Anecra Revista Nº 303 2012

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N 303 OUTUBRO 2012/2.50€ Pessoa Colectiva de Utilidade Pública ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DO COMÉRCIO E REPARAÇÃO AUTOMÓVEL CRÓNICA A NOVA GEOGRAFIA DO TALENTO ANTONIO OSUNA Director da Gt Move Iberia “AS OFICINAS TÊM NOTADO UM DECLÍNIO ACENTUADO NA FREQUÊNCIA DAS REPARAÇÕES” JOSÉ MARINHO “O CLIENTE É QUE É O PATRÃO DA OFICINAJOSÉ MARINHO, PROPRIETÁRIO DA OFICINA COM O MESMO NOME, ALERTA PARA AS DIFICULDADES ACTUAIS DO RAMO, PARA A IMPORTÂNCIA DE UMA ACTUALIZAÇÃO PERMANENTE E DE UM ASSOCIATIVISMO FORTE MAS TAMBÉM PARA O TRATAMENTO QUE O CLIENTE DEVE MERECER. PERGUNTAS FREQUENTES BER :

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Revista Mensal da Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel.

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N 303 outubro 2012/2.50€Pessoa Colectiva de Utilidade Públicaassociação nacional das empresas do comércio e reparação automóvel

crónicaa nova GeoGraFia do talento

anTOniO OSUnaDirector da Gt Motive Iberia“as oFicinas tÊm notado um declÍnio acentuado na FreQuÊncia das reparaçÕes”

JOSÉ MARINHO“o cliente é Que é o patrão da oficina”

José marinho, proprietário da oFicina com o mesmo

nome, alerta para as diFiculdades actuais do ramo,

para a importância de uma actualização permanente

e de um associativismo Forte mas também para o

tratamento Que o cliente deve merecer.

PergUnTaS FreqUenTeSBer:

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6 ENTREVISTAOlivier Rabiller, Vice Presidente e Director Geral Honeywell Transportation Systems Aftermarket:

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Duas visões da nossa experiência:Escovas Bosch

Ofereça uma visão segura. Com a gama de Escovas Limpa Pára-brisas Bosch está a oferecer aos seus clientes uma visão perfeita, com uma limpeza uniforme, duradoura e silenciosa. Pode optar pelas escovas Bosch-Aerotwin, para clientes mais exigentes. São totalmente planas, aerodinâmicas e muito silenciosas. Além disso, incluem agora o adaptador Multi-Clip: rápido, seguro e compatível com as quatro fixações principais dos braços limpa pára-brisas, fundamentais para veículos ligeiros. É muito fácil de montar. Recomende experiência: é sempre importante ver melhor. Equipamento, peças e serviços: só é possível com Bosch.

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ANECRAAssociação Nacional das Empre-sas do Comércio e da Reparação AutomóvelPessoa Colectiva de Utilidade PúblicaAv. Almirante Gago Coutinho Nº 100 - 1749-124 LisboaTels. 21 392 90 30 – Fax 21 397 85 04e-mail: [email protected] PORTOAv. da Boavista, 2450 - 4100-118 PortoTel. 22 618 98 43 Fax 22 618 98 64e-mail: [email protected] LEIRIAAv. Marquês de Pombal, Lote 25, 1º C 2400-152 Leiria Tel. 244 8146 86Fax 244 81 47 19e-mail: [email protected]

Director: António ChícharoDirector Adjunto: Jorge R. Neves da SilvaDirecção Financeira: José Luís Veríssimo

Colaboração Técnica: Augusto Bernardo, Isabel Figueira, João Patrício, Patrícia Paz

Publicidade: José Fernando, Joaquín Vicén, Joaquim Alves Pereira

Propriedade: ANECRA Av. Almirante Gago Coutinho Nº 1001749-124 LisboaTels. 21 392 90 30Fax 21 397 85 04

Edição:

[email protected]

Design e concepção gráfica: [email protected]

Impressão: Lisgráfica

Tiragem: 7.500 exemplares Preço: 2,50 €

Reprodução de Artigos:É permitida em Portugal a reprodução dos artigos publicados na Revista ANECRA, desde que a origem seja assinalada de forma inequívoca e informados os nossos serviços. Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores.

Inscrição na ICS: 110781 – Depósito Legal nº 17107/87

Membros Activos:C.C.P. – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal; E.T.O. – European Tuning Organization;C.E.C.R.A. – Comité Europeu do Comércio e da Reparação Automóvel

Isenta ao abrigo do nº.1 da al. a) do artigo 12º do D.R. nº 8/99 de 09.06

http: www.anecra.pt

EM FOCO

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NOVO REGIME EMOLUMENTAR DOS REGISTOS E DO NOTARIADO:Um retrocesso e mais uma machadada no Setor Automóvel

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Surpreendentemente e sem qualquer audição prévia, em setembro do corrente ano, a ANECRA foi confrontada com a publicação do Decreto-Lei nº 209/2012, em vigor desde o dia 1 de Outubro de 2012, que veio alterar o Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado, traduzindo--se num aumento incompreensível e descabido das taxas devidas no registo automóvel on-line, no corte de benefícios e na revogação de isenções, que vigoraram até essa data.A ANECRA lamenta e repudia veementemente as alterações introduzidas no Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado, justificadas pelo Executivo como necessárias para proceder a ajustamentos em função do custo de manu-tenção dos serviços e sistemas informáticos utilizados. Na prática, estas mudanças representam encargos suplemen-tares para as já muito fustigada e debilitadas empresas do Setor Automóvel. Assim, a percentagem de redução concedida nos atos de registo automóvel promovidos por via eletrónica, desig-nadamente, através de Certificado Digital, passou de 40% para 15%, pelo que o registo de propriedade de uma viatura adquirida por entidade comercial que tenha por ativida-de principal a compra e venda de veículos para revenda, implica, um significativo aumento do custo emolumentar a suportar pelas empresas de €12 para €25,50. Como se não bastasse, o Governo decidiu legislar de forma evidente e lamentável no sentido de desincentivar a aquisi-ção de veículos amigos do ambiente, ao revogar as isenções emolumentares anteriormente concedidas no âmbito de registos de veículos que utilizavam exclusivamente energia eléctrica, solar ou outra forma não poluente de energia. Não querendo ficar por aqui, acabou com as reduções antes concedidas para veículos que utilizavam exclusivamente petróleo liquefeito (GPL) ou gás natural e, ainda, no registo de veículos equipados com motores híbridos, preparados para o consumo, no seu sistema de propulsão, quer de gás de petróleo liquefeito (GPL), gás natural, energia eléctrica ou solar, quer de gasolina ou gasóleo.Igualmente e de forma incompreensível, irracional e sem uma estimativa de receita minimamente aceitável que o jus-tificasse, o acesso a fontes de informação estatística relativa ao Setor Automóvel por parte das entidades sem fins lucra-tivos, designadamente Associações do setor, não escapou ao anzol cego do Governo, atendendo à revogação da redução de ¼ do valor dos emolumentos concedida anteriormente no fornecimento em suporte electrónico de mapas estatísti-cos de registo de veículos. Esta medida implica que, ao invés de se incentivar a realização de estudos de que poderiam beneficiar os agentes económicos envolvidos e a economia em geral, retiram-se condições de acesso por parte das Asso-ciações a esta indispensável fonte de informação.Lembramos que a legislação publicada no ano de 2008, no âmbito do Programa Simplex, aprovou o sistema de Registo

Automóvel e teve como objetivo principal imple-mentar a louvável agilização de procedimentos.Honrosamente, a ANECRA, acompanhou e colaborou activamente em todo o processo legislativo, nas profícuas reuniões promovidas de forma séria e altamente participativa, pelo Gabinete do Senhor Secretário de Estado da Justiça e na DGCI – Direc-ção Geral dos Impostos, tendo proposto insistentemente diversas alterações que permitissem reduzir com segurança jurídica e economia os obstáculos burocráticos e as morosas formalidades na área do registo de veículos, com que se vinham deparando as empresas suas associadas.Neste contexto, as empresas do Setor Automóvel passaram a poder efectuar atos de registo através de certificados digitais disponibilizados pela ANECRA, sem necessidade de se deslocarem à Conservatória do Registo Automóvel, com maior Segurança Jurídica, beneficiando de significativas reduções emolumentares que chegaram aos 50% e que, cla-ramente, se traduziram num efetivo incentivo à utilização do novo sistema de registo.Os dirigentes e Associados da ANECRA reconheceram que este sistema de registo automóvel on-line veio facultar um melhor e mais célere acesso a atos de registo através da identificação electrónica/autenticação dos utilizadores, mediante assinaturas electrónicas constante de certificado digital que comprove a qualidade do utilizador.Todavia, o aumento emolumentar agora estipulado, retira indubitavelmente eficácia e anula a vantagem que se pretendia conferir aos agentes económicos/utilizadores do setor automóvel que carecem de segurança jurídica no exercício da sua atividade.Assim, da mesma forma como na ocasião, objetivamente nos congratulámos e apoiámos essa legislação relativa ao registo automóvel on-line, por se assumir como uma mar-cante evolução qualitativa, consubstanciada através de pro-cedimentos ágeis, juridicamente seguros e com benefícios económicos que vieram de encontro às preocupações do setor, também agora condenamos e repudiamos vivamente esta autista revisão legislativa, por tudo o que consubstan-cia, não só como sendo mais uma dolorosa e injustificada machadada no martirizado setor automóvel, como também por se constituir como um autêntico e lamentável retroces-so naqueles procedimentos e objetivos de interesse setorial e nacional.Esperamos contudo e desejamos, que o bom senso impere e permita, quem de direito, corrigir estas medidas impostas de forma perfeitamente unilateral.

António ChícharoPresidente da Direcção ANECRA

SUMáRIO

Formação PLANO DE FORMAÇÃO ANECRA 2012 Co-Financiada

actualidadeTMD Friction e HELLA planeiam joint venture de equipamento original.

7dossierBATERIAS: Elementos essenciais que requerem cuidado especial!

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randes alterações no mer-cado estão mudando a os negócios de forma global. O realinhamento econômi-co, avanços na tecnologia, a

globalização dos mercados, as tendências de mudanças demográficas, novas necessidades dos clientes e o aumento dramático da concor-rência têm, fundamentalmente, mudando a forma das empresas operarem em quase todos os segmentos e regiões do mundo. A prova disto,são os novos números do comércio ex-terior, que mostram que o total de exportações e importações dobrou em relação aos últimos 20 anos.Estas mudanças estruturais têm remodelado, tanto o fornecimento como a demanda de ta-lentos ao redor do mundo. Para lidar com este ambiente de mudança nos negócios, as em-presas, agora, requerem novas habilidades de seus funcionários. Apesar de que 40 milhões de trabalhadores no mundo industrializados estão desempregados (Organização Internacional do Trabalho), executivos e gerentes procurando por trabalhadores, frequentemente, dizem que são incapazes de encontrar candidatos com as

habilidades necessárias para preencher seus car-gos vagos.Os recursos de recrutamento também estão sofrendo realinha-mento. Um número maior de empresas de forma global, estão fazendo crescer seus próprios talentos, ao invés de importá-los ou enviar seus jovens embora para estudar.Como resultado, a nova previsão da Towers Watson (Global Talent 2012) mostra que ao longo da próxima década, novas regiões do mundo irão gerar um adicional de talentos que será muito bem vindo. Em contraste, outras regiões como os Estados Unidos, e mais a Europa irão tratar a necessidade crítica de “reabilitar” suas forças de trabalho para poder atingir as novas demandas do nosso mundo, altamente, digitalizado e interconectado.“A demanda por trabalhadores já se mostra mais pronunciado em mercados emergentes, graças ao contínuo e estimulante crescimento na maioria destas economias. O salto mais dramático em termos de demanda virá da Ásia emergente, onde a necessidade por novos funcionários crescerá 22%. Outros mercados

emergentes que verão crescimento na demanda são a América Latina (13%), Oriente Médio/África (13%) e o Leste Europeu (10%)”.

Para tornar as empresas mais eficazes, os líderes de Recursos Humanos terão que repensar suas técnicas, para conduzirem seus talentos, e assegurar o alinhamento com os novos objetivos estratégicos de suas organiza-ções. Na maioria das organizações, os Recursos Humanos ainda estão bloqueados em função de atitudes tradicionais em termos transa-cionais e reativos.As organizações maiores, nas quais Recursos Humanos já estão sendo mais analíticos e movidos por informações mais complexas, fornecerão a base para que os Recursos Humanos sejam parceiros estra-tégicos dos negócios da organização e com isso conseguirão se orientar cada vez mais para os resultados.Na próxima edição do Trend Alert seá abora-da a questão muito valorizada das “Novas Habilidades”

Joyce GioyaCEO do The Hermann Group,Business Futurist

G

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crónica

Fevereiro 2012

A NovA GeoGrAfiA do TAleNTo

Para lidar com o ambiente de mudança nos negócios, as empresas, agora, requerem novas habilidades de seus funcionários.

