Análise de Balanços

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Sumário CAPíTULO I Demonstrações Contábeis . I. Introdução..... I 2. Balanço patrimonial 2 2.1. Conceito 2 2.2. Grupos de contas 2 2.3. Ativo circulante . 3 2.4. Ativo realizável a longo prazo 4 2.5. Ativo permanente..... 5 2.6. Passivo circulante..... 9 2.7. Passivo exigível a longo prazo 9 2.8. Resultados de exercícios futuros 9 2.9. Patrimônio líquido (PL) II 2.10. Exemplo de balanço patrimonial 24 3. Demonstração do resultado do exercício 25 3.1. Conceito...... 25 3.2. Exemplo...... 25 4. Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) 26 4.1. Conceito................................................................................................. 26 4.2. Estrutura.................................................. 29 5. Demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPC) 30 Exercícios de fixação........................... 31 CAPíTULO 2 Análise das Demonstrações Contábeis 33 I. Conceito.. 33 2. Necessidade da análise 34

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Livro sobre análise de balanços patrimoniais

Transcript of Análise de Balanços

  • Sumrio

    CAPTULO IDemonstraes Contbeis .

    I. Introduo..... I2. Balano patrimonial 2

    2.1. Conceito 22.2. Grupos de contas 22.3. Ativo circulante . 32.4. Ativo realizvel a longo prazo 42.5. Ativo permanente..... 52.6. Passivo circulante..... 92.7. Passivo exigvel a longo prazo 92.8. Resultados de exerccios futuros 92.9. Patrimnio lquido (PL) II2.10. Exemplo de balano patrimonial 24

    3. Demonstrao do resultado do exerccio 253.1. Conceito...... 253.2. Exemplo...... 25

    4. Demonstrao dos lucros ou prejuzos acumulados (DLPA) 264.1. Conceito................................................................................................. 264.2. Estrutura.................................................. 29

    5. Demonstrao das mutaes do patrimnio lquido (DMPC) 30Exerccios de fixao........................... 31

    CAPTULO 2Anlise das Demonstraes Contbeis 33

    I. Conceito.. 332. Necessidade da anlise 34

  • ~. Interpreta~o dos resultados obtidos pela anlise 344. Principais processos de anlise 345. Anlise vertical.......... 356. Anlise horizontal..... 377. Anlise por quocientes. 39Exerccios de fixao... 52

    CAPTULO 3Anlise por Quocientes .. 59I. Introduo 592. Quocientes de liquidez..... 59

    2.1. Finalidade 592.2. Liquidez corrente....... 602.3. Liquidez seca.............. 612.4. Liquidez imediata 612.5. Liquidez geral....... 622.6. Solvncia ou Margem de Garantia 63

    3. Quocientes de endividamento 713.1. Finalidade 713.2. Endividamento total...................... 713.3. Composio do endividamento 733.4. Imobilizao do capital prprio 743.5. Imobilizao dos recursos no-correntes 76

    4. Quocientes de rotatividade 814.1. Conceito.............. 814.2. Rotao de estoques (RE) 824.3. Prazo mdio de rotao de estoques (PMRE) 824.4. Rotao de clientes (RC) 834.5. Prazo mdio de rotao de clientes (PMRC) 844.6. Ciclo operacional (COP) 844.7. Rotao de fornecedores (RF) 844.8. Prazo mdio de rotao de fornecedores 854.9. Ciclo Financeiro (CF) 88

    5. Quocientes de rentabilidade ou lucratividade . 965.1. Conceito 965.2. Giro do ativo (GA) 965.3. Giro do ativo operacional (GAOP) 985.4. Margem bruta (M B) 98

  • 5.5. Margem operacional (MO) 995.6. Margem lquida (ML) 995.7. Retorno (ou rentabilidade) do ativo................ 995.8. Pay-back (PB) 1005.9. Retorno (ou rentabilidade) operacional do ativo (ROA) 1005.10. Retorno (ou rentabilidade) do ativo operacional (RAOP) 1015.11. Retorno (ou rentabilidade) do capital prprio (RCP) 102

    6. Alguns outros quocientes simples... 1056.1. Valor patrimonial da ao (VPA) 1056.2. Prazo de retorno econmico da ao (PRE) 1066.3. Prazo de retorno financeiro da ao (PRF) 1066,4. Dividendo por ao............... 1076.5. Lucro Lquido por Ao (LLA) 109

    Exerccios de fixao.. 128

    CAPTULO 4Quocientes Complexos 163

    I. Grau de alavancagem financeira 1631.1. Introduo............................. 1631.2. Exemplo prtico de clculo do GAF 1631.3. Frmula para clculo do GAF 1661.4. Outra forma de anlise do GAF 171

    2. Grau de alavancagem operacional 182Exerccios de fixao 187

    CAPTULO 5Outros Tpicos de Anlise 1911. Diferena entre capital de giro lqUido e capital de giro prprio I9 I2. Anlise do capital de giro: necessidade de capital de giro (NCG) 1923. Saldo de Tesouraria I954. Efeito Tesoura.. 196Exerccios de fixao 200

    CAPTULO 6Demonstrao dos Fluxos de Caixa (DFC) 2031.Conceito e objetivo.............. 2032. Disponibilidades 204

  • 3. Equivalente-caixa 2044. Obrigatoriedade 204S.Fluxos de caixa - classificao .. 2056.Fluxos das Atividades Operacionais (FAO) 2057.Fluxos das atividades de investimento (FAI) 2088.Fluxos das atividades de financiamento 2099.Mtodos de elaborao da DFC .. ... . ... ... . ... ... ... . 2 1O10. Mtodo direto 2 1O11. Mtodo indireto 2 I IExercciosde Fixao 224

    CAPTULO 7Demonstrao do Valor Adicionado (DVA) 2311.Conceito e objetivo 2312.0brigatoriedade 2313. Comparao da DVA com a DRE 2314. Resoluo CFC n 1.010/200S 2314.1. Conceituao e disposies gerais 2324.2. Estrutura da demonstrao do valor adicional 2324.3. Disposies finais 235

    S.Estrutura da DVA 237Exercciosde Fixao 241

    CAPTULO 8Questes da U nB 243I. Introduo 2432. Questes resolvidas e comentadas 245

  • Captulo IDemonstraes Contbeis

    I. Introduo

    As demonstraes contbeis, tambm chamadas de demonstraes financeiras,constituem quadros tcnicos, os quais tm por fim a exposio clara, sistematizadae objetiva da situao patrimonial, econmica e financeira de uma entidade.

    Quando falamos em situao patrimonial, estamos nos referindo aos bens, di-reitos e obrigaes pertencentes entidade; quando falamos em situao econmi-ca, estamos nos referindo ao resultado, isto , ao lucro ou prejuzo da entidade;quando falamos em situao financeira, estamos nos referindo ao fluxo de caixa.

    De acordo com o art. 176 da Lei n1l6.404/1976 (Lei das Sociedades por Aes),as demonstraes contbeis devem ser elaboradas ao fim de cada exerccio social,devendo as demonstraes de cada exerccio serem publica das com a indicao dosvalores correspondentes das demonstraes do exerccio anterior.

    A Lei n1l6.40411976 no determina quando as companhias devem encerrar seusexerccios sociais, apenas define no art. 175 que o exerccio social ter a durao de1 (um) ano e a data do trmino ser fixada no estatuto da companhia. No entanto,por comodidade, a maioria das companhias prefere seguir o ano-calendrio, ouseja, inicia seus exerccios sociais em 111de janeiro e os encerra em 31 de dezembrode cada ano. Desta forma, normalmente a data-referncia das demonstraes contbeis 31 de dezembro.

    So demonstraes contbeis obrigatrias pela Lei nll 6.40411976 s compa-nhias, de acordo com o art. 176:

    O Balano PatrimonialO Demonstrao dos Lucros ou Prejuzos AcumuladosO Demonstrao do Resultado do ExerccioO Demonstraes dos Fluxos de CaixaO Se companhia aberta, Demonstrao do Valor Adicionado

  • Alm das demonstraes acima, a Lei nO6.40411976 faculta no 2 do art. 186a elaborao e publicao da DMPL (Demonstrao das Mutaes do PatrimnioLquido). Porm, a Comisso de Valores Mobilirios, atravs da Deliberao nO59/1986, tomou a elaborao e publicao desta demonstrao obrigatria s cias.abertas, sendo que a DLPA (Demonstrao dos Lucros ou Prejuzos Acumulados) includa na DMPL, no havendo portanto a necessidade da elaborao isolada daDLPA.

    Para esclarecimento de informaes no detalhadas nas demonstraes contbeis,o 4 do art. 176 determina que tais demonstraes sero complementadas pornotas explicativas e outros quadros analticos ou outras demonstraes contbeisnecessrias.

    No presente captulo, estudaremos as demonstraes contbeis bsicas,que so o balano patrimonial, a demonstrao do resultado do exerccio,a demonstrao dos lucros ou prejuzos acumulados e a demonstraodas mutaes do patrimnio lquido. A demonstrao dos fluxos de caixa ea demonstrao do valor adicionado sero estudadas nos captulos 6 e 7.

    o Balano a demonstrao contbil que evidencia o patrimnio de uma entida-de em dado momento (normalmente, em 31 de dezembro de cada ano).

    .:. CIRCULANTE

    .:. REALIZVELA LONGO PRAZO

    .:. PERMANENTE Dordem decrescentede liquidez

  • RESULTADOS DE EXERCCIOS FUTUROSPATRIMNIO LQUIDO

    ] passivo exigivel

    ] passivo no-exigivel

    CIRCULANTEEXIGVEL A LONGO PRAZO

    composto por trs partes:

    O DisponibilidadesO Direitos realizveis no exerccio seguinteO Despesas do exerccio seguinte

    Parte do ativo circulante composta pelos bens numerrios (dinheiro). As contasmais conhecidas nesse grupo so:

    O Caixa (dinheiro no cofre)O Bancos Conta Movimento (dinheiro no banco)O Aplicaes de Liquidez Imediata (resgate mximo de 3 meses)O Numerrio em Trnsito (dinheiro circulando entre matriz e filiais)

    2.3.2. Direitos Realizveis no Exerccio Seguinte

    Parte do ativo circulante composta pelos direitos pessoais (crditos da empresacontra terceiros realizveis a curto prazo - ex.: Duplicatas a Receber) e pelos direitosreais (bens realizveis a curto prazo - ex.: Estoques).

    Observaes:

    1) Em muitos casos, a linguagem jurdica difere da linguagem tcnica. Conta-bilmente, a palavra direitos se refere exclusivamente aos crditos da empresacontra terceiros, como, por exemplo, suas duplicatas a receber. No entanto, quan-

  • do a Lei das Sociedades por Aes (Lei nO6.40411976) se refere palavra direi-tos, pode tanto estar se referindo aos crditos da empresa contra terceiros(= direitos pessoais), quanto aos bens (= direitos reais), como, por exemplo, aosestoques de mercadorias para revenda.

    2) A palavra REALIZAR tem um sentido amplo. Regra geral, realizar um direito doativo significa DESFAZER de algum bem ou direito. Assim, por exemplo, reali-zar mercadorias em estoque significa vend-Ias; realizar matrias-primas em es-toque significa transform-Ias em produtos; realizar duplicatas a receber significareceb-Ias dos clientes, e assim por diante.

    2.3.3. Despesas do Exerccio Seguinte

    Parte do ativo circulante composta pelas aplicaes de recursos em despesasdo exerccio seguinte (despesas pagas antecipadamente), isto , despesas cujos fatosgeradores s ocorrero no exerccio seguinte, no sendo no exerccio atual conside-radas despesas. Exemplos: Seguros a Vencer (Seguros Pagos AnteCipadamente), Alu-guis a Vencer (Aluguis Pagos Antecipadamente) .

    :. Caixa uma conta do ativo circulante pois representa uma disponibilidade .:. Duplicatas a Receber uma conta do ativo circulante pois um direito

    (pessoal) realizvel no exerccio seguinte .:. Mercadorias uma conta do ativo circulante pois um direito (real) realiz-

    vel no exerccio seguinte .:. Seguros a Vencer uma conta do ativo circulante pois uma despesa paga

    e no incorrida, isto , despesa cujo fato gerador s ocorrer no exerccioseguinte

    2.4. Ativo Realizvel a Longo Prazo

    composto por duas partes:

    1a PARTE- Direitos realizveis aps o trmino do exerccio seguinte (ex.: Dupli-catas a Receber a longo prazo).

