Anestésicos Intravenosos

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1946

E.A.Matera & J.f. TabarelliNeto: “Contribuição para o estudo da anestesia intravenosa pelo thionenbutal no cão”

E.A. Matera & O. A. Castrignano: “Contribuição para o estudo da anestesia intravenosa no cão, pelo pentobarbital sódico”

Page 3: Anestésicos Intravenosos

Característica da Anestesia Geral

Hipnose

Analgesia

Miorrelaxamento

Perda dos Reflexos Protetores

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Indicações:

Indução e suplementação da anestesia inalatória

Sedação em complementação de anestesias regionais

Anestesia única em pequenos procedimentos cirúrgicos ou procedimentos pouco dolorosos

Infusão contínua para procedimentos cirúrgicos curtos ou prolongados

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Indução anestésica Decúbito

Intubação Manutenção anestésica (inalatória)

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Radiografias

Anestesiaperidural

Imobilização

Bomba de infusão

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Bomba de seringa Bomba de infusão peristáltica

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Vantagens

Indução anestésica rápida

Pouco equipamento Não poluição das salas

operatória Procedimentos

diagnósticos ou pequenas cirurgias

Desvantagens

Recuperação (metabolização) prolongada

CI pacientes debilitados

Inexistência de antagonistas

Reações tissulares e flebite

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Classificação dos Anestésicos Injetáveis

Grupo Exemplo

Barbitúricos

Tiobarbitúricos

Oxibarbitúricos

Tiopental/ Tiamilal

Pentobarbital

Alquil-fenóis Propofol

Compostos Imidazólicos Etomidato

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Mecanismo de Ação

Depressão progressiva do SNC

Decréscimo da excitabilidade neuronalaumentando a ligação do GABA ao receptor ou mimetizando as ações do GABA

PRINCIPAL NEUROTRASMISSOR INIBITÓRIO DO SNC

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Classificação

ESTRUTURA QUÍMICA

Oxibarbitúricos

Pentobarbital

Fenobarbital

Tiobarbitúricos

Tiopental

DURAÇÃO DE AÇÃO

Ultra-curta (10 a 15 min)

Tiopental

Curta (60 a 120 min)

Pentobarbital

Longa (+ 2hs)

Fenobarbital

Ação anticonvulsivante

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Farmacocinética

Devem ser administrados somente pela via intravenosa

pH alcalino (10 a 11)

Injeções perivasculares causa inflamação e até necrose tecidual

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Farmacocinética – Características importantes para Distribuição

Altamente Lipossolúveis:

Rápido Início de Ação

Período de Ação Ultra-curta

Efeito Cumulativo Doses repetidas –

recuperação prolongada

Ligação Protéica

70 -95% (tiopental)

Pequena quantidade do fármaco fica livre (ativo)

Cuidar pacientes c/ hipoproteinemia/ doença hepática

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Farmacocinética

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

1° Dose 2° Dose 3° Dose 4° Dose

Período

anestésico

Período de

recuperaçao

Efeito cumulativo obtido pela reaplicação da mesma dose de tiopental

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Biotransformação

Sistema microssomal hepático

Eliminação

Renal

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Farmacodinâmica

SNC

Depressão Dose-dependente

Doses baixas: excitação / Doses altas: Depressão

Diminuição da PIC e fluxo sanguíneo cerebral

Diminuição do metabolismo celular

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Farmacodinâmica

SISTEMA CARDIOVASCULAR

Depressão do miocárdio

Inotropismo Negativo e Redução do Débito Cardíaco (DC)

Arritmias

Reduz Atividade Vagal

Redução da Resistência Vascular Periférica

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Farmacodinâmica

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Depressão Central

Redução da f, volume corrente (Vt), volume minuto (Vm)

Apnéias

Broncoconstrição

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USO CLÍNICO

TIOPENTAL 25 mg/kg IV (sem MPA) 12,5 mg/kg IV (com MPA – acepromazina) 6 mg/kg IV (Acepromazina + Midazolam) Grandes Animais: 5 mg/kg IV (com MPA)

Diluição: Pequenos: 1 grama em 40 mL solução = 2,5% Grandes: 1 grama em 20 mL solução = 5%

Contra-Indicações:CardiopatasHepatopatasHipoproteinemiasGestantes, neonatosIdosos

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USO CLÍNICO

PENTOBARBITAL (Hypnol) 30 mg/kg IV (sem MPA)

15 mg/kg IV (com MPA – acepromazina)

Grandes Animais: NÃO EMPREGADO

Solução a 3%

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PROPOFOL

Mais recente agente hipnótico intravenoso Anestésico de curta duração

Propriedades Químicas Altamente lipofílico e insolúvel em água (emulsão) Solventes: óleo de soja, fosfolipídio purificado de ovo e

glicerol Fácil Contaminação !!! pH neutro (7,0) Não causa necrose!

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PROPOFOL - FARMACOCINÉTICA

Alto grau de ligação protéica 97-98% Altamente lipofílico – rápida depuração e

distribuição Biotransformação

Hepática Vias Extra-Hepáticas: Pulmões, Intestino e mm esquelética Conjugação com ácido glicurônico: lenta em felinos

Eliminação Renal

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PROPOFOL - Farmacodinâmica

SNC

Depressão dose-dependente

Indução e recuperação anestésica rápida

Redução da PIC

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PROPOFOL - Farmacodinâmica

SISTEMA CARDIOVASCULAR

Redução da Resistência Vascular Periférica (venodilatação)

Hipotensão

Reduz FC, DC

Em doses equipotentes: maior depressão CV tiopental

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PROPOFOL - Farmacodinâmica

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Depressão dose dependente e

Apnéia (velocidade-dependente)

Redução da f, volume corrente (Vt), volume minuto (Vm)

Aumento da PaCO2 e redução da PaO2

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USO CLÍNICO

Pequenos e Grandes Animais Indução e Manutenção Anestésica

Pequenos Animais

4 -5 mg/kg IV (MPA reduz 30% dose indução) 0,2 – 0,6 mg/kg/min IV (associar analgésicos)

Equinos

2-4 mg/kg IV 0,2 mg/kg/min(associar analgésicos)

Contra-indicações:Paciente HipovolêmicoPaciente Cardiopata

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ETOMIDATO

Potente agente hipnótico, sem propriedades analgésicas

Anestésico de eleição em pacientes cardiopatas

Curto período de ação 10-15 minutos

Efeitos Adversos:

MIOCLONIAS

ÂNSIAASSOCIAR BENZODIAZEPÍNICOS/METOCLOPRAMIDA

Administrar LENTAMENTE

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ETOMIDATO - Farmacodinâmica

SNC

Reduz fluxo sanguíneo cerebral 50%

Reduz metabolismo cerebral

Redução da PIC

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ETOMIDATO - Farmacodinâmica

SISTEMA CARDIOVASCULAR

NÃO CAUSA ALTERAÇÃO

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ETOMIDATO - Farmacodinâmica

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Promove hiperventilação inicial

Depressão respiratória tardia

Apnéia transitória em doses elevadas ou velocidade de administração rápida

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USO CLÍNICO

PACIENTES CARDIOPATAS – Pequenos Animais

Indução Anestésica

0,5 – 2,0 mg/kg IV

Associar Benzodiazepínico imediatamente antes