Analise Sis Lineares4

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EN 2706- Análise de Sistemas Dinâmicos Lineares Prof. Marat Rafikov Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) E-mail: [email protected]

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  • EN 2706- Anlise de Sistemas Dinmicos Lineares

    Prof. Marat Rafikov Centro de Engenharia, Modelagem e

    Cincias Sociais Aplicadas (CECS) E-mail: [email protected]

  • EN2706 - Anlise de Sistemas Dinmicos Lineares

    Recomendao: Instrumentao e Controle

    Ementa:

    1. Apresentao de sistemas dinmicos lineares multivariveis.

    2. Descrio por equaes de estado.

    3. Extrao dos autovalores e autovetores.

    4. Estudo de estabilidade local e global.

    5. Critrios de estabilidade de Lyapunov.

    6. Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares.

    7. Matriz de transio de estados.

    8. Observabilidade.

    9. Controlabilidade.

  • Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares

  • Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares

    Exemplo. O pndulo.

  • Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares

    A equao:

    Introduzindo variveis de estado

    temos

    onde

  • Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares

    Os pontos de equilbrio podem ser encontrados do

    sistema:

    Ento, os pontos crticos so:

    Intuitivamente achamos que o ponto x = 0 y = 0

    estvel e os outros so instveis.

  • Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares

    Para investigar a estabilidade local temos que usar o sistema

    linearizado.

  • Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares

    Sistema linearizado

    Consideraremos um sistema autnomo no-linear:

    (1)

    O nosso interesse examinar o comportamento das trajetrias do

    sistema (1) na vizinhana do ponto crtico x* = 0.

    Podemos apresentar o sistema (1) na seguinte forma:

    (2)

    supondo que x* = 0 ponto crtico isolado do sistema (2).

  • Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares

    Admitiremos que e que x* = 0 ponto crtico

    isolado do sistema linear

    (3)

    Suponhamos que

    (4)

    Um sistema (2) com condio (4) chama-se sistema

    quase-linear.

    O sistema (3) chama-se sistema linearizado.

  • Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares

    Teorema 1. Sejam os autovalores do sistema linearizado (3).

    Ento o sistema quase-linear (2) assintoticamente estvel se

    todas as partes reais de autovalores so negativas, e o sistema

    quase-linear (2) instvel se pelo menos um autovalor tem a

    parte real negativa.

    Consideraremos a interpretao escalar para caso n = 2:

    e .

    Ento, a condio (4) ser satisfeita se e somente se

    , quando .

  • Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares

    Teorema 1. Sejam os autovalores do sistema linearizado (3).

    Ento o sistema quase-linear (2) assintoticamente estvel se

    todas as partes reais de autovalores so negativas, e o sistema

    quase-linear (2) instvel se pelo menos um autovalor tem a

    parte real negativa.

    Consideraremos a interpretao escalar para caso n = 2:

    e .

    Ento, a condio (4) ser satisfeita se e somente se

    , quando .

  • Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares

    Vamos escrever agora o sistema (1) em forma escalar:

    (5)

    O sistema (5) quase-linear na vizinhana de um ponto

    crtico sempre que as funes F e G tenham

    derivadas parciais contnuas at a ordem dois.

    Usando a frmula de Taylor, teremos:

  • Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares

    Ento (5) se reduz a

    Ou em forma vetorial

    onde

  • Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares

    Exempo. Encontraremos os sistemas linearizados para

    pndulo.

    Neste caso

    As derivadas parciais so

    Ento o sistema linearizado na origem tem a seguinte

    forma:

  • Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares

    O sistema linearizado no ponto

    onde

  • Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares

    Pontos espirais assintoticamente estveis do pndulo

  • Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares

    Pontos de sela instveis do pndulo amortecido

  • Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares

    Diagrama de fase do pndulo amortecido

  • Mtodo Indireto de Lyapunov

    Considere o seguinte sistema no-linear:

    )(xfx (6) onde x e f so vetores de dimenso n. O seguinte sistema chama-se linearizado:

    xAx (7) onde A matriz jacobiana:

    Linearizao de sistemas dinmicos no-lineares

  • n

    nnn

    n

    n

    x

    f

    x

    f

    x

    f

    x

    f

    x

    f

    x

    f

    x

    f

    x

    f

    x

    f

    A

    ...

