Análise Textual - Aula 7

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Estácio

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Aula 07 - Estrutura do Pargrafo

1) Definir os diversos tipos de pargrafo e suas devidas aplicaes;2) Aprender a fazer parfrase;3) Usar as tcnicas de resumo em textos.

s vezes, na hora de escrever, voc fica com dvidas, no mesmo? Isso mais comum do que voc imagina. Pior quando a dvida nem nos alerta sobre a possibilidade de estarmos escrevendo algo errado e s nos damos conta quando algum nos corrige.Essa aula, vai te auxiliar nessa questo, pois far uma reviso sobre crase, regncia, pronomes de tratamento, colocao pronominal e pontuao. Assuntos que sempre geram dvidas e nos confundem na hora da escrita.Voc pode pensar que ter apenas mais uma aula de gramtica, mas o contedo ser voltado para a adequao desses tpicos aos contextos empresariais que sero muito teis na sua vida profissional a partir de prticas de leitura e produo textual.

PargrafoVoc sabe o que pargrafo?Do grego paragraphos, que quer dizer escrever ao lado ou escrito ao lado.Othon Garcia, famoso linguista brasileiro, afirma que o pargrafo uma unidade de texto composta por um ou mais de um perodo, em que se desenvolve determinada ideia central ou nuclear, a que se agregam outras, secundrias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela.(GARCIA, Othon. Comunicao em prosa moderna: aprendendo a escrever, aprendendo a pensar. 20. ed. So Paulo: Fundao Getlio Vargas, 2001.)Pargrafos so as estruturas formadas por unidades autossuficientes de um discurso que compem um texto, apresentando basicamente uma ideia, pensamento ou ponto principal que o unifica.

Tpico FrasalEssas unidades so chamadas de tpico frasal, que acompanhado por detalhes que o complementam. Para Othon Garcia, tpico frasal designa um ou dois perodos curtos iniciais que contm a ideia-ncleo do pargrafo em texto dissertativo, descritivo ou narrativo. O tpico frasal uma maneira prtica e eficiente de estruturar o pargrafo, pois j de incio expe a ideia que se quer passar, a qual comprovada e reforada pelos perodos subsequentes.A organizao do texto em pargrafos permite que o leitor detecte as ideias principais do texto e acompanhe como foram desenvolvidas em seus diferentes estgios.

Tipos mais comuns de tpicos frasais Esses tipos auxiliam na hora de iniciar um pargrafo:Declarao inicial: O autor declara uma opinio por meio de uma frase afirmativa ou negativa. Serve para vrios tipos de texto, mas usualmente encontrada em textos argumentativos.Exemplo: A violncia foi banalizada pelos meios de comunicao.

Definio: Trata-se de um bom recurso didtico. Define-se algo quando se delimita o seu significado dentro de um campo semntico.Serve para vrios tipos de texto, mas usualmente encontrada em textos dissertativos/informativos.Exemplo: O jornal um meio de comunicao peridico constitudo por notcias, reportagens, crnicas, entrevistas, anncios e outro tipo de informao de interesse pblico.

Diviso: O pargrafo pode se iniciar dividindo o assunto, indicando como ser tratado em seu desenvolvimento.Serve para vrios tipos de texto.Exemplo: As informaes tomam dois caminhos para atingir o receptor: o jornal impresso e a televiso.

Interrogao: O autor quer aguar a curiosidade do leitor acerca do tratamento dado a um determinado tema, mediante uma pergunta.Serve para vrios tipos de texto, mas usualmente encontrada em textos argumentativos.Exemplo: O crescente uso da internet provocar o fim do jornal impresso?

Aluso/Citao: O autor faz referncia a um fato histrico, s palavras de outra pessoa, usa um exemplo, uma lenda ou, at mesmo, uma piada, com o objetivo de prender a ateno do leitor. Serve para vrios tipos de texto.Exemplo: Conta a tradio que comer manga e, em seguida, tomar leite tem como resultado morte certa.

