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PP-5EN-00008 – Rev. C ENSAIO NÃO DESTRUTIVO – QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL Anexo A PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 1/22 1. OBJETIVO Este padrão fixa as condições exigíveis de qualificação de pessoal responsável pela execução de ensaios não destrutivos nas modalidades: - Ultrassom IRIS; - Ultrassom Phased Array; - Ultrassom ToFD; - Ultrassom Mecanizado em Dutos. 2. APLICAÇÃO E ABRANGENCIA Este padrão contém Requisitos Técnicos e se aplica à qualificação de pessoal responsável pela execução de ensaios não destrutivos a partir da data da sua edição. Este padrão cancela e substitui o PG-25-SEQUIETCM/CEND-002 - Ensaio Não Destrutivo - Qualificação De Pessoal. 3. DOCUMENTOS DE REFERENCIA E COMPLEMENTARES 3.1. Documentos de referência Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste padrão. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas). ABENDI NA-001 - Qualificação e Certificação de Pessoas em Ensaios Não Destrutivos; ABNT NBR ISO/IEC 17024 - Avaliação de conformidade - Requisitos gerais para organismos que realizam certificação de pessoas; ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section V - Nondestructive Examination; AWS-D-1.1 - Structural Welding Code - Steel. PETROBRAS N-1594 - Ensaio Não Destrutivo – Ultrassom em Solda; PETROBRAS N-1738 - Descontinuidades em Juntas Soldadas, Fundidos, Forjados e Laminados; PETROBRAS N-2690 - Ensaio Não Destrutivo - IRIS; 3.2. Documentos complementares Não Aplicável.

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ENSAIO NÃO DESTRUTIVO – QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL

Anexo A

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1. OBJETIVO

Este padrão fixa as condições exigíveis de qualificação de pessoal responsável pela execução de ensaios não destrutivos nas modalidades: - Ultrassom IRIS; - Ultrassom Phased Array; - Ultrassom ToFD; - Ultrassom Mecanizado em Dutos.

2. APLICAÇÃO E ABRANGENCIA

Este padrão contém Requisitos Técnicos e se aplica à qualificação de pessoal responsável pela execução de ensaios não destrutivos a partir da data da sua edição. Este padrão cancela e substitui o PG-25-SEQUIETCM/CEND-002 - Ensaio Não Destrutivo - Qualificação De Pessoal.

3. DOCUMENTOS DE REFERENCIA E COMPLEMENTARES

3.1. Documentos de referência

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste padrão. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas). ABENDI NA-001 - Qualificação e Certificação de Pessoas em Ensaios Não Destrutivos; ABNT NBR ISO/IEC 17024 - Avaliação de conformidade - Requisitos gerais para organismos que realizam certificação de pessoas; ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section V - Nondestructive Examination; AWS-D-1.1 - Structural Welding Code - Steel. PETROBRAS N-1594 - Ensaio Não Destrutivo – Ultrassom em Solda; PETROBRAS N-1738 - Descontinuidades em Juntas Soldadas, Fundidos, Forjados e Laminados; PETROBRAS N-2690 - Ensaio Não Destrutivo - IRIS;

3.2. Documentos complementares

Não Aplicável.

