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COORDENAÇÃO DE INFORMAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO ZOOSSANITÁRIA DEPARTAMENTO DE SAÚDE ANIMAL Maio de 2018 Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont Março 2018

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COORDENAÇÃO DE INFORMAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO ZOOSSANITÁRIA

DEPARTAMENTO DE SAÚDE ANIMAL

Maio de 2018

Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont

Março 2018

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Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont

Março 2018

1. Introdução

O Sistema Nacional de Informação Zoossanitária - SIZ é a base das informações epidemiológicas no país. Os Informes Epidemiológicos Mensais estão entre os principais elementos do SIZ e representam o registro consolidado mensal dos dados referentes a focos confirmados de doenças animais, listadas na Instrução Normativa MAPA nº 50/2013 e que devem ser comunicadas mensalmente ao Departamento de Saúde Animal – DSA, pelos Serviços Veterinários Estaduais – SVEs e Superintendências Federais da Agricultura - SFAs, conforme fluxo definido no Manual do SIZ.

Os dados registrados pelos SVEs e SFAs, após a validação pelo DSA, são utilizados para apoiar

caracterização do perfil zoossanitário dos estados e também para compor os informes que o Brasil

apresenta semestralmente à Organização Mundial de Saúde Animal - OIE, disponíveis para consulta na página eletrônica da OIE1 e na página do Sistema de Informação em Saúde Animal

(http://indicadores.agricultura.gov.br/saudeanimal) no site do MAPA.

Esse documento tem por objetivo promover retorno aos integrantes do SIZ no SVO, de forma contínua

e oportuna, a partir de análises descritivas e espaciais, da cobertura de informações de ocorrências

sanitárias registradas no país, cruzamento de bancos de dados do SIZ e crítica às falhas de informação,

permitindo assim, uma avaliação voltada para o aprimoramento da qualidade do Sistema Nacional de

Informação Zoossanitária e da vigilância em saúde animal.

Trata-se do resultado da análise dos dados dos Informes Epidemiológicos Mensais referentes ao mês

de março de 2018 (Ficha Epidemiológica Mensal - FEPI, Aves, Brucelose, Tuberculose, Anemia

Infecciosa Equina - AIE, Mormo, Raiva) consolidados pela CIEP em 07/05/2018, além dos registros no

Sistema Continental de Vigilância Epidemiológica - SivCont, nas semanas epidemiológicas de 09 a 13

de 2018.

Relembramos que esse documento é de uso interno do SVO, para avaliação e gestão dos

responsáveis pelo SIZ e programas sanitários, pois como os dados são parciais e sujeitos a alterações,

não devem ser disponibilizados para terceiros nem utilizados para caracterização de ocorrências de

doenças no país antes de sua consolidação e validação final, realizada semestralmente pela

CIEP/CGPZ/DSA.

1 http://www.oie.int/wahis_2/public/wahid.php/Countryinformation/countryhome http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/sistema-informacao-saude-animal

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2. Definições

Deve-se considerar as seguintes definições dos dados analisados neste relatório:

Casos (confirmados): animais doentes ou infectados no mês da confirmação final do caso por

critério clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de

cada doença. Foco: é uma unidade epidemiológica na qual foi confirmado pelo menos um caso da doença ou

infecção, independentemente da espécie ou das ações aplicadas pelo SVO.

Focos novos: focos confirmados no mês de referência do informe.

Focos antigos: focos remanescentes, confirmados em mês (es) anterior (es) e ainda não encerrados, que permanecem em processo de erradicação/eliminação e foram registrados desde

o Informe do mês imediatamente anterior.

Susceptíveis: animais, de cada espécie, existentes no foco no momento do início da suspeita. Em

se tratando de animais silvestres, não se conhecendo a população total, o número de susceptíveis pode ser considerado igual ao número de casos confirmados.

3. Avaliação da regularidade de envio dos Informes Epidemiológicos e cobertura da Informação mensal

A conformidade de envio dos Informes Epidemiológicos, referentes a março de 2018, cujo prazo se

encerrou em 30 de abril de 2018, pode ser visualizada na Figura 1.

Figura 1. Cobertura da informação mensal e detecção de inconsistências nos dados dos Informes Epidemiológicos Mensais de março de 2018.

