritivas. Concluímos que a orientação dos alunos e a participação dos professores e funcionários da escola em ser um ambiente saudável no processo de educação alimentar, demonstraram resultados satisfatórios. Com a implantação do sistema self-service durante o almoço proporcionou aos alunos da Escola Municipal Elias Abrahão mais uma estratégia de educação contra o desperdício. Para assegurar qualidade de vida em escolares do ensino fundamental é preciso estimular mudanças em hábitos alimentares e comportamentais. Neste sentido, a escola representa uma referencia importante para a promoção da educação nutricional e alimentar, que irá contribuir para a saúde presente e futura dos alunos. Palavras-chave: alimentação escolar, desperdício Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Isabella Uchôa, Nathalie Gonçalves Nome do Orientador: Dâmares Cortez Titulação do Orientador: Especialista Instituição: Unifil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

Benefícios nutricionais da semente de linhaça na prevenção e ou tratamento das dislipidemias

Alimentos funcionais podem ser definidos como produtos contendo em sua composição alguma substância biologicamente ativa que, ao ser incluída em uma dieta usual, modula processos metabólicos ou fisiológicos, resultando em redução do risco de doenças e manutenção da saúde. A linhaça (linum usitissimum), conhecida também por linho, proveniente da Ásia, é uma semente de cor marrom escura, considerada um alimento funcional, isso porque, além de seus nutrientes básicos (carboidratos, proteínas e gorduras) possui excelentes propriedades nutritivas, ela contém substâncias capazes de

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prevenir doenças. É composta por ácidos graxos poliinsaturados linolênico (ômega-3) e linoléico (ômega-6), que são essenciais, ou seja, precisam ser obtidos através da alimentação. A semente de linhaça é a mais rica fonte de ômega-3 existente na natureza. É composta também por minerais, vitaminas, fibras, além de um composto associado às fibras chamado lignanas, e possui propriedades antioxidantes. Os ácidos graxos essenciais ômega-3 e ômega-6 são encontrados na semente de linhaça em quantidades significantes. Essas duas substâncias têm como principais efeitos a prevenção de doenças cardiovasculares, através da redução dos níveis de triglicérides e de colesterol sanguíneo. As fibras são carboidratos complexos, não absorvidos pelo intestino e com ação reguladora da função gastrintestinal, tem a capacidade de retenção de substâncias tóxicas ingeridas ou produzidas no trato gastrintestinal durante o processo digestivo, além da redução do tempo de trânsito intestinal. A lignana, fibra presente na semente de linhaça, é boa para diminuir as taxas de colesterol total, LDL (colesterol de baixa densidade, que é prejudicial à saúde) e triglicérides no sangue, especialmente quando combinado a uma dieta pobre em gorduras. As dislipidemias são caracterizadas por alterações das concentrações plasmáticas dos lipídios, incluindo o colesterol total e as frações, e os triglicérides. Quando presentes essas alterações podem conferir um aumento no risco de doenças cardiovasculares, portanto, os ácidos graxos poliinsaturados, como o linoléico (ômega-6) e o linolênico (ômega-3), como dito anteriormente, podem ser usados como redutores do colesterol. Este trabalho tem como objetivo verificar alguns benefícios da semente de linhaça na prevenção e/ou tratamento das dislipidemias. Acredita-se que uma dieta equilibrada seja a melhor forma de preservar a saúde e evitar as doenças causadas pela alimentação inadequada. Palavras-chave: linhaça, dislipidemias, ácidos graxos poliinsaturados Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Margareth Caroline Ferreira da Silva Nome do Orientador: Cíntia Cristina da Silva Machado, Marisol Oliveira Chiesa, Lúcia Garcia da Silva Titulação do Orientador: Especialista Instituição: Centro Universitário Filadélfia e Prefeitura Municipal de Assaí Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

PREFERENCIAS ALIMENTARES DE ESCOLARES AO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE) DO MUNICÍPIO DE ASSAÍ O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) visa suplementar a alimentação do aluno, melhorando suas condições nutricionais e sua capacidade de aprendizagem. Objetiva, também, formar hábitos alimentares saudáveis1. Assim, a adoção de um comportamento alimentar saudável do pré-escolar e escolar pode ser apontada como importante medida de promoção da saúde, com repercussões positivas na vida adulta2. O objetivo do estudo foi verificar o nível de adesão dos escolares ao PNAE e suas preferências alimentares. A população estudada foi constituída por 1059 escolares de 1º a