DesenvolvimentoCoeso sequencial e a relao com o sentidoO pargrafo no se limita ao tpico, no mesmo? E o texto que se segue ao tpico no espao do pargrafo chama-se desenvolvimento. Que, de fato, o desenvolvimento da ideia introduzida no tpico.A seguir, apresentamos alguns deles para que voc se inspire na elaborao de seus textos e para que fique mais atento, sendo capaz de produzir inferncias, dedues, quando estiver lendo e produzindo sentidos com suas leituras.Explanao da declarao inicial: O autor esclarece a afirmao ou negao que fez no tpico.Exemplo: A violncia foi banalizada pelos meios de comunicao. Somos bombardeados todo o tempo por relatos de agresses, via televiso, rdio e jornais. Parece at que o objetivo tornar normal a barbaridade, repetindo os feitos dos bandidos vezes sem conta, at a exausto.Enumerao de detalhes: Trata-se de um tipo de desenvolvimento muito especfico, pois bastante comum em pargrafos descritivos. Nesse sentido, h uma preocupao em apresentar detalhes da afirmao que foi feita, de maneira mais genrica, no tpico.Exemplo: A violncia foi banalizada pelos meios de comunicao. Sendo assim, os jornais s falam de sangue e tragdia. A televiso, por sua vez, prioriza as mazelas como forma de manter a audincia. At a internet, embora seja um meio jovem, no se diferencia dos seus antecessores, pois ela tambm meio de prtica de crimes de pedofilia, por exemplo.Comparao: H quem faa distino entre ANALOGIA e CONTRASTE, distinguindo as formas de comparao. Assim, a analogia seria uma comparao entre semelhantes, enquanto o contraste se configuraria pela aproximao de termos acentuando suas diferenas. Para facilitar, trataremos apenas de Analogia.Exemplo: A violncia foi banalizada pelos meios de comunicao. Nos primrdios, as marcaes nas rochas feitas pelos povos primitivos indicavam caminhos, perigos, smbolos de sentido restrito etc. Atualmente, a mdia ultrapassou esses limites fsicos e permite uma pluralidade de significados que, sem controle ou censura, podem ferir a sociedade.Causa e consequncia: Esse desenvolvimento apresenta uma relao de causas para a declarao feita no tpico ou dela decorrentes. Em outros casos, pode apresentar as consequncias ou at mesmo as causas e consequncias juntas.

Exemplo: A violncia foi banalizada pelos meios de comunicao. Tal uso resulta em uma srie de distores, como a apresentao de cenas chocantes em horrios inadequados na televiso, por exemplo. Isso gera nos telespectadores uma espcie de senso comum que aceita a violncia como algo natural.

ParfraseAgora que j estudamos bastante sobre pargrafo, vamos saber quando realizar uma parfrase para poder rechear os seus pargrafos de informaes.Mas primeiro responda: ser que voc j fez uma parfrase?Analise as duas opes abaixo e escolha a que mais de adequa ao seu perfil:Eu nunca precisei passar uma informao de outra pessoa adiante. Vivo numa ilha deserta e por aqui eu sou o nico que cria e escuta os discursos.Vivo em sociedade e regularmente preciso comunicar algo que li ou escutei a outras pessoas.Agora voc j tem ideia do que estamos falando, certo? Voc pode nem mesmo saber exatamente o que uma parfrase, mas com certeza j fez uma. Ainda duvida?Fazemos uma parfrase quando transmitimos uma informao ouvida ou lida para outras pessoas com as nossas palavras. Simples, no ? Com certeza voc j fez parfrases inmeras vezes. A no ser que realmente more numa ilha deserta.E voc no acha que dizer com suas palavras o que j foi dito por outra pessoa vai ser uma situao muito comum na sua vida acadmica e profissional? No precisava nem perguntar, no mesmo?Essa tcnica de reescrita um timo exerccio para ampliarmos nosso vocabulrio, aperfeioando nossa preciso vocabular, e para treinarmos a apresentao da mesma ideia de formas diferentes. A parfrase muito til quando temos necessidade de reproduzir um contedo para um pblico especfico. Alm disso, um recurso muito utilizado nos textos acadmicos, j que, por meio dela, conseguimos apresentar as ideias dos autores estudados sem recorrer citao direta ou mesmo quando a inteno apresentar o pensamento de um autor de forma mais objetiva.Preciso vocabular: Quando conseguimos empregar o termo certo no lugar certo. Quando escolhemos a melhor palavra para descrever o que queremos dizer estamos exercendo a preciso vocabular. Por exemplo, mais preciso dizer que vamos consultar o dicionrio do que vamos usar o dicionrio, pois podemos usar o dicionrio para aumentar a altura do monitor de nosso computador. No a sua utilidade, mas possvel, certo? A ambiguidade um problema que devemos considerar e exige que apresentemos sempre uma mensagem clara, um raciocnio linear, e a preciso vocabular nos auxilia muito nesta questo.