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Os estados de AL, AM, BA, MG, MT, PB, RS e TO não enviaram o Informe Mensal e quatro estados,

MA, MS, PR e RJ, enviaram seus informes fora do prazo definido no Manual SIZ (Figura 1).

Na Tabela 1 é apresentada a situação dos Informes Epidemiológicos Mensais enviados à CIEP, de

acordo com a presença de registros, por doença e por estado, no mês de março de 2018. Há estados

com poucos registros de dados (AC, RN e RO), com registro de dados apenas no Informe de AIE (AC e

RO) e muitas UFs sem registro de dados nos informes das doenças de aves, Tuberculose, Brucelose, AIE e Raiva, caracterizadas como endêmicas no Brasil.

Tabela 1 - Situação de cada Informe Epidemiológico, quanto ao registro de novas informações no mês de março de 2018, por UF. (Com = com registro de novas informações; Sem = sem registro de novas informações).

UF/Informe FEPI Aves Mormo AIE Brucelose Tuberculose Raiva

AC Sem Sem Sem Com Sem Sem Sem AL Informe não enviado AM Informe não enviado AP Com Sem Sem Com Com Com Sem BA Informe não enviado CE Sem Sem Sem Com Sem Com Com DF Sem Sem Com Sem Com Sem Com ES Sem Com Com Com Sem Com Sem GO Sem Sem Com Com Sem Sem Com MA Sem Sem Com Com Com Sem Sem MG Informe não enviado MS Com Com Com Com Sem Com Com MT Informe não enviado PA Com Sem Com Com Com Com Com PB Informe não enviado PE Sem Sem Com Com Sem Com Com PI Sem Sem Com Com Com Sem Sem PR Com Com Sem Com Com Com Com RJ Sem Sem Sem Com Sem Sem Com RN Sem Sem Sem Sem Sem Com Sem RO Sem Sem Sem Com Sem Sem Sem RS Informe não enviado RR Sem Sem Sem Com Com Sem Sem SC Com Com Com Com Com Com Com SE Sem Sem Sem Com Com Com Sem SP Com Com Com Com Sem Sem Sem TO Informe não enviado

Total de estados com registro 6 5 10 17 6 10 9

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4. Ficha Epidemiológica Mensal

A Ficha Epidemiológica Mensal se refere ao consolidado mensal de dados de 40 doenças de notificação

obrigatória ao SVO, pertencentes às categorias 2, 3 e 4 da IN n° 50 de 2013.

As doenças da Categoria 4 se dividem entre as que requerem somente a notificação de

presença/ausência e as que requerem dados quantitativos. Há 11 doenças da Categoria 4 que requerem somente notificação de presença /ausência ao SVO com registro mensal na FEPI, sem a

necessidade de informar dados quantitativos, pois estão presentes na maior parte do país e não estão

sob controle de programa sanitário oficial (Anaplasmose, Babesiose, Botulismo, Diarreia viral bovina,

Influenza equina, Miíase, Campilobacteriose genital bovina, Rinopneumonia equina, Tricomonose, Rinotraqueíte infecciosa bovina e Varrose). A maioria dos estados não informou presença de registros

dessas doenças endêmicas, no período, o que parece não condizer com a real situação zoossanitária.

Além das notificações diretas ao SVO, o registro da presença dessas doenças deve se basear em

informação de fontes diversas, como a informação recebida de médicos veterinários privados, além de publicações e pesquisas científicas. A critério do veterinário oficial, podem ser considerados

diagnósticos presuntivos, utilizando outras evidências como presença de sintomatologia clínica

compatível, achados de necropsia, achados de inspeção post-mortem ao abate, vínculo com outros focos, epidemiologia da doença, etc. A informação pode ser validada pelo MV Oficial, a partir de

evidências de sua ocorrência e da confiabilidade da informação, com ou sem diagnóstico laboratorial,

com base no conhecimento da situação epidemiológica da sua área de abrangência.

Há outras 12 doenças da Categoria 4 da IN 50/2013, de notificação mensal ao SVO dos casos confirmados, que requerem registro mensal na FEPI dos dados quantitativos. São doenças presentes

no país, sem controle oficial, com distribuição limitada a certas zonas, frequência esporádica ou

subnotificadas, com alguma importância comercial e sanitária ou impacto em saúde pública. Para

serem registradas na FEPI, devem ter pelo menos um foco confirmado laboratorialmente, sendo possível a confirmação de novos casos/focos por vínculo com focos confirmados. A frequência de

notificações dessas doenças que requerem dados quantitativos permaneceu escassa no mês de março,

conforme demonstrado na Tabela 2, que apresenta apenas as UFs que registraram ocorrências. Os

estados que enviaram a FEPI sem registro de ocorrências foram omitidos dessa tabela.

