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O ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, disse que a cooperação com Portugal deixou de ser prioridade e que a África do Sul, China e Brasil podem ser parceiros muito mais importantes. PALANCAS NEGRAS DESPEDEM TREINADOR «PAÍS ESTÁVEL E PAZ SÓLIDA» AFIRMA DOS SANTOS situação de Angola “é estável e a paz está a consolidar-se”. Esta foi a grande avaliação que o Presidente da República, José Eduar- do dos Santos, apresentou ao Parlamento e ao País sobre o estado da Nação Angolana. O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, defendeu para Angola empresas, empresários e gru- pos económicos nacionais fortes e elites capazes em todos os domínios para que ajudem o país a sair do subdesenvolvimento. Na sua mensagem sobre o estado da nação, ponto mais alto da sessão solene de abertura da segunda sessão legislativa da terceira legislatura, o Chefe de Estado criticou a campanha movida por organizações de países ocidentais com o objectivo de intimidar os africanos que pretendem construir activos e ter acesso à riqueza. Edição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal - Outubro de 2013 Visite o site da Embaixada de Angola em www.embaixadadeangola.org Visite o site da Embaixada de Angola em www.embaixadadeangola.org a ctualidade ctualidade Edição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal - Outubro de 2013 a ctualidade ctualidade a ctualidade ctualidade ANGOLA ANGOLA PRESIDENTE CAVACO SILVA A A O presidente português, Aníbal Cavaco Silva, disse, na cidade do Panamá, que "os agentes políti- cos angolanos, escolhidos pelo povo em eleições consideradas livres e justas pela comunidade internacional, merecem todo o nosso respeito. PÁGINA 5 PÁGINA 2 «POLÍTICOS ANGOLANOS MERECEM TODO O NOSSO RESPEITO» KABUSCORP CAMPEÃO DO “GIRABOLA” Angola dispõe de reservas petrolíferas comprovadas que ascendem a 13 mil milhões de barris, afirmou em Daegu, Co- reia do Sul, o secretário de Estado dos Petróleos, Aníbal Silva. O montante é superior em cerca de quatro mil milhões de barris à estimativa de 9,1 mil milhões de barris anunciada pela Organi- zação dos Países Exportadores de Petróleo no final de 2012. PÁGINA 10 ANGOLA TEM RESERVAS DE MAIS DE 13 MIL MILHÕES DE BARRIS PÁGINA 4 PRESIDENTE DA REPÚBLICA PODE VISITAR GRÃ-BRETANHA O Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, foi convidado pelo Primeiro-Ministro britânico, David Cameron, a visitar a Grã-Bretanha. PÁGINA 4 PÁGINA 12 «COOPERAÇÃO COM PORTUGAL DEIXA DE SER PRIORIDADE» Edição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal Edição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal PÁGINA 12 Boletim Outubro 2013:Angola Teste.qxd 13-11-2013 21:41 Page 1

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O ministro das Relações Exteriores, GeorgesChikoti, disse que a cooperação com Portugaldeixou de ser prioridade e que a África do Sul,China e Brasil podem ser parceiros muito maisimportantes.

PALANCAS NEGRASDESPEDEM TREINADOR

«PAÍS ESTÁVEL E PAZ SÓLIDA»AFIRMA DOS SANTOS

situação de Angola “é estável e a paz estáa consolidar-se”. Esta foi a grande avaliaçãoque o Presidente da República, José Eduar-do dos Santos, apresentou ao Parlamento e

ao País sobre o estado da Nação Angolana.O Presidente da República, José Eduardo dos Santos,defendeu para Angola empresas, empresários e gru-pos económicos nacionais fortes e elites capazes emtodos os domínios para que ajudem o país a sair dosubdesenvolvimento.Na sua mensagem sobre o estado da nação, pontomais alto da sessão solene de abertura da segundasessão legislativa da terceira legislatura, o Chefe deEstado criticou a campanha movida por organizaçõesde países ocidentais com o objectivo de intimidar osafricanos que pretendem construir activos e ter acessoà riqueza.

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a ctualidadectualidadea ctualidadectualidade

ANGOLAANGOLA

PRESIDENTE CAVACO SILVAAA

O presidente português, AníbalCavaco Silva, disse, na cidade doPanamá, que "os agentes políti-cos angolanos, escolhidos pelopovo em eleições consideradaslivres e justas pela comunidadeinternacional, merecem todo onosso respeito.

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«POLÍTICOSANGOLANOS

MERECEM TODOO NOSSO RESPEITO»

KABUSCORPCAMPEÃODO “GIRABOLA”

Angola dispõe de reservaspetrolíferas comprovadas queascendem a 13 mil milhões debarris, afirmou em Daegu, Co-reia do Sul, o secretário deEstado dos Petróleos, AníbalSilva.O montante é superior em cercade quatro mil milhões de barris àestimativa de 9,1 mil milhões debarris anunciada pela Organi-zação dos Países Exportadoresde Petróleo no final de 2012.

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ANGOLA TEM RESERVASDE MAIS DE 13 MIL

MILHÕES DE BARRIS

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PRESIDENTEDA REPÚBLICA PODE

VISITAR GRÃ-BRETANHAO Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos,foi convidado pelo Primeiro-Ministro britânico,David Cameron, a visitar a Grã-Bretanha.

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«COOPERAÇÃO COM PORTUGALDEIXA DE SER PRIORIDADE»

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POLÍTICA

situação de Angola “é estávele a paz está a consolidar-se”.Esta foi a grande avaliação

que o Presidente da República, JoséEduardo dos Santos, apresentou aoParlamento e ao País sobre o estado daNação Angolana. O Presidente daRepública, José Eduardo dos Santos,defendeu para Angola empresas,empresários e grupos económicosnacionais fortes e elites capazes emtodos os domínios para que ajudem opaís a sair do subdesenvolvimento.Na sua mensagem sobre o estado danação, ponto mais alto da sessãosolene de abertura da segunda sessãolegislativa da terceira legislatura, oChefe de Estado criticou a campanhamovida por organizações de países oci-dentais com o objectivo de intimidar osafricanos que pretendem construiractivos e ter acesso à riqueza. “Não hárazão para nos deixarmos intimidar”,defendeu o Presidente da República,sustentando que a lei angolana nãodiscrimina ninguém, porque além docidadão estrangeiro poder criar empre-sas de direito angolano e integrar-se naeconomia nacional, “qualquer cidadãonacional pode ter acesso à propriedadeprivada e desenvolver actividadeseconómicas como empresário, sócioou accionista e criar riqueza pessoal epatrimónio”.

