Anecra Revista Nº 304 Nov 2012_V2

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N 304 NOVEMBRO 2012/2.50€ Pessoa Colectiva de Utilidade Pública ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DO COMÉRCIO E REPARAÇÃO AUTOMÓVEL NUNO ROLDÃO Gerente da Lubrigaz e Lubriflores “TEMO QUE O PODER POLÍTICO DESCONHEÇA A REALIDADE” SÍNTESE DE RESULTADOS INQUÉRITO DE CONJUNTURA DA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL 23ª CONVENÇÃO ANUAL DA ANECRA FRONTALMENTE, BASTA! PROMOVER UM DEBATE SÉRIO, LIVRE E TÃO CONCLUSIVO QUANTO POSSÍVEL, SOBRE UM MANIFESTO, DA RESPONSABILIDADE DA ANECRA. EXPO AUTO MECÂNICA 2012 ESTÁ VIVA!

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Revista Mensal da Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel.

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N 304 Novembro 2012/2.50€Pessoa Colectiva de Utilidade Públicaassociação nacional das empresas do comércio e reparação automóvel

NuNo RoldãoGerente da Lubrigaz e Lubriflores“temo que o poder político desconheça a realidade”

SÍNTESE dE RESulTAdoSinquérito de conJuntura da reparação automóvel

23ª convenção anual da anecra

FRONTALMENTE, BASTA!

promover um debate sério, livre e tão conclusivo

quanto possível, sobre um manifesto, da

responsabilidade da anecra.

EXPo AuTo MECÂNICA 2012

ESTÁ VIVA!

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6 ENTREVISTAOlivier Rabiller, Vice Presidente e Director Geral Honeywell Transportation Systems Aftermarket:

www.bosch-automotive-pt.com

Duas visões da nossa experiência:Escovas Bosch

Ofereça uma visão segura. Com a gama de Escovas Limpa Pára-brisas Bosch está a oferecer aos seus clientes uma visão perfeita, com uma limpeza uniforme, duradoura e silenciosa. Pode optar pelas escovas Bosch-Aerotwin, para clientes mais exigentes. São totalmente planas, aerodinâmicas e muito silenciosas. Além disso, incluem agora o adaptador Multi-Clip: rápido, seguro e compatível com as quatro fixações principais dos braços limpa pára-brisas, fundamentais para veículos ligeiros. É muito fácil de montar. Recomende experiência: é sempre importante ver melhor. Equipamento, peças e serviços: só é possível com Bosch.

ESCOBprof M.C. genér ojo_PT_plant_Sp12 copia.indd 1 09/10/12 16:59

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ANECRAAssociação Nacional das Empre-sas do Comércio e da Reparação AutomóvelPessoa Colectiva de Utilidade PúblicaAv. Almirante Gago Coutinho Nº 100 - 1749-124 LisboaTels. 21 392 90 30 – Fax 21 397 85 04e-mail: [email protected] PORTOAv. da Boavista, 2450 - 4100-118 PortoTel. 22 618 98 43 Fax 22 618 98 64e-mail: [email protected] LEIRIAAv. Marquês de Pombal, Lote 25, 1º C 2400-152 Leiria Tel. 244 8146 86Fax 244 81 47 19e-mail: [email protected]

Director: António ChícharoDirector Adjunto: Jorge R. Neves da SilvaDirecção Financeira: José Luís Veríssimo

Colaboração Técnica: Augusto Bernardo, Isabel Figueira, João Patrício, Patrícia Paz

Publicidade: José Fernando, Joaquín Vicén, Joaquim Alves Pereira

Propriedade: ANECRA Av. Almirante Gago Coutinho Nº 1001749-124 LisboaTels. 21 392 90 30Fax 21 397 85 04

Edição:

[email protected]

Design e concepção gráfica: [email protected]

Impressão: Lisgráfica

Tiragem: 7.500 exemplares Preço: 2,50 €

Reprodução de Artigos:É permitida em Portugal a reprodução dos artigos publicados na Revista ANECRA, desde que a origem seja assinalada de forma inequívoca e informados os nossos serviços. Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores.

Inscrição na ICS: 110781 – Depósito Legal nº 17107/87

Membros Activos:C.C.P. – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal; E.T.O. – European Tuning Organization;C.E.C.R.A. – Comité Europeu do Comércio e da Reparação Automóvel

Isenta ao abrigo do nº.1 da al. a) do artigo 12º do D.R. nº 8/99 de 09.06

http: www.anecra.pt

EM FOCO

.com

NA 23ª CONVENÇÃO ANUAL DA ANECRA DIREMOS:FRONTALMENTE, BASTA!

www.bosch-automotive-pt.com

Duas visões da nossa experiência:Escovas Bosch

Ofereça uma visão segura. Com a gama de Escovas Limpa Pára-brisas Bosch está a oferecer aos seus clientes uma visão perfeita, com uma limpeza uniforme, duradoura e silenciosa. Pode optar pelas escovas Bosch-Aerotwin, para clientes mais exigentes. São totalmente planas, aerodinâmicas e muito silenciosas. Além disso, incluem agora o adaptador Multi-Clip: rápido, seguro e compatível com as quatro fixações principais dos braços limpa pára-brisas, fundamentais para veículos ligeiros. É muito fácil de montar. Recomende experiência: é sempre importante ver melhor. Equipamento, peças e serviços: só é possível com Bosch.

ESCOBprof M.C. genér ojo_PT_plant_Sp12 copia.indd 1 09/10/12 16:59

Com a regularidade anual que, desde 1990, institucionalmente nos obrigamos e que, os nossos associados e os demais públicos afectos, directa ou indirecta-mente ao automóvel nos im-põem, aí temos a 23ª Convenção Anual da ANECRA.De forma insuspeita e tomando por base o testemunho de todos aqueles que, anos a fio e com rara fidelidade manifestam o seu desejo de estar presente, participam de forma activa no desenvolvimento dos respectivos trabalhos, a Convenção Anual da ANECRA é considerada, sem sombra de dúvida, um dos mais importantes eventos anuais do sector automóvel, em Portugal.Com a reduzida pompa e com a ligeira circunstân-cia que os difíceis tempos que atravessamos nos permitem, a 23ª Convenção irá ter lugar, como tem sido habitual, nas instalações do Centro de Congressos de Lisboa, na antiga FIL, nos próximos dias 23 e 24 de Novembro.Contudo, é nossa firme convicção de que, no presente ano, este relevante acontecimento irá assumir-se como uma verdadeira manifestação associativa, no quadro do sector automóvel em que, sob o lema “Frontalmente, Basta!”, se definiu como objectivo prioritário, promover um debate sério, livre e tão conclusivo quanto possível, sobre um Manifesto, da responsabilidade da ANECRA, que reúne de forma sistematizada, um conjunto de medidas resultantes de um cuidado diagnóstico efectuado sobre o estado do sector, tendente a ajudar a solucionar muitos dos problemas com que, quotidianamente, vivemos no contexto de uma difícil conjuntura nacional.Cada vez são mais intensas e sérias, as preocupações ligadas às desmedidas posturas e às irracionais e incongruentes decisões geradoras de austeridade, tomadas pelos diversos Governos, com gravíssimas consequências ao nível das empresas e das famílias, materializadas através de injustos e incomportáveis

aumentos da carga fiscal, na imposição de fortes restrições ao crédito e na aplicação de inexe-quíveis e deficientes exigências legais ou normativas, sobre temáticas fiscais, financeiras, de licenciamento, ambientais, laborais e de segurança, que inevitavelmente conduzem ao primado da concorrência desleal, própria do advento da Econo-mia Paralela, quer na Reparação Automóvel, quer no Comércio de Veículos Usados.Esta dramática realidade, que atinge todos os portugueses e a que nenhum sector de actividade consegue fugir, impõe-nos assim que, nesta Convenção, devamos

com a representatividade que nos assiste e com a força da nossa razão, partilhar com o universo dos nossos associados e com quem comanda os destinos deste país, quer ao nível da Administração Pública Central, Regional e Local, quer do Sector Empresarial do Estado, quer do próprio Governo, uma discussão transparente e profícua, essen-cialmente orientada para se poder vencer a crise do sector, melhorando as condições económicas e sociais dos nossos empresários e profissionais, tentando assim evitar, com a máxima urgência, o infindável desaparecimento das suas empresas e ajudar a estancar o acentuado número de desem-pregados a que, lamentavelmente, assistimos no nosso dia-a-dia.Estamos firmemente convictos de que, uma vez mais, iremos contar com a participação activa dos nossos associados, dos demais agentes do sector e de todos os nossos amigos que massivamente sempre nos têm acompanhado ao longo destes 23 anos, para que, com absoluta responsabilidade e consciência, tudo façamos para ajudar a criar um futuro melhor para o sector automóvel em Portu-gal, dizendo em uníssono, Frontalmente, Basta!

António ChícharoPresidente da Direcção ANECRA

56 REPORTAGEMBosch lança novo conceito oficinal em Portugal.

80 ENTREVISTANovos distribuidores Remsa garantem futuro da marca em Portugal.

78 MERcAdOReceita de Imposto sobre Veículos (ISV) cai 54,8% em Setembro de 2012.

SUMáRIO

ENTREVISTAJoaquim Candeias, Managing Director da Automotive Distributors LTD Sucursal em Portugal. Blue Print de olho no futuro.

FEIRAUma estratégia de conquista total para a EQUIP AUTO 2013.

52REPORTAGEMKrautli realiza Viagem a Fábrica da Valvoline na Holanda. Valvoline na Holanda

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SEXTA-FEIRA, 23 DE NOVEMBRO DE 201213h30 Recepção dos participantes e entrega de documentação14h30 SESSÃO SOLENE DE ABERTURA COM A PRESENÇA DE SUA EXCELÊNCIA O SENHOR PRIMEIRO MINISTRO, DR. PEDRO PASSOS COELHO (*)

• Discurso de Boas Vindas do Presidente da Direcção da ANECRA • Discurso de Abertura pelo SR. PRimEiRo miNiStRo

15h15 “Há VIDA AUTOMóVEL PARA ALéM DA CRISE”16H00 PAUSA PARA CAFé16H30 “SOLUÇÕES DA ANECRA NO COMBATE À CRISE DO SETOR: FISCALIDADE E APOIOS”

• Repudiar a austeridade inerente à Proposta de Orçamento do Estado para 2013;• Reduzir a carga fiscal sobre os veículos automóveis;• Repor o incentivo ao abate de veículos em fim de vida na compra de veículos novos e seu alargamento aos usados;• melhorar as condições que permitam a concessão de crédito às empresas e às famílias;• Criar legislação que permita o saneamento e regularização do registo automóvel, para obviar à incidência de iUC relativamente a

veículos cuja propriedade foi transmitida;• Suspender o pagamento do IUC para os profissionais revendedores de veículos usados;• Alargar o prazo de revenda de veículo por profissional, sem averbamento do registo no DUA e do prazo de registo automóvel online;• Reduzir a carga emolumentar no registo automóvel, incluindo a relativa aos veículos menos poluentes e repor os benefícios concedidos

às Associações para acesso a dados estatísticos de registo de veículos;• Agilizar os procedimentos para cancelamento efectivo das matriculas de veículos automóveis;• Lançar apoios comunitários ou nacionais, ajustados à especificidade do sector automóvel, em especial à área da manutenção e da

reparação automóvel;• Criar medidas ativas de Apoio ao Emprego;• Permitir o pagamento do IVA por parte das empresas apenas após boa cobrança.

18H00 DEBATE18H30 ENCERRAMENTO

SáBADO, 24 DE NOVEMBRO DE 20129H30 “AINDA AS SOLUÇÕES DA ANECRA PARA COMBATER A CRISE: LICENCIAMENTO; FISCALIzAÇÃO; AMBIENTE; E CONCORRÊNCIA DESLEAL.”

• Combater a economia paralela na reparação automóvel e no comércio de usados;• Implementar regras de regulação e validação da capacidade profissional;• Reforçar a Ação Inspetiva e Fiscalizadora da ASAE, ACT, Autoridade Tributária e Aduaneira, e IGAMAOT;• Estabelecer condições de acesso ao mercado de peças a não profissionais;• Aplicar metas de recolha de resíduos referentes a produtos comercializados, nomeadamente nas grandes superfícies;• Diminuir o valor das coimas na área ambiental;• Criar uma contribuição financeira a cobrar pelas empresas da manutenção e reparação automóvel ao cliente final;• Criar mecanismos que exijam a apresentação, por parte dos clientes da fatura da última revisão do veículo, nos centros de inspeção;• Permitir a transferência de propriedade de veículos apenas com a apresentação de certificado de inspeção periódica.

10H30 PAUSA PARA CAFé11H00 “AINDA AS SOLUÇÕES DA ANECRA PARA COMBATER A CRISE: LICENCIAMENTO; FISCALIzAÇÃO; AMBIENTE; E CONCORRÊNCIA DESLEAL.” (CONTINUAÇÃO)12h00 DEBATE13h00 ALMOÇO14H30 “RELAÇÕES ENTRE OFICINAS E SEGURADORAS: UMA NOVA REALIDADE.”

• Relação entre Oficinas e Seguradoras na União Europeia;• Protocolo entre a ANECRA e APS: uma nova via de relacionamento entre oficinas e seguradoras;• Principais benefícios para as Oficinas e Seguradoras, na adesão ao Protocolo;• Vantagens decorrentes do Protocolo para o Consumidor e para a Economia em geral.• Reconhecimento do Direito de Escolha da Oficina pelo lesado, nos termos previstos na Lei;• Pagamento Direto à oficina e do valor total da reparação, em alternativa à indemnização ao proprietário do veículo;• Possibilidade de reparação de veículos sinistrados com peças fornecidas por distribuidores independentes;• Eliminação a imposição de fornecedores por parte das seguradoras, às oficinas, para aquisição de peças para reparação;• Eliminação o acesso por parte da seguradora, a elementos confidenciais na aquisição de peças a instalar nos veículos;• Definição do preço mão-de-obra na reparação de veículos sinistrados;• Recurso a uma Comissão de Acompanhamento e ao CASA para resolução de eventuais conflitos;• Condições de adesão da Oficina e da Seguradora ao Protocolo;

16H00 PAUSA PARA CAFé16H30 SESSÃO SOLENE DE ENCERRAMENTO COM A PRESENÇA DE SUA EXCELÊNCIA O SENHOR MINISTRO DA ECONOMIA E DO EMPREGO, PROF. DR. áLVARO SANTOS PEREIRA (*)

• “FRONTALMENTE, BASTA!”• MANIFESTO ANECRA• DISCURSO DE ENCERRAMENTO PELO SR. MINISTRO DA ECONOMIA E DO EMPREGO

(*) – Presença a confirmar.

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AF_CGD_NetCaixa_ANECRA_210x297.ai 1 10/22/12 6:15 PM

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6 Abril 2012

BREVES

Um restyling na versão on-line da AutopromotecAinda mais informação disponível agora em autopromotec.it.O novo site da Autopromotec, a mais especia-lizada feira bienal internacional para o setor de equipamentos automóveis e produtos de aftermarket, foi completamente renovado. O interface gráfico foi totalmente remodelado para tornar a navegação mais intuitiva e para enfatizar as diversas atividades que serão reali-zadas durante a próxima edição de 2013.Os visitantes que se registarem no site irão ter acesso a todas as informações sobre o evento na página principal do site, tal como os comunicados de imprensa mais recentes e aceder a foto-galerias e vídeo-galerias, o que tornam este site num verdadeiro portal da feira e catálogo on-line.

Blue Print – Ferramentas para Re-moção do Filtro de Óleo D-4DA Blue Print, especialista em peças para veí-culos Asiáticos e Americanos, tem “a Solução Completa” quando se trata de trocar o filtro de óleo nos motores D-4D da Toyota. A carcaça do filtro tem um acesso muito limi-tado, o que significa que são imprescindíveis ferramentas adequadas para a substituição do

filtro de óleo ADT32118 da Blue Print.Uma dos instrumentos necessários é a ferramenta de remoção do filtro de óleo - ADT35502 – uma chave específica que é necessária para abrir a carcaça e auxiliar no processo de desmontagem e montagem do filtro. Sem esta ferramenta é difícil o acesso ao filtro e poderá danificar-se a tampa da carcaça.

Monroe Equipamento Original & Aftermarket“A mesma tecnologia de ponta para a seguran-ça máxima dos veículos”, é o slogan lançado pela Monroe para definir a qualidade dos seus produtos. Todos os amortecedores para o aftermarket da Monroe®, são fabricados com as mesmas tec-nologias e conhecimentos dos componentes dos equipamentos originais e, por isso, cum-prem substancialmente a mesma qualidade e normas de produção aplicadas no fabrico dos componentes do equipamento original.

Centros de Travões ATEA AZ Auto organizou, duas sessões de informação sobre os Centros de Travões ATE, para apresentação deste conceito a potenciais interessados e prestar esclarecimento técnico sobre o material de travagem da ATE. Esta marca alemã pertence ao Grupo Continental e está presente há mais de 100 anos no mer-cado. É atualmente líder mundial no fabrico de componentes e sistemas de travagem, cujo portfólio de produtos é disponibilizado ao mercado de peças independentes através da

AZ Auto. Os centros de Travões ATE são uma oportunidade para todas as oficinas se torna-rem “especialistas em travagem”. Actualmente existem 14 oficinas Centros de Travões ATE e 6 oficinas em fase de aprovação sendo a AZ Auto representante exclusiva deste conceito. Para saber como poderá tornar-se um Centro de Travões ATE, ou aquisição de produtos ATE, contacte a AZ Auto.

Joint venture SB LiMotive dissolvi-da. Bosch intensifica atividades no desenvolvimento e produção de tecnologia eficiente de bateriasA Bosch está a redefinir a sua estratégia com o intuito de desenvolver e produzir baterias para veículos híbridos e elétricos. Tendo em conta as constantes alterações das estruturas de mercado, as duas empresas envolvidas na joint venture SB LiMotive decidiram reformular a sua colaboração. Foram tomadas medidas para garantir que todos os acordos de desen-volvimento e fornecimento serão mantidos, bem como foi acordada colaboração futura na troca de patentes.O Dr. Bernd Bohr, presidente do Grupo Automotive da Robert Bosch GmbH, comen-tou a reestruturação e reafirmou que o foco continua nos clientes.A Bosch pretende alargar ainda mais as suas atividades relacionadas com a eletroquímica e a produção de células para baterias ião lítio. O objectivo passa por colaborar estreitamente com parceiros especialistas da indústria e do ensino superior na Alemanha, bem como definir uma rede europeia independente de especialistas de baterias.

Brembo premeia Montezemolo no 83° Grand Prix da ItáliaFoto: Bernie Ecclestone Award 2012_1Durante o dia de qualificação oficial da 83ª edição do Grand Prix de Itália, em Monza, o Presidente da Brembo, Alberto Bombassei, Cristina Bombassei e o Presidente da Fórmula One Management Limited (FOM), Bernie Ec

www.monroe-eu.comwww.monroe-eu.comMASTERING TECHNOLOGY, SAFETY & COMFORT

ORIGINAL EQUIPMENT & AFTERMARKET:SAME LEADING TECHNOLOGY FOR MAXIMUM VEHICLE SAFETY

All Monroe® aftermarket shock absorbers are manufactured utilizing the same technologies and expertise as for the Original Equipment components and, therefore, substantially meet the same quality and production standards as applied for the manufacturing of the Original Equipment components.

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Ecclestone, entregaram a Luca Cordero di Montezemolo, o prémio “Bernie Ecclestone Award 2012”.O troféu especial dado ao Presidente da Fer-rari foi atribuído com a seguinte motivação: “Por ter mantido em alto nível de interesse na Fórmula 1, graças a uma competitividade constante nos monolugares Ferrari, conse-guida através da motivação de uma equipa de profissionais liderada por ele e a contribuição técnica prestada pelos fornecedores”.Desde 1975, ano em que a Brembo começou a participar no Campeonato Mundial de Fór-mula 1, a empresa italiana tem investido um compromisso máximo em pesquisa e desen-volvimento de produtos altamente inovadores e tecnológicos que oferecem alta performance, garantindo o máximo de confiabilidade e segurança.

Civiparts debate o futuro“Cerca de 60 colaboradores Civiparts, desde Gestores de Loja a Caixeiros, assim como toda a equipa comercial e Estrutura Central, reuniram-se para “Repensar o Futuro”, o tema da Convenção de Vendas da Civiparts Portugal que se realizou nos passados dias 21 e 22 de Setembro, em Santarém. A Convenção contou ainda com a presença de um dos principais fornecedores da Civiparts - WOLF, que efetuou uma interessantíssima apresentação sobre os seus produtos e serviços, assim como a sua nova imagem de marca.As reflexões desta Convenção focaram-se na revisão das linhas orientadoras que a organiza-ção pretende seguir e o respetivo alinhamento em torno das mesmas. Foram abordadas temáticas relacionadas com a Gestão Comer-cial e Marketing, Gestão de Produto e Stocks, passando pela Gestão de Operações e pela área de Equipamentos Oficinais.

ContiRunningWeek 2012: Grupo Continental pela comunidadeMais de 1950 colaboradores e amigos par-ticiparam, na manhã de domingo dia 23 de setembro, na III Caminhada, organizada pelas empresas do Grupo Continental em Portugal. Este ano, o tema “Família Continental pela Comunidade”.O Sr. José Neto, Presidente do Conselho de Administração, agradeceu a participação dos presentes e realçou o compromisso da Continental com os valores da Responsabili-dade Social.O trajeto de 4kms teve início e fim no largo do Souto em Lousado. No final foram entre-gues os donativos às seguintes associações: Mundos de Vida de Lousado, Asas de Santo Tirso e Centro Social e Paroquial de Ribeirão e foram sorteadas algumas lembranças pelos presentes.A Continental emprega atualmente cerca de 169.000 pessoas em 46 países e está entre os maiores fornecedores mundiais do setor automóvel de sistemas de travagem, sistemas e componentes para motores e chassis, instru-mentação, soluções de infoentretenimento, electrónica para veículos, pneus e elastómeros técnicos.

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8 Abril 2012

BREVES

Tecnologia Delphi apresentada em novos veículos no Salão Automóvel de ParisDisponibilidade alargada das tecnologias ati-vas de segurança com o seu sistema de radar de varrimento eletrónico (ESR), sistemas de arrefecimento do ar de sobrealimentação que melhoram o desempenho do motor e redu-zem as emissões e conectividade USB (gama de cabos, conectores e portas de conexão). A Delphi Automotive está a fornecer tecno-logias inovadoras para vários veículos que serão apresentados no Salão Automóvel de Paris deste ano. Desde sistemas de gestão para motores a gasolina e gasóleo até tecnologia de segurança ativa, passando por inovações térmicas e sistemas de distribuição elétricos/eletrónicos, a Delphi ajuda a manter os condutores seguros e conectados, reduzindo ao mesmo tempo o impacto ambiental do seu veículo.

Eni organiza jornada de sucessoA Eni, um patrocinador ativo do desporto motorizado em Portugal, reuniu na Pista da Costilha em Lousada os seus clientes e pa-trocinados. As centenas de pessoas presentes tiveram a oportunidade de ver e sentir as emoções ao rodar em viaturas de competição de vários tipos e em diferentes pisos.Nos Co-Drives estiveram presentes os pilotos

Daniel Nunes com o seu Mitsubishi Evo VI, Pedro Lança com o Citroen Saxo, Daniel Ri-beiro com o Opel Corsa OPC, Pedro Grancha e Fernando Santos com o Depieres X3 Proto, entre outros.Houve também exibição de motos de estrada, enduro e motocross. Na parte final do evento houve uma exibição com muita adrenalina dos kartcross representados pela Auto Sport & Kart. Em exposição estiveram viaturas do Campeo-nato Nacional de Trial 4x4 e também o barco de Fortuna Racing Team.

A Facom lança um prático alicate de roquete para tubos de escapeA Facom, sempre atenta à saúde e segurança, e com o objetivo de aumentar a produtivi-dade nas oficinas, economizando tempo nas operações diárias, acaba de lançar um prático alicate de roquete destinado ao corte de tubos de escape (DE.8PB). Esta nova ferramenta proporciona uma opção mais segura e o meca-nismo de roquete minimiza o esforço a aplicar no corte do tubo de escape enquanto este ainda se encontra montado no carro. Garante um corte mais preciso e pode ser executado de uma forma rápida e segura. O alicate de roquete para corte de tubos de escape tem um comprimento de 250 mm e possui uma capacidade de corte regulável de 31mm a 65mm. Foi concebido para facilitar e tornar mais confortável o corte mesmo em es-paços difíceis e o seu uso adequa-se à maioria dos carros no mercado.

FAE apresenta novo catálogo de Sondas LambdaA FAE, fabricante de produtos elétricos e ele-trónicos para o setor automóvel, apresentou na Automechanika 2012 (Frankfurt) o novo catálogo de Sondas Lambda COX3. Com este catálogo, composto por um total de 371 referências e que conta com 5.500 apli-cações para modelos diferentes de veículos, a FAE pretende ajudar os seus clientes na rápida identificação dos produtos que fabrica, que substituem os equivalentes de origem. A FAE dispõe da última tecnologia em sensores de Sondas Lambda: a tecnologia planar. A FAE elabora todo o processo, desde

o desenvolvimento até à fabricação dos sen-sores planar. No novo catálogo COX3 a FAE apresenta duas sondas lambda universais com tecnologia planar. Foram apresentadas também mais de 140 novas referências no catálogo, 7 captadores de impulsos, 24 MAP, 10 Knocks, 40 sensores e interruptores, e brevemente introduzirá 40 novas referências de bobinas de ignição e 40 velas de ignição.

De Ascari a Alonso: A Shell comemora 500 corridas com a Scuderia FerrariTendo alcançado um enorme sucesso juntas na pista por mais de 60 anos e 500 corridas, a Shell marcou a ocasião, presenteando a Scuderia Ferrari com uma pintura especialmente enco-mendada ao artista de renome em automobilis-mo Michael Turner.A parceria remonta a 1920, quando a Shell patrocinou pela primeira vez Enzo Ferrari como piloto de corridas, que então passou a formar a sua própria equipa de corrida, a Scude-ria Ferrari. A Shell acompanhou Enzo no seu empreendimento e foi um parceiro técnico da Scuderia Ferrari no seu primeiro Formula One Grand Prix do Mónaco, em 1950. A pintura retrata a natureza histórica da parce-ria: mostra um Ferrari 125 F1, que participou no primeiro Formula One Grand Prix do Mónaco, em 1950, ao lado do F2012 que competiu na 500ª corrida a 23 de setembro, em Singapura.

