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Proibida cópia ou divulgação sem permissão escrita do CMG Brasil. Artigo Kleber José da Silva Co-autor: Prof. Dr. Antonio Rigo IPT – 05/07/2011 Análise comparativa entre as versões 3 e 4 do protocolo NFS em arquiteturas NAS

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Proibida cópia ou divulgação sem permissão escrita do CMG Brasil.

Artigo

Kleber José da SilvaCo-autor: Prof. Dr. Antonio Rigo

IPT – 05/07/2011

Análise comparativa entre as versões 3 e 4 do protocolo NFS em

arquiteturas NAS

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Agenda1. Contexto

2. Protocolo NFS

3. Estado da Arte

4. Parametrizações do Protocolo

5. Especificação do Experimento

6. Gráficos de Desempenho

7. Trabalhos Futuros

8. Conclusão

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1 - Contexto

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1.1 - Contexto• Grupos (cluster / farms) de servidores como correio eletrônico, web, virtualização e banco de dados necessitam armazenar seus dados em um sistema de arquivos de acesso simultâneo

• Arquiteturas típicas: NAS e SAN

• NAS: nativo no Sistema de Armazenamento

• SAN: depende de um serviço adicional no servidor – serviço de Cluster

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• Objeto de estudo: arquiteturas NAS operando com o protocolo NFS somente, com foco na versão 4.

• Acesso ao Sistema de Armazenamento por servidores que possuem seu Sistema Operacional baseado em BSD como Unix (Solaris, AIX), Linux (RedHat, Fedora), VMware e XenServer.

1.2 - Contexto

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2 - Protocolo NFS

• A versão 4 do protocolo NFS foi especificado em 2003 e atualmente ainda é pouco adotado em ambientes NAS, principalmente no Brasil. A versão 3 é a mais usada, com casos em UDP ao invés de TCP na camada de transporte;

• O NFSv4 é a mais recente do protocolo NFS e apresenta diversas melhorias em relação a versão anterior.

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1984 1989 1995 2003 2010

NFS (Sun

Microsystems)

NFSv2

NFSv3 NFSv4

NFSv4.1

• O NFSv4.1 não foi avaliado neste trabalho pois ainda é muito recente e implementação restrita.

1997

IETF

2.1 – Evolução

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•Estados das sessões: é stateful;

• Mecanismos de segurança nativa ou por integração (RPCSEC_GSS, Kerberos v5);

• Padronização do tratamento de ACLs;

• Incorporação dos sub-protocolos utilizando apenas uma porta TCP. Exclusão do UDP;

• Extensão ao pNFS - Parallel NFS;

• Suporte à migração/replicação de arquivos.

2.2 – NFSv4

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3 – Estado da Arte• No Red Hat Enterprise Linux 5 e Solaris 10, o NFSv4 já é o usado como padrão quando o servidor NFS também o suporta.

• A tendência é que o NFSv4 se consolide como opção padrão nas próximas versões dos servidores justamente para que eles possam aproveitar as melhorias apresentadas nessa versão, e conseqüentemente o NFSv3 seria desativado a médio prazo.

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4 - Parametrizações do protocolo

• A motivação para explorar as alterações nos parâmetros do protocolo é o fato de alguns estudos, como o de Boumenot (2002), apontarem que os elementos básicos da infraestrutura de um arquitetura NAS baseada em NFS como processador, disco e rede não serem responsáveis pela baixa vazão entre servidor e cliente. Supõe-se que a deficiência seja causada por um comportamento evitável do NFS, mediante ajustes.

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4.1 - Delegações de arquivos

• É o Cache dos dados no cliente.• Disponível no NFSv4, • Não se aplica ao NFSv3

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4.2 - RPC Composto (nativo no NFSv4)

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4.3 - Tamanho de Blocos

• Tanenbaum et al. (2006) defendem o conhecimento sobre a utilização dinâmica dos tamanhos de arquivos como necessária para sua otimização. Se todos arquivos acessados constantemente são pequenos, o tamanho de bloco também deve ser;

• Serão testados alguns tamanhos de blocos, e alguns perfis de aplicações na ferramenta de simulação.

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5 – Especificação do Experimento

• Topologia do Experimento

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5.1 – Simulação de carga de acesso

• Ferramenta da NetApp (fabricante do Sistema de Armazenamento) denominada SIO (Simulated Input Output); Script que é executado no servidor Linux e tem o propósito de gerar cargas de acesso ao volume

• Configurações fixas de relação leitura x escrita em 50% x 50%, usando 3 threads, em 2 minutos de tempo de execução por 3 vezes, e acessando 10 arquivos simultaneamente.

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5.2 – Cenários

Cenário NFS Deleg.Arquivos

RPC Comp.

TCP / UDP

1A e 1B v3 N/A N/A TCP

2A e 2B v3 N/A N/A UDP

3A e 3B v4 Não Sim TCP

4A e 4B v4 Sim Sim TCP

• Grupo A: RedHat 5.2 (Cliente) e Data ONTAP 7.3.2 (Servidor)• Grupo B: RedHat 5.3 (Cliente) e Data ONTAP 7.3.5 (Servidor)

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5.3 – Variáveis

• Os gráficos foram gerados variando o tamanho simultaneamente na montagem do cliente NFS e na ferramenta de simulação SIO: 8K, 16K, 32K, 64 e 128KBytes. (Com exceção do NFSv3 em UDP que não contemplou tamanhos grandes)

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• Vazão: taxa de transferência efetiva de dados expressa em Mega Bytes por Segundo; • Utilização da CPU: porcentagem do tempo que a CPU do Servidor NFS está ocupada;• Utilização de IOPs: Operações de Entrada e Saída por segundo no Servidor NFS. Exemplo:

Vazão (MBytes/s) NFS IOPs (Operações) Utilização de CPU

92MBytes/s 5.240 34%

5.4 – Resultados

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6 – Gráficos de Desempenho• Vazão – Config. A

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6 – Gráficos de Desempenho• Vazão – Config. B

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6 – Gráficos de Desempenho• IOPs – Config. A

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6 – Gráficos de Desempenho• IOPs – Config. B

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6 – Gráficos de Desempenho• Média de CPU – Config. A

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6 – Gráficos de Desempenho• Média de CPU – Config. B

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• Alteração do perfil de aplicação configurado na ferramenta de simulação• O sistema operacional do cliente NFS também pode ser substituído para analisar implementações específicas como, por exemplo, FreeBSD, Solaris ou Fedora;• Aumentar o canal de comunicação entre servidor e storage por meio de agregação de canais ethernet (Link Aggregation). • Implementar Jumbo Frames e IPv6

7 – Trabalhos Futuros

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• Na configuração A (S.O mais antigo) conclui-se que a versão 3 do NFS ainda é a melhor escolha no quesito desempenho por apresentar uma melhor vazão dos dados e menor utilização de IOPs em relação à versão 4;• Na configuração B, (mais recente), a diferença é minimizada. Conclui-se que não se deve descartar o uso do NFSv4 em produção, principalmente nos ambientes em que suas novas funcionalidades compensariam a pequena perda de desempenho.

8 – Conclusão