Anecra Revista Nº 297 Março 2012

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ANÍBAL MORAIS GONÇALVES Vice-Presidente ANECRA “FLEXIBILIDADE LABORAL É VITAL PARA O FUTURO DAS EMPRESAS” OPINIÃO COMBUSTÍVEIS: A NOVA DITADURA DO SÉCULO XXI Respostas a perguntas frequentes sobre lubrificação e lubrificantes para motores de veículos automóveis, esclarecimento de alguns conceitos errados amplamente divulgados. O QUE PRECISA SABER SOBRE LUBRIFICANTES EXPLICADO DE FORMA SIMPLES “A MANUTENÇÃO É NECESSÁRIA POR RAZÕES DE SEGURANÇA, MAS NÃO MELHORA A VIDA OU O GRAU DE SATISFAÇÃO DA FAMÍLIA COMO UM IPAD OU UMA WII O FAZEM” Didier LONGRET Didier LONGRET, o regresso do “VELHO SENHOR” N 297 MARÇO 2012 Pessoa Colectiva de Utilidade Pública ASSOCIAçãO NACIONAL DAS EMPRESAS DO COMéRCIO E REPARAçãO AUTOMóVEL ESTUDO 63% DOS CONDUTORES CONDUZEM COM PRESSãO INADEQUADA NOS PNEUS ANTÓNIO CALDEIRA Diretor do Cepra “Há QUE ANTECIPAR O CONHECIMENTO PARA O FUTURO”

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Revista Mensal da Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel.

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ANÍBAL MORAIS

GONÇALVESVice-Presidente ANECRA

“FLEXIBILIDADE LABORAL É VITAL PARA O FUTURO DAS EMPRESAS”

OPINIÃO COMBUSTÍVEIS:

A NOVA DITADURA

DO SÉCULO XXI

Respostas a perguntas frequentes sobre lubrificação e lubrificantespara motores de veículos automóveis, esclarecimento de alguns conceitos errados amplamente divulgados.

O QUE PRECISA SABER SOBRE

LUBRIFICANTESEXPLICADO DE FORMA SIMPLES

“A mAnutenção é necessáriA

por rAzões de segurAnçA, mAs não melhorA A vidA ou o grAu

de sAtisfAção dA fAmíliA como

um ipAd ou umA Wii o fAzem”

Didier LONGRETDidier LONGRET,o regresso do “VELHO SENHOR”

N 297 março 2012Pessoa Colectiva de Utilidade Públicaassociação nacional das empResas do coméRcio e RepaRação automóvel

estudo63% dos condutoResconduZem com pRessão inadeQuada nos pneus

ANtÓNIo CALdeIRADiretor do Cepra“Há Que antecipaR o conHecimento paRa o futuRo”

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ANECRAAssociação Nacional das Empre-sas do Comércio e da Reparação AutomóvelPessoa Colectiva de Utilidade PúblicaAv. Almirante Gago Coutinho Nº 100 - 1749-124 LisboaTels. 21 392 90 30 – Fax 21 397 85 04e-mail: [email protected] PORTOAv. da Boavista, 2450 - 4100-118 PortoTel. 22 618 98 43 Fax 22 618 98 64e-mail: [email protected] LEIRIAAv. Marquês de Pombal, Lote 25, 1º C 2400-152 Leiria Tel. 244 8146 86Fax 244 81 47 19e-mail: [email protected]

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EM FOCO

8 EXPOMÓVILExpomóvil Comercail e Jornada B2B com empresas portuguesas na Feira de Barcelona coroados de êxito.

44 FORMAÇÃO ANECRAEm Março, a ANECRA iniciou mais um curso novo, Diagnóstico e Reparação de Sistemas de Transmissão Automática.

36 OFICINAS NOVASQuatro novas oficinas, uma aposta na renovação do parque oficinal nacional, com investimentos elevados.

.com

Num filme de sessão con-tínua iniciado no princípio do ano, o episódio de março 2012 repetiu o guião dos meses anteriores apresen-tando registos de vendas do mercado automóvel que evidenciam novas e acen-tuadas quedas face ao mês homólogo de 2011. Senão vejamos: nos ligeiros de passageiros -49,2%; nos co-merciais ligeiros -66,1%; nos pesados -50,3%; no mercado total -51,7%.O primeiro trimestre de 2012 foi mesmo o pior das últimas duas décadas no que a vendas diz respeito, em todos os segmentos de veículos, confirmando as mais negras espetativas da ANECRA para este ano, ou seja, a quebra foi para além daquilo que podí-amos na pior das hipóteses admitir.Portugal lidera mesmo a queda de vendas de veículos ligeiros de passageiros na europa com um decréscimo de 47,9% no acumu-lado dos dois primeiros meses de 2012, face a igual período do ano passado.Por outro lado, segundo dados da execução orçamental de janeiro último, a quebra abrupta nas ven-das de automóveis provocou uma diminuição de receita de Imposto sobre Veículos (ISV) em 182,6 milhões de euros no ano de 2012, em comparação com o ano de 2011. Concluímos, pois, que o aumento da carga fiscal não conduz, neces-sariamente, ao aumento da receita. Numa altura em que as receitas dos impostos indiretos estão em queda, com a exceção do IVA e do Imposto Único de Circulação (IUC), o ISV é o que mais cai, reconhecendo o Ministério das Finanças, que essa quebra tem a ver com uma “acentuada contração na venda de veículos”. Assim, o aumento da pressão fiscal sobre o setor auto-

móvel, levada a cabo pelo Governo, foi um verdadeiro tiro no pé, uma vez que agravou ainda mais, a atual tendência de deterioração continu-ada do mercado, com o consequen-te efeito perverso de diminuição de receita fiscal.Neste quadro, a ANECRA exige a maior consideração do Execu-tivo face ao setor automóvel, ou não seja este o responsável pela importante arrecadação de 20% do total da receita do erário público, e exigindo a adopção de medidas eficazes para revitalizar quer a venda de veículos novos e usados quer a actividade de manutenção e reparação de veículos automóveis.Tendo presentes os impactos imediatos que produz, impõe-se a imediata reposição do incentivo fiscal ao abate de veículos em fim de vida, alargando-o à aquisição de veículos usados; Por outro lado, entende-se absolutamente neces-sária a reposição da carga fiscal que vigorou até ao final do ano de 2011 para os veículos derivados de passa-geiros, assim como para os comer-

ciais. Não só mas também, reivindicar a adopção de uma medida urgente quanto justa, de suspensão do pagamento do IUC para os profissionais revendedores de veículos usados, tal como aliás acon-tece com os veículos pesados, quando as empresas param por inactividade, em que os documentos ficam retidos e mais tarde são devolvidos, quando aqueles retomam a actividade. Não podemos deixar de, uma vez mais, apelar para à atu-ação persistente e eficaz por parte do actual Governo no combate à economia para-lela, erradicando, no caso do comércio de veículos usados os designados “standes trata” e ao mesmo tempo contro-lando e limitando a activi-dade dos “biscateiros”. No

presente ano, já assistimos ao desa-parecimento do dobro de empresas em confronto com o ano de 2011, contribuindo para o incremento da já elevada taxa de desemprego registada no nosso país, em que a principal causa, tem a ver com uma acentuada asfixia financeira, pelo que se exige a criação de condições mais favoráveis na concessão de crédito e o lançamento de apoios comunitários ajustados à especi-ficidade do sector, em especial na área da manutenção e reparação automóvel.Temos de estar conscientes de que a apatia governamental no que a este importante sector da actividade económica nacional diz respeito, só conduzirá a um maior agravamento da situação que porá em causa a quase totalidade do universo das suas empresas, em especial as micro e PME’s.Assim, urge pôr um travão a esta saga e já!

Jorge Neves da SilvaSecretário Geral ANECRA

Sumário

A SAGA CoNTiNuA… ATÉ QuANDo?

ENTREVISTAVicente Perez, Diretor Geral Velyen: “A formação contínua a nível técnico e comercial é a chave do sucesso”.

LEGISLAÇÃOLicenciamento das empresas de reparação e manutenção automóvel: As vantagens inerentes à simplificação e agilização dos procedimentos.

24ENTREVISTAAlexandre Barbosa, novo Director Geral Rino Master: “Em 2012 queremos duplicar o número de unidades franchisadas”.

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Com 62 anos, 40 dos quais ligados ao ramo automóvel, aníbal morais gonçalves é, desde outubro passado, o novo viCe-presidente da aneCra e presidente do ramo de ComerCiantes retalhistas. proprietário da a. m. gonçalves e da amg Car, ConCessionários ofiCiais da toyota e da bmW/mini, respeCtivamente, é bastante CrítiCo em relação à aCtual situação eConómiCa e fala Com preoCupação do futuro do seCtor automóvel em portugal. sobretudo se o governo não Criar uma maior flexibilização laboral, que permita às empresas adaptarem os Custos às aCtuais exigênCias do merCado.

“FLEXIBILIDADE LABORAL É VITAL PARA O FUTURO DAS EMPRESAS”

Aníbal Morais Gonçalves

entrevista

Texto: Rogério Lopes; Fotos: Alexandra Lopes

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5 www.anecra.pt

NECRA - O senhor é um dos vice--presidentes da nova direcção da ANECRA, saída das eleições extra-

ordinárias em Outubro último. Alguma coisa vai mudar nos destinos da associação por acção da nova direcção?AMG - Vamos dar continuidade ao que já existia. A alteração teve simplesmente a ver com a de-missão voluntária do então presidente, António Ferreira Nunes, e o que até aí era vice-presidente, o António Chícharo, ascendeu à presidência. Daqui a um ano ou dois haverá novas eleições e, aí sim, serão nomeados os novos órgãos. Esta é apenas uma fase transitória.Como associação que defende interesses de comerciantes de modelos novos e usados, de oficinas reparadoras, de empresas de vendas de componentes e acessórios e de firmas de alu-guer, não é por vezes difícil conciliar a defesa de tantos interesses?O objectivo de todos os associados é só um e

partilhado por todos: melhorar a rentabilida-de das nossas empresas, sejam elas de aluguer, reparação ou venda. O interesse da ANECRA é fornecer a essas empresas, nossas associadas, boas condições para o conseguir, seja fornecendo--lhes a informação jurídica necessária, serviços como os que são prestados pela Servinecra, que dá apoio na área da Segurança e Saúde no Trabalho com médicos especialistas nessa área e ainda na parte da formação de mecânicos, pintores, bate chapas ou inspectores automóveis, por exemplo, através do Cepra.Sendo assim, parece existir alguma comple-mentaridade…Sim. Por vezes há acções que se complementam ou geram sinergias. Na área da legislação laboral, por exemplo, prestamos um serviço de informa-ção extraordinariamente importante e por isso temos que acompanhar permanentemente as alterações. A actual Lei do Trabalho é um flagelo para as pequenas empresas pequenas, em que, se

dois trabalhadores põem em causa o posto de trabalho de vinte, é mais fácil despedir os 20 do que apenas esses dois!Dado que falamos maioritariamente de peque-nas e médias empresas, que importância tem um associativismo forte como fonte de pressão junto do poder político?A ANECRA transmite regularmente as preocu-pações do sector ao Governo, sempre que este nos pede. Ou então solicitamos ser ouvidos em relação a este ou aquele assunto. Aliás, solicita-mos mais do que somos ouvidos ou consultados, uma vez que, normalmente, o governo não leva em consideração as nossas recomendações na tomada de decisões.As empresas estão asfixiadas e essa é uma reali-dade transversal a todos os sectores económicos do País. Estão a perder capacidades, não podem endividar-se mais porque os Bancos já não as financiam e muitas delas já têm o património quase todo endividado para conseguirem sobre-

A

ANECRA podE AjudAR A supERAR difiCuldAdEs“Ao governo, o que lhe interessa, são os impostos. Se os funcionários recebem ou não recebem, para eles, isso é preocupação das empresas!”Além das acções referidas no início da entrevista, de que forma pode a ANECRA auxiliar os seus associados?A ANECRA está sempre disponível. Faz congressos por todo o País, na tentativa de auxiliar os associa-dos a ultrapassarem determinadas crises. Procura dar a conhecer e incentiva parcerias que podem ajudá-los a crescer, ao estabelecer contactos com outras entidades, nacionais ou internacionais, que permitam a alavancagem dos seus negócios.Em seu entender, quando é que este ciclo negativo poderá começar a inverter-se?Segundo dizem os políticos, a partir de 2013 have-

rá uma recuperação. Ou, pelo menos, o mercado deixará de estar em queda. Só isso já é importante, quando não se tem nada e aparece qualquer coisa, já é uma boa notícia. Mas não acredito que em 2013 isso vá acontecer.Por uma razão muito simples: não vejo empresas a instalarem-se em Portugal; pelo contrário, vejo--as fechar e irem-se embora. O governo não tem capacidade e coragem para alterar esta situação, convencer empresários estrangeiros a investir em Portugal, como aconteceu anteriormente.Com o impasse deste governo, com este frenesi que mostra a cobrar, mas não a incentivar a criação de riqueza… Repare: não é possível ter ovos sem ter galinhas. Mas, para haver galinhas, têm que existir incentivos para alguém as criar; se não, não há ovos! É fácil criar impostos e mais impostos, à espera que alguém os pague. Até ao dia em que as pessoas vão

deixam de ter capacidade para o fazer.E qual tem sido a resposta do governo, nome-adamente dos Ministérios da Economia e das finanças, quando a ANECRA lhes expressa estas preocupações?O governo escusa-se a falar da situação. Ao governo, o que lhe interessa são os impostos. Se os funcio-nários recebem ou não recebem, se as empresas têm ou não tem capacidade para continuar a fazê--lo, essa parte é secundária para o governo. Mas, se o sector automóvel acabar, ou simplesmente continuar a cair do modo como tem acontecido, o governo também não vai buscar receitas a lado nenhum. Tem é mais gente a reclamar subsídio de desemprego. Mas não os empresários, porque esses, coitados, nem a isso têm direito. São abandonados e a alternativa é emigrarem para outros países, como, de resto, já está a acontecer.

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viver. Chega a um momento em que é mais fácil proceder ao despedimento colectivo, porque a empresa está esgotada economicamente, já não tem capital para indemnizações, ou então fica sem fundo de maneio, e a solução é pedir a insolvência.Percebo que é um grande crítico em relação à actual lei do trabalho. Contudo, ela tem mereci-do uma especial atenção da parte do governo…O governo está a mexer a medo na legislação laboral. Pode resolver alguma coisa, mas, des-te modo, quase nada. Têm que ser permitidos

retroactivos, sem tempo, em relação a alguns aspectos. Dou-lhe um exemplo concreto: tenho empregados acomodados ao local, não produzem, e são improdutivos. Se eu preciso de funcionários com outro dinamismo, adaptados à realidade actual - bem diferente da que era há 15 ou 20 anos atrás -, não posso contratá-los, porque não posso despedir os que estão no quadro, às vezes só à espera da reforma. Podem ameaçar-me, podem

fazer um sem número de coisas que, mesmo assim, no Tribunal do Trabalho, a regra é o em-pregador perder as acções. Isto é desmotivador para qualquer empresário.Então a solução passa apenas por trocar em-pregados pouco produtivos por outros mais produtivos?Logicamente que não. Outro problema é ajustar as necessidades à realidade actual. Tem que haver uma maior flexibilização laboral. Essa medida acabará por gerar mais emprego. Porque se eu

hoje precisar de dois ou mais funcionários, à cautela, recruto apenas um. E porquê? Porque não sei o dia de amanhã; de um momento para o outro posso deixar de ter trabalho, mas vou continuar a ter encargos com esses trabalhadores de que agora já não preciso.Logicamente, quando a situa-ção melhorar, as empresas vol-tarão a recrutar pessoas. Por-que querem crescer, ser mais fortes e competitivas. Mas sem vínculo. Não é possível voltar a assumir esse compromisso, dado que as conjunturas mu-dam e as empresas têm de estar preparadas para se ajustarem às exigências e à procura do mercado.Mas só isso não explica que algumas empresas estejam a fechar portas ou que a situa-ção continue a agravar-se…

Não, mas esta realidade não pode continuar! Recentemente, a ACAP previu que 2600 empresas do sector possam deixar de existir este ano. A mim entristece-me muito falar com associados que enfrentam todo o tipo de dificuldade, relacionada com a crise das vendas de automóvel ou com outras complicações. Em 40 anos de activida-de não tenho ideia de uma situação tão difícil. Mas a verdade é que faltam meios que permitam

entrevistaSegurança rodoviária em perigo“Se não fossem as inspecções periódicas, a maior parte dos carros andava a cair nas estradas. Mesmo assim, no ano passado, houve menos 60 mil inspecções periódicas.”o mercado automóvel regista quedas sucessivas das vendas e o sector reclama a falta de incentivos da parte do governo. o estado não se arrisca a matar a eterna “galinha dos ovos de ouro” do orçamento?Creio que o governo partiu do pressuposto simples de que, aumentando os impostos, conseguiria aumentar as receitas. Agora não sei é onde estavam a pensar que as pessoas teriam dinheiro para continuar a comprar. Se calhar debaixo do colchão! Além disso, a banca também não financia. E mesmo quem poderia continuar a comprar, por outras razões, neste momento não compra. Não comprando, não há impostos, logo não há receitas.A dificuldade de crédito abrange as empresas, mas também os particulares. Hoje em dia, quando o comprador coloca uma proposta de crédito a uma financeira, esta exige cada vez mais garantias para emprestar o dinheiro.e se isso se reflecte ao nível das vendas, certamente que também ao nível de outras áreas…