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Anecra 2012 6

ActuAlidAde

“No Limits” é o nome da peça vence-dora na competição da Brembo “Arte em Disco”: uma iniciativa publicitária criativa para a nova variedade de discos pintados com tecnologia ultravioleta da compa-nhia.O concurso foi aberto a estudantes e no-vos artistas de escolas de design germâni-cas, a quem foi pedido que criassem uma obra de arte a partir de um disco de travão da Brembo.Os concorrentes foram convidados a mostrar os seus talentos numa interpreta-ção artística de um disco de ferro fundido com ventilação no pilar (tecnologia PVT), através de tinta e outra decoração livre. Seguindo uma selecção preliminar, um júri composto por mecânicos e colabo-radores avaliou as peças a concurso em

www.brembopromotion.com e decidiu os 10 finalistas.A curta lista de artistas afortunados foi convidada a exibir as suas criações na Au-tomechanika, numa verdadeira galeria de arte integrada no stand da Brembo onde, durante a semana do evento, os visitantes puderam votar eletronicamente - através de dois iPads disponibilizados no stand – no disco que consideravam mais atractivo ou original, ou que melhor capturasse o espírito e essência da Brembo.A peça vencedora da votação foi a No Limits (Sem limites). Um resultado adequado, uma vez que o nome é por si só emblemático da procura por excelência que caracteriza a Brembo.Durante a semana de exibição, a competi-ção “Arte em Disco” teve lugar não apenas

no stand em Frankfurt, mas também na internet, onde os fãs da página Facebook da Brembo puderam eleger o seu disco preferido através da aplicação Survey (In-quérito). O vencedor da votação on-line foi o The Unfinished (O Incompleto).De fato, a “Arte em Disco” não termina aqui. Além do sortudo criador do “No Limits” ganhar uma Vespa, também uma fotografia da peça vencedora será colocada numa caixa aleatória de discos Brembo (pintura ultravioleta, escusado será dizer), de entre as distribuídas no mercado germâ-nico. O mecânico sortudo que abrir a caixa e encontrar a fotografia do disco irá ganhar um fantástico armário de ferramentas portátil Expert da Brembo, equipado com um conjunto completo de ferramentas para o profissional de serviço nos travões.

Os visitantes da autOmechanika

escOlheram a Obra de arte da sua preferência

de entre 10 discOs de travãO decOradOs em

exibiçãO nO stand da brembO.

Vencedor da competição “arte em disco” anunciado

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ActuAlidAde

ste aumento está relaciona-do com o investimento de 80 milhões de euros realizado pela empresa em avançados controlos ambientais em resposta ao endurecimento

dos requisitos regulamentares, como a norma de registo, avaliação e autorização de produtos químicos (REACH), assim como com o aumento dos investimentos realizados para reduzir as emissões de CO2 da empresa e conseguir melhorias conti-nuas na eficiência da água e da energia.Para além dos investimentos necessá-rios para o cumprimento dos requisitos ambientais cada vez mais restritivos, nos últimos 18meses o preço do petróleo subiu 10% e os custos de electricidade e mão-de-

-obra aumentaram 15% e 4,3% respectiva-mente. “A Johnson Controls apoia os resultados pretendidos pela norma REACH, assim como outras normas ambientais aplicáveis ao nosso sector”, comenta Bruce Ronning, vice-presidente e director geral do sector de peças independente para a EMEA na Johnson Controls Power Solutions. “Continuaremos a minimizar o aumento dos custos para os nossos clientes mediante melhorias contínuas e iniciativas de excelência operacional. No entanto, a combinação dos requisitos ambientais mais rigorosos com o aumento experiente de outros custos na cadeia de abastecimen-to, obriga-nos a transferir uma parte destes custos para o mercado”.

E

Este aumento está relacionado com o investimento de 80 milhões de euros realizado pela empresa em avançados controlos ambientais.

Johnson Controls, líder mundial em baterias para veíCulos automóveis, apliCará um aumento do preço médio nominal para as baterias de Chumbo no seCtor de peças para Carros e Camiões na europa, que entrarão em vigor no último trimestre do ano de 2012.

Johnson Controls anunCia um aumento de preços nas baterias de arranque dos automóveis

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8 Anecra 2012

ActuAlidAde

TMD Friction e Hella anunciaram a sua intenção de estabelecer uma nova joint venture (parceria). Sob a marca Hella Pagid, os parceiros

pretendem distribuir componentes de travão para o mercado pós-venda automóvel mun-dial. A empresa de parceria conjunta, na qual cada parceiro deterá 50%, será estabelecida como uma empresa de vendas independente, e terá a sua sede em Essen, Alemanha. Sujeita a aprovação pelas autoridades competentes da concorrência, esta joint venture iniciará operações a 1 de Janeiro de 2013. O objectivo da TMD Friction e da Hella é atingir uma posição de liderança mundial no fornecimento de componentes de travão para todos os veículos rodoviários. A joint venture beneficiará dos conhecimentos de ambos os parceiros nas respectivas áreas de especialidade. A TMD Friction é um constru-tor líder mundial de pastilhas de travão que, em conjunto com outros componentes, têm sido comercializados sob a marca de qualida-

de premium Pagid. No futuro, estes produtos irão, com excepção do mercado britânico, ser distribuídos exclusivamente através da organização mundial Hella. Esta coopera-ção irá permitir ao especialista aumentar o alcance do seu produto com componentes de travão de qualidade e originais sob uma marca de prestígio e abrir portas para um maior segmento de peças de substituição no mercado pós-venda.“Para ambas as companhias, a nova joint venture Hella Pagid é uma excelente oportunidade para expandir a sua posição no mercado global.”, confirma Carsten Albrecht, membro do Conselho de Admi-nistração da Hella, Divisão Comercial e Equipamento Original Especial. “Os travões de fricção Pagid são produzidos pela TMD Friction, um grupo reconhecido pela sua excelente qualidade e tecnologia de ponta. Esta marca, que apresenta uma variedade de produtos que completam o sistema total de travagem, encaixa como uma luva no portfolio de produtos da Hella, correspon-

dendo perfeitamente aos elevados padrões dos nossos consumidores e à nossa filosofia de produto.”Desde 2006, a TMD Friction e a Hella têm cooperado no mercado grossista da Escan-dinávia e Países Bálticos. Em 2010, as duas companhias começaram a intensificar a sua cooperação, reforçando mutuamente as suas respectivas posições no mercado pós-venda chinês.“Como parceiros de longa data, temos atingido grandes feitos e temos tido exce-lentes experiências juntos. Esta parceria é o próximo passo lógico na nossa cooperação”, afirma Josef Besting, Vice-Presidente Sénior da TMD Friction. “Com a Hella Pagid, seremos capazes, no futuro, de fornecer aos nossos clientes no mundo inteiro a melhor combinação possível de alcance, qualidade superior e serviço.”A TMD Friction e a Hella providenciarão mais informação acerca da sua cooperação assim que a parceria seja aprovada pelas autoridades competentes da concorrência.

AO ObjectivO da tMd FrictiOn e da Hella é atingir uMa pOsiçãO de liderança Mundial nO FOrneciMentO de cOMpOnentes de travãO para tOdOs Os veículOs rOdOviáriOs.

TMD FricTion e HeLLA pLAneiAM joinT venTure De equipAMenTo originAL pArA coMponenTes De TrAvão De quALiDADe

Josef Besting Carsten alBreCht

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10 Anecra 2012

entrevista

“O Cliente é que é O patrãO da OfiCina”

José Marinho

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www.anecra.pt

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Texto: Rogério LopesFotos: Alexandra Lopes

oi a necessidade de preparar os carros em que corria que lhe aguçou a curiosidade pela mecânica. Abriu as

primeiras garagens para autom óveis nas antigas mercearias do pai que iam falindo com a chega-da dos primeiros supermercados: “em cada mercearia que fechava eu abria uma oficina”. Por isso, no bairro Nossa Senhora de Fátima em Lisboa, os mais velhos que ali ainda vivem tratam-no como o filho do antigo merceeiro. José Marinho, 61 anos, fala com tanto carinho e orgulho da oficina que possui neste bairro localizado entre a Praça de Espanha e o Campo Grande, como da “sua” Anecra que ajudou a criar. Alerta para as dificuldades actuais do ramo, para a importância de uma actualização permanente e de um associativismo forte mas também para o tratamento que o cliente deve merecer. Porque, se é ele quem paga, logo, é ele quem manda.Não foi o Cooper S que tanto gozo lhe proporcionou nos seus tempos de piloto, antes uma clássica Renault 4, acabadinha de recuperar, quem nos recebeu neste espaço.A par da limpeza e de uma ergonomia exemplar que permite rentabilizar a área de trabalho, as paredes exibem ao visitante os diversos diplomas, prémios, certificados e várias reportagens que a imprensa dedicou à oficina ou ao homem que a criou e dirige com a consciência de que tem de estar per-manentemente presente e atento a tudo:“Passa tudo pelas minhas mãos. Desde o atendimento do cliente à porta até à repa-ração e posterior entrega da viatura com acompanhamento à mesma porta é tudo feito por mim. A parte da orçamentação, da abertura de obra, a parte de controlo de facturação, do controlo de qualidade e da reparação é tudo feito por mim. A minha mulher faz a parte da contabilidade e da facturação.”Por isso dedica-se por inteiro a esta oficina. As restantes que detém servem-lhe somen-te para parqueamento das viaturas.“As novas tecnologias não permitem ‘comandos à distância’ na manutenção. As avarias são tão díspares que é muito complicado confiar apenas na electrónica. Sei que há muitos proprietários de oficinas de automóveis que não se consideram

empresários e que ainda hoje continuam debaixo do carro a trabalhar. Actualmente, um empresário que ainda esteja debaixo de um automóvel não pode considerar-se como tal; é apenas um operário. Porque isso lhe permite acompanhar a gestão ou ter uma visão global. O empresário actual é obrigado a despender tempo com a administração, resolução, implementação e optimização de tudo. Desde o espaço à peça”.Claro que isso obriga a muita “ginástica”, a uma formação permanete, ao estabeleci-mento de novos contactos e parcerias.“Sou uma oficina multimarca. Para funcio-nar bem e ser rápido tenho que ter parcei-ros ou estar fidelizado a um concessionário de cada marca. São eles que me permitem

ter a peça que preciso no momento em que o operário a vai utilizar e que muitas vezes também me ajudam perante uma dificul-dade técnica durante determinada repa-ração. O que me permite ir directamente à resolução da avaria, porque nem sempre o instrumento electrónico de diagnóstico me diz tudo. Às vezes dá apenas pistas ou hipóteses de resolução. E sabe que mais? Pago tudo a pronto e isso também me traz vantagens!”Apesar disso não está imune às dificulda-des que o País atravessa ou menos sujeito à crise que afecta o sector. José Marinho é incisivo a apontar responsabilidades:“Em primeiro lugar as peritagens das companhias de seguro. Acabou de assistir a uma e viu como se processa. Tenho que

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entrevista

12 Anecra 2012

"Os clandestinOs já nãO têm grande margem de manObra nO preçO das peças Ou da mãO-de-Obra. nós já trabalhamOs cOm margens bastantereduzidas. além dissO, sem equipamentOelectrónicO nãO cOnseguem ir lOnge."

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www.anecra.pt

discutir tecnicamente com o perito, prati-camente regatear o valor do orçamento. A nossa associação tem feito os possíveis mas os tempos de fábrica apresentados pelo Audatex não são exequíveis. Por exemplo, para recuperar uma porta, para não ter que a substituir por uma nova, estabelecem 18 minutos de mão-de-obra para desmontá-la e voltar a montá-la integralmente! E nós não temos outra opção: ou aceitamos ou não fazemos o trabalho. Esta ferramenta orçamental que utilizam e que fornece uma apresentação muito bonita, aquilo que faz, utilizando um termo feio, é roubar a oficina. Ora se as companhias de seguro, segundo dizem, têm 49 por cento da Au-datex, trata-se de uma ferramenta que não veio para servir as oficinais. Veio para servir as companhias de seguro!”Mas muitos carros não chegam à oficina apenas por causa de acidentes. Existem outras reparações e a própria manutenção

da viatura. Afinal, como chegam os carros à oficina José Marinho, lda.?“A minha melhor publicidade é o próprio cliente. À parte ter uma carteira de clientes vasta, incluindo grandes empresas, o meu cliente acaba por trazer, geralmente, um cliente novo. Por isso, o meu pessoal está consciente de que o cliente é que é o patrão. O meu papel é apenas gerir a casa. Se não tratarmos bem o cliente em todos os vectores, desde o preço ao atendimento ou à qualidade do trabalho, perdemos o cliente. Porque hoje a concorrência é mui-

to grande e sofremos muito com a oferta desleal.”Desleal? Está a referir-se às oficinas clandestinas?Também mas não só. Os clandestinos já não têm grande margem de manobra no preço das peças ou da mão-de-obra. Nós já trabalhamos com margens bastante reduzidas. Além disso, sem equipamento electrónico não conseguem ir longe. E esses instrumentos constituem um grande investimento. Na parte fiscal sim ou no tratamento de resíduos ou ainda no que

Quem é José Marinho?Não foi fácil entrevistar este engenheiro electro-técnico que já teve várias oficinas, mas que hoje se dedica por inteiro à que possui na Av.ª Rua Cristóvão Figueiredo. Ao invés, conversar com este antigo pi-loto de ralis – “nunca bati mas também nunca ganhei nada”, confessa sorrindo – é um prazer imenso. Daí a dificuldade em realizar um trabalho no qual o entre-vistado antecipa as perguntas e as faz fluir como uma longa conversa de amigos, detendo-se nos detalhes e acrescentando pormenores de compreensão com o orgulho de quem sabe do que fala e sobretudo daquilo que construiu. Como a estufa de pintura auto-móvel que idealizou e realizou muito antes de elas se padronizarem ou sobre as diversas ferramentas para bate-chapas e reparação de chassis que adaptou a partir de outras.Além da necessidade de preparar os carros com que corria, a vocação oficinal chegou com a tropa: “Fui para lá de castigo a meio do curso! Por causa do Maio de 69 (revolta estudantil contra as condições do Esta-do Novo), todos os alunos do ‘Técnico’ que estavam ‘em espera’ para cumprir o serviço militar, por causa dos estudos, entraram no ano seguinte. Por sorte calhou-me o regimento de ‘Caçadores 5’ que tinha a maior oficina de Lisboa! Fazíamos a manutenção e a logística de todas as viaturas, ligeiras ou pesadas. E como antigamente se ‘remendavam’ carros e se recuperavam motores, este período acabou também por ser uma excelente escola”.Durante os 48 meses do serviço militar terminou o curso: “estava no terceiro ano e os dois anos que faltavam conclui-os com ‘uma perna às costas’”Começou por trabalhar na Sotécnica, uma empresa da área eléctrica. Já a oficina onde hoje trabalha, juntamente com a mulher, criou-a em 1979. Com as novas condições a área tem capacidade para 19 via-turas, com alguns trabalhos rápidos que podem ser realizados na rampa. Mas no espaço acanhado destas instalações (das poucas oficinas que teve que não eram uma antiga mercearia do pai), para trabalhar com condições nas novas baias, o ideal são seis car-ros no piso de entrada e outros seis no piso inferior.Presta todo o tipo de serviços - mecânica, chapa, pin-tura, electricidade… - e, como ele próprio reconhece “hoje as reparações são mais rápidas, repara-se me-nos e substitui-se mais. Quanto ao estofador aparece uma vez no ano, se tanto…”