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4º série de seis escolas do município de Assaí, que recebem a merenda escolar produzida na Cozinha Central. Um questionário com quatro questões sendo: duas objetivas, uma de múltipla escolha e uma subjetiva, foi aplicado em todas as escolas, no final do ano letivo de 2006. Os dados foram divididos por escola pesquisada. Os alunos de todas as escolas em média consomem 94,4% do lanche oferecido, sendo um alto índice de aceitação. Os resultados de Sturion3 mostraram que 83% dos alunos consomem a merenda. A análise dos dados revela que a adesão diária média é baixa (45%), se considerarmos como efetiva adesão ao Programa o consumo de cinco vezes por semana da alimentação oferecida na escola. Destaca-se que, com maior freqüência, somente em três unidades escolares, a maioria dos alunos aderiram ao Programa. Sturion3 verificou que 46% dos alunos consomem diariamente a alimentação escolar oferecida, uma adesão baixa considerando de quatro a cinco vezes por semana. As preparações salgadas são bem aceitas destacando as preparações a base de arroz e a macarronada nos diversos molhos. Nas preparações doces se destacam o pão, a bolacha e o arroz doce. As frutas foram as mais citadas, as quais foram adquiridas com certa variedade. De um modo geral, pode-se inferir que a adesão ao PNAE, considerada como a freqüência diária de consumo da refeição gratuita oferecida na escola, é baixa. Palavras-chave: Alimentação escolar, programa nacional de alimentação Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Margareth Caroline Ferreira da Silva Nome do Orientador: Cíntia Cristina da Silva Machado , Marisol Oliveira Chiesa, Lúcia Garcia da Silva Titulação do Orientador: Especialista Instituição: Prefeitura Municípal de Assaí e Centro universitário Filadélfia Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DOS ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL DE ASSAÍ – PARANÁ

O perfil nutricional de crianças e adolescentes no Brasil e no mundo vem mudando na ultimas décadas, com uma redução na prevalência de desnutrição e elevação na de obesidade (OPAS/OMS, 2000). Essa transição faz com que o acompanhamento do estado nutricional de grupos populacionais, principalmente de crianças, torne-se de extrema importância (CARATIN, et al., 2006). O objetivo do presente estudo foi avaliar o estado nutricional de escolares do Ensino Fundamental da rede pública do Município de Assaí, Paraná. Trata-se de um estudo realizado em sete escolas. A amostra contou com 1207 alunos de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental de ambos os sexos, com idades entre 6 e 13 anos. O estado antropométrico foi avaliado a partir do Índice de Massa Corpórea / idade (IMC/I), indicador de adequação do peso em relação à altura, utilizando-se como referência os dados do National Health Nutrition Examination Survey (NHANES I), adaptado por Must et al (1991) para indivíduos entre 6 a 74 anos: abaixo do percentil 5, baixo peso; percentil maior ou igual a 85, risco de obesidade (aqui chamado de sobrepeso) e maior ou

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igual ao percentil 95, obesos. Dos alunos avaliados 51,4% são do sexo masculino e 48,6% do sexo feminino. De acordo com a avaliação 3,7% dos escolares encontravam-se baixo peso, 74,7% eutróficos, 10,7% com risco de sobrepeso e 10,9% com obesidade. Os dados vão ao encontro à literatura. Em relação ao sexo, pode se dizer que não houve diferença do estado nutricional. Em relação à idade, observou-se que aos 10 anos em ambos os sexos predominaram o baixo peso, o sobrepeso e a obesidade esteve predominante na mesma faixa etária em ambos os sexos, sendo 6 anos no feminino e 9 anos no masculino. O estudo permitiu observar a necessidade de acompanhar o estado nutricional da população estudada e direcionar ações de intervenção apropriada, revertendo à prevalência de baixo peso, como de excesso de peso. Palavras-chave: Avaliação nutricional, Escolar Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Margareth Caroline Ferreira da Silva Nome do Orientador: Cíntia Cristina da Silva Machado , Marisol Oliveira Chiesa, Lúcia Garcia da Silva Titulação do Orientador: Especialista em Nutrição Clinica, Nutricionista responsável técnica da alimentação escolar do Município de Assaí, Nutricionista do CEPS; Mestranda em Alimentos, Docente do curso de nutrição; Especialista em Educação ,Coord. da Alimentação Escolar da Pref. Municipal de Assaí Instituição: Prefeitura Municípal de Assaí e Centro universitário Filadélfia Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DOS ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL DE ASSAÍ – PARANÁ

O perfil nutricional de crianças e adolescentes no Brasil e no mundo vem mudando na ultimas décadas, com uma redução na prevalência de desnutrição e elevação na de obesidade (OPAS/OMS, 2000). Essa transição faz com que o acompanhamento do estado nutricional de grupos populacionais, principalmente de crianças, torne-se de extrema importância (CARATIN, et al., 2006). O objetivo do presente estudo foi avaliar o estado nutricional de escolares do Ensino Fundamental da rede pública do Município de Assaí, Paraná. Trata-se de um estudo realizado em sete escolas. A amostra contou com 1207 alunos de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental de ambos os sexos, com idades entre 6 e 13 anos. O estado antropométrico foi avaliado a partir do Índice de Massa Corpórea / idade (IMC/I), indicador de adequação do peso em relação à altura, utilizando-se como referência os dados do National Health Nutrition Examination Survey (NHANES I), adaptado por Must et al (1991) para indivíduos entre 6 a 74 anos: abaixo do percentil 5, baixo peso; percentil maior ou igual a 85, risco de obesidade (aqui chamado de sobrepeso) e maior ou igual ao percentil 95, obesos. Dos alunos avaliados 51,4% são do sexo masculino e 48,6% do sexo feminino. De acordo com a avaliação 3,7% dos escolares encontravam-se baixo peso, 74,7% eutróficos, 10,7% com risco de sobrepeso e 10,9% com obesidade. Os dados vão ao encontro à literatura. Em relação ao sexo, pode se dizer que não houve diferença do estado nutricional.

