ANÁLISE DA INSTRUMENTAÇÃO DURANTE A

ESCAVAÇÃO DE TÚNEL DE BAIXA COBERTURA EM SOLO

SOB UMA RODOVIA EM OPERAÇÃO

ENG. MSc. RODRIGO ÁLVARES DE ARAÚJO MELO - UNICAMP

PROF. DR. PAULO JOSÉ ROCHA DE ALBUQUERQUE - UNICAMP

PROF. DR. JEAN RODRIGO GARCIA - UFU

LOCALIZAÇÃO

ACESSO AO TÚNEL

SENTIDO AEROPORTO DE CONFIS

SENTIDO CENTRO BH

SEÇÃO TÍPICA DO TÚNEL

PRINCIPAL

ADJACENTE

7,90m

TÚNEL EXTENSÃOALTURA LIVRE

(em relação ao pavimento acabado)

ALTURA

(incluindo o Invert)LARGURA

158m

4,00m

10,80m

5,70m

14,00m

4,00m

SEÇÃO LIVREÁREA DE ESCAVAÇÃO

TOTAL

182,30 m³ / m

111,49m²

15,90m²

TÚNEL PRINCIPAL

TÚNEL ADJACENTE

METÓDO EXECUTIVO

1 - ESCAVAÇÃO TÚNEIS PILOTO 2 - CAMBOTAS E PROJETADO 3 - ESCAVAÇÃO DO INVERT

4 - PROJETADO E O FECHAMENTO DO INVERT

5 - EXECUÇÃO DAS FUNDAÇÕES E CONCRETAGEM DOS BLOCOS

6 - EXECUÇÃO DAS ESTRUTURAS DE APOIO (PILAR)

7 – ESCAVAÇÃO DO TÚNEL PRINCIPAL

8 – INSTALAÇÃO DAS CAMBOTAS E PROJETADO

9 – ESCAVAÇÃO, PROJETADO E FECHAMENTO DO INVERT

BAIXA COBERTURA

COBERTURA VARIÁVEL ENTRE 2,6 M E 5,3 M

EM VIRTUDE DA BAIXA COBERTURA, FORAM ESTABELECIDOS AVANÇOS DE 80CM, ATÉ QUE OS ELEMENTOS DE SUPORTE APRESENTASSEM RESISTÊNCIA SATISFATÓRIA

ESTACA RAIZ

NO TÚNEL PILOTO 1 FORAM FEITAS 02 ESTACAS Ø 31 EM CADA EIXO

COM O TOTAL DE 68 ESTACAS POR FILEIRA. ESSES ELEMENTOS

ESTRUTURAIS, FORAM EXECUTADAS COM

PROFUNDIDADES ENTRE 11 E 14M

A UTILIZAÇÃO DAS ESTACAS RAIZ COMO FUNDAÇÃO DO TÚNEL FOI BASICAMENTE AO FATO DO SOLO ESCAVADO SER COMPOSTO DE ATERROS ARGILO ARENOSOS E SILTES ARENOSOS DE BAIXA CAPACIDADE DE SUPORTE PARA AS CARGA ENVOLVIDAS.

TÚNEL PILOTO 1

C C

INSTRUMENTAÇÃO

EXTERNA

INTERNA

PINOS DE NIVELAMENTO

PINOS DE CONVERGÊNCIA

TASSÔMETROS

PIEZÔMETROS

PLACA DE RECALQUE

MARCO SUPERFICIAL

PINO DE RECALQUE

A

B

C

D

E

EEE

BBBB

D

A

B

A/C

MAFFEI (2009)

LEITURAS INSTRUMENTAÇÃO TÚNEL P1

NOS PRIMEIROS METROS DA ESCAVAÇÃO,O CONTROLE DE INSTRUMENTAÇÃOACUSOU MOVIMENTOS INESPERADOS NOMACIÇO NO TÚNEL PILOTO 1.

(P01) 10 m = 3mm

(P01) 15 m = 12mm

ESTABILIZAÇÃO APÓS 16M

LEITURAS PINOS DE CONVERGÊNCIA

(P02) 6 m = 15 mm

(P02) 16 m = 20 mm

(P02) 24 m = 23 mmA LEITURA EM QUESTÃO PODE SERATRIBUÍDA ÀS CONDIÇÕES FÍSICO-MECÂNICAS DO SOLO, OU SEJA, POR SETRATAR DE UM MACIÇO COMPOSTO NOSSEUS PRIMEIROS METROS POR UM SOLOPREDOMINANTEMENTE ARGILOSO, COMELEVADO ÍNDICE DE VAZIOS E SEMPRESENÇA DO NÍVEL D’ ÁGUA

MEDIDAS CORRETIVAS TÚNEL PILOTO 1

INTRODUÇÃO DA PREGAGEM DE FRENTE, JUNTO A FRENTE DE ESCAVAÇÃO

EXECUTAR O AVANÇO DAS CAMBOTAS COM O

ALARGAMENTO DAS SAPATAS

MAFFEI (2009)