Tabela 2 – Novos focos/casos* das doenças da categoria 4, no mês de março de 2018, por UF.

UF CISTICERCOSE SUINA HIDATIDOSE INFLUENZA DOS SUÍNOS PIROPLASMOSE

MS 0 4* 0 0 PA 0 1* 0 0 PR 0 0 32 3 SC 9* 0 4 0 SP 0 0 0 31

Total 9 5 36 34

*Relativo ao número de casos/carcaças encontrados em estabelecimentos de abate sob inspeção estadual e/ou municipal.

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As doenças Acarapisose das abelhas melíferas, Artrite encefalite/caprina (CAE), Epididimite ovina, Leucose enzoótica bovina, Melioidose, Paratuberculose, Salmonelose por Salmonella abortusovis e Tripanosomose, todas presentes no país, não tiveram nenhum registro no mês de março, indicando subnotificação dessas doenças.

As doenças registradas na FEPI que pertencem às Categorias 2 e 3 da IN 50/2013 (Tabela 3) são de notificação imediata ao SVO dos casos suspeitos/confirmados e requerem confirmação laboratorial em pelo menos um foco. Devem ter seus dados quantitativos registrados na FEPI do mês correspondente à confirmação laboratorial, além da informação detalhada nos Formulários de Investigação, que devem ser enviados ao [email protected] e registrados no SivCont, quando se tratar de doenças-alvo das síndromes hemorrágica, nervosa, vesicular e respiratória-nervosa das aves.

No mês de março, nos informes enviados e analisados, só houve registro de uma doença dessas categorias, representado por um foco de doença de Aujeszky no estado do Paraná, e o [email protected] recebeu comunicações de investigações desse foco e de focos de Língua azul nos estados do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, todos confirmadas por presença de sinais clínicos compatíveis e testes diagnósticos. Os Informes Mensais do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais não foram enviados no prazo e os dados não foram consolidados nesse Relatório.

Houve notificação de resultados positivos de PCR para Língua azul, em bovinos quarentenados no estado de São Paulo para exportação. Os documentos de investigação não foram enviados.

Tabela 3 – Total de focos de doenças das categorias 2 e 3 registrados em março de 2018.

Doença FEPI NOTIFICA SIVCONT ABORTO ENZOÓTICO DAS OVELHAS (Chlamydophila abortus) 0 - AGALAXIA CONTAGIOSA (Mycoplasma agalactiae) 0 - ANTRAZ/CARBÚNCULO HEMÁTICO/BACTERIANO (Bacillus antracis) 0 - BRUCELOSE SUÍNA (Brucella suis) 0 - DOENÇA DE AUJESZKY 1 1 *Paraná 1 1 ENCEFALOMIELITE EQUINA DO LESTE 0 - 0 ENCEFALOMIELITE EQUINA DO OESTE 0 - 0 ESTOMATITE VESICULAR 0 - 0 FEBRE Q 0 - MAEDIVISNA 0 - LÍNGUA AZUL 0 2 *Rio Grande do Sul - 1 *Minas Gerais - 1 LOQUE AMERICANA/ CRIA PÚTRIDA AMERICANA 0 - LOQUE EUROPÉIA/CRIA PÚTRIDA EUROPÉIA 0 - MIXOMATOSE 0 - SCRAPIE 0 - 0 SURRA (Trypanosoma evansi) 0 - TRIQUINELOSE (Trichinella spiralis) 0 - PEQUENO BESOURO DAS COLMEIAS (Aethina tumida) 0 -

Não é doença alvo do SivCont Informe não enviado até o dia dessa análise

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5. Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola

O Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola capta os dados de focos confirmados de doenças de aves, conforme definições de caso do PNSA. São incluídas doenças presentes no país, que não configuram um evento excepcional e cuja comunicação à OIE é realizada semestralmente. A Figura 2 mostra a distribuição das ocorrências em aves, registradas no mês de março de 2018.