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4. DEFINIÇÕES

Para os propósitos deste padrão são adotadas as definições da norma ABENDI NA-001 complementadas pelos termos definidos a seguir: Candidato - Indivíduo que postula sua qualificação e posterior certificação para a execução das atividades de END e que obtenha experiência profissional sob a supervisão de profissional certificado, satisfazendo os itens 6.1.2, 6.1.3.1, 6.1.4 e 6.1.5. Candidato treinando (“trainee”) - Indivíduo que postula sua qualificação e posterior certificação para a execução das atividades de END, que atende aos requisitos de candidato dos itens 6.1.2, 6.1.4 e 6.1.5, que obtém parte de sua experiência profissional por meio de um curso vivencial prático conforme detalhado no item 6.1.3.2, que é aprovado em exame de qualificação conforme especificado no item 6.1.6 antes de comprovar toda a experiência profissional determinada e que está complementando o restante do tempo requerido de experiência profissional mediante atuação supervisionada por profissionais qualificados, no mínimo, no mesmo nível do método de ensaio e modalidade pretendidos pelo candidato treinando (“Trainee”). Nota: O candidato treinando (“Trainee”) pode trabalhar sob supervisão de profissionais certificados, mas não pode realizar qualquer ensaio sozinho, não pode interpretar resultados de ensaio e não pode emitir registros de resultados. CEQ – Centro de Exame de Qualificação. END – Ensaios Não Destrutivos. Inspetor - Profissional qualificado e certificado, autorizado a executar, interpretar e registrar resultados em END (Ensaio Não Destrutivo), respeitando as limitações específicas estabelecidas nesta Norma. IRIS - “INTERNAL ROTARY INSPECTION SYSTEM” - Técnica de ensaio por meio de ultrassom computadorizado que utiliza feixe ultrassônico orbital interno a tubos, permitindo a inspeção ao longo de toda a sua circunferência. MAGES – Manual de Gestão da ENGENHARIA. Phased Array - Técnica de ensaio por meio de ultrassom computadorizado que utiliza transdutores multicristais, os quais podem ter suas características acústicas modificadas eletronicamente. ToFD - “TIME OF FLIGHT DIFFRACTION” - Técnica de ensaio por meio de ultrassom computadorizado baseado na medição do tempo de percurso da onda difratada. Tipo particular de apresentação B-scan (normalmente em tons

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de cinza) no qual os sinais são obtidos a partir da difração do ultrassom nas descontinuidades. ULTRASSOM MECANIZADO EM DUTOS – Técnica de ensaio por meio de ultrassom computadorizado que utiliza as técnicas de pulso-eco convencional ou PHASED ARRAY em conjunto com a técnica ToFD, com sistemática de discriminação por zonas em relação à seção transversal da solda e com varredura mecanizada, para fins de inspeção de juntas soldadas circunferenciais de DUTOS. Este padrão tem suas diretrizes contempladas no MAGES – Vol. 3 – Prestação de Serviços de Engenharia, mencionado no CAPÍTULO 14. 5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE ETM-CORP/ST/SEQUI-ETCM/CEND Responsável pela gestão dos processos de qualificação de pessoal explícitos neste documento. EXAMINADOR Responsável pela aplicação e condução dos exames de qualificação de pessoal.

6. DESCRIÇÃO

6.1. Descrição do Processo de Qualificação de Pesso al em END 6.1.1. Organismos de Qualificação e Certificação 6.1.1.1. Para os ensaios não destrutivos por meio de Ultrassom IRIS, Ultrassom PHASED ARRAY, Ultrassom ToFD e Ultrassom Mecanizado em Dutos os profissionais devem ser qualificados e certificados junto à PETROBRAS/ETM-CORP/ST/SEQUI-ETCM/CEND. 6.1.1.2. Para os ensaios não destrutivos não cobertos por esta Norma, os profissionais devem ser certificados por Organismos Independentes, acreditados pelo INMETRO, conforme o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade atendendo aos requisitos da norma ABNT NBR ISO/IEC 17024. 6.1.2. Escolaridade 6.1.2.1. Os candidatos a inspetor devem atender aos requisitos de

escolaridade da norma ABENDI NA-001.

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6.1.2.2. O candidato certificado no exterior por Organismos Independentes, atendendo aos requisitos da norma ABNT NBR ISO/IEC 17024, na modalidade de END na qual pretende ser qualificado, pode ser dispensado de comprovar a escolaridade, a critério da PETROBRAS. 6.1.3. Experiência Profissional 6.1.3.1. Os candidatos a inspetor devem ter experiência comprovada na modalidade de END na qual pretende ser qualificado, de acordo com a tabela 7 do item 6.3. 6.1.3.2. O tempo requerido de experiência profissional pode ser complementado em até 50 % de sua duração através de experiência adquirida em um curso vivencial prático que atenda aos requisitos estabelecidos nos itens 6.1.3.2.1 a 6.1.3.2.4 (ver exemplos nas FIGURAS 1, 2 e 3 do item 6.4.). 6.1.3.2.1. O tempo de duração do curso vivencial prático pode ser multiplicado por um fator máximo de 7 para fins de cálculo da complementação do tempo da experiência profissional exigida por esta Norma, conforme exemplos a seguir: a) tempo de experiência profissional requerido por esta Norma = 1 ano; b) tempo que pode ser complementado através de curso vivencial prático = 50 % x 1 ano = 6 meses = 6 x 21 dias úteis = 126 dias úteis; c) tempo de duração do curso vivencial prático = 126 dias úteis ÷ 7 = 18 dias úteis = 18 x 8 horas úteis = 144 horas úteis. 6.1.3.2.2. As instalações, os materiais, os corpos de prova e os equipamentos para a realização do curso vivencial prático devem oferecer condições para que a experiência na modalidade pretendida possa ser adquirida de forma concentrada e que possua um alto grau de relevância para a qualificação e certificação pretendidas. 6.1.3.2.3. O conteúdo do curso vivencial prático deve estar focalizado em soluções práticas de problemas que ocorrem freqüentemente na aplicação do método de ensaio não destrutivo e nível de qualificação em que o candidato pretende ser qualificado. Para tanto, devem ser simuladas situações práticas de fábrica e de obra, por meio de corpos de prova, solução de estudos de casos e execução de ensaios. O acompanhamento das atividades deve ser organizado e efetuado por um profissional qualificado, no mínimo, no mesmo nível do método de ensaio e modalidade pretendidos. 6.1.3.2.4. O conteúdo programático, as estratégias didáticas e os detalhes do curso vivencial prático devem ser submetidos à PETROBRAS/ETM-CORP/ST/SEQUI-ETCM/CEND para aprovação prévia, a fim de que possam vir a ser considerados como complementação da experiência profissional mínima requerida.