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Em relação à idade, observou-se que aos 10 anos em ambos os sexos predominaram o baixo peso, o sobrepeso e a obesidade esteve predominante na mesma faixa etária em ambos os sexos, sendo 6 anos no feminino e 9 anos no masculino. O estudo permitiu observar a necessidade de acompanhar o estado nutricional da população estudada e direcionar ações de intervenção apropriada, revertendo à prevalência de baixo peso, como de excesso de peso. Palavras-chave: Avaliação nutricional, Escolar Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Priscila Lumi Ishii Nome do Orientador: Rodrigo Juliano Oliveira Titulação do Orientador: Mestre Instituição: Centro Universitário Filadélfia Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

ATIVIDADE ANTICLASTOGÊNICA DO CHÁ VERDE As mudanças na estrutura da sociedade contemporânea e nos modos de vida dos grupos de indivíduos tiveram importantes impactos na saúde da população. A hipertensão arterial, a hipercolesterolemia, o consumo insuficiente de frutas, de legumes e verduras, o excesso de peso, a inatividade física entre outros fatores são apontados como os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis e diversos tipos de câncer. No Brasil, o câncer representa a segunda causa de óbito na população adulta, sendo que, o câncer de pele não-melanoma é o mais incidente na população brasileira, seguido pelos tumores de mama feminina, próstata, pulmão, cólon e reto, estômago e colo de útero. O desenvolvimento das várias formas mais comuns de câncer resultam de uma interação entre fatores endógenos, ambientais e hormonais, sendo o mais notável desses fatores o dietético. Investigações sobre o mecanismo de atuação dos agentes protetores presentes em frutas, legumes e verduras demonstram que seu maior consumo levam à redução de lesões genéticas (mutações) que poderiam desencadear o câncer – além de acelerar a velocidade do mecanismo de reparo do DNA. O uso diário de compostos antimutagênicos e anticarcinogênicos, futuramente, será o procedimento mais efetivo para prevenir o câncer e as doenças genéticas humanas, dentre eles dar-se-á destaque ao chá verde. Este presente estudo tem por objetivo realizar uma revisão bibliográfica a respeito da atividade anticlastogênica do chá verde e seus benefícios. A metodologia baseou-se na análise bibliográfica de artigos (&#8776; 990) encontrados no site www.pubmed.com.br, dos quais foram selecionados 70 artigos relacionados ao consumo do chá e sua capacidade anticlastogênica. Através destes materiais coletados e revisados foi possível observar os benefícios do chá verde, já que os alimentos funcionais merecem destaque na função de quimiopreventivos, agindo na célula desde a manutenção ao reparo do DNA. Contudo, frente à diversos estudos realizados verifica-se que o chá verde previne diversos tipos de câncer, como de próstata, mama, intestino, cólon e úlceras, além de inúmeros benefícios como prevenção da aterosclerose, diabetes, hipertensão, obesidade, cardiopatias, promove melhora do sistema imune, e é capaz de

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prevenir cáries e gastrites. Estudos in vitro, mostram possíveis mecanismos de ação contra o câncer em todas as etapas de desenvolvimento da doença: iniciação, promoção e progressão, nos quais esses efeitos são atribuidos às teaflavinas e catequinas, com destaque a epigalocatequina galato. Os autores verificaram em condições experimentais que o chá verde possui capacidade quimioprotetora, devido à ação de suas catequinas na lesão causada, pelos radicais livres, no DNA das células e na indução da apoptose nas células tumorais, apresentando efeitos em diferentes fases do processo da carcinogênese, inibindo-o pela modulação da transdução de sinais que conduzem à inibição da proliferação, transformação das células e o aumento da apoptose.Diante destes fatos, este tema será abordado em oportunidades futuras no desenvolvimento da monografia do autor deste resumo para comprovar a eficiência do chá verde na redução de danos basais ao DNA na população de Londrina e região. Palavras-chave: câncer, green tea, anticarcinogens. Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Patrícia Oliveira de Gregório Dias Nome do Orientador: Graziela Maria Gorla Campiolo Titulação do Orientador: Especialista Instituição: UNIFIL - Centro Universitário Filadélfia Curso para apresentação: NUTRIÇÃO A INFLUÊNCIA DE UMA ALIMENTAÇÃO RICA EM FIBRAS NA PREVENÇÃO

