Analise comparativa - Clube Caça e Pesca
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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE VISEU
Licenciatura em Educação Ambiental
2009/2010
Recursos em Educação Ambiental
Docentes: Professora Dra. Isabel Abrantes
Professora Dra. Anabela Novais
Professora Dra. Sandra Baptista
Professora Dra. Sofia
Realizado por:
José Carlos Almeida 7145
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Analise Comparativa dos projectos em curso nas diversas associações/clubes caça e pesca em Portugal
Resumo:
O presente trabalho de pesquisa realizado no âmbito da unidade curricular, recursos em
educação ambiental, tem como fundamental objectivo uma análise comparativa entre os
diversos clubes caça e pesca de Portugal, o que de melhor e mais recente se esta a fazer
para de uma forma sustentável servir a questão ambiental.
De acordo com o que inicialmente foi proposto, não foi possível encontrar mais acções
dinâmicas no que concerne á inovação e diferença entre clubes e associações no campo
da educação ambiental e implementação de projectos com vista ao desenvolvimento
sustentável das espécies cinegéticas e o meio em que as mesmas estão inseridas.
Abstract:
This research work performed within the course, resources on environmental education,
is a fundamental objective comparison between the various hunting and fishing clubs in
Portugal, against the best and most recent to do this is to sustainably serve the
environmental issue.
According to what was initially proposed, we could not find more dynamic actions in
terms of innovation and difference between clubs and associations in the field of
environmental education and implementation of projects aimed at sustainable
development of game animals and the environment in which they are inserted.
Palavras-chave: Natureza; Biodiversidade; Investigação; Trabalho.
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Clube Caça e Pesca de Viseu
Acções em curso e/ou em projecto
F. C. C. P. D. Viseu pretende realizar:
Um projecto para consolidar um povoamento florestal constituído por resinosas
com elevado potencial a nível florestal e ambiental, tendo em vista a promoção
e melhoria das funções económicas, ecológicas e sociais da área em questão e
melhorar a rede de infra-estruturas de forma a enriquecer as acessibilidades e
protecção contra os incêndios florestais que periodicamente afectam esta região.
Implementar um conjunto de medidas e acções nos domínios da conservação,
fomento e exploração dos recursos cinegéticos com vista a obter uma produção
óptima e sustentada compatível com as potencialidades económicas ecológicas
sociais e culturais do meio.
Proporcionar o exercício organizado da caça a um número maximizado de
caçadores e condições particularmente acessíveis.
Figura: 1, 2, 3 (http://images.google.pt arbustivos)
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Conceder um valor acrescido ao meio ambiente através da aplicação dos
rendimentos derivados da actividade cinegética, isto em prol do
desenvolvimento da área em questão e eventualmente por arrasto de todas
aquelas limítrofes á mancha, no que toca a preservação contra incêndios, á
reflorestação, e á introdução de espécies autóctones, evitando por isso o risco ou
simplesmente a ameaça de extinção.
Contribuir activamente para a preservação e conservação da natureza ao
favorecer a multiplicação dos factores de biodiversidade.
Promover a criação de diversas espécies cinegéticas com algum risco ou risco
moderado de extinção em mangas de criação para posteriormente serem
libertadas em ambiente natural para assim e em liberdade se poderem reproduzir.
(Dados recolhidos do dossier/manual pedagógico do C.C.P.Viseu.)
Figura: 4, 5/www.especies em cativeiro.com
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Federação dos Clubes caça e pesca de Alijó
A Federação dos Clubes caça e pesca de Alijó, entidade gestora de uma das
áreas de caça de interesse municipal (ZCMA), com uma área de 20459ha, consciente da
importância da actividade cinegética no Concelho como factor potenciador de riqueza e
desenvolvimento, tem vindo, desde a sua constituição, a efectuar diversas acções de
censos centradas no aumento de densidades das espécies cinegéticas de maior
relevância (Coelho Bravo e Perdiz Vermelha). Assim, tendo em conta os
repovoamentos efectuados de perdiz vermelha e de forma a avaliar o sucesso destes
levou mais uma vez a efeito uma acção para avaliação da abundância relativa da Perdiz
Vermelha nesta Zona de Caça – Censos, durante o mês de Julho e Agosto. A introdução
desta equipa na realização dos censos teve como objectivo a sensibilização desta para as
vantagens de se efectuar um melhor aproveitamento do mosaico florestal existente pelas
espécies cinegéticas. (http://www.zcmalijo.pt/index.php?)
