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Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas - METROCAMP Josie Roldan de Araujo CONTABILIDADE EMPRESARIAL Análise de Demonstrativo Financeiro CAMPINAS SP MAIO 2013

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Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas - METROCAMP

Josie Roldan de Araujo

CONTABILIDADE EMPRESARIAL Análise de Demonstrativo Financeiro

CAMPINAS – SP MAIO 2013

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Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas – METROCAMP

Josie Roldan de Araujo

CONTABILIDADE EMPRESARIAL Análise de Demonstrativo Financeiro

Trabalho sobre Análise de Demonstrativo Financeiro, apresentado como requisito para obtenção da nota final da disciplina de Contabilidade Empresarial, do curso de MBA em Gestão Estratégica de Negócios, sob a orientação do Profº. Doutor Rodolfo L. F. Olivo.

CAMPINAS – SP MAIO 2013

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SUMÁRIO

1. LOJAS RENNER S.A. ..........................................................................................................4

1.1 Descrição da empresa ...................................................................................................4

1.2 Balanços Patrimoniais ....................................................................................................5

1.3 Demonstrações do Resultado do Exercício (DRE) ....................................................7

2. ANÁLISES DOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS ..................................................8

2.1 Análises de Liquidez .......................................................................................................8

2.2 Análises de Rentabilidade ...........................................................................................11

2.3 Análise de Estrutura de Capital...................................................................................15

Fórmula: PC / Exigível Total ..............................................................................................16

2.4 Análise Dupont ..............................................................................................................18

2.5 Evoluções do EBIT .......................................................................................................18

2.6 Evoluções do EBITDA ..................................................................................................19

2.7 Análise Vertical da DRE ...............................................................................................20

2.8 Análise Horizontal .........................................................................................................21

2.9 Ponto de Equilíbrio Contábil ........................................................................................22

2.10 Ponto de Equilíbrio Financeiro ..................................................................................22

2.11 Estimativa de Custo de Capital .................................................................................23

2.12 Ponto de Equilíbrio Econômico .................................................................................25

3. CONCLUSÃO ......................................................................................................................26

3.1 Avaliação sobre o desempenho financeiro da empresa ..........................................26

4. REFERÊNCIA BLIBLIOGRÁFICA ....................................................................................28

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1. LOJAS RENNER S.A.

1.1 Descrição da empresa

A Lojas Renner é a primeira maior rede de lojas de departamentos de

vestuário no Brasil, com uma trajetória de pioneirismo e expansão. A

Companhia traz o título de primeira corporação do país com 100% das ações

negociadas em bolsa, e está listada no Novo Mercado.

A Renner explicita, em seu Código de Ética e Conduta, o compromisso

público com a orientação ética e a gestão sustentável de seu negócio, de forma

que o impacto de suas ações tenha como resultado o equilíbrio, indissociável e

integrado, entre as dimensões sociais, econômicas e ambientais junto a todos

os seus públicos de relacionamento.

A empresa tem por missão ser a maior e melhor loja de departamentos

das Américas, para o segmento médio/alto dos consumidores, com diferentes

estilos, sempre com moda, qualidade, preços competitivos e excelência nos

serviços prestados, através das filosofias de encantamento e inovação.

No ano de 2011 a empresa expandiu, com a inauguração de mais 30

lojas e a compra de 27 unidades da rede de lojas Camicado – uma empresa do

segmento de casa e decoração.- e ainda o lançamento de cartões com as

bandeiras Master e Visa. No mesmo ano, houve a construção de um centro de

distribuição, com mais de 50 mil m², além de avanços na área de

Responsabilidade Social.

Sendo assim, o presente trabalho apresentará uma análise sobre os

resultados - balanços e demonstrativos - de uma organização que está em

meio a um significativo processo de expansão, se preparando para uma

alavancagem estrategicamente projetada.

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1.2 Balanços Patrimoniais

Balanços Patrimoniais levantados em 31 de Dezembro de 2010, 31 de

Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2012.

(em milhares de reais)

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1.3 Demonstrações do Resultado do Exercício (DRE)

Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010, 31 de Dezembro

de 2011 e 31 de Dezembro de 2012.