Figura 2. Estados com registro de novos focos no Informe Epid. Mensal de Sanidade Avícola, em março de 2018.

A Tabela 4 apresenta a consolidação dos registros de focos de doenças registradas em aves, por estado. Conforme o padrão já observado em outros meses, as ocorrências concentram-se em alguns estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste, onde há a maior produção avícola comercial do país.

Tabela 4 – Dados de ocorrência de doenças, registradas no Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola, março de 2018, por UF.

UF Novos focos Focos antigos Casos Susceptíveis Mortos Destruídos Abatidos MICOPLASMOSE (M. synoviae)

MS 1 - 27.813 27.813 480 - - PR 5 16 90.078 90.078 12.854 10 217.748 SC 1 18 511.935 13.768 - - 53.140 SP 2 - 80.000 80.000 - - - ES 1 4 29.791 29.791 - - -

SALMONELOSE (S. Enteritidis) SP 27 - 1.168.600 1.272.501 12.385 - -

SALMONELOSE (S. gallinarum) (Tifo aviário) MS 1 - 26.854 26.854 4.332 - - PR 2 1 58.320 58.320 5.148 20 2.358 SC 3 1 156.506 156.506 37.539 59.837 59.130

SALMONELOSE (S. pullorum) (Pulorose) PR 3 - 116.209 118.998 2.789 38.011 78.198

SALMONELOSE (S. typhimurium) PR 13 - 237.112 237.112 1.818 63.510 - SC 4 - 31.908 47.283 1.286 19.073 5.365

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Os dados de vacinação das principais doenças de aves (Tabela 5), demonstram que estados com

produção avícola significativa, continuam sem registro de vacinação contra a Doença de Newcastle.

É necessária uma análise mais detalhada dos dados pelos gestores do PNSA, nos níveis estadual e

nacional, para identificar se a deficiência é de comunicação e registro dos dados ou ausência de vacinação, além de avaliar se esses números apresentados são compatíveis com o que é esperado nos

plantéis avícolas dos respectivos estados.

Tabela 5 – Dados de vacinação registrados no Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola, março de 2018, por UF.

Doença / UF

Número de propriedades vacinadas

preventivamente

Número de aves vacinadas

Doença / UF Número de propriedades

vacinadas preventivamente

Número de aves vacinadas

DOENÇA DE NEWCASTLE TIFO AVIÁRIO (S. gallinarum) CE 28 10.770.000 CE 1 42.000 DF 5 319.251 MA 65 6.625 MA 44 669.650 PA 1 12.142 MS 26 623.676 PE 1 17.498 PA 8 5.011.495 PR 20 329.726 PE 2 1.704.402 RN 1 40.000 PR 2.025 65.555.329 SC 2 9.250 RN 1 120.000 ES 45 940.527 SC 40 1.869.185 RR 6 62.000 SE 85 1.473.665 SALMONELOSE (S. typhimurium) SP 187 21.379.870 PR 1 134.858 ES 112 5.488.510 RJ 0 0 RR 7 84.000 RN 0 0

LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA AVIÁRIA RO 0 0 SC* 1 162.604 SC 10 140.468 SP 4 900.863

MICOPLASMOSE (M. gallisepticum) PR 7 75.100 SC 7 217.750 ES 10 367.613 RR 1 12.000

SALMONELOSE (S. Enteritidis) PE 1 20.432 PR 60 2.384.630 SC 18 1.485.745 SE 2 20.000 SP 27 1.358.041 ES 19 900.220

• Vacinação realizada em incubatório para fornecimento de pintainhos de um dia para o estado de São Paulo.

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6. Informe Epidemiológico Mensal de Mormo

Este Informe Epidemiológico se refere aos dados consolidados de focos confirmados de Mormo a partir

de diagnóstico positivo conclusivo (conforme legislação vigente do PNSE), no respectivo mês, em

equídeos (equino, asinino ou muar) de origem na respectiva UF. No mês de março houve apenas um

registro de novo foco de Mormo, no estado de São Paulo, permanecendo 23 focos sem erradicação

conforme pode ser visualizado na Tabela 6.

Tabela 6 – Dados dos estados com registro de focos de Mormo (novos e antigos), em março de 2018.