Figura: 5/http://www.zcm-alijo.pt/
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Federação de Caçadores do Algarve
Considerando o sector cinegético muito carenciado em termos técnicos e profissionais e
atendendo à sua especificidade e relativa novidade em Portugal, a Federação de Caçadores
do Algarve apresentou uma candidatura no âmbito da Medida AGRIS (Medida
Agricultura e Desenvolvimento Rural dos Programas Operacionais Regionais), Acção 8
(Dinamização do Desenvolvimento Agro-florestal e Rural) sob o tema “Plano de
Dinamização do Sector da Caça no Algarve”, de forma a contribuir para o
desenvolvimento de um sector, que se assume-se cada vez mais como um pilar da
economia do espaço rural e o qual se quer mais profissional e sustentado.
Esta candidatura foi aprovada num montante total elegível de 99 955,48 Euros. É um
projecto que será desenvolvido em parceria com o Núcleo Florestal do Algarve, ao longo
de um período de dois anos e terá como área de actuação toda a região algarvia. Tem
como principal objectivo a dinamização do sector da caça, através do aproveitamento das
potencialidades existentes, da utilização eficaz de instrumentos de política disponíveis, e
da cooperação eficiente entre entidades gestoras de caça, proprietários, agricultores e
produtores florestais no que respeita a questões de sustentabilidade.
A estratégia tem como base uma actuação coordenada e integrada neste sector sobre os
aspectos mais deficientes, de forma a conduzir ao seu profissionalismo e modernidade, e
afigura-se como decisivo na definição de um conjunto de orientações estratégicas no
âmbito do ordenamento cinegético capazes de desenvolver e valorizar o potencial
existente. As principais acções a desenvolver são:
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- Estudo da região em termos de aptidão cinegética. Objectiva dividir geograficamente o
Algarve em territórios de diferente aptidão cinegética, de acordo com as potencialidades
do meio e a ocorrência de espécies, de forma a permitir encontrar um conjunto de
estratégias que visem o aproveitamento e o desenvolvimento cinegético global da região
do Algarve;
- Apoio técnico aos clubes e associações de caçadores. Objectiva a assistência e a
colaboração permanente no que respeita à criação de espaços cinegéticos ordenados, à
gestão dos existentes e à formação dos caçadores;
- Divulgação de medidas do III QCA e apoio ao investimento. Objectiva motivar os
agentes do sector à apresentação de candidaturas, atendendo à inércia e desmotivação dos
mesmos que se traduz numa baixa taxa de execução dos distintos produtos financeiros do
III QCA;
- Definição e criação de modelos de gestão cinegética. Objectiva determinar modelos de
que visem uma gestão sustentável dos recursos cinegéticos, e contribuir para uma
melhoria significativa na gestão de terrenos cinegéticos ordenados;
- Elaboração de cadernos técnicos. Resumo do estudo desenvolvido através do Plano de
Acção, destacando em especial, os aspectos que se julgam mais importantes para a
dinamização e desenvolvimento da caça na região. Estas acções visam sobretudo uma
melhoria significativa na gestão técnica dos recursos cinegéticos e na administração de
Zonas de Caça, o desenvolvimento e valorização do património cinegético, e a protecção
do ambiente e dos recursos naturais e faunísticos associados. Espera-se assim desta forma
contribuir para o crescimento e sustentabilidade do sector em todas as suas vertentes, para
o desenvolvimento do espaço rural, e de uma maneira geral, produzir mais-valias
intersectoriais, aumento de rendimentos e bem – estar das comunidades rurais. Uma
preocupação é preservar as espécies cinegéticas, criando-lhes as condições ideais de
sobrevivência e reprodução, melhorando sempre que possível os seus habitats.
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Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
Em virtude de pouca matéria se encontrar no que toca a tomada de iniciativas para a
preservação de espécies por parte dos clubes de caça e pesca em Portugal, torna-se
pertinente continuar com a pesquisa e verificar se eventualmente existem outras
entidades que directa, ou indirectamente algo estão a fazer para e com o mesmo intuito.
De entre as diversas entidades destaca-se o caso seguinte:
O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, tem vindo a efectuar
censos á densidade relativa do Coelho Bravo (Oryctolagus cuniculus), com a
colaboração Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. O Plano de Acção tem a
ver com a preservação do Lince-ibérico, documento que visa viabilizar a conservação
da espécie em território nacional, desenvolve-se em torno de cinco objectivos
operacionais, de onde se destacam:
Conservar os habitats favoráveis à espécie e ao coelho bravo (Oryctolagus
cuniculus), mantendo e recuperando áreas destinadas a futuras acções de reforço
populacional e reintrodução;
Contribuir para o incremento das populações de coelho bravo, através da
realização de práticas de gestão adequadas e integradas nas actuações da
Comissão Permanente de Recuperação das Populações de Coelho bravo .
