Anatomia do Sistema Cardiovascular - Webnode

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Anatomia do Sistema Cardiovascular Professor Leonardo Francisco

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Anatomia do Sistema

Cardiovascular

Professor Leonardo Francisco

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É um sistema fechado, sem comunicação com o

exterior, constituído por tubos (os vasos), no interior

dos quais circulam humores (o sangue e a linfa).

Para que estes humores possam circular através dos

vasos, há um órgão central – o coração, que funciona

como uma bomba contrátil-propulsora.

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As trocas entre o sangue e os tecidos vão ocorrer em

extensas redes de vasos de calibre reduzido e de

paredes muito finas – os capilares.

A função básica do Sistema Cardiovascular é levar

oxigênio e material nutritivo às células.

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Divisão:

Sistema sanguífero Sistema linfático Órgãos

hemopoiéticos

Vasos Coração

Artérias

Veias

Capilares

Órgãos linfóides

Linfonodos

Tonsilas

Vasos

Capilares

linfáticos

Vasos linfáticos

Troncos linfáticos

Medula óssea

Baço

Timo

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Coração

Características:

Órgão muscular, oco, que funciona

como uma bomba contrátil-propulsora.

É formado pelo tecido muscular estriado

cardíaco, que constitui a camada média

ou miocárdio. A camada interna chama-

se endocárdio, e a camada externa,

epicárdio.

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Forma:

Tem a forma aproximada de um cone truncado.

Apresenta uma base (superior), um ápice

(inferior) e faces (esternocostal, diafragmática e

pulmonar)

Sua maior porção se encontra à direita do plano

mediano.

Fica disposto obliquamente, de tal forma que a

base é medial e o ápice é lateral.

Na base encontramos os vasos da base do

coração (vasos por onde o sangue chega e sai

do coração).

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PERICÁRDIO E PAREDE DO CORAÇÃO

Epicárdio

Miocárdio Endocárdio

Pericárdio

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Localização

Situa-se na cavidade torácica, atrás do

esterno, acima do músculo diafragma

sobre o qual em parte repousa, no espaço

compreendido entre os dois sacos

pleurais, o mediastino.

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Sistema de Condução: O controle da atividade cardíaco é feito

através do vago (atua inibindo) e do

simpático (atua estimulando)

Estes nervos agem sobre uma formação

situada na parede do átrio direito – o nó

sinu-atrial, considerado como o

“marcapasso do coração”.

Nó sinu-atrial impulso nó átrio-

ventricular feixe átrio-ventricular

ramos direito e esquerdo.

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Morfologia Interna I:

Septos, Átrios e Ventrículos

A cavidade cardíaca apresenta três

septos, que dividem o coração em quatro

câmaras:

O septo átrio-ventricular (horizontal) divide o

coração em duas porções, superior e inferior.

O septo inter-atrial (vertical) divide a porção

superior em dois átrios [do latim atrium – sala de

espera] (direito e esquerdo).

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O septo interventricular (vertical) divide a

porção inferior em dois ventrículos [do

latim ventrículus – diminutivo de ventre]

(direito e esquerdo).

Os átrios apresentam, cada um, uma

projeção externa, as aurículas (devido à

forma similar a uma orelha de animal). [Do

latim auris – relativo ou semelhante à

orelha].

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Átrio direito (AD) Átrio esquerdo

(AE)

Ventrículo

direito (VD)

Ventrículo

esquerdo (VE)

Seio coronário

Tronco pulmonar Aorta

Veias pulmonares

Septo interventricular

Septo

atrioventricular

Septo interatrial

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Morfologia Interna II: Esqueleto

Cardíaco.

Consiste numa massa contínua de tecido

conjuntivo fibroso que circunda os óstios

átrio-ventriculares e os óstios do tronco

pulmonar e da aorta. Nele se inserem as

valvas dos orifícios átrio-ventriculares e

dos orifícios arteriais, além de camadas

musculares.

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Tecido conjuntivo denso que fornece fixação p/ as

valvas do coração e p/ feixes musculares cardíacos;

Atua como isolante elétrico

Anel fibroso

atrioventricular

direito

Anel fibroso

atrioventricular

esquerdo

Anel fibroso pulmonar

Anel fibroso aórtico

Trígono fibroso

esquerdo

Trígono fibroso direito

Tendão do infundíbulo

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Morfologia Interna III: Óstios,

Valvas e Válvulas. óstios átrio-ventriculares (orifícios entre os

septos)

valvas átrio-ventriculares, que permitem a

passagem do sangue somente do átrio

para o ventrículo, é formada por uma

lâmina de tecido conjuntivo denso,

recoberta em ambas as faces pelo

endocárdio.

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Esta lâmina é descontínua, apresentando

subdivisões incompletas, as válvulas ou

cúspides.