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6.1.4. Treinamento O candidato a inspetor deve satisfazer os requisitos de treinamento teórico e prático citados nos itens 6.2.1.2; 6.2.2.2; 6.2.2.4; 6.2.3.2; 6.2.3.4 e 6.2.4.2, com aproveitamento mínimo de 80 %. 6.1.5. Acuidade Visual 6.1.5.1. O candidato a inspetor deve ter acuidade visual, natural ou corrigida, avaliada pela capacidade de ler as letras comprovada pela capacidade de ler as letras J-1 do Padrão JAEGER ou as letras Times Roman Negrito 4,5 para uma distância não menor que 30 cm, com um ou ambos os olhos. 6.1.5.2. A acuidade visual do inspetor deve ser avaliada e atestada anualmente. 6.1.6. Exames de Qualificação 6.1.6.1. A modalidade Ultrassom IRIS é objeto de prova escrita de conhecimentos teóricos gerais. 6.1.6.2. As modalidades Ultrassom IRIS, Ultrassom PHASED ARRAY, Ultrassom ToFD e Ultrassom Mecanizado em Dutos são objeto de provas escritas de conhecimentos teóricos específicos, relativos às respectivas técnicas de ensaio. 6.1.6.3. O candidato certificado no exterior por Organismos Independentes que atendem aos requisitos da norma ABNT NBR ISO/IEC 17024, na modalidade de END na qual pretende ser qualificado, pode ser dispensado de prova escrita de conhecimentos teóricos, a critério da PETROBRAS. 6.1.6.4. Para as modalidades, Ultrassom IRIS, Ultrassom PHASED ARRAY, Ultrassom ToFD e Ultrassom Mecanizado em Dutos o candidato deve se submeter a uma prova de conhecimentos práticos segundo os requisitos citados nos itens 6.2.1.3, 6.2.2.3, 6.2.3.3, 6.2.3.5 ou 6.2.4.3. 6.1.6.5. O candidato é considerado inspetor qualificado se demonstrar capacidade de execução do ensaio na prova de conhecimentos práticos e obtiver aprovação nas provas de conhecimento teórico (quando aplicável). 6.1.6.6. O candidato treinando (“Trainee”) é considerado qualificado se demonstrar capacidade de execução do ensaio na prova de conhecimentos práticos e obtiver aprovação nas provas de conhecimento teórico antes de comprovar toda a experiência profissional determinada e também, além disso, se completar o tempo restante de experiência profissional requerida mediante atuação supervisionada e documentada por profissionais qualificados, no

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mínimo, no mesmo nível do método de ensaio e modalidade pretendidos pelo candidato treinando (“Trainee”). Nota: Caso o tempo restante de experiência profissional requerida não seja

completado mediante atuação supervisionada e documentada por profissionais qualificados, o candidato treinando (“Trainee”) não é considerado qualificado e, como candidato normal, deve se submeter a novos exames de qualificação conforme estabelecido nos itens 6.1.6.4 e 6.1.6.5.