SEPARAR O TRIGO DO JOIOJosé Eduardo dos Santos reafirmou oempenho do Executivo em promover aintrodução e adopção de leis interna-cionais sobre combate à corrupção,designadamente a Convenção dasNações Unidas sobre a Corrupção, masalertou para a “confusão deliberada”feita por organizações de alguns paísesocidentais com o intuito de passar aideia de que o “africano rico é corruptoou suspeito de corrupção”.O Presidente da República referiu-se à“acumulação primitiva de capital” empaíses ocidentais, que, sublinhou,decorreu há centenas de anos e sobregras de jogo diferentes das actuais.“A acumulação primitiva de capital quetem lugar hoje em África deve ser ade-quada à nossa realidade”, disse.O titular do poder Executivo defendeua aplicação rigorosa das leis angolanas

contra a corrupção, mas reafirmou opropósito de ver em Angola, empresasnacionais e grupos económicos fortes,capazes de ajudarem o país a deixarprogressivamente a condição de sub--desenvolvimento: “isso nada tem a vercom corrupção, nem com desvio debens públicos para fins pessoais. Háque separar o trigo do joio”.

PAZ E DEMOCRACIAO Presidente José Eduardo dos Santosabriu o seu discurso referindo-se àestabilidade e à paz, como realidadesinsofismáveis, num período de tran-sição para o Estado Social e para aeconomia de mercado. Por isso con-siderou normal a dificuldade que, noactual momento, alguns angolanostêm de compreender as soluçõesencontradas pelo Executivo.Defendeu que, apesar de haver quempense que o desenvolvimento social adiferentes velocidades de vários se-gmentos sociais seja uma “política deli-berada para perpetuar a injustiçasocial”, tal situação decorre do períodode transição em que o país carece deempresários e investidores privadosnacionais fortes, para impulsionar a cria-ção de mais riqueza e emprego.“Tenho fé que a esperança que se re-nova todos os dias e a confiança naconstrução de um futuro melhor paratodos, são fortes e serão um denomi-nador comum que continuará a cimen-tar a unidade necessária à consoli-dação da Nação Angolana e à cons-

trução da nova sociedade democrática,inclusiva e próspera”, disse o Presiden-te da República.

FINANÇAS PÚBLICASO Presidente José Eduardo dos Santosfalou de gestão das contas públicas eapelou à prudência e ao rigor. Falousobre o contexto da economia mundi-al, à qual Angola está integrada e “sofreos efeitos dos seus constrangimentos”.No plano interno, o Presidente JoséEduardo dos Santos falou da estiagemsevera, que afectou a economiaangolana ao longo de todo o ano de2012. A seca afectou profundamente 14das 18 províncias. E reflectiu-se na pro-dução de energia eléctrica, queevoluiu a um ritmo muito inferior aoprevisto. O Presidente falou dosnúmeros do sector petrolífero, comomais um exemplo das contrariedadesregistadas na economia nacional.Revelou que o sector petrolíferocresceu apenas 5,6 por cento, “muitoabaixo das estimativas que apontavampara 17,7 por cento”. Mas não foram sófactores externos que condicionaram aboa gestão das contas. O Presidente daRepública falou da má gestão da dívidado Estado para com as empresas pri-vadas, que em consequência encolhe-ram, estagnaram ou foram obrigadas aparalisar as suas actividades. Essa situa-ção levou a que, como titular do PoderExecutivo, fizesse alterações nos mi-nistérios das Finanças e da Construção.

CONSOLIDAÇÃO FISCALO Presidente da República afirmou quea consolidação fiscal, iniciada em2009,constitui o grande sucesso dapolítica económica seguida peloExecutivo. Um processo que implicauma articulação correcta entre as medi-das de política fiscal e de política mo-netária, uma gestão parcimoniosa dasdespesas públicas e o investimentonas infra-estruturas. O Chefe de Estadotambém fez referência à estabilidadeda moeda nacional, ao aumento su-bstancial das reservas internacionaislíquidas do país que rondam os 33,4 milmilhões de dólares, e ao crédito àeconomia que cresceu 4,3 por cento,tendo o ‘stock’ atingido 2,779 mil mi-lhões de kwanzas.

«PAÍS ESTÁVEL E PAZ SÓLIDA»AFIRMA DOS SANTOS

PRESIDENTE DA REPÚBLICA E O ESTADO DA NAÇÃO

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POLÍTICA

«COOPERAÇÃOCOM PORTUGAL

DEIXA DE SER PRIORIDADE»ministro das Relações Ex-teriores, Georges Chikoti,disse que a cooperação

com Portugal deixou de ser priori-dade e que a África do Sul, China eBrasil podem ser parceiros muitomais importantes. "A cimeira Por-tugal-Angola no próximo ano podenão se realizar. Angola vai olharpara outros horizontes e vai pensara sua política externa com outrasprioridades. Temos outros parceirosmuito mais importantes do que Portugal”, disse o ministro das Relações Exterioresà TPA, sublinhando que países como a África do Sul, China e Brasil devem ganharprimazia em relação a Portugal em termos de cooperação. Na sequência doesmorecimento das relações com Portugal anunciado pelo Presidente José Eduardodos Santos, Georges Chicoti disse não ter “muita certeza” sobre a realização daprimeira cimeira luso-angolana anunciada para Fevereiro do próximo ano. “Tem dehaver por parte de Portugal respeito por entidades angolanas e tentar conseguirgerir bem essa relação. Isso afecta a elaboração de uma parceria estratégica porquequeremos fazer muito mais do que aquela que temos e o actual clima políticoimpede a elaboração de uma política dessa envergadura”, concluiu o ministroangolano das Relações Exteriores.

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Chefe de Estado reafir-mou o compromisso deAngola com as leis inter-

nacionais e a sua fidelidade aoprincípio do respeito pela ordemconstitucional e a solução pacíficados conflitos e diferendos, emespecial em África, onde suscitampreocupação o Mali, a RepúblicaCentro Africana, o Sudão e Sudãodo Sul, a Somália, Madagáscar, aGuiné-Bissau e a República Demo-crática do Congo. O PresidenteJosé Eduardo dos Santos lançouum repto aos Estados, para que“façam prova de contenção ecapacidade de diálogo”, e reiterouque Angola pretende desempen-har um papel primordial no com-bate e prevenção de todos osfenómenos negativos e crimi-nosos, pelo que aposta no reforçoda segurança marítima do Golfo daGuiné. Quanto à participação nasorganizações internacionais, JoséEduardo dos Santos disse queAngola vai continuar a ser “ummembro activo” da UniãoAfricana, da SADC, da CEAC e daCPLP, e referiu-se ainda à candi-datura a membro não permanentedo Conselho de Segurança dasNações Unidas para o período2015/2016.No plano bilateral, o PresidenteJosé Eduardo dos Santos falou emrelações estáveis com “quase to-dos os países do mundo”, muitosdos quais mantêm com Angolauma “cooperação económica cres-cente e com benefícios recípro-cos”.O Chefe de Estado realçou o factode Angola ter-se tornado um cobi-çado destino turístico e de investi-mento estrangeiro, fruto do prestí-gio e da crescente confiança dosparceiros internacionais. Mas la-mentou que as “coisas não estãobem com Portugal”, por causa de“incompreensões ao nível da cú-pula e clima político reinante narelação” que, “desaconselha a cons-trução da parceria estratégica anun-ciada em ocasiões anteriores”.