  • 2a PARTE - Direitos derivados de vendas, adiantamentos ou emprstimos a co-ligadas, controladas, scios, diretores e participantes nos lucros da companhia. Paraque tais direitos sejam independentes dos prazos, necessrio que estejam relacio-nados a crditos no-operacionais, ou seja, crditos oriundos de negcios nousuais na explorao do objeto da sociedade. Assim, por exemplo, se uma empresacomercial vender mercadorias a prazo sua coligada, as duplicatas a receber nessaoperao representam direitos usuais na explorao do objeto da empresa comerci-al. Dessa forma, se tais duplicatas forem para recebimento no exerccio seguinte, nobalano do exerccio atual sero classificadas no ativo circulante; se forem para rece-bimento aps o trmino do exerccio seguinte, no balano atual, sero classificadasno realizvel a longo prazo. Porm, por exemplo, se a mesma empresa emprestardinheiro sua coligada, tal emprstimo representa um negcio no usual na explo-rao do objeto da empresa comercial, sendo dessa forma sempre classificado norealizvel a longo prazo, independentemente do prazo, isto , at mesmo que talemprstimo seja para recebimento no exerccio seguinte (curto prazo) ser classifi-cado no realizvel a longo prazo no balano atual.

    o InvestimentosO ImobilizadoO DiferidoO Intangvel

    composto por duas partes:

    1a PARTE - Bens no destinados manuteno das atividades da empresa (bensde renda), isto , bens que, apesar da empresa no ter a inteno de venda, so bensno necessrios para que a empresa possa realizar suas operaes. Exemplos:

    o Obras de ArteO Imveis (alugados a terceiros)O Terrenos (no utilizados)

  • v>o~:JU

    "8 2-'1 PARTE - Participaes permanentes no capital de outras sociedades, isto ,~ aes ou quotas de outras sociedades, sem a inteno de venda. Exemplos:Cl..,~ O Aes de Coligadas

    O Aes de ControladasO Aes Permanentes em No-Coligadas e No-Controladas

    composto pelos bens corpreos de uso (bens materiais de uso), isto , benstangveis destinados manuteno das atividades da empresa. Exemplos:

    O ImveisO VeculosO Mveis e UtensliosO Mquinas e Equipamentos etc.

    composto pelas despesas pr-operacionais e os gastos de reestruturao quecontribuiro, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercciosocial e que no configurem to-somente uma reduo de custos ou acrscimo naeficincia operacional. Exemplos:

    O Despesas Pr-OperacionaisO Despesas de Reorganizao

    2.5.4. Intangvel

    composto pelos direitos que tenham por objeto bens incorpreos destinados manuteno da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo decomrcio adquirido. Exemplos:

    O Benfeitorias em Imveis de TerceirosO Fundo de ComrcioO PatentesO Concesses Obtidas etc.

  • EXERCCIO RESOLVIDO 1: (Auditor do Tesouro Municipal- RN/Esaf) Abai-xo esto relacionados as trinta e uma contas movimentadas pela Cia. de Co-mrcio Beta, conforme Razo Geral de 31112/00:

    o1. Aes de Coligadas02. Aes em Tesouraria03. Aluguis Ativos04. Aluguis Passivos05. Bancos c/ Aplicao06. Caixa07. Capital a Integralizar08. Capital Social09. Custo da Mercadoria Vendida10. Despesas a Pagar11. Despesas a Vencer12. Duplicatas a Pagar13. Duplicatas a Receber14. Duplicatas Descontadas15. Fornecedores16. Edificaes17. Impostos18. Impostos a Recolher19. Matria-Prima20. Mercadorias21. Mveis e Utenslios22. Participaes Acionrias23. Participaes de Empregados24. Proviso para Ajuste de Estoques25. Proviso para Imposto de Renda26. Receitas a Receber27. Receitas a Vencer28. Receita Bruta de Vendas29. Reservas de Capital30. Reservas de Lucros31. Lucros ou Prejuzos Acumulados com saldo

    igual diferena entre devedores e credores

    R$ 1.200,00R$ 300,00R$ 200,00R$ 550,00

    R$ 1.100,00R$ 1.200,00R$ 3.000,00

    R$ 10.000,00R$ 3.800,00R$ 160,00R$ 280,00

    R$ 3.000,00R$ 1.000,00R$ 800,00

    R$ 4.000,00R$ 5.000,00R$ 650,00R$ 500,00

    R$ 1.300,00R$ 2.500,00R$ 3.500,00R$ 800,00R$ 320,00R$ 150,00R$ 700,00R$ 600,00R$ 250,00

    R$ 6.000,00R$ 350,00R$ 400,00

  • Considerando-se, exclusivamente, a relao, podemos afirmar que a empresademonstra um Patrimnio Bruto de:

    a) R$ 10.750,00;b) R$ 17.530,00;c) R$ 17.940,00;d) R$ 18.290,00;e) R$ 18.480,00.

    (SOLUO)

    PATRIMNIO BRUTO =ATIVO

    ATIVO CIRCULANTE:CaixaBancos c/ AplicaoParticipaes AcionriasDespesas a VencerDuplicatas a ReceberDuplicatas DescontadasMatria-PrimaMercadoriasProviso para Ajuste de EstoquesReceitas a ReceberTotal

    ATIVO PERMANENTE:Aes de ColigadasEdificaesMveis e UtensliosTotalTOTAL DO ATIVO = R$ 7.830,00 + R$ 9.700,00 = R$ 17.530,00(Resposta: opo b)

    R$1.200,00R$1.100,00R$ 800,00R$280,00

    R$1.000,00(R$ 800,00)R$1.300,00R$2.500,00(R$150,00)R$ 600,00

    R$ 7.830,00

    R$1.200,00R$ 5.000,00R$3.500,00R$ 9.700,00

  • composto pelas obrigaes a curto prazo, isto , obrigaes exigveis no exer-ccio seguinte. Assim, por exemplo, se uma empresa estiver fazendo o seu balanoem 31/12/00, todas as Duplicatas a Pagar at 31/12/01 sero classificadas, no balan-o de 00, no passivo circulante.

    2.7. Passivo Exigvel a Longo Prazo

    composto pelas obrigaes exigveis aps o trmino do exerccio seguinte.Assim, por exemplo, se uma empresa estiver elaborando o seu balano em 31/12/00,todas as Duplicatas a Pagar, a partir de janeiro de 02, sero, no balano de 00,classificadas no exigvel a longo prazo.

    Obs.: A classificao em circulante ou longo prazo ter por base o prazo doexerccio social, somente se o ciclo operacional da empresa for normal,isto , somente se o ciclo operacional tiver durao igualou inferior aoexerccio social (l ano). Caso o ciclo operacional da empresa tenha duraosuperior ao exerccio social (durao superior a 1 ano), a classificao nocirculante ou longo prazo ter por base o prazo desse ciclo. Assim, porexemplo, se o ciclo operacional de uma determinada empresa tiver duraode 3 anos e esta estiver elaborando seu balano em 31/12/00, todas asDuplicatas a Receber at 31112/03 sero classificadas, no balano de 00,como ativo circulante. As Duplicatas a Receber a partir de 112 de janeiro de04 sero classificadas, no balano de 00, no ativo realizvel a longo prazo.Da mesma forma, se a referida empresa, no balano de 00, tiver Duplicatasa Pagar at 31112/03, estas sero no mesmo balano classificadas no passivocirculante; as Duplicatas a Pagar a partir de 112 de janeiro de 04 sero, nobalano de 00, classificadas no exigvel a longo prazo. No Captulo 3estudaremos o significado de ciclo operacional e o seu clculo aproximado.

    Subgrupo composto pelas receitas de exerccios futuros (receitas antecipadas)diminudas dos custos e despesas a elas correspondentes (contas retificadoras). Emoutras palavras, tal grupo composto pelas receitas recebidas e no realizadas, isto, receitas recebidas, cujos fatos geradores s ocorrero em exerccios futuros (a

  • partir do prximo exerccio). Assim, por exemplo, se em dezembro de 2000 umaempresa receber antecipadamente o aluguel de janeiro de 2001 no valor de R$ 3.600,no balano de 31/12/00 teremos em Resultados de Exerccios Futuros AluguiSAtivos a Vencer = R$ 3.600 (conta patrimonial). Em janeiro de 2001, tal receita serapropriada, transformando-se efetivamente numa receita (Aluguis Ativos = R$ 3.600-7 conta de resultado).

    Dezembro de 2000:(recebimento)

    D - Caixa 3.600C - Aluguis Ativos a Vencer 3.600

    Janeiro de 2001:(apropriao)

    D - AlugUis Ativos a VencerC - Aluguis Ativos

    3.6003.600

    1) No exemplo anterior, caso os aluguis sejam intermediados por uma adminis-tradora de imveis, e esta venha a cobrar, por exemplo, 10% de comisso, nobalano da empresa de 31/12/00, teremos:

    RESULTADOS DE EXERCCIOS FUTUROSAlugUis Ativos a Vencer 3.600Custo dos AluguiS Ativos a Vencer (360)

    2) Doutrinariamente, nem toda receita antecipada deve ser classificada em resulta-dos de exerccios futuros. A conta Adiantamentos de Clientes, por exemplo,apesar de representar uma receita antecipada de venda de mercadorias (ou pro-dutos) para entrega futura, ou ainda receita antecipada para prestao futura deservios, deve ser classificada no passivo circulante ou exigvel a longo prazo.Da mesma forma, a conta Juros Ativos a Vencer, apesar de representar uma recei-ta antecipada, deve ser classificada como conta retificadora do ativo circulanteou realizvel a longo prazo (conta retificadora de Aplicaes Financeiras - ren-dimentos prefixados).

  • 2.9. Patrimnio Lquido (PL)

    composto pelas seguintes contas:

    .:. Capital Social

    .:. Reservas de Capital

    .:. Reservas de Lucros

    .:. Ajustes de Avaliao Patrimonial (saldo credor)

    .:. Capital a Integralizar }

    .:. Ajustes de Avaliao Patrimonial (saldo devedor)

    .:. Aes em Tesouraria

    .:. Prejuzos Acumulados

    Corresponde ao valor do total de aes subscritas na constituio da compa-nhia, o qual est sujeito a alteraes ao longo do tempo. Desse total, parte aindano integralizada, chamamos de Capital a Integralizar (ou Capital a Realizar). parte j realizada, em dinheiro ou quaisquer outros tipos de bens suscetveis deavaliao em dinheiro, chamamos de Capital Integralizado (ou Capital Realizado).Assim, por exemplo, se uma empresa fosse constituda com a subscrio de 10.000aes de valor nominal $ 15 cada, sendo integralizadas no ato 20% em dinheirodepositado no banco e 10% em mveis e utenslios, teramos:

    Capital SocialSubscritoa RealizarRealizado

    150.000005.000)

    45.000

    De forma geral, as reservas constituem valores acumulados no patrimnio lqui-do para uso posterior.

    Dependendo da forma como a reserva surgiu e da forma como vai ser usada,temos dois grupos de reservas:

    o Reservas de CapitalO Reservas de Lucros

  • Constituem valores originrios dos scios ou de terceiros que entram nopatrimnio lquido da companhia, sem transitar por contas de resultado. Em outraspalavras, podemos dizer que tais resevas so receitas que no transitam pela DRE(Demonstrao do Resultado do Exerccio).

    De acordo com o 12 do art. 182 da Lei nQ 6.404, so reservas de capital:

    O gio na emisso de aesO Alienao de bnus de subscrioO Alienao de partes benefici rias

    1) No caso das aes emitidas com valor nominal, o gio o excesso do valor deemisso (valor de venda) sobre o valor nominal da ao. No caso das aes semvalor nominal, o gio a parte do preo de emisso (preo de venda) que ultra-passar a importncia destinada ao capital social, isto , o gio a parcela dopreo de venda da ao que no foi incorporada ao capital social. Assim, porexemplo, suponhamos que uma companhia emitisse 3.000 aes de valor no-minal R$ 12 por R$ 15 cada e 1.000 aes sem valor nominal por R$ 15 cada,sendo incorporados no capital social R$ 12 por ao. Dessa forma, teramos:

    O Aes com valor nominal: gio = 3.000 X (R$ 15 - R$ 12) = R$ 9.000O Aces sem valor nominal: gio = 1.000 X CR$ 15 - R$ 122 = R$ 3.000

    gio na emisso de aes = R$ 9.000 + R$ 3.000 = R$ 12.000

    Contabilizao:

    D - DisponibililidadesC - Capital SocialC - Reservas de Capital

    60.000,0048.000,0012.000,00

    2) Partes beneficirias so ttulos de crdito sem valor nominal emitidos por so-ciedades annimas num prazo mximo de 10 anos, os quais do a seus titulareso direito de participao nos lucros (mxima participao nos lucros = 10%) equando no resgatados no seu prazo de emisso sero convertidos em aes dacompanhia. Assim, suponhamos, por exemplo, que uma companhia emitisse

  • partes beneficirias por R$ 14.800, no prazo de 6 anos. Dessa forma, teramos aseguinte contabilizao:

    D - DisponibilidadesC - Reservas de Capital

    14.800,0014.800,00

    3) Bnus de subscrio so ttulos de crdito emitidos por companhias no limitedo capital autorizado no estatuto, os quais, por ocasio da emisso de novasaes, daro aos seus titulares o direito de subscrio dessas aes, mediante aapresentao dos bnus e pagamento imediato das aes. A alienao de bnusde subscrio gera, para a companhia emissora, um dbito em Disponibilidades(Caixa ou BCM) e um crdito em Reservas de Capital.