DO CÂNCER As mudanças alimentares ocorridas na sociedade ocidental apontam um consumo muito grande de alimentos industrializados sendo de suma importância adotar novos hábitos alimentares mais saudáveis. Este trabalho constitui uma revisão sobre a relação entre o consumo de vitaminas, fibras associado à pratica de atividade física na prevenção do câncer. No Brasil, o câncer é a segunda causa de morte segundo dados da Organização Mundial de Saúde. A taxa de mortalidade associada ao câncer vem crescendo nos últimos anos em função do envelhecimento populacional, do processo de industrialização e das mudanças de hábitos de vida. O câncer é uma doença genética; que se origina a partir de alterações modificando genes envolvidas nos mecanismos de reparo de DNA. Em conseqüência dessas alterações, estas células anormais proliferam-se formando tumores que invadem os tecidos vizinhos, podendo propagar-se à distância (metástase); disseminando-se pelo organismo através da corrente sanguínea. O câncer apesar de ser uma doença genética, determinados fatores ambientais como alimentação, estresse, fumo, álcool entre outros podem influenciar a sua origem. A pesquisa mostra que o consumo de alimentos funcionais exercem grande influência na prevenção do câncer, os alimentos funcionais é todo alimento ou bebida que fazem parte da alimentação cotidiana, proporcionando benefícios para a saúde, incluindo a prevenção e tratamento de doenças. Como estratégia de prevenção de câncer preconiza-se o consumo de dietas ricas em frutas e hortaliças, que

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aportem cerca de 150mg de vitamina C, 30mg de vitamina E e 4mg de vitamina A. Os componentes de alimentos mais investigados como preventivos de câncer são as fibras, as vitaminas C, E e A, os flavonóides e os carotenóides são extremamente importantes na intercepção dos radicais livres. As vitaminas atuam como substâncias antioxidantes quimiopreventivas. As fibras também têm a capacidade de absorção de moléculas orgânicas incluindo ácidos biliares, colesterol, drogas, agentes cancerígenos e compostos tóxicos. A aveia é um cereal de excelente valor nutricional auxiliando na prevenção e no tratamento do câncer. Os antioxidantes estão sempre prontos para neutralizar os radicais livres, são substâncias que protege os tecidos, células e outros compostos importantes como proteínas e DNA contra o poder destrutivo do oxigênio. Os radicais livres são átomos altamente reativas que têm um elétron não-pareado, causando danos aleatórios a proteínas estruturais, enzimas, macromoléculas mensageiras e DNA. Os radicais livres são tóxicos e reagem desordenadamente com outras substâncias, tanto as células como os tecidos e os órgãos correm o risco de serem oxidados, o que favorecem o aparecimento das doenças degenerativas os fatores que favorecem a formação dos radicais livres são: exposição excessiva ao sol, exposição aos raios x, depressão; estresse, poluição; sedentarismo; álcool e cigarro. Conclui-se que às mudanças ocorridas na alimentação da população brasileira devido ao alto consumo de industrializados e o sedentarismo passam a serem considerados fatores de risco ao desenvolvimento do câncer. A prática de atividade física regularmente, e uma alimentação saudável e equilibrada está fortemente relacionada com a longevidade, os exercícios melhoram a oxigenação dos órgãos e tecidos, removem radicais livres e mantêm o peso ideal. Entre os diversos fatores de risco associados à etiologia das doenças crônicas não-transmissíveis destaca-se o estilo de vida sedentário. Pois atividade física exerce influência positiva melhorando o sistema imunológico, fato que pode reduzir a incidência de câncer. Palavras-chave: Fibras; Antioxidantes; Atividade Física

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Keselin Maronese Mainguê Nome do Orientador: Graziela Maria Gorla Campiolo Titulação do Orientador: Especialização Instituição: Unifil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES MATRICULADOS EM UMA ESCOLA PARTICULAR E PÚBLICA DE