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toca às obrigações com as várias inspecções do trabalho e de segurança. Mas há também a concorrência desleal dos fornecedores de serviços rápidos, geralmente instalados nas grandes superfícies. Sei que a ANECRA está atenta, porque essas empresas não oferecem a mesma qualidade, nem estão sujeitas ao mesmo controlo das mesmas entidades oficiais que nós. Nem inspecções, nem verificações, nem fiscalização. Por vezes nem são técnicos que efectuam os serviços. Essas empresas e outras fazem o que querem, porque estão num mundo à parte fora da legislação!Fora da legislação? Em que aspecto?Quando nós, oficinas, somos vistoriados – e bem – por tudo quanto é entidade, como o Sirapa (ambiente) para os combustíveis, resíduos, para a qualidade do ar, etc, temos que ter mapas actualizados e completos. Agora repare: os supermercados, os hiper-mercados vendem pneus, baterias, filtros a 20/30 metros do pão ou da carne. Um pneu não precisa de estar em tracção para emanar gases tóxicos, basta o diferencial térmico. Acontece o mesmo com as baterias que ema-nam vapores ácidos altamente corrosivos e que se espalham rapidamente pelo ambiente em redor. Ora o governo não consegue fazer nada porque diz que as grandes superfícies estão numa legislação á parte.Uma vez que aborda esse assunto, entramos no campo da manutenção feita pelos proprietários das viaturas e nos muitos perigos que ela coloca e podem aumentar em tempo de crise.Não é de agora. Já quando José Sócrates era

entrevista

A importânciA de um AssociAtivismo forteJosé Marinho não esconde o orgulho que tem ter estado na base da formação da ANE-CRA, quando a ARAS – Associação de Reparadores de Automóveis do Sul – deu lugar a uma associação mais abrangente. Apesar de nunca ter pertencido à direcção da ANECRA, ajudou a erigir a sua primeira sede na Estrela e na constituição de um gabinete técnico que ainda hoje existe. Fez também parte do comité dinamizador das oficinas padroni-zadas. Na entrada da oficina os dísticos destas duas organizações surgem com grande destaque.É importante para si fazer parte de uma associação como a ANECRA?Além de ter colaborado activamente com a ANECRA, na parte técnica, até 2000, ser seu associado tem, para mim, duas leituras: em primeiro lugar a responsabilidade da empresa perante um órgão associativo; depois, a responsabilidade da própria oficina que serve como uma garantia para o cliente. O utente sabe que a empresa está certificada e que tem, acima dela, uma entidade à qual se podem queixar. Não apenas à DECO ou à ASAE. Isto também é uma mais-valia para a oficina, porque significa que é reconhecida pela associação dos seus pares.E nos serviços que a ANECRA presta aos associados?A nossa associação é a única do sector reconhecida por toda a gente. Inclusive pelo pró-prio Estado. Presta até serviços ao próprio Estado, seja pela via da formação profissional, pelo acompanhamento na elaboração do último código de estrada ou pela participação nas campanhas anuais de prevenção e segurança rodoviária. Tudo isto confere-lhe credi-bilidade para estabelecer convénios com as companhias de seguro, com os fornecedores de peças, com as entidades reguladores de mercado… Existem ainda gabinetes técnicos que prestam apoio e formação quando é necessário e ainda um departamento jurídico, de alto gabarito, que rapidamente presta informações por telefone ou por email, além das que chegam através da “newsletter”. Tudo isto com um atendimento familiar. A Anecra promove ainda reuniões de e com empresários, encontros que podem ser em qualquer parte do País. Sem esquecer a convenção anual. Mas mesmo sendo um parceiro importan-te para vários sectores, nenhuma associação, hoje em dia, sobrevive apenas com a quo-tização dos seus associados. Por isso, dentro da associação existe a Servinecra, empresa que nos presta serviços de saúde ou a área formativa, através do Cepra, desde sempre muito importante, hoje em dia ainda mais com as novas exigências que se colocam.Referiu a importância da Anecra junto das entidades oficiais mas, no entanto, os empresários têm certamente muitas reclamações a fazer ao Estado…Gostava de ver o governo vigiar e inspeccionar os grandes centros de que lhe falei. Isso iria ajudar as pequenas e micro-empresas que são o sustento da economia nacional. Gostava ainda de ver o Estado apoiar mais a formação. Todas as semanas sai legisla-ção nova e somos obrigados a formar novos técnicos especialistas. Alguns só no papel! Deveria existir uma entidade na qual seria fornecida essa mesma formação sem os custos elevados a que actualmente isso obriga. Poderia ainda existir uma melhor articulação com

os institutos de emprego e formação profissional, por exemplo.Deveria ainda existir um apoio à compra de equipamento. Por exem-plo, através do IVA. Apesar de o pudermos deduzir, temos de o pagar à cabeça. E não tem sentido pagar o mesmo valor de imposto na compra de um equipamento electrónico de diagnóstico como na compra de um frigorífico ou de uma máquina fotográfica!E quanto aos custos da energia?Com os custos de energia é uma lou-cura! De que me adianta ter uma tari-fa diferenciada? As oficinas trabalham durante o horário nobre. Quando a energia é mais cara. Não podemos trabalhar durante a noite, quando ela é mais barata. Senão ninguém dormia no prédio.Com os custos da água é quase a mesma coisa. Temos ainda que pagar às próprias empresas que nos vigiam! E às empresas de reciclagem e trata-mento de resíduos para levarem os desperdícios oficinais. Tenho que ter as guias e tudo em dia, em contribui-ções é outra loucura. Tenho que pagar o IVA se o facturar mesmo que ainda não o tenha recebido. E onde está a ajuda do governo? Sabe qual é a vontade? É de ser clandestino!Por isso, um associativismo forte é importante. Sem ele, se não tivésse-mos um defensor, o nosso sector já tinha morrido.

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CrítiCo em relação às empresas seguradoras…José Marinho foi especialmente crítico em relação às empresas seguradoras. Além das afirmações constantes no corpo principal da entrevista, o empresário queixou--se do facto de algumas obrigarem as oficinas a utilizarem peças não originais para baixar os custos da reparação.“Imagine uma peça recuperada, não nova. Se for chapa ela tem que ser pre-viamente trabalhada com anticorrosivo, betumes, com isolamento até à pintura final. Não é como uma peça nova em que aplicamos aparelho e pintamos. Mais: Antes da pintura final, temos que montar tudo para verificar as folgas; depois desarmar para o acabamento final. Estes tempos de mão-de-obra não são con-templados. Numa porta danificada, por exemplo, só pagam o painel exterior e querem imediatamente descontos quan-do se tratam de peças seguidas. Como sei ao pormenor o preço composto de mão-de-obra e material tenho uma ideia precisa do custo. Por isso, em alguns casos, sei, infelizmente, quanto perco. Como se isto não bastasse, algumas com-panhias querem que utilizemos as peças que eles querem e que os compremos onde eles querem. Que não utilizemos acessórios de marca, se forem mais caros do que os que não são originais. Aquilo que eu faço é avisar o cliente para que ele possa reclamar. Porque às vezes essa peça tem uma resistência inferior à de origem. Além disso, em alguns casos, essa peça não tem a mesma aplicabilida-de ou não vem com as medidas correc-tas. O que obriga a perder mais tempo para a ajustar ao lugar.

entrevistasecretário de Estado e depois de Ministro do Ambiente o confrontei, a ele e a outros membros do governo, durante as convenções anuais da ANECRA, sobre o tratamento de resíduos e em relação às grandes superfícies. Para onde vão os óleos usados, as baterias ou os filtros que os proprietários substituem? Para a valeta, para o caixote do lixo? Qual é a responsabilidade de quem os vende, enquan-to nós temos obrigações e mais obrigações. E multas se não as cumprirmos?Não esquecendo o risco de acidentes por uma manutenção defeituosa, não é verdade?

É evidente que sim. Mas nessa área, se em Portugal se fizesse como em alguns países, em que após sinistros graves é obrigatória uma vistoria completa para ver se o problema foi ou não mecânico, muitas oficinas poderiam ter que fechar por negligência. Não é possível estar desatento ou fazer um serviço apressado: basta uma roda ou um diferencial mal ajustado, basta numa mudança de embraiagem a suspensão ficar mal apertada para isso originar um acidente grave. E já têm aparecido aqui muitos casos em que foi isso mesmo que aconteceu.

Novos tempos, Nova atitudeManutenções alargadas das novas viaturas, falta de dinheiro no bolso dos portugueses. Futuro incerto para as oficinas nacionais?Os portugueses estão a deixar de fazer as manutenções exigidas ou então fazem o mínimo possível. Nesse ponto sou um pouco privilegiado. Os meus clientes são maioritariamente de gama médio/alta. Mas já se começa a sentir um problema de falta de dinheiro, já me perguntam se vale a pena substituir ou se aguenta mais uns quilómetros… E na parte de chapa são capazes de manter o carro amachu-cado, quando no passado não podiam ver um risco, queriam logo reparar.Tenho cá clientes que eu mesmo tenho o cuidado de não deixar andar com o carro sem manutenção. Normalmente pedem o pagamento faseado ou então eu sugiro quando o cliente diz que não pode pagar no momento. Sei que ele quer reparar e que foi sempre cumpridor. Muitas vezes são pessoas que, em condições normais, deixavam aqui o carro e nem sequer pediam o orçamento. Está cá um caso em que praticamente fui eu que obriguei o proprietário a trazer o carro. Nem lhe vou dizer o preço no final porque sei que não vai poder pagar já. Não basta dizer que o cliente é um amigo; é mesmo um amigo, e quando se fidelizou há muitos anos, quando sofre um acidente com resolução através da companhia de seguros e traz a viatura para a minha oficina, isso é sinal que acredita no trabalho que eu faço. Por isso sinto que devo ter a atenção moral de o ajudar num momento menos bom.

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ambiente

ue tipo de apoio presta a Nissan na área ambiental?A Nissan tem um compro-misso ambiental alargado, traduzido no seu Plano Am-

biental Nissan 2016 (Nissan Green Program 2016) no âmbito do qual assume o compro-misso de baixar significativamente a pegada da sua actuação enquanto empresa automóvel, quer ao nível de fabrico, de instalações, de utilização de matérias primas e recicladas, quer ainda nas emissões dos veículos que produz. Na componente de assistência após-venda, a Nissan tem também o compromisso de pelo menos cumprir e sempre que possível exceder todas as obrigações legais, como é exemplo em Portugal no que respeita ao ECOValor.As empresas estão motivadas para o cumpri-

mento das obrigações ambientais? Considera que o sector da reparação automóvel é dos mais cumpridores da legislação ambiental? A generalidade das empresas entende que as obrigações legais são importantes e estão motivadas para as cumprir.Considera que a legislação é adequada ao sector da reparação?A legislação é adequada no entanto, por falta de uma fiscalização abrangente a sua aplicação não está generalizada.Os custos do cumprimento das obrigações ambientais, não serão extremamente elevados? Quanto custa a gestão ambiental às empresas? Que medidas podem ser adoptadas para re-duzir os custos das empresas?Estes custos estão de alguma forma reflec-tidos na factura aos clientes, pelo que em

ultima análise a questão está em saber se a componente ambiental da factura é ou não demasiado elevada para o cliente. Na nossa opinião, trata-se de uma responsabilidade de cidadania de todos – fabricantes, empresas e clientes – garantir a correcta gestão ambiental dos resíduos. Concorda com as medidas propostas pela ANECRA, como seja uma taxa de gestão de resíduos a incluir nas facturas aos clientes para atenuar os custos? Tal como afirmámos o custo é sempre reflec-tido ao cliente final. A questão está em garan-tir que a fiscalização da aplicabilidade das regras legais é alargada à generalidade do sector, e não apenas essencialmente inciden-te nas redes oficiais, o que permitiria uma melhor distribuição do peso desses custos.

Q“A legislAção é AdequAdA no entAnto, por fAltA de umA fiscAlizAção AbrAngente A suA AplicAção não está generAlizAdA”.