    4) Para se aumentar o capital social de uma determinada sociedade annima, entreoutras coisas, necessrio que antes o seu estatuto seja alterado, mediante deli-berao da assemblia geral. No entanto, algumas companhias autorizam emseus estatutos um limite mximo at o qual se poder aumentar o capital, sem anecessidade da prvia alterao estatutria. Tal limite chamado de capital auto-rizado. Desta forma, quando uma determinada companhia emite bnus de subs-crio, dever faz-lo no limite do capital autorizado no estatuto. Assim, porexemplo, se o capital social subscrito de uma determinada companhia for deR$ 93.000 e no seu estatuto estiver autorizado um capital de R$ 120.000, acompanhia poder emitir bnus de subscrio, os quais daro aos seus propri-etrios (investidores), no mximo, o direito de subcrever R$ 27.000 em aesdo capital social.

    De acordo com o 4Q do art. 182 da Lei nQ 6.404/1976, sero classificadascomo reservas de lucros as contas constitudas pela apropriao de lucros da com-panhia. Em outras palavras, as reservas de lucros representam uma das destinaesdo lucro lquido do exerccio no processo de sua distribuio. Tal distribuiodever ser sempre feita ao fim de cada exerccio social. Assim, por exemplo, senuma sociedade annima, em 31/12/00, foi destinada para reservas de lucros umaparte do lucro lquido de 2000, a prxima destinao s se dar em 31/12/01, ondeser destinada uma parte do lucro lquido de 2001.

  • Obs.: No devemos confundir apurao do lucro lquido com distribuiodo lucro lquido. A apurao pode ser entendida como o processorealizado para se chegar ao lucro lquido de uma empresa. Tal processo indicado na DRE (Demonstrao do Resultado do Exerccio), a qualestudaremos no item 3 deste captulo. A distribuio o processo de se"fatiar" o lucro lquido, isto , o modo de se determinar suas destinaes.Tal distribuio indica da na DLPA (Demonstrao dos Lucros ouPrejuzos Acumulados), a qual veremos no item 4 deste captulo, ou naDMPL (Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido), a qualveremos no item 5 deste captulo.

    APURAO (DRE

    o Reserva Legal (an. 193)O Reservas Estatutrias (art. 194)O Reserva para Contingncias (an. 195)O Reserva de Incentivos Fiscais (an. 195 - A)O Reteno de Lucros (art. 196)O Reserva de Lucros a Realizar (an. 197)O Reserva Especial (art. 202, 412 e 512)

    a nica reserva de lucro de constituio obrigatria s sociedades por aes.Da o nome "legal". Caso no haja prejuzos acumulados anteriores a compensarpelo lucro lquido do exerccio atual, a reserva legal dever ser a primeira destinaodeste lucro no processo de sua distribuio.

    A parcela a ser destinada composio dessa reserva deve corresponder a 5% dolucro lquido de cada exerccio, sendo que o saldo da reserva no poder exceder a20% do capital social (limite obrigatrio).

  • Assim, suponhamos, por exemplo, que as seguintes informaes foram obtidas noencerramento do exerccio social de determinada sociedade annima, em 31/12/01:

    Capital SocialReserva Legal (saldo 31112/00)Lucro Lquido (exerccio de 2001)

    40.0007.400

    26.000

    Pergunta-se: Qual a parcela do lucro lquido a ser destinada constituio dareserva legal?

    o Limite da reserva = 20% 40.000 = 8.000O 5% do lucro lquido = 5% 26.000 = 1.300O Saldo anterior + 5% do lucro lquido =~ 111" no pode, pois ultrapassou os 8.000,

    que o limite obrigatrioO Logo, do lucro lquido de 26.000, sero destinados apenas 600 para reserva legal,

    ficando o saldo atual da reserva no valor de 8.000, que o seu limite mximo obri-gatrio.

    Observaes:

    1) Com base no an. 186 da Lei nQ 6.40411976, antes do lucro lquido do exerccioser efetivamente distribudo, este dever ser integralmente transferido para aconta Lucros (ou Prejuzos) Acumulados. Aps tal transferncia, que poderoser constitudas as reservas de lucros.

    LUCROLQUIDO

    LUCROS----~

    ACUMULADOSRESERVAS DE

    ----~LUCROS

    Desta forma, no exemplo dado, ao fim do exerccio social, entre outras, seriamfeitas as seguintes contabilizaes:

    Pela transferncia do lucro lqUido para lucros acumulados:D - Resultado do ExerccioC - Lucros Acumulados

    26.00026.000

  • Pela constituio da reserva legal:D - Lucros AcumuladosC - Reserva Legal

    600600

    Do exposto anteriormente, conclumos que a conta Lucros (ou Prejuzos) Acu-mulados funciona contabilmente como uma espcie de "ponte" que liga o lucrolquido s reservas de lucros. Tambm, com base no art. 186 da Lei na 6.404/1976,podemos inferir que as possveis destinaes do lucro lquido so as seguintes:

    O Parte para as reservas de lucrosO Parte para os dividendos a pagar aos acionistasO Parte para aumentar o capital social

    A "sobra" do lucro lquido aps as destinaes descritas acima, isto , a parteremanescente do lucro lquido que ficar retida na conta Lucros Acumulados deverser destinada distribuio de dividendos (Lei na 6.404, art. 202, 60), ficandoessa conta sempre com saldo zero e, portanto, no fazendo parte do PL no balanopatrimonial. No entanto, no caso do resultado do exerccio ser prejuzo lquido,obrigatoriamente este dever absorver as reservas de lucros e a reserva legal nessaordem (Lei na 6.404/1976, art. 189, pargrafo nico) e, opcionalmente, absorver asreservas de capital (art. 200), ficando o prejuzo remanescente na conta PrejuzosAcumulados, a qual aparecer no PL do balano patrimonial. Cabe ressaltar que aconta Lucros Acumulados, apesar de existir (Lei na 6.404, art. 186), nunca poderaparecer como conta do PL no balano patrimonial (Lei na 6.404, art. 178, 20, d),pois sempre dever ficar com saldo zero "na data do balano". No entanto, a contaPrejuzos Acumulados poder aparecer no PL do balano patrimonial (Lei nD 6.404,art. 178, 20, d).

    2) Em consonncia com o lado art. 193 da Lei na 6.40411976, a companhiapoder deixar de constituir a reserva legal no exerccio em que o saldo dessareserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o lado art.182, exceder de 30% do capital social (limite facultativo). Assim, suponhamosno exemplo da observao 1 que alm dos valores dados, ainda houvesse osseguintes:

    gio na Emisso de AesAlienao de Partes Beneficirias

    2.100800

  • Subvenes para InvestimentosTotal

    1.3304.230

    Assim:

    O Limite facultativo da reserva = 30% de 40.000 = 12.000O Saldo (31/12/00) + Res.de capital = 7.400 + 4.230 = 11.630 < 12.000 (sem

    destinar os 600, no ultrapassa o limite facultativo)O Saldo (31/12/00) + Res. de capital + 600 = 12.230 > 12.000 (destinando os

    600, ultrapassa o limite facultativo)

    Assim, conclumos que, at chegar ao limite facultativo (12.000), obrigatria aconstituio da reserva legal, isto , dos 600 anteriormente calculados, no mnimo,a companhia dever destinar 370. A partir do limite facultativo a empresa poderdestinar dos 600 a outra parte, isto , 230. Logo, a empresa dever destinar algumvalor para reserva legal entre 370 e 600.

    3) A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social (proteger ocapital social) e somente poder ser utilizada para compensar prejuzos ou au-mentar o capital.

    o estatuto de uma companhia poder criar reservas desde que, para cada uma:O indique de modo preciso e completo a sua finalidade;O fixe os critrios para determinar a parcela anual dos lucros lquidos que sero

    destinados sua constituio; eO estabelea o limite mximo da reserva.

    A assemblia geral poder, por proposta dos rgos da administrao, destinarparte do lucro lquido formao de reserva com a finalidade de compensar, emexerccio futuro, a diminuio do lucro decorrente de perda julgada provvel, cujovalor possa ser estimado.

    A proposta dos rgos da administrao dever indicar a causa da perda pre-vista e justificar, com as razes de prudncia que a recomendem a constituio dareserva.

  • Exemplo: Uma companhia, em 31/12/01, ao apurar o seu lucro lquido deR$ 40.000,00, destinou R$ 12.000,00 constituio de reservas para contingnci-as, tendo em vista que para o exerccio social de 2002 provvel que haja umaperda em torno deste valor, em virtude de uma possvel greve de funcionrios.Desta forma, a contabilizao se far do seguinte modo:

    Transferncia do Lucro Lquido para Lucros Acumulados:D - Resultado do ExerccioC - Lucros Acumulados

    40.000,0040.000,00

    Formao da Reserva:D - Lucros AcumuladosC - Reservas para Contingncias

    12.000,0012.000,00

    Obs.: A reserva para contingncias ser revertida no exerccio em que deixaremde existir as razes que justificarem a sua constituio ou em que ocorrera perda prevista. Assim, no exemplo dado, suponhamos que em abril de2002 houvesse a greve de funcionrios, ocasionando para a empresa umaperda efetiva de R$ 9.000,00. Desta forma, em 31/12/02, por ocasio doencerramento do exerccio, a reverso da reserva se dar da seguinte forma:

    D - Reservas para ContingnciasC - Lucros Acumulados

    12.000,0012.000,00

    A assemblia geral poder, por proposta dos rgos de administrao, destinarpara a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro lquido decorrente de doaesou subvenes governamentais para investimentos, que poder ser excluda da basede clculo do dividendo obrigatrio.

    E) RESERVA DE RETENO DE LUCROS (ou RESERVA ORAMENTRIA ouRESERVAPARAPLANOS DE INVESTIMENTOS)

    A assemblia geral poder, por proposta dos rgos da administrao, deliberarreter parcela do lucro lquido do exerccio prevista em oramento de capital porela previamente aprovado.

    O oramento, submetido pelos rgos da administrao com a justificativa dareteno de lucros proposta, dever compreender todas as fontes de recursos e apli-

  • caes de capital, fixo ou circulante, e poder ter durao de at cinco exerccios,salvo no caso de execuo, por prazo maior, de projeto de investimento.

    O oramento poder ser aprovado pela assemblia geral ordinria que deliberarsobre o balano do exerccio e revisado anualmente, quando tiver durao superiora um exerccio social.

    Exemplo: Em 31/12/01, por ocasio do encerramento do exerccio social, ao apu-rar o lucro lquido do exerccio de 2001 no valor de R$ 58.000,00, uma compa-nhia destinou parte desse lucro para a constituio de reserva em funo da aberturade mais uma filial no exerccio social de 2002, onde, mediante oramento, apurou-se para tal investimento um gasto no valor de R$ 11.000,00. Assim, tal fato sercontabilizado da seguinte forma:

    D - Lucros AcumuladosC - Reserva Oramentria

    11.000,0011.000,00

    No exerccio em que o montante do dividendo obrigatrio, calculado nos termosdo estatuto ou do art. 202 da Lei nU6.40411976 (alterada pela Lei nU10.303/2001),ultrapassar a parcela realizada do lucro lquido do exerccio, a assemblia geral po-der, por proposta dos rgos de administrao, destinar o excesso constituiode reserva de lucros a realizar. Assim, podemos calcular o valor da RLAR da seguin-te forma:

    Observaes:

    1) Dado que a constituio de RLAR facultativa, a forma de clculo indica da acimadar o mximo valor que poder ser destinado do lucro lquido constituioda referida reserva.

  • nhia quisesse constituir RLAR pelo seu mximo, o dividendo reduziria paraR$ 29.000,00 e a parte do lucro lquido que seria destinada para RLAR seriade R$ 14.000,00.

    3) Com base no an. 197 da Lei nQ 6.40411976, considera-se realizada a parcela dolucro lquido do exerccio que exceder da soma dos seguintes itens:I - o resultado lquido positivo na equivalncia patrimonialII - o lucro, rendimento ou ganho lquidos em operaes ou contabilizao deativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realizao financeira ocorraaps o trmino do exerccio social seguinte.

    4) A reserva de lucros a realizar somente poder ser utilizada para pagamento dodividendo obrigatrio e, para efeito do inciso III do an. 202, sero consideradoscomo integrantes da reserva os lucros a realizar de cada exerccio que forem osprimeiros a serem realizados em dinheiro.

