Andréa Virginio Diogo Garcia
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Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, São Paulo, Brasil.
9 , 10, 11 de outubro de 2012 – ISBN: 978-85-62309-06-9
OS DESAFIOS DA PINTURA FRENTE À ARTE-
TECNOLOGIA
Andréa V. Diogo Garcia
1
Resumo: O artigo discute os desafios da pintura brasileira na atualidade frente aos trabalhos
artísticos, cuja matéria e suportes privilegiam as novas mídias tecnológicas. Para tanto, é
estabelecida uma reflexão sobre as relações dos valores sensuais na pintura e na arte-tecnologia
e as inter-relações entre desejo e ação na contemplação/fruição da obra de arte. A discussão
aborda ainda a questão dos aspectos de fragilidade existente no caráter sedutor que permeia tanto a pintura quanto as instalações interativas, e ainda, o âmbito efêmero e transitório que
parecem circundar a linguagem da arte-tecnologia.
Palavras-chave: pintura brasileira, arte-tecnologia, valores sensuais, instalação interativa.
Resumen: El artículo discute los desafíos de la pintura brasileña en la actualidad haciendo frente
a los trabajos artísticos, cuya materia y soportes, privilegian a las nuevas midias tecnológicas.
Para tanto, se establece una reflexión acerca de las relaciones de los vaores sensuales en la
pintura y en el arte-tecnología, y las inter-relaciones entre deseo y acción en la
contemplación/fruición de la obra de arte. La discusión aún aborda la cuestión de los aspectos de
frágilidad existente en el carácter seductos que se acreca tanto a la pintura, cuanto a las
instalaciones interactivas, y aún, el ámbito efímero y transitorio que parecen circundar el lenguaje del arte-tecnología.
Palabras llave: Pintura brasileña, arte-tecnología, valores sensuales, instalación interactiva.
Os desafios da Pintura frente à arte-tecnologia
Ao falarmos em pintura na contemporaneidade, parece ser difícil estabelecermos
frente à diversidade estilística dos trabalhos produzidos nesta linguagem o que viria a ser
pintura. Parte desta dificuldade pode estar inserida em dois pólos: por um lado o público que
se depara com obras cada vez mais inusitadas quanto aos aspectos de sua visualidade, e por
outro os agentes diretamente responsáveis tanto pela produção da obra quanto pela sua
inserção no circuito formal de arte. No fim do século XX, nota-se certo movimento de
"repúdio" às chamadas correntes caracterizadas pelos "ismos", com a concomitante recusa por
parte dos artistas a terem suas obras rotuladas dentro de uma determinada categorização. Por
outro lado, quase em uma antítese a esse discurso, vemos o artista em sua busca poética, que
ao contextualizar sua produção, tenta defini-la entre possibilidades como: pintura objetual,
1 Mestranda bolsista Capes, na linha de Abordagens Teóricas, Histórica Culturais da Arte, Unesp, sob orientação
prof. Dr. Omar Khouri.
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pintura matérica, pintura instalada, etc. Essa auto-definição faz, inegavelmente, parte do
processo de construção poética e toma parte na densidade das discussões que permeiam o
cenário contemporâneo.
Contrariamente ao pensamento que parece ser a regra vigente, de que não se pode
definir o que é pintura nos dias de hoje, crê-se aqui na necessidade de estabelecer um
parâmetro para nortear o que é tomado como uma obra de pintura. Para tanto, é preciso deixar
especificado que se entende por pintura a obra cujo conjunto imagético é entendido ou
apreendido pelos aspectos cromáticos em suas nuanças, quer sejam exacerbados, quer sejam
sutis, e que possuindo um determinado grau de abertura apresentam um aspecto acabado,
limitado espacialmente, e cuja sustentação acontece em virtude de uma superfície outra que
não a do próprio suporte. Quaisquer que sejam suas rupturas de suporte ou matéria, sua
condição bidimensional prevalece como ordenadora da obra.
Uma vez delineada, ainda que de maneira breve, o que se entende por pintura, o que se
pretende neste artigo é propor uma discussão reflexiva sobre os desafios a serem enfrentados
pela linguagem da pintura frente à arte-tecnologia. Por ser esta uma discussão ampla, neste
presente momento será privilegiada a questão da sedução visual na pintura versus sedução
sensório interativo de trabalhos oriundos de novas mídias tecnológicas. Ao abordar os
referidos aspectos, outro ponto faz-se inerente à discussão: a questão da posterioridade da
obra quanto a sua reapresentação ao público, manutenção e conservação.
