Anestésicos Locais

48

description

Apresentação elaborada para disciplina de Anestesiologia da Universidade do Estado do Amazonas, em 2012/1.

Transcript of Anestésicos Locais

Page 1: Anestésicos Locais
Page 2: Anestésicos Locais

INTRODUÇÃO

herniadedisco.site.med.br

aurorahealthcare.org herniadedisco.site.med.br

Page 3: Anestésicos Locais

HISTÓRIA

peru.blogspot.com

Cocaína - Erythroxylon coca

reporter24horas.blogspot.com

Nieman (1860)Moreno (1868)Koller (1884)

Page 4: Anestésicos Locais

HISTÓRIA

Ritsert (1890) – Benzocaína

Einhorn e Braun (1905) – procaína

Löfgren (1943) - Lidocaína

Page 5: Anestésicos Locais
Page 6: Anestésicos Locais

Anatomia dos Nervos

Retirado de http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAA-0QAF-2.png

Page 7: Anestésicos Locais

Anatomia dos Nervos

Tabela 1. Classificação das Fibras Nervosas

↑ diâmetros + mielina → ↑ velocidade

Page 8: Anestésicos Locais

Eletrofisiologia

Retirado de http://fisiologiadofutebol.blogspot.com.br/2011/04/animacoes-sobre-despolarizacao-conducao.html

Potencial de repouso: -60 a -70 mV

Page 9: Anestésicos Locais

Eletrofisiologia

Retirado de http://bg10esc.files.wordpress.com/2010/08/bomba-sc3b3dio-potc3a1ssio.gif

Page 10: Anestésicos Locais

Eletrofisiologia

Retirado de http://e-medicine.webnode.com.br/fisiologia/fisiologia-geral.html

Page 11: Anestésicos Locais

Eletrofisiologia

Retirado de http://www.emv.fmb.unesp.br/pdf/moodle/anestesiologia/norma/farmacologia_anestesicos_locais.pdf

Page 12: Anestésicos Locais

Os AL interrompem a condução do estímulo nervoso por bloquear a condutância dos canais de sódio impedindo a deflagração do potencial de ação. Carvalho JCA - Pharmacology of Local Anesthetics

Retirado de http://acercandolabiofisica.blogspot.com.br/2010/09.html

Mecanismos de Ação

Page 13: Anestésicos Locais

Mecanismos de Ação

• Mecanismos moleculares

AL

Canal de Na+

Ação direta Membranaadjacente

Page 14: Anestésicos Locais

Mecanismos de Ação

• Mecanismos moleculares

Retirado de http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAxnsAL-1.png

Page 15: Anestésicos Locais

Mecanismos de Ação

• Mecanismos moleculares

Retirado de http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAxnsAL-1.png

Page 16: Anestésicos Locais

Mecanismos de Ação

Retirado de http://e-medicine.webnode.com.br/fisiologia/fisiologia-geral.html

• Mecanismos moleculares

Page 17: Anestésicos Locais

Mecanismos de Ação

Retirado de http://e-medicine.webnode.com.br/fisiologia/fisiologia-geral.html

• Mecanismos moleculares

Anestésicos Locais Aberto (O)Inativo (I)

Canais de Na+

EstímuloIntensidadeDuração

Bloqueio Uso-dependente(sítio de ligação parte interna do canal de sódio)

Page 18: Anestésicos Locais

Mecanismos de Ação

• Mecanismos de bloqueio de n. periférico

SU

SC

EP

TIB

ILID

AD

E C

0,3-1,3

1-4

-

+

Temperatura

Tato, pp.

SUSCEPTIBILIDADE: (1) tamanho; (2) mielinização; (3) f de estimulação;(4) escolha do anestésico local.

Page 19: Anestésicos Locais

Mecanismos de Ação

• Mecanismos de bloqueio de n. periférico

Page 20: Anestésicos Locais
Page 21: Anestésicos Locais

Conceito

Susbstâncias que bloqueiam a condução nervosa de maneira reversível, sendo seu uso seguido de recuperação completa do nervo.

Carvalho JCA - Pharmacology of Local Anesthetics

Page 22: Anestésicos Locais

Química

Page 23: Anestésicos Locais

Estrutura vs. Atividade

Retirado de http://www.surgicalcosmetic.org.br/public/artigo.aspx?id=66

Page 24: Anestésicos Locais

Química

(1) RA: porção lipossolúvel da droga → penetração no nervo;

(2) Cadeia Intermediária: variações de potência e toxicidade;

(3) Grupo Amina: ionizável (influência do pH do meio), velocidade da ação.