UF Novos Focos

Focos Antigos Casos Susceptíveis Mortos Destruídos

DF* 0 1 0 0 0 0 ES* 0 1 0 0 0 0 GO* 0 3 0 0 0 0 MA* 0 3 0 0 0 0 MS* 0 2 0 0 0 0 PA* 0 2 0 0 0 0 PE* 0 4 0 0 0 0 PI* 0 1 0 0 0 0 SC* 0 3 0 0 0 0 SP* 1 3 1 3 0 0

Total 1 23 1 3 0 0

*UFs que implantaram o controle individual das ocorrências (por ID de ocorrência) no Informe Mensal

O registro do número de focos de Mormo que permanecem sem erradicação diminuiu nos últimos meses. Entretanto, a ausência dos informes de estados como PB, MT e RS, que possuíam o maior número de focos no mês de fevereiro, prejudicou a análise desse item.

Destacamos que desde janeiro a CIEP não recebeu nenhum resultado de teste laboratorial de mormo do Lanagro/PE e nem FORM IN de focos de mormo de nenhum SVE. Recebemos algumas informações de que havia problemas nos kits diagnósticos de WB. Assim, a ausência de notificação dessa doença nesse período precisa ser melhor esclarecida, com providências para regularização do diagnóstico e fluxo de informação, pois investigações em andamento sem resolução prejudicam todo o sistema de vigilância dessa doença e desacreditam o SVO.

7. Informe Epidemiológico Mensal de AIE

Este Informe Epidemiológico se refere aos dados consolidados de focos confirmados de AIE a partir de

diagnóstico positivo conclusivo (conforme legislação vigente do PNSE), no respectivo mês, em

equídeos (equino, asinino ou muar) de origem na respectiva UF. No mês de março, houve registro de 197 novos focos da doença, distribuídos de acordo com a Figura 3. Apesar da doença ser endêmica no

país, os estados do DF, PI, RN e SC não registraram nenhum novo foco de AIE.

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Figura 3. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de AIE, em março de 2018, por UF.

A Tabela 7 apresenta os dados de focos e casos no Brasil, com destaque para o grande número de

focos de AIE não erradicados em diversos estados (ressaltados em cor amarela), o que requer

esclarecimentos, avaliação e providências. Até o momento, dezessete estados já adotaram o controle

individual das ocorrências nos Informes mensais de AIE, podendo ser identificados na Tabela 7.

Tabela 7 – Dados dos focos registrados de AIE, por UF, no mês de março de 2018.

UF Novos Focos Focos Antigos Casos Susceptíveis Mortos Destruídos Abatidos

AC 2 83 2 12 - 2 - AP 7 48 28 227 - - - CE 74 3.559 90 92 3 24 -

DF* - - - - - - - ES 2 5 3 37 - 2 - GO 4 44 8 41 - - - M 43 1.515 43 43 - 9 -

MS 8 34 27 450 1 8 - PA 20 914 36 152 2 16 - PE 7 19 9 52 1 6 - PI - 300 - - - 9 - PR 2 2 2 4 - 2 - RJ 7 138 9 152 - 8 -

RN* - - - - - - - RO 4 43 6 28 3 23 - RR 5 289 8 143 - - - SC - 6 6 - - - - SE 2 2 2 26 - 1 - SP 10 9 12 844 2 5 -

Total 197 7.010 291 2.303 12 115 -

*UFs que ainda não implantaram o controle individual das ocorrências (por ID de ocorrência) no Informe mensal.

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8. Informe Epidemiológico Mensal de Brucelose

O Informe Epidemiológico se refere aos registros consolidados de focos confirmados de Brucelose, a

partir de diagnóstico positivo conclusivo (conforme legislação do PNCEBT). No mês de março, 74 novos

focos de brucelose foram registrados, sendo distribuídos conforme mostra a Figura 4.

Figura 4. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de Brucelose, em março de 2018, por UF.

Apenas 8 estados registraram novos focos de Brucelose no mês de março de 2018, como pode ser

observado na Tabela 8. Dos 274 casos registrados nesse mês, 87% (240) se localizaram em apenas em

dois estados da região Sul (SC e PR), onde ocorreram 63/74 (85%) dos novos focos no país. Apenas

14% (39/274) dos casos detectados foram destruídos no mês. Alertamos para a ausência de registros de Brucelose em diversos estados, onde já é conhecida a prevalência da doença.

Tabela 8 – Dados de focos de Brucelose registrados no mês de março de 2018, por UF.