A valva átrio ventricular direita possui três

válvulas e recebe a denominação de

valva tricúspide

a valva átrio-ventricular esquerda possui

duas válvulas e chama-se valva mitral

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Morfologia Interna IV: Valvas de Saída

Valva do tronco pulmonar (constituída por

três válvulas semilunares).

Valva aórtica (constituída por três válvulas

semilunares).

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Morfologia Interna V: Cordas Tendíneas e

Músculos Papilares.

Cada válvula ou cúspide é fixa por

cordas tendíneas aos músculos

papilares. Sua função é impedir o

refluxo de sangue dos ventrículos aos

átrios.

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Cordas

Tendíneas

Músculos

Papilares

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Vasos da Base

Átrio direito: Veias cavas superior e inferior

Átrio esquerdo: Veias pulmonares direita(2) e

esquerda(2).

Ventrículo direito: Tronco pulmonar, que se

bifurca em Artéria pulmonar direita e Artéria

pulmonar esquerda.

Ventrículo esquerdo: Artéria aorta, se

apresenta em Ramo Ascendente, Arco ou

Cajado Aórtico e Ramo Descendente.

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Pericárdio

Saco fibro-seroso que envolve o coração,

separando-o dos outros órgãos do

mediastino e limitando sua expansão

durante a diástole ventricular.

Duas camadas:

Camada externa fibrosa - pericárdio fibroso.

Camada externa serosa - pericárdio seroso.

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Duas lâminas (no Pericárdio Seroso):

Lâmina parietal

Lâmina visceral ou epicárdio (em contato

com o miocárdio)

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CIRCULAÇÃO

Pequena Circulação ou Circulação

Pulmonar

Grande Circulação ou Circulação

Sistêmica

Circulação Colateral.

Circulação Portal.

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Tipos de Circulação I:

Pequena Circulação ou Circulação Pulmonar

Tem início no ventrículo direito, de onde o

sangue (rico em CO) é bombeado para a

rede capilar dos pulmões, via tronco

pulmonar (artérias pulmonares direita e

esquerda).

Após sofrer hematose, o sangue

oxigenado retorna ao átrio esquerdo, por

meio das duas veias pulmonares direita e

esquerda, se dirigindo então para o

ventrículo esquerdo

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VD

Tronco

Pulmonar

Artéria

Pulmonar

Hematose

Veias

Pulmonares

AE

VE

Veias

Pulmonares

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Tipos de Circulação II:

Grande Circulação ou Circulação

Sistêmica

Tem início no ventrículo esquerdo, de

onde o sangue (rico em O) é bombeado

para a rede capilar dos tecidos do

organismo, via artéria aorta.

Após as trocas sanguíneas, o sangue rico

em CO retorna ao átrio direito, por meio

das duas veias cavas superior e inferior,

se dirigindo então para o ventrículo direito.

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circulação coração-tecidos-

coração

AD VE

VD

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Tipos de Circulação III:

Circulação Colateral

Circulação colateral é formada por

variantes venosas ou arteriais, que

formam anastomoses (comunicações)

colaterais entre ramos arteriais ou

venosos, entre si.

É um mecanismo de defesa do

organismo, que serve para irrigar ou

drenar determinada região do corpo, em

caso de obstrução de artérias e veias de

grande calibre.

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O Polígono de Willis (melhor

estudado em "Vascularização

do SNC") é um exemplo de

vasos que se anastomosam,

formando um polígono. Esse

processo ocorre no cérebro

para garantir uma demanda

adequada de oxigênio as

células nervosas, ou seja,

caso ocorra a obstrução de

uma artéria cerebral, a região

irrigada pelo vaso lesado

ainda receberá sangue

proveniente de outra artéria do

polígono, preservando o

tecido nervoso.

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Tipos de Circulação IV:

Circulação Portal.

A Circulação portal é formada por uma

veia, interposta entre duas redes de

capilares, sem passar por um órgão

intermediário.

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A circulação portal-hepática é o melhor

exemplo desta situação. Há uma rede

capilar no intestino (responsável pela

absorção de alimentos) e outra rede

capilar sinusóide no fígado (local onde

ocorrem processos metabólicos). Entre

as duas redes, encontramos a veia porta.

Existe também um sistema portal na

hipófise.

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TIPOS DE VASOS SANGUÍNEOS ARTÉRIAS

Características: Artéria é um termo latinizado do grego, que significa

“vasos contendo ar”, que era o que os antigos

pensavam sobre seu conteúdo.

São tubos cilindróides, elásticos, nos quais o sangue

circula centrifugamente em relação ao coração.

Possuem elasticidade a fim de manter o fluxo sanguíneo

constante, se dilatam no sentido transversal e distendem

no sentido longitudinal para conter maior volume de

sangue e atender os segmentos corporeos.

