Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

127
Anatomia radiológica e propedêutica por imagem das afecções cranianas 6 Período FAMED 2009-1

description

Não se trata de trabalho original. Material compilado para aula expositiva para os alunos do 6º período do curso de Medicina da FAMED/UFAL, com objetivo didático.

Transcript of Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Page 1: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Anatomia radiológica e propedêutica por imagem das

afecções cranianas6 Período

FAMED2009-1

Page 2: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Propedêutica Radiológica Cranio-encefálica

• Radiologia Convencional• Tomografia Computadorizada• Ressonância Magnética• Angiografia

– Angio digital– Angio-TC– Angio-RM

• Ultrasonografia– Doppler

Page 3: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 4: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

1 x Etmoide1 x Frontal 1 x Occipital 2 x Parietais1 x Esfenoide 2 x Temporais

2 x Conchas Nasais Inferiores2 x Ossos Lacrimais1 x Mandíbula2 x Maxilas2 x Ossos Nasais2 x Ossos Palatinos1 x Vomer2 x Ossos Zigomáticos

Page 5: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Frontal

Page 6: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Parietal

Page 7: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Temporal

Page 8: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Occipital

Page 9: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Esfenóide

Page 10: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

RADIOLOGIA CONVENCIONAL

Emergencia – fraturasPré-operatórioAnomalias da calota cranianaPatologia ósseas sistêmica (mieloma múltiplo)

Page 11: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Linhas de Posicionamento• LGM – glabelomeatal• LOM -orbitomeatal• LIOM – infra-orbitomeatal• LAM – acantiomeatal• LLM - labiomeatal• LMM – mentomeatal• LIP – linha inter-pupilar

Fonte: Bontrager,KL. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada. Mosby/Elsevier. 6ª Edição

Page 12: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

• AP Paciente em decúbito dorsalRaio Central na glabela

Abaixar o queixo = LOM perpendicular ao filme

Page 13: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

PA• Flexionar o pescoço

alinhando a LOM perpendicular ao filme

• Raio Central perpendicular ao filme e paralelo a LOM, saindo na glabela

Page 14: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Perfil• Colocar a cabeça em perfil

verdadeiro• LIP perpendicular a mesa• LIOM paralela as bordas do chassi• RC 5cm superior ao MAE (meato

acústico externo)

Page 15: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

AP axial 30º = Método deTowneAbaixar o queixo e trazer a LOM perpendicular ao filmeSe o paciente não inclina o queixo – LIOM perpendicular a mesaRC no PMS 6 cm acima da glabela, saindo no foramen magno

•30º caudal a LOM = TOWNE•37º caudal a LIOM = BRETTON

PMS = Plano médio sagital

Page 16: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Boa visibilização do osso occipital , forame magno e

mastóides

Page 17: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

EXEMPLOS DE PATOLOGIAS VISTAS EM RX DE CRÂNIO

Page 18: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Traumatismo craniano durante o partoa) Bossa sero-sangüinea (caput succedaneum): edema do couro cabeludo, resulta do trauma

quando esta área é forçada contra a cérvix uterina. Geralmente não respeita as linhas de sutura por estar localizado entre a pele e a galea aponevrótica

b) Hemorragia subgaleal: resulta de ruptura de veias emissárias e é caracterizada por uma grande quantidade de sangue entre a gálea e o periósteo,sem respeitar as linhas de sutura

c) Cefalematoma: hemorragia sob o periósteo. É nitidamente limitado à superfície de um único osso, pelo fato do periósteo estar aderido às suturas. Comumente unilaterais, principalmente de localização parietal. Uma pequena porcentagem tem fratura linear associada no osso que as sustenta.

d) Fraturas com afundamento do crânio são incomuns. A maioria resulta da pressão do fórceps. Elas podem ser vistas e palpadas.

Fraturas com afundamento podem requerer descompressão neurocirúrgica. Fraturas com afundamento craniano ou outros traumas da cabeça podem estar associadas a sangramento subdural, hemorragia subaracnóide ou até mesmo contusão ou laceração do próprio cérebro.