POLÍTICAEXTERNA

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MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

«ANGOLA TEM MUITOA MOSTRAR AO MUNDO»

JOHNNIE CARSON EX-SECRETÁRIO DE ESTADO DE OBAMA

ngola é um país importantepara os Estados Unidos nocontinente africano, disse

Johnnie Carson, ex-secretário de Estadoassistente para os Assuntos Africanos daAdministração Obama. O diplomatadisse que Angola ainda tem muito paramostrar por ser “um país virgem” e quesó agora se abre para o mundo. JohnnieCarson, que deixou o cargo no princípiodeste ano, falou sobre os interesses dosEUA em África e disse haver um grandeinteresse de Barack Obama pelos paí-ses africanos, especialmente os daregião subsaariana, em particular An-gola, que pretende visitar antes de ter-minar o segundo mandato. Antes de sernomeado por Barack Obama em Marçode 2009, Johnnie Carson ocupava a

posição de responsável para África noConselho Nacional de “Intelligence”, oórgão encarregado de coordenar osrelatórios dos diversos serviços de infor-mações dos Estados Unidos. Carsontinha sido nomeado para essa posiçãoem Setembro de 2006 após uma car-reira de 37 anos no Depar-tamento deEstado, tendo depois transitado para aUniversidade de Defesa Nacional, ondeocupava a posição de vice-presidente.Como diplomata, ocupou posições emPortugal, Botswana e Nigéria. Foi tam-bém o responsável por África no depar-tamento de informações e investi-gações no Departamento de Estado eainda director de pessoal do subcomitépara África na Câmara dos Represen-tantes.

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POLÍTICA

PARCERIA SÓLIDACOM ÁFRICA DO SUL

ministro das Relações Exte-riores, Georges Chikoti, disseque Angola e África do Sul

precisam de consolidar as suas relaçõese construir uma parceria sólida, queaproxime os interesses comuns e permi-ta o intercâmbio entre os cidadãos.Georges Chikoti chefiou uma delegaçãoangolana composta por vários ministrose secretários de Estado. Durante as con-versações lembrou que há um grandenúmero de acordos e memorandos deentendimento, assinados ao longo dosanos. “Registamos com alguma preocu-pação a não entrada em vigor de algunsinstrumentos jurídicos, carecendo muitosdeles de planos de acção, metas claras eprazos”, disse o ministro, que recordouas visitas efectuadas pelos Chefes deEstado dos dois países, em 2009 e 2010,que serviram para incentivar o incremen-to da cooperação bilateral.

Georges Chikoti defende que os doisGovernos devem afinar o mecanismode acompanhamento para a avaliaçãoperiódica da aplicação dos 12 acordos ememorandos de entendimento assina-dos durante as visitas dos dois presi-dentes e os outros instrumentos jurídicosjá existentes.

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PRESIDENTE DA REPÚBLICAPODE VISITAR GRÃ-BRETANHA

Chefe de Estado, José Eduardodos Santos, foi convidado peloPrimeiro-Ministro britânico,

David Cameron, a visitar a Grã-Bretanha.O convite formal foi entregue, este mês,ao Vice-Presidente da República, Ma-nuel Vicente, pelo enviado especial doPrimeiro-Ministro britânico, Lord Jo-nathan Marland. Lord Jonathan Marlanddisse que, com o Vice-Pre-sidente daRepública, falou da cooperação bilate-ral nos sectores da Saúde, Educação,Agricultura e Transportes, salientandoque as equipas ministeriais dos doispaíses vão trabalhar em conjunto.A possibilidade de haver mais voosdirectos entre Luanda e Londres, sobre-tudo para promover o turismo e viabi-lizar as actividades comerciais entre osdois Estados, também foi abordadaentre Manuel Vicente e Lord Marland.A British Airways, companhia aéreabritânica, efectua duas ligações se-manais com a capital angolana.

O enviado especial de David Cameronlembrou que o investimento britânicoem Angola é enorme, acrescentandoainda que a companhia petrolíferabritânica BP já investiu muitos milharesde milhões de dólares.

ENERGIA E ÁGUASO Reino Unido pretende investir no se-ctor de energia e águas em Angola econtribuir para o reforço da distribuição

da electricidade. A garantia foi dadaontem pelo enviado do primeiro-mi-nistro britânico, Jonathan Marland, nofinal de um encontro com o ministroJoão Baptista Borges. O ministro daEnergia e Águas informou que os custosde produção de electricidade atingemmensalmente 20 milhões de dólares,que podem ser poupados com o usodo gás natural. João Baptista Borgessublinhou que Angola pretende colabo-rar com o Reino Unido no transporte degás natural para as várias regiões dopaís para produzir electricidade ereduzir significativamente os custos daprodução eléctrica. Durante o encontro,o ministro fez uma apresentação doplano do sector eléctrico, as áreas deinteresse, como a energia renovável,análise da qualidade da água, aprestação de serviços, engenharia eoutros sectores nos quais o enviadoespecial disse que o Reino Unido vaicolaborar.

O

ngola assinou, em Ku-mamoto, Japão, a Decla-ração e Convenção de

Minamata sobre Mercúrio, quecompromete os países a reduzir aprodução e o uso do mercúrio, emespecial durante o fabrico de pro-dutos e nos processos industriais.A delegação angolana foi chefiadapelo secretário de Estado para asNovas Tecnologias e QualidadeAmbiental, Syanga Abílio.A Convenção Minamata foi criadanum encontro organizado sob osauspícios da Organização dasNações Unidas, em Kumamoto,perto de Minamata, depois deelaborada e adoptada em Janeiro,em Genebra.