ROLÂNDIA, PARANÁ Atualmente, a dieta dos adolescentes caracteriza-se pela preferência de alimentos com elevado teor de gordura saturada, colesterol e quantidade significativa de sódio e carboidratos refinados, representados pelo alto consumo de batatas fritas, alimentos de origem animal fritos e bebidas com adição de açúcar, portanto com o objetivo de comparar o consumo alimentar de adolescentes de uma escola pública e particular de Rolândia do estado do Paraná, será aplicado um questionário de freqüência do consumo alimentos tendo em vista seu baixo custo e praticidade de aplicação. O questionário contendo a listagem dos alimentos será estruturado em três partes, de acordo com a classificação dos alimentos em três grupos distintos, ou seja, alimentos construtores (leite e produtos lácteos, carnes, ovos, miúdos/vísceras e leguminosas), alimentos reguladores (hortaliças e frutas) e alimentos energéticos (cereais, raízes, tubérculos, pães, massas, bolos, gorduras, açúcares, doces e bebidas açucaradas). Para melhor caracterizar a população-alvo desta investigação será realizada a avaliação antropométrica com a mensuração do peso e estatura, as quais será realizada com os indivíduos descalços, em balança tipo plataforma, com capacidade até 160 kg e sensibilidade de 100 g. A estatura será obtida com os adolescentes em posição ereta, descalços, pés unidos e em paralelo, utilizando-se a trena metálica com esquadro que se encontra acoplada à balança. O esquadro será firmemente apoiado sobre a cabeça, subseqüentemente, assegurando-se que o adolescente encontra-se na posição correta para proceder-se à leitura e registro da estatura obtida. O universo de estudo será constituído por adolescentes matriculados de ambos os sexos na 7ª série da rede pública e particular do município de Rolândia no estado do Paraná durante o ano de 2007. Na escola pública a seleção dos alunos será por amostragem aleatória, por conter 7 turmas de 7ª série, serão selecionados 3 alunos de cada turma, sendo que terá o total de 21 alunos, assim será retirado através de um sorteio 2 alunos, para no final conter 19 alunos. A escola particular tem apenas 1 turma de 7ª série com 19 alunos, assim todos os alunos participarão da pesquisa. Todos os pais / responsáveis pelos adolescentes que farão parte deste estudo serão informados do procedimento do trabalho através de uma reunião, onde serão repassadas as informações de como será desenvolvida a pesquisa, ou seja, o modo em que será realizada a avaliação antropométrica com a mensuração da estatura e peso dos adolescentes, e também que estes adolescentes irão responder um questionário de freqüência alimentar com perguntas simples sobre seus hábitos alimentares. Palavras-chave: Adolescentes, Consumo alimentar, Hábito alimentar.

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Camila Thais Junco, Mariana Gerais Greca Barbosa Nome do Orientador: Lucievelyn Marrone Titulação do Orientador: Especialista Instituição: Unifil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

O acompanhamento nutricional nos transtornos alimentares é na atualidade uma grande preocupação mundial. Principalmente, porque jovens e adolescentes buscam a visão de um corpo perfeito, corpo de modelos e para isso se submetem a restrições alimentares, com grave prejuízo à saúde.Os transtornos alimentares mais conhecidos são a Anorexia Nervosa (AN) e Bulimia Nervosa (BN), porém, atualmente existe um terceiro transtorno alimentar sendo diagnosticado, denominado de “Comer Compulsivo”, também conhecido como “binge eating disorder” que é o consumo alimentar exagerado, ou seja, compulsão alimentar. Neste tipo existem algumas características específicas, mas podendo ocorrer episódios bulímicos. Sendo que na maioria desses casos o indivíduo torna-se ou é obeso. O Transtorno do Comer Compulsivo ("binge-eating disorder") é definido por duas características, ou seja, de consumo de grandes quantidades de alimento mais o sentimento de perda de controle sobre o episódio. Sua definição é utilizada de forma idêntica para o “Transtorno da compulsão alimentar periódica” e para a “Bulimia nervosa”. O objetivo deste Trabalho de Conclusão de Curso é abordar a compulsão alimentar desde o diagnóstico ao tratamento, diferenciados quando comparados com outros transtornos alimentares, demonstrando sua ligação com a obesidade e co-morbidades.A pesquisa é realizada através de revisão bibliográfica abordando o tema e suas correlações. Portanto, a investigação se dará em banco de dados, livros, e revistas com a comprovação científica referente ao tema tratado.Verifica-se que no Transtorno do Comer Compulsivo não há preocupação mórbida e irracional com o peso e a forma do corpo, como acontece na Bulimia e na Anorexia. Estes pacientes são na maioria das vezes obesos e parecem se distinguir de obesos que não apresentam esses episódios de comer compulsivo por apresentarem mais co-morbidade psiquiátrica e pelo fato da obesidade ser de maior gravidade.As pessoas com este transtorno apresentam freqüentes crises, durante as quais sentem que não podem parar de comer. Comem depressa e às escondidas, ou não deixam de comer o dia todo. Apesar desses pacientes se sentirem culpados e envergonhados por sua falta de controle, eles não apresentam atitudes compensatórias e compulsivas, como vômitos e o uso de laxantes, por exemplo, típicas dos pacientes com Bulimia Nervosa. Normalmente eles têm um histórico completo de fracassos em diversas dietas e regimes para emagrecimento e se caracterizam como pessoas depressivas e obesas.O transtorno da Compulsão Alimentar ocorre geralmente no final da adolescência e após os primeiros anos da segunda década de vida e é mais freqüente em