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9 www.anecra.pt

MAINTAIN FRICOFIN DPA FUCHS apresenta um novo anticongelante para os modernos motores e radiadores, espe-cialmente os que utilizam alumínio ou outras ligas na sua construção. Proporciona tanto em motores de veículos ligeiros como em motores de veículos pesados, uma protecção fiável contra danos causados por cavitação, gelo, corrosão e sobreaquecimento.O MAINTAIN FRICOFIN DP é um anticon-gelante concentrado, de cor violeta, à base de monoetilenoglicol, isento de nitritos, aminas e fosfatos. Cumpre os requisitos da especifica-ção de fluidos anticongelantes VW TL 774-G (G12 ++) e é totalmente miscível com o líquido refrigerante VW TL 774-J (G13).Com este novo produto, a FUCHS distingue-se uma vez mais e reforça a sua oferta de produtos anticongelantes e protectivos de sistemas de refrigeração.

Catálogo web da Gates agora também acessível a partir do smartphoneA versão online da aplicação do catálogo Gates, www.gatesautocat.com, está agora acessível a partir do smartphone. A versão móvel do catá-logo permite consultar os dados dos aplicativos up-to-date em qualquer lugar e a qualquer hora.O extenso catálogo on-line oferece uma apli-cação detalhada e informações sobre produtos para todos os modelos de carros. Para cada modelo de carro, está disponível uma unidade de produtos de sistema, produtos de sistema pesados, produtos do sistema de arrefecimento e tampas de combustível que facilmente podem ser encontrados. O novo site móvel mostra

uma lista alfabética dos produtos disponíveis, listagens de vários tamanhos e imagens claras dos

produtos.Qualquer que seja o veículo que o instalador tenha à sua

frente, poderá sempre ter certeza que irá encontrar

um produto de qualidade que corresponde ao ori-ginal na gama da Gates.

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10 Abril 2012

BREVES

Goodyear Dunlop apresenta novi-dades mundiaisA Goodyear Dunlop apresentou o seu novo programa de pneus para autocarros, bem como os últimos produtos e outros desenvol-vimentos técnicos, no Salão Internacional de Veículos Comerciais IAA 2012 em Hannover, na Alemanha, entre 20 e 27 de setembro.O Marathon Coach e o Ultra Grip Coach da Goodyear são as novas marcas de pneus para autocarros mais modernos e os primeiros a ser desenvolvidos pela empresa exclusivamente para autocarros.Além disso, a Goodyear Dunlop apresentou um camião especial construído com peças de LEGO, parte de um projeto solidário para apoiar a iniciativa dos camionistas europeus DocStop for Europeans. Este programa ofere-ce assistência médica a condutores de camiões na estrada. Para operadores de camiões, em particular gestores de frotas, o stand da marca mostrou a “Dream Team” da Goodyear que compreende o pneu de direção Marathon LHS II+, o de tração LHD II+ e o de reboque LHT II.

HELLA apresenta uma gama com-pleta de produtos para o mercado português da pós-vendaDesde o passado mês de maio a empresa conta com uma delegação própria em Lisboa para impulsar o crescimento do mercado do pós--venda no nosso país.A HELLA, fornecedor global da indústria

automóvel, acaba de apresentar as suas linhas de produtos em Portugal com o objetivo de tornar mais acessível toda a sua gama aos distribuidores e oficinas lusas. Assim, o setor da distribuição vai ter acesso a mais de 26.000 referências de produtos entre as suas quatro linhas de negócio – Iluminação, Electrónica, Electricidade e Termocontrolo - incorporando também a sua gama de química para a repin-tura de viaturas. Destaque para a sua marca própria de pintura SONNE, comercializada em Portugal através do seu distribuidor Fanlac e da marca de lixas Kovax.

Os materiais de fricção da Honeywell vão ao encontro das necessidades ambientais para reduzir os perigosos níveis de cobreA Honeywell, um dos fabricantes líderes mundiais de materiais de fricção, anunciou no IAA Hannover 2012 ter superado o problema da redução de cobre nos seus discos de travão a ar (ADB), mantendo um alto nível de de-sempenho. Este avanço tem em vista a rápida mudança na legislação em todo o mundo, que tem por objectivo reduzir a poluição criada pelo uso de cobre nos sistemas de travagem.Os Honeywell ADB´s não satisfazem apenas os padrões regulamentares dos EUA para 2021 do teor de cobre ser inferior a 5 por cento, mas também cumprem com a legislação de veículos na Europa que limita o uso de outros materiais perigosos, tais como chumbo e cád-mio. Esta inovação tecnológica atende a todas as normas para a redução de cobre, bem como dos níveis padronizados de emissão de valores para materiais de fricção.

Os Smartphones são a Chave para a Partilha de Automóvel do FuturoPor forma a reduzir o volume de tráfego automóvel nas áreas metropolitanas, estão a ser criados por todo o mundo projetos de par-tilha de automóveis. A Continental pretende impulsionar esta tendência com uma solução inovadora. A integração digital da chave do au-tomóvel com o smartphone torna a utilização de automóveis de aluguer por períodos curtos

de tempo, acessível, prática e segura. O sistema de partilha de automóvel da Con-tinental gira em torno da chave digital, uma solução mais económica e flexível, que pode ser utilizada com todas as marcas e modelos e tem um altíssimo nível de segurança.Um aplicativo especial para smartphones torna possível alugar um veículo da frota automóvel partilhada, permitindo encontrar, selecionar e reservar veículos na região da ci-dade. O smartphone pode até mesmo orientar o utilizador até à localização do automóvel e, inclusive, alugar um veículo espontanea-mente.

O novo primário da DuPont RefinishA DuPont Refinish lança o Primepox P7W branco, que vai completar a gama Primepox já existente: P7B Primepox preto e P7 Primepox cinza muito claro. O P7W, totalmente em conformidade com COV, é um primário para aparelho epóxido de dois componentes, isento de cromato, destinado a veículos comerciais e camiões. A sua utilização permite aos repinto-res obter os sete tons do sistema ValueShade®, ajudando-os a aumentar a sua produtividade, economizar em produto e garantir um acaba-mento de qualidade superior.

Tech Truck da Delphi apresentado no Salão de Veículos Comerciais IAAA Delphi Automotive revelou um novo Camião Tecnológico conceptual no Salão de Veículos Comerciais IAA que decorreu de 20 a 27 de setembro em Hanôver, na Alemanha. O conceito Delphi Tech Truck mostra como a empresa pode ajudar os fabricantes de equipa-mentos originais de veículos comerciais

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a desenvolverem veículos ecológicos enquanto mantêm os condutores seguros e conectados.Os destaques tecnológicos da Delphi neste Salão foram o Sistema Common Rail Heavy Duty de alta pressão, o sistema de injeção de combustível common rail de baixo preço para aplicações de gasóleo industriais, o cumpri-mento da norma Euro VI com sensores de escape diesel e de diagnóstico dos sistemas de pós-tratamento do escape diesel, o cumpri-mento pelos veículos comerciais da legislação de segurança e de redução de acidentes com o “sensor de segurança” 360º, a otimização da arquitetura E/E do veículo comercial e o carre-gamento sem fios de dispositivos eletrónicos nos veículos.

MotorShow Porto com Valvoline em DestaqueTeve lugar na Exponor, a 10º seção do Motor-Show Porto, integrado no AutoClássico. Este evento de grande importância e reconheci-mento Nacional teve por cabeça de cartaz o grande piloto Stig Blomqvist e os pilotos

nacionais Adruzilo Lopes e Pedro Leal. Estes pilotos tiveram ao seu dispor viaturas patrocinadas pela representada da empresa Krautli, Valvoline, e foram cabeça de cartaz neste importante evento que acabou por premiar com as três primeiras posições as via-turas com a imagem Valvoline num universo global de mais de 60 participantes.De salientar o empenho e dedicação da Krau-tli em promover e projectar a marca Valvoline junto do grande publico, profissionais e aficio-nados do sector auto e de competição.

Krautli Portugal com nova Solução Velocímetro por Sinal GPS para veículos IndustriaisDepois do sucesso do velocímetro de 85 mm a Krautli Portugal lança o novo velocímetro com diâmetro de 52 mm, ambos vêm com a oferta do suporte.Este Velocímetro tem a possibilidade de liga-ção em sistemas de 12 ou 24 volts, display digital com veloci-dade instantânea em km/h, informação dos quilómetros percorridos. O decreto-Lei n.º 107/2006 prevê a obrigato-riedade das máquinas industriais admitidas a circular na via pública de possuir avisador so-noro com as características estabelecidas para os veículos da categoria europeia N (índice 3) e nas máquinas industriais cuja velocidade por

construção exceda os 25 km/h devem possuir velocímetro com escala em quilómetros/hora.A infracção constitui contra-ordenação rodo-viária punida com coima de 300€ a 1500€. A Krautli Portugal aumenta assim a sua oferta de produtos e as soluções disponíveis para os seus clientes, criando dessa forma mais uma excelente oportunidade de negócio.

“Varta, perto de ti”A Varta percorreu 17 cidades espanholas com um autocarro onde mostrou todos os seus produtos vinculados à tecnologia Start & Stop. Uma forma inédita de estar mais perto dos clientes. O road show arrancou em Madrid com o slogan “Varta, perto de ti”. “Em cada cidade contaram com entre um a quatro distribuidores, que trouxeram cerca de 25 ofi-cinas cada um”, referiu Carlos Lorente, diretor geral da Johnson Controls Espanha e Portugal. Durante o seu percurso o autocarro recebeu a visita de mais de 600 oficinas.

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12 Abril 2012

BREVES

Mann pretende duplicar volume de negócios nos veículos comerciais até 2018“O segmento de veículos comerciais é um mercado estratégico em crescimento para a Mann+Hummel. A nossa meta é duplicar o volume de negócios nesta área em 2018, prin-cipalmente através de negócios na Ásia e na América”, disse Kai Knickmann, Vice-Presi-dente do Grupo e Director Geral OEM Auto-móvel na Mann+Hummel. “Há uma grande procura pelas nossas soluções de filtragem em especial nos países do BRIC. Dependendo da qualidade do combustível local, a legislação nacional e condições especiais operacionais, os requisitos dos nossos clientes variam con-sideravelmente. Estamos preparados para isso para o benefício dos nossos clientes. ““O nosso desenvolvimento global e rede de produção suporta as estratégias de cresci-mento dos nossos clientes. De particular importância será a nossa primeira fábrica na área do comércio livre da ASEAN que estamos a construir atualmente na Tailândia”, referiu Knickmann.

Krautli leva a cabo acções promo-cionais da ValvolineA Krautli vai levar a cabo duas acções promo-cionais da Valvoline, em vigor desde o dia 1 de Outubro de 2012.Estas acções promocionais têm por objectivo

premiar todos os profissionais do sector, tais como os clientes finais que dêem preferência aos produtos Valvoline.1º - A promoção da bata é destinada às oficinas e visa premiar todas as compras de produtos das gamas Synpower, Durablend e All Climate em tambores de 208L.2º - A promoção do líquido lava vidros Sceen-washer Antifreeze é destinada aos clientes fi-nais e visa premiar cada mudança de óleo com produtos das gamas Synpower e Durablend.

Velyen em grande na Automecha-nika FrankfurtVelyen classifica como satisfatória a sua par-ticipação na Automechanika Frankfurt 2012. “Superámos largamente os objectivos iniciais e, cumprindo-se as expectativas, estaremos a exportar uma cota de fabricação de mais de 60% até ao final de 2012 ”, explicou Dionisio Bru, responsável da área de exportação da empresa.“Durante a feira fomos capazes de transmi-tir a alta qualidade dos produtos Premium fabricados, as novas normativas europeias em conjunto com as últimas experiências do GW1 EGEA, e as novas oportunidades de negócio do produto que se têm partilhado com os distribuidores”, sublinhou Dionisio Bru.“Recebemos mais de 100 distribuidores de 45 nacionalidades distintas, que nos congratula-ram pela nossa trajectória empresarial e pela nossa incorporação pioneira de novidades de segurança em maquinaria, requeridas pela exigente normativa europeia”, concluiu aquele responsável.

Lançamento do bilstein groupPassado pouco mais de um ano e meio após a Ferdinand Bilstein GmbH + Co. KG, ter concluído a compra da totalidades das ações da ADL,tornando-se assim o único proprie-tário da marca Blue Print, a empresa lançou oficialmente a marca “bilstein group” na Automechanika 2012, em Frankfurt.

O bilstein group é uma marca umbrella que engloba as três marcas individuais do grupo; febi, SWAG e Blue Print, que juntas incorporam os valores de excelência de fabrico, atenção ao cliente, desenvolvimento e inovação, que tem guiado a Ferdinand Bilstein GmbH + Co. KG, desde que foi criada, à mais de 170 anos.De acordo com as palavras do Managing Director do bilstein group, Karsten Schüßler--Bilstein; “O lançamento e formalização da marca bilstein group, representa um impor-tante marco na história da nossa companhia”.

ONEDRIVE continua expansão e inaugura dois novos espaçosA ONEDRIVE, líder na distribuição de peças para automóveis ligeiros, reforçou a sua rede de lojas em Portugal com a abertura de dois novos espaços em São João da Talha e Almada.Estes dois novos espaços constituem uma mais-valia para a ONEDRIVE que, para além de alargar a sua rede e respetiva cobertura geográfica, fortalece o relacionamento com os clientes da região e melhora a qualidade do serviço - disponibilidade de stock, aconselha-mento técnico e rapidez nas entregas.A loja de São João da Talha, situada no Edifício da Volvo, conta com uma área total de 300m2 e uma equipa de cinco profissionais, enquanto o espaço de Almada tem uma área total de 350m2 e uma equipa de seis profissionais. Apesar da atual conjuntura de retração, a ONEDRIVE continua a sua estratégia de expansão e conta agora com 15 lojas e uma equipa de 116 colaboradores altamente qualificados.

Participação da Petrotec na Auto-mechanika 2012Na 40ª edição do Salão de Frankfurt a Petrotec apresentou o PFAST, o novo equipamento de carregamento elétrico rápido «fast-charge” concebido para Postos de Abastecimento. Este produto recebeu duas importantes nomea-ções, o “Innovation Award 2012”, que

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gue os produtos mais inovadores, eficientes e seguros e o “Green Directory”, um roteiro verde que leva os visitantes aos produtos mais sustentáveis e amigos do ambiente expostos na feira. É um produto 100% português que está a sus-citar bastante interesse pelo setor, sobretudo por companhias petrolíferas e fabricantes automóveis. Estas distinções reforçam o pres-tígio da Petrotec nos domínios da inovação e desenvolvimento, e consolida a empresa como líder em soluções para o futuro da mobilida-de eléctrica em Postos de Abastecimento e Estações de Serviço.De referir que o stand Petrotec foi um dos mais concorridos e animados, proporcionan-do vários espectáculos, com elogios deixados pela própria organização da feira.

Q&F tem nova representação: Jantes LexaniSediada em Corona (Califórnia/EUA), a Lexani cedo se impôs na indústria de jantes de luxo com um conceito inovador no mercado: permitir ao cliente a sua total personalização. Para além de uma longa lista de modelos extremamente exclusivos, é possível dar um toque especial através do seu website revolu-cionário.Os seus padrões de qualidade são únicos. Recorrendo ao melhor alumínio e métodos de fabrico vanguardistas, a Lexani tornou-se uma referência nos EUA, contando já com um vasto leque de adeptos de Hollywood a requerer os seus produtos para tornar os seus

veículos ainda mais exclusivos.Com medidas entre as 18” e 30”, certamente que encontrará aquele modelo especial para a sua viatura, seja carro, SUV ou Jipe.Relativamente à sua estrutura, a Lexani oferece jantes monobloco e tripartidas em alumínio, enquanto a Asanti, uma marca mais exclusiva do mesmo grupo, pauta-se por jantes em alumínio forjado, bipartidas ou tripartidas.

Novo Catálogo de Pinças TRW para o Mercado EuropeuA TRW Automotive Aftermarket acaba de anunciar o lançamento novo catálogo para apoiar o seu programa de pinças (ou calipers) com a qualidade de equipamento original, um elemento importante da sua oferta “Corner Module” de peças e sistemas de travagem, direcção e suspensão. Destacam-se como principais novidades a informação no catálogo da gama complementar de suportes de travão

e uma secção de imagens para ajudar os utilizadores a identificarem a peça correcta mais facilmente. O catálogo, com a referência XDD972C, muito fácil de utilizar contém uma gama de 3000 pinças, todas com qualidade equivalente ao equipamento original, que são comerciali-zadas novas ou reconstruídas.

A Tenneco em “tournée”A Tenneco Inc., fabricante líder em sistemas de suspensão e sistemas de controlo de emissões para os fabricantes de veículos e para o mercado de peças sobresselentes, lançou o “Tenneco on Tour”. Esta tournée única e exclusiva no pós-venda a decorrer entre Abril e Novembro de 2012, inclui mais de 150 dias de evento dedicados a promover os produtos, serviços e capacidades de controlo de condu-ção Monroe® e controlo de emissões Walker® em toda a Europa, Médio Oriente e Norte de África. A tournée interactiva tem como alvo os distribuidores e instaladores com um misto de teoria, prática e diversão em torno da oferta de mercado completa em peças sobresselen-tes da Tenneco. Centra-se nos produtos de suspensão e controlo de emissões, incluindo ferramentas de diagnóstico, programas de formação e serviços de marketing, destacando a segurança do veículo e protecção ambiental.

SWF também com KrautliNa Revista ANECRA 302, no Dossier Escovas Limpa Pára Brisas, na marca SWF, por lapso não mencionámos que além da AZ Auto, também a Krautli (219535656) representa esta prestigiada marca desde o início deste ano. O seu a seu dono.

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14 Abril 2012

BREVES

RPLCLIMA com novo compressorRPLCLIMA apresenta o novo compressor da DENSO para a Toyota hilux 3.0d4d, ano de 2006 e m diante.Trata-se do nosso código APCOTO0060, que cruza com os códigos originais 4472608040 e 883100K130.Mais informações pelo telefone nº 289 381 720 ou [email protected] RPLClima Lda. é uma empresa especialista em climatização automóvel, distribuindo para Portugal uma vasta gama de peças para clima-tização auto. A empresa é já uma referência nacional em produtos de qualidade, óptimo serviço, bons preços e rapidez de entrega.

Campanha de Inverno Rino - Invista na Segurança, poupe no Seguro!A rede de oficinas Rino acaba de lançar a Campanha de Inverno, em vigor até 30 Novembro, destinada aos automobilistas que se desloquem a uma oficina aderente. Du-rante este período, os clientes que efetuarem manutenções de valor superior a 50 euros, relacionadas com elementos de segurança automóvel - Pneus, Sistema de travagem, Suspensão e Iluminação – irão beneficiar de 10% de desconto no valor atual do seu Seguro automóvel.

Em reparações de valor igual ou superior a 50 euros, os clientes Rino beneficiam ainda de um vale oferta de uma lavagem automó-vel, a utilizar num próximo serviço até 31 de Dezembro de 2012.Quem decidir efetuar reparações, mas não possa beneficiar da campanha, a Rino oferece um check-up automóvel gratuito.Veja quais as oficinas aderentes mais perto de si em www.rino.pt e aproveite estas ofertas!

R-M lança o GRAPHITE HD SURFACER WHITE e o H390 SURFACER HARDENERA R-M lançou uma nova adição à sua gama de produtos de pintura para veículos comer-ciais: o GRAPHITE HD SURFACER WHITE combinado com um endurecedor especial denominado H390 SURFACER HARDE-NER, o qual proporciona um aparelho de 2 componentes de secagem rápida e espessura elevada com excelentes propriedades de aderência e escoamento, é fácil de colorir e se adapta perfeitamente a uma aplicação húmido sobre húmido, ao mesmo tempo que promove uma excelente qualidade de acabamento.O novo GRAPHITE HD SURFACER WHITE da R-M proporciona um acabamento perfei-to, graças ao seu elevado conteúdo de sólidos e excelentes propriedades de espessura e escoamento. Além disso, caracteriza-se por uma óptima absorção de excesso de tinta. O GRAPHITE HD SURFACER WHITE pode ser aplicado em apenas uma demão e meia e reduz os tempos de aplicação e o consumo de materiais.

A SALERI lança o Super Kit de bomba de água com kit de distri-buiçãoA Industrie Saleri Italo S.p.A., especialista em bombas de água, lança um Super Kit, composto por uma bomba de água e um kit de distribuição completo Schaeffler Automotive Aftermarket. Para oferecer aos seus clientes um produto de excelência para a nova gama dos Super Kits, a SALERI escolheu o conhecimento e a qualida-de da Schaeffler Automotive Aftermarket para o fornecimento de todos os elementos que compõem o Kit de Distribuição. Na nova embalagem SALERI, encontrará tanto a bomba de água, como todos os outros elementos necessários à manutenção com-pleta do kit de distribuição (correias dentadas, tensores e acessórios).Ao adquirir um kit com todos os componentes necessários à reparação, elimina-se o risco de erros na identificação das peças, acelera-se o processo dos pedidos e garante-se a excelente manutenção do veículo do seu cliente.

Navegação LIVE da TomTom para Grande Fabricante Automóvel A TomTom anunciou a nova parceria no seg-mento automóvel com a BMW. Os modelos seleccionados, BMW Série 1, Série 3, X1 e X3 estarão equipados com sistemas de navegação TomTom GO LIVE. Estes equipamentos TomTom incluem os Serviços LIVE onde se destaca a tecnologia de informação de trânsito em tempo real, HD Traffic, para evitar o trânsito e tornar as viagens mais rápidas, seguras e cómodas. O suporte foi especialmente desenhado e integrará na perfeição o dispositivo TomTom, com ecrã de cinco polegadas, no automóvel. O equipamento é totalmente compatível com o Sistema de Entretenimento da BMW. As direcções de navegação e as chamadas em modo mãos livres provêm dos altifalantes do automóvel e os demais sons diminuem temporariamente. Os utilizadores podem dirigir-se ao seu concessionário BMW para instalar o sistema de navegação TomTom GO LIVE no painel de instrumentos do automóvel.

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NOVO RENAULT CLIO.VAI RECORDAR PARA SEMPRE A PRIMEIRA VEZ.• Novo Motor Energy dCi 90cv 3,2l/100km• 5 estrelas Euro NCAP• Ecrã táctil multimédia com sistema de navegação

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BREVES

AZ Auto é Distribuidor BoschApós ter iniciado a comercialização da gama de produtos BOSCH, no final de 2011, a AZ Auto reforça a sua parceria comercial com a marca, passando a ser um Distribuidor Bosch. A AZ Auto reposiciona-se assim como um player em destaque no aftermarket nacional, sendo um dos poucos distribuidores em que a marca alemã confia a comercialização da sua gama de produtos. Atualmente a Bosch é o maior fabricante mundial de componentes para automóveis e comercializa alguns dos produ-tos, serviços e sistemas automóveis de maior qualidade no mundo. O programa da Bosch disponível na AZ Auto é constituído por: Bate-rias; Velas (ignição e incandescência); Escovas Limpa-Vidros; Filtros; Travagem; Iluminação; Motores de arranque; Alternadores; Parkpilot; Sistemas Diesel; Sistemas Gasolina; Correias; Distribuição; Bobines Ignição; Sondas Lambda; Medidores de Massa de Ar; Produtos Exchange; Esi Tronic e Equipamento oficinal.

Novos veículos eléctricos globais com o gerador de sons premiado da DelphiQuatro novos veículos elétricos na Europa serão equipados até ao final do ano com o inovador Gerador de Sons para Veículos da Delphi Automotive, com outro veículo na Ásia a integrar a tecnologia durante 2013. No total, são cinco os veículos equipados com os gerado-res de sons da Delphi que permitem, aos peões, detetar os veículos híbridos e elétricos silencio-sos e, aos construtores automóveis, cumprir a legislação internacional de segurança para estes veículos EV/HEV. “A tecnologia Delphi vai ajudar os fabricantes a cumprir as regulamen-tações criadas para garantir que os invisuais,

os deficientes visuais e outros peões detetam e identificam os veículos híbridos e elétricos na sua proximidade.” - disse Beth Schwarting, vice-presidente da Unidade de Negócio para Controlos Eletrónicos da Delphi. O gerador de sons da Delphi foi distinguido recentemente com o prémio para a Melhor Inovação em 2012, atribuído pela Initiative Mittelstand.

SKF - Códigos QR nos seus kits de rodasA SKF foi o primeiro fornecedor de rolamen-tos de rodas para automóveis a introduzir códigos QR (Quick Response) na sua gama de kits de rodas para o mercado de peças de subs-tituição. Isto permitirá aos mecânicos terem acesso directo e imediato a uma informação detalhada e técnica do produto, facilitando uma montagem correta e sem perdas de tempo desnecessárias. Os códigos QR nas embalagens permitem que qualquer pessoa com um smartphone ou tablet equipado com câmara aceder instantâneamente a uma completa biblioteca de informações, muita da qual é específica do kit de roda que está a ser utilizado. Isto permitirá identificar o produto correto e as instruções de montagem e, em determinados casos, encontrar a solução de problemas e acesso a conteúdos de formação.

Federal-Mogul distribuidor exclusi-vo ignição BeruComo consequência da aquisição das fábricas de velas de ignição Beru realizada pela Federal--Mogul em 1 de outubro de 2012, a empresa anunciou que assinou um acordo adicional com a BorgWarner Beru Systems GmbH como distribuidor independente exclusivo no mercado de reposição para os restantes produtos de ignição da Beru. A Federal--Mogul também se tornará no concessionário exclusivo da marca Beru para a venda de produtos de ignição do mercado de reposição. A transação está sujeita às condições habituais de finalização, incluindo a aprovação das autoridades competentes. Como resultado do novo contrato, a Federal-Mogul irá comer-cializar e distribuir no mercado de reposição

os produtos: velas de incadescência, velas de ignição, módulos de controlo de aquecimento, conectores e componentes, cabos de ignição, sensores e bobinas Beru. A gama de aquece-dores Beru é reconhecida pela sua tecnologia para motores a diesel e é líder no mercado, especialmente na Europa.

Mítica ponte Dunlop de Donington Park foi protagonista de leilão de beneficência A licitação teve lugar no leilão de Goodwood Revival e a Dunlop vai doar o valor total conse-guido à ONG “Hope Against Cancer”. A ponte foi adquirida por Chris Evan, um popular apresentador inglês, conhecido também pela sua paixão pelo desporto automóvel, que está a pensar doar a ponte à localidade de Leices-tershire. Não é habitual um particular ter a oportunidade de comprar um símbolo tão

icónico como a ponte Dunlop, que durante 30 anos teve um lugar de destaque no circuito de Donington Park no Reino Unido. Contudo, o Leilão de Goodwood Revival, visando a anga-riação de fundos para a ONG “Hope Against Cancer”, colocou ao alcance dos amantes do desporto automotor esta mítica ponte, para além de outros objetos ligados ao desporto.

