Análise crítica acerca do exposto na pesquisa sobre o estatuto do idoso

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Análise crítica acerca do exposto na pesquisa sobre o estatuto do idoso A pesquisa do grupo acerca do estatuto do idoso, se mostrou relevante em dados estatísticos e no modo como revelou a situação de abandono dos idosos na instituição analisada. Porém, assumiu aspecto incipiente no que diz respeito à soluções viáveis de curto e médio prazo e também não explorou de modo contundente o fato que diz respeito à responsabilidade fiscalizadora do ministério público. Apesar do grupo ter realizado a pesquisa em uma casa de passagem(que já servia como abrigo permanente, segundo constatação dos componentes), em alguns pontos do trabalho e da apresentação, transparecia-se uma imagem estereotipada como sendo o idoso um ser coitado, que num determinado ponto passa a ser espectador da própria vida, quando na verdade num grande número de casos isso não corresponde à realidade, visto que com suas aposentadorias, muitos idosos sustentam filhos, netos e em muitos casos, parentes que não conseguem inserção no mercado de trabalho. Acreditamos que poderia ter sido abordado também algum ponto relacionado com a previdência, visto que a condição econômica gerada pela defasagem nas aposentadorias, em milhares de casos, abrevia a qualidade de vida dos idosos, visto que ao aposentar-se as perdas salariais acentuam-se e como foi constatado na pesquisa, a fase da velhice traz consigo maiores gastos com saúde. Ainda dentro da questão econômica com relação à saúde, faz-se importante citar que por conta do estado não suprir adequadamente as necessidades de atendimento da população idosa, esta, quando em condições financeiras razoáveis, recorre aos planos de saúde privados, que geralmente são de alto custo e acarretam um grande impacto no orçamento doméstico, de encontro à isso vê-se o dilema, que poderia também ter sido enfocado, entre o gasto por uma boa assistência médica e os demais gastos para a busca de qualidade de vida, como atividades paralelas, viagens, cursos, que mesmo com descontos para idosos, ainda possuem valores altos diante de aposentadorias defasadas, já muito comprometidas com gastos em saúde e gastos domésticos que como já fora mencionado, muitas vezes não compreendem só o sustento do idoso, mas de muitas famílias inteiras.

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Análise crítica do estatuto do idoso

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Análise crítica acerca do exposto na pesquisa sobre o estatuto do idoso

A pesquisa do grupo acerca do estatuto do idoso, se mostrou relevante em dados estatísticos e no modo como revelou a situação de abandono dos idosos na instituição analisada. Porém, assumiu aspecto incipiente no que diz respeito à soluções viáveis de curto e médio prazo e também não explorou de modo contundente o fato que diz respeito à responsabilidade fiscalizadora do ministério público.

Apesar do grupo ter realizado a pesquisa em uma casa de passagem(que já servia como abrigo permanente, segundo constatação dos componentes), em alguns pontos do trabalho e da apresentação, transparecia-se uma imagem estereotipada como sendo o idoso um ser coitado, que num determinado ponto passa a ser espectador da própria vida, quando na verdade num grande número de casos isso não corresponde à realidade, visto que com suas aposentadorias, muitos idosos sustentam filhos, netos e em muitos casos, parentes que não conseguem inserção no mercado de trabalho.

Acreditamos que poderia ter sido abordado também algum ponto relacionado com a previdência, visto que a condição econômica gerada pela defasagem nas aposentadorias, em milhares de casos, abrevia a qualidade de vida dos idosos, visto que ao aposentar-se as perdas salariais acentuam-se e como foi constatado na pesquisa, a fase da velhice traz consigo maiores gastos com saúde. Ainda dentro da questão econômica com relação à saúde, faz-se importante citar que por conta do estado não suprir adequadamente as necessidades de atendimento da população idosa, esta, quando em condições financeiras razoáveis, recorre aos planos de saúde privados, que geralmente são de alto custo e acarretam um grande impacto no orçamento doméstico, de encontro à isso vê-se o dilema, que poderia também ter sido enfocado, entre o gasto por uma boa assistência médica e os demais gastos para a busca de qualidade de vida, como atividades paralelas, viagens, cursos, que mesmo com descontos para idosos, ainda possuem valores altos diante de aposentadorias defasadas, já muito comprometidas com gastos em saúde e gastos domésticos que como já fora mencionado, muitas vezes não compreendem só o sustento do idoso, mas de muitas famílias inteiras.