(em milhares de reais, exceto o lucri líquido por ação, apresentado em reais)

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2. ANÁLISES DOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS

2.1 Análises de Liquidez

Os índices de liquidez permitem avaliar a capacidade de pagamento da

empresa frente a suas obrigações. Subdividindo-se em Liquidez Corrente,

Liquidez Seca e Liquidez Imediata:

Análise de Liquidez Corrente:

Fórmula = AC/PC

Ano 2010* = 1.872.921 / 977.575 = 1,91

Ano 2011* = 2.035.555 / 1.060.427 = 1,92

Ano 2012* = 2.496.890 / 1.725.212 = 1,44

*(em milhares de reais)

Este índice indica a capacidade de pagamento da empresa no curto

prazo, ou seja, o confronto do total de bens e direitos realizáveis com as

obrigações exigíveis, no prazo de 1 ano. Sendo assim, quanto maior este

índice, melhor. O índice utilizado como base para a análise é 1 ou >1.

Portanto, durante ao anos de 2010 e 2011 este índice esteve alto,

caracterizando um forte potencial financeiro da empresa em conseguir honrar

1,91 1,92

1,44

0

0,5

1

1,5

2

2,5

2010 2011 2012

Liquidez Corrente

Liquidez Corrente

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suas dividas de curto prazo. A queda, identificada no ano de 2012 se deve ao

fato de que, no ano de 2011 a empresa comprou outra rede de lojas,

assumindo assim, seus riscos e possíveis dividas. Mesmo assim, com o índice

de 1,44 a situação financeira da empresa, pode ser considerada bastante

saudável, de acordo com a análise da liquidez corrente, que ainda leva em

consideração o estoque.

Análises de Liquidez Seca:

Fórmula = (AC - Estoque) / PC

Ano 2010*: (1.872.921 - 275.950) / 977.575 = 1,63

Ano 2011*: (2.035.555 - 393.152) / 1.060.427 = 1,54

Ano 2012*: (2.496.890 - 454.011) / 1.725.212 = 1,18

*(em milhares de reais)

Este índice visa medir o grau de excelência financeira da empresa, já

que exclui o estoque do ativo, e assim, indica o quanto a empresa poderá

dispor de bens e direitos realizáveis em curto prazo, sem depender da venda

de seus estoques. O índice base para esta análise é 1 ou >1, ou seja, quanto

maior, melhor.

Portanto, observa-se que, durante os 3 anos, este índice sofreu

consecutiva queda, porém, não deve resultar em preocupação, já que no

1,63 1,54

1,18

0

0,5

1

1,5

2

2010 2011 2012

Liquidez Seca

Liquidez Seca

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período de 2011 e 2012 a Renner comprou outra rede de lojas e ainda abriu

mais 30 lojas próprias no país – o que caracteriza um alto investimento em

expansão. Os índices também não geram motivo para preocupação, já que se

mantém acima de 1, ou seja, mesmo com altos investimentos, a empresa

mantém sua capacidade de honrar os compromissos de curto prazo.

Análise de Liquidez Imediata:

Fórmula = Disponibilidade / PC

Ano 2010*: 683.661 / 977.575 = 0,70

Ano 2011*: 578.264 / 1.060.427 = 0,54

Ano 2012*: 683.270 / 1.725.212 = 0,39

*(em milhares de reais)

Este índice revela o quanto a empresa dispõe para quitar as obrigações

de curto prazo imediatamente, ou seja, com recursos provenientes do caixa,

banco e aplicações passíveis de resgate imediato.

Geralmente, as empresas possuem pouco interesse em manter

montantes elevados de valor no “caixa”, pois pode prejudicar a rentabilidade.

Por isso, é considerado normal este índice estar sempre abaixo de 1. Porém,

por definição, ele deveria estar entre 1 ou > 1.

0,70

0,54

0,39

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

2010 2011 2012

Liquidez Imediata

Liquidez Imediata

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Compreendendo o setor onde a Renner atua que é o varejo de moda, e

sabendo que se trata de uma empresa de capital aberto, que negocia ações

em bolsa, pode-se dizer que - diante dos índices de liquidez corrente e liquidez

seca – não é preocupante ver os índices de liquidez imediata bem abaixo de 1.

Em último caso, a empresa poderia utilizar de ações promocionais

específicas ou da negociação de seus ativos na bolsa para sanar dívidas

imediatas. Sendo assim, esse índice tende a se manter baixo, por questão

estratégica, já que seus ativos financeiros encontram-se aplicados e rendendo.

2.2 Análises de Rentabilidade

Os índices de análise de rentabilidade evidenciam uma porcentagem,

que mostra a eficiência da aplicação dos ativos e quanto lucro eles estão

gerando, onde quanto for maior a porcentagem, melhor.