Tenneco inaugura a sua primeira fábrica de produção no JapãoA Tenneco (NYSE: TEN) anunciou a abertura da sua primeira fábrica de produção no Japão. Situada em Osaka, a fábrica irá produzir inicial-mente sistemas de controlo de emissões para a Kubota, um fabricante líder a nível mundial de motores e equipamentos para aplicações agrícolas e industriais. A Tenneco pretende ampliar as suas operações com outros clientes localizados no Japão, aproveitando a fábrica bem como as capacidades de engenharia e pro-dução da empresa. "Estamos muito orgulhosos em apoiar a Kubota e celebrar este marco na história da Tenneco com um cliente reconhe-cido pela sua excelência na produção e gestão ambiental", disse Gregg Sherrill, Presidente e CEO da Tenneco. "Esperamos colaborar com a Kubota nas suas necessidades de controlo de emissões e apoiá-los com as nossas capacidades de engenharia e de tecnologia avançada em soluções de pós-tratamento de diesel."

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Anecra 2012 18

ActuAlidAde

A pouco mais de seis meses da próxima edição de 2013, os organizadores da Auto-promotec, a feira interna-cional mais especializada do setor de equipamentos

e do aftermarket automóvel, confirmam o resultado positivo de participação dos expo-sitores e anunciam que em alguns setores o espaço já está esgotado.A área de exposição foi enriquecida graças à criação de uma zona completamente dedicada ao setor do diagnóstico, situada nos pavilhões 14 e 15.A nova distribuição dos espaços de expo-sição reflete cada vez mais a forte carate-rização de “feiras na feira” que distingue a Autopromotec ao longo de toda a sua história e que permite aos visitantes uma fácil planificação da visita em função dos seus interesses profissionais e a otimização do tempo na feira.Uma importante resposta positiva chega do setor das peças de substituição, presente

desde há algumas edições da Autopromotec: todas as empresas históricas já confirmaram a sua presença e alguns novos participantes apareceram pela primeira vez.Os setores já esgotados na Autopromotec são aqueles dedicados aos equipamentos oficinais, elevadores e pneus. Também os pavilhões destinados às ferramentas e aos compressores atingiram um bom nível de participação, tanto que aos organizadores decidiram criar áreas maiores para acomo-dar empresas específicas. Outra novidade diz respeito aos sectores relacionados com o cuidado automóvel e estações de serviço: haverá uma área dedicada ás inovações e aos produtos de car care, e tudo o que esteja relacionado com a construção, gestão e serviços das estações de abastecimento, destacando também as novas fontes energé-ticas de alimentação.Entre os temas mais interessantes para 2013 estará de novo a iniciativa AutopromotecE-DU, um ambiente destinado ás actividades de formação e de informação do sector do

aftermarket, que terá lugar no pavilhão 30, zona histórica uma vez que é destinada aos equipamentos de diagnóstico.O forte impulso para a internacionalização da feira fez com que em cinco edições hou-vesse um crescimento importante tanto dos expositores estrangeiros, diretos e repre-sentados, que passaram de 296 na edição de 2001 para 543 na edição de 2011, como os vi-sitantes estrangeiros que durante o mesmo período passaram de pouco mais de 12.000 para 18.524. Com vista na próxima edição, a Autopromotec está a organizar roadshows em vários países estrangeiros, dentro e fora da Europa, com o objetivo de aumentar ainda mais os visitantes estrangeiros e de acolher um maior número de “zonas país.”Ao mesmo tempo os organizadores da Autopromotec estão a trabalhar no desenvolvimento de outros projetos especiais que caracterizam a feira como um ponto de encontro do aftermarket internacional, e que serão comunicados em breve.

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Autopromotec confirmA o resultAdo positivo de pArticipAçãoEm alguns sEtorEs os Espaços já Estão Esgotados.

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O nº1 em lubrificantes

só podiaser 1Os lubrificantes Galp Energia são Nº1 em Portugal.É assim porque a Galp Energia não só detémuma vasta gama de produtos de grande qualidadecomprovada, como assegura todo o processode produção e está presente até ao fim, comum serviço de assistência técnica apenas possívelpara um especialista em todas as áreas de lubrificação.Todo este investimento tem um só objetivo: garantirao seu equipamento a performance e durabilidadenecessárias para que nunca tenha problemas.Enquanto for assim, você não tem nenhumarazão para se preocupar com lubrificantes.Para que você não tenha de pensar

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ntra oficialmente em vigor amanhã em toda a Europa a nova etiqueta de pneus que surge com a aspiração de destacar as prestações em efi-ciência e segurança dos novos

pneus mas que deixa de fora a classificação de outros critérios igualmente importantes no rendimento dos mesmos. A etiqueta europeia de pneus foi criada com o objetivo de ajudar os consumidores a comprar pneus mais amigos do ambiente e mais seguros a partir de três critérios indicados: resistência ao rolamento, travagem em piso molhado e nível de ruído exterior. A partir de hoje todos os pneus para veículos de passageiros e pesados devem incluir esta informação no ponto de venda. A Goodyear dá as boas-vindas à nova legislação, mas destaca que a etiqueta europeia apenas reflete alguns dos aspetos mais importantes que têm impacto no rendimento dos pneus.

Jean-Pierre Jeusette, diretor geral do Centro de Inovação da Goodyear no Luxemburgo, comenta: “A nova etiqueta tem um enorme potencial para melhorar a segurança, eficiência económica e meio ambiente na Europa. Os nossos estudos mostram que se todos os veículos europeus circulassem equipados com pneus de classificação A poderia poupar-se 27 biliões de euros em combustível por ano. Isto significaria uma redução das emissões de CO2 em 20 mi-lhões de toneladas 1. A diferença entre optar por pneus de classificação G ou A em trava-gem em piso molhado pode implicar uma redução de 30% na distância de travagem numa estrada molhada, parando 18 metros antes 2. Esta distância equivale aproximada-mente a 4 carros de passageiros”. “Contudo, a etiqueta apenas serve de ponto de partida para os consumidores e gestores de frotas que devem olhar para além desta informação e considerar outros critérios que afetam o rendimento geral de um pneu.

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ActuAlidAde

Segundo oS eSpecialiStaS da indúStria, deveria reunir outroS critérioS chave como a eStabilidade ou a aquaplanagem

A etiquetA europeiA de pneus chegou, AindA que com limitAções

1 - Fonte: Avaliação de Impacto SEC (2008)2860 da Comissão Europeia 2 - 21.190.207 carros produzidos na Europa em 2011 (Fontee: http://oica.net/) Potencial distância de paragem de 18 metros entre um pneu de classificação A e um pneu G (Fonte: Avaliação de Impacto SEC (2008)2860 da Comissão Europeia). Distância total poupada de 381,423.73km e todos os carros produzidos na Europa em 2011 travassem uma vez com pneus classificação A. 3 - Potencial poupança de 7000€ por pesado entre pneus de classificação A e G (Fonte: Avaliação de Impacto SEC (2008)2860 da Comissão Europeia.

Para colocar tudo em perspetiva, a Goo-dyear testa cerca de 50 fatores diferentes durante o processo de desenvolvimento dos pneus incluindo manobra em piso seco e molhado, estabilidade lateral e esta-bilidade a alta velocidade e outros pontos cruciais relacionados com a segurança como a resistência à aquaplanagem em curvas e em retas que também não são indicadas.” Algumas das maiores poupanças vão ser para as frotas comerciais, explica Em-manuel Robinet, diretor de avaliação de pneus na Goodyear: “A resistência ao rolamento contribui para cerca de 30% do consumo de combustível num camião, por isso escolher os pneus adequados pode ajudar a reduzir de forma considerável o consumo. A redução de potencial impacto ambiental pode ser enorme e as poupanças financeiras calculadas podem chegar aos 7000€ durante a vida dos pneus – sufi-ciente para que um gestor de frotas possa comprar um novo conjunto de pneus.” 3 A TÜV, empresa independente de testes, também destaca as limitações da nova etiqueta europeia. Michael Staude, gestor do departamento de pneus e jantes da TÜV SÜD Automo-tive, comenta: “A etiqueta europeia de pneus é um pouco como uma vela. Emite uma pequena luz sobre os aspetos que afetam o rendimento dos pneus, mas não se compara à luz de uma tocha. Alguns aspetos específicos não são refletidos na informação apresentada na etiqueta. Os pneus de inverno são um exemplo claro. Esta limitação deve ser tida em conta por quem compra pneus. Devem perguntar sobre mais detalhes nas oficinas em vez de esperar que a etiqueta indique tudo o que precisa de saber”. “O sucesso do processo vai depender da aplicação, ou seja, cada um dos 27 estados membros da UE deve ser responsável pelo seu cumprimento no próprio país. Deve existir um sistema eficaz de sanções para fazer cumprir a legislação que potencie a credibilidade da etiqueta. A aplicação efetiva vai garantir uma igualdade das condições para todas as empresas de pneus e garantir que o público, vendedores e todos os outros grupos de interesse não se confundam comprando pneus inferiores que tenham sido incorretamente etiquetados, seja acidentalmente ou deliberadamente,” concluiu Staude.

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TURBO_21x29.7_AF.pdf 1 10/15/12 4:14 PM

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Anecra 2012 22

Superkit, o kit de travões de tambor pré-montado da TRW, aproxima-se do seu vigésimo aniversário e a empresa calculou que, ao

obterem uma redução de cerca de 50% ou 30 minutos no tempo para substituir um travão de tambor com este produto, as oficinas pouparam milhares de horas em mão de obra; poupando dinheiro ao consumidores e ajudando a aumentar as oportunidades de negócio dos distribuidores e das oficinas.Tal como todos os sistemas de travagem, os travões de tambor necessitam de inspecção regular e as peças defeituosas têm de ser ime-diatamente substituídas. A TRW recomenda que todos os componentes do sistema sejam substituídos ao mesmo tempo - e o Superkit da TRW fornece a solução perfeita.Além das maxilas de travão e dos cilindros de roda, o Superkit da TRW contém todos os acessórios necessários para uma substituição mais segura, rápida - incluindo a unidade do ajustador pré-montada, porcas e tampas; impedindo da reutilização de componentes antigos, com desgaste ou ferrugentos. A unidade pré-montada pode ser aplicada directamente no eixo, possibilitando uma reparação mais segura.Pedro Díaz, Director de Comercial da TRW

Automotive Portugal explicou: "Como líder global nos sistemas de travão de tambor para Equipamento Original (OE), colocamos esta experiência directamente no mercado pós-venda com o Superkit da TRW. Desen-volvido internamente no início década de 90, o Superkit foi uma inovação pioneira na manutenção de travões. A ideia foi concebida para reforçar o nosso objectivo de fornecer aos nossos clientes peças de elevada qualida-de, de uma forma conveniente; não só para ajudá-los a poupar tempo e dinheiro, mas também para fornecer uma experiência de condução mais segura ao utilizador final."A TRW tem uma gama de mais de 230 Superkits. Todos os elementos são rigoro-samente testados segundo as normas do Equipamento Original (OE) da TRW: todas as maxilas de travão são fabricadas de acordo com os elevados standards ambientais da TRW, são homologadas pela ECE R90 e in-cluem o ajustador ideal para o modelo; os ci-lindros de roda estão disponíveis com ou sem válvulas reguladoras de pressão (dependendo da aplicação original) e todos os produtos têm molas e ajustamento automático.Pedro Díaz continuou: "Erradamente considerado como uma tecnologia antiga, as estatísticas mostram que o travão de tambor ainda é a solução mais eficaz, em termos de

custo, para os travões traseiros na grande maioria dos carros. Por motivos económicos e ambientais, os condutores pretendem veículos mais pequenos com motores mais inteligentes ou assistência e manutenção dos seus veículos antigos - muitos dos quais utilizam sistemas de travão de tambor.Também existe a ideia errada de que os travões traseiros não são tão importantes quanto os travões dianteiros, uma vez que os travões dianteiros fornecem até 80 por cento da força de travagem. Apesar de os travões traseiros contribuírem com menos força de travagem, são eles quem têm o maior im-pacto na estabilidade do automóvel. A falta de manutenção ou a montagem de peças de menor qualidade nos travões traseiros pode ter efeitos sérios nas situações de travagem de emergência.Travões traseiros defeituosos podem desencadear um desempenho de travagem reduzido e aumentar a distância de travagem. Se a travagem só actuar num dos lados ou no caso de bloqueio das rodas, o veículo pode começar a derrapar quando o travão é accionado. O sobreaquecimento do sistema de travagem e um mau funcionamento do travão de estacionamento também são resultados directos de um defeito dos travões traseiros.

O

ActuAlidAde

Redução de ceRca de 50% ou 30 minutos no tempo paRa substituiR um tRavão de tamboR com este pRoduto.

NOS SEUS 20 ANOS DE HISTÓRIA O SUPERKIT DA TRW POUPOU CENTENAS DE MILHARES DE HORAS EM MÃO DE OBRA

Motor de busca de baterias EXIDE

www.mh-scan-code.info

INTELLIGENT POWERwww.exide.com

Energia e inovaçãoBaterias para veículos com Stop&Start

Disponível em

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Motor de busca de baterias EXIDE

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Anecra 2012 24

oneywell (NYSE: HON) anunciou o lança-mento de uma nova plataforma online que proporciona ás oficinas uma grande variedade de soluções técnicas,

para o diagnóstico de problemas na instala-ção e reparação das pastilhas dos travões e outros componentes. Trata-se do primeiro serviço deste tipo no campo dos travões, e está disponível para os técnicos de todo o mundo, 24h por dia, 7 dias por semana. Honeywell, um dos principais fabricantes de material de fricção no mundo, oferece os seus conhecimentos ao público, presen-teando os mecânicos com um inestimável serviço e ajudando os fãs de automobilis-mo com informações vitais para a sua visita à oficina.

A tuA voz contA sempreSurgindo do seu programa Voz do Cliente, uma iniciativa de pesquisa de clientes

realizado por Honeywell, o recurso online TechFinder baseia-se nas exigências dos seus clientes e responde directamente às necessidades dos mecânicos. “Observámos que muitas oficinas procuravam informa-ções sobre os componentes dos travões e faziam as mesmas perguntas”, explica An-dré Sobottka, director do canal pós-venda independente de Materiais de Fricção da Honeywell para a Europa, Médio Oriente e África. “Os nossos clientes afirmavam que existia uma carência de recursos na inter-net, facilmente acessível e compreensível, em que pudéssemos responder às suas dúvidas sobre a manutenção dos compo-nentes dos travões, e Honeywell decidiu assumir esse cargo”.Este recurso online, que oferece respostas às perguntas frequentes com soluções detalhadas, incluindo ilustrações técnicas, tornar-se-á desta forma fundamental para qualquer oficina que concerte qualquer marca e automóvel com componentes de travões Honeywell. Disponível em seis

idiomas (Espanhol, Português, Inglês, Francês, Alemão e Italiano) e dotado de fer-ramentas de busca organizadas por marca automóvel, modelo e produto de travões, neste sistema não fica nenhum aspecto para cobrir na hora de prestar a assistência que os mecânicos tanto necessitam. A plataforma online será apresentada em paralelo com as outras novidades de Honeywell na Automechanika 2012, para a satisfação dos proprietários e colabora-dores das oficinas de todo o mundo. Como comenta André Sobottka, “finalmente os proprietários das oficinas poderão resolver os problemas no momento que precisam. Já não estão limitados pelos horários nem pelas linhas ocupadas dos atendimentos tradicionais de apoio ao cliente. Este é um grande salto na oferta de soluções, em que os nossos clientes sabem que podem confiar no nome de Honeywell”.A plataforma online TechFinder está dispo-nível em: www.bendix-jurid-techfinder.com

H

ActuAlidAde

Honeywell lança uma solução online inovadora para o diagnóstico de problemas de travões

TechFinder proporciona às oFicinas inFormações acTualizadas e recomendações de diagnósTico dos componenTes dos Travões

Por regulamentação da UE as emissões de CO2 dos veículos novos têm que ser reduzidas a 130g/Km até 2015 e a 95g/Km até 2020, esta necessidade, levou ao desenvolvimento dos veículos micro-híbridos, que requerem baterias de tecnologias mais avançadas. A Exide Technologies desenvolveu a nova geração de baterias para os fabricantes de carros (OE) tais como: Alfa Romeo; BMW; Citroen; Fiat; Ford; Lancia; Mini; Peugeot; Renault; Suzuki; Toyota; VW, que agora também se encontram disponíveis para o mercado de reposição: tecnologia AGM para os carros de gama alta equipados com sistema Start/Stop e travões regenerativos e a tecnologia ECM para os veículos com sistema Start/Stop. A Exide Technologies é leader na tecnologia de baterias para Micro Híbridos e continua a desenvolver e inovar para responder ás necessidades dos veículos híbridos de hoje e amanhã.

Baterias Exide, fornecem energia aos veículos de hoje e amanhã.

e , são marcas da Exide Technologies. www.exide.com

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Por regulamentação da UE as emissões de CO2 dos veículos novos têm que ser reduzidas a 130g/Km até 2015 e a 95g/Km até 2020, esta necessidade, levou ao desenvolvimento dos veículos micro-híbridos, que requerem baterias de tecnologias mais avançadas. A Exide Technologies desenvolveu a nova geração de baterias para os fabricantes de carros (OE) tais como: Alfa Romeo; BMW; Citroen; Fiat; Ford; Lancia; Mini; Peugeot; Renault; Suzuki; Toyota; VW, que agora também se encontram disponíveis para o mercado de reposição: tecnologia AGM para os carros de gama alta equipados com sistema Start/Stop e travões regenerativos e a tecnologia ECM para os veículos com sistema Start/Stop. A Exide Technologies é leader na tecnologia de baterias para Micro Híbridos e continua a desenvolver e inovar para responder ás necessidades dos veículos híbridos de hoje e amanhã.

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Anecra 2012 26

ActuAlidAde

Brembo confirma mais uma vez o seu foco em inovação e novas ten-dências em tecnologia. Após o lançamento do seu novo site e uma forte presença em

todas as principais redes sociais, a Brembo implementa a sua plataforma digital e lan-ça no mercado o seu primeiro aplicativo para os profissionais de peças de substi-tuição: Brembo Parts. Com download gratuito no App Store da Apple para consulta posterior, mesmo off-line, o novo aplicativo Brembo Parts destaca-se graças aos gráficos emocionan-tes e navegação intuitiva: o menu princi-pal direciona imediatamente os utilizado-res para as categorias de produtos do seu interesse “Discos/Pastilhas” ou” Tambo-res/Maxilas”. As buscas podem ser feitas utilizando o número da peça Brembo ou o modelo do veículo.Uma das potencialidades do novo apli-cativo Brembo Parts é a possibilidade de consultar os cartões de dados técnicos para todos os números de peças dispo-níveis no catálogo, com a maioria dos detalhes importantes incluidos. Além disso, a Brembo oferece a todos os utili-zadores a oportunidade de acesso a mais conteúdos exclusivos, como “desenhos de montagem”, “instruções de instalação” e “sugestões de manutenção”. O novo aplicativo Brembo Parts também inclui um sistema de auto-localização que permite a seleção instantânea da língua de navegação e o posicionamento automático do layout de acordo com o ângulo do dis-positivo, mantendo as proporções intactas. O Brembo Parts está disponível em Italiano, Inglês, Francês, Alemão, Russo, Dinamarquês e Espanhol. A seção de “Hi-dráulica” da categoria “Produtos” estará pronta até ao final de 2012, enquanto

que o aplicativo para smartphones que utilizam a plataforma Android está a ser actualmente desenvolvido.Acessível através do BremboTube, (http://www.youtube.com/BremboTube), o canal do YouTube dedicado á Brembo, está um vídeo tutorial disponível, que mostra os principais recursos do aplicativo.

A

Novo AplicAtivo BremBo: BremBo pArtsO CatálOgO de aftermarket BremBO pOde até ser COnsultadO pOr i-phOne e i-pad.

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estudo

edir as expectativas dos profissionais do pós--venda automóvel perante o contexto de um mercado complexo e da desconfiança do cliente.Neste momento de desaceleração económica e do declínio dos registos de veículos automó-

veis em França, o sector do pós-venda automóvel tem um papel importante a desempenhar em termos de rentabilidade, volume de negócios e emprego.A Equip Auto realizou uma pesquisa com profissionais de repa-ração e manutenção, a fim de analisar as suas necessidades e as suas relações com os diversos agentes do setor e com organismos profissionais.A pesquisa mostra que os profissionais da indústria do pós-venda automóvel estão conscientes de que são percebidos de forma nega-tiva, mas são pró-ativos, procurando desenvolver as suas ofertas de serviços e os seus conhecimentos em novos produtos e serviços, a fim de melhor atender as expectativas dos clientes e estabelecer um relacionamento de confiança.Cientes das expetativas do cliente, os profissionais trabalham para colocar um plano de ação no localMais de 80% dos entrevistados disseram que os seus relaciona-mentos com os clientes mudou. A tradicional relação de confiança parece ter dado lugar a uma relação mais complexa, sujeita a forte pressão competitiva.Para os profissionais, o “novo” cliente é agora visto como cauteloso (59% profissionais), desconfiados (44%) e experientes (31%).Para restaurar uma relação de confiança, os profissionais entrevis-tados identificaram três áreas-chave para a melhoria: - Aumentar a quantidade de serviços oferecidos aos clientes (55%) - Melhorar a formação da sua equipa técnica e comercial (43%) - Ampliar a sua oferta - vendas em segunda-mão, lavagem do carro, acessórios ... (35%).

Também têm grandes expetativas nos seus fornecedores e distribuidoresHoje, os profissionais têm três principais fontes de informações sobre produtos e serviços para melhorar o seu desempenho e, assim, melhorar a satisfação do cliente:- Feiras (67% dos inquiridos) - Media (52%) - Distribuidores e fabricantes de equipamentos (46% e 43%)Procurando beneficiar de melhores serviços dos fabricantes, a maioria dos profissionais de manutenção e reparação automóvel expressaram as suas expetativas para a adequação de equipamen-tos, formação e serviços pós-venda.Estes têm a mesma atitude com os seus distribuidores, com grandes expetativas na cadeia de distribuição, dicas de uso e informações sobre inovações. Estão em segundo plano em relação ao apoio do governo fran-cês para a indústria automóvel, exceto para veículos amigos do ambienteEntre as principais medidas do plano, o mais promissor aos olhos dos profissionais questionados são as promessas de apoio ao investimento na indústria (61%), a reformulação das regras euro-peias e internacionais (49%) e o incentivo á inovação (45%).Em contraste, a maioria disse que incentivar a compra de veícu-los ecológicos não é uma medida promissora (apenas 20% dos entrevistados concordaram).Finalmente, estão entusiasmados e confiantes no futuro, e estão anciosos por recomendar o seu negócio ás gerações mais jovensNa verdade, 7 em cada 10 profissionais de manutenção e reparação automóvel considerar o seu trabalho como uma profissão para o futuro e em constante evolução, e que recomen-daria para as gerações mais jovens.

MA Equip Auto rEAlizou umA pEsquisA com profissionAis dE rEpArAção E mAnutEnção, A fim dE AnAlisAr As suAs nEcEssidAdEs E As suAs rElAçõEs com os divErsos AgEntEs do sEtor E com orgAnismos profissionAis.

28 Anecra 2012

Pesquisa exclusiva equiP auto

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30 Anecra 2012

A ANECRA tem a responsabilidade de responder a múltiplas solici-tações, quer de entidades nacionais, quer internacionais, acerca da situação do Sector Automóvel em Portugal.Contudo, e ao contrário do que acontece noutros países, e até noutros sectores de actividade em Portugal, as informações disponíveis são escassas e desactualizadas. Os dados mais fiáveis e actuais que habi-tualmente a ANECRA disponibiliza são apurados a partir do Inquérito de Conjuntura Anual. Consideramos que esta é a melhor ferramenta para caracterizar o sector, como condição para diagnosticar o seu estado, e assim, assegurar o reforço sustentado das suas actividades.Quanto vale este sector? Quantos trabalhadores emprega? Como tem evoluído a actividade? Quais as maiores dificuldades dos empresários? Pretende-se com este inquérito obter a resposta para estas, e outras, questões que são fundamentais para que a Direcção da ANECRA possa intervir na salvaguarda dos interesses dos seus associados.Por tais razões, e à semelhança dos anos anteriores, a ANECRA lançou o INQUÉRITO DE CONJUNTURA 2011, respeitante à actividade de prestação de serviços, junto das empresas suas associadas.As respostas foram obtidas através de RSF após distribuição por correio, directamente no site da ANECRA, por fax, e presencialmente nos Encontros Empresariais.Os inquéritos foram distribuídos, e as respostas recolhidas, durante os primeiros meses de 2012, tendo sido solicitados os dados relativos ao ano de 2011. Foram validados 135 inquéritos, o que se considera uma boa amostra quando se pretende conhecer a situação da reparação automóvel em Portugal. Os dados aqui indicados, referem-se ao exercício da actividade de reparação durante o ano de 2011, e reflectem uma síntese de resul-tados, apurados a partir das respostas que as empresas deram a este inquérito.

1 - Ligação a marca

A primeira caracterização a fazer do grupo de empresas que res-ponderam a este inquérito é sobre a sua situação: independente ou reparador autorizado de marca. Foi perguntado às empresas em que categoria, cada uma delas se situaria: Reparador Autorizado de Marca; Independente; ou Independente com Ligação a uma Rede.Aqui, são considerados reparadores autorizados de marca, não apenas aqueles que estão ligados a marcas de automóveis ligeiros, mas também quem está ligado a marcas de motociclos, viaturas pesadas, e máquinas agrícolas ou industriais.Os resultados, que representam a principal caracterização desta amostra, são apresentados em percentagem.

20%

7%

73%

Reparador de Marca Independente com Ligação a Rede Independente

Pretende-se com este inquérito obter a resPosta a questões fundamentais Para que a direcção da anecra Possa intervir na salvaguarda dos interesses dos seus associados.

estudos anecra

SÍNTESE DE RESULTADOS

Inquérito de conjuntura Da reparação automóvel 2011

ANECRA – GABINETE TÉCNICO

JOÃO PATRÍCIO 2 de 7 13-11-2012

Os dados aqui indicados, referem-se ao exercício da actividade de reparação durante o ano de 2011, e reflectem uma síntese de resultados, apurados a partir das respostas que as empresas deram a este inquérito.

1- Ligação a marca A primeira caracterização a fazer do grupo de empresas que responderam a este inquérito é sobre a sua situação: independente ou reparador autorizado de marca. Foi perguntado às empresas em que categoria, cada uma delas se situaria: Reparador Autorizado de Marca; Independente; ou Independente com Ligação a uma Rede. Aqui, são considerados reparadores autorizados de marca, não apenas aqueles que estão ligados a marcas de automóveis ligeiros, mas também quem está ligado a marcas de motociclos, viaturas pesadas, e máquinas agrícolas ou industriais. Os resultados, que representam a principal caracterização desta amostra, são apresentados em percentagem.

