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ANÁLISE DO NÍVEL DE LUMINOSIDADE PRESENTE EM UMA CENTRAL UNIVERSITÁRIA SITUADA NO CARIRI PARAIBANO. FABIOLA RENATA ALVES ROBERTO (UFCG ) [email protected] Elyda Natalya de Faria (UFCG ) [email protected] Krisllen Samara Feitosa de Souza (UFCG ) [email protected] Miguel Arcangelo de Araujo Neto (UFCG ) [email protected] LARYSSA DE CALDAS JUSTINO (UFCG ) [email protected] As condições de iluminação afetam a diretamente a qualidade de vida do trabalhador, podendo causar vários problemas como dores de cabeça, dores musculares, dificuldade de concentração, irritabilidade ocular e stress, evidenciando a diminuiçção a produtividade de o funcionário desempenhar sua função. Sendo assim, este estudo apresenta medições e análises quanto ao nível de luminosidade presente em 5 pontos distintos dentro de uma central universitária, que dispõe de uma considerável circulação de pessoas. O instrumento utilizado para recolha de dados foi o luxímetro, para as medições e avaliação de iluminância foi seguido a NBR ISO 8995-1:2013. Os resultados revelam que o local estudado possui grande incidência de luz natural, porém o projeto arquitetônico não favoreceu de maneira eficiente o uso dessa incidência o que poderia diminuir o uso de energia elétrica e beneficiar o trabalho que o funcionário exerce. Palavras-chave: Luminosidade, medição, produtividade XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCÃO Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016.

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ANÁLISE DO NÍVEL DE

LUMINOSIDADE PRESENTE EM UMA

CENTRAL UNIVERSITÁRIA SITUADA

NO CARIRI PARAIBANO.

FABIOLA RENATA ALVES ROBERTO (UFCG )

[email protected]

Elyda Natalya de Faria (UFCG )

[email protected]

Krisllen Samara Feitosa de Souza (UFCG )

[email protected]

Miguel Arcangelo de Araujo Neto (UFCG )

[email protected]

LARYSSA DE CALDAS JUSTINO (UFCG )

[email protected]

As condições de iluminação afetam a diretamente a qualidade de vida

do trabalhador, podendo causar vários problemas como dores de

cabeça, dores musculares, dificuldade de concentração, irritabilidade

ocular e stress, evidenciando a diminuiçção a produtividade de o

funcionário desempenhar sua função. Sendo assim, este estudo

apresenta medições e análises quanto ao nível de luminosidade

presente em 5 pontos distintos dentro de uma central universitária, que

dispõe de uma considerável circulação de pessoas. O instrumento

utilizado para recolha de dados foi o luxímetro, para as medições e

avaliação de iluminância foi seguido a NBR ISO 8995-1:2013. Os

resultados revelam que o local estudado possui grande incidência de

luz natural, porém o projeto arquitetônico não favoreceu de maneira

eficiente o uso dessa incidência o que poderia diminuir o uso de

energia elétrica e beneficiar o trabalho que o funcionário exerce.

Palavras-chave: Luminosidade, medição, produtividade

XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCÃO Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil

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1. Introdução

O grande desafio pressuposto entre as organizações é o alcance máximo da produtividade

mediante a saúde e segurança do trabalhador. É comum encontrar nos mais variados postos de

trabalho fatores ou riscos que comprometam a integridade e o conforto físico e mental das

partes humanas integrantes daquele ambiente.

Segundo Alvarez (1996), as características de um ambiente de trabalho refletem, de maneira

expressiva, as qualidades do trabalhador. Um local de trabalho deve ser sadio e agradável, que

proporcione o máximo de proteção, sendo o resultado de fatores materiais ou subjetivos, e

deve prevenir acidentes, doenças ocupacionais, além de proporcionar melhor relacionamento

entre a empresa e o empregado.

A segurança, o conforto ambiental e os espaços para convivência social, são pontos essenciais

no interior de uma empresa. Das modificações que venham a ser realizadas, deve-se levar em

consideração as opiniões dos trabalhadores, já que eles são as pessoas mais afetadas pelo

ambiente de trabalho (Ministério da Saúde, 2001).

Neste cenário, a luminância pode ser apresentada como um relevante fator de interação, de

forma que, o seu nível irá influenciar no conforto ou no estresse visual proporcionado pelo

ambiente ao trabalhador.