“A NissAN tem um compromisso AmbieNtAl AlArgAdo”

António PEREiRA JoAQUiMManager Communications NISSAN IBERIA, S.A. - PORTUGAL

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ntonio Osuna, diretor da Gt Motive Iberia: “As oficinas têm sido afetadas pela crise de maneiras muito diferentes, mas to-das tiveram de se adaptar

e renovar o seu foco de negócio, as suas ferramentas e processos”.A Gt Motive acaba de elaborar um docu-mento dos direitos do condutor na ofici-na. Falámos com Antonio Osuna, diretor geral da Gt Motive, sobre a empresa e o referido documento.- O que é a Gt Motive?- É uma empresa espanhola, que conta com 40 anos tentando e creio que, levan-do ao mundo do pós-venda automóvel, informação e, muito importante, uma linguagem comum para todo o setor. O mundo do automóvel é para todos conhe-cido como utilizadores. No entanto, por detrás existem técnicos, distribuição, re-paração, seguros. Esse mundo é complexo, mas permite-nos manter o nosso dia-a-dia ativo e, algo vital, a qualidade do veículo que está a circular.- Qual é o objetivo da Gt Motive?- Circulam cerca de 22 milhões de veículos nas estradas espanholas que necessitam de estar em perfeito estado de revisão e circulação. Mas, como são máquinas, e cada vez mais complexas, têm problemas, seja por acidente ou avaria. E por isso ne-cessitem uma série de fornecedores. Entre eles, empresas de seguros e de renting e, sobretudo, oficinas, que se encarregam de manter o veículo com uma correta manu-tenção. Este é o nosso mundo.- E o seu negócio base?- Começámos com um guia, livros muito grandes, com uma grande quantidade de informação, manuais técnicos. Esta informação permitiu às oficinas acessar a dados e ao modo de reparação, a referên-cias, preços, e normas para poderem fazer a reparação do veículo que inicialmente era realizada apenas pelos concessioná-rios. É através desta informação pública, que a Gt Motive ajudou a tornar pública e universal, que as oficinas poderam aceder às referências e a como reparar os veículos.- Como evoluiram tecnicamente?- Desde o guia de avaliações até hoje há um mundo, muita inovação e evolução tecnológica. Isso levou-nos a passar a informação para suportes eletrónicos, CD, DVD, servidores web, que permitem uma informação completa, para que tudo seja mais rápido e eficiente.- Como tem afetado a crise as oficinas?- As oficinas são os nossos principais clientes, não os únicos, já que trabalhamos com todos os intervenientes no mercado de reposição automóvel. A crise está a

A

Antonio Osuna,

Director da Gt Motive Iberia

“As oficinAs têm notAdo um declínio AcentuAdo nA frequênciA dAs repArAções”

entrevista

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afetar as oficinas de formas muito diversas. Há uma queda importante na frequência das reparações, pelo que as oficinas tiveram de se adaptar, fazer uma renovação do seu foco de negócio, bem como das ferramen-tas e processos que utilizam. Nesta corrida, está a dar-se muita importância à concen-tração, as oportunidades são cada vez mais importantes nas redes de oficinas, mais adaptadas a essa mudança, mas também há oficinas que estão a fazer um grande esforço para se adaptarem à situação.- E como é que a Gt Motive assume a crise?- A nossa empresa está a assumir a crise com muito otimismo. Nesta situação, bem; bem, não está para ninguém, mas não tem porque ir mal. Há que executar ao máximo a diversificação do negócio, adaptar produ-tos e ferramentas para se adaptarem ao que o mercado procura, ser mais flexível, criar novos modelos de comercialização, produ-tos mais fáceis, mais simples, para poder obter em packs aquilo de que se precisa. Isto é o que a Gt Motive está a fazer: gerar novos negócios, novos produtos e entrar em novos países.

- Fale-nos sobre o documento de direitos do consumidor…- Neste momento, em que todos olhamos muito para o bolso e comparamos ofertas, é imprescindivel a transparência, poder dispôr de toda a informação para escolher, reafirmar as nossas obrigações como condutores – ou de manter corretamente o veículo -, para o qual o cliente deve poder escolher e a oficina ser absoluta-mente transparente. Após a campanha de valor à segurança, temos lançado, junto de algumas associações, um documento de direitos do consumidor, para que o condutor saiba o que fazer para a sua segurança e quais são os passos para ter segura a garantia dos seus direitos ao ir reparar um veículo. Basicamente o documento indica que se deve conhecer a especialização da oficina, o direito de ter uma estimativa clara do que vai ser feito ao carro e o preço, que o utilizador conheça a garantia da reparação e tenha no final uma fatura clara, legível, e que esteja de acordo com a reparação feita, já que o cliente tem sempre a última palavra para que se repare o veículo.

Uma empresa espanhola com futuro“O futuro da Gt Motive é imenso, sobretudo porque estamos numa percentagem muito pequena do potencial que podemos alcançar cobrindo o mercado do pós-venda.

Produtos como o Gt Estimate, GTGO!, Gt Forecasting, para citar alguns, têm vida longa, mas não vão ser só esses nossos produtos, porque o futuro da Gt Motive passa por estar muito próxima dos técni-cos, dos utilizadores, para tornar-lhes mui-to mais fácil o trabalho, tanto de reparação como de compreensão do custo dessa reparação, e equipar os técnicos dentro de todo o processo com as ferramentas que proporcionam maior eficiência ao seu trabalho. Neste caminho já percorremos muito, e não apenas em Espanha, mas nos países em que estamos presentes. De momento, fizemos o mais importante: criar uma linguagem comum entre todos”.

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Regulamento/Normativa em vigor.Desde o ano de 2011, todos os veículos de nova homologação com um peso inferior às 3.5 toneladas dispõem, no seu sistema de climatização, de um novo gás de refri-geração R1234yf, sendo este o substituto do R134a uma vez que é menos contami-nante. Estas normativas procuram reduzir as emissões de gases, por forma a evitar o aquecimento atmosférico e o conse-quente efeito de estufa.Tudo isto levou a que os fabricantes dos sistemas de climatização se mantenham motivados a estarem em constante actualização com modelos específicos para esta nova situação da climatização automóvel.A normativa referente a este tipo de gases encontra-se regulada pela Directi-va 2006/40/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de Maio de 2006, relativa ás emissões provenientes dos sistemas de ar condicionado nos veículos a motor e que altera a Directiva 70/156/CEE do Conselho.De seguida, apresenta-se resumidamente os pontos mais significativos.

Esta directiva apresenta uma série de considerações, tais como:• A harmonização dos requisitos técni-

cos da homologação dos sistemas de ar condicionado.

• Cada vez mais Estados-Membros ambicionam a regularização destes sistemas, devido à decisão 2002/358/ CE do Conselho, de 25 de Abril de 2002. Esta decisão obriga a Comuni-dade e os Estados-Membros a reduzir as emissões que provocam o efeito de estufa.

• As emissões de hidrofluorocarboneto 134a, cujo potencial de aquecimento global ascende a 1300, procedente dos sistemas de ar condicionado de veícu-los a motor constituem um motivo de preocupação.

• É necessário limitar a possibilidade de equipar os veículos à posteriori com sistemas de ar condicionado concebi-dos para conter os gases fluorados do efeito de estufa com um potencial de aquecimento global superior a 150.

• Esta Directiva encoraja os Estados--Membros a estabelecer, em prol do seu próprio interesse e do da Comu-nidade, as suas próprias regras para estar em concordância com a mesma (Directiva).

Objectivo:O objectivo da presente Directiva é esta-belecer os requisitos para a homologação CE e para a homologação nacional dos

veículos, relativamente ás emissões dos sistemas de ar condicionado nos auto-móveis e o seu funcionamento de modo seguro. Estabelece também requisitos para a montagem à posteriori e o reabas-tecimento dos referidos sistemas.

As definições mais relevantes são as seguintes:• Os gases fluorados do efeito de estufa

são: os hidrofluorcabonos (HFC), os perfluorocarbonetos (PFC) e o hexa-

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técnica

Gases fluorados

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fluoreto de enxofre (SF6) que figuram no Anexo A do Protocolo de Quioto, assim como as composições que con-tém estas substâncias.

• Potencial de aquecimento global: o potencial de aquecimento climatérico de um gás fluorado do efeito de es-tufa em relação com o do dióxido de carbono. O potencial de aquecimento global(PCA) é obtido a partir do poten-cial de aquecimento de um quilograma de gás em relação com um quilograma de CO2 ao longo de um período de 100anos. Os números relevantes de PCA são os publicados no Terceiro Relatório de Avaliação aprovado pelo Painel Intergovernamental sobre a Mudança do Clima.

Obrigações dos Estados-MembrosPara a homologação dos veículos com ar condicionado que contêm gases fluorados do efeito de estufa com um potencial aquecimento atmosférico superior a 150, os Estados-Membros pretendem assegu-rar que, segundo o teste de concertação da detecção de fugas, o índice de fugas destes gases não exceda os limites máxi-mos permitidos.

HomologaçãoDesde 1 de Janeiro de 2011, os Estados--Membros deixaram de conceder homo-

logações CE e homologações nacionais aos veículos com sistemas de ar condi-cionado que contém gases fluorados do efeito de estufa com um potencial de aquecimento atmosférico superior a 150. Posteriormente à Directiva surge o Real Decreto 795/2010, de 16 de Junho, que regulamenta a comercialização e ma-nipulação de gases fluorados e equipa-mentos baseados no mesmo, assim como a certificação dos profissionais que os utilizam. Este decreto tem por objectivo regula-mentar a distribuição e a colocação no mercado de gases fluorados, bem como a sua manipulação e equipamento baseado no trabalho. O mesmo, também estabe-lece procedimentos de certificação de pessoal que realiza determinadas activi-dades, todo ele com o objectivo de evitar

emissões para a atmosfera por forma a cumprir com o previsto na Normativa Europeia.Além disso, este decreto é aplicado aos distribuidores de gases fluorados, aos equipamentos e aos produtos baseados neles, bem como a pessoal que realize alguma das actividades previstas, a titu-lares, a comerciantes e empresas instala-doras e detentoras dos equipamentos.Resumindo, no que diz respeito aos gases fluorados, cada região tem imple-mentado certos requisitos que tem de cumprir, e por conseguinte terá de ad-quirir os equipamentos necessários para realizar o trabalho em sintonia com este novo gás nos automóveis. Este último requisito vai fazer com que, mais uma vez, as oficinas se adaptem aos equipa-mentos de ar condicionado.

Estas normativas procuram rEduzir as EmissõEs dE gasEs dE EfEito dE Estufa por forma a Evitar o possívEl aquEcimEnto atmosférico.

Desempenho dos gases fluorados com o Ozono.

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MPRESA ASSOCIADA: Qual o prazo de Garantia a conceder a um cliente, na venda de um veículo automóvel ou na instalação de peças no âmbito de uma reparação?

GABINETE JURÍDICO: Na sequência do pedido de informação solici-tado, esclarecemos que o regime legal das garantias aplicável na venda e fornecimento de bens de consumo, designadamente, um veículo automóvel, suas peças ou acessórios, sendo o comprador, um Consu-midor que faça um uso pessoal ou não profissional do bem, resulta da aplicação da Lei nº 24/96, de 31 de Julho, conjugada com o Decreto-Lei nº 67/2003, de 8 de Abril.O prazo mínimo de garantia a conceder nessa venda ou fornecimento de bens de consumo é de dois anos, podendo ser reduzido por acordo/escrito entre as partes para um ano, apenas no caso bens usados (ex. veículos usados).Por outro lado, caso o comprador não seja um Consumidor, definido nos termos da lei, como “todo aquele a quem sejam fornecidos bens, prestados serviços ou transmitidos quaisquer direitos destinados a uso não profissional, por pessoa que exerça com carácter profissional uma actividade económica que vise a obtenção de benefícios” como sucede na venda entre comerciantes, incluindo as situações em que o veículo é adquirido para posterior revenda, será aplicável o regime jurídico aplicável à venda de coisas defeituosas, previsto nos artigos 921º e seguintes do Código Civil, que prevê que no silêncio do contrato, o prazo de garantia expira seis meses após a entrega da coisa, se os usos não estabelecerem prazo maior.

O Decreto-Lei nº 67/2003, de 8 de Abril, introduziu o conceito de con-formidade que difere de “garantia” e que se traduz na possibilidade do comprador apenas poder exigir do vendedor, a reposição do bem (sem encargos) no estado em que se encontrava no momento da celebração do contrato de compra e venda.Entendemos que este conceito de “conformidade” permite delimitar o grau de responsabilidade exigível ao vendedor que apenas se encontra obrigado a repor o bem, de acordo com as qualidades apresentadas ao consumidor e que foram por este conhecidas e aceites, no momento da celebração do contrato. A ANECRA e a DECO acordaram na celebração de um contrato modelo que poderemos facultar às empresas associadas e que se encontra disponível no nosso SITE e que permite a definição do referido estado de conformidade do bem ao contrato, através da de-finição do estado e características do veículo nas condições particulares e sua aceitação pelo consumidor. Para que o vendedor possa comprovar em que condições e quais as características que o bem apresentava, no momento da compra e venda, torna-se necessário proceder à sua formalização, através de um contrato de compra e venda.A denúncia do defeito pelo comprador/consumidor, ao vendedor deve ser efectuada no prazo de dois meses, a contar do conhecimento.De referir ainda, que a legislação em vigor, considera ainda nulo, o acordo ou cláusula contratual, pelo qual, vendedor e comprador acordem reduzir ou excluir a garantia ou outros direitos do consumidor.

Gabinete Jurídico - Isabel Figueira

O regime legal das garantias aplicável na venda e fOrnecimentO de bens de cOnsumO, designadamente, um veículO autOmóvel, suas peças Ou acessóriOs.

correio do associado

Garantias

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dossier

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ElEmEntos EssEnciais quE rEquErEm cuidado EspEcial!Auto descarga, relação entre resistência e temperatura, descargas parasitas, condiçoes de armazenamento, são vectores que influenciam todas as baterias de arranque.