6.1.6.7. O candidato ou candidato treinando (“Trainee”) que não for considerado qualificado só deve apresentar-se para nova qualificação após retreinamento de acordo com o item 6.1.4. 6.1.6.8. A qualificação é inerente a cada modalidade de END. 6.1.7. Manutenção da Qualificação 6.1.7.1. Para cada modalidade de END, a interrupção das atividades profissionais, por período superior a 12 (doze) meses, causa perda da qualificação e torna necessária a requalificação do inspetor. Após expirado a validade da certificação, o prazo máximo para solicitar a regularização da manutenção da certificação é de 90 (noventa) dias. 6.1.7.2. Os inspetores devem apresentar documentação comprobatória de atividade para manutenção de suas qualificações. A interrupção das atividades profissionais por período superior ao demonstrado na tabela a seguir ou não comparecimento na convocação de Verificação de Desempenho ou insuficiência técnica demonstrada na Verificação de Desempenho implica na perda automática da qualificação.

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Tempo de Validade da Qualificação em função da Moda lidade:

MODALIDADE VALIDADE

ULTRASSOM – IRÍS 12 meses

ULTRASSOM (PHASED ARRAY) 12 meses

ULTRASSOM (ToFD) 12 meses

ULTRASSOM MECANIZADO EM

DUTOS 12 meses

6.1.7.3. Documentos válidos para manutenção da qualificação:

a) Relatório de Inspeção (1); b) Declaração da Empresa Contratada (2); c) Verificação de Desempenho (3).

(1) O Relatório de Inspeção só é válido para a manutenção da Qualificação com as assinaturas e carimbos: (i) do Inspetor (executante), (ii) Gerente ou Coordenador da qualidade (empresa responsável pela contratação do inspetor) e, (iii) do fiscal responsável pela fiscalização da obra contratada pela PETROBRAS que tenha evidenciado a inspeção efetuada pelo inspetor. (2) Este caso aplica-se quando o inspetor atuar em empresas que não estão instaladas fisicamente nas dependências da PETROBRAS. A Declaração da Empresa Contratada é válida somente para a manutenção da qualificação que esteja sendo realizada no corrente ano. Esta declaração deverá conter as seguintes informações: local e data; carimbo com o CNPJ da Empresa; nome completo do inspetor; número do RG e do CPF do inspetor; período de experiência profissional do inspetor, adquirido na empresa declarante; a área de experiência profissional do inspetor (qualificação profissional); especificação do empreendimento da PETROBRAS em que atuou; assinatura do responsável e carimbo do mesmo. A declaração, contendo todas as informações especificadas anteriormente, deverá ser apresentada na forma de documento original ou em forma de cópia, ambos deverão ser autenticados em cartório. (3) Caso o inspetor não consiga atender os itens (a) e (b) do item 6.1.7.3, o examinador do CEQ ou do Comitê Técnico Setorial poderá aplicar a Verificação de Desempenho para fins de manutenção da qualificação do inspetor. Esta verificação será realizada através de testes práticos da qualificação

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6.2. Condições específicas 6.2.1. Ensaio Não Destrutivo - Ultrassom IRIS 6.2.1.1. O candidato à qualificação ultrassom IRIS deve ser previamente certificado pelo SNQC/END como US-N1-ME. 6.2.1.2. O programa do curso deve ter, no mínimo, os assuntos e respectivas cargas horárias constante na TABELA 1.

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TABELA 1 - PROGRAMA DE TREINAMENTO - ULTRASSOM IRIS

Assunto Horas de Instrução 1) Introdução:

1 a) princípios; b) finalidade do ensaio; c) campo de aplicação; d) limitações em comparação com outros ensaios.

2) Noções sobre Equipamentos de Troca Térmica:

1 a) processo de fabricação de tubos; b) trocadores de calor; c) caldeiras.

3) Noções sobre Deterioração:

1 a) corrosão; b) abrasão/erosão; c) trincas.

4) Aparelhagem:

4

a) descrição do aparelho; b) características operacionais; c) cuidados na instalação; d) calibração; e) filtragem de sinais; f) programa (software) de operação, quando aplicável.

5) Padrão:

8

a) seleção dos parâmetros de ensaio; b) calibração e padrões; c) regulagem da sensibilidade; d) preparação da superfície (limpeza); e) acoplamento (cuidados, sistema); f) qualidade do sinal; g) velocidade do ensaio; h) detecção e dimensionamento das descontinuidades; i) registro e interpretação dos resultados.