O fato de ocorrerem variações muito altas entre todas as empresas evidencia oscilações de

luminosidade no mesmo ambiente de trabalho e/ou a ocorrência de sombras na superfície de

trabalho, exigindo maior esforço visual do operador, levando a uma baixa qualidade no

trabalho, baixa produtividade, esforço visual e fadiga, além de propiciar a ocorrência de

acidentes, já que os olhos humanos precisam de um tempo de recuperação e adaptação ao

passarem de um ambiente mais escuro para um mais claro e vice-versa. A iluminância no

ambiente de trabalho é facilmente influenciada pela arquitetura da indústria (quantidade de

aberturas naturais e tipo de iluminação geral ou localizada e pelo tipo de lâmpadas utilizadas).

Conforme Filho (2011) a iluminação oportuna em termos de quantidade e qualidade (brilho,

cor, etc.) da luz e sua distribuição no ambiente, favorecidas pela correta escolha de sistemas

de luminárias e lâmpadas e pelas características construtivas das superfícies da edificação

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(piso, teto e paredes), são fatores importantes para o atingimento da performance visual

requerida durante a execução das tarefas.

O conforto visual é muito importante na escolha da iluminação da casa, onde segundo

Lamberts, Dutra e Pereira (2014) conforto visual é entendido como a existência de um

conjunto de condições, em um determinado ambiente, no qual o ser humano pode desenvolver

suas tarefas visuais com o máximo de acuidade e precisão visual, com o menor esforço, com

menor risco de prejuízos à vista e com reduzidos riscos de acidentes. "A claridade do

ambiente de trabalho é determinada não apenas pela intensidade da luz, mas também, pelas

distâncias e pelo índice de reflexão das paredes, teto, piso, máquinas e mobiliário. Um bom

sistema de iluminação, com uso adequado de cores e a criação de contrastes, pode produzir

um ambiente agradável, onde as pessoas trabalhem confortavelmente, com pouca fadiga,

monotonia e acidentes, produzindo com maior satisfação" (Iida, 1993).

Este estudo teve como objetivo a medição e análise do nível de luminosidade existente em

diferentes pontos de uma central universitária, onde há circulação constante de pessoas.

2. Referencial Teórico

2.1. Sistema de iluminação

2.1.1. Conceitos

Um sistema de iluminação é composto essencialmente por luminárias, lâmpadas e reatores,

podendo completá-lo com equipamentos de acionamento ou controle (sensores de presença,

potenciômetros ou sensores de luminosidade). Segundo Vianna e Gonçalves (2001), os raios

luminosos não são visíveis. Tem-se a sensação de luminosidade pela reflexão dos raios de luz

a partir de superfície dos objetos por eles atingidos e devolvidos à vista.

Primeiramente faz-se necessário diferenciar luminância e iluminância, onde o primeiro termo

refere-se à medida da luz refletida e o segundo a quantidade de luz dentro de um ambiente.

Assim, segundo Brondani (2006) luminância pode ser considerada como uma medida física

do brilho de uma superfície iluminada ou fonte de luz, sendo através dela que os seres

humanos enxergam, é uma excitação visual e a sensação de brilho é a resposta visual desse

estímulo. Já iluminância, é quando a luz emitida por uma fonte atinge uma superfície esta será

iluminada, é a medida da quantidade de luz incidente numa superfície por unidade de área.

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Segundo FILHO (2011), a luz pode ser definida como um aspecto visual da energia radiante

que um observador humano constata pela sensação visual, determinado pelo estímulo da

retina ocular (DEA ABNT).

2.2. Tipos de Iluminação

2.2.1. Iluminação Natural

A luz natural, usada de forma moderada, é considerada como um importante fator para

promover não só a boa saúde como a sensação de bem-estar e conforto ao ser humano. A luz

natural oferece enormes vantagens, e pode ser utilizada como estratégia para obter maior

qualidade ambiental e eficiência energética em edifícios (GARROCHO, 2012).

A iluminação natural nos ambientes de trabalho é o correto aproveitamento da luz do dia

fornecida pelo sol. Por isso, os projetos devem contemplar o uso apropriado da luz natural,

por meio de aberturas zenitais, portas, janelas, telhas translúcidas, etc.(TOLEDO, 2008).

2.2.2. Iluminação Artificial

A iluminação artificial é toda e qualquer fonte de luz produzida pelo homem. Segundo

Schmid (2005 apud TOLEDO, 2008, p.2), “independente do aproveitamento que se faça da

luz natural, a luz artificial, para ser usada à noite ou não, é um elemento quase inevitável da

expressividade dos ambientes”.