Claro que sim. As pessoas vão também em menor número às oficinas e, pior do que isso, diminuíram as inspecções periódicas.Nos postos de combustível há cada vez mais condutores a meterem 5 euros de combustível. Às vezes até menos. Ora, se é assim em termos de combustível, imprescindível para que o carro ande, imagine no que toca à reparação ou à manutenção.Não há dinheiro e anda-se com o carro até ao limite. Bem pode a Prevenção Rodoviária dizer que há menos acidentes, - certamente que diminuíram porque há menos carros a circularem. Ao não fazerem as revisões, se não fossem as inspecções periódicas, a maior parte dos carros andava a cair nas estradas. Mesmo assim, no ano passado, houve menos 60 mil inspecções periódicas. Mas a queda é superior porque, se o parque automóvel português envelheceu, havendo mais carros velhos a circular, logicamente deveria ter aumentado o número de inspecções. Mais grave é que, hoje em dia, qualquer carro, por mais pequeno que seja, atinge altas velocidades. E nem sempre a polícia está em todo o lado. Basta fazermos um percurso pelas estradas nacionais, onde ainda não há portagens, para vermos o número de carros que estão encostados. Ou porque avariaram, ou porque acabou a gasolina.

negócio paralelo aumenta a evaSão fiScal“Grande parte dos funcionários que trabalham em oficinas de marca tem o seu negócio próprio. Isto é danoso para nós, empresários, mas logica-mente que o Estado também fica prejudicado.”Se os portugueses levam menos o carro à ofi-cina, para o veículo continuar a circular sempre é preciso fazer uma ou outra tarefa de manu-tenção ou reparação. como fazem nesse caso?Recorrerem ao biscate. Grande parte dos fun-cionários que trabalham em oficinas de marca tem o seu negócio próprio. E não cobram IVA, por exemplo, porque também não o pagam ao Estado! Mas também não têm obrigações, não estão dependentes de sistemas informáticos credenciados, não têm stocks de peças, não estão sujeitos a inspecções do trabalho, não fazem seguros, etc.Vejo alguns dos meus funcionários que, quando chega a hora de saída, vão com o próprio fato de trabalho. Não trocam de roupa como antes acontecia. Quando não chegam ao trabalho, de manhã, já vestidos com o fato-macaco!isso deve afectar também o rendimento do trabalho, presumo…Isto prejudica gravemente as oficinas credencia-das. Além de uma concorrência desleal, logica-mente que esses trabalhadores não conseguem render o mesmo porque andam cansados. E somos nós que estamos sujeitos às fiscalizações da Autoridade para as Condições do Trabalho!Isto quando não utilizam o nosso equipamento ou desviam as peças dos stocks das oficinas onde estão empregados. Estes biscates são ainda, variadas vezes, feitos sem quaisquer condições de segurança, sem tratamento de resíduos, sem preocupações de reciclagem… e são até alguns clientes que os incentivam.Isto é danoso para nós, empresários, mas logica-mente que o Estado também fica prejudicado. São receitas que não entram, além de que, mais tarde ou mais cedo, as oficinas credenciadas perdem sustentabilidade económica e são obri-gadas a encerrar.

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flexibilizar as empresas e ajustá-las à realidade actual. Se não entram carros nas oficinas nem saem dos stands e a estrutura continua a mesma, aumentando os impostos, aumentando a luz e a água, como podem as empresas continuar a suportar uma carga tão grande? Não pode haver empresários sem empresas, nem empresas sem trabalhadores. Mas, quando dei-xa de haver trabalho, o empresário não pode inventá-lo! Por mais publicidade que se faça, as pessoas entram nos stands, mas não compram. Se não vão às oficinas, não há reparações. O que é que os empresários podem fazer? Estão de mãos e pés atados! Chegam ao fim do mês, têm as suas responsabilidades e o Estado é o primeiro a receber os impostos ou as contribuições para a segurança social. A seguir são os trabalhadores. Não havendo possibilidade de redimensionar o negócio, na sua parte laboral, às vezes só há uma hipótese: fechar a empresa!

IncentIvo ao abate e a Importação de usados“Actualmente há campanhas de venda muito agressivas e qualquer ajuda na troca por uma viatura antiga pode representar um importante contributo para levar muitos consumidores a decidirem-se”.o regresso do incentivo ao abate de automóveis antigos pode contribuir para melhorar a situação?É urgente criarem-se incentivos para o sector ou reactivar outros. A lei do abate é um dos exemplos, pois o consumidor está sem dinheiro e todas as ajudas são importantes.Tem sido pedido, insistentemente, ao secretário de estado, o Engº. Carlos Moedas, a reposição do sis-tema de incentivo ao abate. Andam a circular muitas viaturas antigas e isso irá trazer graves prejuízos para o ambiente.Como actualmente há campanhas de venda muito agressivas, que podem ser aproveitadas por muitos consumidores, e qualquer ajuda na troca por uma viatura antiga, que é menos económica, mais poluente e que já dá muitas despesas de manutenção, pode representar um importante contributo para levar muitos consumidores a decidirem-se. Arrisco ainda dizer que há carros que estão 30% por cento mais baratos do que há uns anos atrás. A gama actual do Toyota Yaris está mais barata do que a anterior e traz mais equipamento!a actual situação económica pode acentuar ainda mais a importação de veículos usados, nomeada-mente de pesados?No que respeita concretamente aos pesados, além de umas poucas empresas a quem coube a sorte de ganhar uma obra pública, a maior parte delas – e não só as pequenas – estão a recorrer à importação de maquinaria pesada. Depois, há o que já havia: comerciantes que se especializaram na importação de veículos da comunidade europeia. De resto, não há mais porque a dimensão do País também não o permite.

do automobIlIsmo ao hóqueI, sempre sobre rodasAníbal Morais Gonçalves dá o nome e as iniciais às duas grandes concessões de marca situadas na margem sul, na zona de Corroios. Mas a sua área de actuação empresarial estende-se de Al-mada até Setúbal e vai mais além da A.M.Gonçalves ou da AMG Car, concessionárias de venda e reparação das marcas Toyota, BMW e Mini. Engloba também um centro de inspecções periódicas e um posto de abastecimento da Galp.Além da presença assídua no desporto automóvel – tendo patrocinado, entre outros, Rui Ma-deira, Carlos Sousa, João e Miguel Barbosa e Luís Sousa -, a AMGonçalves apoia também outras actividades sobre rodas, as dos patins, através das equipas de hóquei do Seixal e de Sesimbra.Muitos daqueles que passam por Santa Marta de Corroios e vislumbram a vasta frente que alberga o conjunto de instalações de venda e as oficinas desconhecem que, no seu interior, existe há 20 anos uma galeria de artes plásticas, escultura e fotografia, com exposições permanentes. Ou que, para servir os 150 funcionários do grupo e seus familiares, conta com um posto de atendimento médico semanal. A par dos serviços administrativos e de recursos humanos, o complexo de edifícios contempla ainda uma grande sala de conferências, onde têm decorrido reuniões de entidades externas ao mundo automóvel, apresentações e variadas acções de formação.Uma estrutura que o seu fundador apresentou com orgulho à equipa de reportagem e que, certamente, estaria longe de imaginar construir quando, há 40 anos, começou a vender viaturas usadas. Depois de representar as marcas Daihatsu e Renault, Aníbal Morais Gonçalves é o maior concessionário privado do distrito de Setúbal da Toyota e da prestigiada BMW.Rogério Lopes

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Marçoo 2012 8

O cOmprOmissO de internaciOnalizaçãO que levOu a cabO a OrganizaçãO cOmO uma ferramenta da expOmóvil cOmercial para ajudar O sectOr a chegar a OutrOs mercadOs, materializOu-se cOm a presença de 300 cOmpradOres de países cOmO pOrtugal, tunísia, itália e marrOcOs.

primeira edição da Expomóvil comercial, salão de peças de substi-tuição, equipamentos e acessórios do pós venda automóvel, que se rea-lizou na Feira de Barce-lona, nos passados dias

15 a 17 de Março, foi a porta de entrada de mercados internacionais para a indústria de Espanha, ao terem sido organizadas várias reuniões B2B (business to business) com alguns dos 300 compradores VIP de outros países e empresas que participaram como expositores no evento.O compromisso de internacionalização que levou a cabo a organização como uma ferramenta da Expomóvil Comercial para ajudar o sector a chegar a outros mercados, materializou-se com a presença de 300 compradores de países como Por-tugal, Tunísia, Itália e Marrocos. Especifi-camente, na jornada B2B, organizada pela

Expomóvil Comercial com a colaboração do AutoAftermarketNews para divulgar a realidade do mercado Português, um total de 30 expositores mantiveram contactos comerciais com seis grandes compradores de Portugal, nomeadamente a Krautli Por-tugal, um dos maiores grupos distribuido-res do sector pós-venda Luso, a empresa Álvaro de Sousa Borrego, especialista em produtos de repintura automóvel, a empresa Altaroda, especialista em equi-pamentos e componentes para reparação e manutenção de rodas, a empresa S. José Logística de Pneus, o Cepra, e a Audatex.Outro exemplo, Aziz Dich, diretor comercial da ITN Marrocos, empresa de Casablanca especializada em peças para o carro, e Ayari Khaled, proprietário de três empresas na Tunísia, viajaram para Barcelona para fechar ordens entre os expositores do salão, já que a relação preço qualidade é muito valorizada no sector pós-venda no Norte de África.

A

reportagem

Expomóvil ComErCail E Jornada B2B Com EmprEsas portuguEsas Coroados dE êxito

Jornada B2B com empresas portuguesas - apresentação

encontros B2B entre empresas portuguesas e expositores

Por regulamentação da UE as emissões de CO2 dos veículos novos têm que ser reduzidas a 130g/Km até 2015 e a 95g/Km até 2020, esta necessidade, levou ao desenvolvimento dos veículos micro-híbridos, que requerem baterias de tecnologias mais avançadas. A Exide Technologies desenvolveu a nova geração de baterias para os fabricantes de carros (OE) tais como: Alfa Romeo; BMW; Citroen; Fiat; Ford; Lancia; Mini; Peugeot; Renault; Suzuki; Toyota; VW, que agora também se encontram disponíveis para o mercado de reposição: tecnologia AGM para os carros de gama alta equipados com sistema Start/Stop e travões regenerativos e a tecnologia ECM para os veículos com sistema Start/Stop. A Exide Technologies é leader na tecnologia de baterias para Micro Híbridos e continua a desenvolver e inovar para responder ás necessidades dos veículos híbridos de hoje e amanhã.

Baterias Exide, fornecem energia aos veículos de hoje e amanhã.

e , são marcas da Exide Technologies. www.exide.com

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Por regulamentação da UE as emissões de CO2 dos veículos novos têm que ser reduzidas a 130g/Km até 2015 e a 95g/Km até 2020, esta necessidade, levou ao desenvolvimento dos veículos micro-híbridos, que requerem baterias de tecnologias mais avançadas. A Exide Technologies desenvolveu a nova geração de baterias para os fabricantes de carros (OE) tais como: Alfa Romeo; BMW; Citroen; Fiat; Ford; Lancia; Mini; Peugeot; Renault; Suzuki; Toyota; VW, que agora também se encontram disponíveis para o mercado de reposição: tecnologia AGM para os carros de gama alta equipados com sistema Start/Stop e travões regenerativos e a tecnologia ECM para os veículos com sistema Start/Stop. A Exide Technologies é leader na tecnologia de baterias para Micro Híbridos e continua a desenvolver e inovar para responder ás necessidades dos veículos híbridos de hoje e amanhã.

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o técnico responde

Soluções simples para questões complexas.Normalmente, quando um volante bimassa produz ruído durante o arranque é devido a um defeito de rotações na velocidade de arranque. Existem vários fatores que fazem com que o motor de um veículo, na altura do arran-que, gire abaixo das rotações por minuto mínimas para a sua correta colocação em marcha. A bateria é um dos principais fatores que podem levar o veículo a arrancar abaixo das referidas rotações mínimas, o que se acentua nas épocas frias, por exemplo, no inverno. Isto também pode ser causado pela sujidade gerada no interior do motor de arranque. Outro motivo é a incorreta admissão de ar. Uma válvula de paragem suave parcialmente fechada pode produzir um arranque deficiente.

É preciso eliminar uma anomalia deste tipo, embora uma medida fácil para compensar, dentro de uns valores lógicos, esta descida de rotações do motor na altura da sua colocação em marcha é pisar o pedal da embraiagem. Isto desacoplará o primário da caixa de mudanças, pelo que o motor de arranque, com a energia proveniente da bateria, terá que vencer menos resistência, fazendo com que o motor gire com mais rotações no momento do arranque. Estas rotações “extra” podem ser cruciais para a correta colocação em marcha do motor, evitando assim os ruídos no volante bimassa e a sua consequente deterioração.

O PORTAL DA OFICINA

EfEitos prEjudiciais para os rolamEntos dE rodaOs rolamentos de roda de última geração possuem uma engenharia que perdura uma vida inteira, contudo há que acautelar aspec-tos fudamentais.A vida útil das aplicações de rolamentos de roda é excecionalmente longa, sempre que estas cumpram as condições de utilização idóneas. Contudo, existe uma grande quan-tidade de efeitos prejudiciais para a sua vida útil, entre os quais se encontram:- as condições da estrada- subir e descer as bermas com frequência- erros na instalação- condições meteorológicas- identificação incorreta das peças- envolvente do produto- erros na desinstalação Para garantir a manipulação profissional dos rolamentos de roda é absolutamente imprescindível examinar o estado geral do veículo e a envolvente do rolamento de roda, manter o local de trabalho limpo e utilizar um equipamento técnico apropriado.As reparações das peças fundamentais para a segurança devem ser realizadas exclusiva-mente por técnicos altamente qualificados e capacitados.Para cumprir estes requisitos é absolutamen-te necessário aceder à informação técnica mais atual proporcionada pelos fabricantes dos veículos.

Um cliente troUxe-me o seU carro porqUe, qUando o põe a trabalhar, o volante bimassa faz barUlho. o qUe é qUe posso fazer?

Page 11: Anecra Revista Nº 297 Março 2012

A PARCERIA É NOSSA.AS VANTAGENS SÃO SUAS.

A Anecra – Associação Nacional das Empresas do Comércio da Reparação Automóvel, a MDS Auto - Mediação de Seguros, do Grupo MDS, corretora líder em Portugal, e a Companhia de Seguros Tranquilidade celebraram um protocolo que prevê condições muito vantajosas para os associados e colaboradores da Anecra, na concretização dos seguintes seguros:

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CAPA

Didier LONGRET,o regresso do “VELHO SENHOR”

Março 2012

“A mAnutenção é necessáriA por rAzões de segurAnçA, mAs não melhorA A vidA ou o grAu de sAtisfAção dA fAmíliA como um ipAd ou umA Wii o fAzem”

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www.anecra.pt

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omo avalia o mercado pós-venda europeu? É um mercado dinâmico e altamente diversi-ficado. Os diferentes atores que nele operam têm de responder diariamente, e cada vez mais rápido, às necessidades dos proprietários, ou seja, uma resposta com mais velocidade, qualidade e confiança.