6) Normas Técnicas: 0,5 - familiarização com esta Norma e com a norma

PETROBRAS N-2690. 7) Requisitos de segurança e meio ambiente:

0,5

a) EPI - Equipamento de Proteção Individual – adequados ao ensaio;

b) cuidados no manuseio; c) ventilação adequada; d) segurança das pessoas e preservação do meio

ambiente. 8) Aula Prática. 24 TOTAL 40 h

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6.2.1.3. Requisito da Prova de Conhecimentos Práticos para Candidato a Inspetor Mediante a execução do ensaio em tubos de permutador de calor, conforme um padrão qualificado e atendendo às prescrições da norma PETROBRAS N-2690, mediante a emissão de respectivos laudos e preenchimento de um formulário de registro de resultados conforme estabelecido no padrão qualificado. 6.2.2. Ensaio Não Destrutivo - Ultrassom Phased Array 6.2.2.1. O candidato a qualificação de ultrassom PHASED ARRAY deve ser previamente certificado pelo SNQC/END como US-N2 em soldas. 6.2.2.2. O programa do curso para inspetor de Ultrassom PHASED ARRAY nível 1 deve ter, no mínimo, os assuntos e respectivas cargas horárias constante na TABELA 2.

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TABELA 2 - PROGRAMA DE TREINAMENTO - ULTRASSOM PHAS ED ARRAY – Nível 1

Assunto Horas d e Instrução

1) Conceitos Básicos da Tecnologia PHASED ARRAY: a) introdução; b) princípios c) física da onda de ultrassom PHASED ARRAY: meios homogêneos e isotrópicos; d) digitalização do sinal e processamento; e) detectabilidade, sensibilidade, resolução e penetração; f) a energia do número de elementos; g) vantagens e desvantagens;

h) principais aplicações.

2

2) Básico sobre o Sistema Eletrônico (Instrumentaçã o PHASED ARRAY):

a) montagem e função dos controles do instrumento; b) detalhes básicos do software; c) processamento do circuito interno.

0,5

3) Cabeçotes/Transdutores PHASED ARRAY: a) princípios de projeto e desempenho; b) arranjos típicos; c) passo, abertura, tamanhos; d) projetos de sapatas; e) leis de atraso (retardo); f) leis focais; g) forma do feixe e angulação; h) focalização do feixe e profundidade de foco dinâmico; i) rede de lóbulos; j) verificação dos elementos e efeitos dos elementos mortos.

2

4) Tipos de Varredura: a) varreduras setoriais; b) varreduras lineares; c) varreduras axiais; d) varredura combinada usando canais ou grupos; e) compensação (“offset”); f) limitações de varredura;

g) aplicações técnicas de exame e varredura.

1,5

5) Sensibilidade (Calibrações DAC e TCG): - refletores de referência e blocos para ajuste da sensibilidade (DAC/TCG).

2,5

6) Calibração e Verificações a) calibração da profundidade b) características da cunha e compensação (“offsets”):

� indicador de posição do cabeçote PA

3

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(“Index”); � indicador de posição para varredura do

cabeçote PA (“scan offset”); c) ponto de saída; d) varredura em material de grande espessura; e) volume de cobertura; f) blocos de calibração g) escala da tela h) efeitos da curvatura i) “gates” e dimensões da tela j) calibrações e configurações do “encoder”:

� exame manual com “encoder”; � “encoder” guiado (amarrado); � exames para tubos e chapas;

k) execução da calibração PHASED ARRAY e exercícios em laboratório de exames. 7) Software de Aquisição de Dados:

a) estrutura e nome do arquivo; b) controle da aquisição de dados; c) cabeçote, dados de abertura; d) parâmetros e montagem (“set-up”) do “encoder”; e) armazenamento e restauração dos dados de PHASED ARRAY;

f) varredura em tempo real.

2

8) Análise de Dados: a) protocolos de transferência de dados; b) ferramentas de análises; c) apresentação de dados do PHASED ARRAY:

� A, B, C, S “Scans”; � varredura setorial; � varredura eletrônica;

d) salvamento de arquivos; e) geração de relatório; f) avaliação da qualidade dos dados aquisitados de PHASED ARRAY; g) Padrões para verificação de descontinuidades;

h) análise dos dados utilizando o software de análise.