UF Novos Focos Focos Antigos Casos Susceptíveis Mortos Destruídos Abatidos AP 1 - 2 44 - - 2 DF 2 - 2 529 - 2 - MA 2 - 3 5 - 3 - PA - 4 9 - - - - PI 1 - 2 93 - 1 - PR 52 7 110 5.299 - 25 61 RR 3 12 10 280 - 6 4 SC 11 11 130 1.095 - 2 100 SE 2 - 6 95 - - -

Total 74 34 274 7.440 - 39 167

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9. Informe Epidemiológico Mensal de Tuberculose

Este Informe Epidemiológico se refere aos registros consolidados de focos confirmados de Tuberculose, a partir de diagnóstico positivo conclusivo (conforme legislação vigente do PNCEBT). No mês de março, 67 novos focos da doença foram registrados, com 295 casos em 10 estados, conforme pode ser verificado na Figura 6.

Figura 6. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de Tuberculose, em março de 2018.

Os dados das UFs que registraram focos (novos ou antigos) no mês de março de 2018 podem ser

visualizados na Tabela 9. Nove estados registraram novos focos de Tuberculose, com concentração de

88% dos focos (59/67) em apenas dois estado da Região Sul. Apenas 14,5% (43/295) dos casos detectados foram destruídos no mês.

Tabela 9 – Dados de focos de Tuberculose registrados no mês de março de 2018, por UF.

UF Novos Focos Focos Antigos Casos Susceptíveis Mortos Destruídos Abatidos AP 1 - 2 44 - - 2 CE 1 - 3 3 - - - ES 1 - 1 7 - 1 - MS 2 - 3 899 - - 3 PA - 10 25 - - - - PE 1 - 2 22 - - - PR 49 1 140 4.428 - 39 83 RN 1 - 2 120 - 2 - SC 10 8 85 580 - 1 61 SE 1 - 32 235 - - -

Total 67 19 295 6.338 - 43 149

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10. Informe Epidemiológico Mensal de Raiva

Este Informe Epidemiológico se refere ao consolidado de focos confirmados de Raiva, a partir de

diagnóstico positivo conclusivo (conforme legislação vigente do PNCRH). No mês de março, foram

registrados, nos informes analisados, 20 novos focos de Raiva com 21 casos, conforme pode ser

verificado na Figura 7. Os focos ocorreram nas espécies bovina (75%), equina (15%), suína (5%) e na

fauna (5%).

Figura 7. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de Raiva, em março de 2018, por UF.

Os focos de Raiva registrados no Informe Mensal em março de 2018, assim como a comparação com os focos registrados no SivCont (25), podem ser observados na Tabela 10. Destaca-se o baixo número

de focos registrados no SivCont, em comparação com os registrados no Informe Mensal e reitera-se a

importância de que os dados das duas bases sejam compatíveis, já que ambas (SivCont e Informe Epidemiológico Mensal de Raiva) são alimentadas pelo SVE.

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Tabela 10 - Focos de Raiva registrados no Informe Mensal e SivCont, por UF, março de 2018.

UF Dados registrados no Informe de Raiva

Focos registrados no SivCont Focos Casos Susceptíveis Mortos Destruídos

CE 1 1 8 1 0 0 DF 1 1 185 1 0 1 GO 2 2 329 2 0 2 MG - - - - - 4 MS 1 2 688 1 1 0 MT - - - - - 1 PA 2 2 970 1 1 2 PE 2 2 161 2 0 3 PR 5 5 280 5 0 4 RJ 1 1 46 1 0 1 RS - - - - - 1 SC 5 5 214 5 0 4

Total 20 21 2.881 19 2 23

11. Registro das informações de doenças s indrômicas no SivCont

As investigações de doenças animais das síndromes hemorrágica de suíno, nervosa, vesicular e

respiratória-nervosa de aves devem ser rotineiramente registradas e atualizadas no SivCont pelos

SVEs. No mês de março de 2018, foram registradas 380 investigações de vigilância sindrômica no Brasil, conforme representado na Figura 8 e Tabela 11.

Figura 8. Distribuição das investigações sindrômicas no Brasil, em março de 2018.

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A distribuição das ocorrências registradas no SivCont, de acordo com a data da primeira investigação

do SVO na propriedade, mostra a concentração de investigações registradas na Região Sul do país,

principalmente para suspeitas de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (SRNA). Os números de

Investigações relacionadas à Síndrome Vesicular continuam baixos, em todas as UFs.

