Análise Econômico-Financeira Empresa Gerdau S. A....
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Análise Econômico-Financeira
Empresa Gerdau S. A. 2009/2010
Trabalho apresentado pelo discente Romualdo Barbosa Santos, Mat.: 08116003501, para avaliação dentro da disciplina Análise das Demonstrações Contábeis, ministrada pelo Prof. Héber Lavor Moreira
BELÉM-PARÁ
2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Análise das Demonstrações Contábeis Prof. Héber Labor Moreira
2
Sumário Tema................................................................................................................... 3
Resumo .............................................................................................................. 3
1 – Introdução ..................................................................................................... 3
1.1 – Perfil da Empresa ................................................................................ 3
2 – Referencial Teórico ....................................................................................... 4
3 - Estudo dos Indicadores de Liquidez .............................................................. 4
4 - Estudo dos Indicadores de Endividamento .................................................... 5
5 - Estudo dos Indicadores de Atividade............................................................. 7
6 - Estudo dos Indicadores de Rentabilidade ..................................................... 7
7 - Estudo do Termômetro de Insolvência .......................................................... 9
8 - Estudo dos Indicadores de Overtrading ......................................................... 9
9 - Estudo do EBITDA....................................................................................... 11
10 - Aspectos Positivos Identificados................................................................ 11
11 - Aspectos Negativos Identificados .............................................................. 13
12 - Sugestões .................................................................................................. 13
13 - Conclusões ................................................................................................ 14
ANEXO 1 – DEMONSTRATIVO DA POSIÇÃO FINANCEIRA ........................ 15
ANEXO 2 – DEMONSTRATIVO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS ...... 16
ANEXO 3 – DPT E DRE COM VALORES ATUALIZADOS PELO IGP-DI ...... 17
APÊNDICE 1 – ÍNDICE DE LIQUIDEZ ............................................................. 19
APÊNDICE 2 – QUOCIENTES DE ENDIVIDAMENTO .................................... 20
APÊNDICE 3 – QUOCIENTES DE ATIVIDADES ............................................. 21
APÊNDICE 4 – ÍNDICES DE RENTABILIDADE ............................................... 23
APÊNDICE 5 – FATOR DE INSOLVÊNCIA ..................................................... 26
APÊNDICE 6 – INDICADORES DE DESEQUILÍBRIO ECONÔMICO ............. 27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 30
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Tema: Analise Econômico-Financeira da Empresa Gerdau S.A.
Resumo
O objetivo do trabalho é realizar uma análise econômico-financeira da empresa
Gerdau S.A., considerando os demonstrativos contábeis elaborados pela empresa em 2009 e 2010. Tal análise deve ser realizada observando os cenários vivenciados pela empresa no período, assim como, às atividades principal e secundária e suas implicações com relação aos mercados com os quais ela se relaciona, tanto consumidor, como fornecedor e o financeiro. Como meta a ser atingida no decorrer do trabalho, o mesmo deve visar a obter fundamentos que possibilitem extrair, de forma sustentável, aspectos positivos e negativos da situação econômico- financeira e sugestões plausíveis ao diagnóstico apresentado. Para permitir uma análise acurada, as interpretações dos cálculos serão realizadas através da utilização de técnicas consagradas no estudo científico de diagnose situacional econômico-financeiro de empresas, tendo como base o levantamento de indicadores, obtidos de grandezas extraídas dos Demonstrativos mencionados, assim como, das suas relações entre si, devidamente avaliadas de forma consistente e ajustada ao ambiente interno e externo peculiar às atividades da empresa em questão.
1 – Introdução A título de introdução será apresentado o perfil e a missão da empresa Gerdau,
de maneira a identificar a necessidade de adequação dos resultados obtidos frente a
realidade da empresa, afinando-os à sua atividade e aos cenários vivenciados pela
empresa.
1.1 – Perfil da Empresa A Gerdau é líder no segmento de aços longos nas Américas e um dos maiores
fornecedores de aços longos especiais do mundo. A empresa começou a traçar sua rota de expansão há mais de um século e hoje possui presença industrial em 14 países: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Guatemala, Índia, México, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
No Brasil, possui operações em quase todos os Estados, que produzem aços
longos comuns, especiais e planos. Seus produtos, comercializados nos cinco continentes, atendem os setores da construção civil, indústria e agropecuária. Eles estão presentes no dia a dia das pessoas nas mais diversas formas: integram a estrutura de residências, shopping centers, hospitais, pontes e hidrelétricas, fazem parte de torres de transmissão de energia e telefonia, são matéria-prima de peças de automóveis e participam do trabalho no campo.
Com ações listadas nas Bolsas de Valores de São Paulo, Nova York, Toronto,
Madri e Lima, a Gerdau busca eficiência e crescimento com rentabilidade, sempre comprometida com o desenvolvimento sustentável.
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Missão: o Grupo Gerdau é uma empresa com foco em siderurgia que busca satisfazer as necessidades dos clientes e criar valor para os acionistas, comprometida com a realização das pessoas e com o desenvolvimento sustentado da sociedade.
2 – Referencial Teórico A base teórica para a pesquisa a ser realizada são os Relatórios Contábeis da
própria empresa, verificados através da aplicação de técnicas consagradas na Ciência Contábil na área de Análise das Demonstrações Contábeis, as quais permitem extrair dados, realizar interações entre os mesmos e obter interpretações consistentes.
Segundo a empresa, as Demonstrações Financeiras Consolidadas da
Companhia para os exercícios findos em 31/12 de 2009 e de 2010 foram preparadas de acordo com International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB) e estão aderentes as normas estabelecidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.
A preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas requer o uso de
certas estimativas contábeis por parte da Administração da Companhia. As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto pela valorização de certos instrumentos financeiros e florestamento/reflorestamento do ativo imobilizado, os quais são mensurados pelo valor justo.
As Demonstrações Financeiras da controladora foram elaboradas e
apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações
emitidas pelo IASB e CPC que estavam em vigor em 31/12/2010. 3 - Estudo dos Indicadores de Liquidez
“São utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, ou seja, constituem uma apreciação sobre se a empresa tem como saldar seus compromissos, considerando: longo, curto ou prazo imediato”. (MARION, 2008, p.83)
Neste Estudo, inicialmente será avaliada a capacidade de a empresa fazer
frente às dívidas de curto prazo, o chamado Quociente de Liquidez Comum ou Corrente (QLC), o qual, apurado, apresentou o valor de 2,94 para 2009 , revelando que a empresa possui uma capacidade de liquidar suas obrigações na ordem de 2,94 reais de crédito para cada real de débito no período, e em 2010 com um leve
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decréscimo para 2,58, portanto, com capacidade de 2,58 reais de crédito para cada real de débito.