2,5

9) Aula Pratica. 24 h TOTAL 40 h

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6.2.2.3. Requisitos da Prova de Conhecimentos Práticos de Ultrassom PHASED ARRAY – nível 1. a) Mediante a montagem, calibração e verificação das funções do equipamento

de ultrassom PHASED ARRAY, conforme um padrão qualificado; b) Produção de arquivos de dados completos dos corpos de prova (juntas

soldadas de topo chanfro em V, X, K ou J) selecionados pelo Sistema Sequi de Operações (SSO). O candidato deve demonstrar os parâmetros de direção do feixe com “encoder”, focalização, produção de DAC e integridade (qualidade completa) dos dados em relação a uma dada instrução, código ou norma.

6.2.2.4. O programa do curso para inspetor de Ultrassom PHASED ARRAY nível 2 deve ter, no mínimo, os assuntos e respectivas cargas horárias constante na TABELA 3 se o candidato já possuir o treinamento de Nível 1, ou considerar as TABELAS 2 e 3 para Nível 2 diretamente.

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TABELA 3 - PROGRAMA DE TREINAMENTO - ULTRASSOM PHAS ED ARRAY – Nível 2

Assunto Horas de Instrução

1) Desenvolvimento e Implementação do Plano de Escaneamento: a) cobertura da solda e ZAC; b) software de simulação do feixe para planos de varredura; c) esboço manual para planos de varredura; d) cálculos dos ângulos de cobertura mínimos e máximos.

2

2) Introdução a Análise de Dados: - aplicações de software de análise do PHASED ARRAY, por exemplo:

� Tomoview; � Software de Simulação do PHASED ARRAY

(PASS); � CIVA; � Ultravision; � GE; � TD Scan; � Harfang.

1,5

3) Detecção de Descontinuidades: - utilização das técnicas:

� ToFD; � pulso-eco; � “tandem”; � “pitch and catch”.

1

4) Determinação do Comp rimento de Defeito. 1 5) Determinação da Altura de Defeito. 1 6) Determinação de Parâmetros do Defeito Próximo a

Superfície. 1

7) Prática para Determinação do Defeito. 1 8) Geração de Relatório, Incluindo Mapa em Tiras (“Str ip

Charts”). 0,5

9) Análise de Dados e Critérios de Aceitação. 3,5 10) Normas e Códigos (Incluindo “Code Cases” Relacionados ao PHASED ARRAY e Variáveis Essenciais ). 3,0

11) Efeitos de Diferentes Materiais sobre o Dimensionamento de Defeitos. 0,5

12) Aula Pratica. 24 h TOTAL 40 h

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6.2.2.5. Requisitos da Prova de Conhecimentos Práticos de Ultrassom PHASED ARRAY – nível 2. Conforme o descrito no item 6.2.2.3 para o candidato de ultrassom PHASED ARRAY – nível 1, com a adição de: a) Análise de arquivos de dados selecionados pelo Sistema Sequi de Operações (SSO), usando o software de visualização apropriado. Os candidatos devem emitir os respectivos laudos e preenchimento de um formulário de registro de resultados conforme estabelecido no padrão qualificado. b) Elaboração de uma instrução de END para um dos corpos de prova descritos no item 6.2.2.3. A instrução deve detalhar o método de varredura, a estrutura do arquivo, aquisição e armazenamento dos dados e os cálculos necessários para executar a inspeção. 6.2.3. Ensaio Não Destrutivo – Ultrassom ToFD 6.2.3.1. O candidato a qualificação de ultrassom ToFD deve ser previamente certificado pelo SNQC/END como US-N2 em soldas. 6.2.3.2. O programa do curso para inspetor de Ultrassom ToFD nível 1 deve ter, no mínimo, os assuntos e respectivas cargas horárias constante na TABELA 4.

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TABELA 4 - PROGRAMA DE TREINAMENTO–ULTRASSOM ToFD – Nível 1

Assunto Horas de Instrução

1) Conceitos Básicos da Tecnologia ToFD: a) introdução; b) princípios; c) física da onda de ToFD: meios homogêneos e isotrópicos; difração; d) vantagens e desvantagens; e) principais aplicações.

1,0

2) Básico sobre o Sistema Eletrônico (Instrumentação ToFD):

a) montagem e função dos controles do instrumento; b) detalhes básicos do software; c) processamento do circuito interno.