Site interessante: http://www.tudoresidenciamedica.hpg.ig.com.br/estudar/mmtraumanascimento.htm

Page 19: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

emedicine.medscape.com/article/343764-media

Page 20: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Recém-nascido – RX simples de Crânio (AP + Perfil)Parto fórceps – Bossa sero-sangüineaNote o hematoma de partes moles (setas brancas) que não respeita as linhas de suturaDevido a assimetria da radiografia, a sutura escamosa simula fratura da escama temporal do lado direito (seta azul)

Page 21: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Bossa sero-sangüinea

• Apenas como ilustração – imagem de Ressonância Magnética de um RN com Bossa serosa, demonstrando acúmulo de fluidos com aumento de volume localizado do couro cabeludo nas regiões parietais (setas)

Page 22: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

RN Radiografias AP e Perfil do cranio demonstram aumento difuso dos tecidos moles do couro cabeludo, ultrapassando as linhas de sutura, caracterizando Hematoma subgaleal

Page 23: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

RN com cefalohematoma parietal direitoNote a deformidade extensa da região parietal na fotoCavalgamento dos ossos cranianos pela pressão exercida pela coleção

Page 24: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

RN Radiografia simples em perfilFratura temporo-occipital (setas) decorrente de traumatismo por fórceps

Page 25: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

“Dica” de anatomia A galea aponevrótica insere-se desde a região occipital até a altura

das sobrancelhas e fascia temporal

Page 26: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

www.neurographics.org

Buadu,L. Patterns of head injury in non-accidental trauma

Este “site” disponibiliza artigos publicados na NeuroGraphics – revista oficial da ASNR (American Society of Neuroradiology – USA)

Em geral são artigos básicos de revisão,com conceitos importantes sobre Neuroradiologia básica

Leitura complementar

Page 27: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Veias e lagos venosos diplóicos: veias diplóicas podem causar sulcos na diploe da mesma forma que pequenas dilatações venosas (fleboectasias). Nas radiografias correspondem a areas radiotransparentes, bem delimitadas acompanhando o trajeto de veias,nas regiões frontais e parietais principalmente.

Page 28: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Veias e lagos venosos diplóicos - variante anatômica, não correspondem a patologia

As radiografias simples em PA e perfil demonstram as “marcas” vasculares na calota craniana nas regiões frontais e parietaisA Tomografia Computaorizada, com detalhe para estrutura óssea demonstra nitidamente que se trata de vasos no espaço diploico sem lesão das tábuas interna e externa da calota craniana

www.mypacs.net/cases/DIPLOIC-VEINS--VENOUS-LAKES-NORMAL-VARIANT-811155.html

Page 29: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

EXEMPLOS DE CASOS PATOLOGICOS

Page 30: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

ATENÇÃO

• Na grande maioria dos casos a radiografia convencional identifica lesões mas não é possível estabelecer o diagnóstico definitivo, que depende de continuar a investigação clinica e a propedêutica através de imagens, utilizando outros métodos

Page 31: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Lesões osteolíticas

• A maioria das lesões osteolíticas benignas da calota craniana são bem delimitadas e radiotransparente s (algumas lesões como Displasia Fibrosa podem ter uma rima periférica esclerótica)

• Lesões osteolíticas malignas tem aspecto agressivo, com destruição óssea e margens irregulares

• Lesões múltifocais podem corresponder a metástases ou doença mieloproliferativa (mieloma múltiplo)

Page 32: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Mieloma múltiplo: lesões multifocais, com margens irregularesDiagnóstico diferencial: metástases

Page 33: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Lesão lítica de características benignas Margens bem delimitadasPaciente submetido a Tomografia ComputadorizadaO diagnóstico foi de Cisto Epidermóide