No vasto campo das poéticas pictóricas individuais será feito um recorte de duas obras
de artistas brasileiras para pontuar a discussão, a saber: O Mágico - 2001 (FIG.1), da artista
Beatriz Milhazes, e Mundo Macio - 2007 (FIG.2), de Leda Catunda. Estas duas obras podem
ser tomadas como referenciais no aspecto coeso de suas respectivas trajetórias artísticas.
Teremos em um contraponto, que permitirá trazer à reflexão a arte-tecnologia, duas
instalações interativas, Presence2 - 2009, de Hugues Bruyère, documentada em vídeo, e
Sensible3 - 2009 do Projeto Biopus, grupo argentino, formado por Emiliano Causa, Matías
Romero Costas e Tarcisio Pirotta, também documentada em vídeo, ambas realizadas na
cidade de São Paulo, na mostra File.
2 http://www.youtube.com/watch?v=w9WdFNsAZrA 3 http://www.youtube.com/watch?v=6hTYSqfYJU8
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Retomando o que foi dito anteriormente, sobre os desafios a serem enfrentados pela
pintura, crê-se que o maior deles é a necessidade existencial de um caráter poético sedutor que
lhe permita reafirmar seu lugar enquanto linguagem expressiva e inovadora. Seu desafio é ser
sedutora. Acredita-se que para tanto, deva possuir o que Bachelard (1997) chama de valores
sensuais. Entenda-se por estes a sensualidade e o magnetismo. A realização concreta de tais
valores por parte do artista se faz necessária para vir de encontro às sucessivas mudanças
pelas quais a sociedade tem passado, tanto tecnológicas quanto a forma como interagem com
essas tecnologias. Estas mudanças assimiladas na vida cotidiana geram situações sócio-
culturais que repercutem diretamente na autoformação de um público com novos anseios na
maneira de se relacionarem com a obra de arte. Tais expectativas caracterizam um universo de
inter-relações entre o desejo e a ação na fruição da obra.
Tendo em vista esta realidade contemporânea, se pode dar início a discussão partindo
do recorte das duas pinturas: O Mágico e Mundo Macio.
Na obra O Mágico - 2001 (FIG.1), da pintora e gravadora carioca Beatriz Milhazes,
observa-se na parte inferior da tela o início de um arabesco centralizador que direciona a
concentração de outras formas multicoloridas. Flores, círculos concêntricos e figuras
orgânicas sobrepostas criam um ritmo sinuoso, estabelecendo uma exuberância cromática e
um aspecto de delineamento gráfico. A profusão de cores estrategicamente dispostas no
espaço confere unidade à imagem, sem torná-la visualmente pesada.
Ao trazer para tela uma ampla paleta de cores, Beatriz Milhazes, inegavelmente, revela
o domínio poético da sensualidade e do magnetismo da cor, tornando impossível ao olhar uma
percepção imediata da obra. A dinâmica de formas e cores se tornam sedutoramente
contemplativas, atraem pela policromia.
A obra Mundo Macio - 2007 (FIG.2), da pintora paulista Leda Catunda, apresenta nos
recortes de formatos orgânicos imagens digitalizadas de parques, cachoeira, flores, praias,
caminhos e campos. Cada uma das paisagens, fragmento do todo, é emoldurada por tecido
laranja que também as conecta umas às outras. O espaço entre os recortes insere-se na obra,
agregando o valor de elemento contrastante, atuando ainda como moldura visual das imagens
centrais e, ao fazê-lo, quase pode sugestionar-nos pela ideia de caminhos de múltiplas
direções. Nesta pintura, dois fatores evidenciam a realização do magnetismo e da
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sensualidade: o uso do tecido como suporte e pseudo-moldura dos fragmentos, e as imagens
das paisagens. O tecido, um material sedutor por suas características de maciez e ligeira
transparência, sugestiona um tatear que não se realiza por meio outro que o do próprio olhar.
As representações paisagísticas, por sua vez, tendem a despertar similar apelo magnético que
o de uma paisagem real, com a qual possamos deparar-nos. Sua constância e serenidade
induzem e seduzem à contemplação. Segundo Bachelard (1997), a natureza contemplada atrai
magneticamente à contemplação, por possuir e ser intrínseca a ela uma natureza
contemplativa. A contemplação é da vontade, da ordem do ver. Sendo assim, é uma
necessidade direta do homem. O autor pontua também que a visão é a menos sensual das
sensações.
Ao se tomar este ponto de vista como uma verdade, e a ele acrescentar o fato de que
uma das primeiras maneiras de travar contato com o mundo, ou percebê-lo, se dá pela visão,
sopesaria então, sobre o ver, uma caracterização mecânica funcional. Se ver introduz, desvela
o mundo, por conseguinte, fazer parte deste mundo requer ir além do ver. Requer ação
participativa, exploratória.