Para além disso, o mercado está a tornar-se mais complexo devido aos desenvolvimentos tecnológicos constantes. E não nos podemos esquecer que a resposta a estas exigências tem de ser dada com o menor custo possível. É um mercado desafiante, onde todos os participantes têm de demonstrar inovação, profissionalismo, ponderando o custo. O condutor final tem de controlar estes gastos com outras despesas como a casa, a comida, o vestuário, a escola e também as novas despesas fixas como a internet ou o telemóvel. Manter o auto-móvel, necessário para a sua mobilidade, implica um custo e não necessariamente uma melhoria na vida das pessoas.A manutenção é necessária por razões de segurança, mas não melhora a vida ou o grau de satisfação da família como um iPad ou uma Wii fazem. No que diz respeito à sua estrutura, o mercado pós-venda independente é desenvolvido em muitos países através de um serviço rápido e de proximidade. Uma rede independente que se entreajuda e oferece uma resposta confiável para qualquer tipo de encomenda. Os distribuidores precisam de oferecer uma resposta alargada e rápida a qualquer pedido, num curto período de tempo, para todos os carros, europeus, japoneses, coreanos, e talvez em breve chineses.Os oficinas de reparação juntam esforços com os distribuidores em formas de assossiações ou grupos (Autodistribution, Groupau-to) para serem reconhecidos pelos condutores e beneficiarem de serviços, preços, informações e formação (Eurecar, Exponentia...).Comerciantes de automóveis ou o mercado independe pós-venda, qual dos dois vai liderar?Nos últimos 15 anos, as novas tecnologias foram usadas magnifica-

mente em novos modelos. Estes veículos estão agora no mercado pós-venda e precisam de técnicos, equipamentos e material especial para continuarem a ser reparados. Quando estão novos e ainda na garantia muitos deles são reparados na rede de concessionários. Mui-tos ainda têm acesso priviligiado ao apoio técnico dos construtores.Mas rapidamente estes veículos vão para o mercado independente, não apenas pelo factor peço mas pela proximidade, serviço e a boa relação com o reparador. Estas são realmente as mais-valias do sector pós-venda.As oficinais reparadoras têm de ser treinadas, equipadas e beneficiar de informação e apoio tecnlógicos.O canal da distribuição, com a ajuda dos fabricantes de peças de reposição, é organizado na Europa, e juntos implementam pro-gramas de apoio empresarial, informações técnicas e cursos de formação para reforçar o conhecimento e a experiência tecnológica do universo pós-venda.Isto é imprescindível para oferecer o melhor serviço e tornar o mercado credível. Existem peças agora que podem deixar de ser importantes nos próximos anos?Os veículos modernos requerem menos manutenção do que no passado, ou pelo menos, os intervalos são maiores. As manutenções, como a mudança de óleo e os ajustes são menos frequentes. E, pelo caminho, algumas peças substituíveis também decresceram, como as velas. A qualidade mínima exigida nos concessionários aumentou, e algumas peças, na teoria, podem ser “vitalícias”. Por exemplo, o aço inoxidável nos escapes e também os automóveis a gasóleo, contribuíram para uma quebra no mercado pós-venda. Aspetos legais, tais como o limite de velocidade, também reduzem o gasto de outros componentes mecânicos (amortecedores). Por outro lado, uma grande quantidade de novas operações tem aparecido. Mais complexas, sofisticadas e de maior valor, como a substituição do filtro catalítico, reparações na injeção a diesel do motor e nas partes de suspensão.

DiDier LONGreT, é um DOs mais experieNTes hOmeNs DO pós-veNDa auTOmóveL, DepOis De uma LONGa carreira Na TeNNecO, é aGOra uma peça chave Da TriscaN. Na sua passaGem pOr LisbOa, Deu-NOs a cONhecer as suas iDeias mesTras sObre O pericLiTaNTe mercaDO Da reparaçãO / maNuTeNçãO auTOmóveL.

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Em gEral, a crisE significa quE os propriEtários vão quErEr mantEr E consErvar os sEus carros por mais tEmpo E sErão obrigados a rEpará-los para podEr continuar a circular.

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14 Março 2012

A maioria destas novas operações requer mais conhecimento tecno-lógico e do próprio equipamento. Diagnosticar o problema tornou-se fundamental. Hoje, todos os automóveis são mais complexos e diversificados, incluin-do os pequenos. O número de mode-los e as suas opções aumentaram. A origem dos veículos é muito diferen-te: Europa, Japão, Coreia. Selecionar a parte de reparação mais adequada é um processo mais complexo. Os negócios no mercado pós-venda estão constantemente em evolução, graças a novos sistemas de infor-mação que conseguem assegurar a maior disponibilidade. Ou seja, obter a peça certa, na hora certa e ao preço certo. A crise tem impedido as pessoas de comprar carros novos, isto signi-fica que o mercado independente pós-venda está a beneficiar desta conjuntura económica? Em geral, a crise significa que os proprietários vão querer manter e conservar os seus carros por mais tempo e serão obrigados a repará--los para poder continuar a circular. Mas também há que manter o automóvel valorizado para mais tarde o trocar por um novo. Depois há que reparar o carro, conforme as leis o exigem, se querem continuar na estrada. A longo prazo isto implica um aumento das manutenções e reparos. Agora, por outro lado, a crise implica uma diminuição no poder de compra e nestes casos, a quilometragem também vai por água abaixo (custo do combustível, dos seguros). Isso constitui um fator negativo para o mercado de reparação. Desta forma, a cadeia de reparação e distribuição deve reorganizar-se e trabalhar para fortalecer o profissionalismo, para se tornar mais competitiva e reduzir custos. Não apenas com a finalidade de competir com os concessionários oficiais, mas para melhor satisfazer o consumidor final.

Esta é a única forma de superar os períodos de crise e sobreviver a médio e longo prazo.Como descreve a Triscan e quais as peças que a empresa está disposta a vender em Portugal? A Trican A/S fornece uma ampla gama de peças de substituição da mes-ma qualidade que um concessionário para a frota de veículos europeia. A Triscan vende para grandes distribuidores europeus, programas completos de travagem, suspensão e peças de chassis, motor e refri-geração. A Triscan é altamente especializada em cabos de travagem, termóstatos, gas springs, tubos de travão.Os produtos Triscan são montados nos carros mais populares e na área pós-venda trabalhamos com os mais conhecidos: Monroe, Gates, LuK, INA, Motorad. As normas para a seleção de fornecedores e os testes de produtos são estabelecidos pela área da qualidade e implicam testes comparativos da composição do material, resistência, e desgaste. Os testes são

realizados em parceria com centros independentes. Os programas e sistemas da Triscan são desenvolvi-dos e projetados para aumentar a eficiência e garantir a disponibilidade no mercado livre pós-venda. Estamos em negociações com importantes distri-buidores para introduzir a nossa gama de produtos no mercado português. Em breve vamos dar a co-nhecer os próximos passos.

Didier LONGRET é actualmente Director de Vendas & Marketing da Triscan A/S para França, Espanha, Itália, Portugal e Norte de África.

CAPA

Nos últimos 15 aNos, as Novas tecNologias foram usadas magNificameNte em Novos modelos. estes veículos estão agora No mercado pós-veNda e precisam de técNicos, equipameNtos e material especial para coNtiNuarem a ser reparados.

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A Solução Completa de Peças paraVeículos Asiáticos e Americanos

Advert Anecra:Layout 1 17-01-2012 14:53 Page 1

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16 Março 2012

“Há que antecipar o conHecimento para o futuro, e não apenas resolver situações de deficiências passadas”

António Caldeira, Diretor do CEPRA

entrevista

António CAldeirA, diretor do CePrA, sublinhA A neCessidAde de Adoção de novAs formAs de CAtivAr os Clientes e, sobretudo, de os fidelizAr, PArA Além dAs emPresAs e ProfissionAis serem CAPAzes de CorresPonder às ConstAntes evoluções teCnológiCAs que estão A ter lugAr.

Page 17: Anecra Revista Nº 297 Março 2012

17 www.anecra.pt

De que forma os efeitos deste ciclo económico menos bom se reflete na procura de formação por parte das empresas?

Até ao momento, não se tem assistido a um decréscimo na procura de formação profissional, embora comecem a existir indícios de algumas dificuldades financeiras, consubstanciados pela solicitação de orçamentos que incorporem um desconto, da parte das empresas, ou no pedido de pagamento do valor das inscrições em prestações, da parte dos profissionais que procuram formação por iniciativa própria.Esta situação relaciona-se com a consciencialização cada vez maior que a formação profissional é nuclear para se responder às evoluções técnicas e para satisfazer os clientes, que, também devido à crise que se atravessa, carecem de uma abordagem cada vez mais personalizada e que potencie a sua fidelização.É por isso que, apesar das dificuldades para investir em formação, as em-presas apostam na formação dos seus colaboradores, tanto a nível técnico e científico, como a nível comportamental e relacional.Da parte do CEPRA há a preocupação de estar atento aos desenvolvimentos que possam afetar a procura de formação profissional da parte das empresas e dos profissionais, a título individual, encontrando as melhores abordagens para as/os apoiar.

Na sua opinião qual a maior fraqueza do mercado português do após venda?

Se colocarmos a questão às empresas, provavelmente as maiores dificulda-des que identificam, nesta fase de crise, são a falta de clientes e os atrasos nos pagamentos. Mas outros fatores, como o excesso de operadores (e com um cada vez maior número de clandestinos) e a sua incapacidade de se organizarem, os custos com a gestão ambiental, os custos de operação, e, para as independentes, garantias cada vez mais longas e dificuldade de acesso à informação técnica e a abastecimento de peças, são desafios sempre presentes. Mas, sejam independentes ou de marca, todas acabam por identificar a falta de recursos humanos devidamente formados/atualizados.Assim, sendo o CEPRA uma organização de formação, elegerei as carências de formação profissional adequada como o fator que afeta o mercado do após venda, uma vez que uma boa equipa de recursos humanos pode ultrapassar muitas das outras dificuldades referidas.

A falta de competitividade das empresas deve-se sobretudo à for-mação insuficiente?

Não só, mas sem dúvida que as que investem nos seus recursos humanos vão conseguir uma vantagem competitiva importante sobre as outras que operam no mercado e que não prestam tanta atenção a esse aspeto. As empresas que se vão manter competitivas são as que apostam na gestão das competências dos seus recursos humanos, e em consequência na formação e desenvolvimento dos seus colaboradores. Cabe às empresas decidir qual a formação que é a necessária, para alinhar os desempenhos dos colaboradores com o desempenho esperado para a empresa como um todo. Mas investir em competências exige um esforço financeiro que nem todas as empresas estão capazes de suportar. Por isso, para muitas empresas, conseguir identificar qual a formação de que necessitam, e garantir o retorno entre o investimento em formação e os desempenhos conseguidos, pode ser decisivo para a sua manutenção no mercado.A este nível, o CEPRA, através do seu Centro Novas Oportunidades, tem sido e continuará a ser um parceiro privilegiado das empresas e dos pro-fissionais, uma vez que, no âmbito das várias certificações profissionais que realiza, desenvolve um processo de levantamento de necessidades de formação dos profissionais que frequentam o processo, que é precioso para qualquer responsável pela área da formação.

Quais os erros mais grosseiros que os gestores das empresas ainda cometem quando se trata de formação?

Como já foi anteriormente referido, os gestores da área da reparação automóvel estão mais atentos e identificados com as questões relaciona-das com os recursos humanos, mas, ainda assim, podemos referir alguns fatores que poderiam otimizar os resultados a obter com a formação: A identificação clara das necessidades de formação de cada colaborador antes de decidir qual o(s) cursos(s) que deverão frequentar, é claramente um deles, e esta é uma das razões porque ainda há empresários a considerar a formação como um custo e não como um investimento. A formação não pode ser vista apenas na ótica da entidade empregadora, mas deve ter em conta os desejos e expetativas do colaborador, garantindo--se o seu envolvimento no planeamento e tomada de decisão sobre a formação. Resultados consequentes para o desempenho da empresa, só se conseguem com um bom diagnóstico, planeamento e avaliação dos resultados da formação, e simultaneamente com o comprometimento dos colaboradores que devem percecionar todo o processo como uma mais-valia pessoal. Por outro lado há que antecipar o conhecimento para o futuro, e não apenas resolver situações de deficiências passadas. As necessidades não

AindA há empresários A considerAr

A formAção como um custo e não

como um investimento.

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18 Março 2012

podem ser percecionadas apenas pelo lado negativo, já que isso pode originar produtividade abaixo dos resultados esperados, incapacidade de reação às mudanças tecnológicas ou organizativas, e comprometer a adaptação do sistema produtivo e da qualificação dos trabalhadores.

Quais são os principais desafios que a formação no sector automóvel enfrenta nos próximos anos?

O principal desafio do setor automóvel passa pela capacidade de adaptação ao difícil contexto económico a nível mundial, com a elevada retração nas vendas que está a implicar.Para as empresas e profissionais, esse desafio exige a adoção de novas for-mas de cativar os clientes e, sobretudo, de os fidelizar, para além de serem capazes de corresponder às constantes evoluções tecnológicas que estão a ter lugar, e a crescente influência dos veículos elétricos, híbridos e outros combustíveis alternativos ao petróleo O CEPRA leva muito a sério estes desafios. Para isso está a acompanhar tecnológica e organizacionalmente os desenvolvimentos do setor, para garantir ofertas de formação que apostem numa sólida formação de base dos novos profissionais, complementada por ofertas de formação contínua, numa perspetiva de formação permanente ao longo da vida. A disponibilização de conteúdos adaptados è evolução do mercado para um conjunto alargado de profissões, o garantir formação inicial que para

jovens e adultos que possibilite uma inserção com sucesso nas empresas e proporcionar uma oferta descentralizada, levando a formação a todo o país, para facilitar o acesso de todos os profissionais, e implementar mo-delos de certificação de profissionais que permitam o reconhecimento das competências e a transparências das qualificações que detêm, são objetivos sempre presentes no CEPRA.Ao nível da evolução tecnológica, o CEPRA já tem disponível oferta de formação para veículos híbridos e que utilizam GPL, estando brevemente disponível um curso para veículos elétricos, para além de formação em sistemas multiplexados e de fibra ótica (Rede MOST), entre outros.. Um dos principais aspetos diferenciadores da atividade do CEPRA é a sua capacidade de desenvolver “formação à medida” visando dar resposta personalizada às necessidades de cada organização. A disponibilização de cursos de formação a distância, em sistemas e-learning,

ou b-learning é outro tipo de oferta que o CEPRA pretende ter disponível até ao final do primeiro se-mestre de 2012, de forma a permitir reduzir o tempo de ausência no posto de trabalho, não descurando o necessário treino na execução de trabalho prático e de manuseamento de equipamentos.Ou seja: o CEPRA é um parceiro indissociável das empresas da área da reparação automóvel para responderem aos desafios que terão de enfrentar no futuro e que, em parceria, serão capazes de su-perar.

A formação não pode ser vista apenas na

ótica da entidade empregadora, mas deve

ter em conta os desejos e expetativas do

colaborador.

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entrevista

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20 Março 2012

“A formAção contínuA A nível técnico e comerciAl é A chAve do sucesso”

Vicente Perez, Diretor Geral da Velyen

entrevista

crise parece não afetar a Velyen, qual é o segredo? A nível humano, muito esforço e dedicação de todos os nossos elementos, fornecedores e distribuidores. Em termos de estratégia, uma visão clara do mercado pós-

-venda no mundo. E apesar de existirem algumas pedras no caminho, seguir sempre o nosso objetivo. Já a nível operacional e comercial, identificar claramente as necessidades de cada subsetor e oferecer um produto para cada um. Apostar em países onde o mercado pós-venda está bem implementado (Europa) mas também nos países em desenvolvimento (América Latina, Rússia ou Turquia). Os pontos-chave: produtos de confiança e qualidade; forte desenvolvimento nas redes pós-venda. Aumentaram a força de trabalho no inicio de 2012, quais os requisitos que os novos colaboradores têm de possuir? 1. Cultura pró-ativa para com o cliente. 2. Espírito de equipa, o posto de trabalho depende de muitas pessoas. 3. Capacidade para resolução de conflitos. 4. Capacidade de se superar, esforço contínuo. 5. Organizado, constante, metódico e comprometido. 6. Capacidade de improvisação e criatividade. 7. Confiança e compromisso com a Velyen, suas estratégias e decisões. A formação é determinante para o sucesso? E os preços são mais com-petitivos que os da concorrência?A formação contínua a nível técnico e comercial é a chave do sucesso. Mas mesmo se a empresa é muito boa a nível comercial é preciso trabalhar em

A Velyen continuA com bons resultAdos, ApesAr dos tempos difíceis que o mercAdo AtrAVessA. Vicente pérez, diretor GerAl dA Velyen, explicA o seGredo.

A

Page 21: Anecra Revista Nº 297 Março 2012

equipa, porque a cadeia é longa desde o fornecedor ao consumidor final.O preço deve sempre competitivo se comparado com produtos idênticos no mercado, mas na Velyen cada produto tem um valor acrescentado e o posicionamento está muito à frente dos concorrentes hoje. Fale-nos um pouco sobre a nova normativa EN1493 2010, que efeito terá no comércio de novos elevadores em 2012?É prematuro, já que segundo a AFIBA, 20% do comércio de elevadores em Espanha não cumpre as regras. Desde que a Associação estabeleceu a data de 30/06/2012, ou seja, 9 meses a partir da obrigatoriedade estabelecida, que há uma margem para o cumprimento. Mas a partir de 1 de julho a CAPA AFIBA terá advogados para relatar todos os casos incumpridores. Só para se ter uma ideia existe já uma base de dados de cerca de 15 empresas espanholas importadoras que se não modificarem as regras até à data estabelecida como limite, serão denunciadas. Atualmente, todas as empresas da UE devem cumprir as normas de segu-rança e prevenção no trabalho. As estatísticas mostram que, por exemplo, em Espanha, em 45 oficinas CNAE ocorreram 85 acidentes e 10 mortos. (De 45.700 oficinas em Espanha, 0,21% tiveram acidentes com consequências trágicas).