    Art. 202. Os acionistas tm direito de receber como dividendo obrigatrio, em cada exerci-cio, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importnciadeterminada de acordo com as seguintes normas:I - metade do lucro lquido do exerccio diminudo ou acrescido dos seguintes valores:a) importncia destinada constituio da reserva legal (art. 193); eb) importncia destinada formao da reserva para contingncias (art. 195) e reverso damesma reserva formada em exerccios anteriores;II - o pagamento do dividendo determinado nos termos do inciso I poder ser limitado aomontante do lucro lquido do exerccio que tiver sido realizado, desde que a diferena sejaregistrada como reserva de lucros a realizar (art. 197);III - os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se no tiveremsido absorvidos por prejuzos em exercicios subseqentes, devero ser acrescidos ao primei-ro dividendo declarado aps a realizao. 1-'2. O estatuto poder estabelecer o dividendo como porcentagem do lucro ou do capitalsocial, oufixar outros critrios para determin-lo, desde que sejam regulados com precisoe mincia e no sujeitem os acionistas minoritrios ao arbtrio dos rgos da administraoou da maioria. 2-'2. Quando o estatuto for omisso e a assemblia geral deliberar alter-lo para introduzirnorma sobre a matria, o dividendo obrigatrio no poder ser inferior a 25% (vinte e cincopor cento) do lucro lquido ajustado nos termos do inciso I deste artigo. 3-'2. A assemblia geral pode, desde que no haja oposio de qualquer acionista presente,deliberar a distribuio de dividendo inferior ao obrigatrio, nos termos deste artigo, ou areteno de todo o lucro lquido, nas seguintes sociedades:

  • I-companhias abertas exclusivamente para a captao de recursos por debntures noconversveis em aes;II - companhias fechadas, exceto nas controladas por companhias abertas que no se en-quadrem na condio prevista no inciso I. 4!l. O dividendo previsto neste artigo no ser obrigatrio no exerccio social emque os rgos da administrao informarem assemblia geral ordinria ser eleincompatvel com a situao financeira da companhia. O Conselho Fiscal, se emfuncionamento, dever dar parecer sobre essa informao e, na companhia aberta,seus. administradores encaminharo Comisso de Valores Mobilirios, dentro de 5(cinco) dias da realizao da assemblia geral, exposio justificativa da informaotransmitida assemblia S!l. Os lucros que deixarem de ser distribudos nos termos do 4Jl sero registradoscomo reserva especial e, se no absorvidos por prejuzos em exerccios subseqentes,devero ser pagos como dividendo assim que o permitir a situao financeira dacompanhia. 6Jl. Os lucros no destinados nos termos dos arts. 193 a 197 devero ser distribudoscomo dividendos.

    EXERCCIO RESOLVIDO 2: (Enunciado comum s questes 1 e 2) As seguintesinformaes foram obtidas por uma empresa com relao ao exerccio social encer-rado em 31/12/20x2 (valores em R$ 1,00):

    Lucro lquidoLucro em vendas a prazo cujas duplicatas sero recebidasem 20x4Receita de equivalncia patrimonial (REP)Destinaes para reservas:

    Reserva legalReserva estatutriaReserva pl contingnciasReserva oramentriaReserva de lucros a realizarReverso de reservas para contingncias

    21.000

    14.000

    2.4001.700

    3.6002.300

    ?1.000

    Sabe-se que o estatuto da empresa omisso com relao aos dividendos e que foiconstituda a reserva de lucros a realizar pelo seu mximo valor possvel.

  • ~~ac:

    8 1. o saldo final de Dividendos a Pagar e o valor destinado RLAR(Reserva de~ Lucros a Realizar) foram, respectivamente, de:I'"'D-":tV>

    a) R$ 13.000,00 e R$ 8.500,00;b) R$ 29.500,00 e R$ 8.500,00;c) R$ 30.500,00 e R$ 8.500,00;d) R$ 21.500,00 e R$ 8.500,00;e) R$ 13.500,00 e R$ 8.000,00.

    Lucros a Realizar (Lucros No-Realizados) = Lucros a Longo Prazo + REPLucros a Realizar = 21.000 + 14.000 = 35.000

    - (menos) -7 valor destinado reserva+ (mais) -7 reverso da reserva

    Dividendo = 50% (48.000 - 2.400 - 3.600 + 1.000) = 21.500 - caso no se formasseRlAR. No entanto, o mximo valor a ser destinado para a formao da reserva ser oexcesso do dividendo obrigatrio sobre os lucros realizados, isto :RlAR = 21.500 -13.000 = 8.500

    Desta forma, os 13.000 realizados iro compor o saldo de Dividendos a Pagar, alm daparte do lucro remanescente aps a distribuio para as reservas de lucros (legal,estatutria, contingncia, oramentria e lucros a realizar), pois, de acordo com o 6!ldo art. 202 da Lei n!l6.404/1976, os lucros no destinados nos termos dos arts. 193 a 197(Res. Legal at RlAR) devero ser distribudos como dividendo. Assim, a parte rema-nescente ser calculada da seguinte forma:

    Desta forma:Dividendos a Pagar = 13.000 + 16.500 = 29.500

  • No entando, o valor acima no definitivo, pois a conta Lucros Acumulados deverficar com saldo zero, em virtude da alterao que a Lei nQ 10.30312001 causou naLei nQ 6.40411976, mediante o acrscimo do 6Q do art. 202. Destaforma, a reversodas reservas para contingncias dever ser transferida de Lucros Acumulados paraDividendos a Pagar, ficando esta conta com o saldo definitivo de R$ 29.S00 + R$1.000, isto , R$ 30.S00.

    (Resposta: opo c)

    2. Supondo que, em vez da receita de equivalncia patrimonial ser de R$ 14.000,o saldo desta fosse nulo, o saldo de Dividendos a Pagar seria de

    a) R$ 13.000,00;b) R$ 21.500,00;c) R$ 38.000,00;

    d) R$ 8.500,00;e) R$ 39.000,00.

    Dividendo = SO% (48.000-2.400 - 3.600 + 1.000) = 21.S00 < 27.000 -7 No haverformao de RLAR.

    No entanto, o valor acima ($ 21.500) no definitivo, pois no poder haver saldoremanescente em Lucros Acumulados. Assim, aps as destinaes j calculadas, oremanescente ser:

    Finalmente, a conta Dividendos a Pagar ficar com saldo de $ 21.S00 + $ 17.S00, isto ,$ 39.000.

    (Resposta: opo e)

  • ~o~]uc(3 F) RESERVAESPECIAL~] constituda em substituio ao dividendo obrigatrio, no caso em que a com-~ panhia no dispe de recursos financeiros favorveis ao pagamento dos mesmos.

    D-~C-~

    D - Lucros AcumuladosC - Reserva Especial

    2.9.3. Aes emTesouraria

    So as aes da companhia adquiridas pela prpria e mantidas em tesourariapara revenda futura. Assim, por exemplo, se uma companhia adquirir parte de suasprprias aes por R$ 32.000, a contabilizao se dar da seguinte forma:

    D - Aes em TesourariaC - Bancos

    32.00032.000

    2.10. Exemplode BalanoPatrimonial

    Ativo 31/121X2 311l2/XlCirculanteDisponvel 8.400 10.700Clientes 28.500 19.300Mercadorias 9.600 7.500Realizvel a LPClientes (LP) 11.000 24.500PermanenteVeculos 8.000 8.000Depreciao Acum. (l.200) (800)Terrenos 500 100

    Total do Ativo 64.800 69.300PassivoCirculanteFornecedores 16.800 26.100rCMS a Recolher 2.200 1.900

  • CAMPUS Captulo I - Demonstraes Contbeis 25V'!li'..""Proviso pl IR 6.000 5.300 a~

    Dividendos a Pagar 1.700 1.200 noExigive1 a LP ;;:~Fornecedores (LP) 5.000 6.100 ~

    Patrimnio LquidoCapital 31.000 27.600AlienaolBnus de Subscrio 100Ajustes de Avaliao Patrimonial 100Reserva Legal 500 200Reserva de Contingncias 1.400 900Total do Passivo 64.800 69.300

    A DRE tem por objetivo evidenciar a situao econmica de uma empresa, ouseja, evidenciar a apurao do lucro ou prejuzo.

    3.2. Exemplo

    Tendo por base a estrutura padronizada no an. 187 da Lei na 6.404, podemos dar oseguinte exemplo de DRE (Demonstrao do Resultado do Exerccio):

    Receita Bruta(-) ICMS(-) Devolues de Vendas(-) Descontos Incondicionais(=) Receita Lquida(-) CMV(=) Lucro Bruto(-) Despesas Comerciais(-) Despesas Financeiras(-) Despesas Administrativas(+) Receita de Equiv. Patrimonial(=) Lucro Operacional(-) Resultado No-Operacional

    86.000(9.000)(7.000)(5.000)65.000

    (31.000)

    34.000(6.000)(2.000)

    09.000)8.000

    15.000(1.000)

  • (=) Lucro antes do IR e CSLL(-) IR e CSLL(-) Participaes(=) Lucro Lquido

    14.000(5.000)(3.000)6.000

    RECEITA BRUTA (Vendas deMercadorias e/ou Produtos e/

    ou Servios)

    RECEITASOPERAClONAIS

    Receitas Financeiras OurosAtivos, Descontos Obtidos,Variaes Mon. Ativas, ... )

    Outras Receitas Operacionais(Aluguis Ativos, Receita deEquivalncia Patrimonial, ... )

    Enquanto a DRE (Demonstrao do Resultado do Exerccio) visa evidenciaoda apurao do resultado (apurao do lucro ou prejuzo), a DLPA visa distribui-o do resultado (destinaes do lucro ou prejuzo).

    Assim, por exemplo, se o lucro lquido de determinada empresa fosse deR$ 123.000,00, a DRE a demonstrao que iria mostrar como se chegou a esselucro, partindo, como visto no item 3.2, da Receita Bruta (Receita de Vendas deMercadorias, Produtos ou Servios). A DLPA, por sua vez, iria mostrar o que quese faria com esse lucro, ou seja, as destinaes desse lucro. Desta forma, as poss-veis destinaes do lucro sero:

    o Reservas de LucrosO Dividendos a PagarO Parcela para Aumento do Capital Social

    No entanto, existe uma seqncia de procedimentos contbeis para que se possafazer as referidas destinaes:

  • 1Transfere-se todo o lucro (ou prejuzo) lquido, o qual foi apurado na DRE, paraa conta Lucros (ou Prejuzos) Acumulados.

    20 Estando j o lucro lquido na conta Lucros Acumulados, o prximo passo trasferir parte desse lucro para as Reservas de Lucros, a outra parte para os Divi-dendos a Pagar aos acionistas e, opcionalmente, pode-se ainda utilizar uma partepara aumento do Capital Social. O saldo remanescente aps a referida distribui-o ficar, em princpio, retido na conta Lucros Acumulados. No entanto, deacordo com o 60 do art. 202 da Lei na 6.404, os lucros no destinados nostermos dos arts. 193 a 197, isto , os lucros no destinados s reservas de lucros(Reserva Legal, Reservas Estatutrias, Reserva para Contingncias, Reserva Ora-mentria e Reserva de Lucros a Realizar) devero ser distribudos como dividen-dos, isto , a conta Lucros Acumulados ficar com saldo zero, tendo em vistaque o lucro remanescente foi lanado em Dividendos a Pagar.

    CApurao (DRE~1

    Reservas deLucros

    Dividendos aPagar

  • Obs. 1: Caso, ao invs de lucro lquido, seja prejuzo lquido, com base nodisposto do pargrafo nico do art. 189 da Lei nO 6.404, a prioridade,antes de qualquer outra destinao, absorver tal prejuzo utilizando oslucros acumulados e as reservas de lucros, nesta ordem, devendo a ReservaLegal ser a ltima reserva de lucro a ser eliminada. Aps tal absoro,havendo prejuzo remanescente, o mesmo ficar retido na conta PrejuzosAcumulados ou, opcionalmente, poder absorver parte ou totalidade dasReservas de Capital (an. 200, Lei nO6.404). Persistindo ainda o prejuzoaps esta ltima absoro, ficar finalmente retido na conta PrejuzosAcumulados.