Rentabilidade do Ativo (ROI):

Lucro Líquido / Ativo Total

Ano 2010*: 308.028 / 2.456.015 = 0,12 (12%)

Ano 2011*: 336.907 / 2.983.504 = 0,11 (11%)

Ano 2012*: 355.401 / 3.770.028 = 0,09 (9%)

*(em milhares de reais)

12% 11%

9%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

2010 2011 2012

Rentabilidade do Ativo (ROI)

Rentabilidade do Ativo (ROI)

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Este índice representa o retorno que o ativo total oferece, ele é utilizado

para determinar o retorno que uma empresa oferece ao acionista. Durante os 3

anos o índice de rentabilidade se manteve acima da taxa básica de juros do

Brasil, caracterizando um bom negócio de investimento.

Porém, os índices sofreram queda, como mostra o gráfico, entre os

anos de 2011 e 2012, provavelmente como reflexo do investimento da empresa

em aumentar seu patrimônio e da disponibilidade financeira necessária para

financiar os projetos de expansão. Desta forma, espera-se que em 2013, a

rentabilidade volte a crescer, junto com a expectativa de aumento dos lucros,

baseado nos investimentos feitos.

Rentabilidade do Patrimônio Liquido (ROE):

Lucro Liquido / Patrimônio Liquido

Ano 2010*: 308.028 / 1.021.308 = 0,30 (30%)

Ano 2011*: 336.907 / 1.154.998 = 0,29 (29%)

Ano 2012*: 355.401 / 1.305.683 = 0,27 (27%)

*(em milhares de reais)

30%

29%

27%

26%

26%

27%

27%

28%

28%

29%

29%

30%

30%

31%

2010 2011 2012

Rentabilidade do Patrimônio Líquido (ROE)

Rentabilidade do Patrimônio Líquido (ROE)

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Este índice evidencia o retorno sobre o capital investido pelos

proprietários. Mostra qual foi a rentabilidade obtida pelo capital próprio

investido, e assim, indica quanto a empresa ganhou em lucro liquido para cada

real de capital próprio investido.

Desta forma, pode-se considerar que o percentual de lucro variou

negativamente conforme os anos, em conformidade com a justificativa dada ao

ROI – de que os investimentos feitos entre 2011 e 2012 frearam o potencial de

rentabilidade da empresa, devido a necessidade de investir em projetos de

expansão. Porém o índice tenderá a crescer, tão logo, a empresa passe a

contabilizar os futuros lucros, advindos da compra da rede de lojas Camicado,

por exemplo.

Margem Liquida:

Fórmula: Lucro Liquido / Receita de Vendas

Ano 2010*: 308.028 / 2.751.338 = 0,11 (11%)

Ano 2011*: 336.907 / 3.238.543 = 0,10 (10%)

Ano 2012*: 355.401 / 3.862.508 = 0,09 (9%)

*(em milhares de reais)

Este índice tem por objetivo fornecer o percentual de lucro que a

empresa obteve em relação ao faturamento, comparando o lucro liquido com

11% 10%

9%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

2010 2011 2012

Margem Líquida

Margem Líquida

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as vendas do período, já deduzidos dos impostos e demais descontos. Sendo

assim, quando maior o valore deste índice, melhor.

Pode-se observar que o índice cai de 11%, 10% para 9% durante o

período dos 3 anos, no entanto, o percentual da Receita Liquida aumentou

17% em 2011 e 40% em 2012, tendo 2010 como ano base – conforme tabela

de análise horizontal. Assim, a empresa obteve média de 10% de lucro durante

os 3 anos analisados.

Giro do Ativo:

Receita de Vendas / Ativo Total

Ano 2010*: 2.751.338 / 2.456.015 = 1,12

Ano 2011*: 3.238.543 / 2.983.504 = 1,08

Ano 2012*: 3.862.508 / 3.770.028 = 1,02

*(em milhares de reais)

Este índice relaciona o total das vendas produzidas com o ativo da

empresa. Mostram quantas vezes o ativo girou no período. Corresponde a um

índice de eficiência no uso dos ativos. Trata-se de um número absoluto,

geralmente falamos de quantas “vezes” o ativo girou em determinado período,

por meio das vendas realizadas.