Como fazer uma parfrase?Como vimos, para produzir uma parfrase preciso seguir as ideias do texto original, reproduzindo-as de outra maneira, de forma resumida ou mesmo ampliando o texto.Vamos ver agora algumas dicas que o ajudaro na hora de elaborar uma parfrase:1. Primeiramente, voc deve definir o objetivo da parfrase. Por que voc precisa reescrever o texto? Para adequ-lo a novos leitores ou meio de comunicao? Para moderniz-lo? Para utiliz-lo em um trabalho acadmico?Essa anlise vai ajud-lo a decidir qual ser a linguagem utilizada na parfrase. 2. Voc dever fazer uma leitura cuidadosa e atenta, destacando e fazendo anotaes, e, a partir da, decidir se vai apenas reafirmar a ideia apresentada com suas palavras ou se ser necessrio esclarecer o tema central do texto apresentado, acrescentando aspectos relevantes.3. Embora voc v redigir a parfrase com suas palavras e estilo prprio, deve seguir passos do texto original sem omitir informaes que permitam aos seus leitores uma interpretao fiel do texto estudado. Tomando sempre muito cuidado para no distorcer a mensagem.4. Voc pode unir ideias afins, de acordo com a identidade e evoluo do texto-base, reorganizando o texto em blocos de assunto, por exemplo, mas respeitando a evoluo dos argumentos do autor.5. Substituir palavras rebuscadas. Consulte o dicionrio e substitua as palavras menos usadas, ou muito rebuscadas, por palavras que sejam de conhecimento do pblico geral, tentando, obviamente, se preocupar com a preciso vocabular.6. Reler ao seu texto final. Redija o texto buscando a sntese das ideias e a clareza. Preocupe-se com a pontuao, a coeso e coerncia. No faa comentrios ou d sua opinio. Depois, releia a parfrase para encontrar possveis erros e corrija-os.

A verdadeira parfraseVamos analisar agora um exemplo bem sucedido de parfrase, muito comum no meio jornalstico. o caso das muitas verses de uma mesma notcia.Os jornalistas, seguindo seu prprio estilo, o estilo do jornal, mas principalmente do pblico leitor, so capazes de comunicar as mesmas informaes de formas bem diferentes.Veja agora duas verses da mesma matria e compare, atentando para as palavras em destaque:Caixa aprova medidas de uso de recursos do FGTS para imvel na planta (Brasil Agora, 21 abril 2004)Kelly Oliveira, reprter da Agncia BrasilBraslia A Caixa Econmica Federal aprovou duas medidas que vo facilitar a vida do comprador e do construtor de imveis na planta com recursos do FGTS. Para o comprador, criou-se a possibilidade de utilizao do seu FGTS para pagamento de at 80% do valor das prestaes finais durante a fase de construo. Para as empresas foi aprovada a inexigibilidade da necessidade de hipoteca de unidades no financiadas. A implantao das medidas imediata.

CEF facilita uso de FGTS em prestao de casa (O Globo, 22 abr 2004, p. 30)Geraldo DocaBraslia: A Caixa Econmica Federal (CEF) aprovou uma medida que vai aliviar o bolso dos candidatos aos financiamentos habitacionais com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS), para imveis na planta. A partir de agora, o interessado poder usar o dinheiro do fundo para abater at 80% do valor das prestaes, assim que o contrato for assinado.

Eu levo ou dxo?Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.Foi averiguar e constatou haver um ladro tentando levar seus patos de criao.Aproximou-se vagarosamente do indivduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus patos, disse-lhe: Oh, bucfalo ancrono!!!...No o interpelo pelo valor intrnseco dos bpedes palmpedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recndito da minha habitao, levando meus ovparos sorrelfa e socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se para zombares da minha elevada prosopopeia de cidado digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfrica, bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal mpeto que te reduzirei quinquagsima potncia que o vulgo denomina nada.E o ladro, confuso, respondeu: Dot, resumindo... Eu levo ou dxo os pato??? Essa histria engraada nos faz refletir sobre resumo, no mesmo? Quantas vezes nos encontramos em situaes em que a nossa vontade perguntar ao interlocutor: D para resumir?Como nosso tempo precioso, no podemos desperdi-lo com tantos detalhes. Ento, resumir uma tcnica que vem sendo usada cada vez mais.As redes sociais, por exemplo, com seus caracteres limitados nos fazem exercitar frequentemente a nossa capacidade de resumir.J no meio acadmico, que vamos estudar agora, o resumo abrevia o tempo dos pesquisadores, difundindo informaes que podem influenciar e estimular a consulta do texto original.Alm disso, ajudam a quem criou o resumo a estudar o texto, j que preciso fazer uma anlise de seu contedo antes de escrever o resumo.

Mas o que um resumo, afinal?Resumo, diferente da parfrase que estudamos agora, uma condensao fiel das ideias ou dos fatos contidos no texto. Significa reduzi-lo ao que essencial, mas sem perder de vista trs elementos: Cada uma das partes essenciais do texto; A progresso em que elas acontecem; A correlao que o texto estabelece entre cada uma dessas partes.Quem resume deve exprimir somente o que essencial no texto, por isso, assim como a parfrase, no podemos fazer comentrios ou julgamentos.Muitas pessoas julgam que resumir produzir frases ou partes do texto original, construindo uma espcie de colagem. Porm, isso no um resumo. Resumir apresentar, com suas prprias palavras, apenas os pontos que julgamos relevantes no texto, sendo obrigatoriamente menor do que o original.Lembrando que um resumo deriva da capacidade de leitura daquele que vai realiz-lo. A compreenso de um texto depende da competncia do receptor. Essa competncia envolve recursos culturais, experincia anterior e conhecimento prvio armazenado na memria.