Desde que o Parlamento Europeu introduziu diretivas como 2006/42/CE , e sobretudo a EN1493:2010, que os elevadores fabricados estão agora mais seguros. Por exemplo, em Espanha, recordemo-nos que a lei 21/1992 (Emenda à Lei 25/2009) no capítulo V prevê infrações graves e muito graves, que podem resultar em multas de até 600.000 euros, incluindo suspensão atividade. Tudo isso, sem eventuais aplicações dos códigos civil e penal, dependendo do caso. A execução da presente lei aplica-se a toda a cadeia (proprietário, instala-dor, comerciante e fabricante), sendo todos responsáveis pela infração, e se não for possível determinar o grau de participação de cada parte, será todos responsabilizados. Em princípio, a nova lei só se aplica aos equipamentos adquiridos a partir de 08/05/2011, e não tem efeito retroativo, de momento, em Espanha. Os distribuidores que tenham material em stock antes dessa data poderão comercializá-lo atendendo ao “Europena Blue Guide” para material obsoleto. Em nenhum caso os fabricantes poderão produzir e comercializar equipa-mento na UE que não esteja em cumprimento com a 2006/CE/42 e EN1493, a partir de 05/08/2011.

É preciso trabalhar em equipa porque a cadeia de fornecimento É longa.

Page 22: Anecra Revista Nº 297 Março 2012

Março 2012 22

Ferramenta de Fácil utilização que tornará mais Fácil o dia a dia dos clientes. com apenas alguns cliques, eles podem encontrar a bateria certa para o seu veículo a qualquer hora, em qualquer lugar.

Inovação

ExidE TEchnologiEs é pionEira no lançamEnTo do moTor dE busca para baTErias com aplicação ao iphonE

xide Technologies, o líder global em soluções para o arma-zenamento de energia eléctrica, é o primeiro na Europa a desenvolver e lançar o motor de busca para baterias com aplicação no iPhone.

A aplicação do Motor de Busca de baterias da Exide Technologies (Exide Technologies Battery Finder), está disponível para importa-ção a partir do servidor da APP, proporcionando um catálogo online para que os utilizadores possam encontrar a bateria de substituição mais adequada ao seu veículo quer seja ligeiro e/ou comercial.Os utilizadores podem selecionar a marca EXIDE, ou qualquer outra das principais marcas Europeias do Grupo Exide, em função do país selecionado: CENTRA, DETA, FULMEN, SONNAK e TUDOR. O Motor de Busca de baterias está disponível em 12 idiomas Europeus e será actualizado a cada trimestre com novos dados e características.Com a aplicação do Motor de Busca para baterias da Exide Technologies, o utilizador pode selecionar a bateria correcta para o seu veículo, digitando qualquer uma das seguintes informações do veículo: matrícula ou número de registo, marca e modelo do veículo, código da bateria.Depois de cada busca de bateria, o utilizador re-cebe informações úteis para o ajudar a escolher a bateria adequada tendo em conta o uso e tipo do veículo. Tambem se incluem informações tais como: especificações técnicas, imagens e possibilidades de montagem das baterias.“O lançamento por parte da Exide Technologies do novo Motor de Busca para baterias na plataforma app marca uma revolução no uso de catálogos de aplicações diz Magnus Ohlsson vice-presidente Comercial & Marketing Europeu para o Aftermarket da Exide. “Esta inovação proporciona aos nossos clientes uma solução abrangente, ferramenta de fácil utilização que tornará mais fácil o dia a dia dos nossos clientes. Com apenas alguns cliques, eles podem encontrar a bateria certa para o seu veículo a qualquer hora, em qualquer lugar”.O Motor de busca da Exide Technologies para a plataforma APP foi desenvolvido em colaboração com o TecDoc, o lider no forneci-mento de informação electrónica de peças de reposição no mercado Europeu. Exide Technologies tenciona desenvolver a aplicação Motor de busca de baterias para outras plataformas móveis nos próximos meses.

E

sobrE a ExidE TEchnologiEsA Exide Technologies, com operações em mais de 80 países, é um dos maiores produtores e recicladores de baterias de chumbo-ácido a nível mundial. A companhia está dividida em 4 linhas globais de negócio - Transportation Américas, Transportation Europa e Resto do Mundo, Energia Industrial Américas e Energia Industrial Europa e Resto do Mundo – proporcionam uma gama abrangente de produtos para aramzenamento energia eléctrica e de serviços para aplicações industrial e de transportation.

Estão disponíveis outras informações so-bre a Exide, incluindo os seus resultados financeiros em www.exide.com.

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24 Fevereiro 2012

Regime de declaRação PRévia

O Decreto-Lei nº 259/2007, de 17 de Julho que entrou em vigor em 16 de Agosto veio regular o licenciamento da actividade das empresas da reparação e manutenção auto-móvel, revogando o regime anterior, aprova-do pelo Decreto-Lei nº 370/99, de 18 de Se-tembro e determinou, a substituição do regime de licenciamento prévio pelo Regime de Declaração Prévia.

Este diploma foi ainda regulamentado, atra-vés da Portaria nº 791/2007, de 23 de Julho que tornou esta legislação aplicável, entre outras actividade, às Oficinas de Manuten-ção e Reparação de Veículos Automóveis (CAE 50200), às Oficinas de Manutenção e Repa-ração de Motociclos (CAE 50402) e aos esta-belecimentos de comércio a retalho de tintas, vernizes e produtos similares (CAE 52462), impondo ao titular da exploração, a entrega na respectiva Câmara Municipal um reque-rimento que integra uma declaração de com-promisso de requisitos legais exigíveis, para o exercício da actividade, devendo igualmen-te, remeter cópia à Direcção-Geral da Em-presa, e designada “Declaração Prévia”,

As Câmaras Municipais e a DGE devem pos-teriormente, emitir um comprovativo da apresentação dessa Declaração Prévia. Na posse desse comprovativos e a partir da data prevista na respectiva declaração, o titular da exploração do estabelecimento ou arma-zém poderá proceder à sua abertura ou mo-dificação.

Foram ainda, publicadas na mesma data, a Portaria nº 789/2007 que fixa os requisitos específicos a que deve obedecer a instalação e o funcionamento dos estabelecimentos e a Portaria nº 790/2007, de 23 de Julho que aprova o Modelo da referida Declaração Pré-via, que poderá ser obtido por via electrónica ou em papel, junto das Câmaras Municipais e Direcção-Geral da Empresa (DGE).

Também o encerramento dos referidos esta-belecimentos e armazéns abrangidos pelo presente Decreto-Lei deve ser comunicado pelo titular da exploração, à Câmara Muni-cipal e à DGE, até 20 dias úteis, após a sua ocorrência.

A competência para fiscalização do cumpri-mento do presente diploma legal é atribuída à ASAE (Autoridade para a Segurança Ali-mentar e Económica) e às Câmaras Munici-pais e as coima variam entre €300 a €3000 ou de €1250 a €25000, consoante seja pessoa singular ou colectiva, podendo ser aplicada a sanção acessória de encerramento do esta-belecimento, por um período até 2 anos ou a publicidade da contra-ordenação median-te afixação de cópia da decisão no próprio estabelecimento pelo período de 30 dias.

Regime do licenciamento ZeRo

Em Abril de 2011, foi publicada uma nova le-gislação, aprovada pelo Decreto-Lei nº 48/2011 de 1 de Abril, que já se encontra em vigor, embora ainda não seja aplicada de for-ma generalizada, a todos os sectores de acti-vidade.

Esta recente legislação, reforçou o novo re-gime simplificado de instalação e funciona-mento de estabelecimentos e é designado por “Licenciamento Zero”, visando substituir o Regime da Declaração Prévia, designada-mente, no que diz respeito ao licenciamento das Oficinas de Manutenção e Reparação de Veículos Automóveis, Oficinas de Manuten-ção e Reparação de Motociclos e de Ciclo-motores e, ainda, ao Comércio a Retalho de Tintas, Vernizes e Produtos Similares em es-tabelecimentos especializados.Este novo regime simplificado, substituirá o licenciamento prévio, por uma mera comu-nicação, efectuada através de um balcão úni-co electrónico, identificado como, “Balcão do Empreendedor” que estará disponível na Internet, través do Portal da Empresa (www.portaldaempresa.pt), nos balcões das Lojas da Empresa de todo o país ou dos municípios que o pretendam disponibilizar. Através da consulta deste portal, os empresários pode-rão encontrar as regras aplicáveis ao seu ne-gócio, informação sobre as taxas a pagar e o modo como são calculadas.Tendo em conta, a necessidade de se proce-der à adaptação e desenvolvimento dos ade-quados sistemas informáticos e de se dar exe-cução, às exigências legais impostas pela nova legislação, a utilização do Balcão do Empre-endedor está a ser implementada de forma faseada e, ainda, não é exequível no Sector Automóvel.Nos termos da Lei, a aplicação faseada deste novo regime começou por uma fase experi-mental que durou até ao final do ano de 2011 e apenas circunscrita a alguns municípios e ao sector de restauração ou bebidas. Após esta fase, ou seja, a partir de 1 de Janeiro de 2012, os Municípios poderão aderir livremen-te a esta iniciativa, prevendo-se que esteja concluída, até ao dia 2 de Maio de 2012, data em que se admite a possibilidade do “Licen-ciamento Zero” ser extensivo, a todo o terri-tório do Continente.De referir a este propósito que, enquanto tal não aconteça, continuará a aplicar-se o Re-

As vantagens inerentes à simplificação e agilização dos procedimentos inerentes ao acesso e exercício de actividades económicas, designadamente, da Reparação e Manutenção Automóvel.

LEGISLAÇÃO

Licenciamento das empresas de reparação e manutenção automóveL

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A competência para fiscalização do cumprimento do presente diploma legal é atribuída à ASAE e às Câmaras Municipais e as coima variam entre €300 a €25000.

gime da Declaração Prévia, que pressupõe a entrega do documento nos balcões da Câ-mara Municipal. O principal objectivo desta medida legislati-va, foi o de reforçar a agilizar o processo de abertura e modificação de determinados ne-gócios, introduzindo um regime simplificado de instalação e funcionamento de estabele-cimentos, através da eliminação das licenças, autorizações, vistorias e outras permissões anteriormente exigíveis, impondo ao empre-sário uma simples comunicação prévia, me-diante a utilização de um balcão único elec-trónico, em que declara que se compromete a cumprir toda a legislação exigível (identifi-cada no Anexo III do diploma em apreço), sem necessidade de obtenção de licenças pré-vias ao início da actividade.O Licenciamento Zero, procurou assim, con-cretizar, o conceito do “Balcão Único Elec-trónico” que decorre de uma Directiva Co-

munitaeia, no sentido de facultar o cumprimento de todos os actos e formalida-des necessários para aceder e exercer uma actividade de serviços, incluindo a disponi-bilização de meios de pagamento electrónico, cujo acesso será efectuado directamente ou de forma mediada. O acesso directo é efectuado através da In-ternet, pelo portal da empresa e o acesso pre-sencial ou mediado, por um intermediário que poderá estar disponível nos Municípios ou em outros balcões públicos ou privados.A autenticação electrónica dos utilizadores do “Balcão do Empreendedor”, efectuar-se-à da seguinte forma: Tratando-se de Pessoa Singular, será efectuada mediante a utiliza-ção do certificado digital associado ao cartão de cidadão. Os membros dos órgãos sociais de uma so-ciedade, serão autenticados mediante certi-ficado digital associado ao cartão do cidadão

e, ainda, com a indicação do código de aces-so à certidão permanente do registo comer-cial.As informações constantes da Comunicação Prévia, serão disponibilizados às entidades com interesse relevante no seu conhecimen-to, designadamente, aos Municípios onde se localizam os estabelecimentos, às entidades com competência para fiscalizar ou verificar o cumprimento das obrigações legais e regu-lamentares, à Direcção Geral das Actividades Económicas, ao Instituto dos Registos e do Notariado, I. P. e à AMA, I. P. Neste sentido, compete à Direcção Geral das Actividades Económicas e às demais entida-des responsáveis pelo tratamento dessa in-formação, proceder à protecção dos dados pessoais constantes da mesma nos termos da Lei n.º 67/98, de 26 de Outubro, tendo o titular da informação que consta da mera Comunicação Prévia, o direito de, a todo o

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tempo, verificar os seus dados pessoais e so-licitar a sua rectificação, quando os mesmos estejam incompletos ou inexactos.Após a cessação da actividade, os dados serão conservados, durante o prazo previsto nos regulamentos arquivísticos das respectivas entidades competentes.A comunicação pode também incluir, infor-mação sobre:- A ocupação do espaço público (por ex: tol-dos, estrados, floreiras, etc.);- O Horário de funcionamento do estabele-cimento e suas alterações;- As alterações do ramo de actividade ou do nome do estabelecimento;- O encerramento do estabelecimento.Depois de efectuada a comunicação e pagas as taxas devidas, os empresários podem abrir imediatamente, os seus estabelecimentos ou fazer as alterações pretendidas.Existem ainda, actividades que deixarão de carecer de licença ou de comunicação, atra-vés do Balcão do Empreendedor, tais como a afixação e inscrição de mensagens publici-tárias relacionadas com a actividade do esta-belecimento (desde que sejam respeitadas as regras sobre a ocupação do espaço público), vendas de bilhetes para espectáculos e leilões realizados em lugares públicos.Um outro aspecto relevante, deste regime jurídico, diz respeito à instalação ou modifi-cação de um estabelecimento que pressupo-nha a realização de obras sujeitas a controlo prévio. Nesse caso, o interessado antes de efectuar a Comunicação Prévia, deve dar cum-primento ao Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE), aprovado pelo Decreto--Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de Mar-ço e pela Lei n.º 28/2010, de 2 de Setembro. Também neste âmbito, sempre que se torne necessária a realização de operações urbanís-ticas sujeitas a comunicação prévia, nos ter-mos do artigo 4º nº 4 do RJUE, pode o inte-ressado enviar o pedido e os elementos necessários para o efeito, igualmente, através do Balcão do Empreendedor.Em contrapartida, à agilização processual que se visa alcançar, será inevitavelmente refor-çada, a fiscalização e a responsabilização do empresário pelo seu cumprimento, pois se por um lado, se imprime maior celeridade e simplificação nos procedimentos, através da formalização de uma simples comunicação por via electrónica, por outro, impõe-se ao

empresário, uma efectiva responsabilização, através do compromisso de cumprimento da legislação aplicável, em matéria de licencia-mento, sendo também agravado o regime sancionatório, pois os montantes das coimas a aplicar, podem chegar a €3.500, no caso de Pessoa Singular ou a €25.000, se for uma So-ciedade.Se a infracção for grave, poderá ainda, ser aplicada uma sanção acessória de encerra-mento do estabelecimento ou a proibição do empresário exercer a sua actividade, pelo pe-ríodo máximo de dois anos.A fiscalização do cumprimento das regras estabelecidas no presente regime jurídico, compete à Autoridade de Segurança Alimen-

tar e Económica (ASAE), sem prejuízo das competências próprias dos Municípios, no âmbito do RJUE e da tutela do espaço públi-co, bem como, das competências das demais entidades, nos termos da lei. A instrução dos processos compete, igual-mente, à ASAE e a competência para aplicar as respectivas coimas, cabe à Comissão de Aplicação de Coimas em Matéria Económi-ca e de Publicidade (CACMEP).De referir ainda que a Proposta de Lei e De-creto-Lei relativos ao Licenciamento Zero, foram objecto parecer por parte do Gabinete Jurídico da ANECRA, o qual foi apresentado à Confederação do Comércio e Serviços (CCP) e à Direcção Geral das Actividades Económi-cas que não deixou de reconhecer as vanta-gens inerentes à simplificação e agilização dos procedimentos inerentes ao acesso e exer-cício de actividades económicas, designada-mente, da Reparação e Manutenção Auto-móvel, nem de contestar, o agravamento do regime sancionatório.

Gabinete Jurídico da ANECRAIsabel Figueira

LEGISLAÇÃO

Em contrapartida, à agilização processual que se visa alcançar com o novo regime do Licenciamento Zero, será inevitavelmente reforçada, a fiscalização e a responsabilização do empresário pelo seu cumprimento.

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O que precisa saber sObre

lubrificantes de motor explicado de forma simples

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O mundo da lubrificação automóvel está hoje mais sofisticado do que nunca. As Marcas empenham-se em esclarecer os profissionais sobre termos e procedimentos correctos para a garantia de uma protecção adequada das peças móveis. Foi o que fez a Cepsa com a seguinte relação de perguntas e respostas.

