Angola - SOMAGUE · um dossier sobre a actividade da Somague em Angola. É visível a forma como...

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nº44 Março - 2010 Notícias Angola um mercado natural Aproveitamentos Hidroeléctricos em Portugal

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nº44Março - 2010

Notícias

Angolaum mercado natural

Aproveitamentos Hidroeléctricosem Portugal

Índice

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Ficha Técnica

Propriedade: Somague | Periodicidade: trimestral

Edição: Direcção de Marketing e Comunicação - Somague

Paginação: Morais Sarmento

Tiragem: 3500 exemplares | N.º de Depósito Legal: 16881/10

pág. 03

pág. 04 - 07

pág. 8 - 9

pág. 10 - 12

pág. 13 - 21

pág. 22- 23

Editorial

Breves

> Política de Controlo e Gestão de Riscos > Somague na Conferência Internacional

“Aproveitamentos Hidroeléctricos em Portugal”> Neopul patrocina VIII Seminário da APNCF> Águas de Cascais ganha 1º prémio Tubos

de Ouro 2009 > Somague Ediçor com certificação da qualidade> Somague patrocina 2º Curso CPT> Acção de recolha de sangue> Melhor Stand FIC 2009

Somague Engenharia

> Neopul inova na Alta Velocidade espanhola

SyV

> Resultados 2009

Somague Engenharia

> Prémio para o Hospital de Braga> Angola – Um mercado natural para a Somague> Hospital Pediátrico de Coimbra

Somague Ambiente

> Novo Centro Operacional em Barcelos> AGS oferece mais serviços para Entidades

Gestoras

Editorial

No primeiro Soma e Segue de 2010 apresenta-seum dossier sobre a actividade da Somague emAngola. É visível a forma como tem crescido e se vaimodernizando a passos largos aquele País africano,sendo motivo de orgulho o modesto contributo daSomague nesse caminho. Angola é hoje o mercadointernacional mais relevante para a empresa. Obrascomo a Biblioteca Dr. Agostinho Neto, em Luanda -apresentada na capa - são exemplo da qualidade dotrabalho desenvolvido.

Qualidade e inovação são também os lemas daNeopul na Alta Velocidade espanhola. Dá-se aquidestaque aos trabalhos realizados para o ADIF -Administrador de Infraestructuras Ferroviárias, organismoque adjudica e gere as obras ferroviárias no exigentemercado espanhol.

E o orgulho pelo trabalhorealizado pelas diversasequipas fica ainda expresso noreconhecimento dado pela revistaProject Finance ao consórcioEscala Braga, que integra aSomague, que galardoou oHospital de Braga com oEuropean Healthcare Deal ofthe Year 2009 para o continenteeuropeu. Na base desta nomeação esteve a operação definanciamento do projecto do novo Hospital de Braga.

Luís GarcezDirecção Geral de Marketing e Comunicação

Notícias Somagueeditorial 30

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Política de Controlo e Gestãode Riscos

De uma forma geral, considera-se um risco tudo aquiloque possa causar impacto negativo numa organização,interna ou externamente, impedindo-a de alcançar osseus objectivos.

A gestão de riscos na Somague sofreu uma grandeevolução nestes dois últimos anos. De uma gestão reactiva,em que os riscos eram globalmente considerados comoum perigo ou ameaça, actuando apenas no caso deexistirem danos, a Somague progrediu para uma gestãoproactiva, de controlo e prevenção, encarando o riscocomo uma incerteza que é necessário avaliar e antecipar.

O objectivo da Somague, ao publicar o relatório sobrea sua Política de Controlo e Gestão dos Riscos, é atingirum nível de segurança razoável, em que é possívelidentificar, classificar e mitigar os riscos que podemafectar o negócio nas suas diversas vertentes –rentabilidade, solvência financeira, reputação corporativae integridade dos seus colaboradores.