Como elaborar um resumo?A elaborao de um resumo exige mais habilidade de leitura do que de escrita. Para fazer um resumo essencial compreender o contexto geral do texto. Interpret-lo.E aqui vai uma dica importante: No possvel ir resumindo medida que se vai fazendo a primeira leitura, pois assim no sabemos se o que est sendo lido naquele momento realmente compe a parte mais relevante do todo. necessrio fazer uma leitura prvia de todo o texto e destacar as partes que julgamos mais importantes para depois iniciar o resumo. imprescindvel responder a duas perguntas quando estiver elaborando o resumo: O que o autor pretende demonstrar? De que trata o texto?No tenha dvida que essas respostas te ajudaro a refletir sobre o texto e guiaro o seu resumo.Leve tambm em considerao os aspectos metodolgicos, o estilo e extenso do texto:Aspectos metodolgicos Devemos seguir as ideias principais do autor, na ordem em que aparecem no texto (a primeira frase explica o assunto do texto); Devemos ser capazes de, desprezando ideias particulares, registrar informaes de ordem geral (este conceito aproxima-se do de tematizao); Indica-se a categoria do tratamento (Do que se trata? De estudo de caso, de anlise da situao?); O resumo deve apresentar o objetivo, o mtodo e as tcnicas de abordagem, os assuntos, os resultados e as concluses do trabalho.

Estilo e extenso Quanto ao estilo, deve ser composto por frases concisas, evitando-se enumerar tpicos; comum o uso da 3 pessoa do singular, com verbos na voz ativa (O autor afirma que...); Devemos excluir a maior parte dos detalhes, exemplos, fatos secundrios, realizando a supresso de adjetivos e advrbios; Devemos reescrev-lo usando as nossas palavras, isto , no se deve utilizar trechos do texto original; No h limite de pginas, desde que seja menor do que o texto-base, mas existem algumas recomendaes.

Classificao dos resumosResumo indicativo ou fichamento

O resumo indicativo ou fichamento caracteriza-se como sumrio narrativo que elimina dados qualitativos e quantitativos, mas no dispensa a leitura do original. conhecido tambm como descritivo. Refere-se s partes mais importantes do texto. Pode ser usado, por exemplo, para adiantar o assunto de um anexo de e-mail. Indica as principais ideias em torno das quais o texto foi elaborado.Normalmente utilizado em propagandas, catlogos de editoras, livrarias e distribuidoras ou ainda em breves exposies de determinadas obras.

Resumo informativoO resumo informativo, tambm conhecido como analtico, pode dispensar a leitura do texto original. Apresenta o objetivo da obra, mtodos e tcnicas empregados, resultados e concluses. Nele evitam-se comentrios pessoais e juzos de valor. Apresenta todas as informaes, de forma sinttica, que o autor usou para criar o texto.Indispensavelmente deve conter: Assunto; Problema e/ou o objetivo; Metodologia; Ideias principais em forma sinttica; Concluses. o mais utilizado em universidades.

Para a ABNT h dois tipos de resumo:Resumo informativo/indicativoO resumo informativo/indicativo combina os dois tipos anteriores que acabamos de ver (Resumo indicativo ou fichamento e Resumo informativo).Este tipo tambm pode dispensar a leitura do texto original quanto s concluses, mas no quanto aos demais aspectos tratados.Resumo crticoO resumo crtico, tambm denominado recenso ou resenha, redigido por especialistas e compreende anlise e interpretao de um texto. Trata-se de uma espcie de julgamento. uma das atividades que pode ser solicitada como exerccio no meio acadmico.Regras que nos ajudam a elaborar um resumo Seguir as ideias principais do autor, na ordem em que aparecem no texto. Utilizar a 3o pessoa do singular. Excluir a maior parte dos detalhes, exemplos, fatos secundrios. Registrar o objetivo, o mtodo e as tcnicas de abordagem, os assuntos, os resultados e as concluses. Escrever frases concisas, evitando-se enumerar tpicos.

Moderao o lema do resumoPodemos concluir que resumo uma apresentao concisa dos elementos mais importantes de um texto sem perder a sua essncia.Portanto, trata-se um procedimento de reduzir um texto sem alterar seu contedo.Constitui-se, assim, uma forma prtica de estudo que participa ativamente da aprendizagem, uma vez que favorece a reteno de informaes bsicas.Com certeza essa tcnica far parte de sua vida profissional e acadmica com muita frequncia.Lembrete: Brevidade, pois s deve apresentar as ideias principais; Respeito pela sequncia de ideias do texto; Clareza, j que os fatos apresentados devem ser objetivos; Rigor, pois as ideias principais devem ser reproduzidas sem erros