BATERIAS:

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São muitos os factores que contribuem para o descarregamento da bateria. Esses incluem:- Reacções químicas normais nas baterias;- Viagens frequentes curtas, não suficientes para o alternador recarregar completamente a bateria;- Descargas parasitas normais;

- Inactividade e armazenamento prolongados;- Temperatura ambiente;- Hábitos de condução dos clientes.Uma vez instalada num veículo moderno, uma bateria está constan-temente a ser descarregada por cargas de corrente muito peque-nas necessárias para alimentar os circuitos de memória de vários dispositivos eléctricos, tais como módulos electrónicos de controlo e relógios digitais. Estas são conhecidos por tensões parasitas porque os circuitos envolvidos estão sempre conectados à bateria e conti-nuam a “drenar” pequenas quantidades de corrente mesmo quando a ignição é desligada.

As tensões parasitas totais de um veículo variam de acordo com o nível de equipamento eléctrico no carro. Por exemplo, um carro de luxo totalmente equipado terá provavelmente tensões parasitas muito maiores do que um pequeno carro.Estas descargas parasitas podem ser medidas conectando um amperómetro com uma escala miliampere em série com a bateria. Uma bateria que foi descarregada devido a fugas parasitas e mantida nessa situação durante um período longo de tempo, não aceitará facilmente um recarregamento. No entanto, mesmo nessa situação, as boas baterias podem ser restauradas para uma condição boa de utilização através do procedimento adequado de carregamento. Uma bateria tornar-se-á cada vez mais descarregada quanto mais tempo um veículo se mantiver imobilizado com os cabos de bateria conectados, e até mesmo baterias premium se descarregarão devido a tensões parasitas normais em veículos não utilizados. Para ajudar a prevenir que uma bateria caia nesta situação, desco-necte os cabos de terra em veículos que se irão manter inoperacio-nais durante mais de 30 dias. Se isto não for possível, carregue a

A

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bateria todos os 30 a 60 dias até a luz verde do hidrómetro incorpo-rado for visível. Lembre-se de verificar que o interruptor de ignição está desligado antes de conectar ou desconectar cabos de baterias ou carregadores. Se o interruptor de ignição é deixado ligado, componentes electró-nicos podem danificar-se e inclusive levar a ferimentos pessoais.Para manter baterias em bom estado de utilização é também impor-tante seguir boas práticas de negócio na rotação de stocks. As vendas e envios devem ser realizados de acordo com a regra de inventário first-in/first-out.Muito embora as baterias tenham tampas seladas, é possível que haja fuga de eléctrodo através dos orifícios de ventilação se as bate-rias forem viradas de lado ou para baixo. Compile as baterias somen-te em cartões e nunca sobreponha mais de três baterias em altura.

Quando uma bateria está armazenada, uma reacção muito lenta tem lugar entre os materiais das placas e o eléctrodo, o que causa uma descarga gradual. Isto é chamada auto descarga e ocorre a uma taxa mais rápida a temperaturas elevadas. Na maioria das aplicações, uma bateria que foi descarregada até 50% da sua capacidade normal será capaz de arrancar o motor.Existe uma relação entre resistência da bateria e temperatura. À medida que a temperatura desce, a resistência aumenta proporcio-nalmente. Uma bateria fria é mais difícil de carregar e produz menos energia do que uma bateria quente.Temperaturas frias afectam grandemente a própria bateria na sua função de providenciar energia, assim como a energia eléctrica necessária para arrancar o motor. A temperatura ideal de funcio-namento de uma bateria é 27ºC. A esta temperatura, uma bateria

28 Anecra 2012

BOSCH S3 - S4 - S5 A nova gama de baterias BOSCH S3 - S4 - S5 resulta de um programa de baterias feito à medida para as necessidades indivi-duais de cada carro. Trata-se de uma bateria que cumpre sempre com os requisitos de elevada qualidade do equipamento relati-vamente aos valores eléctricos para os arranques e capacidade a frio. A bateria não necessita de assistência técnica durante a sua vida. A protecção dupla contra explosões prematuras protege

a bateria de faís-cas. O design da capa selada da bateria significa que não haverá perdas de ácido. Tecnologia ino-vadora BOSCH Silver.Davasa| Tel: 214318130

TUDOR HeavyA TUDOR Heavy, é uma nova linha de baterias para veículos pesados. A EXIDE Technologies desenvolveu a linha TUDOR Heavy com vista a cobrir o espectro completo das necessidades de energia do utilizador profissional. Segmentadas em quatro gamas separadas, nomeadamente TUDOR Expert Endurance, TUDOR Expert, TUDOR Professional Power e TUDOR Professional, todos os produtos incorporam tecnologias avançadas para cada um dos equipamentos que visa. A linha TUDOR Heavy inclui uma tabela

que guia os utiliza-dores na escolha da bateria mais adequa-da, de acordo com o veículo e factores de condução externos.EXIDE Techologies | Tel: 263286960

vaRTa STaRT-STOpAs novas exigências ambientais levaram à criação de baterias mais resistentes capazes de funcionar com o sistema Start--Stop dos veículos. Quando o condutor pára o veículo num semáforo ou em trânsito con-gestionado, o sistema desliga o motor. A bateria assume o abastecimento dos consumidores eléctricos tais como o ar condicionado ou o rádio. Redução do consumo de combustível e emissões de CO2. Para prosseguir a marcha basta pisar o pedal de embraiagem e o motor começa a trabalhar de novo automaticamente. As baterias específicas VARTA Start-Stop estão especialmente preparadas para suportar esta exigência adicional.Sonicel | Tel: 214 245 345 ; CS Peças Auto | Tel: 218547000

eXIDe MICRO-HyBRIDEXIDE Technologies de-senvolveu a solução EXIDE micro-hybrid para cobrir todas as necessidades de energia dos veículos micro híbridos actuais. Segmen-tadas em duas gamas, as baterias EXIDE Micro--Hybrid AGM e as EXIDE Micro-Hybrid ECM incor-poram tecnologias avançadas para os requisitos micro hibridos específicos. a EXIDE Micro-Hybrid AGM, incorpora a tecnologia do equipamento original –para veículos micro híbridos com sistemas Pára&Arranque (Stop&Start) e travões regenerativos. A bateria EXIDE Micro-Hybrid ECM é a solução perfeita para os veículos microhíbridos de gama baixa e que dispoem de siste-mas de Pára&Arranque (Stop&Start).EXIDE Techologies | Tel: 263286960

De BaTeRIaS De aRRaNQUea OfeRTaOs veículos ecológicos, micro híbridos com sistemas Pára&Arranque e até com travões regenerativos, trouxeram consigo baterias cada vez mais sofisticadas. Mas as baterias standard continuam a dar cartas. Confira a oferta do mercado.

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totalmente carregada produz toda a sua potência de arranque. Correspondentemente, o sistema de arranque requer sensivelmente a mesma quantidade de potência de arranque para pôr o motor a funcionar.No entanto, à medida que a temperatura desce, o poder de arranque da bateria também decresce, ao mesmo tempo que a energia neces-sária para o sistema de arranque do motor aumenta. Se o estado de energia de uma bateria foi reduzido devido a auto descarga ou fugas parasitas, a bateria pode não ter poder de arranque suficiente para pôr em marcha um motor frio.A 27ºC a bateria tem um poder de arranque de 100% e o motor ar-ranca com 100% de eficiência. Com temperaturas frias moderadas, a bateria tem somente 65% de poder de arranque e o motor requer mais energia que a 27ºC. Com temperaturas muitos frias, a bateria

tem somente 45% de poder de arranque e o motor requer 350% mais de energia do que a 27ºC Problemas de arranque com tempo extremamente frio têm também a ver com o congelamento do eléctrodo. À medida que a bateria se descarrega, o eléctrodo perde acidez, torna-se quase água, e tem um ponto de congelação mais elevado. O eléctrodo numa bateria des-carregada pode congelar e danificar a bateria até mesmo a tempera-turas não muito abaixo dos 0ºC.Para prevenir danos permanentes devido à congelação, mantenha a bateria carregada para que o eléctrodo tenha uma gravidade específica elevada. Temperaturas acima dos 27ºC também têm um efeito adverso nas baterias. À medida que a temperatura ambiente aumenta, reacções químicas aceleram e a bateria auto descarregar--se-á mais rapidamente.

YUASA ProfeSSionAl - SUPreme - CArgoPara poder posicionar correctamente a gama de produtos nos diferentes níveis de preço exigidos pelo mercado, foi criada uma segmentação na gama de ligeiros e pesados: Professional que é composta por 7 referências de alta rotação e a Supreme que é composta por 23 referências com mais de 95% de cobertura do parque circulante. Quanto aos veículos pesados, a Cargo é indi-cada para veículos com especificações standard e a Cargo SHD destinada a veículos de elevadas especificações e equipamentos adi-cionais, autocarros de uso intensivo, etc.Krautli | Tel: 219535600

lUCASA TRW Automotive Portugal comerciali-za, em exclusivo, no mercado nacional a gama de baterias LUCAS. Formada por 34 referências que aplicam tanto em veículos ligeiros como pesados, a gama de baterias LUCAS oferece uma ampla cobertura do parque automóvel, com um intervalo de amperagem desde os 35 até aos 220 amperes-hora. As baterias LUCAS para os veículos ligeiros possuem a tampa selada, oferecendo maior segurança, pois torna--se impossível aceder ao electrólito. Incorpora um filtro anti-cha-mas que evita a explosão por chama externa, tornando as baterias LUCAS muito seguras.TRW Automotive Portugal | Tel: 214 228 300

Pub

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dossierMIDAC HyperbolIsA MIDAC Hyperbolis é uma bateria selada dotada de uma dupla tampa e um sistema de labirinto soldado a quente. É fabricada de acordo com processos que permitiram à MIDAC obter a certifica-ção ISO/TS 16949, requerida pelos construtores de automóveis. Por essa razão as baterias MIDAC Hyperbolis podem ser consi-deradas produtos com qualidade equivalente às OEM. Incorpora um maior número de placas do que a versão standard, que aumenta o poder de arranque a frio. É Ideal para condições extremas. O hidró-metro óptico permite ver o nível de carga e nível do ácido.

HellAA Hella dispõe de uma ampla gama de baterias, tanto para veículos de passageiros como para veículos indus-triais e com amperagens de 32 a 225 Ah. Mas, para além das mais tradicionais, a empresa também conta com baterias ecológicas e modelos AGM (Absorbent Glass Mat), utilizadas em veículos equipados com o sistema start&stop e travagem regenerativa.Assim, as baterias AGM de 70, 80 e 90 Ah, caracterizam-se por disporem de um separador de fibra de vidro absorvente. Trata-se de uma tecnologia muito mais segura e que oferece um maior desempenho já que permite uma durabilidade três vezes superior em comparação com uma bateria padrão.Por isso, estão indicadas especialmente para veículos tanto com motores

a diesel e gasolina como para híbridos equipados com o sistema "star&stop" e travagem regenerativa que reduzem o consumo de combustível.Quanto às baterias ecológicas, destacam-se as Hella Ecology. Caracterizam-se por terem uma rede reforçada que proporciona uma maior durabilidade e condutivi-dade, bem como pela sua tecnologia de termo-selagem. Não necessitam de manutenção e cumprem com todos os controles de qualidade.Além disso, como ponto de interesse dentro desta gama, há que assinalar que a Hella promove a reciclagem das

baterias usadas e a recolha gratuita dos resíduos. Desta forma, além de promover o respeito pelo meio ambiente, consegue preços mais compe-titivos com a entrega do chumbo, que faz parte integrante do custo total.

sporTCArA bateria 54307 da marca SPORTCAR é fabricada com a nova tecnologia de Cálcio. Esta marca patenteada pela Sonicel, tem fabrico e foi desenvolvida em parceria com um dos maiores fabricantes mundiais de baterias, a Jonhson Controls, assegurando assim a qualidade máxima a preços imbatíveis. Capacidade –

45Ah; Voltagem – 12V; A (EN) – 330ª; Dimensões – 207 x 175 x 175. Livres de manutenção, as baterias SPORTCAR possuem uma tampa que garante es-tanquicidade em inclinações elevadas. Durabilidade e resistência são outros predicados das SPORTCAR. Sonicel | Tel: 214245345

yUAsA AGMA YUASA tem uma vasta gama de produtos no sector automóvel para: Veículos Ligeiros, Pesados, Caravanas, Náutica, AGM. Para os veículos com tecnologia AGM (Absorved Glass Material) é utilizada em veículos Stop&Start e composta por 2 referências que

muito brevemente passarão a ser 4. Este mercado será de grande impor-tância no futuro próximo e a YUASA está preparada para responder às necessidades do sector como empre-sa líder de mercado. A YUASA é um dos 3 maiores fabricantes mundiais de baterias.Krautli | Tel: 219535600

AUTosIl sTArTlIFe rACINGNova gama de baterias de Lítio para carros de competição. De muito fácil instalação, a substituição da sua actual bateria de chumbo-ácido por uma bateria de lítio STARTLIFE RACING na função de arranque, permite não só reduzir o peso total do veículo como também melhorar o seu centro de gravidade e o momento polar de inércia. Mais leve - Pesa muito menos que uma bateria de chumbo-ácido. Pode operar em qualquer posição. Não contém nenhuma substância no estado líquido susceptível de verter; Maior potência – Potencial disponível durante todo o ciclo de descar-ga. Excelente desempenho a taxas de descarga elevadas; Manutenção

reduzida – Uma carga total da bateria de 3 em 3 meses é suficiente de modo a garantir uma tensão superior a 12 V (quando armazenada).Autosil | Tel: 214409306

