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I Simpósio Sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica 134 Anatomia ecológica do lenho de espécies da Área de Proteção Ambiental Lagoas e Dunas do Abaeté, Salvador, Bahia, Brasil Noélia Costa dos Santos 1 , Eduardo Reis de Carvalho 1 , Marcelo dos Santos Silva 1,2 Camilla Reis Augusto da Silva 1,3 & Lazaro Benedito da Silva 1 1 Laboratório de Anatomia Vegetal e Identificação de Madeiras, Instituto de Biologia, Universidade Federal da Bahia. 2 Programa de Pós-Graduação em Botânica da Universidade Estadual de Feira de Santana. 3 Centro Universitário Jorge Amado. [email protected] RESUMO A anatomia ecológica da madeira visa analisar a influência dos fatores ambientais na estrutura do tecido xilemático, buscando assim entender as estratégias dos vegetais para sobrevivência nos diferentes ambientes onde se estabelecem. Este trabalho tem como objetivo, verificar possíveis tendências na anatomia da madeira de 15 espécies arbóreas e uma lianescente da APA Lagoas e Dunas do Abaeté, Salvador, Bahia, discutindo as variações anatômicas encontradas, frente às variáveis ambientais. As amostras das madeiras foram coletadas nas Dunas da Lagoa do Abaeté, que está situada no litoral da Bahia, dez quilômetros ao norte da cidade de Salvador e três quilômetros ao sul do município de Lauro de Freitas. A área de estudo apresenta uma grande diversidade florística, onde, há um predomínio da vegetação de restinga constando de, aproximadamente, 410 espécies e 283 gêneros componentes de 88 famílias; e um número significativo de espécies endêmicas. Para as análises anatômicas, foram coletadas amostras do tronco ao nível do DAP (1,30 m), e posteriormente foram confeccionadas lâminas e macerados. As seções anatômicas e macerados foram tratadas de acordo com a rotina de laboratório de anatomia de madeira. A terminologia utilizada e a avaliação das grandezas obedeceram às normas do IAWA Committee. As estruturas do lenho aqui consideradas foram: agrupamento e arranjo dos vasos, placas de perfuração, abundância de parênquima axial e largura dos raios. A partir de tais características, pode-se inferir que as espécies lenhosas de ambientes de dunas e restingas apresentaram variações mensuráveis que permitem sua adaptação a esse ambiente com elevadas temperaturas e salinidade, e estresse hídrico. Palavras-chave: Anatomia da madeira, Restinga, Mata Atlântica. INTRODUÇÃO A Área de Proteção Ambiental (APA) Lagoas e Dunas do Abaeté localiza-se na região Norte da cidade de Salvador, Bahia. Nesse ambiente há um predomínio da vegetação de restinga constando de, aproximadamente, 410 espécies e 283 gêneros componentes de 88 famílias; e um número significativo de espécies endêmicas (SILVA, 1997). A área apresenta salinidade bastante elevada, devido aos aerossóis oriundos do mar; solo composto por areia quartzosa, pobre em nutrientes minerais e argilas, álico (com pH variando entre 3,5 e 5,5) e com pouca matéria orgânica (entre 0,1% e 12%); clima quente e úmido, sem sazonalidade entre as estações secas e chuvosas; pluviosidade anual alta, estando acima de 1000 mm (SANTOS et al., 1995); e temperatura elevada, que varia entre 29 e 38º C. A anatomia ecológica do lenho é bastante importante para a compreensão das estratégias dos vegetais para sobrevivência nos diferentes ambientes onde se estabelecem. E a partir da sua

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Anatomia ecológica do lenho de espécies da Área de Proteção Ambiental Lagoas e Dunas do Abaeté, Salvador, Bahia, Brasil Noélia Costa dos Santos1, Eduardo Reis de Carvalho1, Marcelo dos Santos Silva 1,2 Camilla Reis Augusto da Silva 1,3 & Lazaro Benedito da Silva 1

1 Laboratório de Anatomia Vegetal e Identificação de Madeiras, Instituto de Biologia, Universidade Federal da Bahia. 2 Programa de Pós-Graduação em Botânica da Universidade Estadual de Feira de Santana. 3 Centro Universitário Jorge Amado. [email protected]