Page 34: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Lesões líticasREGRA MNEMONICA: FEGNOMASHIC• F: displasia fibrosa• E: encondroma/granuloma eosinofilico• G: tumor de células gigantes• N: fibroma não ossificante• O:osteoblastoma• M: mestástases / mieloma múltiplo• A: cisto ósseo aneurismático• S: cisto ósseo solitário• H: hiperparatireoidismo (Tumor marrom)• I:infecção• C: condroblastoma/fibroma condromixóide

Lesão lítica solítáriaO diagnóstico final foi Granuloma Eosinofílico

Page 35: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Lesão destrutiva multifocal envolvendo as escamas temporais e parte dos ossos frontais,associadas a massas de parte moles em situação extra-axial e extra-cranianaDiagnóstico final: metástases de Neuroblastoma

Tomografia Computadorizada realizada sem contraste com detalhe para osso e tecidos moles

Page 36: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

BASE DO CRÂNIO

Deve ser explorada através de Tomografia Computadorizada eRessonância Magnética. A Radiologia Convencional é de pouca utilidade

Page 37: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Base do Crânio e forames

Page 38: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

I OlfatórioII OpticoIII OculomotorIV TroclearV TrigeminalVI AbducenteVII FacialVIII VestibulococlearIX GlossofaringeoX VagoXI AcessorioXII Hipoglosso

Page 39: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 40: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 41: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 42: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 43: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Link para o navegador da base do crânio: Wayne State University

School of Medicine

http://images.google.com/imgres?imgurl=http://www.med.wayne.edu/diagradiology/Anatomy_Modules/axialpages/RotateC.gif&imgrefurl=http://www.med.wayne.edu/diagradiology/Anatomy_Modules/axialpages/Home_Page.html&usg=__zyO7NARXTwVkOy_fXlc3uwSThEc=&h=471&w=504&sz=1885&hl=pt-BR&start=18&sig2=589TVVuiF1_EmCOfLuZEWA&tbnid=adVxY_kT5K4ECM:&tbnh=121&tbnw=130&ei=mdimSdS8BdvFmQeBrKXyDQ&prev=/images%3Fq%3Dskul%2Bbase%26hl%3Dpt-BR

Page 44: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Occipital

Osso temporal

Esfenóide

Osso petroso / mastóide

Page 45: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 46: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 47: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 48: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 49: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 50: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 51: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 52: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Tomografia computadorizada (sem contraste) e Ressonância Magnética do encéfalo (pós contraste)Tumoração com captação heterogênea de Gadolíneo,com aspecto sólido-cístico, na região para-selar direita,promovendo erosão do esfenóideDiagnóstico final: Cordoma

Page 53: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

ENCÉFALO

Page 54: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

MeningesHemisférios cerebraisHemisférios cerebelaresTronco cerebralNúcleos da baseTratos de substância branca

Page 55: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

COMPARTIMENTOS

Page 56: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Fossas cranianas

1.Fossa anterior2.Fossa média3.Fossa posterior

1

2

3

Page 57: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Fossa anterior

O assoalho da fossa anterior é formado pelas lâminas orbitárias dos ossos frontais, lâmina crivosa do etmóide, asas menores e parte do corpo do esfenóide. O limite posterior são os bordos posteriores das pequenas asas do esfenóide e margem anterior do sulco quiasmático. As asas menores fazem o limite entre as fossas anteriores e médiasEstruturas importantes: lobos frontais, parte anterior da via optica, nervos olfatórios, seios frontais e etmoidais

Exemplo de patologia: Meningeoma do sulco olfatório

Page 58: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Fossa média

Tem formato triangular. Está separada da fossa posteior pelo clivus e pela crista petrosa. É margeada anteriormente pela asa menor do esfenóide e sulco quiasmático. Os ossos petrosos e parte do dorso selar fazem a margem posteior. A base é composta pelaasa maior do esfenóide e a face lateral pela escama temporal. As estruturas mais importantes são o lobo temporal e o seio cavernoso. Exemplo de patologia: Meningeoma do esfenóide

Page 59: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Fossa posterior

Situada entre o forame magno e o tentório. Abriga o cerebelo e o tronco cerebral. Tem pouco espaço e lesões expansivas tornam-se rápidamente sintomáticas.