Em uma segunda análise para verificar-se com mais profundidade a real capacidade de pagamento, exclui-se os estoques do cálculo anterior, simulando uma paralisação das atividades, ou seja, a capacidade de pagamento apenas com as disponibilidades mais líquidas, o chamado de Quociente de Liquidez Seca (QLS). Desta forma, apurado, com o valor de 1,75 para 2009 e 1,22 para 2010. Tal resultado em 2010 pode ser explicado quando é observado que houve um aumento razoável de estoques em 2010, na ordem de 20%.
Na terceira verificação com o Quociente de Liquidez Imediata (QLI) apurado, com o valor de 0,43 para 2009 e 0,22 para 2010, revelou-se que a empresa apenas considerando sua disponibilidade imediata de recursos financeiros, ou seja, caixa e equivalentes de caixa, diminuiu sua capacidade de liquidar seus débitos, mesmo os de longo prazo, o que significou, ao analisar os dados envolvidos que para um leve aumento das obrigações, houve um decréscimo substancial das disponibilidades, na ordem de 50%.
Por fim, o Quociente de Liquidez Geral (QLS) apurado, com o valor de 1,97
para 2009 e 1,89 para 2010, revela que a empresa considerando os mesmos prazos para recebimento e pagamento de seus créditos e débitos, manteve uma boa capacidade de liquidar suas obrigações de longo prazo, embora há a necessidade de serem verificados os prazos de entrada e saída de recursos.
Com relação ao capital circulante líquido, tanto em 2009 como em 2010,
embora com um leve decréscimo, verifica-se que a empresa está financiada basicamente com capital próprio para o giro de curto prazo, já que o mesmo foi positivo em ambos os anos.
4 - Estudo dos Indicadores de Endividamento
“...são os indicadores de endividamento que nos informam se a empresa utiliza mais de recursos de terceiros ou de recursos dos proprietários”. (MARION, 2008, p.104)
Desta forma, nesta análise será retratada a posição relativa do capital próprio em relação ao capital de terceiros, portanto, com uma clara visão sobre a interdependência entre as relações de fontes de recursos, sendo de suma importância já que será analisada a dependência da empresa com relação a capital de terceiros.
No primeiro tratamento, conforme se pode observar logo abaixo, é verificada a
relação do capital de terceiros sobre os fundos totais, inicialmente em 2009, com o valor de 51%, o que possibilita interpretar que um o capital de terceiros representa um pouco mais da metade dos recursos totais, portanto uma relação que revela pouca dependência de recursos externos.
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Já em 2010, com o valor de 53% manteve-se proporção quase idêntica, com
leve aumento da dependência de capital de terceiros. Na segunda análise, na qual é retratada a questão da participação das dívidas
de curto prazo sobre o endividamento total, que na empresa foi obtido, conforme quadro abaixo, no ano de 2009 o valor de 11%, valor esse que revela um baixo endividamento de curto prazo.
2009
2010
11%
12%
No ano de 2010, manteve quase a mesma proporção comum acréscimo muito
pequeno do endividamento de curto prazo, portanto, se se na quantidade a dívida era baixa, na qualidade o resultado foi melhor ainda.
Na terceira verificação, a qual revela a capacidade de garantir com recursos
próprios o capital de terceiros, na empresa foi obtido, conforme quadro abaixo, no ano de 2009, o valor de 97%, o que por si só revela que o capital de terceiros esteve quase que completamente garantido. Com relação a 2010 houve uma diminuição dessa garantia, na ordem de 8,3% mas mantendo-se ainda em patamar bastante elevado.
2009
2010
97%
89%
Com relação à imobilização do seu próprio capital, conforme os quadros abaixo
apresentados, verifica-se que na Gerdau como o índice está acima de 1,00, deduz-se a indicação de que o patrimônio líquido não está financiando plenamente o ativo não circulante, assim como, ainda houve um aumento da imobilização do capital próprio em 2010.
2010
1,49
Porém, conforme os próximos índices abaixo apresentados, quando
acrescentado os capitais de longo prazo, a empresa consegue financiar o ativo não circulante, já que ambos os resultados estão em valores menores que 1,00.
2009
51%
2010
53%
2009
1,38
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7
2009
0,76
5 - Estudo dos Indicadores de Atividade A Análise dos Quocientes de Atividade permite que seja verificada a
periodicidade em que acontecem as rotatividades de elementos patrimoniais de relevo, em um determinado exercício, normalmente expresso em dias ou meses, e até mesmo em períodos maiores.
A importância dessa verificação é a possibilidade de expressão de
relacionamentos dinâmicos, os quais, por sua vez acabam, direta ou indiretamente, influindo decisivamente nas posições de liquidez e rentabilidade. Normalmente, tais quocientes envolvem itens da DPF e do DRE, simultaneamente.
Essa análise permite também verificar os prazos de recebimento de clientes e
pagamento de fornecedores e, principalmente na relação entre estes, a comparabilidade e a conclusão como está sendo afetado o capital de giro da empresa.
No caso da empresa Gerdau, quanto à rotação dos estoques, o resultado de
2,76 indica que o estoque é renovado a cada 4,34 meses durante o exercício de 2009 e de 4,12 com renovação a cada 2,91 meses em 2010, o que permite concluir que houve uma aceleração no giro dos estoques de 2009 para 2010.
Para a rotação do ativo, temos um índice de 0,79 com 15,12 meses para 2009
e 0,72 com 16,72 meses para 2010, o que indica um aumento do tempo para que as vendas igualem ao valor do ativo, além disso, tal condição de igualdade do ativo pelas vendas, em ambos os anos, superaram o período do exercício.
Com relação aos prazos médios de recebimento, o resultado de 2010 , de
36,16 dias foi maior que o de 2009, de 35,07, ou seja, as vendas a prazo tiveram um aumento de prazo para pagamento de 2009 para 2010.