Novamente, como ocorrido nos meses anteriores, verifica-se que cinco investigações do estado do

Mato Grosso do Sul foram registradas sem as coordenadas geográficas (apenas os quadrantes) e,

portanto, não foram incluídas na Figura 8. Foi observado que uma investigação do estado do Rio

Grande do Sul, cinco investigações do estado do Mato Grosso, duas do Distrito Federal, uma em Minas Gerais e uma de São Paulo que tiveram suas coordenadas geográficas localizadas no Oceano Atlântico

e, portanto, foram retiradas da análise espacial. Erros de digitação ou inversão das coordenadas

(latitude pela longitude) podem ocorrer, portanto, é necessário realizar verificações rotineiras dos dados das investigações registradas no SivCont, não apenas para análise dos sistemas de vigilância,

como também para detectar possíveis inconsistências como as mencionadas acima.

Os dados das investigações sindrômicas registrados no SivCont em março de 2018, estão

demonstrados na Tabela 11. Das 380 investigações realizadas, 17 foram relacionadas à Síndrome Vesicular (sendo 2 com colheita de material), 219 foram relacionadas à Síndrome Respiratória e

Nervosa das Aves (sendo 1 com colheita de material), 129 à Síndrome Nervosa (119 com colheita de

material) e, 15 foram relacionadas à Síndrome Hemorrágica do Suíno (sendo 1 com colheita de

material). A grande maioria das suspeitas investigadas foi descartada sem diagnóstico laboratorial.

Tabela 11 - Síntese das ocorrências registradas no SivCont, por síndrome, UF e realização de colheita de amostra para diagnóstico laboratorial em março de 2018.

UF

Hemorrágica do Suíno Nervosa Respiratório ou

Nervoso em Aves Vesicular Total Sem

colheita Com

colheita Sem

colheita Com

colheita Sem

colheita Com

colheita Sem

colheita Com

colheita Alagoas 1 1 Bahia 1 2 3

Distrito Federal 2 1 3 Espírito Santo 1 1 2

Goiás 4 3 7 Mato Grosso 1 37 5 1 44

Mato Grosso do Sul 5 5 Minas Gerais 24 29 53

Pará 1 5 5 8 19 Paraná 25 47 2 74

Pernambuco 6 6 Rio de Janeiro 4 4

Rio Grande do Sul 9 4 32 1 1 47 Rondônia 2 1 3

Santa Catarina 5 1 4 97 107 São Paulo 1 1 Tocantins 1 1

Total 14 1 10 119 218 1 15 2 380

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A cobertura do sistema de informação da vigilância de doenças sindrômicas é avaliada semanalmente,

conforme pode ser observado na Tabela 12. Aqueles estados que possuem uma cobertura média

semanal abaixo de 70% devem buscar ampliar a capilaridade do sistema de informação. Seis estados

tiveram uma média semanal no mês de janeiro abaixo dos 70% de cobertura e, portanto, devem ampliar os esforços para aumentar a cobertura do sistema de informação nos seus respectivos estados

(AM, MT, PB, SP).

Tabela 12 - Cobertura semanal (%) da Informação da Vigilância de Doenças Sindrômicas, por UF, em março de 2018.

UF Semana 9 Semana 10 Semana 11 Semana 12 Média Acre 100 100 0 100 75

Alagoas 100 87 100 100 97

Amapá 78 89 78 89 84

Amazonas 0 100 100 0 50

Bahia 100 100 100 100 100

Ceará 85 93 90 83 88

Distrito Federal 100 100 100 100 100

Espírito Santo 100 100 100 100 100

Goiás 84 87 89 96 89

Maranhão 100 100 100 100 100

Mato Grosso 0 62 93 73 57

Mato Grosso do Sul 100 100 100 100 100

Minas Gerais 100 100 100 100 100

Pará 87 88 88 100 91

Paraíba 56 67 74 78 69

Paraná 89 96 89 92 92

Pernambuco 87 89 100 93 92

Piauí 100 100 100 100 100

Rio de Janeiro 100 100 100 100 100

Rio Grande do Norte 83 83 83 75 81

Rio Grande do Sul 98 92 95 97 96

Rondônia 100 100 100 100 100

Roraima 100 100 100 100 100

Santa Catarina 100 100 100 100 100

São Paulo 58 45 50 43 49

Sergipe 100 100 100 0 75

Tocantins 100 100 99 100 100

Total 85 92 90 86 88

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12. Considerações f inais

As verificações dos Informes Epidemiológicos Mensais demonstram que houve redução de

inconsistências nos dados, a partir de 2017, devido ao novo modelo de planilhas com inclusão de verificações automáticas em alguns campos.