Exemplo de patologia: Meningeoma do tentório

Page 60: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

MENINGES

Page 61: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Dura máterAracnóide Pia mater

Seios venosos durais: quando as 2 camadas da dura mater se separam. Drenam sangue para a veia jugular interna

Vilosidades aracnóides: extensões da aracnóide drenando LCR para os seios durais

Page 62: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Veias meníngeas: cursam através da dura mater Veias ponte: drenam sangue do tecido nervoso perfurando a dura drenando para os seios durais. Quando laceradas formam hematoma subduralVeias emissárias: drenam sangue do couro cabeludo para os seios durais

Page 63: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Esquemas anatômicos das meninges: foice do cérebro e tentório

Page 64: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

TENTÓRIO

Compartimento infratentorial

Compartimento supratentorial

Page 65: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Propedêutica das meninges

• Tomografia Computadorizada• Ressonância Magnética• Cisternografia

Page 66: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Visibilização da meninge patológica

• Meningite• Hemorragias

– Extradural– Subdural– subaracnóide

• Tumores primário• Metástases

Page 67: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

A meninge normal – com barreira hemato-encefálica integra – não

capta contraste

Page 68: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Meningite tuberculosaCaptação anômala de contraste pelas meningesTC com contraste

Page 69: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

TC sem contraste = sangue é hiperdenso

Hemorragia Subaracnóide por ruptura de

aneurisma

Page 70: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

HEMATOMA EPIDURAL:Entre a dura máter e a calota craniana

HEMATOMA SUBDURAL:Entre a dura máter e a aracnóide

TC sem contraste mostrando fratura parietal e hematoma hiperdenso, com formato biconvexo, respeitando as suturas. A imagem menor mostra hematoma bifrontal.

TC sem contraste. Mostra hematoma agudo,sub-agudo e crônico. Não respeita as suturas

Page 71: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Traumatismo de parto:Ressonância Magnética demonstrando cefalohematoma entre a galea e o periósteo e hematoma epidural entre a dura máter e a calota craniana

Page 72: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Ressonância Magnética

• Maior sensibilidade de contraste• Permite avaliar melhor o edema e a

repercussão da doença meníngea sobre o parênquima

• Permite diagnosticar isquemia/infarto• Permite estadiamento da hemorragia

Page 73: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Meningite por Criptococcus

Imagem ponderada em T1

Hipointensidade de sinal de ambas as insulas

Imagem ponderada em T2

Hiperintensidade de sinal de ambas as insulas

Imagem ponderada em T1 pós Gadolinium

Granulomas captando de forma patológica o

contraste

Page 74: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Meningite pneumocócicaRM – sequencia FLAIRDemonstra áreas de hipersinal no córtex fronto-temporal do lado direito – edema x isquemia

Imagens ponderadas em T2 – não se detecta anormalidades

Imagens ponderadas em Difusão – demonstram infarto

Page 75: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Meningioma

Imagem ponderada em T1

Massa isointensa com base de implantação

meníngea deslocando e comprimindo o encéfalo

Imagem ponderada em T2

Massa hipeintensa com areas de “flow-void” caracterizanso lesão hipervascularizada

Imagem ponderada em T1 pós GadoliniumIntensa captação

anormal do contraste

Page 76: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Tipo Tempo Componente principal T1 T2

hiperaguda Até 24 horas oxihemoglobina isointensa hiperintensa

aguda 1 – 3 dias desoxihemoglobina isointensa hipointensa

Sub-aguda precoce

4 – 7 dias Metahemoglobina intracelular

hiperintensa hipointensa

Sub-aguda tardia

> 7 dias Metahemoglobina extracelular

hiperintensa hiperintensa

crônica > 15 dias hemossiderina hipointensa Rima hipointensa circundando cavidade fluida