MEDIDAS CORRETIVAS TÚNEL PILOTO 1

EM FUNÇÃO DOS FENÔMENOSEVIDENCIADOS PELOS DADOS DEINSTRUMENTAÇÃO NO TOCANTE ARECALQUE SUPERFICIAIS E RECALQUESINTERNOS E VALORES DE CONVERGÊNCIAE DIVERGÊNCIA FOI PROPOSTO PELO ATOO TRATAMENTO COM INJEÇÃO DE CALDADE CIMENTO EM LEQUE NAPROXIMIDADADE DA SAPATA

SEÇÃO TRANSVERSAL

SEÇÃO LONGITUDINAL

MAFFEI (2009)

MEDIDAS CORRETIVAS TÚNEL PILOTO 1

EM VIRTUDE DA DESATIVAÇÃO DO INVERT COM ELEMENTO DEFUNDAÇÃO DO TÚNEL PILOTO E A VERFICAÇÃO DE DEFORMAÇÕESLENTAS E CONSTANTES, INCLUSIVE COM APARECIMENTO DEFISSURAS FOI UTILIZANDO UM REFORÇO COM TELEA Q 138 CA 60 EUMA CAMADA EXTRA DE CONCRETO PROJETADO DE 5CM

OUTRO ASPECTO IMPORTANTE FOI O AJUSTE DO CICLODE EXECUÇÃO DO TÚNEL PILOTO DE MODO QUE OCONCRETO PROJETADO APRESENTA-SE A RESISTÊNCIAADEQUADA PARA SUPORTAR E TRANSFERIR ESFORÇOS

MAFFEI (2009)

INSTRUMENTAÇÃO TÚNEL PRINCIPAL

PONTOS MS-3 E MS-5 ESTABILIZADOS DURANTE TODA A ESCAVAÇÃO

APENSAR DA CERTA ESTABILIZAÇÃO DO MS-4 VERIFICA-SE RECALQUES

ACUMULADOS DE 40MM

POR OUTRO LADO, OBSERVA-SE VALORES EXPRESSIVOS DE RECALQUE PARA O

MS-2 NA ORDEM DE 65 MM

MEDIDAS CORRETIVAS TÚNEL PRINCIPAL

ADICIONAMENTO, FOI PROPOSTO AINDA O REFORÇO TRANSVERSAL DA CASCA DO TÚNEL PRINCIPAL COM AÇO CA-50 Ø 12,5 A CADA 15 CM NA (LONGITUDINAL) NA

LATERAL DIREITA DO TÚNEL

VISANDO MITIGAR OS FENÔMENOS OBSERVADOS NAS

LEITURAS DOS MARCOS SUPERFICIAIS, MEDIDAS

CORRETIVAS FORAM ADOTADAS EMPREGANDO REFORÇO COM

ENFILAGENS TUBULARES E INJEÇÃO DE CALDA DE CIMENTO A FIM DE AUMENTAR A RIGIDEZ DO SOLO E DIMIMUINDO, PORTANTO,

AS DEFORMAÇÕES OBSEVADAS

MAFFEI (2009)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O MÉTODO NATM PARA CONSTRUÇÃO DE TÚNEIS DE BAIXA COBERTURA SE DESTACA COMOPEÇA FUNDAMENTAL, UMA VEZ QUE A VERSATILIDADE DO MÉTODO PERMITE ADAPTAR OPROJETO ÀS SITUAÇÕES OBSERVADAS NO DECORRER DA OBRA

POR SE TRATAR DE UM TÚNEL DE BAIXA COBERTURA, A PARCIALIZAÇÃO DAS ESCAVAÇÕES PARA(CONCEPÇÃO DOS TÚNEIS PILOTOS 1 E 2) FOI DE EXTREMA IMPORTÂNCIA PARA O SUCESSO DOPROJETO, CONTRIBUINDO DE FORMA A MITIGAR OS DESLOGAMENTOS NA FRENTE DEESCAVAÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE, A RUPTURA DO MACIÇO.

A EMPREGABILIDADE DA ESTACA RAIZ, FOI UMA DECISÃO EXTREMAMENTE ACERTADA DOPONTO DE VISTA GEOTÉCNICO, POIS O SOLO NO QUAL O TÚNEL FOI ESCAVADO ERA DE BAIXACAPACIDADE DE CARGA. ENTRETANTO, SOB ÓTICA ESTRUTURAL A ESTACA RAIZ POSSIBILITOU ADESVINCULAÇÃO DA EXECUÇÃO DO INVERT À FRENTE DA ESCAVAÇÃO, LIMITANDO ASSIM OSRECALQUES SUPERFICIAIS, UMA VEZ QUE EXISTIA UMA RODOVIA IMPORTANTE EM OPERAÇÃOSOBRE O TÚNEL;

A RETRO-ANÁLISE DOS DADOS INSTRUMENTADOS TORNA-SE FATOR PRIMORDIAL PARATOMODA DAS DECISÕES E AVALIAÇÃO DAS ETAPAS

MUITO OBRIGADO !!!