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mulheres.Esta compulsão alimentar incontrolável leva os pacientes a ingerir quantidades exageradas de alimentos em um curto espaço de tempo. Estes ataques de comer (“binge eating”) devem ocorrer com uma freqüência mínima de 2 vezes por semana para que seja diagnosticada a síndrome.O distúrbio por consumo compulsivo de alimentos é um distúrbio que difere da AN e BN, pois não há mecanismos compensatórios após a ocorrência. Observa-se que os pacientes sentem impotência sobre a quantidade consumida e demonstram angustia, caracterizada por repugnância, culpa e depressão. Palavras-chave: Palavras-chave: Transtorno Alimentar, Compulsão Alimentar e Obesidade. Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Cynthia Hezure de Souza Nome do Orientador: Graziela Maria Gorla Campiolo Titulação do Orientador: Especialista Instituição: Unifil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO

Interferência da Alimentação Ocidental na saúde da comunidade de origem Japonesa

O Brasil é um país onde há uma alta prevalência da população de origem japonesa residente fora do Japão. Estes imigrantes, originariamente apresentam baixa morbidade por diabetes mellitus, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e obesidade, porém, após virem ao Brasil e sofrerem mudanças socioculturais passaram a apresentar um alto risco para essas doenças. Entretanto, o fenótipo da obesidade não é uma característica dos imigrantes japoneses, mesmo com a elevada freqüência dessas doenças. "O aumento da ingestão energética pode ser decorrente tanto da elevação quantitativa do consumo de alimentos como de mudanças na dieta que se caracterizem pela ingestão de alimentos com maior densidade energética, ou pela combinação dos dois. O processo de industrialização dos alimentos tem sido apontado como um dos principais responsáveis pelo crescimento energético da dieta da maioria das populações do Ocidente." (MENDONÇA, 2004). A obesidade é definida como um aumento excessivo de ingestão, sendo acompanhada por um aumento no número de células adiposas, representando um grave risco à saúde, que aumenta de acordo com o ganho de peso. Com a industrialização, a grande disponibilidade de alimentos, comodidade e o sedentarismo, fizeram com que houvesse uma grande prevalência de obesidade na população. A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Ministério da Saúde, em 2002 e 2003, demonstrou que 40% da população adulta apresentava excesso de peso e quase 10% era considerada obesa. A hipertensão arterial um grande problema de saúde pública, que em alguns casos apresentam-se assintomáticos por anos e virem a sofrer um infarto fatal. Pode-se dizer que a hipertensão é quando a pressão sistólica é igual ou superior a 140mmHg ou a pressão diastólica seja igual ou superior a 90mmHg.

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Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que 22% da população adulta (a partir de 20 anos) no país seja hipertensa, já na faixa etária de 30 a 69 anos, as doenças cardiovasculares respondem por 65% do total de óbitos, atingindo a população adulta em plena fase produtiva. A diabetes mellitus está refletindo em uma morbidade aumentada, acreditando-se que não apenas a decorrência de suas complicações macro e microvasculares, mas também em uma associação com outras patologias. De acordo com o Ministério da Saúde, no mundo, há cerca de 180 milhões de pessoas portadoras do diabetes. No Brasil, a doença atinge 5,5 milhões de pessoas, o equivalente a 11% da população com mais de 40 anos. A enfermidade apresenta incidência crescente e já é responsável por 15% dos investimentos nacionais em saúde. Uma outra patologia que vem se agravando nos japoneses imigrantes é a doença arterial coronariana que nada mais é que uma doença cardiovascular responsável pelo maior números de mortes anualmente, sendo uma carência do fluxo sangüíneo para os vasos que passam pelo coração e que suprem o miocárdio, sendo a principal causa multifatorial. O grande problema enfrentado nos indivíduos nipo-brasileiros, após a vinda ao Brasil é apresentarem uma alta predisposição para obesidade, em conseqüência disto desenvolverem doenças como a Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial, Doença Arterial Coronariana, provavelmente devido a ocidentalização como: a mudança dos hábitos alimentares e os padrões de atividade física. Palavras-chave: Hábito Alimentar, Nipo-brasileiro, Ocidentalização Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Marcela Ferreira Ragazzi Nome do Orientador: Lucievelyn Marrone Titulação do Orientador: Especialista Instituição: Unifil Curso para apresentação: NUTRIÇÃO ASPECTOS NUTRICIONAIS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA: UM ESTUDO DE

CASO Nos últimos tempos, a obesidade tem crescendo de forma acentuada, onde traz consigo diversas co-morbidades, ou seja, as patologias associadas que surgem como uma conseqüência, como o diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, dislipidemias, doenças cardiovasculares, doenças osteoarticulares, cânceres entre outras. Com o objetivo de verificar as possíveis deficiências nutricionais em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, é realizado um estudo retrospectivo, de um caso clínico de gastroplastia, para o alcance do objetivo analisar-se-á os exames bioquímicos no pré e pós-operatório, aplicando um questionário a fim de observar o estilo de vida e avaliação antropométrica para análise do estado nutricional. Os resultados verificados ainda com base na literatura mostram que há deficiências nutricionais, especialmente de micronutrientes na pós-cirurgia bariátrica. De modo que se enfatiza a importância da elaboração de um protocolo de atendimento nutricional que contemple e priorize aspectos da educação nutricional, tanto no pré-operatório quanto no pós-operatório, visando reduzir as deficiências nutricionais e melhorando a qualidade de vida. Palavras-chave: Obesidade, gastroplastia, deficiências nutricionais.