O documento, que começou por ser uma exigênciaregulatória das empresas cotadas em bolsa emEspanha, transformou-se numa ferramenta degestão das relações institucionais e comerciais,colocando a Somague numa posição vantajosa, face àconcorrência.

Somague na ConferênciaInternacional “AproveitamentosHidroeléctricos em Portugal”Portugal deu um novo impulso às obras estruturantese de grande envergadura. Na área da produção dehidroelectricidade, a construção de infra-estruturasnovas e o reforço de potência instalada em equipamentosexistentes são as obras previstas. Após cerca de 40anos de investimento quase inexistente na área, inicia-seum novo ciclo que obedece a novos paradigmasambientais, energéticos, económicos, etc. Para ospróximos anos, Portugal vai precisar de profissionaisqualificados e de conhecimento actualizado.

Uma razão de peso, que levou a FEUP a organizar a

conferência internacional "Aproveitamentos hidroléctricos

em Portugal - Um novo ciclo". O evento, que decorreu

nos dias 4 e 5 de Fevereiro, contou com o patrocínio

especial da Somague. O Presidente, Engº José Luis

Machado do Vale, foi um dos oradores convidados,

encerrando a conferência.

Durantes estes dois dias, os participantes reflectirame discutiram temas como a política energética e ahidroelectricidade, bem como os novos projectosdesenvolvidos em Portugal.

Notícias Somaguebreves 40

Águas de Cascais ganha 1ºprémio Tubos de Ouro 2009Realizou-se no passado dia 25 de Novembro, no Jantarde Gala do ENEG 2009 – Encontro de EntidadesGestoras de Água e Saneamento 2009, mais umaedição dos Prémios da APDA - Associação Portuguesade Distribuição e Drenagem de Águas Tubos de Ouro2009.

À semelhança do que aconteceu em 2005, a Águas deCascais, concessionária da AGS, ganhou o 1º lugar nacategoria “Melhor Informação sobre a Qualidade daÁgua”.

Notícias Somaguebreves 50

Neopul patrocina VIIISeminário da APNCFNo dia 16 de Novembro, teve lugar no InstitutoSuperior Técnico (IST) de Lisboa, o VIII Seminário daAssociação Portuguesa para a Normalização eCertificação Ferroviária (APNCF), com o tema“Certificação, Inovação e Desenvolvimento Tecnológicono domínio ferroviário”.

O programa de investimentos da próxima década parao sector em Portugal vai obrigar a um esforçofinanceiro grande na formação de novos talentos eprofissionais qualificados, bem como na investigaçãotecnológica.

Desenvolver um sector ferroviário mais competitivo einovador foi o objectivo que presidiu à organizaçãodeste seminário, que integrou ainda uma exposição detrês dias, com material circulante e equipamento deconstrução e manutenção de vias, e contou com apresença de Manuel Heitor, Secretário de Estado daCiência, Tecnologia e do Ensino Superior e de outrasentidades do sector.

Somague patrocina 2ºCurso CPT A Comissão Portuguesa de Túneis e ObrasSubterrâneas (CPT), um agrupamento da SociedadePortuguesa de Geotecnia (SPG), realizou o seu segundo“Curso sobre Túneis e Obras Subterrâneas em MeioUrbano” nos dias 4 e 5 de Março no Centro deCongressos do LNEC, em Lisboa, com o apoio daSomague.

O curso é uma mais-valia para todos os técnicos eempresas que se dedicam à concepção, projecto,construção, operação e segurança de obras subterrâneas. A especificidade da construção subterrânea, foi umdos tópicos em destaque, complementado com aapresentação de casos de obra relevantes e actuais.

Enquanto membro da International Tunnelling andUnderground Space Association (ITA), a CPT abrange na sua acção divulgadora e de dinamização todas as

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Somague Ediçor comcertificação da qualidade

A Somague definiu uma estratégiade certificação global que contemplao alargamento a todos os sistemase unidades do grupo. Foi já nestecontexto que, em Dezembro de2009, a Somague Ediçor obteve acertificação do seu sistema degestão da qualidade.