1. Como devo escolher o lubrificante correcto?R: Para saber qual e o lubrificante correcto para o veículo, consulte o “Manual do Proprietário” na parte de manutenção quanto a viscosidade (SAE) e ao nível de qualidade (ACEA OU API), ou então solicite essa informação aos serviços técnicos.

2. Qual o nível correcto do óleo no motor do carro?R: Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, sempre que o óleo do motor é mudado ou o motor atestado, o nível correcto deve situar-se próximo da marca MAX. (sem nunca o ultrapassar). Após algum consumo, pode também encontrar-se entre os dois traços, mas cuidado se o óleo fica abaixo do mínimo da vareta, o motor pode ser prejudicado par falta de lubrificação. No entanto, se o óleo fica acima do máximo da vareta, haverá aumento de pressão no cárter, e o óleo em excesso é queimado na câmara de combustão transformando-se em carvão, o que pode ocasionar prisão de segmentos, sujidade nas velas e nas válvulas, podendo ainda criar sérios problemas nos impulsores hidráulicos.

3. Quando devo completar o nível de óleo?R: Com o uso e em condições de utilizarão normais todos os moto-res consomem óleo, deste modo, o nível do óleo baixa um pouco, assim, enquanto não atingirmos os quilómetros ou o tempo em meses para o substituir, devemos adicionar óleo em quantidades que não ultrapassem a marca MAX. da vareta.

4. Tenho ouvido dizer que óleo bom é aquele que não baixa o nível e não precisa de reposição. Isto é verdade?

R: Não. A lubrificação eficiente é aquela em que o óleo lubri-fica os cilindros até ao segmento mais próximo da câmara de combustão, onde é parcialmente queimado, sendo deste modo consumido. É normal, alguns motores consumirem até 1 litro cada mil quilómetros rodados, mas cada fabricante especifica um consumo normal para seu motor, de acordo com o projec-to. É bom salientar que os motores dos carros novos também consomem óleo.

5. É verdade que o óleo de motor deve ser claro e o óleo de engrenagens escuro?

R: É comum ter-se esta opinião, no entanto ela não é correcta. Os

óleos lubrificantes são formulados misturando-se óleos base e adi-tivos e a sua cor final dependerá da cor do óleo base e dos aditivos (mais dos aditivos), que forem utilizados na sua formulação. Além disso, a cor não tem nenhuma influência na qualidade nem no nível de desempenho do óleo.

6. O óleo mais escuro é também mais grosso (viscoso)?R: Este é outro conceito errado. O óleo mais claro pode ser mais viscoso (grosso) do que um óleo escuro e vice-versa.

7. Por que é que o óleo de motor fica escuro com o uso?R: Para realizar a função de manter o motor limpo, o óleo deve manter em suspensão as impurezas que não ficam retidas no filtro de óleo (evitando que não se depositem no motor). Desta forma, o óleo fica escuro e o motor fica limpo.

8. Quando devo trocar o óleo de motor?R: Quando atingir o período de mudança recomendado pelo fabricante do veiculo e que consta do “Manual do Proprietário”. Os actuais fabricantes dos motores recomendam períodos de mudan-ça cada vez maiores, dependendo do tipo de lubrificante utilizado, do tipo de motor, da utilização e da manutenção do veículo.

9. É verdade que o motor deve estar quente quando se muda o óleo?R: Sim, porque quando o óleo está quente, ele fica mais fino e tem mais facilidade em escorrer.10. Quanto tempo deve esperar para verificar o nível de óleo?

R: É importante que se espere pelo menos 1 minuto após o motor ter sido desligado para se verificar o nível do óleo. Isto porque, du-rante este tempo, o óleo desce das partes mais altas do motor para o cárter e assim podemos ter o valor exacto do volume de óleo.

11. Posso aumentar o período de mudança quando uso óleos sintéticos?

R: Embora os lubrificantes sintéticos possuam características de qualidade superiores, aos minerais, a maioria dos fabricantes de veículos ainda não diferencia os períodos de mudança, caso se utilizem óleos sintéticos ou minerais. Recomendamos que siga as indicações do Manual do Proprietário para saber qual o intervalo de mudança do óleo.

12. O filtro de óleo também deve ser substituído? Quando?R: Sim. O óleo, sob a acção dos aditivos detergentes/dispersantes, mantém em suspensão os agentes contaminantes. Ao passar pelo filtro, as impurezas maiores ficam retidas e as menores continuam em suspensão no óleo. Consequentemente há um momento em

Respostas a peRguntas fRequentes sobRe lubRificação e lubRificantes paRa motoRes de veículos automóveis, esclaRecimento de alguns conceitos eRRados amplamente divulgados, e que podem ResultaR numa utilização incoRRecta e até mesmo impRópRia de um lubRificante.

ConCeitos essenCiais sobre LUbriFiCantes

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que o filtro fica colmatado com impurezas dificultando a passagem do óleo, podendo causar falhas na lubrificação. A situação agrava--se quando ocorre o bloqueio total do filtro de óleo, o que pode causar sérios danos ao motor. O período de troca do filtro de óleo também e recomendado pelo fabricante do veiculo e consta do “Manual do Proprietário”. Normalmente, é feita a cada duas mudanças de óleo. Porém, já existem fabricantes que recomendam a troca do filtro a cada mudança do óleo.

13. Qual a diferença entre “serviço severo” e “serviço leve”, que são termos usados pelos fabricantes de veículos quando falam em intervalos de mudança de óleo?

R: “Serviço severo” é típico para os carros que circulam nos centros urbanos, com frequentes para arranca, que percorrem pequenas distancias, de até 6 km, ou circulam em estradas poeirentas. “Ser-viço leve” é aquele em que os carros percorrem percursos longos a velocidades quase constantes em estradas pavimentadas, como no caso de longas viagens.

14. Qual e a validade de um óleo lubrificante em armazém?R: Podemos considerar a validade do óleo lubrificante por um perío-do de 4 a 5 anos, desde que o produto esteja armazenado de maneira correcta, isto é, fechado na sua embalagem original, em local seco e evitando exposição ao calor e chuva ou à luz directa do Sol.

15. Um carro com mais de 10 anos também pode usar um óleo de última geração?

R: Sim. Pode usar um óleo que possua um nível de desempenho superior ao recomendado pelo fabricante para seu motor. O inverso é que não é recomendado. No entanto, recomenda-se que, ao substituir um lubrificante mineral por um lubrificante sintético, proceda à troca do filtro de óleo e repita esta operação – substitui-ção do filtro – num intervalo menor do que o indicado pelo fabri-cante. Isto deve-se ao facto de que os óleos sintéticos utilizam tipos de óleos base e aditivos mais detergentes que os minerais, e que em determinadas condições, “podem limpar mais o motor” e desta forma pode haver tendência a obstruir o filtro num período mais curto. Após este procedimento pode voltar a seguir os períodos de troca usuais e garantir uma melhor lubrificação do seu veículo.

16. Devo adicionar algum aditivo ao óleo para melhorar o desempenho do motor?

R: Não. Não deve adicionar aditivos complementares ao óleo. Os lubrificantes recomendados já possuem todos os aditivos necessá-rios para atenderem perfeitamente ao nível de qualidade exigido pelo fabricante.

17. Posso misturar lubrificantes de marcas diferentes?R: Como principio, podemos afirmar que os óleos “automotive” existentes no mercado são compatíveis entre si, não apresentan-do problemas quanto a misturas, desde que se tome cuidado em misturar produtos com o mesmo nível de desempenho API ou ACEA e da mesma faixa de viscosidade SAE. No entanto, a melhor alternativa ainda é evitar estas misturas, sempre que possível, de forma a permitir o melhor desempenho do óleo utilizado.

18. Qual a diferença entre o óleo mineral, semi-sintético e sintético? Eles podem ser misturados?

R: O lubrificante é composto por óleo base e aditivos. As principais funções dentro do motor são:Lubrificar, de modo a evitar o contacto entre as superfícies metálicas.Limpar, refrigerar e vedar, independentemente de ser mineral ou sintético.A diferença está no processo de obtenção do óleo base. Os óleos minerais são obtidos da separação dos componentes do petróleo bruto ou crude, sendo uma mistura de vários compostos for-mados principalmente por hidrocarbonetos. Os óleos sintéticos são obtidos por reacção química, havendo assim maior controlo no seu fabrico, permitindo a obtenção de vários tipos de cadeias moleculares, com diferenças características físico-químicas e por isso são produtos mais “puros”. Os óleos semi-sintéticos ou de base sintética, empregam misturas em proporções variáveis de óleos base minerais e sintéticos, de modo a reunir as melhores propriedades de cada tipo, associando a optimização de custo, uma vez que as matérias-primas sintéticas possuem custo muito elevado. Não é portanto recomendado misturar óleos minerais com sintéticos, principalmente de companhias diferentes. Os óleos bases apresentam naturezas químicas diferentes e a mistura pode comprometer o desempenho de sua aditivação, podendo gerar depósitos. Alem disso, não é economicamente vantajoso, já que o óleo sintético é muito mais caro que o mineral e o resultado da mistura dos dois é praticamente um óleo mineral, sendo, portanto, “dinheiro deitado a rua”.

19. Qual o significado das siglas que vêm nas embalagens de lubrificantes (API, ACEA, JASO, NMMA)? Qual a relação com o desempenho dos produtos?

R: Estas são siglas de entidades internacionais que são responsáveis pela elaboração de uma serie de normas e especificações (baseadas em testes específicos) para a classificação dos lubrificantes, de acordo com seu uso. Desta forma, o consumidor tem como identi-ficar se o lubrificante que está a usar corresponde às exigências do construtor do seu veículo, consultando o manual do proprietário.

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GALP FORMULAA Galp Energia é hoje um operador global de energia, presente em mais de 65 paí-ses. Como fabricante de Lu-brificantes, a Galp Energia acompanha a evolução dos equipamentos e disponibi-liza produtos que cumprem as especificações e possuem as aprovações recomenda-das pelos fabricantes. Neste sentido foi criada uma gama de lubrificantes, 100% sintéticos, destinada aos motores de veículos ligeiros a gasolina ou diesel. Todos estes produtos foram sujeitos a exigentes e rigorosos testes de motor, realizados por cada uma das marcas, de forma a terem a respectiva homologação. Destacam-se, entre outros:GALP FORMULA MH 0W20: Para os novos motores Honda (em especial os que possuem sistema IMA - Auto Stop) e ao novo Mitsubishi Colt com sistema Stop & Go. GALP FORMULA R 5W30: Desenvolvido para os motores Renault que exijam um produto que cumpra os requisitos da especificação Renault RN 720 GALP FORMULA P LS4 5W30: Para os motores do grupo PSA (Peugeot e Citroën) que solicitem um produto a cumprir os requi-sitos da PSA B71 2290GALP FORMULA G DX2 5W30 – Para os motores do grupo

General Motors, cumprindo os requisitos da nova norma dexos2 a qual, na Europa, se destina a motores de veículos diesel e gasolina ligeiros. GALP FORMULA VL 0W30: especialmente desenvolvido para os motores Volvo, GALP FORMULA LONGLIFE III – Para os motores do gru-po VW (Audi, VW, Seat e Skoda), detêm a homologação VW 504.00/507.00, a qual cobre todas as anteriores lançadas por este grupo.Estes Lubrificantes apresentam uma excelente fluidez a baixas temperaturas, facilitando os arranques a frio e diminuindo o des-gaste associado a este processo. Ao utilizá-los está a conferir uma elevada protecção ao seu motor contra a ferrugem e a corrosão, a altas e baixas temperaturas. Reduz também o consumo de combustí-vel, aumenta os intervalos de muda de óleo e tem um impacto positivo no meio ambiente.

BP VISCOOs técnicos da BP desenvolveram os lubrificantes BP Visco com CleanGuardTM, uma tecnologia de protecção de motores, que os man-tém mais limpos por mais tempo.Os lubrificantes BP Visco com tecnologia CleanGuardTM contêm componentes específicos que com-batem os depósitos nocivos, impe-dindo que se formem e aglomerem nas peças críticas dos motores.

20. O que significam os números (15W-40, OW-30, 5W-30, 30, 40, 50, etc.) que aparecem nas embalagens de óleo?

R: Estes números que aparecem nas embalagens dos lubrificantes Automotive (30, 40, 15W/40, etc.) correspondem à classificação SAE (Society of Automotive Engineers), baseada na viscosidade dos óleos. Esta classificação apresenta duas escalas: uma em que as viscosidades são controladas a baixa temperatura (de 0W até 25W) e outra com controlo de viscosidade a 100 ºC (de 20 a 60).A letra “W” de “Winter” (inverno, em inglês) significa que a visco-sidade a que se refere foi controlada a temperaturas negativas de modo a garantir que o óleo a essas temperaturas se mantém fluido. Quanto maior o número, maior a viscosidade. Um óleo multigra-duado SAE 15W/40 comporta-se a baixa temperatura como um óleo 15W – minimizando o desgaste no arranque a frio – e tem a 100 ºC o comportamento de um óleo SAE 40.

21. Posso usar óleos para motores diesel, em motores a gasolina ou vice-versa?

R: Sim. Sempre que as embalagens tenham expressos simultane-amente os dois níveis de qualidade, por exemplo API SL/CF; ou ACEA A3/B3. São lubrificantes ideais para frotas mistas (diesel e gasolina). Toda a gama Cepsa Star possui qualificação para ser utilizada em motores a gasolina e/ou diesel.

22. É verdade que os lubrificantes sintéticos são biodegradáveis? Os óleos sintéticos do tipo PAO (polialfaolefinas) são biodegradáveis?

R: A biodegradabilidade é definida como a velocidade na qual uma substância é reduzida a CO2 e água por bio-actividade, sendo o tempo medido em dias. Quando a substancia biodegrada 60% em 28 dias, é considerada de biodegradabilidade lenta. Se a percenta-gem e maior que 60% no mesmo período, é considerada rapida-mente biodegradável. A biodegradabilidade das polialfaolefinas (PAO) é similar a dos óleos base de origem mineral. Os graus de menor viscosidade apresentam melhor biodegradabilidade que os de maior viscosidade.

MERCADO COM FORTE MATURIDADELUBRIFICANTES:Embora maduro, EstE mErcado tEm sofrido algumas flutuaçõEs E quEbras nos últimos anos, fruto dE tEndências ExpEctávEis no sEctor auto.

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Nova gama CEPSa XTaR-STaRA gama XTAR-STAR é o resul-tado de um intenso estudo e desenvolvimento onde foram aplicadas as mais recentes tecnologias na formulação e fabrico de lubrificantes. Os lubrificantes da gama XTAR-STAR estão preparados para conferirem um óptimo desempenho, tanto aos mo-tores de tecnologia clássica como aos de elevadas prestações, que equipam os veículos de última geração. Cumprem com as últimas exigências de redução de emissões contaminantes e economia de combustível. Possuem elevada capacidade de protecção, em qualquer tipo de utilização (normal, severa ou desportiva) e serviço: períodos de mudança alargados com ou sem controlo informático do período de manutenção.

CaSTRoL EDgEOs lubrificantes Castrol EDGE incorporan-do a exclusiva tecnologia Fluid Strength Te-chnologyTM, proporcionam o mais elevado grau de protecção do motor com a máxima performance em serviço. A tecnologia FST-TM empregue em Castrol EDGE permite que o lubrificante adapte continuamente a resistência da sua película à variação das elevadas pressões verificadas dentro do mo-tor, optimizando o seu funcionamento nos diferentes regimes de utilização do mesmo. Por isso a eficiência do motor em termos de desempenho e economia de combustível é maximizada, por muito mais tempo, seja qual for o tipo de condução praticada.

vaLvoLINE Novo PaRCEIRo WTCCA Valvoline, marca de lubrificantes líder, assinou um acordo de parceria por vários anos com o FIA World Touring Car Cham-pionship (WTCC). Como parceiro do WTCC, a Valvoline será promovida em todos os seis países Europeus do calendário do campeonato e também na corrida do WTCC de Marrocos, tudo através das “Grid Girls” e pódio dos vencedores.A parceria agora assinada vem no seguimento da sponsorização da corrida WTCC de Portugal e é extensível à inclusão local de hospitalidade e programas de entretenimento para os clientes, distribuidores Valvoline, em todos os eventos onde as Valvoline “Grid Girls”marcarão presença.

CaSTRoL magNaTECO novo Castrol Magnatec Professional E 5W-20 é destinado a um motor único – o motor Ford EcoBoost.O motor Ford EcoBoost reescreve as regras relativamente a eficiência, economia de com-bustível e potência específica. Para maximizar a sua eficiência a quente e a frio e assegurar a sua adequada protecção, tornou-se necessário desenvolver um lubrificante que satisfizesse as suas necessidades muito específicas e optimizá--lo durante o próprio desenvolvimento do motor. Após múltiplos e rigorosos testes, este trabalho em parceria deu origem ao novo Cas-trol Magnatec Professional E 5W-20.