20%

7%

73%

Reparador de Marca Independente com Ligação a Rede Independente

Pode-se observar que 80% das empresas que responderam são reparadores independentes, dos quais 7% têm ligação a uma rede. Das empresas que responderam, 20% são reparadores autorizados de pelo menos uma marca.

2- Número de trabalhadores Segue-se a distribuição de empresas de acordo com o número de trabalhadores, no final de 2011. As empresas foram divididas em 3 grupos: 1 a 5 trabalhadores; 6 a 10 trabalhadores e mais de 10 trabalhadores.

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31 www.anecra.pt

Pode-se observar que 80% das empresas que responderam são reparadores independentes, dos quais 7% têm ligação a uma rede. Das empresas que responderam, 20% são reparadores autorizados de pelo menos uma marca.

2 - Número de trabalhadores

Segue-se a distribuição de empresas de acordo com o número de traba-lhadores, no final de 2011. As empresas foram divididas em 3 grupos: 1 a 5 trabalhadores; 6 a 10 trabalhadores e mais de 10 trabalhadores.

56%23% 21%

0% 16%

84%

0%25%50%75%

100%

Até 5 6 a 10 Mais de 10

Empr

esas

N.º de Trabalhadores

31 de Dezembro de 2011

Independentes Marca

Como se pode observar, 56% das empresas independentes que respon-deram, tem até 5 trabalhadores, 23% entre 6 a 10 trabalhadores, e 21% tem mais de 10 trabalhadores. No caso dos reparadores de marca estes aparecem apenas nos intervalos 6 a 10 trabalhadores, com 16 % das empresas, e mais de 10 trabalhadores, com 84% das empresas.Os reparadores independentes, comparativamente com o ano anterior, subiram no primeiro grupo, empresas com até 5 trabalhadores, e baixaram nos grupos seguintes. Em sentido contrário, os reparadores de marca aumentaram no último grupo, empresas com mais de 10 trabalhadores, e baixaram nos grupos anteriores.Os resultados apontam para valores médios de 6,6 trabalhadores nos reparadores independentes (6,4 em 2010), e 23,8 trabalhadores nos reparadores de marca (26,3 em 2010).Deve ainda ser considerado que, por falta de meios humanos, as empre-sas mais pequenas terão mais dificuldades em responder a estes inqué-ritos, pelo que se deverá ter também em consideração este pressuposto nos resultados apresentados.

3 - Preço – Hora

Segue-se a distribuição de empresas de acordo com os valores de preço – hora praticados, no final de 2011. As empresas foram divididas nos seguintes grupos: até 20€; entre 20 e 25€; entre 25 e 30€; e mais de 30€.Os valores indicados não incluem o IVA.

39% 25% 23% 13%4% 4% 7%

85%

0%25%50%75%

100%

Até 20 20 a 25 25 a 30 Mais de 30

Empr

esas

VALOR (EUR)

31 de Dezembro de 2011

Independentes Marca

Conforme se pode observar, em 2011, ainda um número significativo de empresas independentes inquiridas praticava um preço – hora inferior a 20 €. O intervalo até 20 € é onde se situam mais empresas indepen-dentes, ao passo que os reparadores de marca se encontram maiorita-riamente no último intervalo (85%). Nas empresas inquiridas, foi também possível encontrar os valores médios do preço - hora. Assim temos:

Reparador de MarcaPreço - hora médio em 2007: 27,49 €Preço - hora médio em 2008: 28,68 € Preço - hora médio em 2009: 28,87 € Preço - hora médio em 2010: 30,35 €Preço - hora médio em 2011: 33,54 €

Reparador IndependentePreço - hora médio em 2007: 21,59 €Preço - hora médio em 2008: 22,43 €Preço - hora médio em 2009: 23,03 € Preço - hora médio em 2010: 23,22 €Preço - hora médio em 2011: 23,77 €

Deste inquérito foi também possível apurar que 37% dos reparadores de marca inquiridos tinham já aumentado, ou mostravam intenções em aumentar, o preço – hora durante este ano de 2012. Estas empresas apontaram para um aumento médio de 2,9%. Relativamente aos reparadores independentes, 26% das empresas aumentaram ou mostraram intenção de aumentar o preço – hora em 2011, num valor médio de 6,5%. A experiência obtida nas edições anteriores deste inquérito demonstra que o número de empresas que de facto aumentam os seus preços durante um ano, é muito inferior ao número de intenções no início do ano, transmitidas neste inquérito. O mesmo acontece com os valores médios dos aumentos.

4 - Facturação Média

Segue-se a distribuição de empresas de acordo com a facturação mensal média de 2011. Também aqui, e mais uma vez, os valores não incluem IVA.

21% 16%30% 21% 12%

0% 0% 4%

48% 48%

0%25%50%75%

100%

< 5.000 5.000 - 10.000 10.000 - 25.000 25.000 - 50.000 > 50.000

Empr

esas

VALOR (EUR)

Independentes Marca

As empresas foram divididas em 5 intervalos, de acordo com a sua facturação mensal média: até 5.000€; entre 5.000 e 10.000€; entre 10.000 e 25.000€; entre 25.000 e 50.000€; e mais de 50.000€.A distribuição dos reparadores independentes acontece de uma forma pouca heterogénea pelos 5 grupos com maior incidência no 3.º grupo (entre os 10.000 e os 25.000€). Nos 4 anos anteriores estas empresas predominavam nos 2.º e 3.º intervalos (entre os 5.000 e os 25.000 €).

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32 Anecra 2012

ANECRA – GABINETE TÉCNICO

JOÃO PATRÍCIO 7 de 7 13-11-2012

Neste inquérito foram colocados 11 temas, pedindo-se aos inquiridos que atribuíssem uma nota de 1 a 3, como dificuldade para a actividade. Apresentam-se nos quadros seguintes, um para reparadores de marca e outro para reparadores independentes, as percentagens de empresas que votaram com a nota 3 (grande dificuldade) cada um dos 11 temas.

Falta de clientes 58% 1ª Atrasos recebimentos 74% 1ªAtrasos recebimentos 56% 2ª Reparação clandestina 67% 2ªReparação clandestina 50% 3ª Custos gest. Amb. 52% 3ªExcesso empresas 28% 4ª Garantias longas 35% 4ªCustos operação 28% 5ª Excesso empresas 35% 5ªCustos gest. Amb. 16% 6ª Falta de clientes 28% 6ªGarantias longas 4% 7ª Custos operação 23% 7ªFalta pessoal habilitado 4% 8ª Viaturas evoluídas 20% 8ªViaturas evoluídas 4% 9ª Falta informação técnica 10% 9ªDificuldade abastecimento peças 0% 10ª Falta pessoal habilitado 8% 10ªFalta informação técnica 0% 11ª Dificuldade abastecimento peças 2% 11ª

MARCA INDEPENDENTES

Mais de metade dos reparadores de marca e dos reparadores independentes assinalaram os atrasos nos recebimentos e a reparação clandestina como duas grandes dificuldades. Os reparadores de marca assinalam também muito a falta de clientes, ao passo que os reparadores independentes demonstram preocupação com os custos da gestão ambiental. Conforme referido, este artigo é apenas uma síntese dos resultados obtidos. A ANECRA agradece a colaboração de todos os que contribuíram no preenchimento deste inquérito. Esperamos que em acções futuras a taxa de adesão possa continuar a ser um sucesso, já que este tipo de estudos é a melhor forma de conhecer o sector, e consequentemente poder actuar na defesa dos interesses do mesmo.

ANECRA – GABINETE TÉCNICO

JOÃO PATRÍCIO 7 de 7 13-11-2012

Neste inquérito foram colocados 11 temas, pedindo-se aos inquiridos que atribuíssem uma nota de 1 a 3, como dificuldade para a actividade. Apresentam-se nos quadros seguintes, um para reparadores de marca e outro para reparadores independentes, as percentagens de empresas que votaram com a nota 3 (grande dificuldade) cada um dos 11 temas.

Falta de clientes 58% 1ª Atrasos recebimentos 74% 1ªAtrasos recebimentos 56% 2ª Reparação clandestina 67% 2ªReparação clandestina 50% 3ª Custos gest. Amb. 52% 3ªExcesso empresas 28% 4ª Garantias longas 35% 4ªCustos operação 28% 5ª Excesso empresas 35% 5ªCustos gest. Amb. 16% 6ª Falta de clientes 28% 6ªGarantias longas 4% 7ª Custos operação 23% 7ªFalta pessoal habilitado 4% 8ª Viaturas evoluídas 20% 8ªViaturas evoluídas 4% 9ª Falta informação técnica 10% 9ªDificuldade abastecimento peças 0% 10ª Falta pessoal habilitado 8% 10ªFalta informação técnica 0% 11ª Dificuldade abastecimento peças 2% 11ª

MARCA INDEPENDENTES

Mais de metade dos reparadores de marca e dos reparadores independentes assinalaram os atrasos nos recebimentos e a reparação clandestina como duas grandes dificuldades. Os reparadores de marca assinalam também muito a falta de clientes, ao passo que os reparadores independentes demonstram preocupação com os custos da gestão ambiental. Conforme referido, este artigo é apenas uma síntese dos resultados obtidos. A ANECRA agradece a colaboração de todos os que contribuíram no preenchimento deste inquérito. Esperamos que em acções futuras a taxa de adesão possa continuar a ser um sucesso, já que este tipo de estudos é a melhor forma de conhecer o sector, e consequentemente poder actuar na defesa dos interesses do mesmo.

Os reparadores de marca ocupam na quase totalidade os dois últimos intervalos, o que já acontece desde 2007.Relativamente à facturação anual, dentro das empresas que respon-deram a este campo, fez-se um levantamento das empresas que res-ponderam também no ano anterior. Conclui-se, para estas empresas, que houve uma quebra média, na facturação anual, entre 2010 e 2011, de 10,9%.

5 - Actividade

Segue-se a distribuição de empresas de acordo com o número médio de obras abertas por semana, em 2011. As empresas foram divididas em quatro grupos, por número de obras abertas semanalmente: até 10 obras; entre 10 e 25; entre 25 e 75; e mais de 75 obras abertas.

26%45%

25%4%11% 19%

37% 33%

0%

25%

50%

75%

100%

Até 10 10 a 25 25 a 75 Mais de 75

Empr

esas

NÚMERO DE OBRAS

Independentes Marca

Os independentes ocupam principalmente os dois primeiros inter-valos, ao passo que os reparadores de marca ocupam predominante-mente o terceiro. Ambas as situações, acontecem já desde 2008.Os reparadores independentes apresentaram uma média global de 1221 obras por ano, o que dá perto de 5 obras por cada dia útil.No gráfico seguinte é apresentada a distribuição de empresas de acordo com a taxa média de ocupação da oficina, em 2011. Também aqui as empresas foram divididas em 4 grupos, conforme o valor percentual de taxa de ocupação da oficina: menos de 25%; entre 25% e 50%; entre 50% e 75%; e entre 75% e 100%.

13%39% 33%

15%4% 15%

55%26%

0%25%50%75%

100%

< 25% 25% - 50% 50% - 75% > 75%

Empr

esas

Independentes Marca

Os reparadores independentes situam-se tipicamente no 2.º e no 3.º intervalo. Os reparadores de marca estão em maior número no 3.º. Os reparadores de marca subiram no 3.º grupo, em relação ao ano an-terior, o que já vinha a acontecer em anos anteriores. Os reparadores independentes subiram significativamente nos 2 primeiros grupos.De assinalar que 52% dos reparadores independentes têm taxas de ocupação inferiores a 50%. Quando se gostariam de ter taxas de ocupação próximas dos 100%, estes valores são extremamente baixos e preocupantes.

6 - Dificuldades

Neste inquérito foram colocados 11 temas, pedindo-se aos inquiridos que atribuíssem uma nota de 1 a 3, como dificuldade para a activida-de. Apresentam-se nos quadros seguintes, um para reparadores de marca e outro para reparadores independentes, as percentagens de empresas que votaram com a nota 3 (grande dificuldade) cada um dos 11 temas.

Mais de metade dos reparadores de marca e dos reparadores inde-pendentes assinalaram os atrasos nos recebimentos e a reparação clandestina como duas grandes dificuldades. Os reparadores de marca assinalam também muito a falta de clientes, ao passo que os reparadores independentes demonstram preocupação com os custos da gestão ambiental.Conforme referido, este artigo é apenas uma síntese dos resultados obtidos. A ANECRA agradece a colaboração de todos os que contribuí-ram no preenchimento deste inquérito. Esperamos que em acções futuras a taxa de adesão possa continuar a ser um sucesso, já que este tipo de estudos é a melhor forma de conhecer o sector, e consequente-mente poder actuar na defesa dos interesses do mesmo.

estudos anecra

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entrevista

Nuno Roldão, Gerente da Lubrigaz e da Lubriflores

“Temo que o poder políTico desconheça a realidade”

Novo No cargo, mas com uma larga experiêNcia No sector, salvatore torrisi, Novo Diretor executivo Do grupo uFi Filters, Deu-Nos o seu poNto De vista e visão Do rumo que preteNDe trilhar com a uFi.

Texto e Fotos: Rogério Lopes

erente da Lubrigaz e da Lubriflores, concessionárias VW, Skoda e Audi para o distrito de Leiria, o en-trevistado deste mês é igualmente vogal da

Anecra desde 1989, ano em que foi desafiado para assumir a direcção do após-venda da pri-meira destas empresas. Defende a terra onde trabalha, fala da importância desta associação numa altura economicamente conturbada como a que vivemos e do desempenho das marcas automóveis que representa. Mas também da relevância do procedimento para com o cliente, factor que concorreu para os prémios de excelência que a Lubrigaz tem recebido. Por fim, alerta o governo para que esteja mais atento e escute o sector. Caso contrário poderá estar a matar o “perú dos ovos de ouro”…ANECRA - Muitas empresas queixam-se da interioridade, da distância do centro de decisão que é Lisboa e, por causa disso, do esquecimento a que às vezes são votadas. A interioridade, o afastamento da capital é um problema ou uma vantagem?Nuno Roldão - Não considero isso nem um problema nem uma oportunidade. É aquilo que é! Nós estamos cá, estamos sediados aqui e Leiria é um distrito muito bom para trabalhar. É bastante dinâmico, possui um tecido empresarial muito forte com PME e grandes empresas. Apesar de também ter outra característica: costumamos dizer que Leiria potencia o bom e o mau. Quando a economia está florescente o distrito é fortís-simo a comprar, a desenvolver-se e a crescer. Mas quando a economia entra num ciclo decrescente, Leiria acompanha a tendên-cia e contrai-se. No que a nós diz respeito, quando um empresário tem a sua empresa a passar por momentos de dificuldade, ele não tem, digamos, a coragem para chegar de “carrão” junto da mesma. Existe uma moral a funcionar. De resto, aqui na zona – Leiria, Pombal, Marinha Grande… - existe um tecido empresarial fortíssimo, exemplar até. E completíssimo. Com várias áreas de actividade económica que se complementam, com sectores de exportação como o vidro, os moldes ou os plásticos, mas também muita actividade voltada para o comércio interno e para a prestação de serviços. Que estão a ser descurados na recuperação do País. Porque Leiria tem muito potencial.A Lubrigaz opera num sector que sofre bastante com a crise económica que o País atravessa. Como se comportam as marcas que representa?Temos o grato prazer de trabalhar com marcas fortíssimas. Num momento de crise trabalhar com marcas fortíssimas é uma vantagem brutal. É sempre bom estar com al-

G

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guém que mantém o sucesso e resultados ao nível mundial, como é o caso do grupo VW. Efectivamente, face à realidade actual, em Portugal está a acontecer uma coisa única: entre as primeiras cinco marcas automóveis mais vendidas estão duas marcas “premium” (BMW e Audi, ndr). Ora há aqui qualquer coisa que não bate certo! Na realidade, o comportamento actual é, por um lado, efectivamente, uma trajectória de queda de mercado. Mas por outro lado é um período de reforço de cota de mercado de algumas marcas e é isso que está a acontecer com as que eu represento (até Outubro, a VW é a segunda marca mais vendida em Portugal este ano, ndr). Ou seja, dentro da queda são as que estão a cair menos e isso é muito bom apesar de, naturalmente, também estarmos a passar as vicissitudes que todos os outros estão a atravessar.E há alguma razão para isso acontecer?Na realidade representamos quatro marcas porque é preciso não confundir os comerciais VW. Embora com estes se sinta alguma difi-culdade sobretudo por causa da concorrência francesa. Ao nível de preço não há forma de concorrer, apenas ao nível da robustez. Assim, o empresário faz um investimento mais forte no início e é a médio e a longo prazo que sente a redução de preço. A VW é um valor seguro, qualquer condutor conhece a fiabilidade, a robustez e a durabilidade de um VW. Quanto à Skoda é uma marca em ascensão a todos os níveis. Já a Audi é uma marca declaradamente “premium”: muito emocional, com forte índole desportiva e de bom gosto. Portanto extremamente tentadora.Mas certamente que, no que à Lubrigaz diz respeito, os prémios que tem recebido não se devem apenas à força das marcas que representa…Nós não andamos de bandeira no ar a dizer que fomos premiados! Fazemos questão de ter os nossos troféus expostos. Isso é verdade. Mas encaramos estes prémios, estas distinções como uma consequência do nosso trabalho, não como um fim. Senti-mos orgulho mas criou-nos um desafio e aumentou ainda mais a responsabilidade. Até porque as nossas representadas tem uma máquina poderosa de avaliação da satisfação dos clientes. Para a avaliação concorre ainda a nossa performance operacional ao nível do cumprimento de objectivos, do desem-penho profissional incluindo o número de operações repetidas. Somos avaliados por clientes mistério que trazem carros com avarias camufladas, que verificam como são atendidos, a limpeza das instalações, se têm sítio para estacionar o carro…Isso parece-me um trabalho contínuo e impossível de atingir de um momento para o outro. E, na verdade, a SIVA, importadora

35 www.anecra.pt

Quem é NuNo Roldão?Licenciado em Educação Física, chegou ao ramo automóvel em finais da década de 80. Um pouco por acaso: “na verdade, desde miúdo que tenho paixão pelos automóveis e pela acti-vidade física, pelo desporto em geral”. Por isso, depois do secundário quis ir para a Inglaterra estudar engenharia automóvel, um curso que não existia em Portugal. “Quando falo com estudantes do Politécnico de Leiria costumo lembrá-los da sorte que têm, por não serem obrigados a sair de Portugal para estudar aquilo de que mais gostam. No meu caso, por razões emocionais, a família não me quis deixar ir e optei por uma licenciatura em Educação Física”. Rapidamente descobriu que o curso não tinha aplicação prática na realidade que gostava. Pela mão de um familiar que lhe conhecia a paixão pelos automóveis entrou à experiência na Lubrigaz, acompanhando a actividade da empresa em part-time. “Entrar numa empresa e num ramo de actividade para a que não tinha formação académica necessária foi porventura o maior desafio que tive. Mas quando temos vontade e, felizmente, capacidade de aprendizagem damos rapidamente a volta ao texto”. Em 89 é desafiado a exercer funções como director do pós-venda, cargo que exerceu até 2003. “Porque fui convidado para a gerência da empresa”.

Como suRgiRam a lubRigaz/lubRifloResA Lubrigaz foi criada, em Dezembro de 1940, por cinco empresários da zona de Leiria e o ca-pital da empresa é hoje detido, maioritariamente, pelos seus descendentes. À actividade inicial de distribuição gás, lubrificantes e combustíveis seguiu-se a comercialização de acessórios para automóveis das marcas Dodge e Citroën. Em 1952, a sociedade Guérin, primeira importadora Volkswagen para Portugal, desafia a Lubrigaz para ser concessionária de uma marca comercial nova, surgida após o conflito e que assentava inicialmente sobre um único modelo: o “carocha”. O sucesso estrondoso deste carro estabeleceu definitivamente o nome da Lubrigaz, ampliado, nos anos 80 com a aceitação da Audi. Seguiu-se uma fase mais ou menos conturbada na repre-sentação das marcas em Portugal, que estabilizou com a constituição do actual importador, a SIVA. Ao leque das duas marcas anteriores juntaram-se mais tarde a Skoda e a VW comercial. Em 2003, uma reestruturação da rede Audi levou à criação da Lubriflores, união consentida entre a Lubrigaz e a Florescar, representante desta marca em Caldas da Rainha.

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entrevista

36 Anecra 2012

"Aquilo que nos prejudicA mAis, As que nos cAusAm mAior preocupAção não são As oficinAs independentes com umA ActividAde trAnspArente e idóneA. o que nos preocupA são As oficinAs que não trAbAlhAm cumprindo As regrAs de jogo, de formA trAnspArente. têm nAturAlmente o seu futuro condenAdo mAs enquAnto cá estão cAusAm perturbAção".

Como empresário e responsável de uma empresa que dá trabalho a deze-nas de colaboradores, Nuno Roldão é não só bastante crítico quanto ao papel do Estado e do governo, como chega a temer que os seus agentes desconheçam a realidade económica do País. E afinal, em que é que a Anecra pode ajudar e o que é preciso fazer para inverter a situação actual?Um dos painéis da convenção anual da Anecra é “Há vida automóvel para além da crise”. Enquanto membro da actual direcção da Anecra, em que medida é importante continuar a fazer parte desta associação, como é que esta pode auxiliar agora e de futuro os seus associados?É nestes momentos de crise que começamos a ter mais preponderância na actividade associativa. Vemos isso pela afluência de associados pedindo apoio aos nossos serviços. Não só ao nível do gabinete jurídico ou do gabinete técnico, mas também ao nível económico-estatístico. Somos cada vez mais consultados por associados que requerem apoio e nós, enquanto associação, alertamos e lutamos na defesa dos seus interesses. Fazemos isso intervindo junto das seguradoras e ainda recentemente estabelecemos um protocolo de cooperação entre a ANECRA e a Associação Portuguesa de Seguradores, para simplificar e melhorar o relacionamento destas com as oficinas que são nossas associadas. Lançamos alertas e procuramos ser parceiro dos governos, por exemplo, para que seja obrigatório qualquer operador da actividade ter objectivos ao nível de entrega de resíduos para reciclagem. Por que razão é que nós, oficinas, somos fiscalizados de forma intensíssima e árdua pela tutela e uma grande superfície vende óleo, baterias e peças para automóvel e não tem a obrigação de entregar nada para a reciclagem?O manifesto “Frontalmente Basta!” faz um diagnóstico profundo e de-talhado sobre as dificuldades que afectam o sector. Esperam ter alguma receptividade junto do poder político na defesa dos direitos e interesses dos associados? Nós esperar, esperamos. Desejar, desejamos. Se é expectável de que o tenhamos? Isso ai é que é outra conversa! Percebemos o momento crítico por que está a passar o país, não somos alheios e queremos fazer parte integrante da solução do problema. Mas receio que não haja coragem politica para agarrar as soluções que pomos em cima da mesa. Que são certamente melhores e mais realistas.Nomeadamente no que se refere à questão fiscal ou aos custos da activi-dade?Sim. O automóvel continua a ser, para o Orçamento de Estado, já não diria a galinha mas antes “o peru dos ovos de ouro”. Por via do ISV, do IVA – até do IVA sobre o ISV, mais o imposto sobre os combustíveis… se lhe juntar-mos aquilo que as empresas do ramo contribuem em termos de TSU dos seus funcionários e demais encargos fiscais, se formos obrigados a fechar portas, aquilo que o Estado de receita fiscal perde é brutal. Por isso, temos esperança de que o governo nos escute. Até em coisas tão simples como a dupla tributação que empresas como a nossa, que estão à beira da rede viária, estão obrigadas. Temos que pagar licenças de publicidade para as

câmaras e para as estradas de Portugal! Isto tem lógica? Nalguns casos só por causa do símbolo da empresa? Uma duplicação de milhares de euros ao ano?Se o Primeiro-Ministro ou o Ministro da Economia tiverem a coragem de comparecer na convenção da Anecra, em que é que o senhor os aconse-lharia, pessoalmente, se tiver oportunidade para o fazer?Se eles nos derem o prazer da sua presença irei dizer-lhes, de uma forma resumida e rápida, tudo aquilo que nos afecta. Mas de modo a deixar marca. Porque tenho bastante receio de que o nosso poder politico esteja demasiado distante da realidade económica do País. Sabe porquê? Porque temos clientes ligados ao aparelho político e dialogamos com eles, tal e qual como nós, enquanto associação, temos hipótese de falar com a tutela. E somos surpreendidos com o desconhecimento em absoluto de coisas básicas da nossa actividade. Básicas! Ficamos naturalmente preocupados com isso.Isso parece ser muito perigoso…É muito perigoso. É caminhar em cima de gelo muito fino, muito fino… porque estamos a mexer em áreas essenciais, cruciais e que podem matar o doente. Estamos a destruir o tecido empresarial e, com ele destruído, o País é destruído também. Que ninguém tenha a veleidade de pensar o con-trário. Portanto, se eu tiver realmente a possibilidade de falar com algum dos membros do governo que abordou, irei tentar passar esta mensagem de uma forma muito clara. O estado tem que perceber que estamos a falar de dezenas de milhares de postos de trabalho. Tem que perceber que, continuando com esta carga fiscal em cima do automóvel, não mais vai conseguir do que afundar o sector. Por isso, são essenciais três ou quatro medidas que contribuam para estimular de imediato a actividade.Que são…Primeiro, aliviar a carga fiscal sobre a compra do automóvel. Irão alcançar--se mais receitas porque se venderão mais automóveis. Depois voltar a introduzir os incentivos ao abate de viaturas em fim de vida. Os nossos vizinhos espanhóis, assim que constataram que a crise estava a bater-lhes à porta, voltaram a fazer vigorar este estímulo à actividade. E não nos po-demos esquecer que também somos produtores de automóveis, estão cá a AutoEuropa e o grupo PSA a trabalharem com força. Outra medida que acho essencial é a obrigatoriedade de, sempre que uma viatura é sujeita a uma inspecção periódica obrigatória, ter de apresentar o documento da sua última revisão. Não apenas iria obrigar à cobrança de IVA através da facturação, como contribuiria para uma maior transparência e credibilida-de ao sector. Finalmente a faculdade de cada português deduzir, em sede de IRS, parte das despesas com a sua viatura. Estas duas últimas medidas fariam o cliente pedir o documento, ao invés do que hoje acontece. Porque quando actualmente lhe perguntam “se quer ou não quer factura”, ele entende logo que é “se quer pagar ou não mais 23 por cento”; e num momento de crise e de aperto o cliente pensa: “e o que eu ganho com isso? Zero!”