    Obs.2: Caso o resultado do exerccio seja lucro lquido e haja no balano saldoem Prejuzos Acumulados, a prioridade (sem contar com os dividendos) eliminar tais prejuzos, utilizando o lucro lquido do exerccio. Aps taleliminao, o valor remanescente do lucro lquido ser a base de clculosomente das reservas de lucros. No caso dos dividendos, se os mesmosforem fixados no estatuto como percentual do lucro lquido, a base declculo daqueles ser o valor integral do lucro lquido, sem abater osreferidos prejuzos (interpretao doutrinria do art. 202 da Lei nO6.404).Em outras palavras, incompatvel a coexistncia de Prejuzos Acumuladose Reservas de Lucros no mesmo balano (interpretao doutrinria dopargrafo nico do art. 189 da Lei nO6.404). No entanto, cabe mencionarque nem todos os doutrinadores pensam assim, ou seja, para um grupode autores compatvel a existncia de Prejuzos Acumulados e Reservasde Lucros no mesmo balano, pois, no caso do resultado ser lucro lquidoe no balano haver Prejuzos Acumulados, utilizam como base de clculodas reservas de lucros o lucro lquido integralmente, sem abater os referidosprejuzos, fato em que no vemos nenhuma lgica, pois como se nomesmo balano pudssemos ter Lucros Acumulados e PrejuzosAcumulados ao mesmo tempo, o que claramente um absurdo I

    Assim, por exemplo, se no encerramento de 2002 o saldo da conta PrejuzosAcumulados, antes da incorporao do lucro lquido, fosse de R$ 12.000 e olucro lquido do exerccio fosse de R$ 80.000, supondo que o estatuto fixe osdividendos em 30% do lucro lquido e supondo ainda que a nica reserva delucro constituda fosse a Reserva Legal, a qual fixada no an. 193 como 5% do

  • lucro lquido antes de qualquer destinao (exceto quando h Prejuzos Acumu-lados), teramos:

    Dividendos a Pagar (saldo no definitivo) = 30% R$ 80.000 = R$ 24.000Reserva Legal = 5% (R$ 80.000 - R$ 12.000) = R$ 3.400Lucros Acumulados (saldo transitrio) = R$ 80.000 - R$ 12.000 - R$ 24.000 -R$ 3.400 = R$ 40.600

    Logo em seguida:Dividendos a Pagar (saldo definitivo: 611 do an. 202) = R$ 24.000 +R$ 40.600 = R$ 64.600Lucros Acumulados (saldo final) = ZERO

    A estrutura da DLPA est padronizada no an. 186 da Lei nl1 6.404, da seguinteforma:

    Lucros (ou Prejuzos) Acumulados (saldo em 311121X1)C) Ajustes de Exerccios anteriores (an. 186, 111)(+) Reverses de Reservas(+) Lucro Lquido(-) Destinaes para Reservas de Lucros(-) Dividendos Distribudos (a pagar ou j pagos)(-) Parcela do lucro para aumento do Capital Social(=) Lucros (ou Prejuzos) Acumulados (saldo em 311121X2)

    Prejuzos Acumulados (saldo em 31112/01)(+) Lucro Lquido(-) Reserva Legal(-) Dividendos Distribudos(=) Lucros Acumulados (saldo em 31112/02)

    (12.000)80.000(3.400)

    (64.600)O

  • ~Si

    "uc3 S. Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido (DMPL)~~ Como j visto no item 4, a DLPA (Demonstrao dos Lucros ou Prejuzos Acu-C>.

    :~ mula dos) evidencia somente as alteraes na conta Lucros ou Prejuzos Acumula-

  • (Auditor do Tesouro Municipal - RNjEsaf) A firma Amoreiras S.A. tem umplano de contas corretamente implantado com uma classificao adequada elaborao das demonstraes financeiras. Quando a investidora comprou,com a inteno de logo revender, um lote de 0,5% das aes do Banco doBrasil e outro lote de 11% das aes dos Supermecados do Sol S.A., o contadorprecisou criar os ttulos "Valores Mobilirios - Aes Banco do Brasil" e"Aes de Coligadas - Supermercados do Sol". Assinale a classificao corretapara as citadas contas "Valores Mobilirios - Aes Banco do Brasil" e "Aesde Coligadas - Supermercados do Sol", respectivamente.

    a) Ativo Circulante e Ativo Realizvel a Longo Prazo.b) Ativo Permanente - Investimentos e Ativo Permanente - Investimentos.c) Ativo Realizvel a Longo Prazo e Ativo Permanente - Investimentos.d) Ativo Permanente - Investimentos e Ativo Circulante.e) Ativo Circulante e Ativo Permanente - Investimentos.

    2. (MPUjUnB) De acordo com o art. 179, inciso I, da Lei das S.A., no AtivoCirculante sero classificadas as disponibilidades, os direitos realizveisno curso do exercicio social subseqente e:

    a) as contas a receber de scios e acionistas de negcios no usuais;b) as aplicaes de recursos em despesas do exerccio seguinte;c) os estoques;d) as contas a receber de clientes;e) as aplicaes no Ativo Diferido.

    3. (MPUjUnB) A demonstrao dos lucros ou prejuzos acumulados discriminar,entre outros itens:

    a) as reverses de disponibilidades;b) as reverses de reservas;c) os acrscimos nos dividendos por ao;d) as destinaes do lucro operacional;e) as formaes de novos itens monetrios.

    4. (MPUjUnB) De acordo com o art. 188 da Lei das S.A., a demonstrao dasorigens e aplicaes de recursos indicar as modificaes na posiofinanceira da companhia, discriminando, entre as origens:

    a) os acrscimos do Ativo Permanente;b) o Lucro do Exerccio, acrescido de depreciao, amortizao ou exausto, e

    ajustado pela variao nos resultados de exerccios futuros;c) os dividendos distribudos;d) a reduo do Passivo Exigvel a Longo Prazo;e) o aumento do Ativo Realizvel a Longo Prazo.

    5. (Tcnico de Finanas e ControlejEsaf) No demonstrativo abaixo estorelacionadas, com os respectivos saldos, todas as contas que compuseram

  • o balano patrimonial de uma sociedade anonlma nos exerccios de X5 eX6, com exceo das contas integrantes do patrimnio lquido.

    ContasCaixa e BancosDuplicatas a Receber (at 120 dias)Duplicatas a Pagar (at 90 dias)Duplicatas DescontadasNotas Fiscais a FaturarProviso para FriasRec. Antec. de Produtos em FabricaoFornecedoresEmprstimos de Instituies FinanceirasCustos Atribudos a Produtos em Fabric.Estoques de MercadoriasAdiantamentos a EmpregadosMveis e UtensliosVeculosImveisDepreciaes Acumuladas

    X51.0005.0003.0001.500

    2.0004.000

    X61.500

    6.0003.0002.0003.0005.0002.0005.00012.0001.500

    7.000

    6.00010.000

    8.0001.500

    3.0008.00015.0002.000

    5.00010.00015.0003.000

    o demonstrativo nos assegura que o patrimnio lquido da sociedade noexerccio de X6, em relao ao de X5:

    a) manteve o seu valor;b) aumentou em 2.000;c) aumentou em 5.000;d) aumentou em 9.000;e) reduziu em 1.500.

    6. (Controladoria Geral do Municipio - RJ/FJG) Uma empresa comercial concedeum emprstimo a um de seus scios no valor de R$ 26.000,00 com umvencimento fixado para 90 dias. Tal transao movimentar os seguintesgrupos de contas:

    a) D - ARLP e C - AC.b) D - AC e C - PL.

    c) D - AC e C - Pc.d) D - AC e C - AC.

  • Captulo 2Anlise das Demonstraes Contbeis

    Tambm chamada de Anlise das Demonstraes Financeiras, ou ainda, Anlisede Balanos, a Anlise das Demonstraes Contbeis o ramo da Contabilidade(= tcnica contbil) que tem por objetivo a obteno, comparao e interpretao deindicadores, podendo ser estes coeficientes, ndices ou quocientes calculados a par-tir de elementos extrados das demonstraes contbeis, com o fim de fornecer aosseus usurios o conhecimento do perfil econmico, financeiro, patrimonial e dedesempenho operacional da entidade geradora das demonstraes.

    ANLISE CONTBIL(Tcnica)

    Demonstraescontbeis

    Decomposio,comparao e inter-pretao das demons-traes contbeis, pormeio de indicadores

    Avaliar o perfilecon-mico, finan-ceiro, patrimonial ede desempenho da

    entidade

  • '"o~;;;)

    [3 2. Necessidade da Anlise'"~ Mesmo no sendo exigida por lei, a anlise das demonstraes essencial para"-:~ que se possa diagnosticar a situo econmica, financeira e patrimonial de umaV>

    entidade, tanto em termos estticos (= situao atual), quanto em termos dinmicos(= variaes ao longo do tempo).

    Entre outros usurios das informaes fomecidas pela anlise contbil, esto osadministradores da entidade. Estes, atravs de tais informaes, podem avaliar asituao real do patrimnio, como tambm os resultados econmicos auferidos nasoperaes sociais, a fim de que possam direcionar suas decises no sentido daotimizao do desempenho operacional da entidade como um todo.

    3. Interpretao dos Resultados Obtidos pela Anlise

    Apesar da anlise das demonstraes basear-se em resultados obtidos atravs declculos matemticos, tal metodologia no pode ser considerada uma cincia exata,pois no h forma cientfica comprovada de relacionar tais resultados de maneira ase dar um diagnstico irrefutvel do perfil econmico, financeiro e de desempenhoda entidade portadora das demonstraes analisadas.

    Desta forma, a anlise pode ser melhor entendida como a arte de saber extrairinformaes teis, para o objetivo a que se deseja chegar. Em outras palavaras, como mesmo conjunto de dados, os diversos analistas podem chegar a conclusesparecidas (mas nunca exatamente iguais) ou totalmente distintas.

    Na interpretao de dados isolados, mais provvel que cheguem a conclu-ses semelhantes. No entanto, na interpretao conjunta de vrios ndices ou quo-cientes referentes s demonstraes de uma mesma empresa, h maior probabilida-de de interpretaes diversificadas.

    So trs os processos de anlise mais utilizados:

    O Anlise verticalO Anlise horizontalO Anlise por quocientes

  • Visa ao estudo da estrutura das demonstraes contbeis, atravs do clculo decoeficientes de participao, os quais so obtidos pela comparao entre itenshomogneos (ativo com ativo, passivo com passivo, receita com receita etc.) extra-dos das demonstraes contbeis com totais referentes s mesmas.

    Em outras palavras, a anlise vertical se limita comparao das partes com otodo. Tal comparao consiste na determinao dos resultados obtidos pela opera-o matemtica de diviso entre os valores das partes componentes das demonstra-es e totais de mesma natureza referentes s respectivas demonstraes.

    Assim, por exemplo, se quisermos saber a participao dos estoques no ativocirculante, procedemos diviso do valor daqueles pelo valor deste. Se quisermossaber a participao do ativo circulante no ativo total, procedemos diviso dovalor daquele pelo valor deste. Se quisermos saber a participao do lucro operacionalna receita lquida, procedemos diviso do valor daquele pelo valor desta.

    Dessa forma, operando clculos semelhantes a esses, estamos fazendo anlisevertical, tambm chamada de anlise de estrutura.

    Exemplo prtico 1: Suponhamos os seguintes valores obtidos do balanopatrimonial de uma empresa:

    ATIVO R$ %Circulante 25.000 12,5Realizvel a Longo Prazo 15.000 7,5Permanente 160.000 80TOTAL 200.000 100PASSIVOCirculante 70.000 35Exigvel a Longo Prazo 20.000 10Patrimnio Lquido 110.000 55TOTAL 200.000 100

  • var, entre outras coisas, que apenas 12,5% dos recursos aplicados no patrimnioconstituem aplicaes a curto prazo (ativo circulante), ao passo que os recursoscorrentes (passivo circulante) representam 35% das origens dos recursospatrimoniais, tomando-se evidentes indcios de uma m situao financeira daempresa, pois h uma grande tendncia de insolvncia a curto prazo, ou seja, huma grande possibilidade da empresa ter srias dificuldades para pagar suasdvidas a curto prazo. Porm, para que se possa precisar melhor a real situaofinanceira da empresa, no basta apenas a anlise vertical de seu balano. Tera-mos que tambm fazer outro tipo de anlise (anlise por quocientes) para quepudssemos definir um quadro mais completo da empresa, conforme veremosno Captulo 3 desta obra.

    O Supondo, no exemplo, que o ativo circulante tenha a seguinte composio:Disponibilidades R$ 9.000Clientes R$ 11.000Estoques R$ 5.000

    Calculando, por exemplo, o coeficiente de participao dos estoques, teremos:

    1) Em relao ao ativo circulante: $ 5.000 -+- $ 25.000 = 0,20 = 20%2) Em relao ao ativo total: R$ 5.000 -+- $ 200.000 = 0,025 = 2,5%

    Exemplo prtico 2: DRE (Demonstrao do Resultado do Exerccio) da Cia.Alfa em 311l21Xl:

    Itens R$ %Receita Bruta 48.000 120(-) ICMS (8.000) (20)(=) Receita Lquida 40.000 100(-) CMV (22.000) (55)(=) Lucro Bruto 18.000 45(-) Despesas Comerciais (4.000) (10)(-) Despesas Financeiras (2.000) (5)(-) Despesas Administrativas (8.000) (20)(=) Lucro Operacional 4.000 10(-) Despesas No-Operacionais (1.000) (2,5)(=) Lucro antes do IR e CSLL 3.000 (7,5)(-) IR e CSLL (800) (2)(=) Lucro Lquido 2.200 (5,5)

  • A anlise vertical da DRE, na maioria dos casos, tem seu ponto de partida nafixao da Receita Lquida em 100% (alguns analistas fixam a Receita Bruta em100%). A partir da, so determinados os demais coeficientes.