ANGOLA ASSINACONVENÇÃO SOBRE

REDUÇÃO DO MERCÚRIO

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embaixador angolano em Por-tugal, José Marcos Barrica, afir-mou, em Lisboa, que os por-

tugueses são bem-vindos a Angola, masdeplorou “os sinais de desconfiança porparte de pessoas, muitas delas bem colo-cadas no Estado português”. “Os ango-lanos e os seus dirigentes não se sentemconfortáveis quando sabem que o seu parde cooperação (Portugal) é um territórioonde avultam sinais de desconfiança porparte de pessoas, muitas delas bem colo-cadas no Estado português”, disse MarcosBarrica, em entrevista ao programa "Socie-dade das Nações", da SIC Notícias. Rea-gindo ao anúncio do Presidente ango-lano, José Eduardo dos Santos, de pôr ter-mo a “parceria estratégica” com Portugal,durante o discurso sobre o estado daNação, proferido na Assembleia Nacional,Marcos Barrica reiterou que o Governo an-golano continuará a proteger os portugue-ses que residem e trabalham em Angola."Angola precisa de Portugal, da mesmaforma que Portugal precisa de Angola. Porisso, gostaríamos que tudo voltasse à nor-malidade, o mais depressa possível", avan-çou. “Os investimentos de portuguesesem Angola são bem-vindos, os portugue-ses que estão a trabalhar em Angola não

estão a ser perturbados, nem os Estadoangolano vai permitir que os portuguesessejam perturbados na sua vida normal pe-lo facto de serem portugueses, muito pelocontrário, não se disse que terminaram asidas de portugueses a Angola e não sedisse que Angola não precisa de Portugal”,afirmou ainda José Marcos Barrica. “Preci-samos dos portugueses e de Portugal parao nosso desenvolvimento, precisamostambém de outros países que tenhamalgo para nos oferecer, do ponto de vistatecnológico e de conhecimento”, mas odiplomata angolano defende que “estarecepção (de tecnologia e de conheci-mento), vinda de Portugal ou de outrospaíses, não seja feita a qualquer preço”, re-matou.

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POLÍTICA

EMBAIXADOR BARRICA É CONTRA"SINAIS DE DESCONFIANÇA"

«POLÍTICOSANGOLANOS

MERECEM TODOO NOSSO RESPEITO»

presidente português, Aní-bal Cavaco Silva, disse, nacidade do Panamá, que

"os agentes políticos angolanos,escolhidos pelo povo em eleiçõesconsideradas livres e justas pelacomunidade internacional, merecemtodo o nosso respeito.Cavaco Silva reagia ao pronuncia-mento do Presidente angolano, JoséEduardo dos Santos, em Luanda, noseu discurso sobre o Estado daNação, na Assembleia Nacional,onde considerou que o clima políticoactual da relação entre Portugal eAngola não aconselhava à cons-trução da parceria estratégica entreos dois países.No entanto, o chefe de Estado por-tuguês que falava à imprensa, àmargem da XXIII Cimeira Ibero-Americana, a decorrer no Panamá,disse estar confiante que o "mal--entendido" entre Portugal e Angolaserá ultrapassado e que os dois paí-ses vão fortalecer a sua relação. Parao estadista português, “as relaçõesmuito especiais que existem entrePortugal e Angola não podem serpostas em causa por mal entendidosou por eventuais desinformaçõesque venham a público, quer emPortugal, quer em Angola”, ressaltou.

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SECRETÁRIO EXECUTIVODA CPLP EM ANGOLA

uestões relacionadas com osdesenvolvimentos da Comu-nidade dos Países de LínguaPortuguesa (CPLP), na perspec-

tiva de readaptar esta organização aosnovos cenários globais, estiveram emabordagem, em Luanda, na audiência queo Presidente da República, José Eduardodos Santos, concedeu ao SecretárioExecutivo desta organização, o moçambi-cano Murade Isaac Miguigy Murargy. Emdeclarações à imprensa, no final doencontro que decorreu no PalácioPresidencial, na Cidade Alta, MuradeMurargy afirmou que a CPLP, criada há maisde 17 anos, tem que se ajustar àsmudanças que ocorrem nos próprios paí-ses, bem como na arena internacional. "Épreciso ver que a correlação de forçasactualmente alterou, porque há grandes

desenvolvimentos em termos económicose é necessário que a CPLP reveja os seusparadigmas de formas a que se ajuste, pre-cisamente, à nova situação a nível dosrespectivos países e mundial", referiu odiplomata. Abordado sobre a actual situ-ação política na Guiné Bissau e Moçam-bique, países membros dessa comu-nidade, Murade Murargy explicou que, nocaso guineense, continua em fase pre-paratória o processo para as eleições nopróximo ano. De acordo com o embai-xador, o estadista angolano deu garantiasque as autoridades angolanas continuarãoa conjugar esforços com vista uma soluçãodefinitiva na Guiné Bissau. Em relação aMoçambique, frisou que a situação nestemomento não é motivo de preocupaçãopara os estados membros da CPLP e que amesma está sob controlo.

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PRESIDENTE CAVACO SILVA

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POLÍTICA

governação melhorou con-sideravelmente desde oano 2000, revela o Índice

Ibrahim de Governação Africana (IIAG)de 2013, divulgado, este mês, que situaAngola em 39º lugar entre 52 Estadosafricanos.De acordo com uma nota da FundaçãoMo Ibrahim, Angola foi, juntamentecom o Ruanda, um dos dois únicospaíses que mostraram progresso degovernação geral consistente, anoapós ano, desde 2000.O documento indica, ainda, queAngola entrou na lista dos cinco paísesque mais progrediram no ÍndiceIbrahim de Governação desde 2000, apar da Libéria, Serra Leoa, Ruanda eBurundi, todos países em situação depós-conflito.O IIAG de 2013 faculta pormenorescompletos sobre o desempenho deAngola em quatro categorias de gover-nação: segurança e Estado de Direito,participação e direitos humanos,desenvolvimento económico susten-

tável e desenvolvimento humano.Angola registou as suas melhores pon-tuações de sempre em 2012. “Desde2000, Angola apresentou o maior pro-gresso na categoria de segurança eEstado de Direito (aquela em quemuitos países africanos assistiram adeteriorações recentes)”, revela a nota,que esclarece: a categoria de segu-rança e Estado do Direito avalia asfunções judiciais, a responsabilização,a transparência, a corrupção, os direitosde propriedade, a segurança pessoal ea segurança nacional, entre outrosaspectos.