O papel da Anecra e a (falta de) atitude do poder político

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das marcas que representa, distinguiu duas vezes seguidas a Lubrigaz com o programa excelência. O próprio grupo VW galardoou--vos como um dos 100 melhores concessio-nários europeus. O que é preciso para uma empresa chegar a este patamar?Nós vivemos o automóvel através do cliente. Não fazemos mais nada. Dedicamo-nos exclusivamente à área automóvel e o nosso foco está na satisfação do cliente. Há em-presas congéneres inseridas em grupos com actividades económicas diversas. Nós não. Temos apenas vendemos viaturas, serviços e peças. E como queremos ter o cliente sempre connosco, desde 1940 que privilegiamos essa relação, que encaramos a sua vinda às nossas instalações como um princípio, não como um fim. Quando o cliente vem à oficina fazer uma muda de óleo, começamos logo ali a trabalhar para que volte. O segredo é acarinhar o cliente permanentemente e, por isso, fomos pioneiros de uma série de ferramentas de acompanhamento, algumas das quais, hoje, estão devidamente enraiza-das na marca.Nomeadamente…Olhe, fomos pioneiros a fazer uma coisa muito simples que hoje muita gente faz: nos três dias que se seguem à intervenção da oficina, ligamos para saber se correu tudo

bem. Fomos ainda pioneiros na gestão do trabalho da oficina, num tempo em que ainda se faziam marcações com uma agenda. Criámos uma central de reserva, criámos quadros com tempos de trabalho parame-trizados para determinadas intervenções, que nos permitiam gerir melhor as horas disponíveis face à procura. Quando surgiram as inspecções periódicas aos automóveis, concebemos um sistema que avisa o cliente dessa necessidade. Convidamo-lo a vir ter connosco, pré-inspeccionamos a viatura e levarmo-la a um centro IPO. Devolvemos o carro ao cliente devidamente inspeccionado e com o serviço feito. Se houvesse alguma anomalia que seja da nossa responsabilidade, assumimos os custos da reinspecção. Com este tipo de atitudes geramos conforto ao cliente e optimizamos o serviço.Claro que a satisfação do cliente é impor-tante para assegurar que ele volta e até ele trazer novos consumidores. Mas por vezes não é necessário reinventar o conceito de negócio ou criar novos instrumentos comerciais, como campanhas de descontos por exemplo?Antes de mais, a formação que os nossos colaboradores recebem, formação interna e externa, e o acompanhamento que fazemos é intensíssimo. Isto é muito importante

porque pode estragar um trabalho e é preciso não nos esquecermos daquela velha máxima que diz que um cliente satisfeito replica a 10 e um insatisfeito a quarenta! Por isso, o mais importante é manter a qualidade do serviço e lutamos permanentemente por isso. Atingir a excelência revela-nos que estamos no caminho certo, não é por acaso que somos também “PME líder” e “PME excelência”. Isto tudo só se consegue com muito rigor. É um espirito de empresa que vai construindo, daí também sermos premiados, individual-mente, nas áreas de gestão e peças. Porque a qualidade é transversal.Respondendo directamente à sua pergunta: o cliente não pode sentir o pós-venda como um mal necessário. Porque a parte emocional é a compra do carro: entrar dentro do carro, ele cheirar a novo, ver o carro a brilhar, a pin-tura nova, os plásticos novos…isso é a parte emocional! Depois disso, aquilo que fazemos é criar mecanismos que demonstrem que tudo é bom e pode ser agradável. Por exem-plo, se o cliente vier cá por causa da revisão dos 30 mil e daqui sair com o carro lavado, aspirado e a cheirar a novo outra vez, vai gerar nele o desejo de voltar. Mas claro que também convidamos os clientes para uma série de iniciativas nossas, para campanhas, proporcionamos “check-up” gratuitos, ofere-

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Anecra 2012 38

cemos lavagens, descontos em acessórios… Fazer o acompanhamento é factor essencial para o cliente se sinta bem.Uma dessas ferramentas promocionais é o programa “Peças Economy Volkswagen”, reservado a viaturas com mais idade. Em que consiste exactamente este programa?Trata-se de uma linha de peças com os mes-mos padrões de qualidade da peça original nova. Com a particularidade de destinarem a modelos com uma faixa etária mais alta. Como as viaturas com quatro, cinco, seis anos têm a tendência de fugir da rede oficial da marca, para evitar que isso aconteça criou-se esta linha de peças “economy” que, mantendo a qualidade da peça original, tem um preço mais convidativo. Dessa forma podemos fazer pacotes de serviços mais competitivos que levam o cliente a ponderar continuar a fazer aqui a manutenção do seu carro.Porque com a crise, se calhar muitos clientes estão a recorrer mais a oficinas independentes. Sentem isso?Não passamos incólumes a essa realidade efectivamente. Mas aquilo que nos prejudica mais, as que nos causam maior preocupa-ção não são as oficinas independentes com uma actividade transparente e idónea. O que nos preocupa são as oficinas que não trabalham cumprindo as regras de jogo, de forma transparente. Têm naturalmente o seu futuro condenado mas enquanto cá estão causam perturbação. Dou-lhe um exemplo: um cliente veio até à oficina com uma avaria que não estava a contar. É um carro com 3

anos e meio, quase quatro. Nós, enquanto representante oficial, temos a possibilidade de efectuar algumas cortesias aos clientes habituais e que estejam fidelizados à rede. De facto, era uma avaria em que tínhamos a possibilidade de comparticipar mais de metade do custo da reparação. Só que, ao vermos o plano de manutenção constatá-mos a ausência de revisões anteriores na marca. Quando inquirido, o cliente acabou por reconhecer ter ido a outra oficina onde efectuaram a revisão ao seu carro particular mas facturaram como tendo sido à sua via-tura de trabalho! Ou seja, pode desta forma descontar os 23 por cento do IVA. Contra esquemas como este não podemos competir. A Lubrigaz é uma empresa transparente em termos fiscais. Jamais permitiria a troca da matrícula de um carro por outro, para alguém poder beneficiar de IVA fiscalmente dedutível. Por isso, uma oficina independen-te, devidamente credenciada, devidamente cumpridora, devidamente fiscalizada, é minha concorrente mas, ao mesmo tempo, também é minha colega.Quero, por fim, colocar-lhe uma questão pertinente sobretudo numa altura como a actual. Apesar de uma natural maior contenção económica, empresas como a

que o senhor administra têm geralmente um papel muito importante no apoio a iniciativas sociais. Como está a lidar com essa situação?Todos os anos, no nosso orçamento, temos uma dotação específica para esse fim. Naturalmente, como estamos em contenção, essa verba tem vindo a diminuir. Como temos a noção de ter uma responsabilidade social muito grande, se antes contribuíamos de uma forma mais lata a nível nacional, temos vindo a concentrar esse apoio, esses contributos, à zona em que nos inserimos. No nosso distrito apoiamos com força tudo o que é possível, quer sejam entidades que trabalhem com pessoas com deficiência ou actividades de índole cultural. Normal-mente com apoio monetário porque é isso que falta a estas entidades por causa do emagrecimento das verbas oficiais às IPSS, por exemplo, ou outras similares. Mas tam-bém com a integração no mundo do trabalho de pessoas com deficiências mais ligeiras, através de estágios ou até mesmo com a integração no nosso quadro de pessoal. Vamos ajudando aquilo que o momento nos permite mas, cada vez mais, sentimos que toda a ajuda é pouca.

entrevista

"Quando o cliente vem à oficina fazer uma muda de óleo, começamos logo ali a trabalhar para Que volte. o segredo é acarinhar o cliente permanentemente e, por isso, fomos pioneiros de uma série de ferramentas de acompanhamento, algumas das Quais, hoje, estão devidamente enraizadas na marca".

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reportagem

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ecorreu até ao próxi-mo dia 4 de Novem-bro, a Expo Auto Mecânica, certame dedicado à exibição de veículos novos e também componentes

e serviços para o sector da reparação e manutenção automóvel. O único pavilhão dedicado ao sector do pós venda em Por-tugal registou fraca afluência no primeiro dia, tendo o feriado do dia 1 de Novembro dado o mote para uma boa afluência do público até ao final da tarde. O fim de

semana final, especialmente no Domingo, registou uma excelente participação de visitantes.No global, foi mais uma aposta ga-nha para divulgação de equipamentos oficinais e componentes automóveis na única feira que existe do género em D

Expo Auto MEcânicA coM VitAlidAdEBoa afluência de púBlico de uma feira cheia de novidades, contra ventos da conjuntura.

Mais uMa aposta ganha para divulgação de equipaMentos oficinais e coMponentes autoMóveis.

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Portugal. A maior parte dos expositores foram repetentes nesta feira que se realiza anualmente na Exposalão da Batalha. Este ano em termos de visibilidade e qualidade dos stands, destaque para as empresas Hella Gutmann Solutions, Liqui Moly e Tenneco que divulgou as suas principais marcas Monroe e Walker.

Os componentes Hella estão de mãos dadas com os equipamentos de diagnósti-co e oficinais Hella-Gutmann e Hella--Nussbaum. Diagnóstico de sistemas electrónicos automóvel, analisadores de gases de escape, dados técnicos para os automóveis, equipamentos de serviço para climatização automóvel; sensores,

componentes eléctricos, iluminação auto-móvel fizeram parte do leque de produtos deste expositor.A Tenneco expôs o seu conceito ‘Tenneco On Tour’, um camião que se abre e se transforma num original espaço de expo-sição / demonstração dos seus produtos, onde os visitantes podem ver sistemas

Nos 20 aNos da Expo salão, marcas dE rENomE marcaram prEsENça Na Expo auto mEcâNica duraNtE os ciNco dias da fEira.

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Qual o balanço que faz da Expo Auto e da Expo Mecânica?“O balanço é bastante positivo. É importante frisar que a Expo Auto faz 20 anos. Nós estamos a comemorar a 20ª edição com os 20 anos também da Expo Salão, um marco importantíssimo, pois tem sido celebrado com algum sucesso. O que nos traz uma satisfação enorme. “Relativamente à Mecânica, está na sua 2ª edição e é de fato um evento vocacionado para o profissional da reparação automóvel. Por aquilo que conseguimos constatar durante estes 5 dias de feira, houve uma afluência em massa. Desta forma, acho que é um projecto ganho, é para continuar e cada vez mais temos noção que o investimento que se está a fazer dento do aftermarket é extremamente importante, porque o nosso parque automóvel precisa de ser reparado e é com eventos desta natureza que quem trabalha nessa área consegue estar atualizado e responder áquilo que é solicitado. “Portanto, acho que quando pergunta qual o balanço, eu saliento que é deveras positivo e que devemos estar todos satisfeitos: nós enquanto organização, e todos os expositores que estão quer na Expo Auto, que é um evento mais direcionado para o público, quer na Mecânica que teve muita gente e onde se trabalhou bastante durante estes 5 dias. Eu acho que estamos todos de Parabéns”.

de controlo de condução e sistemas de controlo de emissões através das Marcas Monroe e Walker. A Liqui Moly apareceu com o reforço da sua imagem de marketing, espelhada nos Óleos, Lubrificantes e Aditivos, que como é seu timbre é de grande visibilidade.Outras empresas como a RPL Clima, especialista em componentes de ar condicionado (Compressores, Condensa-dores, Electroventiladores, Aditivos, marcas DENSO, SANDEN, DELPH); ALIDATA - SOLUÇÕES INFORMÁTI-CAS, LDA., com software de gestão de oficinas, software de gestão integrada; ALTARODA - SOLUÇÕES AUTO UNIPESSOAL, LDA, com ferramentas e produtos para reparação de pneus; BRAGALIS-PEÇAS E ACESS. P/ AUTOMÓVEIS,LDA, estiveram presentes na Exposalão Batalha.

reportagem

Jorge Baptista, Gestor Comercial da ExpoSalão

“Estamos todos dE Parabéns”

“Acho que é um projecto gAnho, é pArA continuAr e cAdA vez mAis temos noção que o investimento que se está A fAzer dento do AftermArket é extremAmente importAnte.” jorge BAptistA - exposAlão

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dossier

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Protocolo cooPeração entre anecra e aPS

dossier

Protocolo contribuirá Para melhorar a qualidade do serviço e Prevenir Potenciais conflitos.

O Protocolo de Cooperação entre a ANECRA e a APS (Associação Portuguesa de Seguradores), em represen-tação da quase generalidade das seguradoras, celebrado no dia 11 de Setembro de 2012, destina-se a simplificar e

melhorar o relacionamento entre seguradoras e oficinas no âmbito da reparação de sinistros garantidos por contratos de seguro, reco-nhecendo o direito de escolha da oficina pelo lesado, quando nos termos da Lei, lhe seja atribuída a direcção efetiva da reparação.

Para as partes envolvidas, a assinatura deste Protocolo constitui um passo significativo na aproximação entre Seguradoras e Ofici-nas associadas da ANECRA, em reforço do acordo de colaboração anteriormente estabelecido entre esta Associação e o GRUPO CAIXA SEGUROS, num quadro de boa fé e de Boas Práticas que promovam a transparência e evitem potenciais conflitos, com benefício para a qualidade do serviço prestado e satisfação do Cliente.

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QUESTÕES1 - Sendo do senso comum que no relacionamento existente entre seguradoras e oficinas de repara-ção e manutenção automóvel é muito mais importante o peso daquilo que une os interesses dos dois sectores do que aquilo que os separa, qual a principal motivação para a assinatura deste protocolo de cooperação celebrado entre a APS e a ANECRA?2 - Quais os principais objectivos visados pelos termos deste protocolo de cooperação?3 - Que adesão espera por parte das seguradoras/oficinas de reparação automóvel ao presente proto-colo?4 - Quais as principais vantagens que decorrem da sua execução? 5 - Em que medida considera que este protocolo visa em primeira instância melhorar o relacionamen-to entre o sector segurador e o sector automóvel? E quais os benefícios que dele decorrem quer para as empresas envolvidas, para o consumidor e para a economia em geral?

1 - O Protocolo celebrado entre a ANECRA e a APS, visa melhorar o relacionamento entre seguradoras e oficinas, no âmbito da reparação de sinistros garantidos por contratos de seguro, procedendo ao alarga-mento do acordo de colaboração anterior-mente estabelecido entre esta Associação e o GRUPO CAIXA SEGUROS, reforçando o quadro de boa fé e de Boas Práticas, evitan-do potenciais conflitos, com benefício para a qualidade do serviço prestado e satisfação do Cliente.

2 - Para além, da necessária pacificação no relacionamento entre Seguradoras e Oficinas de Reparação Automóvel, num quadro de Boa Fé Negocial, este Protocolo de colaboração permite o reconhecimento por parte das seguradoras aderentes, da liberdade de escolha da Oficina, na repara-ção do veículo sinistrado, por parte do seu proprietário, sempre que nos termos da Lei, lhe seja atribuída a direcção efetiva da reparação.Por outro lado, este acordo de colabo-ração entre as duas associações, visa dar cumprimento a um conjunto de Princípios Fundamentais, sempre defendidos por esta Associação que devem estar sempre pre-sentes, no relacionamento entre as partes envolvidas.Em consequência deste novo posiciona-mento, procura-se alcançar uma menor conflitualidade entre Seguradoras e Oficinas e nos casos em que a mesma se verifique, visa também, a sua resolução por via consensual, através de uma comissão de acompanhamento que integra represen-tantes de ambas as partes e pelo Centro de Arbitragem do Setor Automóvel.Não poderemos também esquecer, o obje-

tivo de simplificação de procedimentos e de introdução de mecanismos de gestão célere e eficaz, na relação contratual existente entre lesados, oficinas e seguradoras.

3 - Este Protocolo terá como destinatários, associados aderentes de ambas as Associa-ções e prevê-se que a adesão seja significati-va, dada a representatividade institucional, quer da ANECRA, que da APS, bem como, as vantagens efetivas que do mesmo resul-tam, para Oficinas e Seguradoras.

4 - As principais vantagens na adesão ao Protocolo celebrado entre a ANECRA e a APS, traduzem-se na já referida melhoria no relacionamento entre as Seguradoras e as Oficinas de Reparação Automóvel, num quadro de Boa Fé Negocial e Boas Práticas.Por outro lado, destaco a relevância do re-conhecimento que passa a existir do direito de escolha que assiste ao proprietário, tal como a ANECRA sempre defendeu e que foi formalmente consagrado, dentro dos limites previstos na Lei.Por último, a possibilidade de dirimir

eventuais conflitos por via consensual, através da Comissão de Acompanhamento, a constituir entre as partes e do Centro de Arbitragem do Setor Automóvel, contri-buirão decisivamente, para uma resolução célere e adequada de todos os problemas que possam ocorrer, evitando posições de inflexibilidade que a falta de diálogo, pode gerar.

5 - Desde logo, reforço como aspeto positivo, a responsabilização por parte da seguradora aderente, perante a Ofici-na, também aderente, pelo pagamento direto e correspondente ao valor total da reparação (incluindo taxas e impostos), em alternativa, ao pagamento de indemniza-ção ao lesado.Depois destaco a importância do rigor que é necessário imprimir, na orçamentação e peritagem do veículo, a cargo da Segurado-ra, com benefícios para o cliente/proprie-tário, Oficina Reparadora e Seguradora.Não menos importante, é a clarificação de que se verifica a possibilidade de reparação com peças fornecidas por distribuidores independentes, dentro dos limites legais estabelecidos, designadamente, em confor-midade com a Regulamentação Comuni-tária existente sobre a matéria, sem que isso signifique, imposição de fornecedores por parte das Seguradoras e com respeito pela relação qualidade/preço na sua esco-lha e aquisição.A simplificação de procedimentos e mecanismos de gestão célere e eficaz na relação contratual que visa a reparação do veículo sinistrado, sob responsabilidade de pagamento da seguradora aderente também oferece indiscutíveis vantagens para oficinas, seguradoras e lesado.

Alexandre Ferreira, Vice Presidente ANECRA

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1 - A celebração do Protocolo APS/ANE-CRA constitui um passo importante no relacionamento entre as seguradoras e as oficinas de reparação automóvel.

2 - Trata-se de um Protocolo que assenta em princípios fundamentais - colaboração, boa-fé e boas práticas - que devem nortear um correto relacionamento entre as partes envolvidas num processo de regularização de sinistros em que a condução efetiva da reparação caiba ao lesado ou segurado.

3 - O cumprimento pelas seguradoras e pelas oficinas aderentes do conjunto de regras e procedimentos previstos no Protocolo vai certamente contribuir para reduzir eventuais conflitos que possam ocorrer no âmbito da regularização de sinistros em que a condução efetiva da reparação caiba ao lesado ou segurado.

4 - Saliento como particularmente relevante o facto de neste Protocolo se clarificarem aspetos essenciais no relacionamento entre as seguradoras e as oficinas e de se estabelecerem mecanismos que simplificam os procedimentos, o que permitirá uma melhor colaboração entre as duas partes envolvidas no processo, com claros benefícios para o lesado.

5 - Numa conjuntura económica parti-cularmente exigente, a preocupação com uma atuação rigorosa, transparente e consentânea com as melhores práticas conduzirá a uma melhor qualidade da prestação de serviços ao cliente e a uma diminuição dos custos operativos das oficinas de reparação e das seguradoras.

António Lourenço, Administrador da Açoreana

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1 - Trata-se dum acordo pioneiro o qual, na sua génese, visa simplificar e melhorar o relacionamento entre as Seguradoras e as oficinas de reparação automóvel no que concerne aos sinistros garantidos por contratos de seguro

2 - A liberdade de escolha da oficina por parte dos proprietários das viaturas. A responsabilidade por parte das oficinas nos prazos de execução da reparação e seu resultado final e, do lado das Seguradoras, no assegurar de orçamentações rigorosas da reparação de danos mediante o recurso

a peritos competentes. Por fim, dentro do princípio da boa-fé, pelo respeito escrupuloso dos orçamentos de repara-ção acordados, bem como colaboração reciproca na troca de informações.

3- Forte adesão tendo em conta não só o âmbito do acordo mas também a representatividade das Associações envolvidas.

4 - O pagamento direto às oficinas aderentes bem como a não imposição às mesmas de fornecedores de peças; por outro lado, a aceitação do recurso à reparação de peças danificadas e ao acom-panhamento da reparação pelos técnicos das Seguradoras bem como o compro-misso em que a reparação seja feita com o devido zelo e diligência.

5 - Desde logo, ao regular o relaciona-mento entre as Seguradoras e as oficinas, contribui para a redução da conflituali-dade a qual, nos casos em que a mesma se verifique, poderá ser solucionada pela Comissão de acompanhamento – prevista neste Protocolo – e pelo Centro de arbi-tragem do setor automóvel.

Um outro aspeto importante a salientar prende-se com a obrigação das oficinas aderentes terem de comprovar - quer no inicio quer durante o período de perma-nência do protocolo – o cumprimento de todas as obrigações legais decorrentes do exercício da atividade, numa época em que campeiam tantos casos de oficinas de “vão de escada”.Por fim, a simplificação e transparência de processos, contribuirá para uma melhor qualidade de serviço, redução dos confli-tos e, concomitantemente, potenciando a imagem dos contratantes junto dos consumidores e da sociedade.

Míriam Nicolau da Costa Torres, Directora Geral MDS Auto

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1 - O principal motivo que levou à assinatura deste protocolo entre a APS e a ANECRA é o reconhecimento, por ambas as entidades, de que a colaboração entre as respetivas associa-das é um aspeto facilitador na regularização dos sinistros automóveis. A existência de um bom relacionamento entre a empresa de seguros e a oficina ajuda a racionalizar o seu esforço operativo e melho-ra o seu desempenho, com claros benefícios para todos os intervenientes, em particular o consumidor.

2 - Como já referido, o protocolo visa contribuir para disciplinar e melhorar o relacionamento entre as empresas de seguros e as oficinas, partes envolvidas no processo de reparação dos veículos sinistrados, estabe-lecendo um conjunto de princípios e regras que assentam na boa-fé e nas boas práticas. Assim, aquando da contratação de serviços de reparação automóvel no âmbito da regu-larização de sinistros garantidos por contrato de seguro em que a condução efetiva da repa-ração caiba ao lesado, as empresas de seguros e as oficinas que aderirem ao protocolo comprometem-se a aceitar um conjunto de obrigações que concretizam os referidos princípios e regras.Estas obrigações abrangem todo o processo de reparação, desde a escolha da oficina até

ao pagamento, passando naturalmente pela peritagem, a própria reparação e a faturação.

3 - Espera-se uma adesão significativa por parte das empresas de seguros a este pro-tocolo. Relativamente às oficinas, é nossa expectativa que reconheçam também que ele constitui uma mais-valia no relacio-namento com as empresas de seguros, esperando-se, por isso, uma adesão signi-ficativa das oficinas certificadas associadas da ANECRA.Contudo, sendo o protocolo de adesão facultativa e prevendo a identificação de incompatibilidades, o seu efetivo sucesso estrutural dependerá da responsabilidade com que for encarado por todas as aderentes e do genuino respeito pelos seus princípios e regras fundamentais. Daí que sejam também essenciais os instrumentos criados para o seu acompanhamento e monitorização.

4 - Para além das já referidas em termos ge-rais, este protocolo define com muita clareza aspetos essenciais no relacionamento entre as empresas de seguros e as oficinas. Do ponto de vista das empresas de seguros, ele vem garantir que todo o processo associado à reparação do veículo danificado – peritagem, avaliação e a própria reparação

dos danos – é efetuado com zelo, transparên-cia e diligência.Exige, por isso, que sejam adotadas as opções técnicas mais adequadas para a reparação, que deverão estar conformes com os termos orçamentados e descritos no relatório de peritagem, nomeadamente no que respeita à utilização das peças nele especificadas e aos prazos de reparação estabelecidos.As empresas de seguros irão certificar-se que a reparação é efetuada nestes termos, poden-do os seus técnicos acompanhar o processo desde o seu início até à conclusão, dando às oficinas todo o apoio necessário para que seja obtido um bom resultado final. Para as empresas de seguros ressalta ainda a importância da definição de regras claras no domínio da faturação e de princípios de boa--fé e transparência na atualização dos preços de mão-de-obra das oficinas. Do ponto de vista das oficinas saliente-se o reconhecimento da escolha da oficina feita pelos proprietários dos veículos, a garantia de uma orçamentação rigorosa da reparação dos danos, e a garantia de que, uma vez cumpridos os princípios e regras previstos no protocolo, e desde que o lesado não abdique de receber diretamente a indemnização, o pagamento da reparação será efetuado diretamente à oficina no prazo de 30 dias a contar da receção das faturas.

5 - O estabelecimento de mecanismos que permitam simplificar e clarificar procedi-mentos e evitar eventuais conflitos entre as empresas de seguros e as oficinas refletir-se-á numa melhor qualidade da prestação de serviços ao cliente e na redução de custos operativos associados a estes serviços. Para seu próprio benefício e, em consequên-cia, para o benefício da economia em geral, compete agora às oficinas de reparação e às empresas de seguros garantir que este protocolo seja realmente um sucesso a curto, médio e longo prazo.

Pedro Seixas Vale, Presidente da APS - Associação Portuguesa de Seguradores

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O reparador, um direito de escolha do consu-midor!

Foi com bastante alegria que assisti, no dia 11 de Setembro de 2012, à assinatura do Protocolo de Cooperação entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e a Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA).Em 2002, vários consumidores apresentaram reclamações sobre o que consideravam serem processos de discriminação no que respeita à escolha do local onde podiam mandar reparar as suas viaturas após um sinistro. Tal discrimina-ção decorria de uma ordem dada, não pela sua seguradora, mas pela seguradora do terceiro, o interveniente culpado.Em 2004, um consumidor mais arrojado propôs uma acção judicial vindo o Tribunal da Comarca do Porto a decidir que a seguradora era responsável pelo pagamento da indemnização ao proprietário, pelo valor que este pagou à oficina reparadora, condenando-a ao pagamen-to acrescido da respectiva mora. Em resumo referia-se que:No âmbito da responsabilidade civil extra contratual, a culpa dos danos provocados no acidente é imputável ao segurado (culpado);Por força do contrato de seguro de responsabi-lidade civil automóvel, a seguradora responde perante o lesado, nos termos que deveria responder o seu segurado, responsável pelo acidente;Por isso, à seguradora competia a obrigação da reparação do veículo, dado que a reconstitui-ção natural era possível e não excessivamente onerosa;Ao lesado assistia o direito à reparação do seu veículo. Sendo certo que não perdia nunca, o seu direito de gozo e fruição plenos desse bem móvel, enquanto proprietário;Nos termos da lei, o devedor (lesante) cumpre a obrigação quando realiza a prestação a que está vinculado e a prestação pode ser feita pelo devedor ou por terceiro. Porém, o credor lesado/proprietário do veículo não pode ser constrangi-do a receber de terceiro (a seguradora) prestação (a reparação)... quando a substituição (oficina que não foi escolhida por si) o prejudique;O proprietário não tinha incorrido em mora, pois nunca recusou a prestação que lhe foi ofere-cida pela Seguradora, disponibilizando o veículo para efeitos de peritagem noutra oficina para subsequente reparação, ao que a Seguradora não cedeu.Considerava-se justificada e tutelada pelo direito de propriedade do lesado, sobre o veículo sinistrado, na vertente da tutela do direito na reparação natural do seu veículo e ainda, de acordo com as regras da boa-fé.