1,12

1,08

1,02

0,96

0,98

1

1,02

1,04

1,06

1,08

1,1

1,12

1,14

2010 2011 2012

Giro do Ativo

Giro do Ativo

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2.3 Análise de Estrutura de Capital

Participação de Capital de Terceiros:

Fórmula: Exigível Total / PL

Ano 2010*: 1.434.707 / 1.021.308 = 1,40 (140%) = R$ 140,00 de CT

Ano 2011*: 1.828.506 / 1.154.998 = 1,58 (158%) = R$ 158,00 de CT

Ano 2012*: 2.464.345 / 1.305.683 = 1,88 (188%) = R$ 188,00 de CT

*(em milhares de reais)

Este índice visa medir o a dependência da empresa no Capital de

Terceiros, durante o período. Vias de regra, quanto maior a dependência da

empresa em CT, maio será a probabilidade dela ir á falência. Porém, a

empresa depende, basicamente, do capital comercializado em bolsa, de

operações e serviços financeiros e de fornecedores.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

180%

200%

2010 2011

2012

140% 158% 188%

Participação do Capital de Terceiros

Participação do Capital de Terceiros

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Nesse sentido, o CT aumentou significativamente entre 2011 e 2012, por

conta da aquisição da rede de lojas Camicado e das negociações sobre as

dívidas que a Renner estava “herdando” da rede de lojas.

A análise sobre o risco desse fator se concentra na análise do próximo

índice, que indicará o quanto da divida com terceiros está em curto prazo.

Composição do Endividamento:

Fórmula: PC / Exigível Total

Ano 2010*: 977.575 / 1.434.707 = 0,68 (68%) = R$ 68,00 de CT para cada R$

100,00 de CP.

Ano 2011*: 1.060.427 / 1.828.506 = 0,57 (57%) = R$ 57,00 de CT para cada

R$ 100,00 de CP.

Ano 2012*: 1.725.212 / 2.464.345 = 0,70 (70%) = R$ 70,00 de CT para cada

R$ 100,00 de CP.

*(em milhares de reais)

Este índice busca evidenciar o quanto, do total de obrigações com

terceiros, a empresa deve liquidar no curto prazo. Neste caso o índice aparece

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

2010 2011

2012

68%

57% 70%

Composição de Endividamento

Grau de Endividamento

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abaixo de 1 ( ou 100%), o que garante certa estabilidade, já que quanto menor

(abaixo de 1 ) estiver o índice, melhor será para a empresa.

Geralmente, empresas com endividamento concentrado no longo prazo,

decorrente principalmente de investimentos efetuados em ativos fixos,

oferecem situação mais tranquila no curto prazo. Mesmo porque, ativos fixos

são aceitos como garantias pelos credores.

Imobilização do Patrimônio Liquido:

Fórmula: Ativo Permanente / Patrimônio Liquido

Ano 2010*: 583.094 / 1.021.308 = 0,57 (57%) = R$ 57,00 aplicados em

ativos não circulantes, para cada R$ 100,00 de CP.

Ano 2011*: 947.949 / 1.154.998 = 0,82 (82%) = R$ 82,00 aplicados em

ativos não circulantes para cada R$ 100,00 de CP.

Ano 2012*: 1.273.138 / 1.305.683 = 0,97 (97%) = R$ 97,00 aplicados em

ativos não circulantes para cada R$ 100,00 de CP.

*(em milhares de reais)

Este índice revela quanto a empresa possui em ativo não circulante para

cada R$ 100,00 de Capital Próprio investido. Portanto, de acordo com o

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2010 2011 2012

57%

82%

97%

Imobilização do Patrimônio Líquido

Imobilização do Patrimônio Líquido

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gráfico, observa-se que a empresa aumentou bastante seu ativo não circulante

entre 2011 e 2012.

Neste caso, fator decorrente, principalmente da compra de imobilizados

e intangíveis necessários para a abertura das 30 lojas novas e ainda da

compra da rede Camicado, que elevou seu quadro de ativos não circulante,

chegando a quase 100%.

2.4 Análise Dupont

Fórmula Dupont : ROI = Margem Liquida x Giro do Ativo

Ano 2010: 0,11 x 1,12 = 0,12 (12% )

Ano 2011: 0,10 x 1,08 = 0,10 (10%)

Ano 2012: 0,09 x 1,02 = 0,09 (9%)

2.5 Evoluções do EBIT

EBIT significa o Lucro antes de Juros e Imposto de Renda, ou seja, é o

lucro operacional, obtido nas demonstrações de resultados das

empresas. Sendo assim, permite estimar o resultado das operações sem a

inclusão das receitas ou despesas financeiras.

Portanto, evidencia a porcentagem das vendas que se tornaram lucro

operacional.