Estadiamento da hemorragia intracerebral à RM

Page 77: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Hemorragia hiperaguda

DWI / T1WI / T2WI / FLAIR / GRE T2* / EPI

T1 T2

Page 78: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Hemorragia aguda

T1 T2

Page 79: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Hemorragia sub-aguda precoce

T1 T2

Page 80: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Hemorragia sub-aguda precoce

T1 T2

Page 81: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Hemorragia sub-aguda tardia

T1 T2

Page 82: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Hemorragia sub-aguda tardia

T1 T2

Page 83: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Hemorragia crônica

Bo Kiung Kang, MD. Diffusion-Weighted MR Imaging of Intracerebral Hemorrhage Korean Journal of Radiology; 2001 December; 2(4):183-191

T1 T2

Page 84: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Cisternografia• Injeção de contraste iodado não-iônico no espaço

subaracnóide• Atualmente tem se utilizado Gadolínium por via

subaracnóide• Detecção de fístula liquórica• Exame invasivo

Page 85: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

TC mostra falha óssea no teto do etmóide (seta)

RM ponderada em T2 mostra liquido em célula etmoidal (seta)

RM ponderada em T1 pós- injeção subaracnóide de Gadolíneo demonstrando passagem do contraste do espaço subaracnóide para célula etmoidal (seta), caracteizando fístula liquórica

Page 86: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

ENCÉFALO

Page 87: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Lobos frontaisLobos TemporaisLobos OccipitaisInsulaNúcleos da Base

HipotálamoTálamo

MesencéfaloPonteBulbo

Hemisférios cerebelares

Tomografia ComputadorizadaRessonância MagnéticaPETArteriografia

Télencéfalo

Diencéfalo

Tronco Cerebral

Cerebelo

Page 88: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

ANATOMIA

Telencéfalo / Diencéfalo

Page 89: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 90: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 91: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 92: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

http://www.med.harvard.edu/AANLIB/home.html

O link acima corresponde ao site: “The whole brain atlas” Keith A. Johnson, M.D. J. Alex Becker, Ph.D. Vocês vão encontrar imagens de Tomografia

Computadorizada e Ressonância Magnética normais e patologicas do encéfalo

Page 93: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 94: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

ANATOMIAVentrículos

Page 95: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Esquema 3D do sistema ventricularImportante compreender a distribuição espacial dos ventrículos para se localizar nas imagens (cortes) de TC e RM

Page 96: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 97: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 98: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 99: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Localização em esquema anatômico do plexo coróide nos ventrículos laterais, terceiro e quarto ventrículos – representado em vermelho

Importante conhecer a localização do plexo coróide, pois ele calcifica (calcificação fisiológica) e devemos fazer diagnóstico diferencial com calcificação patologica

Page 100: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Calcificação fisiológica do plexo coróide nos àtrios dos ventrículos laterais

Síndrome de Sturge-WeberCalcificação giral parietal Alargamento do plexo coróide do mesmo lado (seta)

Page 101: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

ANATOMIANúcleos da base

Page 102: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Grupo de núcleos de substância cinzenta localizados lateral e anteriormente aos tálamos, acima do sistema límbico, abaixo do giro do cíngulo, junto aos cornos frontais dos ventrículos laterais

Composto por:Corpo estriado (globo pálido, putamen e núcleo caudadoNúcleo accumbens septiSubstancia nigra localizada no mesencéfalo

Page 103: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Cauda do n.caudado

TálamoPutamen

Cabeça do n. caudado

Globopálido

Amidala

Esquema 3D demonstrando a localização dos núcleos da base na linha média, em situaçãoapra-sagital

Esquema de um corte coronal do encéfalo demonstrando os principais componentes dos núcleos da base

Cápsula interna

Amigdala

Cabeça do núcleo caudado

Corno temporal do ventriculo

lateral

Comissura anterior

Septo pelúcido

Corpo caloso

Corno frontal ventriculo

lateral

insula

Claustrum

Núcleo lentiforme (putamen + globo pálido)