Page 25: Anestésicos Locais

Química

ESTER

AMIDA

RACADEIA

INTERMEDIÁRIA AMINA

Lipofílico

PENETRAÇÃO Colinesterase

Hepática (Cit P450)

POTÊNCIATOXICIDADE

IONIZÁVEL

Hidrofílico

LATÊNCIA

pKa - pH

POTENCIALALÉRGICO

Page 26: Anestésicos Locais

Química

pKa - pH = log ionizado/não ionizado

Bases fracas, insolúveis

Page 27: Anestésicos Locais

Química

pKa

Obs: forma não-ionizada é quem tem

maior penetração↑ pKa↓ pKa

↑ latência↓ latência

↓ rapidez de ação

↑ rapidez de ação

Page 28: Anestésicos Locais

Química

Clínica Físico-química dos AL

Fórmula estrutural

Page 29: Anestésicos Locais

Química

LIPOSSOLUBILIDADE POTÊNCIA

LIGAÇÃO PROTÉICA DURAÇÃO

↑ GRAU DE IONIZAÇÃO ↓ VELOCIDADE DE AÇÃO

Page 30: Anestésicos Locais
Page 31: Anestésicos Locais

Farmacocinética

methodus.com.br minerva.ufpel.edu.br ciencia101.com brasilescola.com

Tecido nervoso Tecido adiposo Vasos sanguíneos Tecido linfático

Local da injeção Dose Presença de vasoconstritorCaracterística farmacológicas do agente

Page 32: Anestésicos Locais

Farmacocinética

Local da injeção

espacociencias6ano.blogspot.com

Mucosa traqueobrônquica

scielo.brmedical-artist.com

região intercostal

Page 33: Anestésicos Locais

Farmacocinética

Dose

Lidocaína – 7 a 10 mg/Kg

Bupivacaína – 2 a 3 mg/kg

Bupivacaína – não existe um correlação

Lidocaína > 500 mg

un

ive

rsa

lce

ara

.co

mu

niv

ers

alc

ea

ra.c

om

Page 34: Anestésicos Locais

Farmacocinética

Presença de vasoconstritor

Epinefrina

I. Contra-indicação

II. Associação

III. [ ] 5mg/ml

IV. Vantagens

Page 35: Anestésicos Locais

Farmacocinética

Características Farmacológicas

1. Lipossolubilidade

2. Ação vasodilatadora

Lido

caín

aB

upiv

acaí

na

Vasodilatadora 1

Vasodilatadora 2,5

Lipossolubilidade 27,5

Lipossolubilidade 2,9

Page 36: Anestésicos Locais

Farmacocinética Clínica

Benefício da farmacocinética – Cmax

Características físicas e fisiopatológicas

• Muito jovem• Idoso

• [ ] sistêmicas de anestésico local • peso

• Homens• Mulheres

conasems.org.br

Físicas

Page 37: Anestésicos Locais

Farmacocinética Clínica

• Fisiopatológicas

• Doenças cardíacas• Doenças hepáticas

• Doença renal

Anestesiologista

Page 38: Anestésicos Locais
Page 39: Anestésicos Locais

Uso clínico

• Anestesia e analgesia regionais

• Anestesia e analgesia regionais

nysora.com

Neuroaxial Cateter epidural

Fonte: vital.com.br

Page 40: Anestésicos Locais

Uso clínico

• Anestesia regional intravenosa e bloqueios nervosos

aurorahealthcare.orgsistemanervoso.com anatomia.tripod.comportalsaofrancisco.com.br

lookfordiagnosis.comlookfordiagnosis.com

Page 41: Anestésicos Locais

Uso clínico

• Administração de lidocaína

I. Instrumentação traqueal

II. Arritmia cardíaca

I. Atenua Pressão intra-ocular Pressão intracraniana Pressão intra-abdominal

Lidocaína como analgésico

Tocainida e Mexiletina

Page 42: Anestésicos Locais

Toxicidade

• Principais sistemas afetados

methodus.com.br

Sistema Nervoso

ciencia101.com

Sistema Cardiovascular

• Conceitos

1. Quanto maior a sua potência, maior a sua toxicidade

2. O Sistema nervoso Central é mais afetado que o Cardiovascular

Page 43: Anestésicos Locais

Toxicidade

• Sistema Nervoso Central

• Toxicidade generalizada

I. Absorção sistêmica

II. Injeção vascular direta

• Baixas doses – Depressão • Altas doses – Excitação do SNC e

convulsões

Page 44: Anestésicos Locais

Toxicidade

• Toxidade cardíaca seletiva

• Bupivacaína• Hipotensão abrupta• Arritmias cardíacas• Bloqueio atrioventricular• Epinefrina e Fenilefrina• Fibras de Purkinje• Lidocaína

Metahemoglobinemia

Page 45: Anestésicos Locais

Toxicidade

• Sistema Cardiovascular

• Doses maiores de anestésicos locais

• Hipotensão

I. Relaxamento do musculo liso da artéria

II. Depressão miocárdica direita

A diferença em produzir toxicidade Lidocaína Bupivacaína

Page 46: Anestésicos Locais

Questões

1. O pKa da lidocaína é 7,8. No pH fisiológico, a solução de lidocaína encontra-se: (TSA, 2000)

A) metade na forma ionizada B) totalmente na forma não ionizada C) predominantemente na forma não ionizada D) totalmente na forma ionizada E) predominantemente na forma ionizada 

Resposta: E Quando o pH encontra-se abaixo do pKa, há favorecimento da forma ionizada.

Page 47: Anestésicos Locais

Questões

2. O tempo de latência e a duração de um bloqueio anestésico dependem: (TSA, 1983) 

a) do pKa; b) do peso molecular; c) da fixação às proteínas; d) da potência do anestésico.

Resposta: AO tempo de latência dos anestésicos locais está relacionado às propriedades físico-químicas dos diversos agentes, como pKa e lipossolubilidade.

Page 48: Anestésicos Locais

Conclusão