MoUrAA MOURA é pioneira num novo tipo de construção de bateria automóvel a que deram o nome de “Bateria Inteligente”. Esta bateria, tem um prazo de duração de pelo menos mais 50% do que as baterias automóveis “convencionais”. Esta bateria é construída tendo em conta todos os factores químicos, eléctricos e mecânicos a que é sujeita durante a sua vida útil. A conjugação tecnológica altamente desenvolvida  destes três elementos, faz deste produto uma opção “Premium” dentro da gama das baterias automóveis. A MOURA é o quarto maior fabricante de baterias do mundo.Vigotrading | Tel: 225104097

poWerCell As baterias POWERCELL são fabricadas com a nova tecnologia de cálcio e apresentam uma gama muito completa que cobre cerca de 95% do parque automóvel circulante na Europa. Esta gama cobre também veículos pesados, tractores e diversa maquinaria agrícola. Marca patenteada pela Sonicel, Acessórios e Sobressalentes a POWER-CELL é uma marca premium de baterias, com total qualidade e durabilidade asseguradas. Dimensões – 278 x 175 x 190; Capaci-dade – 74Ah; Voltagem – 12V; A (EN) – 680A. A durabilidade e competitividade dos preços são outras características.Sonicel | Tel: 214245345

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31 www.anecra.pt

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REGULAMENTO

esde a adoção do novo Regulamento de isenção por categoria no setor dos veículos automóveis1 e das Orientações complementares2, os serviços da Comissão receberam diversas questões relacionadas com a aplica-ção do novo quadro relativo ao setor da distribuição e

reparação de veículos automóveis e da distribuição de peças sobres-salentes de veículos automóveis. Nos casos em que estas perguntas surgiram com frequência ou possam ser de interesse geral, são reproduzidas a seguir, juntamente com as respostas e explicações. Estas perguntas mais frequentes («FAQ») destinam-se a comple-mentar as Orientações complementares e não as substituem. As FAQ têm nomeadamente por objetivo ajudar as empresas, os par-ticulares que desenvolvem atividades no setor e os profissionais da justiça a compreender qual a abordagem da Direção-Geral da Concorrência da Comissão relativamente a questões específicas no âmbito dos mercados dos veículos automóveis3. As FAQ não têm valor legal e não prejudicam a interpretação dos artigos 101.º e 102.º

do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia («TFUE») pelos tribunais europeus.

1 Regulamento (UE) n. ° 461/2010 da Comissão, de 27 de maio de 2010 , relativo à aplicação do artigo 101.°, n.° 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia a certas categorias de acordos verticais e práticas concertadas no setor dos veículos automóveis. Jornal Oficial L 129 de 28.5.2010, p. 52 ; ver http://eurlex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2010:129:0052:0057:EN:PDF.

2 Orientações complementares relativas às restrições verticais nos acordos de venda e reparação de veículos a motor e de distribuição de peças sobressalentes para veículos a motor, JO C 129 de 28.5.2010, p. 16. Ver http://eurlex. europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:C:2010:138:0016:0027:EN:PDF.

COMISSÃO EUROPEIA

PERGUNTAS FREQUENTES (FAQ) SOBRE A APLICAÇÃO DAS REGRAS ANTITRUST DA UE NO SETOR AUTOMÓVEL

27 de agosto de 2012

Desde a adoção do novo Regulamento de isenção por categoria no setor dos veículos automóveis1 e das Orientações complementares2, os serviços da Comissão receberam diversas questões relacionadas com a aplicação do novo quadro relativo ao setor da distribuição e reparação de veículos automóveis e da distribuição de peças sobressalentes de veículos automóveis. Nos casos em que estas perguntas surgiram com frequência ou possam ser de interesse geral, são reproduzidas a seguir, juntamente com as respostas e explicações.

Estas perguntas mais frequentes («FAQ») destinam-se a complementar as Orientações complementares e não as substituem. As FAQ têm nomeadamente por objetivo ajudar as empresas, os particulares que desenvolvem atividades no setor e os profissionais da justiça a compreender qual a abordagem da Direção-Geral da Concorrência da Comissão relativamente a questões específicas no âmbito dos mercados dos veículos automóveis3.As FAQ não têm valor legal e não prejudicam a interpretação dos artigos 101.º e 102.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia («TFUE») pelos tribunais europeus.

1 Regulamento (UE) n. ° 461/2010 da Comissão, de 27 de maio de 2010 , relativo à aplicação do artigo 101.°, n.° 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia a certas categorias de acordos verticais e práticas concertadas no setor dos veículos automóveis. Jornal Oficial L 129 de 28.5.2010, p. 52 ; ver http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2010:129:0052:0057:EN:PDF.

2 Orientações complementares relativas às restrições verticais nos acordos de venda e reparação de veículos a motor e de distribuição de peças sobressalentes para veículos a motor, JO C 129 de 28.5.2010, p. 16. Ver http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:C:2010:138:0016:0027:EN:PDF.

3 Estas perguntas mais frequentes dizem respeito a restrições específicas no setor dos veículos automóveis que, em certas circunstâncias, podem fazer com que os acordos entre o fabricante de veículos e os concessionários ou oficinas de reparação autorizados (ou, eventualmente, um fornecedor de peças sobressalentes, de ferramentas de reparação ou diagnóstico, de componentes para a montagem inicial de veículos automóveis, ou de outros equipamentos) constituam uma infração às regras de concorrência da UE. Em geral, será este o caso quando: (1) a restrição em causa é suscetível de causar ou reforçar os efeitos anticoncorrenciais dos acordos entre o fornecedor de veículos e os seus concessionários ou oficinas de reparação autorizados e os distribuidores de peças sobressalentes, que passarão a estar abrangidos pelo artigo 101.º, n.º 1, do TFUE; (2) Os acordos em questão não são suscetíveis de beneficiar da isenção por categoria, devido à quota de mercado do fornecedor; e (3) é pouco provável que estes acordos beneficiem, numa base individual, da exceção prevista no artigo 101.º, n.º 3, do TFUE. Nalguns outros casos, o comportamento específico referido nas presentes FAQ pode constituir uma violação da proibição de abuso, por parte de uma empresa, da sua posição dominante, nos termos do artigo 102.º do TFUE. Por último, as FAQ referem-se igualmente a comportamentos ou acordos que não são suscetíveis de constituir uma violação das regras da concorrência da UE. De qualquer forma, a aplicação das referidas regras deve, em última análise, ser apreciada em cada caso individual, tendo em conta as circunstâncias factuais e jurídicas específicas.

COMISSÃO EUROPEIA

PERGUNTAS FREQUENTES (FAQ) SOBRE A APLICAÇÃO DAS REGRAS ANTITRUST DA UE NO SETOR AUTOMÓVEL

27 de agosto de 2012

Desde a adoção do novo Regulamento de isenção por categoria no setor dos veículos automóveis1 e das Orientações complementares2, os serviços da Comissão receberam diversas questões relacionadas com a aplicação do novo quadro relativo ao setor da distribuição e reparação de veículos automóveis e da distribuição de peças sobressalentes de veículos automóveis. Nos casos em que estas perguntas surgiram com frequência ou possam ser de interesse geral, são reproduzidas a seguir, juntamente com as respostas e explicações.

Estas perguntas mais frequentes («FAQ») destinam-se a complementar as Orientações complementares e não as substituem. As FAQ têm nomeadamente por objetivo ajudar as empresas, os particulares que desenvolvem atividades no setor e os profissionais da justiça a compreender qual a abordagem da Direção-Geral da Concorrência da Comissão relativamente a questões específicas no âmbito dos mercados dos veículos automóveis3.As FAQ não têm valor legal e não prejudicam a interpretação dos artigos 101.º e 102.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia («TFUE») pelos tribunais europeus.

1 Regulamento (UE) n. ° 461/2010 da Comissão, de 27 de maio de 2010 , relativo à aplicação do artigo 101.°, n.° 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia a certas categorias de acordos verticais e práticas concertadas no setor dos veículos automóveis. Jornal Oficial L 129 de 28.5.2010, p. 52 ; ver http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2010:129:0052:0057:EN:PDF.

2 Orientações complementares relativas às restrições verticais nos acordos de venda e reparação de veículos a motor e de distribuição de peças sobressalentes para veículos a motor, JO C 129 de 28.5.2010, p. 16. Ver http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:C:2010:138:0016:0027:EN:PDF.

3 Estas perguntas mais frequentes dizem respeito a restrições específicas no setor dos veículos automóveis que, em certas circunstâncias, podem fazer com que os acordos entre o fabricante de veículos e os concessionários ou oficinas de reparação autorizados (ou, eventualmente, um fornecedor de peças sobressalentes, de ferramentas de reparação ou diagnóstico, de componentes para a montagem inicial de veículos automóveis, ou de outros equipamentos) constituam uma infração às regras de concorrência da UE. Em geral, será este o caso quando: (1) a restrição em causa é suscetível de causar ou reforçar os efeitos anticoncorrenciais dos acordos entre o fornecedor de veículos e os seus concessionários ou oficinas de reparação autorizados e os distribuidores de peças sobressalentes, que passarão a estar abrangidos pelo artigo 101.º, n.º 1, do TFUE; (2) Os acordos em questão não são suscetíveis de beneficiar da isenção por categoria, devido à quota de mercado do fornecedor; e (3) é pouco provável que estes acordos beneficiem, numa base individual, da exceção prevista no artigo 101.º, n.º 3, do TFUE. Nalguns outros casos, o comportamento específico referido nas presentes FAQ pode constituir uma violação da proibição de abuso, por parte de uma empresa, da sua posição dominante, nos termos do artigo 102.º do TFUE. Por último, as FAQ referem-se igualmente a comportamentos ou acordos que não são suscetíveis de constituir uma violação das regras da concorrência da UE. De qualquer forma, a aplicação das referidas regras deve, em última análise, ser apreciada em cada caso individual, tendo em conta as circunstâncias factuais e jurídicas específicas.

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PERGUNTAS FREQUENTES (FAQ) SOBRE A APLICAÇÃO DAS REGRAS ANTITRUST DA UE NO SETOR AUTOMÓVEL

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3 Estas perguntas mais frequentes dizem respeito a restrições específicas no setor dos veículos automóveis que, em certas circunstâncias, podem fazer com que os acordos entre o fabri-cante de veículos e os concessionários ou oficinas de reparação autorizados (ou, eventualmente, um fornecedor de peças so-bressalentes, de ferramentas de reparação ou diagnóstico, de componentes para a montagem inicial de veículos automóveis, ou de outros equipamentos) constituam uma infração às regras de concorrência da UE. Em geral, será este o caso quando: (1) a restrição em causa é suscetível de causar ou reforçar os efeitos anticoncorrenciais dos acordos entre o fornecedor de veículos e os seus concessionários ou oficinas de reparação autorizados e os distribuidores de peças sobressalentes, que passarão a estar abrangidos pelo artigo 101.º, n.º 1, do TFUE; (2) Os acordos em questão não são suscetíveis de beneficiar da isenção por categoria, devido à quota de mercado do for-necedor; e (3) é pouco provável que estes acordos beneficiem, numa base individual, da exceção prevista no artigo 101.º, n.º 3,

do TFUE. Nalguns outros casos, o comportamento específico referido nas presentes FAQ pode constituir uma violação da proibição de abuso, por parte de uma empresa, da sua posição dominante, nos termos do artigo 102.º do TFUE. Por último, as FAQ referem-se igualmente a comportamentos ou acordos que não são suscetíveis de constituir uma violação das regras da concorrência da UE. De qualquer forma, a aplicação das referidas regras deve, em última análise, ser apreciada em cada caso individual, tendo em conta as circunstâncias factuais e jurídicas específicas.

Por último, as FAQ não prejudicam a aplicação, pela Comissão, dos artigos 101.º e 102.º em função das circunstâncias específicas de cada caso. As FAQ estão organizados em vários temas gerais, nomeadamen-te a execução das garantias, a manutenção no âmbito de contratos de locação financeira, o fornecimento de peças sobressalentes, a utilização/compra de ferramentas, o acesso a informações técnicas e o acesso a redes de oficinas de reparação autorizadas.

Garantias As Orientações complementares estabelecem o princípio geral de que, para que os acordos de distribuição seletiva beneficiem de uma isenção ao abrigo das regras de concorrência da UE, a garantia do fabricante do veículo não deve ser condicionada pelo facto de o utilizador final realizar todos os trabalhos de reparação e manutenção não cobertos pela garantia nas redes de oficinas de reparação autorizadas4. Do mesmo modo, as condições de garantia não devem impor a utilização de peças sobressalentes da marca do fabricante nas substituições não cobertas pela garantia. Estes dois tipos de restrições, que serão seguidamente designadas, respetivamente, por restrições a nível da manutenção e das peças sobressalentes, são suscetíveis de fazer com que o acordo entre o fabricante de veículos e os seus concessionários ou oficinas de reparação autorizados constitua uma infração às regras de concorrência da UE. Este princípio geral baseia-se no facto de

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34 Anecra 2012

tais comportamentos poderem resultar na evicção de oficinas de reparação independentes ou no encerramento de canais alternati-vos de produção e distribuição de peças sobressalentes, o que, em última análise, pode ter influência no preço que os consumidores pagam pelos serviços de reparação e manutenção. Foram colocadas diversas questões quanto ao âmbito deste princípio geral e quanto à sua aplicação em determinadas circunstâncias. Foi igualmente perguntado se existia a possibilidade de impedir um consumidor de beneficiar da garantia de um veículo que tenha sido adquirido num concessionário autorizado noutro Estado-Membro da UE. As respostas a seguir apresentadas não prejudicam a aplicação das legislações nacionais em matéria de defesa do consumidor, que podem impor obrigações específicas e criar direitos específicos. Também não se aplicam às denominadas ofertas «generosas», em que o fornecedor do veículo5 dá instruções aos seus concessionários para repararem certos defeitos gratuitamente depois do termo do período de garantia.