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Área proposta para censos de coelho bravo durante o ano de 2009, através do projecto
LIFE “Conservação das populações arborícolas de águia de bonelli em Portugal.
Dados recolhidos em (http/Www.PNSACV.com)
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Área de censos de Coelho Bravo
Dados recolhidos em (http/Www.PNSACV.com)
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Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses
A C.N.C.P. tem em marcha o Projecto Euro Colômbia de censos do Pombo Turcaz, o
qual tem o seguinte enquadramento:
No quadro de um programa franco-hispano-português, o GISF França (Grupo de
Investigação sobre a Fauna Selvagem), a Federação de Caçadores de Euskadi e a AFN
(por proposta da CNCP), seguem oito pombos-torcazes com o auxílio de “balizas”
Argos (transmissores via satélite alimentados a energia solar, com 12 gramas, e que
permitem localizar, a qualquer momento, os pombos equipados com as mesmas).
As “balizas” têm uma duração média de vida de 3 a 5 anos.
As aves equipadas com estas “balizas” em Portugal, num total de três, foram capturadas
no concelho de Grândola e denominadas de: Sado, Aniza e Grosso.
Através do relatório de seguimento das aves podemos verificar onde se encontram e
que percurso fizeram ao longo da sua rota migratória, assim como a altura em que
saíram de território português. Uma primeira constatação é de que em 19 de Março os
três pombos equipados ainda se encontravam em território português.
Estes dados são de capital importância para o conhecimento do início do período de
migração pré-nupcial e determinação, com base científica, do período de caça a esta
espécie, corrigindo dúvidas colocadas pelo Comité ORNIS (instituição da Direcção-
Geral de Ambiente da Comissão Europeia) quanto ao início da migração pré-nupcial –
data a partir da qual, de acordo com a Directiva Aves, não é permitido o exercício da
caça à espécie – e que condiciona o encerramento da caça ao pombo-torcaz.
No âmbito de um Franco-Português-Hispanico, a França GIFS (Grupo de Investigação
sobre Vida Selvagem), a Federação de Caçadores de Euskadi e do Ministério da
Agricultura e Floresta Portugal depois de 8 de pombos (pombos), utilizando Argos
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solar. As etiquetas têm uma vida média de 3 a 5 anos. Estes pássaros migratórios têm
sido equipados com os mais importantes áreas invernada no sudoeste da França em
Banos e Armagnac Creon (Landes) e Península Ibérica Santa Margarida do Sado
(Portugal)
Na França, 5 aves foram equipados com os 4 e 5 de Fevereiro de 2009 e baptizado
Biscaia, Europa, Péhosse, romana e Marinha. Em Portugal, 3 aves foram equipados 11
de Fevereiro de 2009 e baptizado Grosso, Aniza e Sado. Até 12 de Março aves foram
registadas perto de seu local de captura antes de deixar a razão de invernada.
A ilustração mostra as etapas de mapeamento de teclas do movimento dos pássaros. O
objectivo do deste estudo é melhorar o conhecimento sobre a utilização do espaço por
esse pássaro, para melhor conservar caminhos de migração com as etapas e áreas de
estacionamento em toda a Paleárctico Ocidental. O estudo científico realizado pelo
mundo se beneficia da caça de aves migratórias com outros as mesmas estratégias de
migração e de nichos ecológico
Figura: 6/ http://images.google.Pombo torcaz
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Percursos acompanhados por satélite, viagens de…para…zonas de
“noivado”nidificação e alimento
(http://www.clubecacapescaguarda.com)
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Conclusão:
Após várias horas de pesquisa, a conclusão é que alguma coisa se esta a fazer neste
momento em Portugal em prol da questão ambiental dentro dos diversos clubes e
associações caça e pesca.
Entendemos nós que seria pertinente e ao mesmo tempo muito enriquecedor para a
causa ambiental tornar o papel dos próprios educadores desta área muito mais activo e
interventivo, para que cada vez mais se olhasse o ambiente como ele de continuidade
das espécies, onde o próprio homem tem sem dúvida um papel realmente
preponderante.