Fórmula (Margem): EBIT/ Receita de Vendas

Ano 2010*: 411.528 / 2.751.338 = 0,15 ( 15% das vendas se tornaram

lucro operacional em 2010))

Ano 2011*: 476.255 / 3.238.543 = 0,15 (15% das vendas se tornaram

lucro operacional em 2011)

Ano 2012*: 559.250 / 3.862.508 = 0,14 (14% das vendas se tornaram

lucro operacional 2012)

*(em milhares de reais)

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2.6 Evoluções do EBITDA

EBITDA significa Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciações/

exaustões, e amortizações. Assim, representa o lucro especificamente gerado

pelos ativos operacionais, ou seja, a capacidade de geração de caixa de uma

empresa e sua eficiência financeira determinada pelas estratégias operacionais

adotadas. Portanto, é o índice mais observado pelos investidores.

Fórmula (Margem): EBITDA / Receita de Vendas

Ano 2010*: 505.120 / 2.751.338 = 0,18 (18% das vendas se tornaram

fluxo de caixa operacional em 2010)

Ano 2011*: 592.626 / 3.238.543 = 0,18 (18% das vendas se tornaram

fluxo de caixa operacional em 2011)

Ano 2012*: 559.250 / 3.862.508 = 0,14 (14% das vendas se tornaram

fluxo de caixa operacional em 2012)

*(em milhares de reais)

Quanto maior o EBITDA, mais eficiente, se apresenta a formação de

caixa proveniente das operações (ativos), e melhor ainda a capacidade de

pagamento aos proprietários do seu capital e investimentos.

Dupont EBIT EBITDA

2010 12% 15% 18%

2011 10% 15% 18%

2012 09% 14% 14%

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2.7 Análise Vertical da DRE

A Análise Vertical é um processo comparativo que evidencia a

porcentagem de participação de cada elemento da DRE, referente a estrutura

de Custos e Despesas em relação ao total das Receitas.

2012 AV (%) 2011 AV(%) 2010 AV(%)

Receita Operacional Liquida 3.862.508 100,00 3.238.543 100,00 2.751.338 100,00

Rec. Liq. Vendas de mercadoria 3.421.960 89,59 2.896.617 89,44 2.462.683 89,51

Rec. Liq. Vendas de prod. E serv. financeiros 400.548 10,37 341.926 10,55 288.655 10,49

Custo das Vendas -1.634.246 -42,31 -1.396.129 -43,10 -1.209.459 -43,96

Custo das Vendas de mercadorias -1.616.412 -41,84 -1.375.245 -42,46 -1.182.367 -42,98

Custo dos produtos e serviços financeiros -17.834 -0,46 -20.884 -0,64 -27.092 -0,98

Lucro Bruto 2.228.262 57,69 1.842.414 56,89 1.541.879 56,04

(Despesas) Receitas operacionais

Vendas -929.554 -41,71 -775.541 -23,94 -641.702 -23,32

Administrativas e Gerais -293.931 -13,19 -250.682 -7,74 -211.764 -7,70

Perdas em crédito , líquidas -126.080 -5,65 -109.427 -3,37 -88.172 -3,20

Outros resultados operacionais -319.447 -14,33 -114.138 -3,52 -95.121 -3,46

Total das despesas operaconais líquidas -1.669.012 -74,90 -1.249.788 -38,59 -1.036.759 -37,68

Lucro Operacional - EBITDA 559.250 14,47 592.626 18,30 505.120 18,36

Resultado de equivalência patrimonial -- -- -- -- -- --

Plano de opção de compra de ações -- -- -18.073 -0,56 -17.385 -0,63

Depreciações e Amortizações -- -- -97.637 -3,01 -75.787 -2,75

Resultado da baixa de ativo imobilizado -- -- -661 -0,02 -420 -0,01

-- --

Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro 559.250 14,47 476.255 14,70 411.528 14,96

Resultado Financeiro Liquido -50.430 -1,30 2.760 0,08 27.297 0,99

Lucro Antes do IR, Contrib. Social e Participações 508.820 13,17 479.015 14,79 438.825 15,95

IR e Contribuição Social -153.419 -3,97 -138.486 -4,28 -123.743 -4,50

Participações Estatutárias -3.662 -0,11 -7.054 -0,26

Lucro Liquido do Exercício 355.401 -9,20 336.907 10,40 308.028 11,19

Análise Vertical da DRE

Page 21: analise-do-demonstrativo-financeiro-das-lojas-renner-s-a.pdf

2.8 Análise Horizontal

A Análise Horizontal permite visualizar o crescimento de cada item da

DRE. Os itens de despesa que cresceram mais que proporcional às Receitas

Operacionais Liquidas podem representar problemas, que merecem estudos

aprofundados. Já os itens que cresceram menos que a Receita Operacional

Líquida estão, a princípio, sob controle. A característica fundamental é fornecer

uma visão ampla da situação econômica e financeira da empresa.