ELF SoLaRIS LLX 5W-30O Solaris LLX 5W-30 (Long Life eXtra) é um lubrificante sintético de elevada performan-ce, para a lubrificação de motores a gasolina e Diesel, de veículos ligeiros. Trata-se de um produto desenvolvido para assegurar a com-patibilidade com os sistemas de tratamento de gases de escape, nomeadamente dos filtros de partículas. O Solaris LLX 5W-30 responde aos mais exigentes critérios das normas Volkswagen VW 504.00/507.00, e ACEA: A3/B4. É particularmente recomen-dado para as motorizações mais recentes e que respondam às normas EURO IV.

EURoLEurol é um produtor internacional e fornecedor de lubrificantes de elevada qualidade. Os utilizadores profissionais e privados já trabalham com os produtos Eurol há mais de 30 anos. As actividades mais importantes da companhia estão no sector automóvel, 2 rodas, dos trans-portes, agrícola, industrial e marítimo. A Eurol é o único fabricante de lubrifi-cantes independente da Alemanha. Os laboratórios próprios da Eurol desenvol-vem a mais recente geração de óleos em cooperação chegada com os construtores automóveis e de máquinas em geral. As aprovações dos lubrificantes Eurol foram garantidas por essas empresas OEM’s.

RENaULT E ToTaL RENovam PaRCERIa mUNDIaL A TOTAL e a Renault, parceiros históricos há mais de 40 anos, renovaram o seu acordo de cooperação por mais três anos (2012-2014). Este acordo global entre ambas as marcas, assenta nos seguintes âmbitos: - Pesquisa e desenvolvimento de lubrificantes e combustíveis de alta tecnologia; - Recomendação exclusiva de lu-brificantes ELF - marca da TOTAL - através das redes Renault e Dacia em todo o mundo; - Desporto motorizado com a Renault Sport F1 – designer e construtor do motor - bem como no apoio tecnológico à Renault Sport Technologies.

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REPSOL ELITE EVOLUTION LONG LIFE Óleo sintético, 5W30, alta-mente estável e resistente ao cisalhamento. A sua utilização em qualquer veículo melhora o rendimento energético, optimiza consumos, minimizando as fricções e protegendo o motor da forma mais eficaz. Excelente comportamento viscosimétrico a frio, facilitando o arranque e re-duzindo ao mínimo o desgaste do motor. Escassa volatilidade, que reduz o consumo de lubrificante.Elevado poder detergente e dis-persante, assegurando um limpeza total dos elementos do motor. Comportamento extraordinário tanto a frio como a quente. Óptima circulação fluida do óleo evitando desgastes nas partes críticas do motor.

TITAN GT1 PRO C-3A FUCHS, um dos maiores forne-cedores mundiais de lubrifican-tes, reforça a presença no merca-do com o lubrificante sintético PREMIUM TITAN GT1 PRO C-3 (SAE 5W-30). Fabricado com base na nova tecnologia XTLTM, proporciona um arranque a frio de excelência e com reservas de performance fora do comum. O TITAN GT1 PRO C-3 (SAE 5W-30) foi especialmente desenvol-vido para os veículos de origem alemã VW, BMW e Mercedes Benz equipados com filtro de partículas e também para a generalidade dos novos e modernos motores de veículos ligeiros equipados com o mesmo sistema de tratamento de gases de escape.

ENI I-SINT

Eni desenvolveu a linha eni i-Sint, lubrificantes desenhados para todas as necessidades do veículo. Eni i-Sint é uma gama completa de óleos sintéticos, semi-sintéticos e minerais formulada sobre a base dos requisitos e das necessidades de qualquer tipo de motor em todas as condições de trabalho.Os lubrificantes eni i-Sint garantem a máxima protecção e rendi-mento dos filtros de partículas mediante a utilização de aditivos especiais (respeito pelo meio ambiente). A gama também inclui lubrificantes de viscosidade mais baixa que ajudam a reduzir o consumo de combustível (“fuel economy”).

SYNTIUM 5000 FRO Syntium 5000 FR do fabricante Petronas,é um lubrificante sintético topo de gama, especialmente formu-lado para lubrificação de motores a gasolina e diesel das marcas Ford e Renault, apresentando características “Fuel Economy”, superando as normais europeias A5/B5.Graças à sua formulação desenvolvida com base na mais moderna tecno-logia, o Syntium 5000 FR permite elevada redução dos atritos entre os componentes mecânico do motor, superior protecção contra o desgaste e consequente melhoria das prestações com redução dos consumos, assegurando ainda a máxima protecção do motor.

SHELL HELIXUma vasta gama de lubrifi-cantes de motor para veículos ligeiros, formulados com base na tecnologia convencional e sintética (“tecnologia de limpeza activa”), que cumpre os requisitos mais exigentes dos fabricantes (OEMs). Conce-bidos para superar qualquer desafio, esta gama responde às necessidades dos motores mais recentes a gasolina ou diesel com filtros partículas, assim como às exigências dos motores de competição. Aliás, através da parceria que tem com a Ferrari, as equipas técnicas e de cientistas da Shell têm vindo a desenvolver continuamente esta gama de lubrificantes nas pistas da F1.

SUNOCO SYNTURO GOLDO Synturo Gold 5W40 é um lubrificante 100% sintético, de longa duração, economizador de combustível, apresentando uma performance avançada e permi-tindo uma excelente protecção contra o desgaste. Mantém uma excelente eficiência na redução das emissões de gases tanto nos motores a gasolina como nos diesel.Para aplicação em todos os motores de última geração, particularmente os de alto nível de performance quer sejam a gasolina ou diesel, que equipam os últimos modelos de veículos ligeiros de passageiros, SUV’s ou comerciais ligeiros.

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34 Março 2012

Os fornecedores de componentes auto-móveis encontram-se envolvidos numa das mais complexas cadeias de forneci-mento do mundo. Desde sempre, o in-vestimento frequente em aplicações de

software de nicho resultou em sistemas díspares, que impedem a comunicação e a visibilidade em cadeias de fornecimento in-ternacionais. Normalmente, as deficiências destes sistemas significam que os processos operam isoladamente, causando dificulda-des, atrasos, duplicação de processos e, em última análise, mais custos. Desta forma, a complexidade em integrar estes sistemas,

bem como os custos que isso implica, têm sido, até agora, considerados contra produtivos. Considerando a fragilidade da relação entre a procura do cliente e a cadeia de fornecimento, bem como a velocidade exigida para tomar decisões rapidamente e da forma mais apropriada, verificamos que é fácil conseguir uma visualização de como os sistemas pobres podem resultar em decisões pobres. E, obviamente, decisões pobres podem levar a custos desnecessá-rios, ou até mesmo inacessíveis. Por exemplo, para um típico gerente de fábrica que é responsável por gerir as procuras voláteis dos clientes em conjunto com uma cadeia de fornecimento, também

ela volátil, existe pouco espaço de manobra para a gestão efetiva do planeamento e conceção do produto, colaboração com o cliente, planeamento e programação avan-çados, produção e montagem, bem como para a colaboração com fornecedores. Para os fabricantes que produzem e distribuem os seus produtos globalmente, um peque-no atraso num processo em particular pode ter grandes consequências. Por forma a conseguir uma vasta visibilida-de e facilitar respostas vitais e rápidas rela-tivamente a novos problemas, é imperativo utilizar ferramentas que permitam uma integração completa da cadeia de forne-cimento em sistemas empresariais chave, para que a produção não esteja isolada do resto da empresa. Contudo, esta solução não é tão simples

como parece. Ao mesmo tempo que nos últimos dez anos se assistiu a uma explosão na quantidade de dados disponíveis para a empresa, assistiu-se também a um desenvolvimento aquém na forma como os sistemas empresariais contextualizam e apresentam estes dados ao utilizador. Comparando este fator com a transforma-ção que ocorreu na tecnologia de consumo é justo perguntar porque é que um pro-gresso maior não foi já realizado. Obviamente que é impossível alterar decisões passadas. Contudo, neste momen-to é possível retificar decisões e alterar o futuro. O mercado do software empresarial encontra-se a passar por uma revolução que passa por remover o "desperdício"

gerado pelos sistemas herdados, e de facto alterar a forma como as empresas do ramo automóvel operam. Imaginemos, por exemplo partilhar infor-mação a partir dos sistemas de produção, da cadeia de fornecimento e de manuten-ção com diversos parceiros locais e forne-cedores de todo o mundo, introduzindo alertas em tempo real (pensemos no fluxo de trabalho do estilo Twitter ao invés de e-mails) para gerir problemas da cadeia de fornecimento. Através de uma visão unificada da empresa, aplicações distintas, que historicamente teriam sido acedidas através de log-ins separados, podem agora ser visualizadas como um sistema - agregando informa-ção orientada para melhorar a tomada de decisão e a velocidade dos negócios. Não

existe um malabarismo de log-ins. Toda a informação encontra-se disponível num único local e pode ser perso-nalizada para as necessidades individuais do utilizador. Este nível de coesão de siste-mas, facilita um entendimen-to holístico do que se está a passar na empresa, em tempo real, fornecendo um controlo altamente detalhado de todos os modos de produção. Por exemplo, um gestor de fábrica pode estar consciente de um transporte para uma entrega crítica de matéria--prima, querendo assegurar que esta se encontra moni-torizada. Utilizando um ecrã único de log-in, pode aceder a dashboards que monitori-zam o status do envio, bem como os outros processos empresariais interdependen-tes, a partir do seu ambiente

de trabalho ou igualmente do seu aparelho móvel. Como resultado da volatilidade do mercado, a crescente complexidade da cadeia de fornecimento e a falta de previsibilidade continua a ameaçar os fornecedores automóveis. É imperativo que estejam equipados com ferramentas, por forma a reagir rápida, apropriada e consistentemente a quaisquer alterações ou anomalias em operações. A nova geração da tecnologia de software empresarial pode facilitar realmente a velocidade necessária, por forma a sobreviver no atual ritmo acelerado, e ajudar as organizações a capitalizar oportunidades.

Em busca dE uma cadEia dE fornEcimEnto automóvEl mais rápida Por: Maria João Tavares, CounTry Manager da infor eM PorTugal

opinião

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Março 2012 36

Ferramenta de Fácil utilização que tornará mais Fácil o dia a dia dos clientes. com apenas alguns cliques, eles podem encontrar a bateria certa para o seu veículo a qualquer hora, em qualquer lugar.

OFICINAS NOVAS

A Jovem empresa Cassiano’s Car, situada em Santa Cruz concelho de Machico, representa uma aposta firme na diferenciação dos serviços prestados pela oficina aos conduto-res, inserida na rede de oficinas com a marca “A OFICINA – Especialistas em Automóveis”, a terceira na Ilha da Madeira, pretende ser uma alter-nativa de qualidade não só às ofici-nas multimarca como também aos concessionários de marca. A Oficina Cassiano´s Car está apta a realizar qualquer operação de manutenção e reparação em qualquer veículo.

Área Total: 2100m2Inauguração: Julho 2011

Principais Marcas Fornecedoras:Texaco, Energizer, TRW, Mahle, Valeo, Dayco, Varta, Kayaba, Osram, Bosch, Spidan, Elring, Contitech, SNR, NGK, Quinton Hazell, Ina, Fag, Luk, Febi e Blue Print, Miche-lin, Pirelli

A Midas inaugurou o seu 45º Centro Midas no Shopping Dolce Vita Tejo. Este novo centro prova a consolida-ção do grupo e o forte investimento feito no último ano para consolidar a sua presença nos centros comer-ciais. Em 2010 a Midas apostou em localizações dentro ou próximo de centros comerciais, traduzindo-se numa solução prática e de rentabili-zação de tempo para o cliente, pois pode optar por fazer a manutenção do carro enquanto faz compras, uma vez que o tempo médio dos serviços são de 1 hora.

Área Total: 210m2Inauguração: Julho 2011

Principais Marcas Fornecedoras: Hunter, Werther, Cemb, Samoa, Ingersoll-Rand, Sam

InvestImento:1.500.000€

Cassiano’s Car a oFiCina

Midas dolCe Vita tejo

InvestImento: 195.000€

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Oficina localizada no centro de Lis-boa, a 50 metros da estação de metro da Alameda, com rápido acesso a qualquer ponto da cidade. Nascida em 1968, conta com uma vasta experiência na prestação de serviços na área de reparação automóvel, sendo referência no centro de Lisboa para Empresas e particulares. Com uma nova gerência e uma aposta na renovação da sua imagem e novos equipamentos. Os Serviços incluem Colisão, Pintura, Ar Condicionado, Mecânica, IPO, Diagnóstico Electró-nico, Montagem de Equipamentos (radios, sensores estacionamento etc), Mecânica Geral.

Área Total: 290m2Inauguração: Novembro 2011

Centro norauto Barreiro

rino - uniCautexrep. automóveis

InvestImento: 11.800€

InvestImento: 850.000€

O novo centro Norauto no Barreiro Retail Planet, funciona como superfície de venda de peças e de produtos para o automóvel e como oficina de repara-ções auto. Este novo centro do Barreiro está dividido em áreas bem definidas como Lazer Viagens, Som e Multimédia (equipamento electrónico), Prazer e Paixão (personalização), Conforto e Segurança e Peças Técnicas. Com esta divisão, a Norauto pretende oferecer mais de 5.000 referências em produtos para automóvel, com destaque para os pneus, baterias, travagem, som, navega-ção, entre outros produtos.

Área Total: 800m2Inauguração: Novembro 2010

Principais Marcas Fornecedoras: Bosch, BP, Brembo, Bridgestone, Castrol, Chicco, Daelim, ELF, Ferodo, Garmin, JVC, Michelin, Monroe, Pione-er, Shell, Sachs, SKF, Sony, Thule, Tom Tom, Valeo, Varta.

37 www.anecra.pt

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Gesafa recomenda mudança de amortecedores em veículos de 2ª mão DeviDo ao envelhecimento Do parque De veículos em espanha, a Gesafa avisa toDos os conDutores sobre a importância De substituir os amorteceDores, especialmente em veículos De 2ª mão. este Gabinete quer obriGar os venDeDores De carros usaDos a entreGar o veículo com amorteceDores novos, se a quilometraGem atinGir ou ultrapassar os 65 mil quilómetros, ou a prova De que foram substituíDos recentemente.

a partir dos 65.000 quilómetros, os amortecedores Gastos podem afetar seriamente o comportamento do veículo e a seGurança dos ocupantes.

omo consequência da quebra da venda de auto-móveis novos e da rutura no mercado dos usados, o parque automóvel espanhol está cada vez mais obsoleto. Segundo a ANFAC, em 2012 a Espanha atingiu o parque mais velho de sempre, com uma idade média de 9,7 anos.

Outro dado em destaque é a quilometragem média dos automóveis à venda em 2ª mão, que se aproxima cada vez mais dos 100 mil quiló-metros. Além disto, neste mercado, 85% das operações de compra e venda realizam-se entre particulares, sem que os veículos tenham sido revistos por profissionais. Os efeitos na segurança destes números são evidentes. Um parque cada vez mais velho e que sofre o desgaste de uma quilometragem elevada produzirá maior risco de acidentes. A única forma de mitigar esse efeito é uma manutenção responsável dos veículos, substituindo eficazmente as peças desgastadas, sobretudo as que afetam a parte de segurança. Neste sentido, os amortecedores têm um papel deci-sivo para garantir uma resposta adequada do automóvel em caso de emergência.Mas a suspensão, pelo contrário, é uma parte esquecida pela maioria dos condutores. Vários testes de segurança realizados pela Gesafa, demonstraram que a partir dos 65.000 quilómetros, os amortecedores gastos podem afetar seriamente o comportamento do veículo e a segurança dos ocupante. Por isso a Gesafa recomenda a todos os condutores, principalmente os que pensam adquirir um veículo em 2ª mão (mais de 65 mil quiló-metros) que solicitem ao vendedor a mudança dos amortecedores ou a prova da mesma. Caso contrário, estão a comprar um automóvel inseguro.