Page 104: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Imagens axiais de RM ponderadas em T2. Seta amarela = putamenn.Seta azul – globo pálido. Seta vermelha = cápsula interna (braço anterior). Seta verde = tálamoA imagem da esquerda demonstra areas focais de degeneração em ambos os globos pálidos

Page 105: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 106: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

ANATOMIATronco cerebral

Page 107: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Tronco cerebral:Mesencéfalo

PonteBulbo

Page 108: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 109: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

INDICAÇÕES

Page 110: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

RX Convencional

• Trauma• Pré-operatório• Anomalias da calota craniana• Patologias ósseas sistemicas

Page 111: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

TC

• Praticamente um método de “screening”• Sem contraste EV

– Trauma– Cefaléia– Epilepsia crônica– Controle de hidrocefalia– Avaliação óssea / calcificações

Page 112: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

TC sem contraste demonstrando inúmeras calcificações intracranianas

TC com contraste demonstrando inúmeros cistos parasitários, alguns deles exibindo captação anormal de contraste iodado = parasitos em degeneração

Neurocisticercose

Page 113: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

TC COM CONTRASTE

Page 114: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Barreira hematoencefálica

• Permite a passagem de oxigênio e nutrientes mas bloqueia macro moléculas, hormônios, vírus, neurotransmissores e bactérias

• Protége o cérebro de substâncias estranhas provenientes da corrente sanguínea

• Mantém a homeostase cerebral

Page 115: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

BHE X Contraste

• Algumas àreas /estruturas encefálicas não tem BHE– pineal , órgão subforniceal , órgão subcomissural ,

organum vasculosum of the lamina terminalis , eminência mediana hipotalâmica, neurohipófise, àrea postrema

ESTAS ÀREAS CAPTAM CONTRASTE NORMALMENTE

VASOS CAPTAM CONTRASTE NORMALMENTE

Page 116: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Encéfalo pós-contraste

BHE integra – não capta contraste

Page 117: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 118: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Quebra de BHE

Infecção, tumores, isquemia são causas de quebra da BHE com captação patológica de

contraste

Page 119: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

TC com contraste demonstra captacão patológica de contraste iodado na periferia da lesão, definindo o centro necrótico e o edema da substância branca

TC sem contraste mostra lesão expansiva na porção rostral do corpo caloso,com muito edema

Glioma de corpo caloso

Page 120: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

RM

Maior resolução de contraste• Patologias meníngeas,parenquimatosas e

ventriculares• Detecção precoce de isquemiaEstudos funcionaisPacientes alérgicos a contraste iodado

Page 121: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

RM: contra-indicações, dificuldades, limitações

• Pacientes com clips de aneurisma ferromagnéticos

• Pacientes claustrófobos (sedação)• Necessidade de imobilidade tempo mais longo

que uma TC helicoidal• Menos sensibilidade que a TC para cálcio

Page 122: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

TC sem contraste aparentemente normalRM ponderada em difusão mostra extenso infarto em território de artéria cerebral média direita

Page 123: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

TC sem contraste demonstra com muita nitidez calcificações nos núcleos

denteados do cerebelo

RM com cortes ponderados em T2* - mostra calcificações, porém com menor

nitidez

Page 124: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Arteriografia

• Avaliação vascular arterial e venosa• Atualmente mais utilizada em procedimentos

terapêuticos (Radiologia intervencionista)• Para diagnóstico vem sendo substituída pela

Angio-TC e Angio-RM– Doença ateromatosa– Aneurismas– Má-formações vasculares

Page 125: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 126: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções
Page 127: Anatomia Radiológica e Propedêutica Por Imagem Das Afecções

Patologias Encefálicas

• Congênitas• Tumorais• Adquiridas:

– Trauma– Inflamatórias / infecciosas– Vasculares– Degenerativas