“A iluminação artificial é distribuída por luminárias, que são dispositivos que distribuem,

filtram ou transformam a iluminação proveniente de uma ou várias lâmpadas” (PAIS, 2011,

p.25), e incluem os elementos necessários para fixação, proteção e para ligá-las a uma fonte

de energia.

2.3. Tipos e Características de lâmpadas

a) Lâmpadas Incandescentes: Funcionam através da passagem da corrente elétrica por

um filamento de tungstênio, que com o aquecimento, gera a luz.

b) Lâmpadas Halógenas: Funcionam em tensão de rede (110v/220v) ou baixa tensão,

possuem filamento de tungstênio e trabalham em conjunto com o gás halogênio);

c) Lâmpadas Fluorescentes: Funcionam a base de gases, trifósforos (combinação de

fósforos e terras raras) para possibilitar alta eficiência, boa aparência e baixo consumo.

Reatores são necessários. Quatro grupos: tubulares (comuns e alta resolução),

eletrônicas (reatores integrados), circulares e compactas. Lâmpadas (18W/36W/58);

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Eficiência: alta eficiência;

Vida útil: de 7.500 à 10.000 horas.

d) Lâmpadas de Vapor: Uma descarga (alta pressão) elétrica entre os eletrodos leva os

componentes internos (gases sódio, xênon, mercúrio) do tubo de descarga a

produzirem luz, levam reatores e ignitores em sua composição. Necessitam de 2 a 15

minutos para seu acendimento completo;

e) Fibra ótica: É um filamento de vidro ou de elementos poliméricos utilizado para

transmitir pulsos de luz;

f) Lighting Emitted Diodes (LED): Dispositivos semicondutores que convertem energia

elétrica diretamente em energia luminosa, através de chips de minúscula dimensão.

Vida útil: 100.000 horas.

2.4. Iluminação no ambiente de trabalho

Uma iluminação correta no local de trabalho é necessária, uma vez que vários apontam para a

existência de uma relação entre a qualidade de iluminação e a produtividade, a motivação, o

conforto, o desempenho e o bem-estar dos trabalhadores. No local de trabalho, as vantagens

da promoção da saúde e bem-estar dos trabalhadores conduzem a menos erros e acidentes e

mais segurança e maior assiduidade por parte dos trabalhadores (BOMMEL, 2006; KULLER

& LAIKE, 1998 in Hoffmann et al.(2007).

De acordo com Juslén et al. (2007), a melhoria da produtividade é suportada por 3 suposições:

Uma boa iluminação melhora o desempenho visual, o que por sua vez permite aos

trabalhadores realizarem o seu trabalho de forma mais rápida e precisa;

A iluminação (e a escuridão) pode ser utilizada para avançar (ou atrasar) os ritmos

circadianos;

A iluminação pode criar efeitos de estimulação sobre os trabalhadores, mantendo-os

mais despertos.

Por outro lado, condições insuficientes de iluminação podem causar dor de cabeça, fadiga e

irritabilidade, além de aumentar a probabilidade de ocorrência de erros e acidentes. Selecionar

o tipo de iluminação adequada consiste então em encontrar o equilíbrio entre o ambiente

luminoso, o desempenho e o conforto dos trabalhadores (PAIS, 2011).

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De acordo com Boyce e Fiesna (2003 in PAIS, 2011) “uma boa iluminação não é aquela que

fornece apenas a quantidade de luz suficiente para executar as tarefas profissionais, mas

também a que proporciona condições de visibilidade que favorecem o conforto visual dos

trabalhadores”.

Usualmente os trabalhadores mais satisfeitos com o ambiente de trabalho são os que

produzem melhores resultados. Dessa forma a satisfação dos trabalhadores é um fator

importante no sucesso de uma organização e pode ser usada como indicador de desempenho.

2.5. A visão

Segundo Pilotto Neto (1980 apud ALMEIDA, 2003, p.13), “a visão representa,

possivelmente, a mais importante fonte de contato do ser humano com o ambiente que o

rodeia, é a principal forma de percepção das informações.”.

O olho é o órgão do qual se torna possível perceber sensações de luz e interpretar, por meio da

imagem, o mundo que nos cerca. No olho, a sensação visual ocasionada por estímulos

luminosos gera impulsos que são transmitidos, através do nervo ótico, até o cérebro, onde se

processa a interpretação das diferentes intensidades de luz, permitindo distinguir formas,

tamanho e posição dos objetos pro meio da percepção visual.