MELHOR GOVERNAÇÃOEM ANGOLA

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s principais dossiers dacooperação entre Angolae São Tomé e Príncipe

voltaram a estar em cima da mesa,este mês, em Luanda, durante umencontro entre José Eduardo dosSantos e Manuel Pinto da Costa.Os dois Chefes de Estado trocaramimpressões sobre a actualidadepolítica africana e mundial.O Presidente da República, JoséEduardo dos Santos, recebeuManuel Pinto da Costa no PalácioPresidencial da Cidade Alta. Du-rante cerca de uma hora os doisChefes de Estado trocaram pontos de vista sobre questões daagenda política bilateral e multilateral. Os dois países partil-ham responsabilidades a nível de organizações interna-cionais como a Organização das Nações Unidas (ONU), aComunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) eComissão do Golfo da Guiné (CGG). Antes do encontro em

Luanda, José Eduardo dos Santos eManuel Pinto da Costa reuniram--se em Agosto passado, na capitalda Guiné Equatorial, à margem daterceira Cimeira de Chefes deEstado e de Governo da Comissãodo Golfo da Guiné, na qual oPresidente angolano passou paraTeo-doro Obiang Nguema apresidência rotativa da organiza-ção sub-regional. Manuel Pinto daCosta, ao contrário do encontro deMalabo, em que elogiou o “bomdesempenho da presidência an-golana” na CGG e perspectivou

uma cooperação “ainda mais dinâmica e abrangente” entreAngola e São Tomé e Príncipe, deixou desta vez o local dasconversações sem fazer declarações à imprensa. As consul-tas entre os dois Chefes de Estado são frequentes, assimcomo os contactos sectoriais, como subli-nha o ministro dasRelações Exteriores.

DOSSIER DO PETRÓLEONA AGENDA BILATERAL

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DÍVIDA DE ANGOLAEM NÍVEL MODERADO

endividamento de Angola émoderado, por estar abaixoda metade do Produto In-

terno Bruto (PIB), disse em Washin-gton o ministro das Finanças, Ar-mando Manuel, à margem dosencontros preliminares que antece-dem as reuniões anuais do FundoMonetário Internacional (FMI) e doBanco Mundial. Armando Manuelgarantiu que nos próximos anos, operfil da dívida não vai exceder ameta dos 60 por cento do PIB. O mi-nistro chefia a delegação angolana àreunião do FMI e Banco Mundial, quedecorre até amanhã, em Washin-gton, sublinhou que a economianacional vive um quadro estável nagestão do seu endividamento exter-no. “O endividamento angolano estáessencialmente ligado às necessi-dades de financiamento das despe-sas públicas, enquanto para algumaseconomias os indicadores do endivi-damento recomendam que nãoexceda 60 por cento do PIB”, afirmou.

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Banco Mundial vai conce-der, a partir do próximoano, um tratamento espe-

cial e adequado a Angola, em con-formidade com o processo em cursopara a sua graduação a país de rendi-mento médio.Angola deve beneficiar de um lequemais diversificado de instrumentosfinanceiros da instituição. A antigaministra do Planeamento, Ana DiasLourenço, falando durante as reuniõesde Outono do Fundo MonetárioInternacional/BM, que decorreu de 11 a13 deste mês, em Washington DC,disse que o acesso a esses fundosobedece a certos critérios e Angola jáestá fora dos padrões definidos paraser IDA, por ser visto actualmentecomo país de médio rendimento e aentrar num processo de graduação.Dias Lourenço esclareceu que o IDA éo braço direito do BM para os paísesmais pobres e que o mesmo é actual-izado de três em três anos. Em Junhode 2014, precisou, entra-se na versãoIDA-17.A directora executiva suplente da 25.ªConstituência do Conselho Executivo

do Banco Mundial salientou que, emvirtude disso, a partir de Junho de 2017Angola apenas vai usufruir do seupacote de projectos em vigor.“O país possui uma carteira de cincoprojectos, quatro já em execução, nossectores da energia, educação, saúdee agricultura e um quinto, aprovado háduas semanas pelo BM, também rela-cionado com a Educação”.Face à graduação, Angola deve benefi-ciar de outros instrumentos financeirosdaquela instituição, e o sector privado,estando dentro da estratégia de diver-sificação da economia do país, tam-

bém está contemplado nestas ferra-mentas.

ANGOLA REFERÊNCIAEM BRETTON WOODS

As instituições de Bretton Woods, oFundo Monetário Internacional (FMI) eo Banco Mundial (BM), olham hojepara Angola como um país de referên-cia em África, disse Ana Dias Lourenço,actual directora executiva suplente da25ª Conferência do Conselho Execu-tivo do Banco Mundial.Numa abordagem geral sobre o fun-cionamento das instituições, cara-cterísticas, objectivos e especifici-dades das reuniões anuais, assimcomo da sua própria experiência comotécnica residente, acrescentou que oFMI e BM vêem Angola como país a terem conta na definição das suasestratégias e abordagens genéricas napresente cimeira.“Além disto, eu pude constatar queAngola e mais dois ou três países nocontinente fazem parte dos países quemais crescem no mundo e, portanto,estas instituições não podem perderde vista isto”, disse Ana Dias Lourenço.

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POLÍTICA

ANGOLA COM MAIS BENEFÍCIOSDO BANCO MUNDIAL

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Ministério da Geologia e Minas,através do Instituto Geológico,assinou em Luanda contratos

de prestação de serviços e de construção,no âmbito do Plano Nacional deGeologia, com empresas do Brasil, Chinae Espanha. Para a área de prestação deserviços, foram assinados contratos comas empresas “Citic Constrution”, com oconsórcio Impulso/Laboratório de Geo-logia e Minas de Espanha e de Portugal,e a “Costa Negócios”, que vão efectuar o levantamentogeofísico, geoquímico e geológico de Angola. Orçados em300 milhões de dólares, os contratos, que entram em vigor emprincípios do próximo ano, têm três meses para a preparação,mobilização logística e construção.Assinou os contratos, pelo Ministério da Geologia e Minas, odirector do Instituto Geológico, Makendo Ambroise, e os

responsáveis máximos das empresasImpulso, Citic e Costa Negócios. O PlanoNacional Geológico é um instrumentoque vai permitir ao Estado conhecer opotencial mineiro do país, determinar oque possuíi quanto e onde se encontramos minerais.O ministro da Geologia e Minas, FranciscoQueiroz, afirmou que a assinatura doscontratos tem um significado importantepara a execução do plano nacional de

desenvolvimento económico de Angola.Os contratos ontem assinados vão permitir programar e plan-ificar a actividade no sentido da sustentabilidade. O instru-mento visa fornecer informação credível aos potenciaisinvestidores, criar emprego e contribuir para o crescimento doProduto Interno Bruto (PIB) nacional, conhecer a sua localiza-ção e o mapa mineiro.