1. A apreciação das restrições a nível da manutenção ou das peças sobressalentes depende do facto de estarem estabelecidas no con-trato de compra ou nas cadernetas de manutenção ou de garantia?6

4 Ver ponto 69 das Orientações complementares, ver nota 2, supra.

5 Pela expressão «fornecedor(es) de veículos», entende-se, normal-mente, no contexto do presente documento, o(s) fabricante(s) de veículos, mas pode também incluir, quando adequado no respetivo contexto, outras categorias de intervenientes no mercado, tais como os importadores ou os principais conces-sionários (em relação aos subconcessionários).

6 As perguntas 1 a 3 baseiam-se no pressuposto de que a as-sinatura do contrato de compra ou a entrega da caderneta

de garantia ao consumidor final faz parte do acordo entre o fabricante e o concessionário ou está com ele relacionado e, por conseguinte, pode ser tratada nos termos do artigo 101.º do TFUE. Estas questões não abrangem a situação em que o concessionário faz parte do grupo do fabricante (por exemplo, é uma filial do fabricante).

Não. Na prática, as restrições a nível da manutenção e das peças sobressalentes não podem ser incluídas no contrato de aquisição, devendo constar de outro documento, como a caderneta de manu-tenção ou de garantia. A apreciação destas restrições é em princípio a mesma, independentemente do documento em que estão incluídas.

Independentemente do documento em que a restrição está men-cionada, pode levar os consumidores a pensarem que a garantia será invalidada se os trabalhos de manutenção forem realizados em oficinas de reparação independentes ou se forem utilizadas marcas alternativas de peças sobressalentes. Este facto, por seu turno, é suscetível de excluir do mercado esses operadores ou de levar ao encerramento de canais alternativos de distribuição de peças sobressalentes.

2. A apreciação das restrições a nível da manutenção e das peças sobressalentes é diferente se forem mencionadas numa garantia alargada emitida pela rede autorizada no momento da venda do veículo, ou pouco depois?

Não. O facto de as restrições a nível da manutenção e das peças sobressalentes não estarem previstas na garantia do fornecedor do veículo, mas sim numa garantia alargada emitida pela rede autorizada no momento da venda do veículo (ou pouco tempo depois), não altera, em geral, a apreciação das referidas restrições.

REGULAMENTO

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Tal como os fabricantes de veículos ou os seus importadores, os concessionários e as oficinas de reparação autorizadas no âmbito de um sistema de distribuição seletiva são considerados como partes numa rede de acordos. Se estas partes decidem oferecer um regime de garantia e se as garantias em questão contiverem uma restrição a nível da manutenção ou das peças sobressalentes, esta situa-ção pode levar à evicção das oficinas de reparação independentes ou ao encerramento de canais de distribuição alternativos de peças sobressalentes. Por conseguinte, o regime de garantia é suscetível de provocar ou reforçar os efeitos anticoncorren-ciais dos acordos entre o fornecedor do veículo e as suas oficinas de reparação e distribuidores de peças sobressalentes autorizados.

3. A apreciação das restrições a nível da manu-tenção e das peças sobressalentes é diferente se forem mencionadas numa garantia alargada emitida pelo fornecedor de veículos (ou pela sua rede autorizada no momento da venda do veículo, ou pouco depois) através de um terceiro como uma companhia de seguros?

Não. O facto de o fabricante do veículo (ou os membros da sua rede autorizada no momento da venda ou pouco tempo depois, ver pergunta 2 supra) conceder as garantias que contêm restrições a nível da manutenção ou das peças sobressalentes através de um terceiro (normalmente uma companhia de seguros) não altera, em princípio, a apreciação das referidas restrições.

O facto de a garantia alargada, que contém as restrições a nível da manutenção ou das peças so-bressalentes, ter sido obtida através de um terceiro não altera a análise constante das Orientações complementares. O elemento determinante é o facto de as restrições a nível da manutenção ou das peças sobressalentes constituírem ou não um fator sob o controlo de uma ou mais das partes da rede de acordos de distribuição seletiva7 e, por conseguinte, de a sua aplicação ser ou não suscetível de provocar a evicção das oficinas de reparação independentes ou o encerramento de canais al-ternativos de distribuição de peças sobressalentes.

4. A apreciação das restrições a nível da manu-tenção ou das peças sobressalentes é diferente se forem mencionadas numa garantia «alargada» adquirida por um consumidor junto de uma ofi-cina de reparação autorizada ou do fornecedor do veículo alguns anos após a aquisição do veículo?

Sim. Em geral, é pouco provável que essas garantias deem origem a uma infração às regras da concor-rência da UE.

Vários anos após a aquisição do veículo, os conces-sionários autorizados não beneficiam do mesmo grau de acesso privilegiado aos clientes que aquele de que desfrutam no período imediatamente após a compra. Assim, é menos provável que os forne-cedores alternativos de garantias alargadas, como as cadeias de oficinas de reparação independentes e as companhias de seguros, enfrentem barrei-ras significativas que os impeçam de oferecer os

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seus produtos junto dos proprietários dos veículos. Em tais circunstâncias, afigura-se pouco provável que as oficinas de reparação independentes fiquem sujeitas a um efeito significativo de encerramento do mercado , mesmo no caso de as garantias emitidas pelo fornecedor do veículo ou pelas suas redes autorizadas incluírem restrições a nível da manutenção ou das peças sobressalentes8.

5. Um consumidor deve poder beneficiar da garantia num veículo que tenha comprado a um concessionário autorizado noutro Estado-Membro da UE?

Sim, embora se possam aplicar algumas limitações ao âmbito da garantia.

Se os fornecedores de veículos não respeitarem as garantias relativas a veículos adquiridos pelos consumidores junto de concessionários autorizados noutros Estados- Membros ou se não obrigarem con-tratualmente as suas oficinas de reparação autorizadas a efetuarem trabalhos cobertos pela garantia em tais veículos, esta situação cons-titui uma restrição em matéria de vendas e os acordos de distribuição seletiva em causa serão provavelmente incompatíveis com as regras de concorrência da UE9.

7 Em geral, essas restrições a nível da manutenção ou das peças sobressalentes não são suscetíveis de proporcionar qualquer vantagem à companhia de seguros.

8 É por conseguinte pouco provável que tais garantias façam com que os acordos de distribuição seletiva em questão sejam abran-gidos pelo artigo 101.º do TFUE.

1 Estes acordos são suscetíveis de serem abrangidos pelo artigo 101.º do TFUE. Além disso, é pouco provável que beneficiem de uma isenção ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 330/2010 da Comissão, relativo à aplicação do artigo 101.º, n.º 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia a determinadas categorias de acordos verticais e práticas concertadas (JO L 102 de 23.4.2010, pp. 1-7), uma vez que as cláusulas em causa constituiriam uma restrição em matéria de vendas, na aceção do artigo 4.º, alíneas b) e c), respetivamente, desse regulamento; ver http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2010:102:0001:0007:EN:PDF. Ver igualmente o ponto 50 e, em especial, a nota 4 das Orientações relativas às restrições verticais (JO C 130 de 19.5.2010, pp. 68-73) que pode ser consultado em http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:C:2010:130:0001:0046:EN:PDF. Por último, é pouco provável que esses acordos beneficiem da exceção prevista no artigo 101.º, n.º 3, do TFUE. Ver igualmente o acórdão do Tribunal de Justiça de 10 de dezembro de 1985 no processo 31/85, ETA Fabriques d’Ebauches/SA DK Investment e outros.

10 Se os fabricantes de veículos não efetuarem a manutenção ou os trabalhos de reparação gratuitos no âmbito de uma retirada

da circulação de veículos adquiridos pelos consumidores junto de concessionários autorizados noutros Estados-Membros ou se não obrigarem contratualmente as suas oficinas de repara-ção autorizadas a efetuarem trabalhos relacionados com uma retirada da circulação em tais veículos, esta situação constitui provavelmente uma restrição em matéria de vendas e os acordos de distribuição seletiva em causa serão provavelmente incom-patíveis com as regras de concorrência da UE.

O mesmo raciocínio é aplicável à manutenção ou a trabalhos de reparação gratuitos no âmbito de uma retirada de produto10. O raciocínio será o mesmo se o consumidor tiver adquirido o veículo através de um intermediário mandatado. As garantias relativas a veículos adquiridos junto de concessionários autorizados noutros Estados-Membros não devem também estar sujeitas a proce-dimentos administrativos adicionais que provocam atrasos na execução dos trabalhos. Contudo, salienta-se que as condições das garantias podem variar consoante o Estado-Membro e que os fornecedores de veículos tomam normalmente em conta os custos decorrentes do cumprimento de um conjunto específico de condições de garantia ao fixarem o preço de compra recomendado do veículo. Se um veículo for exportado, o fornecedor do veículo pode legitimamente aplicar as condições da garantia inicial aplicá-vel ao veículo, não tendo, portanto, qualquer obrigação de aplicar condições de garantia mais vantajosas eventualmente associadas à venda do veículo no Estado-Membro de importação. É também de salientar que, se um consumidor tiver pago, separadamente, um dispositivo de mobilidade, tal dispositivo pode estar limitado a um Estado-Membro específico.

6. A apreciação de uma restrição a nível das peças sobressalentes é diferente se, para operações não abrangidas pela garantia, o fabri-cante do veículo exigir a utilização de uma peça sobressalente (por exemplo, um lubrificante) de um fornecedor específico (em vez de exigir a utilização de peças sobressalentes da sua própria marca)?

Geralmente não. É pouco provável que uma restrição desse tipo dê origem a uma infração às regras da concorrência da UE.

Tal como uma restrição a nível das peças sobressalentes que subordina a aplicação da garantia à utilização de peças sobressalentes da marca do fabricante do veículo, uma restrição a nível das peças sobressalentes

que exige (em vez de apenas recomendar) a utilização de peças sobressalentes de um produtor específico é suscetível de provocar o encerramento de canais alternativos de distribuição de peças sobressalentes. No entanto, o fabricante de um veículo pode legi-timamente recusar-se a respeitar as garantias ale-gando que a situação que conduziu ao pedido em questão apresenta um anexo de causalidade com um defeito de uma determinada peça sobressalen-te proveniente de um fornecedor alternativo.

REGULAMENTO

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Anecra 2012 38

encontros

o marco que é a Motortec Au-tomechanika Ibérica, com o aval académico do Instituto da Empresa, a pesquisa de mercado da The Hub Au-tomotive Insights, a organi-

zação da MP3 Automação com o patrocínio principal da GT Motive, realizou-se na IFEMA em Madrid o Primeiro Encontro de Redes de Oficinas, um evento que girou em torno da sustentabilidade, da mobilidade e da segurança rodoviária.O encontro começou às 10 horas com a recep-ção por Raúl Calleja da Motortec Automecha-nika Ibérica, Ricardo Conesa do Instituto da Empresa e Raúl González da MP3 Automação. De seguida, Enrique Gómez, sócio-gerente da The Hub Automotive, explicou o completo

estudo desenvolvido pela sua empresa sobre as redes de oficinas, a opinião dos clientes e os hábitos dos consumidores.Para começar, definiu uma “rede” como um agrupamento de oficinas com fins comerciais que operam sob a proteção de uma mesma marca que trata de acrescentar valor e dife-renciação, tanto ao profissional, como ao con-sumidor final, em relação ao resto das redes e oficinas independentes. Gómez, disse que o estudo foi realizado sob um total de 793 entre-vistas num universo de 28.152 oficinas, que não estão ligados a nenhuma rede (75,2% do total).Posteriormente, Agustín Garcia, presidente da Associação Espanhola de Renting, começou por falar da Comissão Europeia que “fomentou e fomenta a concorrência no setor da manuten-ção e da reparação de veículos, considerando

que os benefícios para a manutenção e as re-parações eram grandes e que havia margem para fomentar a concorrência.”Para terminar, Antonio Osuna, diretor da Gt Motive Iberia, falou sobre o que acontece quando uma oficina decide entrar numa rede: “É muito importante o acompanhamento para implementar esta relação e conseguir a máxima satisfação dos clientes. E as ferra-mentas que colocamos ao dispôr para que esta relação funcione são fundamentais para o êxito”. “Se há necessidade – continua – da existência de uma plataforma aberta de comu-nicação que ponha em contato as seguradoras, empresas de renting, e as redes de oficinas e peritos, são precisas ferramentas web versá-teis para que possam trabalhar diretamente com o cliente”.

N75,2% das oficinas espanholas não pertence a nenhuma rede. para os consumidores, o aspecto mais importante na escolha de uma oficina é a confiança.

I Encontro dE rEdEs dE ofIcInas

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Os dadOs36,9% dos proprietários de oficinas conhece as redes de reparação geral, 32,4% de mecâni-ca rápida, enquanto que 28,7% não conhece nenhuma rede. Depois, dos que conheciam redes, 28,3% só conhecia apenas uma, enquanto 18,8% conheciam duas. Portanto, a conclusão é simples: as oficinas não têm um grande conhe-cimento das redes, e, portanto, é um campo em que os responsáveis das redes podem explorar.Para os consumidores, o aspecto mais importan-te na escolha de uma oficina é a confiança (100% dos entrevistados focaram este ponto), seguido

do aspeto de como são recebidos, que a oficina lhes transmita conselhos e explicações eficazes, e a rapidez. Em relação à oficina pertencer ou não a uma rede, é algo que os consumidores não têm em conta (ocupa o penúltimo lugar de importância, já que foi apontado por apenas 44,3% dos inquiridos).Em relação aos fatores que mais destacam as oficinas proporcionados pela adesão a uma rede: a ajudar a gerar mais negócio para a oficina (4,58 em 5), a qualidade (assistência técnica: 4,56 em 5 e os níveis de qualificação: 4,41 em 5) e formação (4,39 em 5).