Entretanto, ainda há falhas como ausência de envio ou envio fora do prazo, envio de alguns Informes

Mensais sem nenhum registro (o que é um alerta para as doenças endêmicas que possuem programas oficiais de vigilância), discrepâncias entre os registros dos Informes Mensais e outros sistemas de

notificação, como o SIVCONT, a notificação imediata através do e-mail [email protected]

e inconsistências entre as informações registradas no mês atual e os meses anteriores, especialmente

no que se refere a focos antigos. A falta de envio dos Informes Mensais pelos SVE’s e SFA’s na data limite definida no Manual do SIZ

impede que os dados de todos os estados sejam analisados em conjunto, prejudicando a análise

mensal dos dados zoossanitários nacionais. Nesse mês, quatro UFs (15%) não encaminharam os

Informes Mensais no prazo e oito (30%) não foram analisados nesse relatório. É importante também observar a necessidade de cumprir a determinação dos critérios de notificação

imediata e fluxo de comunicação ao DSA conforme a Instrução Normativa MAPA n° 50/2013 e Manual

do SIZ.

As deficiências observadas mensalmente podem ter várias causas, como erros de preenchimento dos informes, falta de verificação dos dados, falta de comunicação interna entre os responsáveis pela

consolidação e envio dos Informes e os responsáveis pelos respectivos programas de vigilância da

doença, falta de treinamento e conhecimento dos instrutivos de preenchimento e respectivas definições sobre os dados, além de falta de uma análise crítica da representatividade dos dados

registrados.

É necessário padronizar o fluxo interno de informação nos SVEs e estabelecer procedimentos de

verificação e análise dos dados, além de garantir a regularidade do envio do Informes Mensais e

notificações imediatas, conforme os prazos e procedimentos definidos no Manual do SIZ.

Recomendamos aos pontos focais em epidemiologia e gestores nacionais e estaduais (SVE e SFA) dos

programas de vigilância em saúde animal que avaliem os dados apresentados nos relatórios mensais e busquem o esclarecimento para as falhas e deficiências apontadas, visando obter soluções para

aprimorar a qualidade e eficiência do sistema de vigilância e o registro de informações zoossanitárias.

A busca contínua da melhoria do registro, consolidação e análise dos dados é fundamental para a

produção de informação útil para a avaliação dos programas de vigilância em saúde animal, sendo

necessária a participação efetiva de todas as instâncias, desde a UVL, nível central dos SVEs, SFAs e DSA.

Deve-se aperfeiçoar e intensificar a participação dos médicos veterinários das unidades veterinárias

locais, os quais devem ter conhecimento das definições e conceitos descritos nos instrutivos de

preenchimento dos informes, a fim de captar, registrar e enviar os dados zoossanitários de forma

oportuna e padronizada.

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Ressaltamos a necessidade de que todas as correções solicitadas, tanto dos Informes Mensais como

das investigações realizadas ou em andamento e os registros das ocorrências não encerradas no

SivCont, sejam atualizadas e corrigidas o mais breve possível. O cumprimento dos prazos estabelecidos

é imprescindível para a adequada checagem da consistência dos dados, permitindo corrigir tempestivamente eventuais erros.

Lembramos que os Informes em atraso devem ser enviados antes ou juntamente com o próximo

informe, pois a conferência depende da verificação dos meses anteriores, especialmente o número de

focos antigos, que não pode ser maior que o total informado no mês anterior.

Dados ausentes ou inconsistentes nos Informes impedem a correta caracterização da distribuição e

frequência de doenças, prejudicam a avaliação da situação sanitária e a proposição de medidas de vigilância, prevenção e controle.

Todos os dados consolidados e validados dos semestres anteriores estão disponíveis para consulta na

página da internet (www.agricultura.gov.br/epidemiologia), visando dar maior transparência e retorno

da informação aos participantes e usuários do SIZ.