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Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Thalita Rosa de Souza ; Elza Saeko Sassaki;Rodrigo Juliano Oliveira; Renata Matuo ; Ariane Fernanda da Silva ; Lucia Regina Ribeiro ; Mario Sérgio Mantovani Nome do Orientador: Rodrigo Juliano Oliveira Titulação do Orientador: Mestre Instituição: Centro Universitário Filadélfia Curso para apresentação: NUTRIÇÃO INFLUÊNCIA DA DIETA ENTERAL, EM TRATAMENTO SIMULTÂNEO, COM

GLUTAMINA NA PREVENÇÃO DE DANOS GENÉTICOS QUE PODEM AUMENTAR A PREDISPOSIÇÃO AO DESENVOLVIMENTO DO CÂNCER.

A glutamina é um antioxidante que como os outros podem auxiliar no tratamento e prevenção de algumas doenças. Este aminoácido é considerado um precursor da biossíntese dos ácidos nucléicos e está relacionada à síntese de glutationa que é uma importante enzima antioxidante. Pode-se encontrar a glutamina em carnes, ovos, derivados do leite e da soja. A quimoterapia com cisplatina é amplamente utilizada no tratamento de tumores sólidos, especialmente nos tumores de células germinativas. Porém, este tratamento pode causar efeitos colaterais e a glutamina pode ser eficiente em diminuir estes efeitos adversos causados pela administração do referido quimioterápico. Diante destes fatos a presente pesquisa avaliou a influência da dieta enteral, em tratamento simultâneo, com glutamina na prevenção de danos genéticos que podem aumentar a predisposição ao desenvolvimento do câncer. Os animais foram divididos em 8 grupos (n=5): os animais do grupo controle (G01) receberam, simultaneamente, uma dose de PBS (0,1mL/10g peso corpóreo – p.c.; via oral - v.o.) e outra intraperitoneal - i.p.; grupo cisplatina (G02) recebeu, simultaneamente, uma dose de PBS (0,1mL/10g p.c.; v.o.) e uma dose de cisplatina (6mg/Kg p.c.; i.p.); os grupos glutamina (G03, G04 e G05) os animais receberam, simultaneamente, uma dose de glutamina (150mg/Kg; 300mg/Kg e 600mg/Kg, respectivamente; v.o.) e uma dose de PBS (i.p.); nos grupos associados (G06, G07 e G08) os animais receberam simultaneamente uma dose de glutamina (150mg/Kg; 300mg/Kg e 600mg/Kg, respectivamente; v.o.) e uma dose de cisplatina (6mg/Kg; i.p.). Os grupos experimentais foram submetidos à coleta de sangue periférico, para avaliação da mutagenicidade e antimutagenicidade, pelo ensaio do micronúcleo, através da punção da veia caudal em 3 diferentes momentos (T0, T1 e T2). O momento T0 corresponde à coleta que precedeu qualquer administração de droga e/ou veículo. Os momentos T1 e T2 referem-se, respectivamente, às coletas realizadas 24 e 48 horas após a primeira administração de glutamina ou veículo. No momento T2 também foram coletadas amostras de sangue periférico para avaliação da genotoxicidade e antigenotoxicidade pelo ensaio do cometa. A análise estatística demonstrou que no momento T1 a avaliação da clastogenicidade indicou que nenhuma das doses apresentou atividade clastogênica. No entanto, no momento T2 verifica-se que a dose intermediária apresentou aumento estatisticamente significativo da freqüência da freqüência de micronúcleos. Na avaliação da anticlastogenicidade, no momento T1 e T2,

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houve atividade quimiopreventiva para todas as doses avaliadas. Não foi observado o estabelecimento de uma curva dose resposta para as referidas quimioprevenções. As porcentagens de redução de danos foram de 90,00%, 47,27% e 37,27 no momento T1 e 46,02%, 38,4% e 34,66% no momento T2 para as doses de 150, 300 e 600mg/Kg p.c.. Na avaliação da genotoxicidade verificou-se que a glutamina não possui capacidade genotóxica. As diferenças estatisticamente observadas demonstram que a suplementação com glutamina é capaz de reduzir a freqüência de danos basais. Quando da avaliação da antigenotoxicidade pode-se observar que a glutamina foi eficiente em reduzir as lesões genômicas causadas pelo tratamento com quimioterapia. As porcentagens de redução de danos foram de 113%, 117,4% e 115% para asa doses de 150, 300 e 600mg/Kg p.c., respectivamente. Frente a estas considerações infere-se que a glutamina seja capaz de prevenir danos genotóxicos e clastogênicos os quais podem relacionar-se ao desenvolvimento câncer. Palavras-chave: glutamina, anticlastogenicidade, antimutagenicidade, camundongos, cancer

