Analgesia no paciente queimado

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1 Dra Eloisa Bonetti Espada [email protected] Programa de Educação Continuada em Fisiopatologia e Terapêutica da dor 2015 Equipe de Controle da Dor da Divisão de Anestesia do Instituto Central do Hospital das Clínicas FMUSP Dor no sujeito que sofreu queimaduras Celeste I. C. Gobbi Psicanalista, Psicóloga Divisão de Psicologia e Serviço de Queimados da Divisão de Cirurgia Plástica e Queimaduras do ICHC da FMUSP-SP

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Dra Eloisa Bonetti Espada

[email protected]

Programa de Educação Continuada em Fisiopatologia e Terapêutica da dor

2015Equipe de Controle da Dor da Divisão de Anestesia do Instituto Central do Hospital das Clínicas – FMUSP

Dor no sujeito que sofreu queimadurasCeleste I. C. Gobbi

Psicanalista, PsicólogaDivisão de Psicologia e Serviço de Queimados da

Divisão de Cirurgia Plástica e Queimaduras do ICHC da FMUSP-SP

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MEDO DO

CURATIVO?

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ANALGESIA BASAL

a) DOR

b) ANSIEDADE

ANALGESIA DURANTE PROCEDIMENTOS

a) DOR

b) ANSIEDADE

0 2 4 6 108

ne-

nhu-

ma

bem

pou-

qui-

nho

um

pouco

bas-

tan-

te

muito

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2

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2

3

2 22

3 3 3 3

4 4 4 4 4

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FUNDAMENTOS DO PROTOCOLO ANALGESIA

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REVISÃO DA LITERATURA

DESENVOLVIMENTO DE EQUIPE ESPECIALIZADA

MULTIDISCIPLINAR

ELABORAÇÃO PROTOCOLO DE ANALGESIA

IMPLANTAÇÃO DO PROTOCOLO TERAPIA ANTÁLGICA

REAVALIAÇÃO PERIÓDICA DO PROTOCOLO

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ANALGESIA CONTROLADA PELO

PACIENTE – ACIONADO PELO HÁLUX

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DOR DURANTE A TROCA DOS

CURATIVOS

USO DA ANALGESIA CONTROLADA PELO

PACIENTE

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Analgesia Controlada Pelo

Paciente

Conceito básico da técnica:

Oferecer ao doente um recurso de que lhe permita auto

administrar analgésicos para dor, assim que ele mesmo

julgue necessário.

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TEMPO GASTO - SISTEMA CONVENCIONAL ANALGESIA

30 MINUTOS

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Analgesia Controlada Pelo Paciente

Soluções: Via Endovenosa

MORFINA 1mg/ml

Morfina 10mg/ml---10ml

SF0,9%---------------90ml

FENTANILA 10mcg/ml

Fentanila 50mcg/ml---20ml

SF0,9%---------------80ml

METADONA 1mg/ml

METADONA 10mg/ml---10ml

SF0,9%---------------90ml

PCA-IV

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PACIENTE DE UTI SOB SEDAÇÃO PROPORCIONADA

INFLUÊNCIA DOS OPIOIDES EM USO

L.I.

L.S.Faixa terapêutica

Steady

State

EXTUBAÇÃOWASH OUT

PARCIAL

FENTANILA

Nova Faixa Terapêutica

FENTANILA

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INFLUÊNCIA DOS OPIOIDES EM USO

1º Dia 2º Dia 3º DiaSteady

State

METADONA

[SÉRICA]

10mg10mg

D1D2D1

10mg

D2D1

10mg

L.I.

L.S.Faixa terapêutica

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INFLUÊNCIA DOS OPIOIDES EM USO

METADONA

[SÉRICA]

L.I.

L.S.Faixa terapêutica

Steady

State

EVENTO

DOR

AGUDA

AJUSTE

INTERMEDIÁRIO

METADONA

Nova Faixa Terapêutica

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MÚLTIPLAS ANESTESIAS/ CURATIVOS

ALTERAÇÃO DO STEADY STATE NO QUEIMADO SOB

ANALGESIA COM METADONA.

SEMPRE QUE POSSÍVEL DIALOGAR COM O

ANESTESIOLOGIA DA SALA DE OPERAÇÕES PARA

FAZER USO DE UM PRIMING DE CETAMINA

SEMPRE QUE NECESSÁRIO INCENTIVAR

ANESTESIOLOGISTA DA SALA DE OPERAÇÒES A

FAZER BOLUS DE METADONA INTRAVENOSA

DURANTE A S.O.

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Controle dos Efeitos Adversos dos Opióides:

PRURIDO

ESCALA PRURIDO

0Confortável,

sem prurido

1Prurido

leve;

Não

interfere

nas minhas

atividade

2Prurido

moderado;

Algumas vezes

interfere nas

minhas

atividades

3Prurido

intenso;

Incomoda

muito!