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segurança

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40 Março 2012

“Em 2012 quErEmos duplicar o númEro dE unidadEs franchisadas”

Alexandre Barbosa, Director Geral Rino Master

entrevista

ual a importância que revestiu a 2ª Convenção RINO num momento de profunda reestruturação da Rede? Qual a mudança mais significativa

da Rede em 2011?Esta convenção aconteceu 1 ano após o arranque com esta nova configuração. Para a rede, foi um ano de mudança profunda. Do conceito à imagem, não esquecendo a Central de Compras, tudo foi reformulado e ajustado às necessidades da Rede: - A nova imagem é mais apelativa e com-patível com os valores definidos; - A Central de Compras ganhou dimensão e oferta. Atualmente cobre praticamente todas as necessidades dos franchisados, desde produtos de mecânica, colisão, con-sumíveis, lubrificantes, peças de marca e aftermarket, etc;- Maior capacidade negocial com clientes frotistas de âmbito nacional. Consegui-ram-se contratos importantes ao nível de seguradoras e gestoras de frotas;- Adaptação dos manuais e procedimentos

às novas necessidades do mercado e das empresas aderentes de forma a garantir a sua exequibili-dade e tornar o projeto ainda mais aliciante para potenciais aderentes. Embora o plano de trabalhos traçado seja am-bicioso, foi realizado com grande sentido de responsabilidade. Todos os objetivos foram cumpridos, quer ao nível da dimensão quer ao nível da rentabilidade prevista, o que nos deixa

bastante confiantes para o futuro que se avizinha.Quais as maiores novidades previstas para o Plano de Marketing da Rede Rino em 2012?O plano de marketing para 2012 é arrojado, em termos de conceito e investimento e represen-tará um esforço considerável para a estrutura. É necessário criar e aumentar a notoriedade da marca Rino junto do cliente final e tornar a rede comercialmente mais agressiva.

O marketing irá assumir-se como condição necessária na comunicação dos franchisa-dos com os seus clientes. Para isso estão já planeadas algumas ações de âmbito nacional, envolvendo diferentes meios de comunicação cuidadosamente selecionados mediante o publico alvo que pretendemos comunicar. A primeira destas acções será o dia do cliente Rino, a realizar no dia 31 de Março, com o objectivo de criar trafego nas oficinas, esperando-se a visitas de centenas de clientes (atuais e potenciais), em toda a rede, num só dia.Por outro lado, o marketing apresenta-se cada vez mais como uma ferramenta essen-

AlexAndre BArBosA, o novo director GerAl dA rino MAster, suBlinhA: “o neGócio rino foi criAdo e desenvolvido coM BAse nAs necessidAdes específicAs dAs eMpresAs de repArAção de pequenA-MédiA diMensão e do MercAdo nAcionAl (vAlores, leGislAção, pArticulAridAdes do MercAdo, etc.) e não eM conceitos trAduzidos de projetos desenvolvidos noutros MercAdos. ApresentAMo-nos por isso coMo A priMeirA rede nAcionAl, criAdA e pensAdA exclusivAMente nAs necessidAdes do MercAdo nAcionAl”.

Q

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cial na angariação de novos franchisados.Quais as previsões de crescimento da Rede Rino para 2012?O objetivo para 2012 é duplicar o número de uni-dades franchisadas na rede, ou seja atingirmos as 50 unidades.A conjuntura que vive o país tem constituído um entrave ao desenvolvimento dos Vossos planos para a rede RINO?É claro que as dificuldades que o nosso país atravessa prejudica todas as atividades econó-micas, principalmente aquelas que se baseiam em serviços. Não é por isso um cenário bom para um setor que depende do poder de compra dos consumidores e quando os recursos escasseiam outras prioridades aparecem. No entanto, em períodos em que se vendem menos viaturas, a atividade oficinal tende a evoluir de for-ma positiva. Se assumirmos o papel de alternativa à marca, conseguimos abranger todo o espectro de clientes (o das viaturas novas às mais antigas).Por outro lado e segundo vários estudos existentes, a tendência em Portugal será o crescimento a curto prazo do nº de redes e de oficinas aderentes a redes, com claro prejuízo para a multimarca tradicional. As redes a nível europeu represen-tam sensivelmente 25% do volume de negócios existente, em Espanha valem cerca de 28% e em Portugal este valor resume-se a 3%. Todos estes dados obrigam-nos olhar para o fu-turo com cuidado mas com boas expectativas.

“ApresentAmo-nos como A primeirA rede nAcionAl”Basicamente o que diferencia as oficinas RINO das oficinas pertencentes a outras redes presentes em Portugal?Acredito que os conceitos base são comuns às diferentes redes: formação, informação, apoio ao negócio, etc. No entanto o negócio Rino foi criado e desenvolvido com base nas necessi-dades especificas das empresas de reparação de pequena-média dimensão e do mercado nacional (valores, legislação, particularidades do mercado, etc.) e não em conceitos traduzidos de projetos desenvolvidos noutros mercados. Apresentamo-nos por isso como a primeira rede nacional, criada e pensada exclusivamente nas necessidades do mercado nacional.O nosso objetivo é simples: o aumento da ren-tabilidade das empresas aderentes. Isso conse-gue-se pela melhoria das condições de compra e pelo aumento do volume de negócios. Um objetivo simples e assumido contratualmente com as unidades aderentes.

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42 Março 2012

epois de longas décadas de ditadura que a Europa do século XX atravessou, extremistas e severas, reforço, eis que em pleno século XXI (expressão

comummente usada nos dias de hoje para se referir ao que é moderno) o velho continente continua a ter de lutar contra um regime ditatorial, desta vez mais centrado na economia do que numa qualquer figura despótica. Portugal, Espanha, Inglaterra todos viram neste último mês o preço dos combustíveis subir drasticamente, atingindo recordes nunca antes estimados. Na comunidade internacional, a revista Time debruçou-se sobre o tema do petróleo. As letras garrafais na capa dizem: Toda a verdade sobre o petróleo. Também os Estados Unidos estão de olhos postos no preço da gasolina que desde há quatro anos está em crescendo, mesmo em alturas onde o preço do barril se mantém. Com as eleições presidenciais à porta, Barack Obama tem sido muito criticado pelas poucas medidas que tomou para travar a subida do preço da gasolina.

O mesmo sucede em Portugal. Alguem imaginava que hoje estaria a pagar pela gasolina quase 1,80 euros por litro? Quando um litro desse mesmo combustível, para a maioria dos portugueses, não é suficiente para fazer uma viagem de ida para o trabalho, por exemplo. É compreensível que muitos estejam a pensar abandonar o seu automóvel ou cortar nas viagens. Mas existem alternativas? Na verdade o preço dos transportes públicos é tão ou mais caro do que o próprio carro. Se considerarmos o preço do comodismo e da privacidade de viajar num veículo próprio, a diferença é pequena. Na escola, quase como o ABCD, aprendemos que os combustíveis fósseis são fontes de energia não renováveis, esgotar-se-ão em 30 anos. Porém, um pequeno grupo de investigadores afirma que este pode ser um dogma da ciência e que para além de 30 teremos petróleo para outros tantos anos. Independentemente de se conseguir precisar as reservas que o planeta ainda

tem de ouro negro há que jogar pelo seguro, mais não seja olhando para o futuro dos nos nossos filhos e para o nosso amanhã. Mas esta é uma questão que nos leva mais além. É muito mais do que um problema com países produtores e fornecedores. O que devem fazer as gasolineiras? E o governo? Deve ter mais controlo sobre o preço dos combustíveis sendo que as marcas de hipermercados conseguem praticar muitas vezes preços inferiores em 20 cêntimos litro? Quantos de nós não tem um amigo proprietário de um automóvel com 13 anos, sem conforto mas que dá para o gasto. Sim, aquele amigo que calcula as médias semanalmente e se desloca todos os fins de semana ao Pingo Doce – passo a publicidade – para atestar a máquina para mais 5 dias de trabalho.Mas quem é o esperto afinal? Ele ou você que se está pouco nas tintas para o que gasta.É caso para dizer, o importante é saber conduzir, pois o caminho para chegar ao fim desta ditadura do século XXI está cheio de socalcos.

Quem é oesperto

afinal?Combustíveis: a nova ditadura do séCulo XXiPOR: ANABELA OLIVEIRA, JORNALISTA

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opinião

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44 Março 2012

Formação

A actividade formativa da ANECRA está acreditada pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).Presentemente o nosso Plano de Formação é co-financiado pelo POPH - PROGRAMA OPERACIONAL DO POTENCIAL HUMANO, inserido no QREN. No final dos cursos, os participantes com assiduidade e aproveitamento recebem um Certificado de Qualificações, válido para o cumprimento do número mínimo de 35 horas anuais de formação certificada, de acordo com o Código do Trabalho.A ANECRA elabora também programas de formação “à medida” das necessidades das empresas associadas, ajustando a sua proposta de formação às competências que se pretendem desenvolver.

Em Ponte de Lima na empresa JORGE ARAÚJO, LDA, a ANECRA realizou em Fevereiro o Curso de Diagnóstico e Reparação em Sistemas Antipoluição/Sobrealimentação, com 21 formandos.Na empresa TOITORRES em Torres Vedras realizou-se em Fevereiro o Curso de Sistemas Multiplexados com 15 formandos, ministrado pelo formador Abel Rosa do CEPRA.Em Fevereiro realizou-se pela primeira vez o Curso de Unidades Eléctricas de Comando/Sensores e Actuadores, que teve lugar no Fundão na empresa PENETRAS e que contou com 16 formandos.Em Março, realizaram-se mais duas acções do Curso de Unidades Eléctricas de Comando/Sensores e Actuadores. Uma, na cidade de Guimarães na empresa NOVADIESEL com 19 formandos, ministrada pelo Eng. José Mota e outra em Leiria na empresa FERREIRA & FILHOS com 18 formandos sob a responsabilidade do formador Eng. António Semião.Em Março, a ANECRA iniciou mais um curso novo, Diagnóstico e Reparação de Sistemas de Transmissão Automática, em Marco de Canavezes na empresa AUTO ESCAPES DO MARCO.Em Santarém nas instalações da empresa ANSELMO CARREIRA MAURÍCIO a ANECRA promoveu o curso de Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Injecção Diesel, curso ministrado pelo formador Rafael Ramos do CEPRA.

Patrícia Paz Gab. para a Qualificação

PLANO FORMAÇÃO 20122º TRiMesTRe de 2012

NORTE duração início Fim dias HorárioPÓVOA dO VARZiM Gestão de Resíduos, Recolha e Classificação 25 Data a definir 3ª e 5ª 19-22AMARANTeMotores – Diagnóstico de Avarias /Informação Técnica 50 07-Mai-12 23-Mai-12 2ª a 6ª 19-23BRAGANOVIDADE!Unidades Electr. Comando/ Sensores e Actuadores 50 09-Mai-12 25-Mai-12 2ª a 6ª 19-23CENTROAVeiROAtendimento e Venda presencial 25 09-Abr-12 03-Mai-12 3ª e 5ª 19-22ALBeRGARiA A VeLHADiagnóstico e Rep. em Sistemas de Injecção Diesel 50 10-Abr-12 27-Abr-12 2ª a 6ª 19-23OURÉMDiagnóstico Rep. Sist. Anti-Poluição/Sobrealimentação 50 Data a definir 2ª a 6ª 19-23ALENTEJOBeJASistemas Multiplexados 25 14-Mai-12 22-Mai-12 2ª a 6ª 19-22ÉVORADiag. e Rep. em Sist. de Segurança Activa e Passiva 50 16-Mai-12 01-Jun-12 2ª a 6ª 19-23BEJANOVIDADE!Diagnóstico Rep. de Sist. Informação e Comunicação 50 23-Mai12 11-Jun-12 2ª a 6ª 19-23ALGARVELOULÉOrçamentação de Colisão/Tempários e Tarifários 50 16-Mai12 01-Jun-12 2ª a 6ª 19-23LOULÉSistemas Multiplexados 25 13-Jun-12 21-Jun-12 2ª a 6ª 19-22

ParticiPantes do curso de diagnóstico e reParação em sistemas antiPoluição/sobrealimentação realizado na emPresa Jorge araÚJo, lda em Ponte de lima.

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Ligeiros de Passageiros

Comerciais Ligeiros

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VENDAS ATÉ MARÇO 2012/2011

Ligeiros de Passageiros

Comerciais Ligeiros

Pesados Total

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VENDAS ATÉ MARÇO 2012/2011SECTOR AUTOMÓVEL / PORTUGAL - VENDAS

MARÇO JANEIRO - MARÇO

UNIDADES DIFERENÇAS UNIDADES DIFERENÇAS

2011 2012 UNID. % 2011 2012 UNID. %

* LIGEIROS PASSAGEIROS 18.930 9.622 -9.308 -49,2 45.577 23.511 -22.066 -48,4

COMERCIAIS LIGEIROS 3.340 1.133 -2.207 -66,1 8.716 4.133 -4.583 -52,6

PESADOS MERCADORIAS 290 142 -148 -51,0 911 464 -447 -49,1

PESADOS PASSAGEIROS 56 30 -26 -46,4 135 107 -28 -20,7

TOTAL DE PESADOS 346 172 -174 -50,3 1.046 571 -475 -45,4

TOTAIS 22.616 10.927 -11.689 -51,7 55.339 28.215 -27.124 -49,0

Fonte: Gabinete de Estudos Económicos da ANECRA

* Inclui os veículos de todo o terreno

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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VENDAS LIGEIROS DE PASSAGEIROS* - JAN.-MAR.

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VENDAS COMERCIAIS LIGEIROS - JAN.-MAR.

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VENDAS MERCADO TOTAL - JAN.-MAR.

mercado

Mercado autoMóvel: Queda de 51,7% eM MarÇoVeículos Ligeiros de PassageirosNo mês de março de 2012 as vendas de automóveis ligei-ros de passageiros cifraram-se em apenas 9.622 unidades, menos 9.308 unidades que no mesmo mês do ano passado, correspondendo a uma elevadíssima quebra de 49,2%.No que toca ao acumulado, de janeiro a março de 2012 venderam-se 23.511 veículos ligeiros de passageiros, equi-valendo a um decréscimo de 48,4% (-22.066 unidades), face a igual período do ano transato.Ranking/Quota de meRcado (jan.-maR.): 1º Volkswagen (10,3%); 2º Renault (10,1%); 3º Peugeot (8,5%); 4º BMW (6,5%); 5º Audi (6,4%).

Veículos Comerciais LigeirosQuanto ao mercado de veículos comerciais ligeiros, no mês de março de 2012 verificou-se uma quebra de 66,1%, face a igual mês do ano anterior, tendo sido comercializadas 1.133 unidades (-2.207). Em termos acumulados, no primeiro trimestre de ano de 2012, as vendas de veículos neste segmento não ultrapas-saram os 4.133 veículos, ou seja, menos 4.583 unidades vendidas face ao ano antecedente (-52,6%).Ranking/Quota de meRcado (jan.-fev.): 1º Citroën (14,6%); 2º Peugeot (12,4%); 3º Renault (10,9%); 4º Fiat (8,6%); 5º Toyota (8,5%);

Veículos PesadosO comércio de veículos pesados em março de 2012 caiu 50,3%, face a março de 2011, traduzindo-se em menos 174 veículos transacionados. Em relação ao período de janeiro a março de 2012, vende-ram-se em Portugal 571 veículos pesados, menos 475 unida-des que em igual período do ano passado, correspondendo a um decréscimo de 45,4%.Ranking/Quota de meRcado (jan.-fev.): 1º Re-nault (17,3%); 2º MAN (16,1%); 3º Volvo (14,9%); 4º Mercedes--Benz (13,8%); 5º Iveco (11,4%).

Mercado totalEm março de 2012, a venda de veículos novos em Portugal (Mercado Total) atingiu as 10.927 unidades, baixando 51,7%, face ao mesmo mês do ano precedente. Já no que respeita a valores acumulados, de janeiro a março de 2012 registou-se uma contração de 49%, face ao período homólogo do ano anterior, totalizando 28.215 viaturas comercializadas. Assim, no primeiro trimestre de 2012 venderam-se menos 27.124 veículos em Portugal, em com-paração com o mesmo trimestre do ano de 2011.Ranking/Quota de meRcado (jan.-fev.): 1º Renault (10,3%); 2º Volkswagen (9,7%); 3º Peugeot (8,9%); 4º Citroën (6,3%); 5º Ford (6%).

a ReteR:- O mês de março de 2012 foi o pior mês de março desde 1993, no que toca a ven-das de veículos ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros, pesados e mercado total. O mesmo aconteceu em relação ao acumulado de janeiro a março deste ano.- Em março de 2012, as vendas de ligei-ros de passageiros caíram 49,2%, face a igual mês do ano anterior, enquanto que as vendas de veículos comerciais ligeiros e pesados caíram 66,1% e 50,3%, respetivamente.- Mercado de pesados de mercadorias desceu 51% em março de 2012, face ao mês homólogo do ano transato. - As 24 marcas que mais automóveis ligeiros de passageiros venderam de ja-neiro a março de 2012, registaram taxas de crescimento negativas, face a igual período do ano de 2011.