Inscrição - XV Simpósio de Iniciação Científica Nome do Pesquisador(Aluno): Mariana de Oliveira Mauro; Luciano dos Santos Fronza; Thalita Rosa de Souza; João Renato Pesarini, Maria Tereza Pamplona da Silva ; Rodrigo Juliano Oliveira Nome do Orientador: Rodrigo Juliano Oliveira Titulação do Orientador: Mestre Instituição: Centro Universitário Filadélfia - UniFil Curso para apresentação: BIOMEDICINA

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA FENILALANINA NA PREVENÇÃO DE DANOS CLASTOGÊNICOS INDUZIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO AGUDA DE

CICLOFOSFAMIDA EM CAMUNDONGOS PRENHES E NÃO PRENHES. A Fenilalanina é um aminoácido atualmente pesquisado por suas funções antioxidantes e sua possível capacidade de prevenção de lesões de DNA. A presente pesquisa teve por objetivo avaliar a capacidade quimiopreventiva da Fenilalanina frente à ação clastogênica do agente alquilante Ciclofosfamida. Para a realização dos experimentos dividiu-se os animais em dois lotes. No primeiro lote, foram utilizadas 42 camundongas não prenhes divididas em seis grupos: G1 – PBS (0,1ml/kg p.c.); G2 – Ciclofosfamida (30mg/Kg p.c. – i.p.); G3 e G4 – Fenilalanina (150 e 300mg/Kg p.c., respectivamente – v.o.) e G5 e G6 – Associação entre as duas doses de Fenilalanina e Ciclofosfamida, respectivamente. As coletas de sangue periférico foram realizadas em T0, antes da administração de qualquer substância teste e/ou veículos, igualmente em T24 e T48 onde as coletas foram realizadas 24 e 48 horas após a administração da Ciclofosfamida, respectivamente. Já no segundo lote utilizaram-se o mesmo número de animais; no entanto, prenhes, seguindo o mesmo delineamento padrão utilizado no primeiro. A Fenilalanina foi aplicada do 8º ao 12º dia gestacional e a ciclofosfamida no 10º dia gestacional. Os

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grupos controles receberam PBS em substituição ao quimioterápico e aminoácido. Para este lote fez-se as mesmas coletas de sangue. Em uma análise geral dos dados verificou-se que as médias de micronúcleo no T0 de fêmeas não prenhes eram semelhantes e variaram de 3,00±1,69 a 4,71±1, 70. No momento T24 a ciclofosfamida (G2), mutagênico de ação indireta, foi eficiente em causar danos ao DNA e a média aumentou em 10,7 vezes em relação ao grupo controle (G1). Já a avaliação da antimutagenicidade demonstrou porcentagens de redução de danos de 57,24% e 31,64% para G5 e G6 respectivamente. Quando avaliado em T48, verificou-se que o agente ciclofosfamida (G2) promoveu incremento na freqüência de micronúcleos de 12,62 vezes maior em relação ao grupo controle (G1). A capacidade quimiopreventiva para ambas doses e a porcentagem de redução de danos foi de 29,32% e 24,13% para G5 e G6 respectivamente. Nos animais prenhes a análise do momento T0 indicou que os G4, G5 e G6 possuíam freqüência de micronúcleos superiores àquela observado no grupo controle (G1). Em T24 a ciclofosfamida apresentou elevação de 4,94 vezes mais que no G1. Na antimutagenicidade observou-se apenas eficiência quimiopreventiva na menor dose (G5) e as porcentagens de redução foram de 43,25% em G5 e 18,47% em G6. No momento T48 observou-se aumento na freqüência de micronúcleos para ambas as doses. No entanto a antimutagenicidade das mesmas doses foram verificadas e as porcentagens de redução de danos foram de 44,67 e 37,76% para G5 e G6, respectivamente. Frente aos resultados apresentados verifica-se que há necessidade de novos estudos sobre a suplementação de dietas enterais de fenilalanina para a prevenção de lesões de DNA, bem como para a melhoria da qualidade de vida de pacientes em quimioterapia, uma vez que apesar deste aminoácido ser capaz de reduzir os danos causados pelo quimioterápico em estudo ele também é capaz de causar aumento da freqüência de micronúcleos. Assim, recomenda-se novos estudos que testem doses menores de fenilalanina para comprovar se esta ainda continuará provocando a indução de micronúcleos ou se a mesma somente apresentará capacidade quimiopreventiva. Palavras-chave: Fenilalanina, anticlastogênica, Ciclofosfamida, camundongo