A APCER – Associação Portuguesa de Certificação,confirmou, após a realização da auditoria de concessãode 2ª fase, que o Sistema de Gestão da Qualidade daSomague - Ediçor, Engenharia, S.A. (Somague Ediçor)implementado nos “Edifícios Sede, Delegações,Estaleiros Permanentes, e desde já nas Obras Públicase de Construção Civil mais significativas”, cumpreos requisitos da NP EN ISO 9001:2008 – Sistemas deGestão da Qualidade.

Esta certificação constitui mais um marco da evoluçãono Modelo de Funcionamento, orientado por processos,e que será mantido sempre actual pela sucessivaintegração de novos referenciais nas políticas degestão da empresa.

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Tal como já fez em anos anteriores, a Somague aderiu àiniciativa de dar sangue, organizando uma colheita nas suasinstalações, no dia 9 de Março. A recente problemática dasreservas nacionais abaixo dos limites de segurança nãodeixou ninguém indiferente e a participação foi, comosempre, muito concorrida demonstrando, assim, umaenorme solidariedade e um apurado sentido cívico.

Esta acção do Instituto Português do Sangue tem comoobjectivo criar reservas nos hospitais, que lutamconstantemente contra a falta de sangue na sua práticadiária.

Melhor Stand FIC 2009Em Outubro passado a Somague Engenharia Madeiraparticipou na 23ª edição da FIC – Feira da Indústria, daConstrução e Imobiliária. O stand da Somague foieleito o melhor entre os 54 expositores participantes,que apresentaram os seus novos serviços, produtos esoluções.

O prémio foi entregue a 25 de Janeiro, numa cerimóniaem que esteve presente o Presidente do GovernoRegional, Dr. Alberto João Jardim, e premiou o rigor, aoriginalidade, a qualidade, a estética e o impacto do standda Somague nos visitantes e expositores da FIC 2009.

especialidades ligadas à engenharia de túneis. Destemodo, técnicos com formação em áreas científicas tãodiversas como a Engenharia Civil, Geotécnica e Estrutural,a Geologia de Engenharia ou as EngenhariasElectrotécnica e Mecânica, receberam com o maiorinteresse a formação, a informação e o contacto comnovas realidades. Entre os diversos participantes,contavam-se ainda 6 colaboradores da Somague.

Acção de recolha de sangue

Notícias Somagueengenharia 80

Notícias Somagueengenharia 90

O comboio de desbobinagem incorpora um sistema dememorização que permite armazenar informaticamentetodo o processo. Estes dados são tratados posteriormente,permitindo a análise de todos os detalhes referentes acada trabalho de desbobinagem.

Com a entrada em serviço deste equipamento nostrabalhos de desbobinagem, a Neopul reforça claramentea sua aposta nos recursos técnicos, tecnológicos ehumanos que permitem realizar um trabalho dequalidade e garantem a satisfação do cliente.

Neopul inova naAlta Velocidade espanhola

A Neopul integra a UTE Inecat, o consórcioresponsável pelas obras de construção danova linha de comboio de alta velocidade esistemas associados no troço entreBarcelona e Frontera. O ADIF – Administradorde Infraestructuras Ferroviarias, organismopúblico que faz a adjudicação e gestão deobras ferroviárias em Espanha, exige nosseus Projectos de Infra-estruturas Ferroviáriasa utilização de tecnologia que optimize aqualidade do produto final.

Assim, no desenvolvimento dos trabalhos relacionadoscom a catenária, nomeadamente no processo dedesbobinagem de cabos, a Neopul introduziu umainovação que vai ao encontro dessa exigência, comganhos evidentes de qualidade, eficiência e segurança.

A desbobinagem de cabos de catenária é umprocesso complexo e tecnicamente muito exigente.Apesar da evolução registada, ao longo dos anos, osistema tradicional, constituído por um porta-bobinascontrolado manualmente e traccionado, continua aser o sistema mais usado. A Neopul, no entanto,optou pela utilização do comboio de desbobinagem,um sistema que combina vários processos emsimultâneo.