2010 2011 2012 AH 2010 AH 2011 AH 2012

Receita Operacional Liquida 2.751.338 3.238.543 3.862.508 100% 117,71% 140,39%

Rec. Liq. Vendas de mercadoria 2.462.683 2.896.617 3.421.960 100% 117,62% 138,95%

Rec. Liq. Vendas de prod. E serv. financeiros 288.655 341.926 400.548 100% 118,45% 138,76%

Custo das Vendas -1.209.459 -1.396.129 -1.634.246 100% 115,43% 135,12%

Custo das Vendas de mercadorias -1.182.367 -1.375.245 -1.616.412 100% 116,31% 136,71%

Custo dos produtos e serviços financeiros -27.092 -20.884 -17.834 100% 77,09% 65,83%

Lucro Bruto 1.541.879 1.842.414 2.228.262 100% 119,49% 144,52%

(Despesas) Receitas operacionais

Vendas -641.702 -775.541 -929.554 100% 120,86% 144,86%

Administrativas e Gerais -211.764 -250.682 -293.931 100% 118,38% 138,80%

Perdas em crédito , líquidas -88.172 -109.427 -126.080 100% 124,11% 142,99%

Outros resultados operacionais -95.121 -114.138 -319.447 100% 119,99% 335,83%

Total das despesas operaconais líquidas -1.036.759 -1.249.788 -1.669.012 100% 120,55% 160,98%

Lucro Operacional - EBITDA 505.120 592.626 559.250 100% 117,32% 110,72%

Resultado de equivalência patrimonial -- -- -- -- -- --

Plano de opção de compra de ações -17.385 -18.073 -- 100% 103,96% --

Depreciações e Amortizações -75.787 -97.637 -- 100% 128,83% --

Resultado da baixa de ativo imobilizado -420 -661 -- 100% 157,38% --

Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro 411.528 476.255 559.250 100% 115,73% 135,90%

Resultado Financeiro Liquido 27.297 2.760 -50.430 100% 10,11% -184,75%

Lucro Antes do IR, Contrib. Social e Participações 438.825 479.015 508.820 100% 109,16% 115,95%

IR e Contribuição Social -123.743 -138.486 -153.419 100% 111,91% 123,98%

Participações Estatutárias -7.054 -3.662 -- 100% 51,91% --

Lucro Liquido do Exercício 308.028 336.907 355.401 100% 109,38% 115,38%

Análise Horizontal da DRE

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2.9 Ponto de Equilíbrio Contábil

Fórmula: Gastos Fixos/ Margem de Contribuição*

*MC = Receita – Custo / Receita

2010*: 1.036.759 / 0,56 = R$ 2.333.498

2011*: 1.249.788 / 0,57 = R$ 2.192.610

2012*: 1.669.012 / 0,58 = R$ 2.877.606

Ponto de equilíbrio é o valor ou a quantidade que a empresa precisa

vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e

as despesas fixas. No ponto de equilíbrio, a empresa não terá lucro nem

prejuízo.

2.10 Ponto de Equilíbrio Financeiro

Fórmula: (Gastos Fixos – Depreciação) / Margem de Contribuição*

*MC = Receita – Custo / Receita

2010*: 1.541.879 – 75.787 / 0,56 = 2.618.021

2011*: 1.842.414 – 97.637 / 0,57 = 3.061.012

2012*: 1.634.246 – 0 / 0,58 = 2.817.665

O ponto de equilíbrio financeiro é o momento quando despesas e lucros

se igualam. Verifica-se o equilíbrio financeiro quando os custos e despesas

comparam-se com sua receita. Isto é, o ponto de equilíbrio financeiro, que pode

ser verificado financeiramente, é o ponto inicial de seu superavit. É exatamente

ao alcançar o ponto de equilíbrio que a organização começa a gerar resultados

positivos, lucro.

Page 23: analise-do-demonstrativo-financeiro-das-lojas-renner-s-a.pdf

2.11 Estimativa de Custo de Capital

Estrutura de capital é a composição, segundo a origem, dos fundos de

longo prazo que irão financiar ativo não circulante e parte do ativo circulante.

Esses fundos podem ter como origem o capital próprio ou o capital de terceiros

O custo médio ponderado do capital (CMPC) é obtido pelo custo de cada

fonte de capital, ponderado por sua respectiva participação na estrutura de

financiamento da empresa.