    No exemplo, entre outras concluses, podemos tirar as seguintes:

    1) Sendo a participao do Lucro Bruto de 45%, conclumos que a margem brutade lucro de 45%, isto , 55% da Receita Lquida foram consumidos por custosoperacionais, no caso, o CMV (Custo das Mercadorias Vendidas).

    2) Sendo a participao do Lucro Operacional de 10%, conclumos que amargem operacional de lucro de 10%, ou seja, 90% da Receita Lquida foramconsumidos por custos e despesas operacionais.

    3) Sendo a participao do Lucro Lquido de 5,5%, conclumos que a margemlquida de lucro de 5,5%, isto , 94,5% da Receita Lquida foram consumidospor custos operacionais, despesas e tributos.

    Visa o estudo da evoluo dos elementos componentes das demonstraescontbeis ao longo dos exerccios sociais, atravs do clculo de nmeros ndices,sendo estes obtidos a partir de um exerccio social tomado como base, onde todosos itens componentes das demonstraes nesse exerccio so fixados em 1 ou 100%,e, a partir da, so determinados os demais ndices referentes s demonstraes dosoutros exerccios sociais, normalmente subseqentes ao exerccio tomado comobase.

    Assim, por exemplo, se o ativo circulante de uma empresa no balano de31/12/20xO for de R$ 50.000,00; no balano de 31/12/20x1 for de R$ 80.000,00;e, no balano de 31/12/20x2 for de R$ 90.000,00, desconsiderando os efeitos dainflao, e tomando o exerccio de 20xO como base fixa, podemos determinar osndices da seguinte forma:

    o 20xO -7 ndice = R$ 50.000,00 -;-R$ 50.000,00O 20x1 -7 ndice = R$ 80.000,00 -;-R$ 50.000,00O 20x2 -7 ndice = R$ 90.000,00 -;-R$ 50.000,00

    1 ou 100%1,6 ou 160%1,8 ou 180%

    Da, a concluso imediata que se pode tirar dos resultados acima que o ativocirculante nos exerccios de 20x1 e 20x2 cresceu, respectivamente, de 60% e 80%,em relao ao exerci cio de 20xO.

  • NOTA: Por questes de simplicidade, muito comum na apresentao dos ndicesa omisso do smbolo de percentagem (%). Desta forma, no exemploacima, podemos dizer que os ndices do ativo circulante nos exerccios de20xO, 20xl e 20x2 foram, respectivamente, de 100, 160 e ISO.

    [

    DE EVOLUAO NOMINAL9 ANAuSE HORIZONTAL

    DE EVOLUAO REAL

    A diferena entre ambas reside no fato de que na anlise de evoluo nominalno so considerados os efeitos da variao do poder aquisitivo da moeda (inflaoou deflao), ao passo que na anlise de evoluo real, so considerados tais efei-tos. Assim, suponhamos, por exemplo, que a Receita Lquida de uma determinadaempresa tivesse a seguinte evoluo nos execcios sociais de 2000 a 2003:

    Receita LquidaR$

    200050.000,00

    200170.000,00

    200240.000,00

    200390.000,00

    Dessa forma, tomando como base o exerccio social de 20xO, teremos os seguin-tes ndices de evoluo nominal:

    o 2000 -7 50.000 + 50.000 = 100%O 2001 -7 70.000 + 50.000 = 140% (crescimento nominal de 40%)O 2002 -7 40.000 + 50.000 = SO% (decrescimento nominal de 20%)O 2003 -7 90.000 + 50.000 = IS0% (crescimento nominal de SO%)

    Supondo agora que as inflaes dos exerccios sociais de 2001 a 2003 foram,respectivamente, de S%, 12%, e 9%, os ndices de correo monetria seriam, res-pectivamente, de 1,0S, 1,12 e 1,09, e teramos, inflacionando a poca base, osseguintes ndices de evoluo real:

    O 2000 -7 50.000 + 50.000= 100% (o mesmo de antes, pois base)O 2001 -7 70.000 + (50.000 X 1,0S) = 1,30 (crescimento real de 30%)O 2002 -7 40.000 + (50.000 X 1,0S X 1,12) = 0,66 (decresc. real de 34%)O 2003 -7 90.000 + (50.000 X 1,0S X 1,12 X 1,09) = 1,37 (cresc. real de 37%)

    NOTA: Ao invs de inflacionarmos a poca base, uma outra forma de obtermosos resultados acima seria deflacionannos as outras pocas. Desta forma,por exemplo, deflacionando o exerccio de 2003, teremos:

  • Valor deflacionado = 90.000 +- 0,08 X 1,12 X 1,09) = 68.261,25ndice = 68.261,25 +- 50.000 = 1,37

    7. Anlise por Quocientes

    Sendo o processo de anlise mais completo e, portanto, o mais utilizado, visa oconhecimento da situao patrimonial, econmica, financeira e de desempenho daentidade, atravs do clculo de quocientes, tambm chamados de ndices, os quaispodem ser obtidos pela comparao simples ou complexa entre itens, normalmenteheterogneos, de uma mesma demonstrao contbil, ou entre itens de demonstra-es contbeis distintas, porm, na maioria dos casos, referentes a um mesmo exer-ccio social.

    Difere, pois, da anlise vertical ou horizontal, pelo fato de que nessas a compara-o entre elementos homogneos. Assim, ao fazermos a anlise vertical do balanode uma empresa, estaramos, por exemplo, comparando o ativo circulante com ototal do ativo, isto , ativo com ativo. Ao fazermos a anlise horizontal, por exem-plo, do ativo circulante, estaramos tambm comparando ativo com ativo. No casoda anlise por quocientes, poderamos estar, por exemplo, comparando o valor dareceita lquida com o valor do ativo, a fim de medir o retomo que aquela deu sobreeste investimento. Neste caso, estaramos comparando elementos heterogneos dedemonstraes distintas, visto que ativo item do balano e receita lquida item dademonstrao do resultado. Tambm, poderamos, por exemplo, estar comparan-do, mediante operao matemtica de diviso, o valor do ativo circulante com ovalor do passivo circulante de um mesmo balano, a fim de medir a capacidade daempresa pagar suas dvidas a curto prazo, utilizando os recursos aplicados no ativocirculante. Neste ltimo caso, estaramos procedendo comparao entre itens he-terogneos de uma mesma demonstrao contbil, visto que ativo circulante partedas aplicaes de recursos no patrimnio; e passivo circulante, parte das origensdos recursos patrimoniais.

    De forma geral, a comparao entre itens heterogneos do balano d origem aosquocientes patrimoniais (ou estticos), tal como seria o valor do quociente do ativopermanente pelo patrimnio lquido, a fim de medir o grau de imobilizao docapital prprio. A comparao entre itens da DRE d origem aos quocientesoperacionais (ou dinmicos), como, por exemplo, seria o clculo do quocienteentre o lucro operacional e a receita lquida, quando se deseja saber a margemoperacional de lucro. A comparao entre itens da DRE e do balano d origem aos

  • quocientes de velocidade (ou de giro), tal como seria a comparao entre o valor dasvendas a prazo e o saldo mdio (ou final) das duplicatas a receber, quando quere-mos determinar a velocidade de recebimento das vendas a prazo.

    Cabe ainda ressaltar que h uma ponte de ligao entre a anlise vertical da DRE(Demonstrao do Resultado do Exerccio) e a anlise por quocientes dinmicos,pois, em ambos os casos, pode-se perfeitamente determinar as margens brutas,operacionais e lqUidas de lucro.

    EXERCCIO RESOLVIDO 1: Na anlise vertical do balano da Cia. Aurora, oscoeficientes de participao do ativo circulante e do ativo permanente foram, respec-tivamente, de 0,42 e 0,28. Considerando tambm que no referido balano as reali-zaes a longo prazo totalizaram R$ 48.000,00 e que a participao dos recursosno-correntes foi de 0,75, pode-se afirmar que nesse balano o Capital de GiroPrprio importou em:

    a) R$ 25.600,00;b) R$ 27.200,00;c) R$ 28.000,00;

    d) R$ 29.200,00;e) R$ 30.000,00.

    (SOLUO)

    O Coeficiente do ARLP = 1 - 0,42 - 0,28 = 0,3O Ativo (total) = Valor do ARLP + Coef do ARLP = 48.000 + 0,3 = 160.000O AC = 0,42 X 160.000 = 67.200

    Lembrando que os recursos no-correntes correspondem a todo o passivo (exigvel e no-exigvel), exceto o PC (Passivo Circulante), teremos:

    O Coeficiente do PC = 1 - 0,75 = 0,25

    Lembrando tambm que, em todo balano, o total do ativo sempre igual ao do passivo,teremos:

    Finalmente: CGP = AC - PC = 67.200 - 40.000 = 27.200(Resposta: opo b)

  • EXERCCIO RESOLVIDO 2: Os coeficientes de participao do exigvel a longoprazo e dos financiamentos a longo prazo no balano de uma empresa so, respec-tivamente, de 0,16 e 0,05. Desta forma, o coeficiente de participao dos referidosfinanciamentos em relao ao grupo a que pertencem vale:

    a) 0,11;b) 0,21;

    c) 0,008;

    d) 0,3125;e) 0,105.

    (SOLUO)

    Coeficiente = 0,05 +- 0,16 = 0,3125

    (Resposta: opo d)

    EXERCCIO RESOLVIDO 3: Ao se fazer a anlise vertical da DRE da Comercial3M S.A., constatou-se que a margem operacional da empresa era de 23% e que ocoeficiente das despesas operacionais era de 0,32. Constatou-se ainda que na referi-da demonstrao o resultado operacional bruto foi de R$ 165.000,00. Desta for-ma, pode-se afirmar, supondo a inexistncia de qualquer outra receita operacionalalm da receita lquida, que o valor desta era de:

    a) R$ 285.000,00;b) R$ 290.000,00;c) R$ 292.000,00;

    d) R$ 295.000,00;e) R$ 300.000,00.

    Margem Operacional

    ~

    Margem Bruta --r- % Despesas Operacionais~

    RL = R$165.000,00 +- 0,55 = R$ 300.000,00

    (Resposta: opo e)

  • EXERCCIO RESOLVIDO 4: O ativo permanente de uma empresa, na anlise ho-rizontal, forneceu nos exerccios sociais de XO a X3, respectivamente, os seguintesndices nominais: 100, 125, 160 e 150. Dessa forma, se o exerccio social basemudasse para Xl, o ndice do exerccio de X2 passaria a ser:

    a) 122;b) 125;c) 128;

    d) 131;e) 135.

    Para acharmos o novo ndice do exerccio de X2, tomando como nova base o exercciode Xl, basta dividirmos o antigo ndice de X2 pelo antigo ndice de Xl, ou seja:160 -;-125 = 1,28 ou 128%

    (Resposta: opo c)

    EXERCCIO RESOLVIDO 5: Na anlise horizontal da demonstrao do resultadode uma empresa, o ndice de evoluo nominal da receita lquida do exerccio de X3foi de 160. Desta forma, pode-se afirmar que a receita lquida no exerccio base foi....... inferior receita lquida do exerccio de X3.

    a) 37,5%;b) 60%;c) 62,5%;

    d) 160%;e) 40%.

    Se mudarmos a base para o exerccio de X3, todos os demais novos ndices sero obtidosdividindo-se seus antigos valores pelo ndice da nova base. Assim, o novo ndice da antigabase ser de 100 -;- 160, ou seja, 0,625 = 62,5%. Este ltimo resultado representa umareduo de 100% - 62,5%, isto , 37,5%.(Resposta: opo a)

    EXERCCIO RESOLVIDO 6: O passivo exigvel de uma empresa estava assimconstitudo:

    CIRCULANTEEXIGVELA LONGO PRAZO

    1.250

    1.400

    2.400

    2.100

  • Tomando como base o exerccio de 20xO, fazendo a anlise horizontal, pode-seconstatar que o crescimento nominal do passivo circulante foi ..... superior ao doexigvel a logo prazo.

    a) 84%;b) 28%;c) 35%;

    d) 42%;e) 40%.