Já o prazo médio de pagamento teve o resultado inverso, diminuindo de 34,76
dias em 2009 para 23,85 dias em 2010. Desse modo, o Quociente de Posicionamento relativo, de 1,01 em 2009
aumentou para 1,52 em 2010, indicando uma maior necessidade de capital de giro. 6 - Estudo dos Indicadores de Rentabilidade
O uso dos índices de rentabilidade em termos absolutos pode não ser
expressivo dentro de um conceito de utilidade absoluta da informação, a não ser que seja relacionado o lucro da empresa com outro valor que possa expressar a dimensão relativa do mesmo em sua relação com o valor escolhido.
2010
0,79
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8
Desse modo, tem-se no primeiro quesito a ser analisado, definido como margem líquida, o lucro sendo comparado com as vendas líquidas e expressado em porcentagem.
No caso da Gerdau, houve um acréscimo substancial de 2009 para 2011, na
ordem de 79,89 % , ou seja, de 3,78 para 6,80 na representação do lucro líquido sobre as vendas líquidas. Estes valores significam o que existe de lucro líquido dentro do volume das vendas líquidas realizadas, ou seja, em 2010, para cada 100,00 vendido, 6,80 é o lucro líquido.
Com relação à rotação do ativo, o mesmo já foi tratado na análise dos
quocientes de atividades. Na última análise, ao relacionar a porcentagem do lucro líquido com a rotação
do ativo, tem-se o retorno sobre o investimento, o mais importante quociente individual, pois relaciona o quanto foi possível de retorno sobre o capital empregado em termos de porcentagem.
Assim, na Gerdau, tem-se que, embora ainda em um patamar relativamente
baixo, já que houve apenas 3% de retorno em 2009, entretanto, a empresa reagiu positivamente e apresentou uma melhora em 2010, na ordem de 63%, alcançando o índice de 4,88 % de retorno.
Com relação ainda as taxas de retorno, pode-se observar uma melhora
substancial entre os exercícios de 2009 e 2010, entre as taxas retorno total, alinhadas logo abaixo, onde se percebe que houve um acréscimo substancial, na ordem de 332,70%, assinalando assim que o crescimento do retorno do capital investido na produção, não considerada as receitas financeiras.
2009
2010
2,08%
9,00%
Com relação ao retorno do capital de terceiros aplicado na empresa, a mesma decresceu a remuneração ao citado capital, na ordem de 14,8%, conforme quadros abaixo:
2009
2010
9,21%
7,85%
Na inversão de taxa de retorno, o capital próprio foi melhor remunerado em
2010, em relação a 2009, na ordem de 168%, conforme quadros abaixo:
2009
2010
4,56%
12,22%
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9
Finalmente, a taxa de retorno das aplicações externas, teve um leve acréscimo,
na ordem de 10,5%, conforme quadros abaixo:
Desse modo, pode-se inferir, ao ser analisadas as diversas taxas de retorno
sobre os vários tipos de capitais investidos, tanto por terceiros na empresa, quanto os da empresa investidos interna e externamente, que em 2010 houve um ajuste correto quando houve a inversão pelo aumento da remuneração, inclusive de forma substancial, da remuneração do capital próprio reduzindo-se a remuneração do capital alheio.
Por fim, vale ainda ressaltar que a remuneração do capital investido em
aplicações externas, em comparação com o resultado operacional, ou seja, o retorno do capital investido na atividade fim, o primeiro de 11,07 em 2009 e 12,23 em 2010 e o segundo de 2,08 em 2009 e 9,00 em 2010, salienta a necessidade de serem revistos os processos de custeio, pois tal resultado enfraquece a atividade principal da empresa, que não é a financeira.
7 - Estudo do Termômetro de Insolvência
Em ambos exercícios, tanto de 2009 quanto de 2010, ao serem avaliados pelo modelo de Kanitz, , a empresa apresentou um desempenho dentro dos parâmetros de solvência normais, ou seja, com plena capacidade de saldar os compromissos assumidos, embora com um decréscimo dessa capacidade para o exercício de 2010, na ordem de 27%, porém não representando nenhum motivo aparente de inquietação, pois o fator de solvência continua bem acima do patamar mínimo recomendável.
8 - Estudo dos Indicadores de Overtrading Considerando a importância de antecipadamente ser descoberta a
possibilidade de um desequilíbrio financeiro, no qual a empresa passa pela possibilidade de insolvência que muitas vezes pode se tornar irreversível e provocar uma falência irreversível, esta análise permite que seja verificado indícios de prováveis desarranjos econômico-financeiros a tempo de possibilitar soluções gerenciais para reverter o chamado “overtrading”
Na primeira análise, pode-se observar que, conforme refletido nos quadros
abaixo, a empresa está empregando valores consideráveis do seu capital de giro que deveriam ser utilizados para a atividade-fim em Ativos não Circulantes, ou seja de difícil liquidez, assim como, ainda aumentou levemente tal índice de 2009 para 2010, embora haja necessidade de ser verificado, pelo tipo de produção da empresa, da real necessidade das aplicações volumosas em itens considerados imobilizados.
2009
2010
11,07%
12,23%
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10
2009
2010
68%
70%
Na segunda verificação, sobre a participação de capitais próprio na estrutura
do Ativo, observa-se que está situada abaixo de 50%, ou seja, o capital de terceiros é razoável, e, ainda, com um leve declínio de 2009 para 2010, - situação confirmada nos números abaixo apresentados, no Capital de Giro Próprio (CGP), índices maiores que 100% (o ideal é que estivessem abaixo de 75%), o que leva a sugerir um acompanhamento próximo dessa conveniência, principalmente do fluxo de caixa de longo prazo , já que o citado CGP mostrou-se insuficiente.
2009
2010
49%
45%
2009
2010
159%
176%
Na sequência, tem-se a margem líquida já vista anteriormente que indica o
lucro líquido existente nas vendas, que na empresa situa-se abaixo de 10%, embora com acréscimo de um exercício para o outro.
2009
2010
3,78
6,80
Continuando, observa-se que a participação dos estoques e das duplicatas a
receber, principalmente desta última, não são significativos dentro da estrutura do Ativo Circulante, assim como, nos dois últimos quadros verificam-se níveis muito adequados dos estoques a serem pagos, (bem abaixo dos 75 % recomendados), portanto sem necessidade da participação de capital de terceiros para a liquidação de compromissos relativos a estoques.
2009
2010
41%
53%
2009
2010
18%
24%
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11
2009
2010
30%
26%
As relações de aumento de estoques e de faturamento a receber em relação
ao aumento de vendas estão abaixo de uma unidade, respectivamente, 0,22 e 0,12, o que indica normalidade e proporcionalidade entre os aumentos, ou seja, não está havendo exagero nem no aumento dos estoques nem da conta de clientes a receber.