0,5

3) Cabeçotes/Transdutores ToFD: a) princípios de projeto e desempenho; b) arranjos típicos; c) detectabilidade, sensibilidade, resolução e penetração.

1,5

4) Tipos de Varredura: a) radial b) linear c) compensação (“offset”) d) limitações de varredura.

1,0

5) Sensibilidade: - refletores de referência e blocos para ajuste da sensibilidade.

2,5

6) Calibração e Verificações: a) distância entre os cabeçotes (PCS); b) ponto de saída; c) varredura em material de grande espessura; d) volume de cobertura; e) zona morta.

2,5

7) Software de Aquisição de Dados: a) estrutura e nome do arquivo; b) controle da aquisição de dados; c) cabeçote, dados de abertura; d) parâmetros e montagem (“set-up”) do “encoder”; e) armazenamento; f) varredura em tempo real.

1,0

8) Análise de Dados: a) protocolos de transferência de dados; b) ferramentas de análises; c) formatos A e B “scan”; d) salvamento de arquivos; e) geração de relatório; f) Padrões para verificação de descontinuidades.

2,0

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Anexo A

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9) Aula Pratica. 28 h TOTAL 40 h 6.2.3.3. Requisitos da Prova de Conhecimentos Práticos de Ultrassom ToFD – nível 1 a) Montagem e calibração do equipamento de aquisição dos dados ToFD.

NOTA - Esta parte do exame compreende a configuração do equipamento seguida de um exercício de calibração para verificar o desempenho do sistema de teste. Os candidatos devem demonstrar que estão familiarizados com a exibição de dados, métodos de manipulação do computador e armazenamento de dados do sistema ToFD em uso.

b) Produção de arquivos de dados completos ToFD dos corpos de prova (juntas soldadas de topo com chanfro em V, X, K ou J) conforme a instrução escrita fornecida ou o padrão qualificado.

c) Examinar e avaliar dados de ToFD em relação a uma dada instrução, código ou norma para determinar a sua qualidade para a interpretação, avaliando a necessidade de realizar varreduras adicionais.

6.2.3.4. O programa do curso para inspetor de Ultrassom ToFD nível 2 deve ter, no mínimo, os assuntos e respectivas cargas horárias constante na TABELA 5 se o candidato já possuir o treinamento de Nível 1, ou considerar as TABELAS 4 e 5 para Nível 2 diretamente. TABELA 5 - PROGRAMA DE TREINAMENTO - ULTRASSOM ToFD – Nível 2

Assunto Horas

de Instrução

1) Introdução a Análise de Dados. 1,0 2) Determinação do Comprimento de Defeito. 1,0 3) Determinação da Altura de Defeito. 1,0 4) Determinação de Parâmetros do Defeito próximo a

Superfície. 1,0

5) Prática para Determinação do Defeito. 0,5 6) Geração de Relatório. 0,5 7) Análise de Dados e Critér ios de Aceitação. 3,5 8) Normas e Códigos (Incluindo “Code Cases”

Relacionados ao ToFD e Variáveis Essenciais). 3,0

9) Efeitos de Diferentes Materiais sobre o Dimensionamento de Defeitos. 0,5

10) Aula Pratica 28 h TOTAL 40 h

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6.2.3.5. Requisitos da Prova de Conhecimentos Práticos de Ultrassom ToFD – nível 2 Conforme o descrito no item 6.2.3.3 para o candidato de ultrassom ToFD – nível 1, com a adição de:

a) Análise de arquivos de dados selecionados pelo Sistema Sequi de

Operações (SSO), usando o software de visualização apropriado. Os candidatos devem emitir os respectivos laudos e preenchimento de um formulário de registro de resultados conforme estabelecido no padrão qualificado.

b) Elaboração de uma instrução de END para um dos corpos de prova

descritos no item 6.2.3.3(l). A instrução deve detalhar o método de varredura, a estrutura do arquivo, aquisição e armazenamento dos dados e os cálculos necessários para executar a inspeção.

6.2.4. Ensaio Não Destrutivo – Ultrassom Mecanizado em Dutos 6.2.4.1. O candidato a qualificação de Ultrassom Mecanizado em Dutos deve ser previamente certificado pelo SNQC/END como US-N2 em soldas. 6.2.4.2. O programa do curso para inspetor de Ultrassom Mecanizado em Dutos nível 2 deve ter, no mínimo, os assuntos e respectivas cargas horárias constante nas TABELAS 2, 4 e 6.