Augusto BernardoGabinete de Estudos Económicos

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Bridgestone verificou o estado dos pneus de 46 mil veículos em 11 países europeus, durante 2011. Os resultados mostraram que 63% dos condutores estão a circular com pres-

são abaixo do ideal. Segundo os cálculos da Bridgestone, esta situação leva a emissões de 3,1 bilhões de toneladas de combustível que poderiam ser evitadas, totalizando num custo de cinco biliões de euros/ano. Os efeitos são extensíveis igualmente para o meio ambiente: os resultados apontam para 7,4 milhões de toneladas adicionais de emissões de CO2 anuais - equivalente a 2,7 g / km por cada veículo na estrada.“Tal como nos anos anteriores, os resulta-dos indicam que a maioria dos condutores não têm consciência dos danos ambientais e dos custos monetários por não cuidarem dos pneus”, refere Tom Fukuda, vice-pre-sidente sénior de Vendas e Marketing da

Bridgestone Europe. O estudo foi realizado pela Bridgestone em mais de 180.000 pneus, em centros comerciais e parques de estacionamento públicos, no seguimento da política da empresa em matéria de campanhas de segurança.Os resultados mostram que 17,5% dos condutores tinham os pneus com pressão muito baixa (pelo menos 0,5 bar abaixo da pressão recomendada) e 4,3% estão mesmo a colocar a sua segurança em risco ao conduzir com pressão muito abaixo do recomendado (0,75 bar).

1 em 5 pneus deveria ser substituídoO estudo detectou igualmente que quase 20% dos pneus que circulam na estrada encontravam-se com o piso abaixo do mí-nimo legal de 1,6 milímetros de profundi-dade, representando um enorme risco para a segurança dos condutores, passageiros e outros utentes da estrada. Circular nestas

estudo

63% dos condutores europeus conduzem com pressão inadequada nos pneus

APressão errada leva ao desperdício de 3,1 bilhões de litros de combustível por ano e 7,4 milhões de toneladas de emissões de CO2.

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condições aumenta o rico de aquaplana-gem até 40% e coloca em causa a seguran-ça, devido à perda de aderência.Cerca de 3,5% dos pneus inspeccionados encontravam-se em muito mau estado e com pressão totalmente desadequada, colocando em condutores em perigo. Pressão de inflação baixa aumenta a resistência no rolamento dos PneusOs resultados demonstram que muitos condutores não têm conhecimento que um pneu perde pressão naturalmente ao longo do tempo - tal como um qual-quer balão, e que conduzir com pressão incorrecta não é apenas perigoso, mas leva igualmente ao desperdício de combustível e a aumenta significativamente as emissões de CO2. Este facto ocorre devido à influência

que a pressão exerce sobre a resistência ao rolamento do pneu, factor chave na determinação do consumo de combustível do veículo. Dependendo do tipo de estrada e estilo de condução, a resistência ao rolamento representa 18% a 26% da força total sobre um veículo. Uma vez que a uma pressão baixa aumenta a resistência ao ro-lamento, esta tem um efeito directo sobre a eficiência do veículo ao nível de consumo de combustível e emissões de CO2.

segurança Pessoal em riscoConduzir com pneus com baixa pressão constitui igualmente um perigo: o manuseamento é menor, podendo mesmo levar a perda de controlo do veículo e a um aumento do desgaste dos pneus, devido à excessiva tensão no ombro do pneu e à acumulação de calor a partir da parede lateral de flexão.

ConsequênCias para o ambiente devido à baixa pressão

-19,1 milhões de pneus são substituídos devido a desgaste prematuro;

-18 a 26% da força total sobre um veículo provém de resistência ao rolamento do pneu;

-17,5% dos veículos controlados sofre de um consumo de combustível significativamente mais elevado devido à baixa;

- devido à baixa pressão, € 5 bilhões e 3,1 bilhões de litros são desperdiçados. adicionalmente, são ainda emitidas 7,4 bilhões de toneladas de co2;

- este número é o equivalente a um acréscimo de 2,7 g km de emissões de co2, por cada carro nas estradas da europa!

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prinCipais resuLtadospressão- 17,5% dos pneus dos veículos controlados estavam com pneus com pressão desadequada (4,3% com pressão seriamente baixa);- 3,5% dos pneus estavam demasiadamente gastos e com pressão muito baixa.

desgaste devido à pressão baixa infLação + profundidade do pisocerca de 6% dos pneus controlados irá ter a sua quilometragem reduzida em 30% devido à pouca pressão; 19,7% dos pneus encontravam-se ainda com o piso abaixo do nível legal de 1,6 milímetros.

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BREVES

Março 2012

Blue Print 25.000 Peças LançadasA marca Blue Print foi lançada em 1994 com um catálogo de apenas 6.500 referências, tendo desde então crescido, para neste momento ter mais de 25.000 peças, em mais de 160 grupos de produto.E a 25.000ª referência é…ADN189501 – Se-mieixo de Transmissão – Nissan Navara D40. A referência Blue Print ADN189501 foi fabricada com um retentor melhorado, e está desde já disponível em stock!Com mais de 5.000 Nissan Navara D40 a circular nas estradas portuguesas, muitas das quais já se encontram fora do período de garantia, a procura desta peça vai ser alta.

A Road House lança a sua gama de hidráulicaA Road House apresenta ao mercado a sua nova gama de hidráulica, composta por mais de 690 referências que incluem as seguintes linhas de produtos: cilindro principal de travagem, cilindro de roda, cilindro principal de embraiagem, cilindro escravo da embraia-gem e regulador de travagem. Além disso, o lançamento inclui mais de 300 referências de remendos. Para tal, a Road House colocou à disposição do mercado o novo catálogo Road House 1.0 de Hidráulica, onde poderá encontrar todas as informações sobre estas novas linhas de produtos num formato reduzido e manejável, incorporando imagens que facilitam uma selecção adequada dos produtos.

MEO KANAL TENNECOA pedido dos consumidores a Tenneco apre-senta o “meo kanal”.Criado para entreter e informar sobre os produtos e serviços da Tenneco: sistemas de suspensão Monroe, sistemas de controlo de emissões Walker, e sistemas de elevada performance Rancho. Para visualizar os conteúdos da Tenneco, só tem que primir o botão verde do comando MEO e inserir o número 705508. A Tenneco Inc. é uma empresa global de 7,2 biliões de dólares, que tem a sua sede em Lake Forest, no estado norte-americano de Illinois, e conta com cerca de 24.000 colaboradores em todo o mundo. A Tenneco Inc. comercializa os seus produtos princi-palmente sob as marcas Monroe®, Rancho®, Monroe Magnum®, Walker®, Fonos®, Gillet® e Clevite®Elastomer.

ContiPremiumContact 5 chega em forçaA Continental acaba de lançar um novo pneu de verão, o ContiPremiumContact 5. O novo modelo de forte volume de vendas, destaca--se pelas curtas distâncias de travagem em pisos secos e molhados, baixa resistência ao rolamento, alto rendimento quilométri-co, comportamento preciso e conforto na condução. O novo pneu, destina-se tanto a veículos compactos como de gama alta e será produzido em 26 dimensões diferentes para jantes de 14 a 17 polegadas, estando homologado para velocidades até 270 km/h. Os valores medidos, demonstram uma clara melhoria em relação ao modelo antecessor.

Nova embalagem da TRW A TRW Automotive Aftermarket acaba de lançar uma nova imagem nas suas embala-gens de produtos para reflectir a sua posição única de fornecedor global de sistemas "Corner Module" (componentes de travagem, direcção, suspensão e tecnologias associadas). Este novo design reforça a ligação directa da

marca ao mercado de pós-venda e destaca a influência, no negócio de pós-venda, da companhia mãe, a TRW Automotive, o líder global de sistemas de segurança para o equipamento original.A nova embalagem apresenta o logótipo da TRW em branco, juntamente com um logótipo "Corner Module" em vermelho escuro, num padrão repetitivo, sobre o fundo vermelho TRW.

A Honeywell cria uma nova organização A Honeywell Transportation Systems, fabricante líder a nível mundial de turbo-compressores e de materiais de fricção para a indústria automóvel, criou uma nova organização multifuncional específica para liderar o constante crescimento global das suas atividades de pós-venda. A nova organi-zação vai ser dirigida pelo Vice-presidente e Diretor-Geral, Olivier Rabiller.Rabiller iniciou funções na Honeywell em 2002 depois de vários anos na Renault. Colaborou com a Honeywell Transportation Systems em vários cargos executivos, incluin-do o mais recente como Vice-presidente de Sourcing e, anteriormente, como Vice-presi-dente de Vendas de Veículos de Passageiros e Diretor de Marketing da Turbo Technologies Europa.

Rino realizou “Dia do Cliente” A rede de oficinas Rino, promoveu no passado dia 31de Março o “Dia do Cliente”, dedicado a todos os condutores que se diri-giram a uma das suas oficinas multimarca, oferecendo um livro de cheques no valor de 600€, para utilizar na reparação e manuten-ção do seu veículo.

Esta iniciativa decorreu pelo 2º ano con-secutivo e os aderentes puderam receber também uma verificação gratuita do estado de funcionamento do seu veículo, podendo ainda usufruir de descontos especiais na substituição de peças ou reparação de avarias detetadas durante o check-up.

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Dunlop incorpora microchip nos pneus de competiçãoA tecnologia RFID garante, em tempo real, informação sobre a correta utilização dos pneus.Durante as competições de motor cada segundo conta. A equipa técnica esfor-ça-se em cada corrida para que tudo funcione na perfeição, uma vez que qualquer falha pode corresponder à vitória ou à derrota. A Dunlop conta com uma experiência de mais de 100 anos emcompetições e conhece de perto as necessida-des das equipas e pilotos, por tal introduziu como premissa mundial a tecnologia RFID nos pneus de competição para dois dos cam-peonatos em que é provedor exclusivo.

Apoios no âmbito do QREN para participar em feirasAs empresas interessadas em participar em feiras internacionais podem candidatar-se com projetos individuais a apoios no âmbito do QREN até ao dia 16 de Abril de 2012. Devem para o efeito consultar o Aviso de Candidatura nº 04/SI/2012 - Qualificação PME - Projecto Individual.

VENEPORTE é TecDoc “Certified Data Supplier”No decorrer do mês de Março, a VENE-PORTE foi reconhecida como fornecedor certificado de dados para o Tecdoc (“Certified Data Supplier”). Este reconhecimento, baseado em critérios rigorosos, determina que para toda a informação/tabelas de dados fornecidas, a margem de erro tem de ser inferior a 1%, isto é, 99% dos dados têm que estar em conformidade.Esta distinção é o reconhecimento do traba-lho realizado por parte da VENEPORTE, que reconhece a importância de fornecer e dis-ponibilizar ao mercado informação assertiva, com qualidade e rigor.

Ferramentas de Cor “on-line”A Spies Hecker proporciona uma grande ajuda na procura de cores pela Internet. Tendo como exemplo a cor “Midnight Sky”, uma cor da Ford Europa, podemoscompreender a utilidade do rápido acesso á informação através da base de dados on-line da Spies Hecker.Quase simultaneamente com o lançamen-to da nova cor na Ford, as fórmulas para a reparação já estavam disponíveis em www.spieshecker.com/colorfinder.No site da Spies Hecker, os profissionais de pintura, podem encontrar não só o código de cor e nome, mas também informação detalhada sobre os modelos em que a cor “Midnight Sky”, é aplicada como acabamento original.

Nova Ford Ranger confirmada pela Euro NCAP como a pickup mais segura na EuropaA Ford Ranger cimentou a sua posição como a pickup mais segura na Europa depois de passar na avaliação de segurança da Euro NCAP mais dura de sempre.Especialistas de testes de colisão reavaliaram a Ranger utilizando um novo sistema de pontuação introduzido para 2012 e a pickup alcançou a classifi-cação máxima possível de 5 estrelas.“As classificações para 2012 da Euro NCAP são o barómetro de segurança pelo qual todos os novos

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50 Março 2012

BREVES

Campanha de equipamentos de diagnóstico KTS da BoschCom o intuito de incentivar a compra de equipamentos de diagnóstico, a divisão Automotive Aftermarket da Robert Bosch Espanha, acaba de lançar uma nova campa-nha promocional para oficinas, sob o título “KTS Tablet”, e que estará em vigor até 30 de Abril. Até esta data, na compra de um equipamento de diagnóstico Bosch KTS 540 ou KTS 570 a oficina poderá escolher entre uma das seguintes ofertas: Na compra do KTS 540, oferta de um Tablet Acer Iconia A100 (8GB) ou uma subscrição até ao final do ano do ESI[tronic]-B ou na compra do KTS 570, oferta de um Ipad 2 Wifi (16GB) ou uma subscrição até ao final do ano do ESI[tronic-M.

Audatex Portugal apresentou o Solera Technology CenterSeguradoras reuniram-se para conhecer o novo Centro Solera de Inovação em tecnologia automóvel – o STC – e partilhar o mais recente leque de soluções disponíveis, bem como o portfólio de desenvolvimento em curso. “O Solera Technology Center espelha o compromisso da Solera com o futuro dos seus clientes e vem potenciar a reconhecida aposta da Audatex Portugal na antecipação e inovação contínuas. Estimular e recolher as necessidades dos nossos clientes, indepen-dentemente da sua contribuição na regula-rização de sinistros, é peça incontornável da nossa interpretação de Inovação Rentável”, explica Mário Garrido, CEO da Audatex.

A NGK fornecerá velas de ignição e sondas lambda para o novo motor RenaultA NGK Spark Plug não é apenas o principal fabricante de velas de ignição e de sondas lambda, a empresa tornou-se o segundo maior forne-cedor de velas de incandes-cência para os fabricantes de automóveis de todo o mundo e é por esse motivo que a NGK fornecerá à Renault velas de incandescência e sondas lambda para o novo motor dCi. O motor Energy dCi 130, um desenvolvi-mento conjunto entre a Renault e a Nissan vai estrear-se a bordo dos Renault Mégane e Nissan com plataforma C. Este motor diesel de 1.6 litros oferece 96 kW (130 CV) a 320 nm e, segundo a Renault, é um dos motores mais potentes e económicos da sua classe.

A Velyen está a crescer e a criar empregos no sector do pós-vendaContrariamente à situação económica, a Velyen fez e continuará a fazer novas contra-tações estáveis e com foco na qualidade de formação específica. Apesar da dura crise económica porque está a passar a Espanha, a Velyen permanece estável no mercado interno e está a crescer de forma significativa nos mercados externos, tornando-se num investimento seguro.

Acaba de iniciar 2012, e a Velyen já aumentou sua equipa directa da fábrica em +10% e em +30% se forem tidas em conta as filiais na Argentina e no México. Prova disso, são os mais de 35 pontos de pós-venda em Espanha, mais de 50 distribuidores SAT em exporta-ções e as suas duas filiais directas no México e na Argentina.

Civiparts com campanha exclusiva para autocarrosA Civiparts lançou uma campanha promo-cional exclusiva para autocarros, dedicada à iluminação, onde oferece preços muito convidativos na compra de faróis e farolins. Esta iniciativa estará em vigor até 30 de Abril e oferece a todos os clientes Civiparts a oportunidade de comprar os produtos referenciados a preços muito especiais, dando ao mesmo tempo a conhecer as novidades deste segmento.

Um Elefante Azul verdeUm Elefante Azul amigo do ambiente é, uma vez mais, a mensagem que a Hypromat, quer transmitir ao longo de 2012. Sob o lema de “100% de resíduos tratados”, o Elefante Azul dá a conhecer o alcance de mais uma meta ambiental com a recolha e posterior trata-mento dos hidrocarbonetos, o encaminha-mento das águas tratadas para a rede de água clássica e o tratamento de todos os demais resíduos.“A preservação do ambiente sempre foi um dos principais objectivos da rede de centros de lavagem Elefante Azul, e este ano não é excepção”, comenta Carlos Belmar, Director Geral do Elefante Azul para a Península Ibérica.

A Europneus vai transformar pneus em produtos substitutos da madeiraA retalhista de pneus Europneus obteve a representação, para Portugal e Brasil, do processo e equipamentos, baseados na nano--tecnologia, para produção e utilização de materiais nanométricos e moleculares desen-volvidos pela empresa Dena Technology. Esta solução permitirá a transformação dos pneus usados em produtos substitutos da madeira. “A tecnologia desenvolvida pela Dena é capaz de produzir produtos mais leves, mais resis-tentes, mais puros e com custos menores”, explicou José António Silva, da empresa portuguesa. Segundo este responsável, esta madeira é “totalmente amiga do ambiente e não sofre os efeitos da água, da exposição ao tempo e dos insectos”.

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* Os hidrocarbonetos são recolhidos num separador, e depois tratados. Os restantes resíduos são recolhidos,destruídos ou revalorizados. As águas despoluídas são encaminhadas para as redes de água clássicas.

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O Volante Bimassa é a solução perfeita

para aumentar o conforto!Cada vez mais as expectativas dos condutores aumentam no que respeita

á redução de ruídos e a suavidade de condução. Os Volantes Bimassa SACHS

cumprem com os requerimentos de transmissão de vibrações determinados

pelos fabricantes de veículos.

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Para fazer parte da rede de oficinas do campeão ligue707 507 070 (dias úteis das 9h às 20h).

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