Da mesma forma, a participação de capital de giro próprio nas vendas foi
negativa, acentuando a baixa necessidade de capital alheia. Por fim, a empresa não realizou desconto de títulos, portanto não será
realizada a análise do desconto de títulos sobre o faturamento a receber. 9 - Estudo do EBITDA Conforme pode ser observado nos quadros abaixo, a empresa teve uma
variação de 113, 65 % na relação do seu EBITDA de 2009 para 2010, diferentemente da variação do seu lucro líquido, que sofreu uma variação bem menor de 76,68 %, o que significa que a sua atividade operacional teve um bom desempenho em 2010, no entanto, conforme já descrito anteriormente, o pagamento de juros pelo capital alheio, na ordem de 10%, inclusive com detrimento da remuneração do capital próprio, a qual se estabeleceu em 8%, também consumiu o bom resultado operacional, ocasionando assim uma diminuição do lucro líquido.
10 - Aspectos Positivos Identificados Pelas análises realizadas e verificação dos diversos quocientes apresentados é
possível constatar que a empresa apresenta, de uma maneira geral, resultados saudáveis tanto nos aspectos patrimoniais quanto nos aspectos operacionais.
Foi verificado que no exercício de 2010 houve a tomada de decisão por parte
dos gestores de aplicar a folga de disponibilidades financeiras alocadas no caixa e equivalentes de caixa para reforçar os estoque e financiar clientes apenas no curto prazo, pois não houve apresentação de crédito para clientes com maiores prazos.
Foi igualmente verificado o aumento substancial, pelo menos em números
relativos, ou seja, do exercício de 2009 para o exercício de 2010, dos valores alocados para provisão de passíveis ambientais.
Lançamentos 2010 2009 %
EBITDA 5.537.552 2.591.887 113,65
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 7.470.006 4.227.930 76,68
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Com relação tanto de liquidez quanto de endividamento, pode-se verificar que a empresa, embora tendo reduzida as suas disponibilidades de 2009 para 2010 em 50%, manteve uma independência elevada de capital de terceiros, assim como, com uma porcentagem de apenas 12% para o endividamento de curto prazo.
Embora em valores absolutos e percentualmente com relação aos totais no
grupo de contas não sejam recursos expressivos, pois no exercício de 2010 representavam apenas 0,7% do total do Passivo e PL, o referido aumento pode levantar dúvidas sobre a operação da empresa, já que o acréscimo representou um aumento substancial da citada provisão, ou seja, na ordem de 167,67%, e isso no curto prazo, pois para prazos maiores houve até uma diminuição da citada provisão.
Sendo assim, em face de atual importância dada pela sociedade, de uma
maneira geral, ao fator meio ambiente, é recomendável que a empresa reveja as causas que substanciaram a medida tomada, e, ainda, formas de serem neutralizadas possíveis repercussões.
Outro aspecto relevante foi a diminuição da participação de acionistas não
controladores, talvez até motivados pelas circunstâncias apresentadas nos parágrafos anteriores. O fato é que tal situação também deve ser analisada cuidadosamente frente à concepção já amplamente absorvida da necessidade da governança corporativa, na qual a importância dos acionistas minoritários deve ser elevada substancialmente pelos gestores empresariais.
Por fim, embora as diferenças nos resultados operacionais de 2009 e 2010,
constantes da DRE, sejam expressivas, com um valor de 288,53%, o fato é que, em uma análise mais acurada, observa-se que o aumento das vendas não correspondeu minimamente aa referido acréscimo no lucro operacional líquido.
Com relação ao lucro operacional (EBITDA) a empresa teve uma importante
elevação em 2010, na proporção de 114%, mas que foi diminuído pelas despesas financeiras elevadas.
Embora ainda com pouca expressão, os valores do lucro líquido sobre as
vendas e do retorno sobre o investimento apresentaram melhoras importantes de 2009 para 2010.
Com relação às taxas de retorno dos capitais externos aplicados na empresa,
da empresa interna e no mercado externo, com o aumento da remuneração do capital próprio em 2010, a empresa fez as correções necessárias.
Com relação aos quocientes de liquidez, de uma maneira geral, todos os
resultados obtidos relevam a solidez da empresa e sua excelente capacidade de honrar suas obrigações tanto no curto quanto no longo prazo.
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11 - Aspectos Negativos Identificados Inicialmente deve ser observada a tendência da gestão em manter elevados
valores em condições de disponibilidade de curto prazo, embora com acentuada redução de 2009 para 2010 nos valores mantidos.
No campo dos Quocientes de Atividades, os resultados não indicam,
preliminarmente, resultados bem posicionados, com exceção dos estoques que apresentaram uma diminuição de 67% no tempo de renovação dos mesmos, ou seja, em 2010, a sua renovação caiu de 4,34 para 2,91 meses.
No entanto, com relação à rotação do ativo, a “recuperação” do mesmo pelas
vendas aumentou ainda mais, de 15,12 para 16,72 meses, e, ainda, tanto em 2009 como em 2010, superaram o período dos exercícios para atingirem o valor dos ativos respectivos, o que denota valores de vendas pouco expressivos em relação ao ativo existente.
Outro campo que desperta a atenção é que o prazo médio de recebimento, o
qual, em ambos os exercícios, foi maior que o prazo médio de pagamento, ou seja, a empresa está pagando antes de receber, e, mais grave ainda, a relação se deteriorou ainda mais de 2009 para 2010, indo de 1,01 para 1,52 no Quociente de Posicionamento Relativo, que indica a relação entre pagamento e recebimento, denunciando assim necessidade mais acentuada de recursos para capital de giro.
A empresa não apresenta indícios de desequilíbrios econômico-financeiros no
futuro curto e médio prazo, embora seja recomendável um acompanhamento mais próximo do fluxo de caixa de longo prazo.
Finalmente, face ao cenário de crise iniciada em 2007 e com reflexos no
exercício de 2009, o retorno dos investimentos na atividade principal ficou bastante inferior à remuneração das aplicações financeiras externas, causando-se uma expectativa negativa sobre os resultados, sendo que, já em 2010, houve a reação desejada sem contudo inverter tais índices, inversão essa que deve ser tomada como uma meta importante.