Segundo Enrique Gómez, a pergunta a ser feita, então é: Porque é que as oficinas não aderem a uma rede? De acordo com o estudo, a resposta é clara: Porque a maioria das oficinas (90%) consi-deram que as redes não lhes trariam melhorias substanciais e 80,4% não consideram de todo a possibilidade de entrar numa rede. Ainda assim, existem 3.275 que têm a intenção de aderirem.Para o diretor da Hub Automotive a conclusão é clara: “Se transmitirmos às oficinas o que as redes são capazes de dar, certamente mudariam a sua opinião. Estamos num mercado com possibilidades infinitas “.

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estrada

stradista de eleição, o Grand Scénic foi criado para o surpreender. Com uma personalidade infinitamente acolhedora, o Grand Scénic é a solução ideal para quem

procura um automóvel referencial pelo espaço interior, pela sensação de qualidade que transmite, pelo conforto que oferece aos seus sete passageiros. Logo ao primeiro olhar, sentimo-nos generosamente recebidos para iniciar uma viagem tranquila: banco e encosto com múltiplas regulações, para que o conforto seja verdadeiramente personalizado e um espaço muito agradável, onde nos sintamos bem. O Grand Scénic é um verdadeiro convite ao bem-estar, com os seus confortáveis apoios de cabeça “Grande Conforto” nas 1ª e 2ª filas, e à tranquilidade de espírito, graças ao revesti-mento dos estofos.No exterior, a elegância é realçada pelas suas suaves linhas, foi pensado para o apaixonar. A face dianteira corrobora uma imagem estatutária, moderna e claramente despor-tiva. O para-choques dianteiro joga, mais do que nunca, o trunfo dos efeitos de ótica. Os novos faróis com tecnologia LED revelam uma identidade visual exclusiva, dinâmica e sedutora, uma assinatura luminosa que faz toda a diferença.

O seu perfil transmite uma sensação de excecional elegância, com frisos laterais cromados e jantes de design desportivo. No novo Renault Grand Scénic, o design assume contornos de eleição.

GRAND SCÉNIC ENERGY dCi 130A nova motorização do novo Grand Scénic é ainda mais silenciosa e eficiente. Alia força a uma redução significativa das emissões de CO2 e a um consumo de combustível recorde na classe. O novo motor Diesel Energy dCi 130 apresenta consumos a partir de 4,1 L/100 km e níveis de emissões a partir de 105 g/km, continuando a fornecer um binário generoso para arranques eficazes e acelera-ções dinâmicas. Quanto ao comportamento em estrada, o novo Renault Grand Scénic permanece fiel à sua estabilidade lendária: equilíbrio e mobilidade direcional incompa-ráveis, conforto e precisão, tanto em curva como em piso molhado. Tudo, claro, com a inequívoca chancela de conforto da Renault. Quanto à transmissão, dispõe de caixa ma-nual de 6 velocidades, que alia reatividade e baixo consumo.

CONFORTO E SEGURANÇANo novo Grand Scénic, a tecnologia torna-se sinónimo de prazer e de serenidade. Tudo foi

pensado para facilitar a condução e garantir a sua máxima segurança. As informações, apre-sentadas num ecrã a cores multifunções com tecnologia TFT, são legíveis num relance. Para maior segurança na condução, o novo Renault Grand Scénic estreia um inédito equipamen-to, o Visio System. Graças à sua câmara de alta resolução, deteta a sinalização horizontal na estrada e alerta o condutor, através de um aviso visual e sonoro, no caso de transpor involuntariamente a sua faixa de rodagem, sem ativar os piscas. Uma reatividade pre-ciosa em caso de distração ou até sonolência quando conduzimos mais cansados. À noite, esta câmara comanda a regulação dos faróis e executa automaticamente as transições entre máximos e médios. Assim, quando é detetado um outro veículo ou quando se entra numa localidade, os máximos passam automatica-mente a médios. Para complementar estes equipamentos inovadores, o novo Renault Grand Scénic está equipado com o sistema de ajuda ao arranque em subida, que imobiliza o veículo durante uns segundos, de forma a facilitar o arranque. Com todos estas inovado-ras funcionalidades, conduzir o novo Renault Grand Scénic é sinónimo de puro prazer.

ULTRAMODERNIDADEA navegação Carminat by TomTom® LIVE, inclui alertas de radares fixos, limites de veloci-dade e pontos de interesse, facilmente actualizáveis online. Por seu turno, a câmara de marcha atrás facilita as suas manobras, ao complementar com uma perspetiva visual a ajuda acústica prestada pelos sensores de estacionamento dianteiros e traseiros. Estacionar é agora uma brincadeira de crianças. Acresce o painel de instrumentos digital personalizável, o cartão mãos-livres e travão de parqueamento automático, entre muitos outros equipamentos demarcantes.

Renault GRand Scenic 1.6 dci 130 cvTecnologicamenTe harmoniosoA solução ideal para quem procura um automóvel referencial pelo espaço interior, pela sensação de qualidade que transmite, pelo conforto que oferece aos seus sete passageiros.

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crónica

“A crise não bAteu A portA”Por: Max  Costa Campos Direçao Comercial Carhost

Carhost continua a querer manter os preços e a satis-fação dos seus clientes e por isso mantém informados das

Campanhas mensais e das parcerias que são cada vez mais e melhores para uma melhor prestação da Empresa e assim aumentar o número de visitas.A crise que tanto se fala em qualquer esqui-na e que se tornou um assunto diário na boca dos Portugueses, a Carhost promove que o preço é importante mas apostar nisso não é estratégia, assim, criou as revisões anti-crise com o mote de que não deixe para amanha o que pode fazer hoje…Fazemos revisões Expresso, avisamos das Inspecções Periódicas e preparamos as viaturas, condu-zimos em estrada para verificar barulhos/ruídos e com isto e muito mais elaboramos um Diagnostico completo Automóvel para

que não sejam apanhados de surpresa. A Carhost, tem por sua vez, desenvolvido ao longo dos quase 2 anos de existência um conjunto de alterações estruturantes, empenhada na constante melhoria do ser-viço ao cliente e na proximidade na relação que com eles estabelece, melhorando a qualidade dos seus stocks e mantendo o “respeito pelo mercado”, com os retalhistas e rectificadores como seu principal target.Apesar da grande inexistência no financia-mento da parte da banca para pequenas e médias Empresas, mesmo para aquelas que apresentam resultados, a Carhost tem em agenda uma serie de eventos e vontade de expandir por isso, junto com os Sócios, Departamento Comercial e Gabinete Jurídico contam em 2012 abrir um novo espaço criando sinergias com Empresas que queiram vingar e aliar-se a nossa boa prestação, pois é fundamental antecipar necessidades e tendências e oferecer soluções flexíveis.

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PLANO DE FORMAÇÃO 2012

Formação Co-Financiada

NORTE PORTO Duração Início Fim Dias Horário

NOVIDADE!

Gestão e Motivação de Equipas (Gestão de Liderança) 25h 29-10-2012 14-11-2012 2ª/4ª/6ª 19h/22h

Função Pessoal – Legislação Laboral 25h 06-11-2012 29-11-2012 3ª/5ª 19h/22h

Gestão de Resíduos, Recolha e Classificação 25h 26-11-2012 12-11-2012 2ª/4ª/6ª 19h/22h

BREVEMENTE

NOVIDADE! Legislação de Garantias e Gestão de Garantias de Peças 25h 2013 2013 A definir 19h/22h

NOVIDADE!

Gestão e Organização na Oficina 50h 2013 2013 A definir 19h/22h

NOVIDADE!

Gestão de Conflitos 25h 2013 2013 A definir 19h/22h

CENTRO LEIRIA Duração Início Fim Dias Horário

NOVIDADE!

Gestão e Motivação de Equipas (Gestão de Liderança) 25h 29-10-2012 14-11-2012 2ª/4ª/6ª 19h/22h

NOVIDADE!

Gestão de Conflitos 25h 19-11-2012 05-12-2012 2ª/4ª/6ª 19h/22h

BREVEMENTE

NOVIDADE! Gestão do Tempo 25h 2013 2013 A definir 19h/22h

NOVIDADE!

Gestão e Organização na Oficina 50h 2013 2013 A definir 19h/22h

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Função Pessoal – Legislação Laboral 25h 06-11-2012 29-11-2012 3ª/5ª 19h/22h

Gestão de Resíduos, Recolha e Classificação 25h 26-11-2012 12-11-2012 2ª/4ª/6ª 19h/22h

BREVEMENTE

NOVIDADE! Legislação de Garantias e Gestão de Garantias de Peças 25h 2013 2013 A definir 19h/22h

NOVIDADE!

Gestão e Organização na Oficina 50h 2013 2013 A definir 19h/22h

NOVIDADE!

Gestão de Conflitos 25h 2013 2013 A definir 19h/22h

CENTRO LEIRIA Duração Início Fim Dias Horário

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NOVIDADE!

Gestão de Conflitos 25h 19-11-2012 05-12-2012 2ª/4ª/6ª 19h/22h

BREVEMENTE

NOVIDADE! Gestão do Tempo 25h 2013 2013 A definir 19h/22h

NOVIDADE!

Gestão e Organização na Oficina 50h 2013 2013 A definir 19h/22h

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Gestão de Conflitos 25h 19-11-2012 05-12-2012 2ª/4ª/6ª 19h/22h

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A actividade formativa da ANECRA está acreditada pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT). Presentemente o nosso Plano de Formação é co-financiado pelo POPH - PROGRAMA OPERACIONAL DO POTENCIAL HUMANO, inserido no QREN. No final dos cursos, os participantes com assiduidade e aproveitamento recebem um Certificado de Qualificações, válido para o cumprimento do número mínimo de 35 horas anuais de formação certificada, de acordo com o Código do Trabalho. A ANECRA elabora também programas de formação “à medida” das necessidades das empresas associadas, ajustando a sua proposta de formação às competências que se pretendem desenvolver.

Notas:AS INSCRIÇÕES ESTÃO JÁ ABER-TAS e são conside-radas por ordem de chegada até ao limite máximo de participantes.A realização das acções nas datas e locais indica-dos encontra-se sujeita ao número mínimo de 15 inscrições.Os programas dos cursos e a ficha de inscrição estão disponíveis para consulta e im-pressão em www.anecra.pt.Para informações adicionais contacte directamente o Gabinete para a Qualificação.

LISBOA E PENÍNSULA DE SETÚBAL LISBOA Duração Início Fim Dias Horário

NOVIDADE!

Gestão e Motivação de Equipas (Gestão de Liderança) 25h 29-10-2012 14-11-2012 2ª/4ª/6ª 19h/22h

Função Pessoal – Legislação Laboral 25h 26-11-2012 12-122012 2ª/4ª/6ª 19h/22h

BREVEMENTE

NOVIDADE! Gestão do Tempo 25h 2013 2013 A definir 19h/22h

NOVIDADE!

Gestão e Organização na Oficina 50h 2013 2013 A definir 19h/22h

NOVIDADE!

Gestão de Conflitos 25h 2013 2013 A definir 19h/22h

ALENTEJO BEJA Duração Início Fim Dias Horário

Técnicas de Vendas e Negociação 50h 29-10-2012 05-12-2012 2ª/4ª/6ª 19h/22h

SANTARÈM Duração Início Fim Dias Horário

Gestão de Resíduos, Recolha e Classificação 25h 06-11-2012 29-11-2012 3ª/5ª 19h/22h

BREVEMENTE

NOVIDADE! Gestão e Motivação de Equipas (Gestão de Liderança)

25h 2013 2013 A definir 19h/22h

ALGARVE LAGOS Duração Início Fim Dias Horário

Gestão de Resíduos, Recolha e Classificação 25h 29-10-2012 14-11-2012 2ª/4ª/6ª 19h/22h

FARO Duração Início Fim Dias Horário

Técnicas de Vendas e Negociação 50h 05-11-2012 12-12-2012 2ª/4ª/6ª 19h/22h

BREVEMENTE

NOVIDADE! Gestão e Motivação de Equipas (Gestão de Liderança)

25h 2013 2013 A definir 19h/22h

Valor de Inscrição por participante (Isento de IVA)

Área da Reparação e Manutenção Automóvel :Nº de Horas do Curso Sócios Não – sócios

25 h 45 Euros 60 Euros 50 h 89 Euros 120 Euros

Outras áreas:25 h GRATUITO 50 Euros 50 h GRATUITO 100 Euros

Notas: AS INSCRIÇÕES ESTÃO JÁ ABERTAS e são consideradas por ordem de chegada até ao limite máximo de participantes. �A realização das acções nas datas e locais indicados encontra-se sujeita ao número mínimo de 15 inscrições. �Os programas dos cursos e a ficha de inscrição estão disponíveis para consulta e impressão em www.anecra.pt.

Para informações adicionais contacte directamente o Gabinete para a Qualificação.

A actividade formativa da ANECRA está acreditada pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).

Presentemente o nosso Plano de Formação é co-financiado pelo POPH - PROGRAMA OPERACIONAL DO POTENCIAL HUMANO, inserido no QREN. No final dos cursos, os participantes com assiduidade e aproveitamento recebem um Certificado de Qualificações, válido para o cumprimento do número mínimo de 35 horas anuais de formação certificada, de acordo com o Código do Trabalho.

A ANECRA elabora também programas de formação “à medida” das necessidades das empresas associadas, ajustando a sua proposta de formação às competências que se pretendem desenvolver.

Page 44: Anecra Revista Nº 303 2012