Análise sobre o Antiquário em Momigliano
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7/21/2019 Análise sobre o Antiquário em Momigliano
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOINSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
ATIVIDADE DE HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA GERAL
MURILO HENRIQUE GARCIA – 13.2.9739RODRIGO CALHELHA JÚNIOR –
MARIANAMG
DE!EM"RO2#1$
7/21/2019 Análise sobre o Antiquário em Momigliano
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Arnaldo Momigliano nos trás a ideia do antiquário na história em seu texto “História Antiga
e o antiquário.”. O autor põe em pauta a discussão (presente até hoje) sore a teoria e a prática! o
"historiador #$ilosó$ico#% &ersus o "antiquário%. O literato &ersus o arqui&ista. 'a introduão do
texto! Momigliano propõe a re$lexão a respeito da importncia do antiquário! que signi$icou não só
uma revolução no gosto; ela representou uma revolução no método histórico (p. *+). A distinão
entre historiador e antiquário! de acordo com o texto! aseia,se em que os historiadores escre&em
preocupados com a ordem cronológica e produ-irem $atos que sir&am para explicar situaões. Os
antiquários! por sua &e-! uscam escre&er de maneira sistemática e coletar e classi$icar os itens
relacionados a certo tema elaorando o catálogo sore os itens rele&antes ou não. /m pontoilustrado por Arnaldo Momigliano que me chamou a atenão $oi sua explicaão a respeito do
surgimento da ideia de antiquário0 1latão denominando a ci2ncia de catalogaão de arqueologia.
3egundo Momigliano! durante o século 4566 disputas religiosas e pol7ticas tomaram a
história e desiludiram os historiadores. 8m re&e os textos historiográ$icos estariam cheios de
opiniões! e nada sorou a não ser o desencanto e o ceticismo. 8ste deate le&ou historiadores a
uscarem discussões com ad&ogados! pois estes tra-iam consigo o prolema do ceticismo em
relaão 9s suas testemunhas. :al&e- contriu7ssem de algum modo. O ponto tocado por um dos
ad&ogados interessados na questão era de que documentos e declaraões p;licas! moedas!
inscriões e monumentos possu7am uma maior quali$icaão e &aloraão de "&erdade histórica% ou
$actual do que as $ontes literárias. 8m uma citaão de <8=>8'?8<@ por Momigliano! há um
trecho onde o ad&ogado aconselha a uscarmos outras testemunhas quando as nossas não são mais
su$icientes! e a7 entra o antiquário! e portanto o &alor de uma história dependeria das quantidades de
itens de antiquário examinadas pelo historiador.
A escrita da história no século 45666 é con$lituosa no sentido de que a principal preocupaão
dos historiadores era determinar a &erdade dos e&entos e &er qual o melhor método de pesquisa. O
que passou a ser decorrente dos historiadores $oi a usca pela &erdade $actual e não a interpretaão
dos $atos ou exame das consequ2ncias! deixemos isso para outros. Arnaldo Momigliano tra- a
questão de que não se de&e pensar o por qu2 deles serem desacreditados! mas o porque de
sore&ierem tanto tempo. Ao $inal do século 45666 perceemos uma maior cominaão entre os
historiadores eruditos e os "$ilosó$icos%. 8m certos casos precisamos tanto de uma compro&aão
$actual e não meramente literária ou re$lexi&a que nos $a- cominar itens históricos (otidos pelos
antiquários) para ilustrar melhor nossas ideias. O apa-iguamento das ideias opostas se deu! então!
graas ao $ato de que os historiadores aperceeram,se que os temas de pesquisa dos antiquários
7/21/2019 Análise sobre o Antiquário em Momigliano
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poderiam ser trans$ormados em cap7tulos melhor ilustrados em história da ci&ili-aão. Marc ?loch!
em seu li&ro “Apologia da História ou o O!cio de Historiador” ressalta em di&ersas partes a
importncia de o historiador ir ao arqui&o! de "por a mão na massa%. ?loch di- que de&emos partir!
inicialmente! para a oser&aão histórica e que não de&emos ignorar a imensa massa de
testemunhos não escritos! o da arqueologia em particular.