RESUMO

A anatomia ecológica da madeira visa analisar a influência dos fatores ambientais na estrutura do tecido xilemático, buscando assim entender as estratégias dos vegetais para sobrevivência nos diferentes ambientes onde se estabelecem. Este trabalho tem como objetivo, verificar possíveis tendências na anatomia da madeira de 15 espécies arbóreas e uma lianescente da APA Lagoas e Dunas do Abaeté, Salvador, Bahia, discutindo as variações anatômicas encontradas, frente às variáveis ambientais. As amostras das madeiras foram coletadas nas Dunas da Lagoa do Abaeté, que está situada no litoral da Bahia, dez quilômetros ao norte da cidade de Salvador e três quilômetros ao sul do município de Lauro de Freitas. A área de estudo apresenta uma grande diversidade florística, onde, há um predomínio da vegetação de restinga constando de, aproximadamente, 410 espécies e 283 gêneros componentes de 88 famílias; e um número significativo de espécies endêmicas. Para as análises anatômicas, foram coletadas amostras do tronco ao nível do DAP (1,30 m), e posteriormente foram confeccionadas lâminas e macerados. As seções anatômicas e macerados foram tratadas de acordo com a rotina de laboratório de anatomia de madeira. A terminologia utilizada e a avaliação das grandezas obedeceram às normas do IAWA Committee. As estruturas do lenho aqui consideradas foram: agrupamento e arranjo dos vasos, placas de perfuração, abundância de parênquima axial e largura dos raios. A partir de tais características, pode-se inferir que as espécies lenhosas de ambientes de dunas e restingas apresentaram variações mensuráveis que permitem sua adaptação a esse ambiente com elevadas temperaturas e salinidade, e estresse hídrico.

Palavras-chave: Anatomia da madeira, Restinga, Mata Atlântica.

INTRODUÇÃO

A Área de Proteção Ambiental (APA) Lagoas e Dunas do Abaeté localiza-se na região Norte da cidade de Salvador, Bahia. Nesse ambiente há um predomínio da vegetação de restinga constando de, aproximadamente, 410 espécies e 283 gêneros componentes de 88 famílias; e um número significativo de espécies endêmicas (SILVA, 1997). A área apresenta salinidade bastante elevada, devido aos aerossóis oriundos do mar; solo composto por areia quartzosa, pobre em nutrientes minerais e argilas, álico (com pH variando entre 3,5 e 5,5) e com pouca matéria orgânica (entre 0,1% e 12%); clima quente e úmido, sem sazonalidade entre as estações secas e chuvosas; pluviosidade anual alta, estando acima de 1000 mm (SANTOS et al., 1995); e temperatura elevada, que varia entre 29 e 38º C.

A anatomia ecológica do lenho é bastante importante para a compreensão das estratégias dos vegetais para sobrevivência nos diferentes ambientes onde se estabelecem. E a partir da sua

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linha florística, a qual se define em uma análise da flora de uma ou várias áreas, pode-se perceber as adaptações presentes em várias plantas daquela região de estudo, ou seja, as tendências ecológicas das espécies do local.

Assim, este trabalho possui o objetivo de verificar possíveis tendências na anatomia da madeira de 15 espécies arbóreas e uma lianescente (Davilla flexuosa A. St.-Hil.) do parque de Abaeté, Salvador, Bahia, discutindo as variações anatômicas encontradas, frente às variáveis do ambiente.

MATERIAL E MÉTODOS

As amostras das madeiras foram coletadas nas Dunas da Lagoa do Abaeté, que está situada no litoral da Bahia, dez quilômetros ao norte da cidade de Salvador e três quilômetros ao sul do município de Lauro de Freitas (12º56'40.16" S e 38º21'22.00" W).

Foram coletadas amostras de três indivíduos de cada espécie. As amostras do tronco foram retiradas ao nível do DAP (1,30 m). Utilizando micrótomo de deslize Spencer, foram preparadas lâminas com três seções diferentes (transversal, longitudinal tangencial e longitudinal radial), com 18-25 µm de espessura; e macerados para a realização das medidas de elementos de vaso e fibras. As seções anatômicas e macerados foram tratadas de acordo com a rotina de laboratório de anatomia de madeira. Foram realizadas 25 medidas para cada parâmetro por indivíduo. Nos elementos de vaso foram mensurados: comprimento, largura e pontoações; nas fibras: espessura, lúmen e parede; e nos raios: altura, largura e número de células. Para a descrição dos parâmetros anatômicos, a terminologia utilizada e a avaliação das grandezas obedeceu às normas da IAWA Committee (1989). As lâminas histológicas permanentes foram depositadas na Xiloteca Professor José Pereira de Sousa (Universidade Federal da Bahia).