4Prurido

insuportável,

não consigo

fazer nada,

além de me

coçar

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4- PRURIDO NO QUEIM ADO:

DOR NEUROPÁTICA

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1- FORMADORES DE MASSA – início efeito 12-72h

1.1- fibras naturais

1.1.1- celulose

ex.: farelo trigo ou centeio

1.2 – fibras sintéticas

1.2.1 – policarbofil

1.3 –semi-sintéticas

1.3.1 – metilcelulose

1.3.2 – carboximetilcelulose sódica

1.4 - Plantago

1.4.1- plantago ovata

1.4.2- mucilóide hidrofílico de psílio

ex.: Metamucil

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2- EMOLIENTE FECAL – início efeito 1 a 3 dias

2.1- Docusato

2.1.1- docusato de sódio

2.1.2- docusato de potássio

2.1.3- docusato de cálcio

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3- AGENTES OSMÓTICOS

3.1- Polietilenoglicol

3.2 – Laxantes salinos

3.2.1 - Hidróxido de Magnésio

3.2.2- Citrato de Magnésio

3.2.3- Fosfato de Sódio

3.2.4- Sulfato de Sódio

3.2.5- Sulfato de Magnésio

3.3 – Açúcares pobremente absorvidos

3.3.1- Lactulose

3.3.2- Sorbitol

3.3.3- Glicerina (supositório)

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4- ESTIMULANTES

4.1- Derivados da difenilmetano

4.1.1- fenolftaleína

4.1.2- bisacodil

4.1.3- Acetofenolizantina

(pode provocar hepatite)

4.2 – Antracênicos (antraquinônicos)

4.2.1- Senne

4.2.2- Cáscara-sagrada

4.2.3- Ruibarbo

(gosto desagradável – obsoleto)

4.2.4- Aloé

4.2.5- Danthron

4.3- Ácido ricinoléico

4.3.1 – óleo de castor ou de rícino

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5- LUBRIFICANTES

5.1 – Óleo mineral

ex.: parafina líquida

5.2 – Dioctil-sulfossuccinato de sódio (DSS)

6- ANTAGONISTAS OPIOIDE NO TRATO GASTROINTESTINAL

6.1 - Naltrexona

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Table 1: Symptom Checklist of Acute Stress Disorder

Re-experiencing the trauma

NightmaresFlashbacks

Hyper-arousal

AwakeningsAgitationDifficulty falling asleepStartle

Disassociation

Numbing

Mood-related symptoms

Crying or other negative emotionsHopelessness

Related cognitive symptoms

Confusion

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Analgesia Controlada pelo Paciente (PCA): PEDIÁTRICO (± 5 ANOS)

FENTANILA INTRAVENOSA – PCA

Preparação da Solução Fentanila 10 mcg/kg em 50 ml de solução

Concentração

Dose Inicial 0,1-1,0 ml (10 -100mcg/kg)

0,0-0,5 ml/h (0-4 mcg/kg/h)

20 mcg/kg/ml

Ritmo Infusão

PROGRAMAÇÃO

Bolus PCA

Intervalo de Bloqueio

0,5-1,0 ml/h (10-20 mcg/kg/h)

5 min

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Dor no

Sujeito

que sofreu

Queimaduras

Celeste I. C. Gobbi

Psicanalista, PsicólogaDivisão de Psicologia e Serviço de Queimados da

Divisão de Cirurgia Plástica e Queimaduras do ICHC da FMUSP-SP

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Referências Bibliográficas

Aula de Celeste I. C. Gobbi

Dunker, CIL – O nascimento do sujeito. Revista Mente e Cérebro – A mente do

Bebê. São Paulo, Ediouro, p. 14 – 26.

Faria, MRF – Constituição do sujeito e estrutura familiar – o complexo de

Édipo de Freud a Lacan. Taubaté, Cabral, 2003.

Faria, MRF – Introdução à Psicanálise de Crianças – o lugar dos pais. São

Paulo, Hacker Editores, 1998.

Falsetti, LAV – A criança, sua doença e a mãe – um estudo sobre a função

materna na constituição de sujeitos precocemente atingidos por doença ou

deficiência. Tese de Doutorado. Psicologia clínica – USP/SP.São Paulo, 1990.

Freud S. – Romances Familiares (1909). ESB, vol. IX, Imago Editora Ltda., Rio

de Janeiro.

Freud S. – Sobre o Narcisismo: Uma Introdução (1914). ESB, vol. XIV, Imago

Editora Ltda., Rio de Janeiro.

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Referências Bibliográficas

Aula de Celeste I. C. Gobbi

Lacan, J. – Os complexos familiares na formação do indivíduo. In: Outros

Escritos. Jorge Zahar Edit., Rio de Janeiro, 2003, p. 29 – 90.

Lacan, J. – Estádio do espelho como formador da função do eu. In:

Escritos, Jorge Zahar Edit., Rio de Janeiro, 1998, p. 96-103.

Lacan, J. – Seminário 5: As formações do inconsciente. Jorge Zahar

Edit., Rio de Janeiro, 1999.

Nasio, JD e Dolto, F. – A criança do espelho. Artes Médicas, Porto Alegre,

1991.

Nominé, B. – O sintoma e a estrutura familiar. In: Stylus – Revista de

Psicanálise, no. 15, Rio de Janeiro: Associação Fóruns do Campo

Lacaniano, novembro 2007, p. 45-56.

Poulichet, S. – O conceito de narcisismo. In: Nasio, JD – Lições sobre os 7

conceitos cruciais da psicanálise. Jorge Zahar Edit., Rio de Janeiro, 1995.

Zancan, Renata – O Saci sem Pererê.