    ............

    ...

    ...

    21

    2

    2

    2

    1

    2

    1

    2

    1

    1

    1

    . (8)

    Ento, denotando com i os autovalores de A (i = 1, ..., n),

    podemos concluir: - A origem assintoticamente estvel se 0Re , para todo i .

    - A origem instvel se 0Re , para um ou mais autovalores de A.

    Estabilidade de sistemas no-lineares

  • Determinar os pontos crticos de cada sistema e investigar a estabilidade local destes pontos:

    Estabilidade de sistemas no-lineares

  • Mtodo direto de Lyapunov

  • Mtodo direto de Lyapunov

    Definio 1. A funo V definida positiva em D se

    V(0,0) = 0 e V(x,y) > 0 para todos os outros pontos de

    D.

    Definio 2. A funo V definida negativa em D se

    V(0,0) = 0 e V(x,y) < 0 para todos os outros pontos de

    D.

  • Mtodo direto de Lyapunov

    Definio 3. A funo V semidefinida positiva em D

    se V(0,0) = 0 e V(x,y) 0 para todos os outros pontos

    de D.

    Definio 4. A funo V semidefinida negativa em D

    se V(0,0) = 0 e V(x,y) 0 para todos os outros pontos

    de D.

  • Mtodo direto de Lyapunov

    Consideraremos um sistema autnomo na forma

    vetorial:

    (1)

    Teorema 1. Suponhamos que o sistema (1) tenha um

    ponto crtico isolado na origem. Se existir uma funo

    V que seja contnua e tenha as primeiras derivadas

    parciais contnuas, e que seja definida positiva, e sua

    derivada calculada nas trajetrias do sistema (1) seja

    definida negativa num certo domnio D (que contenha

    a origem), ento a origem um ponto crtico

    assintoticamente estvel. Se for semidefinida

    negativa, ento a origem um ponto crtico estvel.

  • Mtodo direto de Lyapunov

    Teorema 2. Suponhamos que o sistema (1) tenha um

    ponto crtico isolado na origem. Seja V uma funo

    contnua que e tenha as primeiras derivadas parciais

    contnuas. Suponhamos que V(0,0) = 0 e que em

    qualquer vizinhana da origem exista pelo menos um

    ponto no qual V seja positiva (negativa). Ento se

    existir um domnio D que contenha a origem e no qual

    a derivada calculada nas trajetrias do sistema (1)

    seja definida positiva (negativa) em D, ento a origem

    um ponto crtico instvel.

  • Mtodo direto de Lyapunov

    Exemplo. Mostrar que o ponto crtico do sistema autnomo

    assintoticamente estvel.

    Escolhendo

    teremos

  • Mtodo direto de Lyapunov

    Atribuindo b = 0, temos V positiva definida e negativa

    definida.

    Exerccios 1. Usando funes de Lyapunov, investigar a

    estabilidade dos seguintes sistemas:

  • Mtodo direto de Lyapunov

  • Mtodo direto de Lyapunov

    Exerccios 2. Usando funes de Lyapunov, investigar a

    estabilidade dos seguintes sistemas:

  • Estabilidade segundo Lyapunov

    Bibliografia

    Boyce, W.E. & Di Prima, R.C. Equaes diferenciais elementares e

    problemas de valores de contorno. Editora: John Wiley & Sons, Inc.

    La Salle, J. & Lefschetz, S. Stability by Liapunovs Direct Method

    with Applications. Academic Press, 1961.

  • Monteiro, L.H.A. Sistemas Dinmicos. 2-a Edio. So Paulo:

    Editora Livraria da Fsica, 2006.

    Ogata, K. Engenharia de Controle Moderno. 5-a Edio. So

    Paulo: Pearson & Prentice Hall, 2010.

    Zill, D.G. Equaes diferenciais com aplicaes em

    modelagem. So Paulo: Thomson, 2003.

    Bibliografia