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ACORDOS NO SECTOR MINEIROCOM EMPRESAS ESTRANGEIRAS

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POLÍTICA

RÚSSIA GARANTE AJUDAÀ DEFESA E SEGURANÇA

s Governos de Angola e daFederação da Rússia decidi-ram, este mês, em Luanda,

reforçar as relações de amizade ecooperação com a assinatura de trêsacordos nos domínios das Pescas, daSaúde e da Cultura.Após a assinatura dos acordos bilat-erais no domínio das Pescas, Saúde eda Cultura, o Vice-Presidente doGoverno da Federação Russa foi rece-bido em audiência pelo Chefe deEstado, José Eduardo dos Santos, comquem abordou aspectos de interessebilateral e também a nível interna-cional.Pela parte angolana rubricaram osmemorandos os secretários de Estadoda Saúde e Cultura, Carlos AlbertoMasseca e Cornélio Kaley, enquanto

pelo lado russo assinou apenas oembaixador da Rússia em Angola. Acerimónia de assinatura dos memo-randos também foi precedida da assi-

natura do protocolo da ComissãoIntergoverna-mental Angolana-Russapara a Cooperação Económica, Té-cnico-Científica e Comercial.

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ESPANHA GARANTE APOIOAO PROGRESSO DE ANGOLA

Espanha mantéma disposição decolaborar e con-

tribuir para o desenvolvi-mento de Angola nos maisvariados domínios no âm-bito das relações bilaterais,reiterou, em Luanda, aembaixadora Júlia Olmo yRomero. Espanha é o nonocliente de Angola a nívelinternacional, disse a diplomata, que salientou que o comércio entre os doispaíses totaliza o equivalente a cerca de 280 mil milhões de kwanzas, verbaque supera a de todos os períodos anteriores.A embaixadora, que falava numa conferência de imprensa para anunciar oprograma das comemorações do Dia Nacional de Espanha, este mês,referiu-se às relações económicas e comerciais entre os dois países, quelembrou serem “estáveis e importantes” desde a independência de Angola.Júlia Olmo y Romero falou também da importância das empresas do seupaís em Angola, principalmente as ligadas a infra-estruturas, agricultura,gestão das águas, energia, telecomunicações, transporte, hidrocarbonetos,saúde, educação, construção civil, pescas e alimentação.A diplomata considerou “um êxito sem precedentes” o fórum económicoEspanha/Angola realizado em Abril, em Madrid, no qual participaram maisde 500 empresas do seu país, que permitiu a identificação das áreas deinvestimentos e cooperação empresarial.

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GÁS E PETRÓLEOPARA INDONÉSIA

Indonésia manifestou, este mês, ointeresse em assinar um memoran-do de entendimento para o esta-

belecimento de parcerias no sector dopetróleo e gás. A intenção foi manifestadapelo embaixador da Indonésia, AgustinusSumartono, num encontro com o secretáriode Estado das Relações Exteriores, ManuelAugusto. O diplomata indonésio, comresidência em Windhoek (Namíbia), disseno final do encontro que a delegação doseu país “procurou saber como estabeleceras relações entre os dois países e esboçarum memorando de entendimento no se-ctor do petróleo e gás”. Sumartono reco-nheceu que os dois países têm uma fortecooperação neste sector, por isso preten-dem estabelecer uma cooperação maisprofunda neste domínio. O embaixador daIndonésia disse ter recebido do secretáriode Estado das Relações Exteriores, ManuelAugusto, garantias de que Angola e aIndonésia vão intensificar as relações bila-terais, com abertura de embaixadas nosrespectivos países. O diplomata manteveainda encontros de trabalho com respon-sáveis da SONANGOL para estabelecimentode uma parceria petrolífera mais profunda.

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POLÍTICA

ngola quer reforçar acooperação com Israelno domínio dos ser-

viços de energia e águas, afirmou,em Telavive, o ministro João Ba-ptista Borges, no final da confe-rência e feira internacional sobreas tecnologias de água, energiasrenováveis e controlo ambiental.João Baptista Borges, que falou nopainel dedicado à cooperaçãoregional no domínio dos recursoshídricos, destacou a experiência eo sucesso da engenharia israelitae a política de financiamento àinvestigação.Acrescentou que isso pode ser um dos eixos de uma futuracooperação entre Angola e Israel. aralelamente ao encontro, o ministro visitou as instalaçõesda entidade principal provedora do serviço de abastecimen-

to de água e gestão dos recursoshídricos. “Constatamos o bomnível de organização e eficiêncianos processos tecnológicos”,disse o ministro, acrescentandoque, actualmente, é possível arecuperação de águas residuaispara o seu aproveitamento naagricultura e até mesmo no con-sumo humano e das indústrias.O ministro visitou a central deEshkol, com capacidade para pro-duzir 6.530 mega watts (MW) deenergia.É constituída por centrais de ciclo

combinado. “Nos empreendimentos visitados, constatamos,mais uma vez, o grau de organização e operacionalidade dosector eléctrico israelita”, disse João Baptista Borges quetomou nota de um dado: Israel registou o seu último apagãoem 1993.

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ARQUIVADO PROCESSOCONTRA JOÃO MARIA DE SOUSA

Procuradoria-Geralda República Portu-guesa anunciou em

Lisboa, em comunicado enviadoaos órgãos de comunicaçãosocial, o arquivamento do pro-cesso contra João Maria deSousa, Procurador-Geral da Re-pública de Angola.O comunicado da PGR de Por-tugal diz que a decisão dearquivamento do processo foitomada em Julho deste ano.O comunicado é do seguinte teor: “A Procuradoria-Geral daRepública confirma o arquivamento do processo administra-tivo relativo a João Maria Moreira de Sousa. Tal procedimen-to foi aberto em Dezembro de 2011 na sequência de umacomunicação bancária efectuada ao Departamento Centralde Investigação e Acção Penal (DCIAP) em cumprimento dalei de prevenção e repressão de branqueamento de capi-tais, Lei nº 25/2008, que transpôs para a ordem jurídica inter-na Directivas da União Europeia.Efectuadas diligências e recolhida a informação necessáriao Ministério Público considerou esclarecida e justificada aoperação financeira objecto de investigação e determinou

o arquivamento do procedimen-to por decisão proferida a 18 deJulho de 2013, a qual foi notifica-da ao próprio, por carta regista-da, no corrente mês”.

RUI MACHETENÃO ESTÁ ARREPENDIDO

O ministro de Estado e dosNegócios Estrangeiros por-tuguês, Rui Machete, disse, emLisboa, não estar arrependidode ter pedido “diplomatica-

mente desculpas” ao Estado angolano pelas violações dosegredo de justiça que visam julgar na praça pública altasfiguras do País.À saída da Conferência Internacional sobre o Futuro daLíngua Portuguesa no Sistema Mundial aberta ontem emLisboa, o ministro Rui Machete evitou entrar em detalhessobre as actuais relações diplomáticas com Angola, mas foiperemptório em afirmar que não se arrependia das suasdeclarações à Rádio Nacional de Angola, em que pediu“diplomaticamente desculpas” ao Estado angolano pelassistemáticas violações do segredo de justiça, para atingiraltas figuras angolanas.