12 - Sugestões Embora com posições de elevada liquidez e razoável aumento dos estoques, é
aconselhável que a empresa ajuste as suas disponibilidades de recursos as reais necessidades, claro que com as cautelas necessárias, assim como que o fluxo de caixa também seja adequado a que os prazos de pagamento se sucedam aos de recebimento.
Devem ser verificado também as elevadas despesas financeiras face ao alto
nível de retorno para o capital de terceiros. No aspecto das relações entre as diversas fontes de recursos, próprios e de
terceiros, pode-se interpretar como favorável a manutenção da independência relativa do capital de terceiros, embora a garantia desses não esteja completamente
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sustentada pelo patrimônio liquido. Assim, para efeito de uma maior alavancagem, é perfeitamente adequada a entrada de novos recursos de terceiros, desde que revista a taxa de retorno aplicada.
Rever todo o sistema de custeio operacional, buscando elevar a taxa de
retorno do capital investido na atividade principal. 13 - Conclusões Como conclusão, a despeito das condições positivas mencionadas de
investimentos e independência relativa de capital de terceiros, o desempenho nas vendas revela que mercado alvo da empresa possivelmente ainda não tenha superado totalmente a crise de 2007, já que as vendas apresentaram um acréscimo percentual de 6,79.
Tal resultado nas citadas vendas, longe de ser ruim, apenas não reflete o
acréscimo no lucro operacional. Na análise da DRE percebe-se que esse foi parcialmente inflado pela diferença de resultados entre os exercícios de 2009 e de 2010 no teste de recuperabilidade de ativos, o qual passou de um resultado negativo de R$ 1.192,097, 00 em 2009, para um resultado positivo de R$ 337.624, 00 em 2010, ou seja, uma contribuição diferencial absoluta de R$ 1.529.721, 00 entre os citados valores de 2009 e 2010, portanto realmente substancial.
Pelo modelo de Kanitz, o qual mede a capacidade de solvência da empresa, a
avaliação realizada revelou que a empresa permanece dentro dos parâmetros normais para esse quesito, tanto no exercício de 2009, quanto de 2010.
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ANEXO 1 – DEMONSTRATIVO DA POSIÇÃO FINANCEIRA
2010 2009
12.945.944 14.164.686
1.061.034 2.091.944
1.105.902 2.619.418
9.559 58.296
3.153.027 2.585.709
6.797.785 5.751.593
586.056 788.564
783 5.737
231.798 263.425
29.945.316 30.418.630
26.797 49.690
401.222 484.434
1.579.011 1.347.036
5.529 14.297
493.502 324.678
212.180 314.348
437.072 516.360
1.264.520 1.199.910
19.002 19.635
8.158.098 8.424.341
1.176.823 992.800
16.171.560 16.731.101
42.891.260 44.583.316
2010 2009
5.021.900 4.818.521
1.783.274 1.705.058
1.577.968 1.356.781
115.069 -
524.967 675.681
475.237 354.518
90.289 365.811
- 2.483
29.191 9.835
425.905 348.354
17.721.745 17.760.002
12.360.056 12.563.155
616.902 600.979
2.270.849 2.273.759
92.476 90.377
645.375 447.171
42.902 66.642
834.471 961.300
516.706 518.096
342.008 238.523
20.147.615 22.004.793
15.651.352 14.184.805
(161.405) (124.685)
366.602 66.658
5.497.895 5.720.610
(1.884.002) (1.339.915)
19.470.442 18.507.473
677.173 3.497.320
42.891.260 44.583.316 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Obrigações por compra de açõesOutras contas a pagar
Capital Social
Ações em tesouraria
Outras reservas
Reservas de lucros
Ajustes de avaliação patrimonial
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Atribuído a participação dos acionistas controladores
Participações dos acionistas não-controladores
Benefícios a empregados
Salários a pagar
Dividendos a pagar
Perdas não realizadas com derivativos
Outras contas a pagar
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Empréstimo e financiamentos
Provisão para passivos ambientais
Debêntures
Imposto de renda/contribuição social diferidos
Perdas não realizados com derivativos
Provisão para passivos tributários, cíveis e trabalhistas
Provisão para passivos ambientais
Créditos tributários
TOTAL DO ATIV0
Invest. avaliados por equivalência patrimonial
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
Ágios
Outros investimentos
Imposto de renda/contribuição social diferidos
Ganhos não realizados com derivativos
Outras contas a receber
Gastos antecipados com plano de pensão
Impostos e contribuições sociais a recolher
Outros intangíveis
Imobilizado
Depósitos judiciais
Fornecedores
Empréstimo e financiamentos
Debêntures
DEMONSTRATIVO DA POSIÇÃO FINANCEIRA
Créditos tributários
Ganhos não realizados com derivativos
Outras contas a receber
Aplic. Financ. em títulos disponíveis para venda
Aplic. Financ. em títulos disponíveis para venda
Estoques
Caixa e equivalentes de caixa
Aplic. Financ. em títulos para negociação
Contas a receber de clientes
ATIVO CIRCULANTE
ATIVO
ATIVO NÃO CIRCULANTE
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ANEXO 2 – DEMONSTRATIVO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS
Empresa Gerdau
Lançamentos 2010 2009
RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 31.393.209 26.540.050
Custo das vendas (25.873.476) (22.305.550)
LUCRO BRUTO 5.519.733 4.234.500