    (SOLUO)

    AC: ndice de 20X1 = 2.400 ~ 1.250 = 1,92 ~ crescimento de 92%ARLP: ndice de 20X1 = 2.100 ~ 1.400 = 1,50 ~ crescimento de 50%

    92 ~ 50 = 1,84 ~ 84% superior

    (Resposta: opo a)

    Ano Receita Custos LucroLiquida Operac. Bruto

    1 8.320,00 3.200,00 5.120,002 10.700,00 4.280,00 6.420,003 12.384,00 5.160,00 7.224,004 13.524,00 5.880,00 7.644,005 14.592,00 6.080,00 8.512,006 19.396,00 7.460,00 11.936,007 25.781,00 8.890,00 16.891,00

    Podemos afirmar, considerando os valores da inflao do ano 2 ao ano 7, respecti-vamente, de 8%, 9%,11 %,9%,10% e 13%, que o ndice de crescimento:

    a) dos custos tem tendncia a ser inferior ao do crescimento da receita lquida;b) dos custos tem tendncia a ser superior ao do crescimento da receita lquida;c) dos custos tem tendncia a ser inferior ao do crescimento da receita lquidaat o ano 6;d) da receita lquida tem tendncia a ser inferior ao do crescimento dos custosat o ano 4, mas a ser superior a partir do ano 5;e) dos custos tem tendncia a ser inferior ao do crescimento da receita lquidaat o ano 5, mas a ser superior a partir do ano 6.

  • ."o~"\jc:
  • Os dados indicam que:

    a) o coeficiente da conta "Duplicatas a Receber" em relao ao "Ativo Circulante" de 0,40 em todo o perodo;

    b) a conta "Estoque" apresenta crescimento superior ao de correo monetria;c) a participao do grupo "Ativo Circulante" apresentou crescimento nos ba-

    lanos de 1988 e 1989;d) o "Ativo Circulante" apresentou, no periodo, crescimento inferior ao ndice

    de correo monetria;e) o coeficiente da conta "Duplicatas a Receber" em relao ao "Ativo Total" per-

    maneceu estvel no perodo.

    a) Duplicatas a ReceberAtivo Circulante

    1987

    420 = O401.050 '

    19886001.480

    1989

    = 0405 1.095 = 0318, 3.436 '

    Conclumos, da tabela acima, que o coeficiente de Duplicatas a Receber no de0,40 em todo o perodo. Logo, a opo a est incorreta.

    1987 1988 1989Estoque 100% 800 = 143% 2.000 = 3570--

    560 560Correo mono 100 150 240

    Conclumos, da tabela anterior, que a conta estoque apresenta crescimento inferiorao da correo monetria no exerccio de 1988, mas superior no exerccio de 1989.Logo, a opo b est incorreta.

    c) Ativo CirculanteAtivo Total

    1987

    1.050 = 03752.800 '

    1988

    1.480 = 0374.000 '

    1989

    3.436 =0477.300 '

    Da tabela acima, conclumos que, no exerccio social de 1988, o coeficiente do AtivoCirculante apresentou decrescimento. No exerccio social de 1989, crescimento. Logo, aopo c est incorreta.

  • d) 1987 1988 1989Ativo Ciculante 100% 1.480 = 141 % 3.436 = 327%

    1.050 1.050

    Correo mono 100 150 240

    Da tabela acima, conclumos que, no exerccio social de 1988, o Ativo Circulanteapresentou crescimento inferior ao da correo monetria. Porm, no exerccio social de1989, apresentou crescimento superior Logo, a opo d est incorreta.

    e) Duplicatas a ReceberAtivo Total

    19874202.800

    1988

    600 = 0154.000 '

    1989

    1.095 = 0157.300 '

    Da tabela anterior, conclumos que o coeficiente das Duplicatas a Receber foi de 0,15em todo o periodo.

    (Resposta: opo e)

    EXERCCIO RESOLVIDO 9: Na anlise vertical do balano da Cia. ABC, obser-vou-se que o coeficiente do passivo circulante era de 0,35. No exerccio social se-guinte, mediante auditoria, verificou-se que no exerccio anterior no havia sidocontabilizada uma compra de mercadorias a prazo com aceite de duplicatas para oexerccio atual no valor de R$ 15.000,00. Caso a referida omisso no tivesse ocor-rido, os coeficientes das exigibilidades a curto e longo prazos seriam, respectiva-mente, 0,43 e O,21. Desta forma, o valor correto do Capital Prprio da empresa de:

    a) R$ 38.775,00;b) R$ 43.875,00;c) R$ 45.000,00;

    d) R$ 46.505,00;e) R$ 51.465,00.

    Ativo =APassivo Circulante = 0,35A

    Ativo = A + 15.000Passivo Circulante = 0,35A + 15.000

  • Porm, no balano correto o Passivo Circulante deve ser 43% do Passivo Total, sendoeste igual ao Ativo Total, ou seja,

    0,35A + 15.000 = 0,43 (A + 15.000)

    0,35A - 0,43A = 6.450 -15.000

    0,08A = 8.550 -7 A = 106.875

    Ativo (no balano correto) = A + 15.000 = 121.875Capital Prprio (balano correto) = (1- 0,43 - 0,21) X 121.875 = 43.875

    (Resposta: opo b)

    EXERCCIO RESOLVIDO 10: Na anlise do balano da Cia. Perfil, observa-seque:

    o Capital Prprio 150% superior ao Capital Circulante Lquido; as dvidas a curto prazo representavam 60% do Capital de Terceiros;

    o coeficiente analtico de participao do Ativo Circulante (anlise vertical) igual a 0,20.

    Assim, pode-se afirmar que:

    a) a empresa encontra-se numa situao de passivo a descoberto;b) o Capital Prprio o dobro do Capital Aplicado;c) no h realizaes a longo prazo;d) a situao lquida superavitria;e) alguma coisa est errada, pois, partindo do princpio de que o ativo seja diferentede zero, em tais condies o problema impossvel.

    (SOLUO)

    (l) PL 150% superior ao CCL -7 A - P = 2,5 (AC - PC)

    (2) Dvidas a curto prazo (Passivo Circulante PC) representam 60% do Capital deTerceiros (Passivo Exigvel -7 P), isto , PC = 0,6P

  • ~o~::JUc:3 (1), (2) e (3)~ A - P = 2,5 (O,2A - O,6P)o-.!!!~ A - P = O,5A - 1,5P -7 A - O,5A = P -1,5P -7 0,5A = - O,5F:ou seja,

    A = - P 7 Impossvel, pois, partindo do princpio que o Ativo (A) seja diferente dezero, para que A seja igual a - P , ou o Ativo seria um valor negativo, o que seriaimpossvel, pois este em qualquer entidade sempre ser um valor maior ou igual a zero,ou o Passivo Exigvel seria um valor negativo, o que tambm seria impossvel, visto queeste sempre um valor maior ou igual a zero.

    (Resposta: opo e)

    EXERCCIO RESOLVIDO 11: A Comercial Trio Ltda. foi constituda em 01/12/00por trs scios, os quais integralizaram suas quotas como segue:

    Scio AScio BScio C

    R$ 20.000,00R$ 25.000,00R$ 30.000,00

    Alm dos recursos prprios, a empresa obteve recursos de terceiros no total deR$ 18.000,00, sendo 3/5 como emprstimos obtidos e 2/5 como receitas ganhas.O capital total disposio da empresa foi aplicado no mesmo ms da seguinteforma: R$ 12.000,00 em bens numerrios; R$ 21.000,00 em estoques; R$ 5.000,00na concesso de emprstimos, R$ 16.000,00 em imobilizaes e o restante emdespesas do ms.

    Aps realizados os fatos descritos, pode-se afirmar que o coeficiente de participaodo capital prprio no balano de 31/12/00 e o excesso percentual das despesas emrelao s receitas foram, respectivamente, de:

    a) 0,30 e 350%;b) 0,40 e 741,67%;c) 0,80 e 441,67%;

    d) 0,40 e 834,65%;e) 0,40 e 760%.

    (SOLUO)

    Ativo = 12.000 + 21.000 + 5.000 + 16.000 = 54.000Passivo Exigvel = 3/5 X 18.000 = 10.800Patrimnio Lquido(Capital Prprio) = 54.000 - 10.800 = 43.200

  • Coeficiente do Capital Prprio = PL .;- Total do Passivo no Balano Gembremos que nobalano Total do Passivo = Total do Ativo = 54.000)Coeficiente do Capital Prprio = 43.200.;- 54.000 = 0,80

    Por outro lado, sabemos o PL pode ser equacionado da seguinte forma:PL = Capital Social + Receitas - Despesas , ou seja,43.200 = 75.000 + 2/5 X 18.000 - Despesas ~ Despesas = 39.000

    Despesas.;- Receitas = 39.000.;- 7.200 = 541,67% ~ 441,67% em excesso(Resposta: opo c)

    EXERCCIO RESOLVIDO 12: Considere os seguintes valores apurados no Balan-o de 31/12/Xl de uma empresa:

    Recursos no-correntesCapital de giroCapital de giro lquidoCapital fixo

    $ 12.000$ 8.000$ 3.000$ 7.000

    Tendo por base as informaes acima, pode-se afirmar que o coeficiente dasrealizaes a longo prazo :

    a) 0,09;b) 0,10;c) 0,11;

    d) 0,12;e) 0,13.

    Capital de Giro = Ativo Circulante ~ AC = 8.000Capital de Giro Lquido = AC - PC ~ 3.000 = 8.000 - PC ~ PC = 5.000

    Sabemos que no balano ~ Total do Ativo = Total do Passivo, ou seja:AC + ARLP + AP = PC + Recursos No-Correntes8.000 + ARLP + 7.000 = 5.000 + 12.000 ~ ARLP = 2.000

    C = Coeficiente das realizaes a longo prazo = ARLP .;-Ativo TotalC = 2.000.;- 17.000 = 0,12

  • Obs. 1: Recursos Correntes o mesmo que Passivo Circulante. Logo, RECURSOS NO-CORRENTES todo o Passivo no balano (Passivo Exigvel + PatrimnioLquido), exceto o Passivo Circulante

    Obs. 2: Para efeitos de anlise, Resultados de Exerccios Futuros deve ser consideradocomo Capital Prprio (Patrimnio Lquido) e no, Capital de Terceiros (PassivoExigvel). Portanto, tal grupo tambm integra os Recursos No-Correntes.

    EXERCCIO RESOLVIDO 13: (Fiscal de Tributos Estaduais - RS) Uma determi-nada empresa apresentou em seus Balanos Patrimoniais os seguintes valores dePatrimnio Lquido:

    31/12/X1 = R$ 1.000.000,0031/12/X2 = R$ 1.200.000,0031/12/X3 = R$ 1.380.000,00

    Considerando os ndices de inflao de 20% em Xl; 15% em X2; e 10% em X3,temos que:

    a) os Patrimnios Lquidos dos trs exerccios se equivalem;b) o Patrimnio Lquido de 31/121X2 igual ao Patrimnio Lquido de 31/12/X3;c) o Patrimnio Lquido de 31/12/X1 igual ao Patrimnio Lquido de 31/12/X2;d) o Patrimnio Lquido de 31/12/X3 menor que o Patrimnio Lquido de 31/12/X2;e) o Patrimnio Lquido de 31/12/X3 maior que os demais.

    Inflacionando Xl e X2 para X3, teremos:

    PL (Xl) = R$ 1.000.000 X 1,15 X 1,10 = R$ 1.265.000PL (X2) = R$ 1.200.000 X 1,10 = R$ 1.320.000PL (X3) = R$ 1.380.000(Resposta: opo e)

    EXERCCIO RESOLVIDO 14: Ao se fazer a auditoria do Balano Patrimonialda Cia. Eficaz Indstria e Comrcio, referente ao Exerccio Social encerrado em31/12/X2, foram detectados dois erros:

    1) No Exerccio Social de Xl, foram lanados R$ 24.000 a mais na conta Depre-ciao Acumulada.

    2) Em outubro de X2, foi realizado pagamento de um financiamento a curto prazono valor de R$ 74.000, no sendo, porm, contabilizado tal fato.

  • Sabe-se, ainda, que:

    No balano incorreto, 40% dos Recursos Totais Aplicados no Patrimnio eramfinanciados por capitais de terceiros.

    Aps a retificao dos erros, no balano ajustado, os coeficientes analticos departicipao (anlise vertical) das Exigibilidades a Longo Prazo, do Capital Pr-prio e do Ativo Circulante passaram a ser, respectivamente, 0,12; 0,70 e 0,35.(Desconsidere a existncia de Resultados de Exerccios Futuros)

    Assim, no balano ajustado, pode-se afirmar que o Capital Circulante Lquido pas-sou a ser:

    a) R$ 91.800;b) R$ 108.800;c) R$ 113.500;d) no pode ter ocorrido tal fato, pois nessas condies o problema impossvel;e) no h dados suficientes para a determinao do Capital Circulante Lquido.