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REFORÇADAPARCERIA COM ISRAEL

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ECONOMIA

ANGOLA COM RESERVASDE MAIS DE 13 MIL MILHÕES DE BARRIS

ngola dispõe de reservas pe-trolíferas comprovadas que as-cendem a 13 mil milhões de bar-

ris, afirmou em Daegu, Coreia do Sul, osecretário de Estado dos Petróleos, AníbalSilva. O montante é superior em cerca dequatro mil milhões de barris à estimativade 9,1 mil milhões de barris anunciada pelaOrganização dos Países Exportadores dePetróleo no final de 2012. Ao discursar noCongresso Mundial de Energia, o se-cretário de Estado disse que Angola continua a produzir 1,7 mi-lhões de barris de petróleo por dia até ao final do ano, estandoprevisto que, em 2015, a produção angolana se situe em doismilhões de barris por dia.Dados relativos aos contratos devenda para Novembro indicam que Angola vai exportar umamédia diária de 1,74 milhões de barris por dia, praticamente emparalelo com a Nigéria, ainda o maior exportador de petróleode África. O ministro dos Petróleos, Botelho de Vasconcelos,anunciou recentemente que a partir de 2015 Angola passa aproduzir dois milhões de barris de petróleo por dia. Para ocumprimento desta meta, o ministro Botelho de Vasconcelosdisse que o Executivo tem em fase de aplicação o programa delicitação de novos blocos de exploração de petróleo nos pró-

ximos quatro anos. O ministro referiu queas licitações permitem a constituição dereservas que garantem o ritmo de pro-dução normal da meta que se pretendealcançar.

PETROLÍFERASCOM CARGA FISCAL AGRAVADA

O Executivo vai agravar a carga fiscal sobreas empresas petrolíferas que operam emAngola, o que faz que alguns custos

sofram um aumento de dez por cento, anunciou a agênciafinanceira Bloomberg com base em documentos oficiais. UmDecreto Presidencial que entra em breve em vigor refere que asempresas petrolíferas são obrigadas a adicionar cinco pontospercentuais à taxa do imposto que já pagam sobre a maioria dosserviços e fornecimentos e dez pontos percentuais no que serefere ao aluguer de equipamentos. O Executivo constituiu em2010 uma equipa especial inter-ministerial encarregada de pro-mover a reforma tributária destinada a aumentar a colecta, aeliminar lacunas na legislação e simplificar procedimentos fis-cais. Angola, membro da Organização dos Países Exportadoresde Petróleo (OPEP), produziu cerca de 1,74 milhões de barris pordia em Setembro, revelam dados compilados pela agência.

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RESERVAS CAMBIAISESTÃO NOS TRILIÕES

s Reservas Internacionais Líqui-das de Angola, no mês deOutubro, situaram-se nos 3,34

triliões de kwanzas, o que representa umaumento de 9,3 por cento em relação aigual período do ano passado, disse, emLuanda, o ministro das Finanças, ArmandoManuel, durante a cerimónia de lança-mento do estudo anual sobre a bancaangolana, que há oito anos a Deloitteapresenta ao público. Esse crescimento de9,3 por cento das Reservas InternacionaisLíquidas assegura ao país uma das taxasmais altas do mundo, quase 30 por cento,em termos da sua relação com o ProdutoInterno Bruto (PIB). “A crescente acumu-lação de reservas financeiras do Tesourojunto do Sistema Financeiro Nacional,maioritariamente na Conta Única doTesouro, manteve-se sempre superior aostock da dívida pública interna, posicio-nando a tesouraria do OGE como fornece-dora de recursos líquidos aos sectoresmonetário e real da economia”, sublinhouo ministro. Armando Manuel disse que a

dualidade monetária no PIB, no ProdutoNacional Bruto (PNB) e no OrçamentoGeral do Estado (OGE) deve evitar consti-tuir-se numa dualidade antagónica, capazde colocar em risco o resultado fiscal e aestabilidade dos mercados monetário ecambial. “Pelo contrário, indicou, tal duali-dade deve ser gerida de forma a consti-tuir-se parceria solidária e de complemen-taridade das áreas monetária e cambialem relação à área fiscal, dada a primaziada boa execução do OGE no processo degovernabilidade do país”.

A ela primeira vez a moe-danacional de Angola, oKwanza, é vendido fora do

País, concretamente, em Por-tugal. Segundo o banco BIC, emLisboa, já começou a vender anossa moeda nacional. Os via-jantes de Portugal para Angolapodem agora adquirir a moedanacional nos balcões do BancoBIC em Lisboa.De acordo com um comunicadoda instituição, a iniciativa repre-senta uma forte aposta do bancoem serviços aos que desen-volvem uma actividade comer-cial e profissional em Angola ePortugal.Na primeira fase, o serviço decompra e venda de notas deKwanza está disponível na agên-cia localizada na Rua Mouzinhoda Silveira, em Lisboa.

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“KWANZA” VENDIDOEM PORTUGAL

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CULTURA

“WINDECK”CONCORRE AOS EMMY

telenovela “Win-deck”, produzidapela Semba Co-

municação, está entre asnomeadas para os pré-miosEmmy deste ano. A 41ª cer-imónia de entrega dosprémios Emmy, que se real-iza no em 25 de Novembro,em Nova Iorque, é transmitida em directo para todo o mundo. Os Emmysão os prémios mais importantes atribuídos ao sector e por isso conside-rados os Óscares da televisão norte-americana. Um comunicado da produ-tora angolana refere que o anúncio foi feito, em Cannes, numa conferênciade imprensa da Academia Internacional de Televisão, Artes e Ciência rea-lizada durante a feira internacional Mipcom. “Windeck” concorre na catego-ria de telenovela, juntamente com duas produções brasileiras da RedeGlobo, “Avenida Brasil” e “Lado a Lado”, e a novela “30 Vidas”, produzidapela empresa canadiana Aetios Productions Inc. Ao todo são 36 asnomeações divididas pelas categorias de programação artística, melhoractor, actriz, comédia, documentário, drama, entretenimento, telenovela,telefilme e mini-série. O melhor da televisão produzida em todo o mundoé anualmente avaliado pela Academia Internacional de Televisão, Artes eCiência dos estados Unidos.