Toda iluminação é feita com o objetivo de produzir um reflexo que transporte para o olho

humano as informações do meio externo, para que o nosso cérebro possa analisá-las e

interpretá-las, permitindo distinguir cor, forma, tamanho e posição dos objetos por meio de

percepção visual (NETO, 1980).

Eyes (2011) expõe que problemas como sensação de corpo estranho, fotofobia, intolerância a

luz e olhos vermelhos são diagnosticados por médicos como doenças causadas pelo ambiente

de trabalho e não por correlação clínica. Estes problemas são classificados como astenopia

ocupacional que se caracterizam por distúrbios osculaores, irritativos ou funcionais,

apresentados quando o aparelho visual tenta se superar através de mecanismos estressantes,

excedendo sua própria capacidade fisiológica, e caracterizada por sintomas multiformes

(superfície ocular, refração, motilidade ocular). Entre os sintomas oculares encontram-se

ardência, lacrimejamento, algia periorbital, hiperemia conjuntival. Já os visuais incluem visão

ofuscada, diplopia e cansaço visual durante a leitura. As condições de iluminação de

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interiores, natural ou artificial, desenvolvem uma relação essencial no desenvolvimento da

astenopia ocupacional.

2.6. Iluminação eficiente

Um projeto de iluminação deve prover uma distribuição da luminosidade razoavelmente

uniforme nos planos iluminados, deve também evitar o deslumbramento das pessoas que

utilizam o local, pois o deslumbramento é uma impressão de mal-estar que o ambiente gera

nos olhos. Vale também lembrar que a iluminação não é um complemento, mas sim, parte de

um projeto global, e que se deve criar uma iluminação que responda a todos os requisitos que

o usuário exige do espaço que está utilizando (RODRIGUES, 2002).

Um projeto luminotécnico eficiente deve sempre buscar os seguintes pontos:

Boas condições de visibilidade;

Boa reprodução de cores;

Economia de energia elétrica;

Facilidade e menores custos de manutenção;

Preço inicial compatível;

Utilizar iluminação local de reforço;

Combinar iluminação natural com artificial.

É necessário uma iluminação especial além da iluminação geral em trabalhos delicados e

trabalhos com objetos extremamente pequenos, nestes, muitas vezes é necessário também o

uso de lupas, lentes de aumento ou aparelhos semelhantes.

2.7. Normas Técnicas

A iluminação dos ambientes deve atender a padrões de Iluminância, que no Brasil é

determinado pela NBR ISO/IEC 8995-1 de 03/2013 - Iluminação de ambientes de trabalho -

Parte 1 desenvolvida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), substituindo e

cancelando a ABNT NBR 5413 (Iluminância de interiores).

A NBR 8995-1 especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os

requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, com

conforto e segurança durante todo o período de trabalho. Adicionalmente a norma apresenta

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quatro anexos informativos, elaborados com o intuito informar detalhes referentes aos

requisitos desta Norma elaborados com o intuito de informar detalhes referentes aos requisitos

desta Norma.

3. Metodologia

Para verificar a eficiência no sistema de iluminação do empreendimento a pesquisa foi divida

em duas partes. A primeira parte trás a fundamentação teórica do estudo por meio da qual foi

feito um levantamento de bibliografias sobre o tema, a partir de monografias, teses, manuais e

livros. A qual pode ser encontrada no capítulo dois.

A segunda parte se refere ao diagnóstico do sistema atual de iluminação e medições “in loco”.

As metodologias utilizadas para as subdivisões da seção do sistema de iluminação podem ser

observadas a seguir:

3.1. Descrição do local

A empresa escolhida para o desenvolvimento do projeto foi a central de aulas 1 da

Universidade Federal de Campina Grande (Figura 1), UFCG destinada a aulas de graduação

durante todo o dia.

A central universitária está localizada na cidade de Sumé. Esta, por sua vez, se encontra

situada no cariri paraibano, tendo como clima predominante o semiárido caracteriza-se pela

baixa umidade e pouco volume pluviométrico, dessa forma, apresenta precipitações médias

anuais iguais ou inferiores a 800 mm, uma insolação considerável alta, com média de 2.800

h/ano, e temperaturas médias anuais que variam entre 23º a 27 °C.