Assim não seria, se a Seguradora provasse que a reparação efectuada pela oficina escolhida pelo proprietário era, para si, mais onerosa ou que não oferecia garantia de idónea reconstituição das peças e elementos sinistrados.A Seguradora não se tinha oposto ao orça-mento apresentado pelo proprietário, pelo que se considerava que o tinha aceitado;A reparação efectuada e paga pelo proprietário na oficina que escolheu para o efeito, tinha assim o direito a receber da Seguradora o respectivo valor.Por outro lado, temeu-se na altura que este tipo de procedimentos pudesse alastrar à generalidade das companhias de seguros e determinar uma concentração entre empresas, cujo efeito seria o de impedir ou restringir a concorrência, no todo ou em parte. Ora, tal colidia com a liberdade de oferta, com a liberdade de promoção da procura e, no limite, com a liberdade de acesso ao mer-cado. Em suma com um direito de liberdade de escolha.Assim, como refere o Prof. Oliveira Ascensão no seu estudo “O princípio da prestação: um novo fundamento para a concorrência desleal”, a concorrência repousa em dois pilares:A objectividade, ou autenticidade, da oferta;A liberdade, ou genuinidade, da escolha.Surge, pois, como corolário, um princípio de prestação, ou seja, a concorrência deveria ser uma concorrência pela prestação. A discrimina-ção, porquanto impeditiva, infringe o princípio da prestação. Se tivermos em atenção que outro dos princípios da concorrência é a lealdade, a viciação da prestação seria uma manifestação desleal em termos de concorrência.Esta questão assumia para os consumidores par-ticular relevância uma vez que, segundo dados disponíveis em 2004, em cada 100 consumido-res que visitavam pelo menos uma vez a oficina de reparação ou manutenção, 61 recorriam a oficinas independentes e de sua escolha.O alarme provocado pelo número de reclama-ções apresentadas (havendo casos de impasse e agravamento dos prazos na reparação, com óbvias consequências para o lesado), levou a que o Presidente do Instituto do Consumidor, à data, viesse a emitir uma Recomendação em Maio de 2005, que, em síntese, aconselhava algumas companhias de seguros a:Respeitarem os direitos dos consumidores consagrados na Constituição e na Lei;Respeitarem o direito à escolha do consumidor, enquanto terceiro lesado, da oficina de repara-ção, em caso de sinistro automóvel;Se absterem de impor ao lesado a oficina de reparação;Proporem aos consumidores a rede de oficinas garantidas ou recomendadas, conferindo-lhes a possibilidade de optar por uma que não integre a rede constituída;Procederem à comunicação atempada aos consumidores de toda a informação relevante para que estes tomem a sua decisão de contratar de forma esclarecida;Contribuírem para o aumento da confiança e da transparência nas relações contratuais com os consumidores.

Em 2007, com a publicação do Decreto-Lei nº

291/2007, de 21 de Agosto, os consumidores viram consagrados critérios mais precisos na regularização dos sinistros, designadamente quanto a prazos, diligência e prontidão das em-presas de seguros, propostas razoáveis, respostas fundamentadas, indemnizações, reclamações e arbitragem.

Em Maio de 2009, a ANECRA e o GRUPO CAI-XA SEGUROS, deram o primeiro passo para a pacificação das relações ao assinarem um acordo de colaboração.

Mais de oito anos passados sobre as primeiras reclamações apresentadas por consumidores lesados, as duas associações encontraram uma via que pacifica o relacionamento entre os respectivos associados, mas, mais importante, respeita a decisão do consumidor lesado no âmbito de um sinistro automóvel.

O Protocolo de Cooperação agora celebrado está subordinado aos princípios da boa-fé, da transparência e da responsabilidade, tudo num quadro de boas práticas que os profissionais de ambas as Associações se obrigam a cumprir.

Num pequeno resumo podemos dizer que as empresas de seguros comprometem-se a respeitar a escolha da oficina, a não impor os for-necedores de peças, a assegurar os pagamentos directos às oficinas em prazo determinado, a garantir o veículo de substituição e, em caso de litígio, a sua submissão ao Centro de Arbitragem do Sector Automóvel.

No que respeita às oficinas, obrigam-se a aceitar a reparação das peças desde económica e tecni-camente viável, a efectuar a reparação com zelo e diligência, a permitir o acompanhamento da reparação por técnicos indicados pela segurado-ra, a disponibilizar comprovativos da reparação executada e a fazer prova de que cumprem com todas as obrigações legais decorrentes do exercício da actividade.

Este Protocolo mais do que a expressão da von-tade das Direcções de ambas as Associações é o corolário da determinação dos Profissionais dos dois sectores. É também um excelente exemplo de soft law. Ganham os consumidores que veem ampliados a protecção dos seus direitos.

Manuel Fidalgo, Jurista da Área do Direito do Consumo

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reportagem

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m conferência de imprensa realizada na cidade luz, os organizadores do evento apresentaram a Equip Auto 2013, que se realiza de 16 a 20 de Outubro no Parque de Exposições Paris Noord Villepint. O Salão Internacional de Equipamentos e Serviços Para Todos os Veículos, já mexe.

EQUIP AUTO, a exibição bianual de equipamentos e serviços para todos os veículos está de volta e preparada para a acção nesta sua 21ª sessão.Consciente da necessidade de mudança nos seus expositores e visitantes, bem como da evolução dos mercados, a EQUIP AUTO anunciou recentemente os seus 3 principais objetivos para 2013: mais expositores (1.800), mais visitantes (125.000) e mais atividades.De forma a alcançá-los, a exibição tem uma estratégia clara, apoiada em três princípios fundamentais:- Maior número de negócios graças a uma oferta enriquecida e de valor acrescentado, maior número de visitantes e taxas de venda tentadoras.- Mais serviços, para que os visitantes possam chegar ao show e descobrir o que procuram mais facilmente, com melhores taxas e regras de entrada, e uma experiência geral de visita grandemente melhorada.- Mais eventos, com uma ainda mais ampla variedade de oportuni-dades para estabelecer novos contatos e interagir com profissionais

de mentalidades semelhantes, atividades no interior e no exterior, áreas de descoberta e relaxamento e eventos festivos.Organizada pela FIEV (Federação de Indústrias de Veículos e Equi-pamentos) e pela FFC (Federação Francesa de Carroçaria Industrial), a EQUIP AUTO é o único evento internacional em França onde construtores, fornecedores, distribuidores e profissionais de manu-tenção e reparação da indústria automóvel se podem reunir.

MAIOR VOLUME DE NEGÓCIOSDe forma a assegurar maior número de oportunidades de negócios para os expositores nesta 21ª Sessão, a EQUIP AUTO vai introduzir um amplo plano de ação:

1. UMA OFERTA ENRIQUECIDA E DE VALOR ACRESCENTADO- Um novo layout baseado no setorDe molde a tornar cada expositor mais visível e permitir que cada um dê maior visibilidade ao seu stand, estão irão beneficiar de uma área de exibição espalhada por 4 pavilhões e uma configuração mais clara e organizada em setores de negócio. - Dois novos setoresDepois do sucesso do setor “Vila da Pintura de Carroçaria” em 2011, com o apoio do FFC, em exibição novamente em 2013, a EQUIP AUTO vai aumentar ainda mais o seu programa. O objetivo é re-fletir a amplitude do canal pós-venda, desde peças sobressalentes a

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Uma estratégia de conqUista total para a eqUip aUto 2013

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garagens e materiais de carroçaria, e de serviços a redes de profissio-nais. - O setor de “Trade & Sourcing” (Comércio e Aquisição), dedicado a grupos internacionais (em particular ao mercado asiático), irá evidenciar uma variedade de produtos e serviços a compradores e profissionais de aquisições para organizações de todo o mundo.- A área de “Network*”, localizada no centro da exibição, irá reunir redes de fabricantes e vendedores independentes na indústria pós--venda de veículos.* Redes de pós-venda em contato direto com clientes, por exemplo: mecânicos de reparação automóvel, chapeiros, agentes, vendedores, centros automóvel, fabricantes independentes ou especializados.- Áreas de atividade e demonstração dentro e fora dos pavilhõesEm colaboração com os expositores e o corpo profissional da in-dústria, a EQUIP AUTO irá apresentar um programa de demons-trações dedicadas a materiais, produtos e serviços para profissio-nais de manutenção e reparação de veículos. Estas demonstrações divertidas e interativas serão sobre formação e descoberta, e terão lugar nos stands dos expositores, dentro dos workshops localiza-dos pelos diferentes setores do show, e num novo espaço exterior com uma área de 5000m2.

2. MAIS PRESENÇAS- Maior sensibilização antes do eventoPara aumentar o número de profissionais qualificados franceses e internacionais presentes na exibição, a EQUIP AUTO estendeu a sua atividade promocional tanto em França como internacional-mente, comparecendo em feiras de comércio europeias, marcando reuniões com profissionais chave estrangeiros e investindo em maior presença nos media. A EQUIP AUTO prossegue esta abordagem em França através de várias reuniões presenciais em localizações por todo o país, para conhecer distribuidores e profissionais de reparação e carroçaria.- Mais oportunidades para parcerias de negócio durante a exibiçãoA EQUIP AUTO adaptou o seu horário de funcionamento aos horários dos profissionais de reparação franceses e dos países vizinhos, de molde a facilitar a sua presença no evento. Ainda com a duração de 5 dias, a EQUIP AUTO alterou o seu horário para decorrer de quarta a domingo, de forma a estar aberto ao público durante um fim-de-semana completo.O horário diário de abertura também foi revisto para receber os profissionais na quarta e quinta das 10h às 19h, sexta e sábado das 10h às 21h e domingo das 10h às 17h.Em acrescento, para auxiliar os distribuidores e compradores franceses e internacionais a planearem a sua visita, e para auxiliar os expositores a obter melhores oportunidades, a EQUIP AUTO organizou um serviço grátis de introdução ao evento entre expo-

sitores e visitantes antes da abertura da exibição. Desta forma, os participantes poderão usufruir de reuniões de negócio previamen-te marcadas, onde poderão negociar durante o evento.

3. UMA ATRAENTE E SEDUTORA OFERTAA exibição anunciou a sua intenção para aumentar o número de expositores em 25%, apoiada por uma oferta de vendas criada por algumas novas taxas – uma oferta Early Bird disponível durante mais 2 meses do que o previsto, e tarifas especiais para expositores novos e no exterior.Por fim, a EQUIP AUTO tem como alvo redes de pós-venda através de ofertas sedutoras, permitindo que estas procurem e recrutem membros e afiliados leais e que promovam a sua imagem junto de profissionais e imprensa.

“Na EQUIP aUTO 2013 EsPEramOs maIs ExPOsITOrEs E maIs vIsITaNTEs”Na mais recente Conferên-cia de Imprensa para dar a conhecer os contornos da próxima edição da Equip Auto, o Vice-Presidente da FIEV resumiu as expecta-tivas para a próxima feira de Paris.Quantos expositores espe-ra ter na EQUIP AUTO?Nós esperamos 1.800 expositores em 2013, o que representará um acréscimo de 25% comparado com a edição anterior, composto parcialmente por estran-geiros e expositores de fora, algo no qual estamos a trabalhar arduamente.Quais são as principais novidades em termos de atividades programadas?Nós focámo-nos em, digamos, uma atmosfera mais agradável comparado com a edição anterior, principalmente na melhoria do conforto das instalações dentro dos salões de exibição, onde decorrerão eventos sociais, incluindo reuniões ao final da tarde para estabelecer laços e relações. E teremos contatos facilitados durante o evento, existindo áreas específicas onde os partici-pantes, visitantes e certamente expositores, poderão reunir calmamente e trabalhar em conjunto.A Automechanika teve menos visitantes este ano. Espera o mesmo para a EQUIP AUTO?Não. Nós esperamos um aumento no número de visitantes. O nosso objetivo são 125.000. Reitero que esperamos muitos es-trangeiros, mas também estamos a trabalhar arduamente para aumentar o número de visitantes franceses, incluindo no que respeita à reparação, e por isso estamos atualmente a visitar diferentes áreas em França, de forma a encorajar uma maior presença de profissionais no evento.

M. Arnaud de David-Beauregard, Vice-Presidente FIEV (Federação das Industrias de Equipamentos para Veículos)

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mercado pós-venda con-tinua a ser o principal alvo da Metelli?Sim, o mercado pós--venda permanece como o principal alvo

da Metelli, apesar de a empresa manter um interesse relevante também no mercado de equipamento original.Várias empresas, como a Metelli, organizam o seu modelo de negócio para o mercado pós-venda baseado numa gama específica de produtos. Entende ser uma posição sustentável no futuro?Nós atribuímos elevada importância à expansão da gama em cada uma das nossas linhas de produto. Este é um fator-chave para organizar e fomentar o negócio do mercado pós-venda de forma a ganhar cada vez mais quota de mercado. Por este motivo, o inves-

timento em recursos internos dedicados ao desenvolvimento da gama têm-se mantido elevados ano após ano.Devido à pressão nos preços, o mercado tem testemunhado um crescimento de empresas que adquirem produtos não ho-mologados em países low cost, colocam-nos numa embalagem bonita e vendem-nos com uma marca. Como vê este problema? Isto é uma ameaça para a Metelli?Sim, nós consideramos este como um pro-blema sério pois está a estragar o mercado, a direcionar a atenção para produtos de preços reduzidos. O que significa também produtos de baixa qualidade e pode representar um perigo sério tendo em conta a função de segurança que estas peças desempenham, na maioria dos casos, no veículoAcha que a marca continua a ser uma mais--valia?

Sim, é, sempre que é associada à marca uma reputação de confiança e qualidade reconhecida pelo mercado.A crise internacional está a contribuir para uma redução na venda de veículos novos na Europa; sente que o mercado pós-venda está a beneficiar dessa situação económica?Se considerarmos a maior idade dos veículos (porque menos carros novos substituem os usados), isto beneficia o mercado pós-venda por motivos óbvios. Se atentarmos mais profundamente à presente situação de crise internacional, também o mercado pós-venda é afetado, porque os consumido-res (que têm menor poder de compra) estão a gastar menos em manutenção preventiva para manter a boa condição dos seus veículos e isto resulta em menor procura de peças de reposição.

entrevista

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Piergiorgio Metelli, Director Marketing Metelli

“O mercadO pós-venda permanece cOmO O principal alvO da metelli”

A comemorar 50 anos, o Grupo Metelli, aposta no lançamento de novas gamas de produto.

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Bosch acaba de apresentar o seu novo conceito ofic-inal em Portugal: a rede AutoCrew. Com este conceito, o fabricante alemão de sistemas e componentes para o au-

tomóvel, pretende responder às necessidades das oficinas do segmento médio do mercado português que procuram um apoio global téc-nico e comercial, de forma a disponibilizar uma oferta atrativa e competitiva.

Rede AutoCrew BoschEnquanto parceiras deste conceito de serviço integral, as oficinas apresentam-se no mer-cado com serviços automóveis multimarca. Estas são apoiadas pela Bosch que lhes permite aceder às mais recentes informações técnicas, bem como a uma imagem externa uniforme e campanhas de marketing abrangentes. A formação disponibilizada pela Bosch também proporciona uma atualização regular e cursos de desenvolvimento, a fim de assegurar que os associados das oficinas estão a par dos mais recentes desenvolvimentos técnicos.A Rede AutoCrew da Bosch estabelece a ligação entre a oficina e os clientes ao oferecer-lhes um pacote de apoio completo: elementos de marca, atividades de marketing, conhecimento

técnico e esquema de gestão de qualidade. A AutoCrew reforça a ligação direta da oficina com a Bosch e com o seu distribuidor garantindo uma parceria duradoura, com acesso à mais recente tecnologia, bem como às mais recentes informações acerca do mercado e das necessi-dades dos clientes.Esta nova rede oficinal vem confirmar o posi-cionamento da Bosch como fornecedor líder de peças, informação técnica e serviços para as oficinas.

Garantia de QualidadeOs padrões de qualidade são uma parte funda-mental de todos os conceitos oficinais do Grupo Bosch. Através desta nova rede de oficinas, a Bosch reforça a elevada qualidade prestada, fornecendo aos seus parceiros e clientes uma base sólida diária para garantir uma oferta eficaz no mercado de serviços.Nas oficinas AutoCrew, a conformidade com as normas de qualidade serão regularmente verificadas através de testes às oficinas, focados sobretudo nos serviços técnicos prestados, orientação para o cliente e conhecimentos técnicos dos colaboradores.A formação oferecida pela Bosch disponibiliza ainda atualizações regulares e cursos de desen-volvimento para garantir a qualificação certa dos colaboradores relativamente a competên-

cias técnicas. Paralelamente e, para cumprir as necessidades de formação das oficinas em termos de qualidade dos serviços, a Bosch desenvolveu ainda um programa de gestão da qualidade, composto por unidades de for-mação específicas, disponibilizadas através de uma plataforma de e-Learning e que serão implementadas internacionalmente a partir de 2013.

A rede AutoCrew é constantemente alargadaO conceito oficinal AutoCrew foi introduzido no mercado Alemão pelo grupo ZF em 1994 e adquirido pela Bosch em 2009. Como resulta-do, as oficinas AutoCrew estão equipadas com o mais recente equipamento oficinal e peças de substituição Bosch, com a qualidade do equipamento original.A Bosch continua a expandir significativa-mente o âmbito e a rede de serviços deste con-ceito oficinal a nível internacional. A médio prazo, estima-se que o número de parceiros oficinais AutoCrew venha a aumentar sig-nificativamente para mais do dobro do atual.Até hoje, existem mais de 500 oficinas Auto-Crew em 12 países europeus e na Áfricado Sul, Botswana e Namíbia, sendo que ainda este ano a AutoCrew foi introduzida nos mercados ital-iano e português. No final de 2012, a AutoCrew será representada por mais de 700 oficinas.

A

RefoRço da posição da Bosch no meRcado automóvel

e continuação da expansão da Rede autocRew

no meRcado euRopeu.

Bosch lança novo conceito oficinal em Portugal

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Continental Pneus (Portugal), aPresenta gama de Pneus ContaCt 5 aos seus Clientes no CirCuito de monteblanCo

reportagem

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lientes ficaram a con-hecer as características técnicas, e o excelente desempenho dos pneus ContiEcoContact 5, ContiPremiumContact 5, ContiSportContact 5

e ContiSportContact 5P, nas mais variadas condições.A apresentação do evento,que teve a duração de dois dias e reuniu um grupo de clientes portugueses da Continental Pneus, teve lugar entre Sevilha, onde foi feita a apresentação estática dos pneus e o Circuito de Monteblan-co, em Huelva, onde se realizaram os testes. Os clientes tiveram a oportunidade de te-star vários automóveis desportivos em pista, equipados com o ContiSportContact 5 e 5P, como Lamborghini, Audi, Ferrari e Porsche. Durante este período, foi possível fazer algu-mas voltas ao lado do experiente piloto de testes de Formula 1, Andy Soucek, a bordo de um Porsche Carrera GT3 Cup, equipado com

pneus ContiForceContact, que se destacam por estarem vocacionados para „track days“, pois tratam-se de pneus semi-slick que estão preparados para ter um desempenho próximo de um pneu de competição.Numa outra área, destinada aos testes de travagem e comportamento dos pneus em piso molhado, foram escolhidos os Porsche Cayman S, Boxster, Fiat Punto Abarth e 500 Abarth, entre outros.Para testar o pneu ContiPremiumContact 5, foi organizado um passeio por estrada até „El Rocio“, nos arredores do circuito, onde os cli-entes puderam apreciar a vista e experimentar o conforto e segurança oferecidos pelo pneus, ao volante de Mercedes, Audi e LexusO evento que se revelou um êxito, foi uma oportunidade única de a Continental Pneus (Portugal) apresentar, de uma só vez, toda a sua gama mais recente de pneus, permitindo provar as suas capacidades de aderência, trav-agem e segurança, bem conhecidas dos con-sumidores.

C A ContinentAl, é umA dAs líderes europeiAs no segmento de pneus pArA veíCulos ligeiros de pAssAgeiros e veíCulos ligeiros de merCAdoriAs e o quArto mAior fAbriCAnte A nível mundiAl no merCAdo de origem e substituição de pneus. As divisões de pneus dA ContinentAl são pAtroCinAdorAs ofiCiAis do CAmpeonAto do mundo de futebol fifA 2014, que se reAlizArá no brAsil e do CAmpeonAto europeu de futebol euro 2016, que se reAlizArá em frAnçA. pArA mAis informAções, deverá ConsultAr www.ContisoCCerworld.Com.o grupo ContinentAl, está presente em portugAl AtrAvés dAs empresAs ContinentAl mAbor, ContinentAl pneus, itA, ContinentAl lemmerz e ContinentAl teves.

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Gt Motive, empresa do grupo EINSA com sede em Madrid, a Alidata e a Inforap, esteveram pre-sentes na 1ª Conferência de Software e Dados Técnicos, que decorreu

no passado dia 3 de Novembro, na Expo Salão Batalha, integrada no Salão Expo Auto Mecânica, o único Salão Nacional dedicado ao Pós-venda Automóvel.Sob o tema “Software e Dados Técnicos nas Oficinas Independentes”, a conferência des-tinava-se a profissionais da reparação e ma-nutenção automóvel. Esta conferência teve um carácter essencialmente prático, com o objetivo de dar aos participantes exemplos de como podem utilizar melhor as suas soluções.A Gt Motive apresentou o caminho das novas tecnologias às oficinas de Portugal. Estas novas tecnologias ajudam a melhorar a gestão dos negócios, principalmente agora nesta época de crise. É fundamental haver uma mudança, e é nesse sentido que a GT Motive, especialista em serviços de pósvenda, apresentou as suas soluções.Reforçando esta ideia, o Country Manager da Gt Motive moderou o debate sobre “Outras utilizações para o software de orçamentação”, onde foram debatidos os objectivos e valências

dos softwares de orçamentação para preços de serviços aos clientes finais, comparação de preços, análise de custos, análise de margens brutas e gestão de dados dos clientes.O debate contou também com a presença de representantes da Alidata e da Inforap, em-presas que detêm soluções de gestãointegradas (ERP/DMS) para o sector automóvel e oficinal, com quem a Gt Motive tem desen-volvido projectos de integração da sua ferra-menta de orçamentação.Para Aloísio Cruz, Director Geral de Parcerias da Inforap, “ Os programas de orçamentação, devido ao momento actual, assumem uma

importância acrescida, uma vez que cada vez mais os clientes solicitam um orçamento final, pois precisam de ter uma definição exacta do custo final. Os programas de orçamentação são também uma ferramenta de fidelização e transparência para o consumidor. Além disso, para a gestão, os orçamentos têm um valor fundamental para análise “à posteriori”: as ferramentas de gestão trabalham e aproveitam os dados para ajudar a organização a tomar novas medidas.”Para Carla Nunes, Directora Comercial da Ali-data, “As oficinas têm de ganhar dinheiro a con-trolar as margens, e não na fuga ao fisco.”

Gt Motive, AlidAtA e inforAp, estiverAM nA 1ª ConferênCiA de softwAre e dAdos téCniCos

reportagem

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AForam apresentadas novas soluções tecnológicas para as oFicinas portuguesas.

- ConferênCia realizou-se no iníCio de novembro na expo salão batalha, em simultâneo Com o salão expo auto meCâniCa- Gt motive apresenta os seus produtos e a sua inteGração Com a inforap e Com a alidata.- Country manaGer da Gt motive portuGal, antónio menezes, moderou o debate “outras utilizações para o software de orçamentação”.- Júlio arnaut, Key aCCount manaGer da Gt motive, Convidado da sodiCor empresa de ComérCio de tintas, equipamentos e aCessórios de pintura, apresentou no seu Colóquio, o painel “reCeção ativa Gt estimate Como forma de aumentar a taxa de suCesso nos serviços ofiCinais”.

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Viagem a Fábrica da ValVolinena Holanda

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sta viagem realizou-se nos dias 25, 26 e 27 de Outubro e teve por ponto alto a visita as instalações da fábrica localiza-da em Dordrecht, responsável pelo abastecimento da região EMEA e contou com 20 dos

principais distribuidores da referida marca em Portugal.Esta unidade foi fundada em 1967 com o objecti-vo de fabricar a gama de produtos TECTYL e só em 1969 arranca com a produção de óleos para as mais variadas aplicações auto e industriais.A unidade fabril encontra-se instalada numa área privilegiada de 10 hectares, que lhepermitem receber e enviar mercadoria das mais variadas formas como são o caso dotransporte marítimo, viário e ferroviário.A unidade conta com três linhas de enchimento totalmente automatizadas para fazer face as exigências de cada mercado sendo uma delas

destinada ao enchimento de embalagens de 60L e 208L, uma segunda para unidade de 20L e a terceira unidade destinada ao enchimento de embalagens entre o 1L e os 5Litros. Todo o restante enchimento de BULKs e IBCs são feitos com uma intervenção humana mais relevante.Embora este seja um mercado maduro e em quebra acentuada, não nos podemos esquecer que o mercado nacional sofreu uma contracção entre os anos de 2005 e 2011 de cerca de 32% de 88.134 Ton para 60.051 Ton respectivamente (fonte APETRO), a Valvoline™ está em fase de implementação de uma quarta linha de enchi-mento totalmente automatizada para fazer face a pedidos específicos de maior urgência e que lhes ira permitir um aumento da produção superior a 25% nas unidade de 1L a 5L.Estas são as vantagens de ser a marca de lubrifi-cantes mais antiga do mundo fundada em 1866 nos Estados Unidos da América, fortemente empenhada em inovar e marcada por uma

abrangência global, presente em mais de 100 países e com fortes cotas de crescimento global neste últimos anos, fruto da sua presença em economias emergentes como são os casos da China, Rússia, Egipto, Angola, Argélia…Desta forma o grupo de clientes mostrou um forte envolvimento com o projecto e man-teve-se bastante empenhado em expor algumas questões que sentem importantes para fortalecer a nossa presença no mercado nacional.A visita á fábrica teve lugar no primeiro dia da viagem, sendo os restantes dias 26 e 27passados na capital holandesa que deram lugar a um espírito mais descontraído e de maior com-panheirismo entre os participantes.Este leque de clientes garantem a presença da marca por todo o país e assumem uma forte proximidade para com os clientes oficinais e em especial para com a rede de oficinas Valvoline™ Service Center, rede esta que conta já com 35 empresas espalhadas de forma abrangente.