Despesas com vendas: (551.547) (429.612)
Despesas gerais e administrativas (1.805.914) (1.714.494)
Reversão (Perdas)pela não recuperabilidade de ativos 336.346 (1.072.190)
Custos de reestruturação - (150.707)
Outras Receitas Operacionais: 207.320 190.157
Outras Despesas Operacionais: (100.840) (101.810)
Resultado da equivalência patrimonial 39.454 (108.957)
LUCRO OPER. ANTES DO RESULT. FINANC. E DOS IMP. 3.644.552 846.887
Receitas financeiras 295.563 436.236
Despesas financeiras (1.097.633) (1.286.368)
Variação cambial líquida 104.364 1.060.883
Ganhos (Perdas) com derivativos líquido 12.392 (26.178)
LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 2.959.238 1.031.460
Imposto de renda e contribuição social
Corrente (642.306) (303.272)
Diferido 140.447 276.320
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 2.457.379 1.004.508
ATRIBUÍDO A:
Participação dos acionistas controladores 2.142.488 1.121.966
Participação dos acionistas não-controladores 314.891 117.458
Lucro básico por ação - ordinária e preferencial 1,5 0,79
Lucro diliído por ação - ordinária e preferencial 1,5 0,79
DEMONSTRATIVO DOS RESULTADO CONSOLIDADOS - DRE
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ANEXO 3 – DPT E DRE COM VALORES ATUALIZADOS PELO IGP-DI
2010 2009
12.995.139 14.218.512
1.065.066 2.099.893
1.110.104 2.629.372
9.595 58.518
3.165.009 2.595.535
6.823.617 5.773.449
588.283 791.561
786 5.759
232.679 264.426
30.059.108 30.534.221
26.899 49.879
402.747 486.275
1.585.011 1.352.155
5.550 14.351
495.377 325.912
212.986 315.543
438.733 518.322
1.269.325 1.204.470
19.074 19.710
8.189.099 8.456.353
1.181.295 996.573
16.233.012 16.794.679
43.054.247 44.752.733
2010 2009
5.040.983 4.836.831
1.790.050 1.711.537
1.583.964 1.361.937
115.506 -
526.962 678.249
477.043 355.865
90.632 367.201
- 2.492
29.302 9.872
427.523 349.678
17.789.088 17.827.490
12.407.024 12.610.895
619.246 603.263
2.279.478 2.282.399
92.827 90.720
647.827 448.870
43.065 66.895
837.642 964.953
518.669 520.065
343.308 239.429
20.224.176 22.088.411
15.710.827 14.238.707
(162.018) (125.159)
367.995 66.911
5.518.787 5.742.348
(1.891.161) (1.345.007)
19.544.430 18.577.801
679.746 3.510.610
43.054.247 44.752.733 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Ações em tesouraria
Outras reservas
Reservas de lucros
Ajustes de avaliação patrimonial
Atribuído a participação dos acionistas controladores
Participações dos acionistas não-controladores
Provisão para passivos ambientais
Benefícios a empregados
Obrigações por compra de açõesOutras contas a pagar
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Empréstimo e financiamentos
Debêntures
Imposto de renda/contribuição social diferidos
Perdas não realizados com derivativos
Provisão para passivos tributários, cíveis e trabalhistas
Outras contas a pagar
TOTAL DO ATIV0
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores
Empréstimo e financiamentos
Debêntures
Impostos e contribuições sociais a recolher
Salários a pagar
Dividendos a pagar
Perdas não realizadas com derivativos
Provisão para passivos ambientais
Gastos antecipados com plano de pensão
Invest. avaliados por equivalência patrimonialOutros investimentos
Ágios
Outros intangíveis
Créditos tributários
Imposto de renda/contribuição social diferidos
Ganhos não realizados com derivativos
Depósitos judiciais
Outras contas a receber
ATIVO NÃO CIRCULANTE
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA EM 31/12/2010
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa
Aplic. Financ. em títulos para negociação
Aplic. Financ. em títulos disponíveis para venda
Contas a receber de clientes
Estoques
Créditos tributários
Ganhos não realizados com derivativos
Outras contas a receber
Imobilizado
Aplic. Financ. em títulos disponíveis para venda
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Empresa Gerdau
Lançamentos 2010 2009
RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 31.512.503 26.640.902
Custo das vendas (25.971.795) (22.390.311)
LUCRO BRUTO 5.540.708 4.250.591
Despesas com vendas: (553.643) (431.245)
Despesas gerais e administrativas (1.812.776) (1.721.009)
Reversão (Perdas)pela não recuperabilidade de ativos 337.624 (1.076.264)
Custos de reestruturação - (151.280)
Outras Receitas Operacionais: 208.108 190.880
Outras Despesas Operacionais: (101.223) (102.197)
Resultado da equivalência patrimonial 39.604 (109.371)
LUCRO OPER. ANTES DO RESULT. FINANC. E DOS IMP. 3.658.401 850.105
Receitas financeiras 295.563 436.236
Despesas financeiras (1.097.633) (1.286.368)
Variação cambial líquida 104.364 1.060.883
Ganhos (Perdas) com derivativos líquido 12.392 (26.178)
LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 2.973.087 1.034.678
Imposto de renda e contribuição social
Corrente (642.306) (303.272)
Diferido 140.447 276.320
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 2.471.228 1.007.726
ATRIBUÍDO A:
Participação dos acionistas controladores 2.142.488 1.121.966
Participação dos acionistas não-controladores 314.891 117.458
Lucro básico por ação - ordinária e preferencial 1,5 0,79
Lucro diliído por ação - ordinária e preferencial 1,5 0,79