O fazer parte do mundo compreende agora a realização do que antes era desejo de
agir, em ação, estabelecendo outra dinâmica de relação com o objeto de arte. É nesta
transposição da contemplação à interação que se situam as instalações interativas, que serão
abordadas a seguir. No entanto, antes é preciso esclarecer que se entende por instalação
interativa, a criação de um novo ambiente em um lugar já existente, no qual as pessoas
possam interagir com aparatos ou recursos tecnológicos, vivenciando as situações propostas.
Para dar continuidade, retornemos a análise da instalação Presence, também chamada
de Soft n' Silky, desenvolvida em 2006 pelo canadense Hugues Bruyère, e executada em São
Paulo em 2009. O trabalho consiste de uma interface de dupla face na qual o público pode
interagir pelo toque das mãos ou pelo toque do próprio corpo na superfície. A dupla face
permite interação pelos dois lados, frente e verso. A superfície é denominada Performative
Surface - superfície performática. Ela é de algodão 300 fios, esticada em uma moldura de
10x8x3, permitindo a interatividade de várias pessoas ao mesmo tempo. O entorno escurecido
ambienta e evidencia a interface posicionada na vertical. Três possibilidades distintas de
imagens são apresentadas para a manipulação: a captação da sombra das pessoas ao se
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aproximarem, bolas coloridas que podem ser guiadas, deformadas ou perfuradas, e uma
espécie de fumaça ao redor da sombra do corpo das pessoas, que podem assumir ritmos e
corporeidades diferentes, conforme a movimentação.
Pensado para se completar como obra mediante a manipulação corporal ou tátil,
Presence se apresenta no mais sedutor dos modos ao romper com a aura de estaticidade e
distanciamento intocável, vinculado as linguagens tradicionais da arte. Talvez nenhum outro
momento seja tão importante à sedução quanto aquele em que se tem consciência da
permissão de transgredir a regra do olhar pelo toque, para ir além no sentir. Inegavelmente, a
sensorialidade do trabalho é um ato de sedução, que responde às expectativas de um público
acostumado a conviver com as facilidades e praticidades oriundas das tecnologias atuais.
Subjaz ao tocar uma ideia inconsciente de se conhecer em profundidade, o que mero olhar não
alcança. O ato de tocar é o consumar da relação sedutora. Como o próprio nome já sugere, é a
presença que realiza a obra.
Na instalação Sensible, desenvolvida em 2007 pelo grupo argentino Biopus, uma mesa
de tela em tecido elástico, sensível ao tato, permite aos interatores manipularem
concomitantemente imagens e música em tempo real. Tais imagens coloridas são na verdade
um ecossistema virtual, que representam criaturas que proliferam explosivamente com a
interação das pessoas, para se extinguirem com a sua ausência. A interatividade a que se
dispõe a obra, e da qual depende para se tornar como foi ideada, promove a realização dos
valores sensuais. Seduz por sua condição de ser tocável, pela cromia luminosa, bem como
pela música. Se sua horizontalidade exige uma aproximação mínima para ser notada em sua
potencialidade, em oposição à verticalidade de Presence que se mostra mesmo à distância, a
sonoridade atua tridimensionalmente neste espaço, suprindo essa ausência e atraindo possíveis
novos interatores.
Neste universo, que deslumbra e encanta as pessoas de diferentes idades, está presente
também um aspecto de ludicidade. As ações interventivas que podem ser executadas possuem
muito da lógica dos jogos e brincadeiras infanto-juvenis. Jogos estes orientados por um grupo
pequeno de regras para propiciarem uma vivência divertida e prazerosa.
Se tomarmos o ponto de vista de Bachelard (1997), no que diz respeito à visão ser a
menos sensual das sensações, como uma máxima irrefutável, a pintura em sua contemplativa
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razão de ser estaria condenada à ignorância. No entanto, o autor também reconhece que é
possível que a visão se sensualize.
É neste processo de sensualização que se pode localizar o grande desafio da pintura de
descobrir elementos, características e configurações imagéticas que a tornem capaz de
"sobreviver" frente ao apelo sensório interativo das novas linguagens. Crê-se que as pinturas
apontadas dão mostras de terem conseguido alcançar os valores sensuais exigidos - ainda que
inconscientemente - pelo público na atualidade.
Até este momento se falou dos aspectos que configuram a sedução poética nestas duas
linguagens distintas, e em linhas gerais, o fato de seu acontecimento ocorrer em virtude de
expectativas tão humanas, como o anseio de romper os limites que se acreditam inerentes à
contemplação. Ao se falar em limites na contemplação, faz-se necessário também falar dos
limites impostos a exploração sensorial. Por mais que isto possa passar despercebido, o limite
da experimentação é real, uma vez que há um controle através de um número de ações que o
programa computacional permite executar para devolver uma resposta interpretativa do gesto.