EA KrAutli PortugAl, ldA, AcAbA de reAlizAr umA visitA As instAlAções dA suA rePresentAdA vAlvoline™ nA HolAndA com o objectivo de AumentAr o esPírito de gruPo e A místicA do Projecto vAlvoline™ em PortugAl.

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Rino inauguRa oficina aRL

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Foi no passado dia 27 de Outubro que a Auto Reparadora de Laborim (ARL) se apresentou ofi-cialmente com a nova imagem da rede Rino. A entrada oficial na rede, foi o pretexto ideal para convidar clientes e amigos a estarem presentes na inauguração, com a oficina de Vila Nova de Gaia a começar da melhor forma esta nova etapa.

De facto, o balanço final foi bastante satisfatório para a oficina, com cerca de 50 pessoas presentes para assinalar a ocasião. A todos, foi oferecido um cheque de descontos em várias reparações automóveis comuns, no valor total de 600€. Para a Rede Rino este tipo de iniciativas é fundamental para reforçar o seu posicionamento de proximidade com os clientes.Com mais esta inauguração, a rede Rino, que é composta exclusi-vamente por oficinas nacionais, conta atualmente com 34 oficinas multimarca espalhados pelo território nacional. Brevemente mais oficinas irão ser inauguradas, com a devida cir-cunstância que a rede atribuí a estes eventos.

EMais uMa unidade Rino, eM Canelas, Vila noVa de Gaia.

Carlos Bastos, responsável de pós-venda da arl, alexandre BarBosa, direCtor Geral rino e os três sóCios da arl

Carlos Bastos, responsável de pós-venda da arl“O atual momento da reparação e manutenção  automóvel em Portugal encontra-se com gravíssimas  dificuldades”1 - Como vê o actual momento para o sector da reparação em Portugal?O atual momento da reparação e manutenção  automóvel em Portugal encontra-se com gravíssimas  dificuldades, e todas as empresas/grupos que não se restruturaram atempadamente, não irão conseguir suportar os custos e as responsabilidades de que lhes são imputadas.2 - Preço versus qualidade, qual o melhor compromisso face á conjuntura que vivemos?Ambas são importantíssimas e têm de andar de mãos dadas! Quem esta no mercado da reparação e manutenção automóvel duma forma seria e tem a sensibilidade do que os seus clientes precisam e procuram, será sempre da nossa responsabilidade sermos mais imaginativos a encontrar novas soluções. 3 - O sector da reparação automóvel tem passado ao lado da crise?Não de todo!!!Independentemente do nosso País ter dos melhores parques automóveis da Europa, temos sido fustigados no nosso sector, a conjuntura está-se a desmoronar todos os dias, as pessoas estão sem dinheiro para as reparações, arriscando diariamente a sua segurança e das suas famílias.4 - Peças de origem, peças de qualidade equivalente ou um compromisso das duas, qual a melhor opção?Sempre que possível, peças de qualidade equivalente. Só assim é possível sermos competitivos e criar-mos as melhores soluções e alternativas para os nossos clientes.5 - Os automobilistas já estão suficientemente despertos para o facto de que a garantia de origem não se perde quando dão entrada numa oficina independente?Atualmente os automobilistas, e sempre que o pretendam, têm profundo aceso e conhecimento a toda a informação. Admito que existam clientes que não abdicam de levar a sua viatura ao concessionário, como também existe  por parte dos concessionários uma grande pressão a que os clientes não o façam. Mas é inequívoco de que a maioria dos clientes recorre às nossas empresas sem qualquer receio, apreciando o nosso trabalho e os conhecimentos dos nossos técnicos.6 - Teme a proliferação das grandes redes de reparação rápida?Não vejo motivos para temer este tipo de redes!! Como já o disse anteriormen-te os clientes tem conhecimento da qualidade e das limitações das mesmas. Empresas como as nossas proporciona um serviço de excelência, com total garantia na execução de todos os serviços e a preços muito competitivos.

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Blue Print é a marca líder em peças de qualidade equivalente para veículos Asiaticos e Americanos incluindo os respetivos veículos comerciais ligeiros. A Blue Print

disponibiliza para o mercado pós-venda automóvel peças e soluções de informação bastante completas e muito rigorosas para mais de 160 linhas de produto que comple-tam a sua gama.Joaquim Candeias, Managing Director da Automotive Distributors LTD Sucursal em Portugal, explica-nos mais detalhadamente o futuro do mercado pós-venda, as vantagens da inserção no grupo Bilstein e o porquê do sucesso da Blue Print.Qual é o futuro do negócio de aftermarket?O futuro do aftermarket irá ser diferen-te, e eu considero pelo menos três áreas importantes que o poderão influenciar fortemente. Primeiro, o aftermarket está cada vez mais a ser apetecível por parte das origens, que vêem hoje uma oportunidade de negócio e o atacam fortemente, daí ser importante organizá-lo de modo a que não

se possa perder o market share que hoje se detém, sendo Portugal um dos países com uma percentagem elevada de negócio em relação a outros países da Europa nesta área. Este factor, para mim é algo que é importante e a considerar no futuro. Outra influência bastante importante, e que deveremos considerar, é o “B2C”, que está a nascer, que tem já bastante influência noutros países, e que irá surgir em Portugal influenciando fortemente o aftermarket, mostrando impactos essencialmente na cadeia de distribuição. E, finalmente, a nova legislação dos fabricantes de automóveis; Falamos do “E-call”(Emergency call), que irá ser obrigatório até 2015 em todos os fabricantes de automóveis e que se poderá transformar num “S-call” (Service Call) levando a que a fidelização do consumidor final seja cada vez maior ao fabricante do veiculo, tirando também uma grande fatia ao aftermarket. Portanto, o aftermarket terá que trabalhar fortemente para de facto manter os níveis de negócio que detém hoje, sendo necessário apresentar-se cada vez mais organizado, mais forte, para que possa subsistir e ter a devida continuidade.

Organizar o modelo de negócio em apenas dois segmentos de mercado (asiático e nor-te americano) é sustentável no futuro?Eu acho que sim porque na verdade, a Blue Print foi um negócio novo que surgiu no nosso mercado; surgimos com um conceito inovador, com uma perspetiva de futuro, com consistência no negócio, e transformá-mo-lo no que é hoje. A verdade é essa. Não estagnámos, continuámos a desenvolver o nosso negócio de um modo constante e por essa razão considero que já demonstrámos continuidade, e assim continuaremos a evoluir, a crescer e a trazer novas soluções para este setor. Portanto, considero que sim, que temos futuro!Devido à pressão nos preços, o mercado tem testemunhado um aumento de com-panhias que compram peças não homolo-gadas a países de baixo custo, colocam-nas em embalagens bonitas e vendem-nas com uma marca. Como vê este problema? É uma ameaça à própria Blue Print?Sim, tudo o que é concorrência desleal é uma ameaça para nós. Nós somos uma marca de padrões elevados, desenvolvemos produtos de alta qualidade, tudo o que pesquisamos e que introduzimos nos nossos catálogos são produtos de altíssima qualidade, por isso esses projectos que normalmente são pro-jectos de ciclos curtos são ameaças para nós. Tudo o que desenvolvemos é para longos

entrevista

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Joaquim Candeias, Managing Director da Automotive Distributors LTD Sucursal em Portugal

Blue Print de olho no futuro

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períodos, procuramos parcerias, e portanto isso para nós não faz sentido e são ameaças, evidentemente. A Blue Print é uma marca prestigiada, conhecida, e que é igual todos os dias, por isso lutamos por essa imagem, e daí essa concorrência desleal nos criar de facto problemas a nós. Surgiram mudanças significativas no funcionamento da Blue Print em Portugal depois da integração da marca no Grupo Bilstein?Sim, já surgiram algumas alterações, não muito visíveis para o exterior, mas como imagina, quando entramos para um grupo que está instalado em mais de 130 países no mundo, existem sempre mais-valias. É evidente que não se faz tudo de um dia para o outro, até porque não queremos criar re-voluções, não queremos destruir tudo o que está construído e há que aprender de parte a parte, e pouco e pouco, adaptar e construir um fantástico futuro, por isso existem já pequenas alterações, mas muitas mais virão a surguir e serão anunciadas devidamente, até porque o mercado se irá aperceber quando elas surgirem.A Blue Print é uma marca muito forte e o Sr. Joaquim Candeias é parcialmente responsá-vel por esse sucesso. Qual é o seu segredo?Bem, eu habitualmente utilizo duas palavras no meu dia-a-dia, organização e comunica-ção. Tenho o privilégio de ter uma equipa de trabalho fantástica a quem eu peço honestidade, e quando eu falo de honestida-de, peço que toda a gente seja honesta com eles próprios, porque só assim podem ser honestos com todos os que os rodeiam. E é numa perspectiva assim, onde se criam índices de confiança e parcerias, que é possível construir um projeto de longo prazo. É isso que existe hoje na Blue Print, é isso que temos vindo a construir, e por isso que hoje somos líderes de mercado. Na verdade a nossa empresa rege-se por valores; inclusiva-mente na nossa empresa temos não 10 mandamentos, mas apenas 9, que são os nossos valores. O principal vem do Inglês, da nossa casa mãe, e é o “Right first time”, que traduzido para Português é, Certo à Primeira. Procuramos fazer tudo bem e tudo certo, e depois utilizamos outros valores, como o rigor, a integridade, a inovação e outros… que nos dão a possibilidade de construir o que conseguimos fazer até hoje. Mantemos uma estratégia de longo prazo, por isso temos um “five years plan” e mantemos essa linha de trabalho que nos dá, não só uma direcção própria de desenvolvimento do nosso trabalho e da nossa estratégia em si, como também cria índices de confiança aos nossos distribuidores e a quem trabalha o nosso produto diáriamente. Eu creio que é isto de facto que nos traz a possibilidade de crescer, de evoluir e de manter a consistência que até hoje temos conseguido.

"ManteMos uMa estratégia de longo prazo, por isso teMos uM “five years plan” e ManteMos essa linha de trabalho que nos dá, não só uMa direcção própria de desenvolviMento do nosso trabalho e da nossa estratégia eM si, coMo taMbéM cria índices de confiança aos nossos distribuidores e a queM trabalha o nosso produto diáriaMente".

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a actual conjuntura económica é cada vez mais importante apostar na qualidade, na certificação, na publicidade, na contenção de custos e acima de tudo no reconhecimento por parte dos clientes.Os clientes valorizam cada vez mais os serviços de as-sistência após venda e tendem a preferir as empresas

que optam por mecanismos de resolução de conflitos céleres, eficazes, desburocratizados e mais económicos. Uma empresa que garanta aos seus clientes a resolução de eventuais desentendimentos em tempo útil e com custos reduzidos, ou mesmo sem custos, para ambas as partes, soma confiança ao seu produto e certezas aos seus clientes.Ao aderir ao CASA certifica a qualidade da relação contratual com os seus clientes, porque a empresa aderente garante a resolução de qualquer reclamação.A adesão confere à empresa uma vantagem concorrencial porque os consumidores preferem as empresas aderentes quando escolhem o local onde vão adquirir bens ou serviços.Ser aderente do CASA não implica qualquer custo para a empresa, uma vez que a adesão é inteiramente gratuita, para tanto basta preencher, assinar e remeter ao CASA a respectiva cláusula compro-missória.O CASA certifica as empresas aderentes, atribuindo-lhes um “Cer-tificado de Adesão”, que deverá ser afixado em local visível, dando a conhecer aos seus concorrentes e clientes que é uma empresa aberta

a resolver quaisquer questões inerentes à sua actividade através do CASA. No mês de Dezembro, o Centro de Arbitragem vai enviar para todas as empresas aderentes o novo certificado de adesão e um autocolante para ser colocado na porta ou na montra do estabeleci-mento, demonstrando ao público em geral a qualidade de empresa aderente. Se já é aderente do Centro de Arbitragem, informe o CASA de qualquer alteração nos contactos da sua empresa, através do email abaixo indicado, para garantir que recebe estes documen-tos.Pela adesão a empresa beneficia, ainda, de divulgação gratuita do seu negócio, feita permanentemente pelo CASA no seu site e junto de entidades de defesa dos consumidores e de vários serviços públi-cos. Os associados que dispõem de site, podem informar o CASA e solicitar a colocação de um link entre o site do CASA e o da empresa. Sempre que um potencial cliente consultar o site do CASA poderá estabelecer uma ligação directa para o site da sua empresa. Nos últimos quatro anos, o site do CASA teve mais de 116.000 visitas, a próxima pode levar um cliente até à sua empresa.Ao aderir, a empresa pode usufruir de todos os serviços disponibili-zados pelo CASA.A adesão é gratuita e pode ser solicitada através do email [email protected] ou no nosso site, em www.centroarbitragemsectorauto.pt ou ainda através dos telefs. 21 782 73 30, 91 871 33 78 ou 96 477 19 28.

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Ao Aderir Ao CASA CertifiCA A quAlidAde dA relAção ContrAtuAl Com oS SeuS ClienteS. A AdeSão é grAtuitA.

A ANECRA ACoNsElhA os sEus AssoCiAdos A AdERiREm Ao CENtRo dE ARbitRAgEm do sECtoR AutomóvEl (CAsA)

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MPRESA ASSOCIADA: Qual o coeficiente de atualiza-ção, aplicável ao arrendamento para fins não habitacio-nais, a vigorar em 2013?GABINETE JURÍDICO: A Portaria nº 368/2012, de 6 de Novembro, publicou o coeficiente 1,0336 para efeitos de atualização e correção extraordinária das rendas, aplicável no arrendamento não habitacional, para vigorar no ano civil de 2013, o qual foi fixado pelo aviso

nº 12912/2012, publicado no Diário da Republica, 2ª Série, de 27 de Setembro de 2012, do Instituto Nacional de Estatística, I.P.Assim, na falta de acordo escrito sobre o regime de actualização da renda, o se-nhorio interessado na actualização anual da renda deve comunicar por escrito ao arrendatário, com a antecedência mínima de 30 (trinta) dias, em relação ao seu vencimento, o coeficiente de actualização e a nova renda resultante da sua aplicação.EMPRESA ASSOCIADA: Quais as novas regras resultantes da alteração do Código do Trabalho, para pagamento de indemnização aos trabalhadores, cujos contratos cessem por despedimento coletivo, por extinção do posto de trabalho, por inadaptação e ainda, no caso de caducidade dos contratos a termo?GABINETE JURÍDICO: A Lei nº 53/2011, de 14 de Outubro, es-tabeleceu um novo sistema de compensação pela cessação de contrato de trabalho, celebrado a partir de 1 de Novembro de 2011.Com a mais recente alteração ao Código do Traba-lho, resultante da Lei nº 23/2012, de 25 de Junho que entrou em vigor, em 1 de Agosto deste ano, alteram-se, igualmente, as regras de cálculo de indemnização por despedimento, aplicáveis aos designados “contratos antigos” ou seja, aos contratos celebrados, antes de 1 de Novembro de 2011.Assim, a compensação pela cessação de contrato de trabalho, celebrado a partir de 1 de Novembro de 2011, aplicável ao despedimento coletivo, por extinção do posto de trabalho, por inadaptação, na caducidade dos contratos a termo e outras situações remissíveis, passa a corresponder a 20 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade.O valor da retribuição base mensal e diuturnidades do trabalhador a conside-rar, nesse caso, para efeitos de cálculo da compensação não pode ser superior a 20 vezes a retribuição mínima mensal garantida (€9700,00).O montante global da compensação não pode, nesse caso, ser superior a 12 vezes a retribuição base mensal e diuturnidades do trabalhador ou quando seja aplicável o limite de 20 vezes a retribuição mínima mensal garantida, a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida (€116,400).O valor diário de retribuição base e diuturnidades é o resultante da divisão por 30 da retribuição base mensal e diuturnidades e em caso de fracção de ano, o montante da compensação é calculado proporcionalmente.Relativamente aos contratos celebrados antes de 1 de Novembro de 2011, a compensação a que o trabalhador tem direito deve ser calculada de forma distinta e integra duas fórmulas de cálculo, atendendo à antiguidade e com-pensação a que tiver direito, até 31.10.2012 (inclusive) e a partir de 01.11.2012.Neste sentido, até 31.10.2012, o montante da compensação corresponde a um mês de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade.A partir de 01.11.2012, o montante da compensação corresponde a 20 dias de retribuição base e diuturnidades, calculado de acordo com as novas regras.Acresce ainda esclarecer que caso em 31.10.2012, a compensação devida ao trabalhador, seja igual ou superior ao limite de 12 retribuições base e diuturnidades ou a 240 RMMG (€116.400,00), o trabalhador terá direito a

esse montante, (calculado nos termos do CT/versão da lei 7/009, de 12 de Fev.) mesmo que exceda este limite e sem que haja lugar a qualquer acumulação no futuro.Se, por outro lado, o valor apurado até 31.10.2012 for inferior a 12 retribui-ções base e diuturnidades ou a 240 RMMG (€116.400,00), o trabalhador continuará a acumular os valores a que tem direito pelo primeiro cálculo com as compensações de acordo com o regime aplicável aos novos contratos (com limite máximo de 12 retribuições base e diuturnidades).De referir que o montante mensal da retribuição auferida pelo trabalhador, para efeitos de cálculo da compensação, não pode exceder nesse caso, 20 retribuições até um montante máximo de 12 remunerações base e diuturni-dades, ou 240 RMMG.Relativamente aos contratos a termo, incluindo os que sejam objeto de reno-vação extraordinária, celebrados antes de 1 de Novembro de 2011, em caso de caducidade, a compensação é calculada da seguinte forma:Até 31.10.2012 ou até à data da renovação extraordinária, caso seja anterior a esta data, o montante da compensação corresponde a três ou dois dias de re-tribuição base e diuturnidades por cada mês de duração, consoante a duração total do contrato não exceda ou seja superior a seis meses respetivamente e a

partir de 01.11.2012, o montante da compensação corresponde a 20 dias de retribuição base e diuturnidades, calculado de acordo com as

novas regras.O regime das compensações em caso de cessação de con-

trato de trabalho, tem natureza absolutamente imperativa, relativamente a todos os Instrumentos de Regulamen-tação Coletiva, celebrados anteriormente à entrada em vigor do mesmo regime. Alguma polémica se tem suscitado em torno da questão relativa ao cálculo da compensação relativa a contratos celebrados antes de Novembro de 2011, que conforme

referimos, integra duas fórmulas de cálculo, a primeira, que corresponde a 30 dias de remuneração por cada ano completo

de antiguidade, devida em relação ao período de duração do contrato até 31.10.2012 e, a segunda, correspondente a 20 dias por ano, referente ao período que decorre a partir dessa data, resultante de uma omissão da Lei, pois não refere expressamente a integração da fração de ano, no apuramento do valor da compensação, contrariamente ao que sucede quanto ao cálculo da compensação devida a partir dessa data de referência que cabe na previsão expressa da alínea c) do nº 3 do artigo 6º da Lei nº 23/2012, de 25 de Junho que prevê que “em caso de fração de ano, o montante da compensação é calculado proporcionalmente”.Esta lacuna da Lei, tem sido invocada para fundamentar tratamento desigual entre trabalhadores, considerando-se necessária uma clarificação da legisla-ção neste particular aspecto, cuja atual redação, permite diferentes interpreta-ções jurídicas e poderá suscitar a sua discussão em Tribunal.Afigura-se-nos que ganha força, a tese da manutenção da regra da propor-cionalidade, por aplicação analógica, para efeitos de cálculo da indemnização devida em relação a esse período de duração do contrato que decorre até 31.10.2012, se atendermos à exposição de motivos que fundamentou a publi-cação da referida legislação, a qual procurou salvaguardar as expectativas dos trabalhadores, no que diz respeito a contratos “antigos” ou seja, celebrados antes de Novembro de 2011 e, sobretudo, os direitos relativos ao período anterior, a 1 de Novembro de 2012.. Acresce que, tendo o legislador salvaguardado, o cálculo proporcional da fração de ano, para efeitos de compensação devida a partir da data de transição para aplicação das novas regras (1.11.2012), por maioria de razão, se entende, que estas devem ser consideradas extensivas, ao período anterior que visou proteger.

Gabinete Jurídico - Isabel Figueira

As novAs regrAs resultAntes dA AlterAção do Código do trAbAlho, pArA pAgAmento de indemnizAção Aos trAbAlhAdores, Cujos ContrAtos Cessem.

correio do associado

Código do Trabalho

E

Page 71: Anecra Revista Nº 304 Nov 2012_V2

Distribuído por: KRAUTLI PORTUGAL LDA - www.krautli.pt

Page 72: Anecra Revista Nº 304 Nov 2012_V2

Anecra 2012 72

ANECRA através do seu Gabinete para a Qua-lificação tem como prioridade ajudar a elevar o desempenho dos Recursos Humanos no Sector Automóvel. Para o efeito, temos vindo a promover, desde 1988, diversas acções de for-mação desenvolvidas a pensar nas necessidades dos empresários e colaboradores das empresas

associadas, possibilitando aos formandos a aquisição e actualização de conhecimentos, que visam uma melhor performance na execução das suas tarefas. Este objectivo é primordial considerando que as habilitações escolares de grande parte dos profissionais do sector, nomeadamente na área da reparação, é bastante deficitário, ao nível do 1º e do 2º ciclo.Por outro lado, a constante evolução tecnológica do sector e as exigências legais de âmbito ambiental, elevam a necessidade de actua-lização dos conhecimentos e das práticas de trabalho dos profissionais do sector automóvel.O Plano de Formação da ANECRA contém cursos de formação técnica, na área da reparação automóvel, e em áreas tão diversifica-das como a Gestão, Informática, Legislação Laboral, Atendimento e

Vendas, Línguas, Ambiente, Higiene e Segurança, entre outras.Para elaborar o seu Plano de Formação a ANECRA baseia-se nas respostas aos Inquéritos de Necessidades de Formação realizados junto de associados, assim como nos comentários e sugestões que nos chegam das empresas do sector, procurando desta forma ajustar o nosso Plano de Formação às necessidades formativas dos empresários do sector.A actividade formativa da ANECRA está devidamente acreditada pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).

Formação Financiada Os cursos de formação que promovemos estão organizados em Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD) de 25 e 50 horas, que são capitalizáveis para o aumento das qualificação da população adulta, nomeadamente no âmbito da certificação de competências da Iniciativa Novas Oportunidades. No final dos cursos, os participantes com assiduidade e aprovei-tamento recebem um Certificado de Qualificações, válido para o cumprimento do número mínimo de 35 horas anuais de formação certificada, de acordo com o Código do Trabalho.

A

A ActividAde formAtivA dA ANecrA está devidAmeNte AcreditAdA pelA direcção-GerAl do empreGo e dAs relAções de trAbAlho (dGert).

formação

Page 73: Anecra Revista Nº 304 Nov 2012_V2

Balanço do Biénio 2010/2011 - Biénio 2012/2013

Biénio 2012/2013A ANECRA em Outubro deu início ao seu plano de Formação para o Biénio 2012/2013, com Novos Cursos nas Regiões Norte, Centro e Lisboa. O Curso de Gestão e Motivação de Equipas, contou com 53 forman-dos inscritos (distribuídos pela Região Norte, Centro e Lisboa).No seguimento do sucesso do Curso de Gestão e Motivação de equipas, a ANECRA, ainda em 2012, voltará a repetir a iniciativa e iniciará mais cursos novos na área comportamental, como é o caso do Curso de Gestão de Conflitos.

A ANECRA enquanto Organismo de Atestação de Formação de Técnicos de Sistemas de Ar CondicionadoDesde o dia 4 de Maio de 2012, que a ANECRA é Organismo de Atestação de Técnicos de Ar Condicionado, designada pela Agência Portuguesa do Ambiente.

No seguimento dessa designação a ANECRA realizou inúmeras acções de Atestação de Formação de Técnicos de Ar Condicionado em diversos locais do País.No total, realizaram-se 37 acções de Atestação de Formação de Técnicos de Ar Condicionado. Cada acção encontra-se limitada ao mínimo de 10 e ao máximo de 15 formandos.10 acções foram realizadas para grupos. 4 para a Norauto, 1 para o Grupo Entreposto, 1 para a MCoutinho e 4 para o Grupo Fiat.As acções inter empresas ocorreram na sede da ANECRA em Lisboa (8 acções) e em empresas associadas, a saber:Manuel Mirante Carreira Frazão (Leiria) 2 acçõesRenalopes Lda (Leiria) 2 acçõesRestocar 2 Lda (Porto) 4 acçõesLufauto Lda (Aveiro) 1 acçãoAuto Alexandre Lda (Loulé) 3 acçõesBanix S.A (Torres Vedras) 1 acçãoSantos da Cunha II (Braga) 1 acçãoMaria Olívia Oliveira (Olivauto) (Braga) 1 acçãoAuto Roosevelt (Viseu) 1 acçãoMaria José Ferreira Martins (Auto Recar) (Águeda) 1 acçãoAs 37 acções totalizam a atestação de 446 técnicos de ar condicio-nado. Promovemos ainda a realização de um Seminário alusivo ao Orça-mento do Estado para 2012, em Lisboa e 6 acções de Formação para o registo electrónico de resíduos – SIRAPA, em Braga, Faro, Leiria, Lisboa, Porto e Viseu.A ANECRA elabora, ainda, programas de formação “à medida” das necessidades das empresas associadas, ajustando a sua proposta de formação às competências que se pretendem desenvolver.

Patrícia PazGabinete para a qualificação

Formação Biénio 2010/2011 (Com reforço 2012)

67

23

2

15

10

42

9

0

5

10

15

20

25

Acções Algarve Acções Alentejo Acções Centro Acções Lisboa Acções Norte

TécnicoComportamental

Pub

Page 74: Anecra Revista Nº 304 Nov 2012_V2

Curriculum de Salvatore TorrisiO Conselho de Administração do Grupo UFI FILTERS spa, reunido sob a presidência do Dr. Giorgio Girondi, aprovou a nomeação de Salva-tore Torrisi como Diretor Executivo do Grupo. Salvatore Torrisi, com uma pós-graduação em engenharia pela Politécnica de Milão, com um MBA da SDA Bocconi e um Mestrado em Governação do INSEAD, tem uma grande experiência no setor industrial e na indústria au-tomóvel em particular. Nascido em Catania, há 51 anos, começou a sua carreira em 1987, onde ocupou cargos gerenciais na Texas Instruments, Fiamm, Pirelli, até á sua posição nos últimos anos como Presidente e CEO da Itt Motion Technologies (uma multinacional que na Itália produz sistemas de travagem para a indústria automóvel). O Sr. Torrisi terá a tarefa de orientar o desenvolvimento do Grupo UFI FILTERS em estreita colaboração com o Conselho de Administração, para garantir o fortalecimento económico do Grupo e a sua presença em mercados emergentes, coordenando o negócio entre as várias unidades de produção na Europa, Extremo Oriente e Norte de África. O Dr. Girondi permanecerá na sua posição como Presidente do Conselho de Adminis-tração, que foi recentemente reforçado com a chegada de novos membros, a fim de dar continuidade estratégica dentro do Grupo nos próximos anos.