    Supondo que no balano correto Ativo (ou Recursos Totais Aplicados no Patrimnio) = A,Passivo Exigvel = P e Patrimnio Lquido (ou Capital Prprio) = PL, teremos, nobalano incorreto, Ativo = A - 24.000 + 74.000 = A + 50.000 e Passivo Exigvel (Capitalde Terceiros) = P + 74.000. Como neste balano o Passivo Exigvel equivale a 40% doAtivo, teremos:0,4 (A + 50.000) = P + 74.000 ~ I 0.4 A - P = 54.000 I (1)

    Por outro lado, no balano correto, A - P = PL. No entanto, neste balano, visto que ocoeficiente do capital prprio de 0,7, podemos concluir que A - P = 0,7 A, ou seja,I P = 0.3 A I (2)Substituindo a (2) em (1), teremos: 0,4 A - 0,3 A = 54.000 ~ A = 540.000Tendo em vista que o coeficiente do Passivo Exigvel a Longo Prazo de 0,12 e doPatrimnio Lquido de 0,70, ento a participao do Passivo Circulante de 0,18.Tendo em vista tambm que o coeficiente do Ativo Circulante de 0,35, podemos con-cluir que o Capital Circulante Lquido (CCL) , que a direna entre o Ativo Circulantee o Passivo Circulante, ter coeficiente de 0,35 - 0,18, isto , 0,17. Finalmente, CCL =0,17 A = 0,17 X 540.000 = 91.800

    (Resposta: opo a)

  • (AFRF/Esaf) Na anlise das demonstraes financeiras os processos maisutilizados so os seguintes:

    a) vertical, por comparao e por diferenas;b) vertical, mdias mveis e por quocientes;c) horizontal, por comparao e vertical;d) vertical, horizontal e por quocientes;e) por quociente, horizontal e por projeo.

    2. (AFRF/Esaf) A finalidade principal da anlise horizontal verificar:

    a) a situao especfica de uma empresa;b) a evoluo dos elementos que formam as demonstraes financeiras;c) a participao percentual dos componentes das demonstraes financeiras;d) o quociente dos elementos formadores das demonstraes financeiras;e) se a empresa tem lucro satisfatrio em relao s aplicaes efetuadas.

    3. (AFRF/Esaf) A principal finalidade da anlise por quociente :

    a) verificar a participao de cada conta no valor do grupo a que pertena a conta;b) verificar a evoluo, ano a ano, dos componentes das demonstraes financeiras;c) verificar a participao percentual de cada elemento, no total da demonstrao

    financeira;d) estabelecer indicadores das participaes dos grupos de contas no total da de-

    monstrao financeira;e) estabelecer indicadores de situaes especficas referentes aos aspectos eco-

    nmico e financeiro de uma empresa.

    4. (AFRF/Esaf) O Ativo Permanente de uma empresa apresentava os seguintesvalores nos Balanos Patrimoniais de 1980 a 1983:

    1980 = $ 120.000; 1981 = $ 150.000; 1982 = $ 200.000 e 1983 = $ 280.000Tomando como base fixa o ano de 1980, conclui-se que os ndices de evoluonomnal de 1980 a 1983 so:

    a) 1980 = 100; 1981 = 125; 1982 = 133,33 e 1983 = 140;b) 1980 = 120; 1981 = 125; 1982 = 133,33 e 1983 = 233,33;c) 1980 = 120; 1981 = 125; 1982 = 166,67 e 1983 = 233,33;d) 1980 = 100; 1981 = 125; 1982 = 166,67 e 1983 = 233,33;e) 1980 = 100; 1981 = 140; 1982 = 180,00 e 1983 = 230.

    5. (AFRF/Esaf) O ativo de uma empresa estava assim constitudo em 1983 e1984:

    A:llilQ

    CIRCULANTE

    REALIZVEL A LONGO PRAZO

    PERMANENTE

    1983.3..Q.Q

    100

    30

    170

    1984

    ~120

    40240

  • o ndice de evoluo nominal dos grupos de contas indica que o que maiscresceu de 1983 para 1984 foi o do:

    a) Realizvel a Longo Prazo;b) Circulante;c) Permanentee do Realizvela Longo Prazo, com a mesma evoluo;d) Cireulante e do Permanente;e) Permanente.

    6. (AFRF/Esaf) O saldo da conta "Produtos Elaborados" representado no balanopatrimonial de uma determinada empresa era de R$ 300.000. Sabendo-seque neste mesmo balano o ATIVO CIRCUlANTE era de R$ 900.000 e que ototal do ATIVO era de R$ 1.200.000, calcule o coeficiente analtico departicipao da conta "Produtos Elaborados", em relao ao total do Ativoe ao total do grupo de contas, respectivamente.

    a) 20,00 e 50,00.b) 40,00 e 30,00.c) 25,00 e 33,33.

    d) 50,00 e 25,00.e) 33,33 e 25,00.

    7. (AFRF/Esaf) levando-se em conta os dados abaixo, podemos afirmar que, nobalano de 1997, o coeficiente analtico de participao do ativo realizvela longo prazo :

    Atvo circulanteAtivo real. a longo prazoAtivo permanentePassivo circulantePatrimnio lquido

    a) 0,15;b) 0,30;c) 0,40;

    1995

    150.000400.000450.000100.000900.000

    d) 0,60;e) 1,20.

    1996

    250.000500.000750.000600.000900.000

    1997

    400.000600.000

    1.000.0001.000.0001.000.000

    8. Considerando a questo anterior e tomando o exerCICIOsocial de 1995 comobase, os ndices de evoluo nominal do ativo realizvel a longo prazoforam nos exerccios de 1995 a 1997, respectivamente, de:

    a) 100; 125 e 150;b) 100;120e125;c) 80; 100 e 120;

    d) 67; 83 e 100;e) 100;120e125.

    9. Considerando ainda a questo 7, se o ano base passar a ser 1996, os ndicesde evoluo nominal do ativo realizvel a longo prazo sero,respectivamente, de:

    a) 100; 125 e 150;b) 100;120e125;c) 80; 100 e 120;

    d) 67; 83 e 100;e) 100; 120 e 125.

  • 10. (AFRF/Esaf) Examinada a srie:

    Vendas Custos

    Lquidas

    Ano 1 2.625,00 1.050,00Ano 2 2.782,00 1.144,00Ano 3 2.949,00 1.247,00Ano 4 3.126,00 1.359,00Ano 5 3.314,00 1.481,00Ano 6 3.513,00 1.614,00

    Lucro

    Bruto

    1.575,001.638,001.702,001.767,001.833,001.899,00

    Podemos afirmar, considerando que no houve inflao no perodo, que ondice de crescimento:

    a) dos custos tem tendncia a ser inferior ao do crescimento das vendas lquidas ato ano 3, mas a ser superior a partir do ano 4;

    b) das vendas lquidas tem tendncia a ser superior ao do crescimento dos custos;c) dos custos tem tendncia a ser igual ao do crescimento das vendas lquidas;d) das vendas lquidas tem tendncia a ser inferior ao do crescimento dos custos

    at o ano 3, mas superior a partir do ano 4;e) das vendas lquidas tem tendncia a ser inferior aocrescimento dos custos.

    11. Considere os dados referentes evoluo da Cia. X e evoluo do mercado:

    Ano Ano 2 Ano 3

    Cia. X 250 300 450Mercado 400 450 600

    Assim, podemos concluir que:a) a Cia. X apresentou o mesmo crescimento do mercado em todo o perodo;b) a Cia. X apresentou crescimento inferior ao mercado em todo o perodo;c) a Cia. X apresentou crescimento superior ao mercado em todo o perodo;d) na Cia. X, o crescimento do ano 1 para o ano 2 foi 20% superior ao crescimento do

    mercado;e) no Mercado, o crescimento do ano 2 para o ano 3 foi 20% inferior ao crescimento

    da Cia. X.

    12. Ao fazer a anlise vertical do balano da Delta S.A., o Contador da empresacometeu um erro de clculo ao determinar o coeficiente analtico departicipao do ativo circulante. Seu valor correto seria de 0,36, ao passoque o valor incorretamente encontrado foi de 0,24. Refazendo os clculos,observou que o equvoco se deu pelo fato de no ter sido considerada aexistncia de estoques, os quais totalizaram no referido balano o valor deR$ 48.000,00. Sabe-se ainda que a participao dos recursos no-correntesno mesmo balano foi de 80%. Desta forma, o valor do Capital CirculanteLquido, calculado corretamente, foi de:

    a) R$ 64.000,00; d) R$ 90.000,00;b) R$ 75.000,00; e) R$ 96.000,00.c) R$ 72.000,00;

    13. Do balano de uma empresa foram extraidas as seguintes informaes:

    Real izaes a longo prazo.......................................... R$ 12.000,00At ivo pe rm a ne n te....................................................... R$ 26.000,00Capital total disposio da empresa........................ R$ 80.000,00

  • Coeficiente de participao das exigibilidades a curto prazoO CAPITAL C1RCULANTE LQUIDO no referido balano vale:

    a) R$ 10.000,00; d) R$ 13.000,00;b) R$ 11.000,00; e) R$ 14.000,00.c) R$ 12.000,00;

    14. Na anlise vertical do balano da Cia. Mercury Cougar constatou-se que os coefi-cientes analiticos de participao das exigibilidades a curto e longo prazoseram, respectivamente, 0,17 e 0,22. Imediatamente aps, foi realizado opagamento de uma duplicata de R$ 8.000,00. O coeficiente do exigvel acurto prazo passou a ser 0,15. Desta forma, desconsiderando a existnciade Resultados de Exerccios Futuros, o Capital Prprio da empresaimediatamente antes do referido pagamento era de:

    a) R$ 270.200,00;b) R$ 208.000,00;c) R$ 207.400,00;

    d) R$ 219.500,00;e) R$ 216.600,00.

    15. No balano da Cia. Sul, o capital aplicado (ativo) 300% superior aocapital circulante lquido e os coeficientes de participao (anlisevertical) do ativo circulante e das exigibilidades a longo prazo so,respectivamente, 0,30 e 0,20. Assim, incorreto afirmar que:

    a) o coeficiente de participao do passivo circulante de 0,05;b) o coeficiente de participao do capital prprio de 0,75;c) a situao lquida da empresa superavitria;d) mantendo-se constante o valor dos recursos totais aplicados no patnmonlo,

    (ativo), se o passivo circulante fosse aumentado em 380% os recursos no-corren-tes teriam reduzido em apenas 20%;

    e) as exigibilidades a curto prazo correspondem a 25% do capital de terceiros.

    16. Nas anlises vertical e horizontal dos balanos da Cia. Sergipe, referentesaos exerccios sociais de 20xO e 20xl, foram obtidos os seguintescoeficientes e ndices:

    Balano de 20xO:

    - Coeficiente de particIpao do Passivo Circulante = 0,35- Coeficiente de participao do Exigvel a Longo Prazo = 0,12

    Balano de 20xl:

    ndice de evoluo nominal do Passivo Circulante = 0,80- ndice de evoluo nominal do Exigvel a Longo Prazo = 1,25- ndice de evoluo nominal do Ativo Total = 1,50

    Considerando que em ambos os balanos no havia resultados de exerclclosfuturos, pode-se afirmar, com base nas informaes dadas, que o ndice deevoluo nominal do Patrimnio Lquido no balano de 20xl foi,aproximadamente, de:

    a) 1,56;b) 2,02;c) 1,75;

    d) 1,98;e) 2,15.

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    (Petrobras - Contador/Fundao Cesgranrio) Um analista interno da EmpresaCu Azul fez a anlise vertical do Ativo apresentado no Balano/2003, antesde o Contador realizar o ajuste da variao cambial de 15% em todas ascontas do Ativo, que haviam sido convertidas em reais, naquele Balano,pela cotao anterior do dlar.

    O analista, necessitando projetar os estoques para o ano seguinte,fundamentado no percentual de participao apresentado no Balano emestudo, fez a converso por um valor inferior ao que deveria. Tal fato afetara projeo?

    a) Com certeza, sim, pois a participao aumentar em 15%.b) Evidentemente, sim, pois a participao reduzir em 15%.c) Provavelmente, sim, pois a participao aumentar em percentual no definido.d) Definitivamente, sim, visto que a participao reduzir em percentual no definido.e) Absolutamente no, o percentual de participao no ser alterado.

    18. (Petrobras - Contador Pleno/Fundao Cesgranrio) A anlise vertical dobalano patrimonial da Cia. Alfa apontou uma participao de 10% do AtivoImobilizado no Ativo Total da empresa no ano 1. A anlise horizontal dizque o crescimento do Ativo Imobilizado do ano 1 para o ano 2 atingiu 50% eque o aumento do Ativo Total atingiu 25% no mesmo perodo. Com baseapenas nas informaes apresentadas, a anlise vertical do ano 2 apontaparticipao do imobilizado, no Ativo Total, de:

    a) 10%;b) 12%;c) 15%;d) 25%;e) 35%.

    19. (Transpetro - Contador Jnior/Fundao Cesgranrio) A anlise vertical temcomo objetivo avaliar o(a):

    a) quociente entre elementos patrimoniais e de resultados;b) evoluo real de cada uma das contas