Espécies estudadas: Hancornia speciosa Gomes (Apocynaceae); Kielmeyera argentea Choisy e Kielmeyera reticulata Saddi (Clusiaceae); Curatella americana L. e Davilla flexuosa A. St.-Hil. (Dilleniaceae); Agarista revoluta (Spreng.) Hook. ex Nied. (Ericaceae); Erythroxylum leal-costae Plowman e Erythroxylum passerinum Mart. (Erythroxylaceae), Inga capitata Desv., Inga pleiogyna T. D. Penn., Leptolobium bijugum (Spreng.) Vogel, Macrolobium rigidum R. S. Cowan e Moldenhawera brasiliensis Yakovlev (Fabaceae); Eriope blanchetii (Benth.) Harley (Lamiaceae); Rudgea sp. (Rubiaceae); Manilkara salzmannii (A. DC.) H. J. Lam (Sapotaceae).

RESULTADOS E DISCUSSÕES

O lenho das 16 espécies analisadas no presente estudo foi sucintamente descrito, trazendo um resumo das principais características anatômicas (Tabela 1).

Vasos (arranjo e agrupamento): segundo METCALFE & CHALK (1950, 1983), o arranjo difuso (Fig. 1.A-C,E,G) é o padrão que predomina nas angiospermas, especialmente entre as espécies tropicais. Tal característica foi confirmada nesse estudo, já que das espécies analisadas 87,5% apresentaram tal padrão. Padrões diagonais ou radiais (Fig. 1.D, F) ocorrem tanto nas floras tropicais como nas temperadas, embora sejam mais comuns nas últimas (WHEELER & BASS, 1991), 12,5% das espécies apresentaram esse arranjo (Fig. 2). Em relação ao agrupamento dos vasos, cadeias radiais de quatro ou mais (assim como a presença simultânea de vasos solitários e múltiplos), são mais comuns nos trópicos (WHEELER &

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BASS, 1991). Os resultados mostraram 31% das espécies com vasos agrupados em cadeias radiais, enquanto que 56% apresentaram agrupamentos solitários e múltiplos. Das 16 espécies analisadas, apenas duas (12,5%) apresentam vasos exclusivamente solitários (Fig. 1.B).

Tabela 1 – Sumário dos principais caracteres anatômicos da madeira de 16 espécies arbóreas presentes na APA (Área de Proteção Ambiental) Lagoas e Dunas do Abaeté. Os resultados numéricos indicam a porcentagem de espécies com tais características. Agrup. agrupamento; Quant.: quantidade; Pont. pontoação; Pl. Perf.: placa de perfuração; Sol.: solitário; peq.: pequeno; Areol.: areolada; Out.: outras; Simp. simples; Comp.: composta; P. Ab.: pouco abundante; Ab.; abundante; Difus.: difuso; Esc.: escalariforme; Vas.: vasicêntrico; Ali.: aliforme; Librif.: libriforme; Delg.: delgada.

Camada de Crescimento (%) Distinta

Linha de Parênquima

Fibras (espessamento/ achatamento)

Aumento no nº de vasos Outras Indistinta

31,25 18,75 12,5 12,5 25

Elementos de vasos (%) Arranjo Agrup. Quant. Diâmetro Pont. Pl. Perf.

Difuso Radiado Sol. Sol. e ≥2 Pouco Muito Peq. Grande Areol. Out. Simp Comp 87,5 12,5 12,5 87,5 31,25 68,75 43,75 56,25 100 0 87,5 12,5

Raio (Parênquima radial) (%) Quantidade Altura Largura Cristais Pont.

Poucos Muitos Altos Baixos Finos Largos Sim Não Areol. Simp. 12,5 87,5 6,25 93,75 87,5 12,5 6,25 93,75 31,25 68,75

Parênquima axial (%) Apotraqueal Paratraqueal

Quantidade Tipo/Disposição Quant. Tipo Cristais Raro P. Ab. Ab. Difus./Esc. Linhas Pouco Muito Vas./Ali. Simp. Sim Não 21,9 21,9 56,25 31,25 68,75 12,5 87,5 31,25 68,75 31,25 68,75

Fibras (%) Tipo Tamanho Espessura Parede Pont.

Librif. Outra Curta Longa Pequena Média Grande Delg. Espessa Simp. Areol. Não 100 0 100 0 62,5 31,25 6,25 50 50 37,5 31,25 31,25

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Figura 1 – Seções transversais do caule de algumas espécies lenhosas ocorrentes na Área de Proteção Ambiental (APA) Lagoas e das Dunas do de Abaeté, Salvador, Bahia. A. Kielmeyera reticulata Saddi (Clusiaceae). B. Davilla flexuosa A. St.-Hil. (Dilleniaceae). C. Erythroxylum leal-costae Plowman (Erythroxylaceae). D. Hancornia speciosa Gomes (Apocynaceae). E. Inga pleiogyna T. D. Penn. (Fabaceae). F. Rudgea sp. (Rubiaceae). G. Macrolobium rigidum R. S. Cowan (Fabaceae). Barras: A, C, D, F = 200 µm; B, G = 400 µm; E = 100 µm.