Figura 1 – Localização da área selecionada

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Fonte: Google maps (Adaptada 2016)

3.2. Descrição da área piloto

Devido à questão de análise e limitação de tempo, o local de estudo definido para a avaliação

do sistema de iluminação foi uma parcela da área da central universitária (Figura 2), destacada

em azul na figura 1, a mesma possui 71,62 m², paredes de cor branca, em bom estado de

conservação, 5 portas de madeira, 3 que dão acesso às salas de aula (sala 5 6 e 7) e 2 que dão

acesso aos banheiros, e piso feito de granilite, um cimentado de granos de pedriscos de alta

resistência. Já o teto, é estruturalmente feito de laje e tem como acabamento placas de gesso.

No espaço analisado há uma mesa, uma cadeira e um bebedouro.

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Figura 2 – Área selecionada

3.3. Diagnóstico do sistema de iluminação atual

Levantamento da quantidade e tipos de luminárias e lâmpadas.

Para registrar o grau de iluminância na área, recorreu-se a um Luxímetro Digital marca

Victor, Modelo SKLD 50 com precisão de ± 5 % e display de 32

1 dígitos, sonda fotosensora

separada do aparelho construída em Fotodiodo de Silício com filtro de correção de cor que

torna a sensibilidade mais próxima de curva do CIE. A célula foi exposta a uma iluminância

mais ou menos igual a da instalação por um período próximo de 1 minuto a fim de garantir a

estabilização do aparelho, para em seguida efetuar a coleta de dados.

3.4. Normas Técnicas

Para verificar se o nível de iluminância existente está de acordo com as normas brasileiras

estabelecidas, adotou-se então, a ISO 8995-1:2013, a qual especifica os requisitos de

iluminação para locais de trabalho internos e condições para que os profissionais

desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança durante todo o

período de atividades. Tal norma determina a quantidade limite de lux dependendo do

ambiente, para os ambientes selecionados adotou-se as quantidades expostas na Tabela 1 a

seguir.

Tabela 1 – Quantidade de lux

Tipo de ambiente Lux

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Área de circulação e corredores 100

Escadas 150

Saguão de entrada 100

Recepção 300

Fonte: ABNT adaptada (2016)

Como a norma não específica a quantidade de lux para o local de trabalho do funcionário da

central, tomou-se como referência a quantidade de lux para o tipo de ambiente recepção.

3.5. Procedimento de medição

Foram selecionados cinco pontos, mostrados na Figura 3, onde há maior circulação de

pessoas, no local descrito acima, onde as medições foram efetuadas. Cada ponto apresenta

níveis de iluminação diferentes.

Ponto 1: corredor;

Ponto 2: local de trabalho do funcionário responsável pela central;

Ponto 3: entrada principal;

Ponto 4: escada;

Ponto 5: centro da área comum.

O processo de medição se deu no horário matutino, iniciado às 08:00 horas e finalizado às

11:30 horas. A cada 10 minutos o processo era repetido e as medições anotadas (Apêndice)

totalizando assim, vinte e uma, ao longo das três horas e meia de duração. Nesse intervalo de

tempo, circularam em média, 300 (trezentas) pessoas, pelo ambiente.

Os dados foram tabelados na ferramenta Excel, ano 2007, no qual também foram gerados

gráficos.

Figura 3 – Pontos selecionados para medições

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4. Resultados e discussões

A partir da observação do ambiente de trabalho de um funcionário da área elegida e a

quantidade de pessoas que circulam nesta durante o horário matutino, avaliou-se os índices de

iluminação e verificou-se se estes condizem com o que a ISO 8995-1:2013 específica.

A extensão escolhida conta com a combinação de iluminação artificial e natural, a artificial

advém de 7 luminárias com uma luz tubular e fluorescente presente em cada uma que só são

acessas durante o período noturno, já a natural, decorre de duas entradas com portas de vidro

fumê. A partir dos 5 pontos selecionados, as medições foram realizadas e originaram os dados

exposto na Tabela 2 abaixo.

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Tabela 2 – Valores medidos e seus respectivos valores-limite

A tabela 1 expõe todos os valores medidos pelo luxímetro e os valores-limite de lux

apropriado para cada ponto adotado em todos os horários. Os valores limites estabelecidos

pela norma para os pontos varia de 100 lux a 300 lux, onde o menor valor medido foi 90,4 lux

e o maior valor chega a 1890. Cada ponto e seu valor-limite originou um gráfico

correspondente decorrentes dos valores mostrados acima. O gráfico 1 abaixo aborda os

valores referentes ao ponto 1.

