Análise Física Do Solo
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Análise física do solo: Granulométrica e densidade (1)
Igor Edson Araújo Santos 2; Jeronimo Teixeira Costa ³
Resumo:
Termos de indexação:
(1) Trabalho executado com recursos obtidos por meio de convênio do IFBaiano e a Embrapa Mandioca e Fruticultura;(2) Estudante do curso integrado em Agropecuária no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Baiano, Campus
Guanambi; e-mail: [email protected] (3) Professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Guanambi,
e-mail: [email protected]
INTRODUÇÃO
A princípio, é necessário um breve resumo da conceituação de solo. “Não é simples definir o solo. Isto se prende ao fato de ser ele um material complexo, multifuncional e cujos conceitos variam em função da sua utilização”, explica TEIXEIRA et al (2009).
Segundo a EMBRAPA (1999) consiste em “coleção de corpos naturais constituídos por parte sólida, líquida e gasosa, tridimensionais, dinâmicos, formados por materiais minerais e orgânicos, que ocupam a maior parte do manto superficial das extensões continentais. Contém matéria viva e podem ser vegetados”. Já para JENNY (1941) “o solo é o resultante da interação de cinco fatores ambientais: material de origem, clima, relevo, organismos e tempo.” Para a Pedologia que estuda a formação do solo, iniciada em 1880 pelo geólogo russo Dokuchaev (considerado o pai da pedologia), cujas noções básicas e conceitos fundamentais foram definidos em 1877, “os solos correspondem à camada viva que recobre a superfície da terra, em evolução permanente, por meio da alteração das rochas e de processos pedogenéticos comandados por agentes físicos, biológicos e químicos”. . A análise granulométrica consiste na determinação das dimensões das partículas que constituem as amostras (presumivelmente representativas dos sedimentos) e no tratamento estatístico dessa informação. Basicamente, o que é necessário fazer, é determinar as dimensões das partículas individuais e estudar a sua distribuição, quer pelo peso de cada classe dimensional considerada, quer pelo seu volume, quer ainda pelo número de partículas integradas em cada classe. Na realidade, estas três formas têm sido utilizadas.
Materiais e Métodos
Localização da área:
As amostras foram coletadas na área da Agricultura do IF Baiano – Campus Guanambi (altitude
625m; e clima semiárido e latosolo vermelho amarelo).
Retirada das Amostras
Foram retiradas diversas amostras com o extrator tipo Uhland e o trado holadês. As amostras
foram retiradas das seguintes profundidades: 0-0,2m; 0,2-0,3m e 0,8-1m. Foi limpada a
superfície, retirando materiais que podiam influenciar na analise como restos vegetais e até
plástico. Não foram retiradas amostras próximas a formigueiros, galpões, depósitos de adubos
ou qualquer outra hipótese que possa contaminar as amostras. Para as amostras com estruturas
indeformada foram utilizados o extrator Uhland com três anéis volumétricos dando algumas
marteladas de leve para não causar deformações, após a retirada, as amostras foram embaladas
com filme plástico e foi feita anotações, após a retirada, as amostras foram embaladas com filme
plástico e foi feita anotações na própria com piloto não solúvel em água. Para as amostras
deformadas, foi utilizado o trado holandês e as amostras foram colocadas em sacolas e feitas o
mesmo processo de anotação.
Procedimentos para calcular a densidade:
Para calcular a densidade do solo foi realizado as repetições dos cilindros volumétricos utilizando um paquímetro digital (Tabela 1 ). Ao termino desse processo foi feito uma media e transformado em metros e em seguida calculado o volume médio em m³ (Tabela 2). Para encontrar a massa do solo, as amostras foram colocadas em estufa entre 105°C e 110°C durante 24 horas. O calculo utilizado foi massa do solo seco dividido pelo o volume.
Tabela 1 – Medida dos cilindros volumétricos
Tabela 2 – Media das medidas e valores de massa do solo e a densidade.