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADO CONSOLIDADOS - DRE
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APÊNDICE 1 – ÍNDICE DE LIQUIDEZ
ÍNDICE OU QUOCIENTE DE LIQUIDEZ COMUM OU CORRENTE
2009
QLC =
AC
QLC = 14.218.512
= 2,94 PC
4.836.831
2010
QLC = AC
QLC =
12.995.139 = 2,58
PC
5.040.983
QUOCIENTE DE LIQUIDEZ SECA - ACID TEST
2009
QLS =
AC - ESTOQUES =
14218512 - 5773449 =
8445063 = 1,75
PC 4836831 4836831
2010
QLS =
AC - ESTOQUES =
12995139 - 6823617 =
6171522 = 1,22
PC 5040983 5040983
DISP 2099893
PC 4836831
DISP 1065066
PC 5040983
2010
QLI = = = 0,21
2009
QUOCIENTE DE LIQUIDEZ IMEDIATA OU INSTÂNTANEA
= = 0,43QLI =
AC + NCIRC 14218511,81 + 30534221
PC + NCIRC 4836831,38 + 17827490
AC + NCIRC 12995138,59 + 30059108
PC + NCIRC 5040983,22 + 17789088
=
=
2009
2010
QLG = = 1,89=43054247
22830071
= 1,97=44752733
22664321
QUOCIENTE DE LIQUIDEZ GERAL
QLG =
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20
APÊNDICE 2 – QUOCIENTES DE ENDIVIDAMENTO
CCL = AC - PC = 14218512 - 4836831 = 9381680
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 2009
CCL = AC - PC = 12995139 - 5040983 = 7954155
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 2010
2009
PC + EX.L/P 22.664.321
44.752.733
2010
PC + EX.L/P 22.830.071
43.054.247
2009
4.836.831
44.752.733
2010
5.040.983
43.054.247
2009
22.088.411
22.664.321
2010
20.224.176
22.830.071
QUOC DE PART DAS DÍVIDAS DE CURTO PRAZO S/ENDIVIDAMENTO TOTAL
QUOC DE PART DOS CAP DE TERCEIROS S/RECURSOS TOTAIS
= X
GARANTIA DE CAPITAIS DE TERCEIROS
100
2009
2010
GC3os =PL
X 100 GC3os = X 100
97%GC3os =PL
X 100CA
GC3os =
PC
PC + EX. L/PQPDiv C/P s/ END TOTAL = X 100 11%QPC3os s/RT =
= X 100 = X 100 51%PASSIVO TOTAL
QPC3os s/RTQPC3os s/RT =
2009
= X 100
2010
QPC3os s/RT = X 100
= 89%CA
53%PASSIVO TOTAL
2009
2010
QPDiv C/P s/ END TOTAL =PC
X 100 QPC3os s/RT = X 100 = 12%PC + EX. L/P
QPC3os s/RT = X 100 =
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21
APÊNDICE 3 – QUOCIENTES DE ATIVIDADES
2009
ANC 30.534.221
PL 22088411
2010
ANC 30.059.108
PL 20224176
2009
ANC 30534221
PL+PNC 39915901
2010
ANC 30059108
PL+PNC 38013264
IMOBILIZAÇÃO DE CAPITAL PRÓPRIO SUPLEMENTADO POR CAPITAIS DE LONGO PRAZO - 2009
IMOBILIZAÇÃO DE CAPITAL PRÓPRIO SUPLEMENTADO POR CAPITAIS DE LONGO PRAZO - 2010
IMOBILIZAÇÃO DE CAPITAL PRÓPRIO 2009
= 1,49
ICP = ICP =
ICP+DLP = = = 0,79
ICP+DLP = = = 0,76
= 1,38
IMOBILIZAÇÃO DE CAPITAL PRÓPRIO 2010
ICP = ICP =
EI 2008 EI 2008 CORRIGIDO
10437776 + 5773449 8105612,73 10.398.263 10437776,4
MESES DIAS
CPV 22390311,1 4,34 130,33
EM 8105612,73
AI 2008 AI 2008 CORRIGIDO
59.050.514 59274905,95
5773449 + 6823617 6298532,82 MESES DIAS
2,91 87,31
CPV 25971795,2
EM 6298532,82RE = = = 4,12
ROTAÇÃO DE ESTOQUES -2010
EM =2
=
=
2,76=
=EM2
RE =
=
ROTAÇÃO DE ESTOQUES -2009
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22
22376366 + 44752733 33564549
MESES DIAS
15,12 453,56
VENDAS 26.640.902
AM 33564549,45
43054247 + 44752733 43903489,69 MESES DIAS
16,72 501,56
VENDAS 31.512.503
AM 43903489,69
CR 2.595.535
VENDAS 26640902,19
360 360
CR 3.165.009
VENDAS 31512503,19
360 360
CÁLCULO DE COMPRAS - 2009
FORN 1.711.537 CPV = EI + COMPRAS - EF
COMPRAS 17725983,74
360 360 CÁLCULO DE COMPRAS - 2010
CPV = EI + COMPRAS - EF
22390311,09 = 10437776,4 +COMPRAS - 5773449,05
FORN 1.790.050 COMPRAS = 17725983,74
COMPRAS 27021962,74
360 360 25971795,21 = 5773449,053 +COMPRAS - 6823616,58
COMPRAS = 27021962,74
PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO (PMR) - 2010
PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO (PMP) - 2009
PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO (PMP) - 2010
PMR = = = 34,76
PMR = = = 36,16
PMR
PMR = = = 23,85
= = = 35,07
RA = = = 0,72
PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO (PMR) - 2009
AM = =2
ROTAÇÃO DO ATIVO -2010
AM =
RA =
=2
= = 0,79
ROTAÇÃO DO ATIVO -2009
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23
APÊNDICE 4 – ÍNDICES DE RENTABILIDADE
LL 1007726
VL 26.640.902
AI + AF 22376366 + 44752733 33564549
VL 26.640.902
AM 33564549
LL VL 1007726 26.640.902
VL AM 26.640.902 33564549
LL 2142488
VL 31.512.503
AI + AF 43054247 + 44752733 43903490
VL 31.512.503
AM 43903490
LL VL 2142488 31.512.503
VL AM 31.512.503 43903490
VL LOL 31.512.503 3658401
PLM VL 21156294 31512503
PLI + PLF 22088411 + 20224176 21156294
RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO 2009
GA = = X vz
AM =2
= RI = x
GA =
x
MARGEM LÍQUIDA 2009
M = x 100 = 3,78M = x 100 = X %
=
X%
= 0,79
=2
= = 0,72
x
AM
=2 2
GIRO DO ATIVO 2009
100
= VZ GA
= x 100 = 6,80
RI = x x 100
GIRO DO ATIVO 2010
RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO 2010
GA =
=
= 3,00= X % RI = xRI = x x 100 100
= 4,88
MARGEM LÍQUIDA 2010
M = x 100 = X % M
x
AM = AM =
= 17,29100
PLM =2
PLM = =2
RPL xRPL = x x 100 = X%
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RETORNO TOTAL 2009
LASI VL
VL CPT
LAJI =
CPT = = CAPITAL TOTAL -
=
LUCRO ANTES DOS JUROS E IMPOSTOS
CAPITAL PRODUTIVO TOTAL APLICAÇÕES EXTERNAS
= x x 100 X%RT
2009
850105 26.640.902
26.640.902 40810495100RT = x x = 2,08%
2010
3658401 31.512.503
31.512.503 40638323RT = x x 100 = 9,00%
t =JUROS (DESP FINANCEIRAS)
=CAP. ALHEIO (fontes financ.)