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Gráfico 1 – Avaliação comparativa no ponto 1

O gráfico acima expõe uma notável oscilação de valores, em sua maioria, acima do limite

permitido pela norma, onde os picos de maior iluminação no ponto 1 aconteceram durante às

09:00, às 09:20, às 10:00 e às 10:30, os menores ocorreram às 08:20 e às 11:10, e os mais

próximos às 08:10, às 08:30, às 09:10, às 09:50 e às 10:50. É evidente que a iluminação neste

local é predominante, sem a necessidade do uso de luz artificial, pois a luz natural faz com

que o nível de lux exceda o limite permitido para o ambiente em questão. O gráfico 2 exibe os

resultados referentes ao ponto 2.

Gráfico 2 - Avaliação comparativa no ponto 2

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Como este gráfico representa os valores registrados no ponto 2 e este se trata de um posto de

trabalho, é notável que este posto não obedece ao valor condizente a norma, atingindo assim,

diretamente o funcionário, podendo provocar-lhe desconforto visual, que se traduz através de

sinais e sintomas como fadiga visual, visão turva, irritabilidade visual, dores de cabeça, dores

musculares, stress e dificuldade de concentração, afetando diretamente a forma de o

funcionário desempenhar seu trabalho. Um posto de trabalho bem iluminado faz com que o

colaborador desenvolva suas tarefas visuais com o máximo de acuidade e precisão visual,

com o menor esforço, menor risco de prejuízos à vista e reduzidos riscos de acidentes durante

a jornada de trabalho, produzindo melhores resultados.

A partir das 10:00 horas houve um aumento considerável dos valores de luminosidade devido

ao aumento da incidência solar, ficando assim mais próximo do valor limite, garantindo ao

funcionário um maior estímulo, deixando-o mais desperto e assim consigindo cumprir com

conforto visual suas horas de trabalho. O gráfico 3 abordado em seguida apresenta os

resultados referente ao ponto 3.

Gráfico 3 - Avaliação comparativa no ponto 3

No hemisfério Sul, devido ao movimento de translação da Terra, de 20 de Março (Equinócio

de Outono), até ao Solstício de Inverno (21 de Junho), verifica-se um afastamento gradual do

sol para Norte dos pontos de nascimento e de ocaso (pôr do sol), por isso que, levando em

consideração esse afastamento, o ponto 3 (que se localiza frontalmente ao norte) se inicia

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apresentando elevados níveis de lux em detrimento ao ser valor limite estabelecido e, a

medida que o meio dia se aproxima, os valores aumentam bruscamente.

O gráfico 4 apresenta os valores referentes as medições executadas no ponto 4.

Gráfico 4 - Avaliação comparativa no ponto 4

Este gráfico deixa nítido o observação quanto a grande oscilação dos valores encontrados no

horário avaliado, porém, não há motivo aparente para estas oscilações. Observou-se que

horários que apresentam os maiores valores de luminosidade são às 10:20, às 11:00 e às 11:30

e o que os menores valores apresentaram-se nos horários inferiores às 08:30. O gráfico 5

expõe os dados obtidos a partir das mensurações feitas no ponto 5.

Gráfico 5 - Avaliação comparativa no ponto 5

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O gráfico apresentado acima exibe um excesso de lux em relação ao limite que o ponto 5 deve

expor. Já de início, observa-se que o os valores obtidos neste ponto começa com um excesso

de 200 lux e finaliza com mais de 700 lux acima do permitido.

Em geral, notou-se que de todas as análises dos pontos, os que mais se aproximaram dos

valores estabelecidos pela ISO foram os pontos 1 e 4, já os que mais se distanciaram foram 3

e 5.

5. Considerações finais

A partir da análise realizada na central universitária, verificou-se que a situação atual não se

encontra adequada às necessidades mínimas exigidas de acordo norma ISO 8995-1.

Tornou-se notável a grande incidência de luz natural presente na cidade na qual a central

universitária está incluída, mas o projeto arquitetônico não favoreceu de forma eficiente o uso

dessa incidência no que diz respeito ao seu aproveitamento diante o posto de trabalho do

funcionário, o mesmo deveria ter sido focado na melhor utilização de luz com objetivo de

diminuir o uso de energia elétrica e beneficiar o trabalho que o funcionário executa.

Analisando as luminárias e tipos de lâmpadas utilizadas, pode-se afirmar no que diz respeito

às lâmpadas existentes, as atuais são fluorescentes, que possuem uma vida útil de até 10 000 e

geram baixo consumo, mas poderiam ser substituídas pela de led que possuem vida útil

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extremamente longa e estão cada vez mais eficientes superando a eficiência de outras

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Apêndice

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