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TABELA 6 - PROGRAMA DE TREINAMENTO - ULTRASSOM MECA NIZADO EM DUTOS – Nível 2

Assunto Horas

de Instrução

1) Introdução: a) princípios; b) finalidade do ensaio; c) campo de aplicação; d) limitações em comparação com outros ensaios.

0,5

2) Requisitos de Montagem e Ajuste do Equipamento (PHASED ARRAY / ToFD)\: a) padrão de montagem do escâner; b) ajuste do sistema de aquisição de acordo com a largura da solda; c) requisitos de instalação para ajuste dos módulos de PHASED ARRAY; d) instrumentação / mecanização; e) uso do software.

1,0

3) Calibração e verificações: a) discriminação por zonas em relação à solda; b) calibração do ultrassom mecanizado nos blocos de calibração personalizados (sensibilidade); c) conhecimento do software quanto a definição das características da junta soldada, alterações de ”set-up”, adição de “gates” e canais ultrassônicos; d) tratamento dos dados; e) configuração do computador referente à visualização e carregamento das janelas; f) calibração dos canais de ToFD; g) calibração do “encoder”.

1,5

4) Planejamento de Inspeção: a) padrões de varredura para a detecção de descontinuidades em juntas soldadas circunferenciais; b) discriminação por zonas em relação à inspeção da solda; c) requisitos de sobreposição do ultrassom entre zonas adjacentes; d) uso de “gates” combinados para canais de amplitude e tempo de vôo.

1,0

5) Análise de Dados e Critérios de Aceitação. 2 6) Normas e Códigos (Variáveis Essenciais). 2 7) Aula Prática. 8

TOTAL 16 h

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6.2.4.3. Requisitos da Prova de Conhecimentos Práticos de Ultrassom Mecanizado em Dutos – nível 2 a) Mediante a montagem, calibração e verificação das funções do equipamento

de ultrassom, conforme o padrão qualificado. É requerido ao candidato realizar uma calibração num dado bloco de calibração, ajustando os canais de inspeção ultrasônica (“pitch and catch” e pulso-eco), conforme exigido. Calibrar o canal de ToFD. Calibrar o mecanismo motorizado de direção (escâner, “encoder”). Determinar a velocidade de um dado corpo de prova.

b) Produção de arquivos de dados completos dos corpos de prova (juntas soldadas de topo circunferenciais) selecionados pelo Sistema Sequi de Operações (SSO). O candidato deve avaliar a qualidade dos dados em relação a uma dada instrução, código ou norma.

c) Análise de arquivos de dados das soldas circunferenciais selecionadas pelo Sistema Sequi de Operações (SSO), usando o software de visualização apropriado. Os candidatos devem emitir os respectivos laudos e preenchimento de um formulário de registro de resultados conforme estabelecido no padrão qualificado.

d) Elaboração de uma instrução de END para um dos corpos de prova descritos no item (b) acima. A instrução deve detalhar o método de varredura, a estrutura do arquivo, aquisição e armazenamento dos dados e os cálculos necessários para executar a inspeção.

6.3. Requisitos mínimos experiência profissional

TABELA 7- REQUISITOS MÍNIMOS EXPERIENCIA PROFISSION AL

Ensaio Não Destrutivo / Modalidade

Requisito

1 -Ultrassom IRIS Qualificação em ultrassom medição de espessura ou superior

2 – Ultrassom PHASED ARRAY

Inspetor certificado como USN2 em qualquer subnível para inspeção de soldas em conformidade com a ISO 9712 ou EN 473 e 9 meses de experiência.

3 – Ultrassom ToFD

Inspetor certificado como USN2 em qualquer subnível para inspeção de soldas em conformidade com a ISO 9712 ou EN 473 e 6 meses de experiência

4 – Ultrassom Mecanizado em Dutos

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6.4. Fluxogramas do vivencial prático para candidat os treinandos

(“TRAINEE”)

Figura 1 - Exemplo de fluxograma para candidatos tr einandos (“Trainee”) sem experiência profissional

Figura 2 - Exemplo de fluxograma para candidatos tr einandos (“Trainee”) com tempo de experiência profissional < 50%

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Figura 3 - Exemplo de fluxograma para candidatos normais com t empo de experiência profissional ≥ 50%