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MANUEL PEDRO PACAVIRAVENCE NA LITERATURA

escritor Manuel Pedro Pa-cavira é o grande vencedordo Prémio Nacional de

Cultura e Arte, edição 2013, na categoriade Literatura, anunciou, este mês, emLuanda, o presidente do júri, JorgeGumbe, em cerimónia presidida pelaMinistra da Cultura, Rosa Cruz e Silva.A atribuição do Prémio Nacional deCultura e Artes ao escritor incidiu sobreo conjunto da sua obra, na qual sedestaca o romance histórico “NzingaMbandi”. De acordo com o relatório dojúri, perante esta publicação, deve-seconceder ao autor o mérito de terinstaurado a narrativa ficcional histórica,baseada na historicidade do nosso pas--sado. Na disciplina de Investigação emCiências Humanas e Sociais, o júriatribuiu o prémio à investigadoraAurora da Fonseca Ferreira pela suaobra “A Kisama em Angola do séculoXVI ao início do século XX- Autonomia,ocupação e resistência”, tendo em

atenção o interesse deste trabalho parao estudo da História de Angola, em par-ticular do processo de colonização e daresistência que enfrentou, impostapelas comunidades locais. Nas ArtesPlásticas, o júri atribuiu o prémio aoescultor José Mununga, do Kuando-Kubango, pela preservação e elevadovalor artístico do conjunto da sua obra,desenvolvida ao longo de 37 anos decarreira, dando um forte contributo ao

desenvolvimento das artes em Angola.O grupo Oásis da Base Aérea número 1venceu na categoria de Teatro, pormanter sólido um percurso de 24 anos,que começou a ser traçado em 1989com as peças “A morte do velhoKipakassa”, destaque no PrémioProvincial de Teatro, e em 1985, “Bié, odrama de Muyala”, que lhe dá nova-mente o Prémio Provincial e “Michor-nas de Chongoli”, o Nacional de Teatro.Foram ainda premiados, em Cinema eAudiovisuais, o realizador Raúl CorreiaMendes, o cantor Justino Handanga(música) e o coreógrafo DomingosNguizani (dança) pelo conjunto dassuas obras que têm contribuído para odesenvolvimento das artes angolanas.Cada vencedor recebeu três milhões emeio de kwanzas. A ministra da Culturafelicitou os vencedores, incentivando--os a continuarem a trabalhar para odesenvolvimento da cultura angolana,nos mais variados sectores.

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VÂNIA SIMÕESCONQUISTA

jovem angolana Vânia Simões, repre-sentante da comunidade angolanana Itália, venceu, este mês, o

primeiro concurso Miss Angola Europa - 2013,em gala realizada no Casino Estoril, em Lisboa.Em função da conquista,a jovem foi designadaembaixadora de boa von-tade do país na Europa.Num concurso que con-tou ainda com as partici-pações de representan-tes na Alemanha, Espa-nha, Bélgica, França, Ho-landa, Portugal e ReinoUnido, Vânia Simões, de22 anos, estudante dearquitectura, foi contemplada com um milhãode kwanzas (10 mil dólares), tendo tambémarrebatada o prémio Miss Imagem BFA, novalor de mil euros.

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PRÉMIO NACIONAL DE CULTURA E ARTE - 2013

MISS ANGOLA EUROPA - 2013

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DESPORTO

treinador uruguaio GustavoFerrín, de 54 anos, foi afastadoda equipa técnica dos Palancas

Negras devido ao desempenho daSelecção Nacional de Futebol de Honrasna fase final do Campeonato Africano dasNações (CAN), em 2013, na África do Sul, epor falhar o apuramento para a terceira eúltima eliminatória de qualificação para oMundial no próximo ano, no Brasil. Nafase de grupos do CAN, os PalancasNegras falharam o apuramento para osquartos-de-final, após a derrota com osTubarões Azuis, de Cabo Verde, em jogopara a terceira e última jornada da prova.Gustavo Ferrín substituiu o treinador

angolano Romeu Filemon, que dirigiuinterinamente os Palancas Negras desdeo passado dia 16 de Abril de 2012. Antigo

defesa do Sporting de Montevideu(Uruguai), Gustavo Ferrín orientou 13jogos oficiais e quatro amistosos depreparação dos Palancas Negras, para afase final do CAN, na África do Sul, e dequalificação para o Mundial no Brasil. Naqualificação para o CAN, na África do Sul,depois do desaire na primeira mão, como Zimbabwe, por 1-3, em Harare, nasegunda partida os Palancas Negrasvenceram os adversários (2-0), no EstádioNacional 11 de Novembro. Na fase de apu-ramento para o Mundial, os PalancasNegras empataram contra o Senegal (0-0e 1-1), perderam em Kampala, com oUganda (1-2), e golearam a Libéria (4-1).

FUTEBOL

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GIRABOLA - 2013

KABUSCORPCAMPEÃO

Kabuscorp do Palanca conquistouontem o seu primeiro título noCampeonato Nacional de futebol,

ao derrotar o 1º de Maio de Benguela, por duasbolas a uma, na sequência da disputa da 26ªjornada da competição, numa vitória fácil parao emblema luandense. Com a consagração, aequipa do bairro Palanca torna-se a quintaequipa de Luanda a sagrar-se campeã, depoisde Petro de Luanda, com 15 títulos, 1º deAgosto (9) ASA (3) e Interclube (2).

O

PALANCAS NEGRASDESPEDEM SELECCIONADOR

Direcção: Embaixador José Marcos Barrica _ Editor: Estevão AlbertoProdução e Coordenação: Serviços de Imprensa _ Co-Produtor: Paulo de Jesus _ Paginação e design: Madalena Raimundo

Avenida da República , 68 _ 1069-213 Lisboa _ Tel: 217 942244 _ 217 971736 _ Fax: 217 986405

www.embaixadadeangola.org _ E-mail: [email protected]: 6.000 exemplares _ Depósito Legal: 171.523/01

Ficha Técnica

ngola com-pete na ter-ceira edição

dos Jogos da Luso-fonia, a realizar-se nacidade de Goa (Índia)entre 22 e 29 de Ja-neiro de 2014, com oobjectivo de melhorar o terceirolugar no quadro geral de medal-has alcançado em 2009, emLisboa. António Monteiro “Bam-bino” disse que a comitiva an-golana que participa nos Jogos deGoa tem a missão de melhorar oterceiro lugar e nunca menos queisso. “Vamos para esta competiçãocom este espírito. Penso que esta-mos em condições de ultrapassar

os obstáculos da an-terior participação.Mas, com base norespeito pelas equi-pas adversárias”, sa-lientou o secretário--geral do Comité Olím-pico Angolano (COA).

Ao contrário das edições anterio-res, as selecções nacionais vãorealizar toda a preparação emAngola, visto não haver condiçõespara estágios no estrangeiro.À semelhança da última presença,Angola vai estar representada nosJogos nas modalidades de futebol,basquetebol, andebol, atletismo,voleibol de praia, judo, ténis demesa e taekwondo.

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JOGOS DA LUSOFONIA DE GOA – 2014

ANGOLAAMBICIONA O PÓDIO

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