Portanto, no caso da Renner:

.

1Fórmula: CMPC = Kd x ( D/D+E ) x ( 1- T ) + Ke x ( E/ D+E)

Kd = CDI (7,5% + 1,35% = 8,85%)

D = PC + PNC

E= PL

T = 0,34

Ke = Rf + B x ( Rm – Rf )

Rf = 7,5% aa / B = 0,88 / Rm= 16,3% aa

Ke = 0,075 + 0,88 x (0,163 – 0,075)= 0,1524 (15,24%)

1 Fonte CDI: http://www.valor.com.br/valor-data/indices- financeiros/indicadores-de-mercado Fonte Coeficiente Beta: http://www.econoinfo.com.br/sumario/visao-geral?cn=LREN3 Fonte Rm em 03/05 = 1,34% : http://www.bmfbovespa.com.br/indices/ResumoIndice.aspx?Indice=Ibovespa&Opcao=0&idioma=pt-br

Page 24: analise-do-demonstrativo-financeiro-das-lojas-renner-s-a.pdf

Ano de 2010:

Kd = 8,85%

Ke = 0,1524 (15,24%)

D = 1.434.707

E= 1.021.308

T = 0,34

CMPC 2010 = 0,0885 x (1.434.707 / 2.456.015) x (1 – 0,34) + 0,1524 x

(1.201.308 / 2.456.015) = 0,1087 (10,87%)

Portanto, a empresa deveria oferecer, no mínimo um retorno de 10,87 %

para que o acionista tenha interesse em permanecer na empresa. No ano de

2010 o ROE da empresa foi de 30%. Sendo assim, a bom retorno garantiu que

o acionista tivesse interesse em permanecer investindo na companhia.

Ano de 2011

Kd = 8,85%

Ke = 0,1524 (15,24%)

D = 768.079

E= 1.154.998

T = 0,34

CMPC 2011 = 0,0885 x (768.079 / 1.923.077) x (1 – 0,34) + 0,1524 x

(1.154.998 / 1.923.077) = 0,1149 (11,49%)

Neste período a empresa deveria oferecer um retorno mínimo de

11,49% para que o acionista se mantivesse motivado em continuar investindo

na empresa. O ROE calculado no período foi de 29%, portanto, o retorno

permanece acima do esperado, garantindo a fidelidade do investidor na

companhia.

Page 25: analise-do-demonstrativo-financeiro-das-lojas-renner-s-a.pdf

Ano de 2012

Kd = 8,85%

Ke = 0,1524 (15,24%)

D = 2.464.345

E= 1.305.683

T = 0,34

CMPC 2012 = 0,0885 x (2.464.345/ 3.770.028 ) x (1 – 0,34) + 0,1524 x

(1.305.683 / 3.770.028) = 0,090 (9,09%)

No ano de 2012 a empresa deveria oferecer um retorno de 9,09% ao

investidor para que ele se mantivesse motivado em continuar investindo na

empresa. Contudo, seu ROE neste período foi de 27%, o que significa que a

empresa rendeu acima do esperado mesmo em plena fase de expansão. Essa

ligeira queda não deve representar alerta para que este investidor se sinta

motivado a investir em outras empresas, ou por outros meios.

2.12 Ponto de Equilíbrio Econômico

Fórmula: (Gastos Fixos – Custo de Capital*) / Margem de Contribuição

*Custo de Capital: Passivo Total x CMPC

2010*: 1.541.879 – (1.434.707 x 0,1087) / 0,56 = R$ 1.263.392

2011*: 1.842.414 – (1.828.506 x 0,1149) / 0,57 = R$ 1.473.825

2012*: 1.634.246 – (2.464.345 x 0,090) / 0,58 = R$ 1.251.847

O ponto de equilíbrio econômico é o momento quando despesas e lucros

se igualam. Portanto, o momento em que um produto deixa de representar

custo e passa a dar representar lucro.

Page 26: analise-do-demonstrativo-financeiro-das-lojas-renner-s-a.pdf

3. CONCLUSÃO

As organizações necessitam de ferramentas que sejam de muita

agilidade e eficiência para dar um suporte ao gerencial no processo de tomada

de decisão, para que as possam achar todas as repostas.

3.1 Avaliação sobre o desempenho financeiro da empresa

O estudo buscou observar do ponto de vista gerencial, os aspectos que

envolvem a saúde financeira da empresa Lojas Renner S.A. no período que

compreende os anos de 2010, 2011 e 2012, levando em consideração os

principais indicadores contábeis que permitem uma visão geral sobre o atual

estado da empresa, no formato consolidado - a partir dos balanços

apresentados em Janeiro de 2012 e Fevereiro de 2013.