O percurso criativo, ou de construção poética de tais trabalhos, é minuciosamente
racionalizado, as variáveis precisam antes de tudo serem previsíveis ao criador.
É preciso evidenciar ainda que esta discussão aqui exposta não pretende estabelecer
um juízo de valor que atribua uma superioridade da pintura em relação à arte-tecnologia, ou
vice-versa, mas sim lançar novas possibilidades de análise e reflexão sobre o tema. Uma vez
tendo sido feita esta abordagem, outro aspecto surge margeando a discussão: a reflexão sobre
a posteridade da obra quanto a sua reapresentação ao público, manutenção e conservação.
Todo objeto de arte traz em sim certa fragilidade física ao se levar em conta a sua
posteridade. Ele precisa resistir ao decorrer dos anos como objeto real, e possibilitar a
exposição às novas gerações.
No entanto, uma fragilidade mais acentuada parece acompanhar os trabalhos de arte-
tecnologia, se comparados às pinturas. Não há dúvidas de que com a mesma rapidez com que
as inovações tecnológicas acontecem, ferramentas, dispositivos e programas operacionais
tornam-se defasados. Novos equipamentos e acessórios substituem os anteriores, por questões
que vão desde a praticidade ao desempenho. Mesmo que se queira ignorar as leis de mercado
de oferta e demanda, o artista, como qualquer outra pessoa, está sujeito a elas. Sua matéria
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prima, neste caso, totalmente industrializada, é dependente de terceiros, com período de
validade pré-determinado. Os recursos de que se dispõe para o arquivamento de dados podem
vir a serem perdidos devido a incompatibilidades impostas por novos leitores de mídias. A
própria manutenção dos equipamentos que já se possui está sujeita a reposição de peças, que
tanto podem não serem mais confeccionadas, quanto podem alcançar valores que tornem
inviável economicamente tal procedimento.
Esta relação cíclica gera um problema a ser solucionado pela arte-tecnologia: como
conservar, manter, reproduzir e reapresentar ao público, em épocas longínquas, estes trabalhos
que requerem ferramentas operacionais específicas, e que em um futuro próximo se tornarão
obsoletas? Esta questão é de ordem prática e não será esboçada aqui nenhuma tentativa de
respondê-la, pois, fazê-lo, seria incorrer em um erro pretensioso. Apesar de irresistivelmente
sedutores, tanto para apreciadores de arte, quanto para leigos, tais trabalhos parecem serem
circundados por uma efemeridade e uma transitoriedade que lhes conferem uma "vida útil"
breve. Neste sentido se pode ainda estender a discussão a outro aspecto, que também parece
reforçar a questão da brevidade destes trabalhos, a impossibilidade de interagir com a obra,
dada a superação rápida das mídias, que ocasionaria a sua real perda. Por mais que se deseje,
o registro do trabalho, no caso, por vídeo ou fotos, não é a obra, uma vez que sua completude
se dá pela ação direta dos interatores. O registro se executado em lugar da obra é mero
simulacro, que não alcança concretamente os valores sensuais ideados.
Se por um lado, o desafio da arte-tecnologia é superar o devir dos limites impostos
pelas tecnologias vindouras, por outro lado, em um contraponto, a pintura enfrenta o desafio
de ser tão sedutora quanto à arte-tecnologia, para ter seu lugar assegurado. A pintura, tendo
uma existência física que parece acenar para uma posteridade, livre de se tornar coadjuvante
do desenvolvimento tecnológico, precisa, no exercício constante de se fazer sedutora, mesmo
com seus rasgos de rupturas com o tradicionalismo, quer seja de suporte, quer seja de matérias
pictóricas, continuar a ser pintura.
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LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - O Mágico - 2001
http://www.mercadoarte.com.br/artigos/wp-content/uploads/2012/07/Beatriz-Milhazes-O-Magico.jpg
FIGURA 2 - Mundo Macio - 2007
http://www.touchofclass.com.br/main/artistas/leda.html
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BACHELARD, Gaston (1989). A Água e os sonhos: ensaio sobre a imaginação da matéria. Trad. Antônio de
Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
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Internet
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http://www.youtube.com. Acesso em 09 de Setembro, 2012.
Sensible by projecto Biopus at File 2009 in São Paulo. Disponível em: http://www.youtube.com. Acesso em 09
de Setembro, 2012.
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www.mercadoarte.com.br/artigos/tagbeatriz-milhazes-site-oficial. Acesso em 08 de Setembro, 2012.
MESQUITA, Ivo. Leda Catunda. Touch of Class. Disponível em: www.touchofclass.com.br