Anfíbios e répteis

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Amphibia: do grego ‘amphi’-duas; ‘bios’-vida.

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Classificados em:

Anuros: (an=não; uros=cauda) são os sapos, rãs e pererecas.

São animais desprovidos de cauda. Os sapos de pele rugosa, as rãs têm pele lisa, pererecas de pele lisa e com ventosas nos dedos.

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Caudata ou urodela: representados pelas salamandras, animais de corpo alongado, com quatro pernas e cauda longa.

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Gymnophiona ou ápoda (do grego ‘a’- não; ‘podós’-pés): anfíbios menos conhecidos são as cobras-cegas, animais de corpo cilíndrico, alongado e sem membros.

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Estrutura e fisiologia: Sistema esquelético:

- tetrápodes- esqueleto dividido em: esqueleto axial (crânio e coluna

vertebral; e, esqueleto apendicular (ossos dos membros e ossos que ligam os membros a coluna).

Sistema digestório: - são carnívoros- larvas de rãs e sapos (girinos) alimentam-se de algas e retos de

organismos mortos. São ectotérmicos (do grego ektós, de fora, e thermo, calor).

Também chamados pecilotermos (temperatura variável) ou homeotermos (temperatura constante)

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Sistemas respiratório, circulatório e excretor:

- Larvas respiram por meio de brânquias e pela pele(respiração cutânea); adultos respiram por pulmões e também pela pele.

- Circulção-dupla (há dois circuitos de circulação do sangue) pequena circulação, coração para pulmões, e grande circulação, dos pulmões para todas as partes do corpo.

- Coração : três câmaras, dois átrios e um ventrículo.

- Excreção : realizada pelos rins de cor marrom-escura e com forma ovalada. Os rins removem do sangue uréia, que sai pela cloaca.

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Sistema nervoso e sentidos:

- Sistema nervoso bem densenvolvido.

- Olhos bem desenvolvidos, mas só enxergam objetos em movimento.

- Tem boa audição e muitas espécies utilizam o “canto” para atrair o parceiro sexual.

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Reprodução dos anfíbios São animais dioicos (sexos separados).

Maioria ovíparos.

Os anuros machos “cantam” para delimitar território e atrair as fêmeas.

Metamorfose: quase todos têm desenvolvimento indireto, com fase larval aquática (girino) e uma

fase adulta terrestre.

O girino não tem pernas e possui

cauda bem desenvolvida.

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Répteis - do latim reptillis, que se arrasta.

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Principais representantes: serpentes, lagartos, jacarés, crocodilos, jabutis e tartarugas.

Têm o corpo recoberto por uma grossa camada impermeável, constituída de queratina.

Pulmões eficientes.

Grande adaptação à vida em terra firme.

Apresentam um ovo amniótico, protegido por uma casca membranosa ou calcária, os embriões tem estruturas extraembrionárias que permitem seu desenvolvimento fora da água.

São ectotérmicos.

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Classificação: Ordem Squamata: reúne os répteis mais abundantes e

diversificados, representados pelas serpentes, lagartos e anfisbena.

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Ordem Testudines ( ou Chelonia): reúne as tartarugas marinhas e de água doce, cágados (que vivem em água doce) e jabutis (que vivem em terra firme).

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Ordem crocodilia: crocodilos e jacarés, um grupo que vive apenas em regiões quentes, em rios e lagos de água doce ou, no caso de poucas espécies, no mar.

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Ordem Rhynchocephalia: reúne apenas duas espécies restritas à Nova Zelândia. Os rincocéfalos (répteis com cabeça em bico), também conhecidos por sfenodontes, surgiram no Mesozóico há cerca de 220 M.a., juntamente com os primeiro dinossauros. Foram encontrados fósseis em todo o mundo, incluindo Europa, África, Madagáscar e América do Sul. Nessa época foram abundantes, tendo-se diversificado em 24 géneros, mas quase todos se extinguiram há cerca de 100 M.a., muito antes do desaparecimento dos dinossauros. De alguma forma, a linhagem que originou os tuataras sobreviveu na parte da Gondwana

que se tornou a Nova Zelândia.

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Estrutura e fisiologia: Revestimento corporal: pele constituída por duas camadas,

epiderme e derme. A epiderme é altamente queratinizada, forma placas denominadas escamas córneas.

Sistema digestório: assemelha-se ao dos anfíbios. A maioria dos répteis é carnívora, algumas espécies de cágado , tartaruga e lagarto são herbívoras.

Sistema respiratório: os pulmões são mais desenvolvidos que os dos anfíbios, com maior número de dobras internas. Apresentam músculos ao redor das costelas que permitem expandir a caixa torácica. Algumas serpentes tem apenas um pulmão.

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Sistema circulatório: têm dupla circulação sanguínea. O coração apresenta dois átrios e um ventrículo em répteis não crocodilianos e dois átrios e dois ventrículos nos crocodilianos.

Sistema excretor: a excreção é realizada por um par de rins. A maioria dos répteis excreta resíduos na forma de ácido úrico.

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Sistema nervoso e sentidos: o sistema nervoso é comparável ao dos anfíbios. A visão dos répteis é muito boa. O olfato em alguns grupos é excepcionalmente bem desenvolvido. As serpentes têm um órgão olfativo especial no teto da boca, o órgão de Jacobson, que lhes permite o equivalente a “sentir gosto no ar”. As serpentes são “surdas” a sons propagados pelo ar, mas conseguem captar vibrações do solo por meio dos ossos do crânio.

Reprodução: são animais dioicos e ovíparos em seu maioria. A fecundação é interna e desenvolvimento direto, sem estágio larval. (Alguns répteis são ovovivíparos, isto é, as fêmeas retêm os ovos no interior do corpo até a eclosão; umas poucas serpentes são vivíparas e desenvolvem uma estrutura equivalente a uma placenta, que permite a troca de substâncias entre o embrião e a mãe.

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