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Forma e Calibre:

Grande calibre ou elásticas (aorta, tronco

braquiocefálico, subclávia) - diâmetro interno de 7 mm.

Distribuidoras (ou musculares) ou de médio calibre (a

maioria das artérias do corpo) - diâmetro interno entre

2,5 a 7 mm.

Pequeno calibre - diâmetro interno entre 0,5 e 2,5 mm.

Arteríolas (são os menores ramos das artérias e

oferecem maior resistência ao fluxo sanguíneo,

diminuem a pressão do sangue antes de atingirem os

capilares) - diâmetro interno com menos de 0,5 mm.

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À Esquerda – Ilustração de uma artéria, com suas divisões internas.

À Direita – macrofotografia eletrônica colorizada do interior de uma arteríola,

com a presença de hemácias.

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Ramos Terminais e Colaterais:

Ramos terminais: quando a artéria dá

ramos e o ramo principal deixa de existir.

Ramos colaterais: quando a artéria emite

ramos e o tronco de origem continua a

existir.

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Os ângulos dos ramos colaterais podem

ser:

Ângulo agudo (o mais frequente; permite

que o sangue circule com facilidade e no

mesmo sentido da corrente da artéria de

origem).

Ângulo reto (ocorre diminuição na

velocidade de circulação do sangue).

Ângulo obtuso, recebe o nome de ramo

recorrente (neste caso o sangue circula

em direção oposta àquela da artéria de

origem).

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Situação:

As artérias podem ser superficiais ou profundas

(a maioria).

A quase totalidade das artérias é profunda, e

isto é funcional, pois nesta situação as artérias

encontram-se protegidas. As artérias têm “filia”

pelos ossos e “fobia” pela pele.

As artérias profundas são acompanhadas por

uma ou duas veias, tendo esta(s) mesmo

trajeto, calibre semelhante e em geral o mesmo

nome da artéria que acompanham, sendo

chamadas de veias satélites.

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VEIAS

Características:

São tubos nos quais o sangue circula

centripetamente em relação com o

coração.

A forma varia de acordo com a quantidade

de sangue em seu interior. Quando cheias

são mais ou menos cilíndricas, quando

pouco cheias ou mesmo vazias são

achatadas.

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Em virtude da menor tensão de sangue

em seu interior e de possuir paredes mais

delgadas, as veias são muito

depressíveis, podendo suas paredes

entrar em contato (“colabamento”) e assim

permanecer por algum tempo. O poder de

distensão das veias no sentido transversal

é tão acentuado, que elas podem,

segundo alguns autores, quintuplicar o

seu diâmetro.

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Forma e Calibre:

Possuem grande, médio, pequeno calibre, e

vênulas.

Possuem calibre maior que as artérias de

mesmo tamanho, assim como seu número é

muito maior do que o das artérias.

A velocidade do sangue nas veias é menor do

que nas artérias, tendo as veias que transportar

um volume de sangue igual às artérias em um

mesmo espaço de tempo.

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Situação:

Veias Superficiais: são subcutâneas,

visíveis com frequência por transparência

na pele, mais calibrosas nos membros e

no pescoço. Drenam o sangue da

circulação cutânea e servem também

como via de descarga auxiliar da

circulação profunda.

Veias Profundas: podem ser solitárias,

isto é, não acompanham artérias (vv.

cavas, v. ázigos, v. porta, etc.) ou satélites

das artérias.

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Veias Tributárias: são aquelas que “dão

seu tributo” sanguíneo às veias afluentes.

Veias Afluentes: vão “confluindo no leito

principal”, tornando as veias principais

mais calibrosas à medida que chegam ao

coração.

Veias comunicantes: comunicam as

veias superficiais com as profundas.

As veias da cabeça e do tronco podem ser

classificadas em viscerais (ao drenarem

as vísceras) e em parietais (ao drenarem

as paredes daqueles segmentos).

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Veia Profunda

Veia Superficial

Veia Tributária

Veia Afluente

Veia Comunicante

Veia Visceral

Veia Parietal

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Válvulas:

A presença de válvulas é uma das

principais características das veias,

embora haja exceções, pois estão

ausentes nas veias do cérebro e em

algumas veias do pescoço e do tronco.

As válvulas são pregas membranosas da

camada interna das veias em forma de

bolso.

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Possuem uma borda aderente à parede

do vaso e uma borda livre voltada em

direção ao coração.

Seio da válvula (espaço delimitado pela

borda aderente entre a válvula e a parede

da veia).

Impede que o sangue retorne.

Insuficiência de muitas válvulas = Varizes

A contração muscular auxilia no retorno

venoso.

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Capilares Sanguíneos – são vasos

microscópios, interpostos entre as artérias

e veias. Neles se processam as trocas

entre o sangue e os tecidos.