Placa de perfuração: placas de perfuração compostas são associadas a ambientes frios (temperados ou árticos), enquanto que placas de perfuração simples estão relacionadas a climas quentes. Essas características refletem duas grandes demandas associadas a função dos vasos: eficiência e segurança na condução (WHEELER & BASS, 1991). Dentre as espécies estudadas 87,5% apresentaram placa de perfuração simples.

Parênquima axial (quantificação): maior abundância de parênquima foi relacionada a ambientes mais quentes por BAAS & SCHWEINGRUBER (1987) em estudos de floras

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europeias. WHEELER & BASS (1991) estabeleceram como tendência geral, maior abundância de parênquima em ambientes tropicais, quando comparadas às temperadas e sub-tropicais. ALVES (1997) considerou categorias para a quantificação do parênquima, aqui modificadas: 0 (ausente ou raro), 1 (pouco abundante) e 2 (abundante). Para as espécies estudadas, observou-se respectivamente: 21,9%, 21,9% e 56,25% (Fig. 1. A-G). Estes resultados apontam uma associação positiva entre a categoria abundante e o ambiente de restinga

Largura do raio em número de células: raios unisseriados apresentaram maior frequência no clima semi-árido, o que aponta sua associação com ambientes mais secos e quentes. Enquanto que os raios bisseriados apresentam uma relação direta com climas tropicais (quentes), decrescendo a medida que a temperatura diminui. Raios multisseriados (com 4 ou mais células de largura) parecem ser mais relacionados a ambientes úmidos (ALVES, 1997). Nas espécies aqui estudadas os raios unisseriados apresentaram-se em maior proporção, estando presentes em 15 das 16 espécies (94%). Vale ressaltar que, boa parte destas, apresenta mais de um tipo de raio, e que apenas 5 apresentaram raios exclusivamente unisseriados. As frequências para raios bisseriados e multisseriados foram, respectivamente, 50% e 18%.

CONCLUSÕES

Dessa maneira, conclui-se que muitas características na anatomia da madeira das espécies analisadas refletem uma possível tendência, segundo os autores aqui considerados. São elas arranjo e agrupamento dos vasos, placa de perfuração e quantidade de parênquima axial e radial. A partir de tais características, pode-se inferir que as espécies lenhosas de ambientes de dunas e restingas apresentaram variações mensuráveis que permitem sua adaptação a esse ambiente com elevadas temperaturas e salinidade, e estresse hídrico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, E. S. 1997. Anatomia do lenho de algumas famílias arbóreas da flora brasileira, de acordo com diferentes ambientes. Tese de Doutorado. Instituto de Biociências – Universidade de São Paulo. 239p + Anexos.

BAAS, P. & SCHWEINGRUBER, F. H. 1987. Ecological trends in the wood anatomy of trees, shrubs and climbers from Europe. IAWA Bulletin n. s. 9 (2): 103-182.

IAWA COMMITTEE, 1989. IAWA list microscopic features for hardwood identification. IAWA Bull. N. s. 10(3): 219-332.

METCALFE, C. R. & CHALK L. 1950. Anatomy of the dicotyledons. 2 vols. Clarendon Press, Oxford. 1500 p.

METCALFE, C. R. & CHALK L. 1983. Anatomy of the dicotyledons, ed. 2. Vol. II. Wood structure and conclusion of the general introduction. Clarendon Press, Oxford. 297 p.

SANTOS, O. M.; OLIVEIRA, N. C. de; NOVAIS, R. F. de. Observações preliminares sobre fungos micorrízicos vesículo-arbusculares em plantas crescendo em dunas na Bahia. Revista Ceres, v. 42 (240), p. 191-202, 1995.

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SILVA, L. B. 1997. Anatomia de madeira da raiz e caule de Macrolobium rigidum Cowan (Leg.-Caes.) e Acosmium bijugum (Vog.) Yakovl. (Leg.-Pap.) ocorrentes nas dunas do Parque do Abaeté Salvador – BA. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal Rural de Pernambuco

WHEELER, E. A. & P. BAAS. 1991. A survey of the fossil record for dicotyledonous wood anatomy. IAWA Bulletin n.s. 12(3): 275-332.