RETORNO DE TERCEIROS
x X%100
2009
t =1286368
x 100 = 9,21%13972832
2010
7,85%1097633
x 100 =13990988
t =
X%LUCRO PRÓPRIO
PL
RETORNO PRÓPRIO
tp = x 100 =
2009
tp =1007726
x 100 = 4,56%22088411
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2010
= 12,22%20224176
tp =2471228
x 100
X%Traex = x 100 =APLICAÇOES EXTERNAS
LUCRO APLICAÇÕES EXTERNAS
RETORNO APLICAÇOES EXTERNAS
2009
= 11,07%3942238
Traex =436.236
x 100
2010
Traex =295.563
x 100 = 12,23%2415923,756
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APÊNDICE 5 – FATOR DE INSOLVÊNCIA
FI = 6,01
FI = 4,40
7 a 0 - SOLVÊNCIA
0 a -3 PENUMBRA
3 a ∞ INSOLVÊNCIA
X1 =1007726
X 0,0522088411
X2
X1 =LL
X 0,05PL
=44752733
TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA 2009
X3 =AC-ESTOQUE
X 3,55PC
X2 =AC+REAL L/P
X 1,65EXIGÍVEL TOTAL
X5 =EXIGÍVEL TOTAL
X 0,33PL
X4 =AC
X 1,06PC
X5 =22664321
X 0,3322088411,21
X 1,6522664321
X3 =8445063
X 3,554836831
X4 =
SOLVENTE
X1 =LL
X 0,05 X1
F1 = X1+X2+X3-X4-X5
TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA 2010
3,12
0,33
=
=
=
=
=
14218512X 1,06
4836831
0,002281
3,26
6,20
PL 20224176
X2 =AC+REAL L/P
X 1,65
=2471228
X 0,05 = 0,00611
X3 =AC-ESTOQUE
X 3,55 X3 =
X2 =
6171522X 3,55 = 4,35
PC 5040983
3,11EXIGÍVEL TOTAL 22830071
43054247X 1,65 =
2,735040983
X4 =AC
X 1,06 X4PC
F1 = X1+X2+X3-X4-X5 SOLVENTE
=22830071
X 0,33 = 0,3320224176
X5 =EXIGÍVEL TOTAL
X 0,33 X5PL
=12995139
X 1,06 =
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APÊNDICE 6 – INDICADORES DE DESEQUILÍBRIO ECONÔMICO
2009
2009
2010
2010
2009
2010
CGP = PL - ANC CGP = 22088411 - 30534221 = ####
CGP = PL - ANC CGP = 20224176 - 30059108 = ####
2009
PC + PNC 4836831,4 + 17827490
2010
PC + PNC 5040983,2 + 17789088
PREPONDERÂNCIA DO ATIVO CIRCULANTE/NÃO CIRCULANTE SOBRE O ATIVO TOTAL
2009
2009
2010
2010
PREPONDERÂNCIA DO CAPITAL PRÓPRIO SOBRE O ATIVO TOTAL
2009
2010
X 100 XAC
=
100 30%AT 43054247
ANCX 100
30059108X
100 68%AT 44752733
AC 12995139X
100 49%AT 44752733
PLX 100
20224176X
PLX 100
22088411X =
=
CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO
2009
=
=
=
100 45%AT 44752733
100 70%AT 43054247
ANCX 100
30534221X
100 32%AT
14218512
44752733
X 100
CGP = X # = X 100
= 159%AC 14218512
= X 100X #CGP =
2010
2009
2010
= 176%AC 12995139
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2009
LL 1007726
VL 26.640.902
2010
LL 2142488
VL 31.512.503
2009
2010
2009
2010
2009
2010
2009
2010
2009
2010
2009
30%
2010
=
MARGEM LÍQUIDA 2009
M = x 100 =
ÍNDICE DE LUCRO SOBRE VENDAS
ESTOQUESX
x 100 = 6,80
PREPONDERÂNCIA DOS ESTOQUES/DUP A RECEBER NA COMPOSIÇÃO DO ATIVO CIRCULANTE
3,78
MARGEM LÍQUIDA 2010
M = x 100 = X % M =
X % M = x 100
X 100 = 53%AC 12995139
AC 14218512
ESTOQUESX 100
6823617
1005773449
X 100 = 41%
100 = 18%AC 14218512
DUP A RECEBERX 100
2595535X
= 24%AC 12995139
AUMENTO DO ATIVO CIRCULANTE EM RELAÇÃO A REDUÇÃO DO CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO
DUP A RECEBERX 100
3165009X 100
100 = 26%ESTOQUES 6823617
=ESTOQUES 5773449
FORNECEDORESX 100
1790050X
FORNECEDORESX 100
1711537X 100
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ÍNDICE DA VARIAÇÃO DO CAPITAL ALHEIO EM RELAÇÃO AS VENDAS
AUMENTO DE VENDAS=
0,22AUMENTO DE VENDAS 4.871.601
4.871.601
AUMENTO DE CAP ALHEIOS DE C/P -203871
ÍNDICE DA VARIAÇÃO DOS ESTOQUES EM RELAÇÃO AS VENDAS
= -0,04
ÍNDICE DA VARIAÇÃO DO FATURAMENTO A RECEBER EM RELAÇÃO AS VENDAS
AUMENTO DO FAT A RECEBER=
569474=
ESTOQUES=
1050168=
2010
VENDAS=
31512503= -3,20
CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO -9.834.932
CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO -8.445.810
2009
2009/2010
2009/2010
2009/2010
0,12AUMENTO DE VENDAS 4.871.601
ÍNDICE DA RELAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO EM FUNÇÃO DAS VENDAS
VENDAS=
26640902= -3,15
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APÊNDICE 7 –CÁLCULO DO EBITDA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis. 3ª. ed. São
Paulo: Ed. Atlas, 2008.
SILVA, José Pereira da. Análise Financeira das Empresas. 8ª. ed. São Paulo:
Ed. Atlas, 2006.
FRANCO, Hilário. Estrutura, Análise e Interpretação de Balanços. 15ª. ed. São
Paulo :Ed. Atlas, 1992.
Lançamentos 2010 2009 %
RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 31.393.209 26.540.050
Custo das vendas (25.873.476) (22.305.550)
LUCRO BRUTO 5.519.733 4.234.500
Despesas com vendas: (551.547) (429.612)
Despesas gerais e administrativas (1.805.914) (1.714.494)
Reversão (Perdas)pela não recuperabilidade de ativos 336.346 (1.072.190)
Custos de reestruturação - (150.707)
Outras Receitas Operacionais: 207.320 190.157
Outras Despesas Operacionais: (100.840) (101.810)
Resultado da equivalência patrimonial 39.454 (108.957)
LUCRO OPER. ANTES DO RESULT. FINANC. E DOS IMPOSTOS 3.644.552 846.887
Depreciação e amortizações 1.893.000 1.745.000
EBITDA 5.537.552 2.591.887 113,65
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 7.470.006 4.227.930 76,68
EBITDA