74 Anecra 2012

omo novo Diretor Executivo do Grupo UFI FILTERS spa, prevê a implemen-tação de novas diretrizes? Sim, claro. Essas diretrizes serão

determinadas nos próximos meses e serão incorporadas no Plano Estratégico espera-do para o 1 º semestre de 2013. Apesar do difícil ambiente económico em que vivemos, está otimista no que diz respeito ao desempenho da empresa? Sim estou, mas não podemos ignorar o turbulento mercado e macro ambiente. Acreditamos que a UFI tem uma posição de mercado invejável com uma forte presença em mercados emergentes e uma presença relevante nos mercados mais fortes, mas 2013 deverá ser um ano de qualquer forma difícil.

Quais foram os principais feitos que a empresa conquistou recentemente? Nós, como já referi, fizemos um avanço es-tratégico no passado. Com mais de 70% da nossa produção em LCR na China e Índia, dois dos três primeiros países em termos de vendas, o nosso negócio encontrou marcos estratégicos para o futuro. Devido á pressão dos preços, o mercado tem testemunhado o crescimento de em-presas que compram peças não homolo-gadas em países de baixo custo, colocam--nas em bonitas caixas e vendem-nas com uma marca. Como vê este problema? Isto é uma ameaça para a UFI FILTERS? É um problema real, especialmente na China e noutros mercados emergentes. Nós, como UFI, ainda estamos numa boa forma razoável, mas esta questão deverá ser tratada brevemente. Acha que a marca ainda é uma mais valia? Sim é, e será cada vez mais no futuro.

entrevista

C

Salvatore Torrisi, novo Diretor Executivo do Grupo UFI FILTERS

“O nOssO negóciO encOntrOu marcOs estratégicOs para O futurO”

Novo No cargo, mas com uma larga experiêNcia No sector, salvatore torrisi, Novo Diretor executivo Do grupo uFi Filters, Deu-Nos o seu poNto De vista e visão Do rumo que preteNDe trilhar com a uFi.

Page 75: Anecra Revista Nº 304 Nov 2012_V2

www.anecra.pt

Page 76: Anecra Revista Nº 304 Nov 2012_V2

76 Anecra 2012

Veículos ligeiros de PassageirosNo mês de outubro de 2012, as vendas de automóveis ligeiros de passageiros cifraram-se em apenas 7.388 unidades, ou seja, menos 1.749 unidades que no mesmo mês do ano passado, corresponden-do a uma quebra de 19,1%.No que toca ao acumulado, de janeiro a outubro de 2012 venderam--se 81.827 veículos ligeiros de passageiros, equivalendo a um decréscimo de 38,3% (-50.774 unidades), face a igual período do ano transato.Ranking/Quota de mercado (jan.-out.): 1º Renault (10,7%); 2º Volkswagen (10,1%); 3º Peugeot (8,8%); 4º BMW (6,7%); 5º Audi (6,3%).

Veículos comerciais ligeirosQuanto ao mercado de veículos comerciais ligeiros, no mês de ou-tubro de 2012 verificou-se uma quebra de 45,2%, face a igual mês do ano anterior, tendo sido comercializadas 1.279 unidades (-1.054).Em termos acumulados, nos primeiros dez meses do ano de 2012, as vendas de veículos neste segmento não ultrapassaram os 12.127 veículos, ou seja, menos 14.313 unidades vendidas face ao ano antecedente (-54,1%).Ranking/Quota de mercado (jan.-out.): 1º Renault (15,8%); 2º Citroën (14,5%); 3º Peugeot (14,0%); 4º Volkswagen (10,5%); 5º Fiat (9,5%).

Veículos PesadosO comércio de veículos pesados em outubro de 2012 voltou a air, desta vez -6,4%, face a outubro de 2011, traduzindo-se em menos 16 veículos transacionados.Em relação ao período de janeiro a outubro de 2012, venderam-se em Portugal 1.753 veículos pesados, menos 969 unidades que em igual período do ano passado, correspondendo a um decréscimo de 35,6%.Ranking/Quota de Mercado (jan.-out.): 1º Renault (23,9%); 2º Mercedes-Benz (17,7%); 3º MAN (15,3%); 3º Volvo (10,9%); 5º Iveco (9,3%).

mercado totalEm outubro de 2012, a venda de veículos novos em Portugal (Mercado Total) atingiu as 8.900 unidades, baixando 24,1%, face ao mesmo mês do ano precedente.Já no que respeita a valores acumulados, de janeiro a outubro de 2012 registou-se uma contração de 40,8%, face ao período homó-logo do ano anterior, totalizando 95.707 viaturas comercializadas. Assim, nos primeiros dez meses de 2012 venderam-se menos 66.056 veículos em Portugal, em comparação com o mesmo período do ano de 2011.Ranking/Quota de Mercado (jan.-out.): 1º Renault (11,6%); 2º Volkswagen (10,0%); 3º Peugeot (9,3%); 4º Citroën (6,3%); 5º Opel (6,0%).

A RETER:- O mês de outubro de 2012 foi o pior mês de outubro desde 1993, no que toca a vendas de veículos ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros e mercado total. O mesmo aconteceu em relação ao acumu-lado de janeiro a outubro deste ano. De janeiro a outubro de 2012, a quebra de vendas relativamente ao mercado total foi de 40,8%.- Em outubro de 2012, as vendas de ligeiros de passageiros caíram 19,1%, face a igual mês do ano anterior, enquanto que as vendas de veículos comerciais ligeiros e pesados caíram 45,2% e 6,4%, respeti-vamente.- O mercado de pesados de passageiros desceu 81,5% em outubro de 2012, face ao mês homólogo do ano transato. Na categoria dos veículos pesados de mercadorias registou-se uma subida de 2,7% em igual período.- As 25 marcas que mais automóveis ligeiros de passageiros vende-ram de janeiro a outubro de 2012, registaram taxas de crescimento negativas, face a igual período do ano de 2011.

Augusto BernardoGabinete de Estudos Económicos

mercado automÓVel22º mês consecutiVo em marcha-atrás

mercado

2011 2012 UNID. % 2011 2012 UNID. %

* LIGEIROS PASSAGEIROS 9.137 7.388 -1.749 -19,1 132.601 81.827 -50.774 -38,3

COMERCIAIS LIGEIROS 2.333 1.279 -1.054 -45,2 26.440 12.127 -14.313 -54,1

PESADOS MERCADORIAS 222 228 6 2,7 2.415 1.547 -868 -35,9

PESADOS PASSAGEIROS 27 5 -22 -81,5 307 206 -101 -32,9

TOTAL DE PESADOS 249 233 -16 -6,4 2.722 1.753 -969 -35,6

TOTAIS 11.719 8.900 -2.819 -24,1 161.763 95.707 -66.056 -40,8

DIFERENÇAS

SETOR AUTOMÓVEL / PORTUGAL - VENDAS EM 2012

Fonte: Gabinete de Estudos Económicos da ANECRA* Inclui os veículos de todo o terreno

OUTUBRO

UNIDADES DIFERENÇAS

JANEIRO - OUTUBRO

UNIDADES

1998

22

1893

45

1703

00

1819

49

1767

76 2047

21

2581

01

2431

90

2258

76

1992

32

1589

58

1653

01

1748

44

1663

93

1705

51

1768

39

1280

39

1767

40

1326

01

8182

7

0

50000

100000

150000

200000

250000

300000

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

VENDAS LIGEIROS DE PASSAGEIROS* - JAN.-OUT.

Fonte: ANECRA

FONTE: ANECRA-GEE * Inclui os veículos todo o terreno a partir de 1999

5955

2 6601

8

4839

0

5950

6

7284

0 7887

1

8334

3 9226

9

7744

9

6640

1

5596

5

5852

6

5459

5

5223

2

5693

1

4514

3

3026

2 3587

0

2644

0

1212

7

0

25000

50000

75000

100000

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

VENDAS COMERCIAIS LIGEIROS - JAN.-OUT.

Fonte: ANECRA FONTE: ANECRA-GEE

2692

36

2654

76

2278

96

2529

32

2637

99 30

2304

3479

94

3426

04

3100

12

2703

14

2184

68

2280

88

2338

22

2239

06

2325

90

2274

84

1617

25

2154

56

1617

63

9570

7

0

50000

100000

150000

200000

250000

300000

350000

400000

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

VENDAS MERCADO TOTAL - JAN.-OUT.

Fonte: ANECRA FONTE: ANECRA-GEE

B2B: ferramenta comercial eficiente e econômica. Feira a medida: reinvestimos todos os recursos para potenciar o "ROI" de cada

participante. Feira temática de acordo com o perfil profissional: Spain Export Aftermarks

(zona de exportação), Truck Competence (veículos industriais), E-Mobility (novas soluções), Neumaforum (pneus), Carwash...

Eventos diários, II Encontro de Redes de Oficinas, Dia do Pneu-Neumaforum, I Concurso de reparação de parabrisas, II Rodada de Negócios Iberoamericana do Aftermarket.

Workshop de Formação / Demostrações a disposição dos expositores. Potencial Internacional: no ámbito Ibérico, Mediterrâneo, Norte da África e América

Latina. Semana do Aftermarket: eventos e atividades com grande cobertura mediática.

Arranca a festa do sectorseu motor de negóciosArranca a festa do sectorseu motor de negóciosArranca a festa do sectorseu motor de negócios

13-16 Março, 2013. Madrid

Com Licença de:

Feira Internacional de Componentes, Equipamentos e Serviços para a Automoção

4 DIASpara fazernegóciosPARTICIPA!

C

M

Y

CM

MY

CY

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motortec 2013 4 días 210x297_por.pdf 1 14/11/12 18:42

Page 77: Anecra Revista Nº 304 Nov 2012_V2

B2B: ferramenta comercial eficiente e econômica. Feira a medida: reinvestimos todos os recursos para potenciar o "ROI" de cada

participante. Feira temática de acordo com o perfil profissional: Spain Export Aftermarks

(zona de exportação), Truck Competence (veículos industriais), E-Mobility (novas soluções), Neumaforum (pneus), Carwash...

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Page 78: Anecra Revista Nº 304 Nov 2012_V2

Quebra acentuada nas vendas de automóveis provocou uma perda para os cofres do estado de 230,7 milhões de euros de janeiro a setembro de 2012, face a igual período do ano passado.

receita de Imposto sobre Veículos (ISV) caiu pela 18ª vez consecutiva, sendo que o mês de setembro de 2012 foi o que obteve pior registo, com uma quebra de 54,8%, face a igual mês do ano passado, segundo indicam os dados da execução orçamental de outubro. Note-se que, em setembro de 2011 já se tinha registado uma quebra de

30% da receita de ISV, face a igual mês do ano de 2010.No que respeita aos primeiros nove meses do presente ano a receita de ISV registou uma quebra de 45,1%, face ao período homólogo do ano anterior.Assim, a receita de ISV obtida no mês de setembro e no acumulado de janeiro a setembro de 2012, em comparação com os períodos homólogos do ano de 2011, apresenta o pior registo de há mais de uma década.O Executivo tem como objetivo para o ano 2012 (Orçamento Reti-

ficativo) arrecadar 586 milhões de euros, mas de janeiro a setembro o grau de execução situa-se apenas nos 47,9%, o que corresponde a menos 305,4 milhões de euros arrecadados face ao previsto.Da totalidade dos impostos, o ISV é, de longe, aquele que apresenta a quebra mais elevada, o que reflete o dramático momento que o Setor Automóvel atravessa no que à venda de automóveis novos diz respeito. Concluímos, pois, tal como a ANECRA defende desde há muito, que o aumento da carga fiscal não conduz, necessariamente, ao crescimento da receita.Assim, o aumento da pressão fiscal sobre o Setor Automóvel levada a cabo pelo Governo em 2012 foi um verdadeiro tiro no pé, uma vez que agravou ainda mais a atual tendência de queda do mercado com o consequente efeito perverso de diminuição de receita fiscal, vindo, infelizmente, ao encontro dos alertas que a ANECRA fez em tempo oportuno.

Receita do iSV cai 54,8% em SetembRo de 2012

mercado

89,7

47,1

56

66,9

54,6 55,7 57,2

50,9

33,2 37,7 37,2

40,3

50,3

25,5 25,5

33,7 29,5

35,3 34,8 31

15

0

20

40

60

80

100

Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

RECEITA DE IMPOSTO SOBRE VEÍCULOS (ISV) EM MILHÕES DE EUROS

2011 2012Fonte: ANECRA / DGO

-24,24% -21,21%

-26,90%

-38,16%

-29,70% -29,96%

-33,27%

-37,16% -39,40%

-43,92% -45,86%

-54,46%

-49,63%

-45,97%

-36,62% -39,16% -39,10%

-54,82%

Abr.

11 /

10

Mai

. 11

/ 10

Jun.

11

/ 10

Jul.

11 /

10

Ago.

11

/ 10

Set.

11 /

10

Out

. 11

/ 10

Nov

. 11

/ 10

Dez

. 11

/ 10

Jan.

12

/ 11

Fev.

12

/ 11

Mar

. 12

/ 11

Abr.

12 /

11

Mai

. 12

/ 11

Jun.

12

/ 11

Jul.

12 /

11

Ago.

12

/ 11

Set.

12 /

11

RECEITA DE IMPOSTO SOBRE VEÍCULOS (ISV): 18 MESES CONSECUTIVOS A CAIR

Fonte: ANECRA / DGO

0 25 50 75 100

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

76,4

69,9

66,8

75,3

68,9

73,5

64

55,6

44,3

47,4

33,2

15

RECEITA DE ISV EM MILHÕES DE EUROS - MESES DE SETEMBRO

FONTE: ANECRA / DGO

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

929,8

919,3

747

851,7

906,2

902,5

938

719

521,3

626,9

511,3

280,6

RECEITA DE ISV EM MILHÕES DE EUROS JAN.-SET.

FONTE: ANECRA / DGO

A

www.anecra.pt 57

de fabrico da Tenneco oferece a capacidade de fornecer produtos a partir de qualquer lugar do mundo para ampliar nossa cobertura a praticamente qualquer necessidade do cliente. Nosso sistema de produção global nos permi-te controlo de fabricação em um grau muito maior do que é possível quando a fabricação é terceirizada. Além disso, a nossa posição como fornecedor global de Equipamento Original significa que estamos familiarizados com uma grande parcela do mercado de veículos novos antes de os veículos se tornarem candidatos à substituição de peças. Quando a demanda por peças do Aftermarket emerge, estamos pron-tos com componentes de reposição apropria-dos – ou a partir de nossa produção local ou de unidades fabris da Tenneco em todo o mundo.Quais as novidades que a Tenneco trará para o mercado pós-venda em 2011?Vemos 2011 como um ano chave – o primeiro do pós-crise para a indústria automóvel e para a economia mundial. Estamos bem focados em manter os pontos fortes que nos permitiu superar o ambiente de negócios extremamente difícil. Como outros que surgiram a partir deste período, agora estamos mais fortes do que nunca e determi-

nados a permanecer assim através da relevância das nossas habilidades e recursos – como uma logística flexível e responsiva, a cobertura ampla de produtos, marcas fortes e taxas de encomendas elevadas. Além disso, adicionaremos selectivamente novos produtos como extensões das nossas gamas centrais de controle de emissões e controlo do veículo. Isto significa aumentar nossa ênfase em produtos que nós estamos transferindo do lado do Equipamento Original da Tenneco, como os produtos avançados de controlo de emissões. No controlo de manuseamento, vamos ampliar nossa oferta nos sistemas de direcção e suspensão. Finalmente, continuaremos a transferir os produtos para a Europa que

gozam de sucesso em outras partes do mundo. Estes incluem o nosso Quick-Strut® Norte Americano – um conjunto de suspensão completo que oferece desempenho de alta-qualidade, enquanto proporciona uma instalação mais fácil e mais rápida. Isso deve atrair clientes e consumidores.

“VEMOS 2011 COMO UM ANO CHAVE – O PRIMEIRO DO PÓS-CRISE”

SOBRE A TENNECOA Tenneco é um fabricante global de 5,9 bilhões de dólares, com sede em Lake Forest, Ilinois e com aproximadamente 22.000 funcionários. É um dos maiores fabricantes de produtos de controlo de emissões e de controlo dos veículos, comercializados principalmente através das mar-cas Monroe, Walker, Gillet e Clevite Elastomer.

Rua Fernando Vicente, Armazém 152560-677 Torres Vedras - PortugalTelf: + 351 261 33 50 50Fax: +351 33 50 59e-mail: [email protected]://www.nelsontripa.pt

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de fabrico da Tenneco oferece a capacidade de fornecer produtos a partir de qualquer lugar do mundo para ampliar nossa cobertura a praticamente qualquer necessidade do cliente. Nosso sistema de produção global nos permi-te controlo de fabricação em um grau muito maior do que é possível quando a fabricação é terceirizada. Além disso, a nossa posição como fornecedor global de Equipamento Original significa que estamos familiarizados com uma grande parcela do mercado de veículos novos antes de os veículos se tornarem candidatos à substituição de peças. Quando a demanda por peças do Aftermarket emerge, estamos pron-tos com componentes de reposição apropria-dos – ou a partir de nossa produção local ou de unidades fabris da Tenneco em todo o mundo.Quais as novidades que a Tenneco trará para o mercado pós-venda em 2011?Vemos 2011 como um ano chave – o primeiro do pós-crise para a indústria automóvel e para a economia mundial. Estamos bem focados em manter os pontos fortes que nos permitiu superar o ambiente de negócios extremamente difícil. Como outros que surgiram a partir deste período, agora estamos mais fortes do que nunca e determi-

nados a permanecer assim através da relevância das nossas habilidades e recursos – como uma logística flexível e responsiva, a cobertura ampla de produtos, marcas fortes e taxas de encomendas elevadas. Além disso, adicionaremos selectivamente novos produtos como extensões das nossas gamas centrais de controle de emissões e controlo do veículo. Isto significa aumentar nossa ênfase em produtos que nós estamos transferindo do lado do Equipamento Original da Tenneco, como os produtos avançados de controlo de emissões. No controlo de manuseamento, vamos ampliar nossa oferta nos sistemas de direcção e suspensão. Finalmente, continuaremos a transferir os produtos para a Europa que

gozam de sucesso em outras partes do mundo. Estes incluem o nosso Quick-Strut® Norte Americano – um conjunto de suspensão completo que oferece desempenho de alta-qualidade, enquanto proporciona uma instalação mais fácil e mais rápida. Isso deve atrair clientes e consumidores.

“VEMOS 2011 COMO UM ANO CHAVE – O PRIMEIRO DO PÓS-CRISE”

SOBRE A TENNECOA Tenneco é um fabricante global de 5,9 bilhões de dólares, com sede em Lake Forest, Ilinois e com aproximadamente 22.000 funcionários. É um dos maiores fabricantes de produtos de controlo de emissões e de controlo dos veículos, comercializados principalmente através das mar-cas Monroe, Walker, Gillet e Clevite Elastomer.

Rua Fernando Vicente, Armazém 152560-677 Torres Vedras - PortugalTelf: + 351 261 33 50 50Fax: +351 33 50 59e-mail: [email protected]://www.nelsontripa.pt

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lara Torres, Departamento de Marketing Eurofren , fez-nos um balanço do posiciona-mento das duas marcas do fabricante Eurofren, presentes em Portugal, Remsa e Road House, transparecendo um otimisto no desempenho em território Luso.Que novas oportunidades de negócio está a

EUROFREN a lançar no mercado Ibérico?A Road House lançou uma nova gama de hidráulica consolidando-se assim como fornecedor global em travões, que oferece ao mercado uma solução completa dos componentes chave para garantir a segu-rança e a eficácia na travagem.Apostando continuamente na segurança, a Eurofren quer destacar a importância das peças de hidráulica no rendimento do travão. Estas peças ao não serem tão visíveis dentro do sistema de fricção, tais como pastillas e discos, não costumam ser consideradas elementos chave para a segurança. Seja qual foi o veículo, o sistema de travagem é um todo, e cada um dos seus componentes é de vital importância para garantir a segurança e eficácia da travagem.Com o lançamento desta nova linha de produto, a Eurofren espera fortalecer ainda mais a sua posição de liderança no mercado de peças de susbtituição europeu.Em Espanha e Portugal como está a EUROFREN a combater o difícil momento económico que vivemos?A grande capacidade produtiva e logística da Eurofren, com uma dis-tribuição em todos os países do mundo está a permitir-lhe enfrentar a difícil situação económica, minimizando as consequências da crise.Como está a REMSA a ser distribuída em Portugal?

Durante mais de 10 anos, a distribuição da Remsa realizou-se através de um único distribuidor, e actualmente a Remsa chegou a acordo com dois grandes distribuidores, a Soulima e a Sonicel.Qual foi o desempenho das vendas de aftermarket na Península Ibérica em 2011 e na primeira metade de 2012?Em 2011, depois de um primeiro trimestre prometedor, as vendas começaram a notar as consequências da crise. Esta situação manteve-se até ao início de 2012 onde começou uma ligeira e esperançosa melhoria desde a primavera.

80 Anecra 2012

entrevista

C

EurofrenNovos distribuidores remsa garaNtem futuro da marca em Portugal

Fernando Perera e Pedro LóPez, director comerciaL e director GeraL

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82 Anecra 2012

estrada

genialidade do pequeno Honda Jazz assenta numa estrutura compacta, fácil de dirigir e capaz de propor-cionar uma habitabilidade excelente. Parte do segredo

consistiu em rentabilizar a posição do motor, através de uma frente em cunha que permite “avançar” o habitáculo, outra razão está na modularidade do assento traseiro. Esta versão híbrida veio acrescentar maior econo-mia, mais tecnologia e muita preocupação ambiental.São características como estas que permitem manter tão actual um conjunto revelado em 2008 e renovado em finais de 2011. Foi por esta altura que surgiu também a presente versão híbrida, com a Honda a reclamar o facto de ser pioneira ao apresentar o primei-ro carro do segmento dos utilitários com este género de mecânica.Tal como Insight, esta versão do Jazz recorre ao propulsor de 1.3 litros combinado com uma transmissão de variação contínua (CVT) e com um motor eléctrico colocado entre ambos. Em condições muito particulares (e difíceis de conseguir...) de baixa e média

velocidade chega mesmo a poder deslocar-se apenas no modo eléctrico.Esta versão, em particular, distingue-se não apenas por consumos baixos ou emissões reduzidas, mas também por alguns porme-nores estéticos cromados, na grelha e no portão traseiro.Existe um botão “eco” que acciona uma série de funções: desliga o motor automaticamen-te quando a viatura se imobiliza (interrom-pendo também o funcionamento do ar condicionado) e evita acelerações bruscas e mais gastadoras de combustível.A introdução de baterias não condicionou o espaço interior, nomeadamente na zona da mala onde estas se encontram alojadas. Com kit de reparação anti-furo o piso permanece plano; com pneu de reserva este eleva-se ligeiramente. O comprador pode optar entre uma ou outra solução, sem acréscimo de preço final.Não afectou também a excelente habitabi-lidade do banco traseiro, caracterizado pela maneira como eleva e rebate o respectivo assento. Graças a isto é possível, por exemplo, transportar objectos com maior altura.Escolher “este” Jazz, que custa cerca de 20 mil

euros mesmo com os incentivos e campa-nhas que a marca tem em curso, para além da eventual vertente ambiental, pode muito bem partir do desejo de possuir um carro ex-clusivo capaz de se destacar entre os demais. Afinal, além de uma pintura verde exclusiva, quem circular muito em cidade rapidamente perceberá o benefício e a comodidade de dispor de uma caixa de sete velocidades automática, com “palhetas” atrás do volante que a tornam sequencial. Mas também a validade de poder contar com um acréscimo de potência, 98 cv no total, e principalmente de binário logo a partir das 1000 rpm: 167 Nm, no máximo, com os dois motores em simultâneo .Consoante a vontade e a disposição de cada um, a condução do Jazz híbrido pode ser até encarada como um jogo: o de ir acrescen-tando folhas às plantas que vão surgindo no painel de bordo, como forma de premiar uma condução mais económica.Ao condutor é-lhe permitido acompanhar os progressos dessa poupança a partir do computador de bordo ou através da variação da cor que ilumina o conta-quilómetros. Um pequeno painel digital mostra qual ou quais os motores que estão a funcionar e os momentos de regeneração da energia, para além das habituais informações das médias, quilómetros percorridos, autonomia e estado da “plantação”.Quem desejar mandar às “urtigas” tanta sen-sibilidade ambiental tem bom remédio: des-liga o botão “eco”, passa o comando da caixa para o modo desportivo e de imediato lhe é permitido conduzir com outra dinâmica.Só que então esqueça o arco-íris…

Honda Jazz Hybrid 1.3 i-VTEC iMa CVTPerseguindo o arco-íris

AO Volante Bimassa é a solução perfeita

para aumentar o conforto!Cada vez mais as expectativas dos condutores aumentam no que respeita

á redução de ruídos e a suavidade de condução. Os Volantes Bimassa SACHS

cumprem com os requerimentos de transmissão de vibrações determinados

pelos fabricantes de veículos.

Vantagens dos Volantes Bimassa SACHS:

• Eliminação das vibrações do motor.

• Poupança de combustível mediante regimes de revoluções mais baixos.

• Permite diminuir o regime de revoluções ao ralentí.

• Redução de ruídos.

• Maior conforto de condução.

• Protege a caixa de velocidades e outros componentes (silentblocks,

suportes, etc.)

www.zf.com/pt

desde 1999 até a

gora

SA

CHS

já fabricou mais de

12milhões

de volantes

Bimassa

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O Volante Bimassa é a solução perfeita

para aumentar o conforto!Cada vez mais as expectativas dos condutores aumentam no que respeita

á redução de ruídos e a suavidade de condução. Os Volantes Bimassa SACHS

cumprem com os requerimentos de transmissão de vibrações determinados

pelos fabricantes de veículos.

Vantagens dos Volantes Bimassa SACHS:

• Eliminação das vibrações do motor.

• Poupança de combustível mediante regimes de revoluções mais baixos.

• Permite diminuir o regime de revoluções ao ralentí.

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• Protege a caixa de velocidades e outros componentes (silentblocks,

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já fabricou mais de

12milhões

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Bimassa

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