Sendo assim, os índices de liquidez apontam forte capacidade de

cumprir os compromissos de curto prazo, muito embora os índices tenham

sofrido ligeira queda ao longo dos 3 anos, decorrente da necessidade de

investimentos em projetos de melhorias e expansão da rede. Mesmo assim, os

índices permanecem acima da base 1, com exceção da liquidez imediata, cujo

interesse, possivelmente, seja manter o capital em rendimento (mesmo que

passiveis de resgate imediato) e não em caixa, sem oferecer qualquer retorno.

Os índices de rentabilidade (ROI e ROE) embora apresentem ligeira

queda em sua capacidade de retornar sobre o investimento do acionista, não

simbolizam preocupação, já que tem sido trabalhado no sentido de investir para

expandir os negócios e, consequentemente, os lucros. Essa observação fica

evidente na análise sobre a estimativa de custo de capital, já que os retornos

oferecidos pela empresa estão bem acima do esperado pelo investidor, mesmo

em período de “queda”. Inclusive, no ano de 2010 (período que antecedeu o

inicio do projeto de expansão) a empresa oferecia um retorno de 30% frente ao

mínimo de 10,87% esperado pelo investidor. Essa realidade deve superar as

expectativas a partir de 2013.

A análise Horizontal da DRE permitiu verificar a projeção dos resultados

durante os 3 anos. Observa-se um aumento de 40% em receita (utilizando

2010 como ano base), embora o lucro operacional tenha aumentado apenas

Page 27: analise-do-demonstrativo-financeiro-das-lojas-renner-s-a.pdf

em 7%. O fato se deve, possivelmente, ao aumento das despesas

operacionais, decorrentes da necessidade de investir no projeto de expansão

da rede, na abertura de novas lojas e na compra da rede de lojas Camicado.

No decorrer dos 3 anos cerca de 15% das vendas se tornaram lucro

operacional e 18% das vendas se tornaram fluxo de caixa operacional. Quanto

maiores estes índices, melhor a capacidade da empresa gerar pagamento aos

proprietários sobre o montante que foi investido.

Quanto a análise da estrutura de capital, a empresa se encontra

bastante alavancada em longo prazo, embora esteja em boas condições de

honrar suas dividas de curto prazo. A influência do capital de terceiros é

grande, tendo em vista suas dividas com fornecedores. Porém a empresa

dispõe de mais de 50% de investimentos aplicados em ativo não circulante

que, no caso de imobilizados, servem como forma de garantia para pagamento

a credores.

Sendo assim, a empresa Lojas Renner S.A. apresenta uma estrutura

financeira complexa, porém bem articulada dentro das estratégias e propósitos

da organização. Já que tem demonstrado forte capacidade de expansão, de

pagamento a curto e longo prazo, e ainda oferecendo um retorno acima da

média para o investidor.

Por fim, diante de uma análise gerencial, vale ressaltar a importância de

avaliar o impacto do projeto de expansão em longo prazo e a margem de

contribuição que cada loja representará dentro do grupo, para que os custos e

despesas não se tornem uma preocupação diante da capacidade de cada loja

auferir receita em determinada região. Para isso, a necessidade de estudos em

análise de risco e viabilidade, para que a se cumpram as estimativas de

crescimento projetadas para os próximos períodos e a empresa conquiste a

missão de ser a maior e melhor rede de lojas de departamento das Américas.

Page 28: analise-do-demonstrativo-financeiro-das-lojas-renner-s-a.pdf

4. REFERÊNCIA BLIBLIOGRÁFICA

Lojas Renner S.A. Demonstrações Financeiras 2012. Porto Alegre: Fev,

2013. Disponível em:

http://www.mzweb.com.br/renner/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&tipo=21079.

Acesso Abril, 2013.

Lojas Renner S.A. Demonstrações Financeiras 2011. Porto Alegre: Jan,

2012. Disponível em:

http://www.mzweb.com.br/renner/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&tipo=21079.

Acesso Abril, 2013.

Sites:

http://www.valor.com.br/valor-data/indices- financeiros/indicadores-de-mercado http://www.econoinfo.com.br/sumario/visao-geral?cn=LREN3

http://www.bmfbovespa.com.br/indices/ResumoIndice.aspx?Indice=Ibovespa&Opcao=0&idio

ma=pt-br