Por um lado, tem a capacidade de desbobinar dois cabossimultaneamente, por outro, permite guiar os cabos emaltura e tensão constantes, evitando oscilações e asconsequentes deformações e danos nos cabos lançados.A este processo, a Neopul somou ainda um sistema detravagem automática que evita sobretensões no cabo,obtendo assim um resultado final consideravelmentemais satisfatório que no processo manual.

NEOPUL usa comboio de desbobinagem naconstrução do troço Barcelona-Figueres--Frontera Francesa

Tensão aplicada:

. no cabo de suporte de 95 mm2

| 1.575 Kg. no fio de contacto 150 mm

20,5 CuMg | 3.150 Kg

Devido à elevada tensão aplicada e à possibilidadede deformações nos cabos, a técnica tradicionalexige um controlo absoluto, que contemple amínima probabilidade de erros na execução.

Em comparação com as metodologias tradicionais,a técnica utilizada pelo comboio de desbobinagemevita estes inconvenientes, proporcionandoganhos notáveis no produto final.

No troço Barcelona-Figueres, até este momento,já foram desbobinados cerca de 50 km decatenária, com resultados excelentes, graçasnão só à qualidade da aplicação como tambémaos rendimentos de trabalho obtidos.

Notícias SomagueSyV 01

SYV ganha 506 milhões de eurnegócios aumenta em 9 %, atin

• O resultado líquido foi de 506 milhões de euros, o querepresenta uma evolução muito favorável relativamenteàs perdas, no valor de 256 milhões, registadas em 2008.

• As obras e os serviços em carteira da SyV representam54.710 milhões de euros, tendo havido um crescimentode 52 % relativamente a 2008.

• 66 % das obras em carteira é internacional. De entre osvários contratos celebrados, destacam-se a construção eexploração da auto-estrada Pedemontana-Veneta, em Itália,e a dessalinizadora em Israel, o que introduz, assim, a SYVno negócio de concessões em Itália e no de dessalinizaçãoem Israel. Destaca-se, igualmente, a construção do terceirojogo de eclusas do Canal do Panamá.

• A Sacyr Vallehermoso continuará a apostar em grandescontratos de engenharia e construção em todos osmercados do mundo, devido à sua experiência e àcapacidade das suas equipas.

• A dívida líquida do grupo reduz-se a 11.861 milhões,menos 18 % que em Dezembro de 2008, e a dívida corporativareduziu-se em 57 %, atingindo os 799 milhões.

O grupo Sacyr Vallehermoso registou em 2009 um volume de

negócios de 5.857,6 milhões de euros, com um crescimento de

8,9 %, em comparação com 2008. Este crescimento deve-se ao

bom andamento das actividades de serviços e concessões, que

compensa a diminuição do negócio de construção, e à venda de

activos imobiliários.

O EBITDA (resultados antes de impostos, juros, depreciações e

amortizações) foi de 450,1 milhões de euros. Destaca-se o

importante aumento, registado neste período, das margens nas

áreas das concessões (de 64,6 % para 68,5 %) e dos serviços (de

10,6 % para 13,3 %). Considera-se estarem precisamente nestas

áreas, juntamente com a de património arrendado (cuja margem

de EBITDA se situa em 77,8 %), os negócios recorrentes do

grupo, cujo crescimento foi de 10,6 %. As margens das actividades

mais cíclicas também não sofreram alterações significativas,

uma vez que a SyV está a efectuar um grande esforço no sentido

de melhorar a sua eficácia, e a diminuição das margens de EBITDA

na área imobiliária deve-se às vendas de activos realizadas.

Em 2009, a SyV atingiu um resultado líquido de 505,9 milhões de

euros, o que representa um resultado muito positivo relativamente a

2008, período em que registou perdas no valor de 256 milhões de

euros. As mais-valias da venda da Itínere, juntamente com a

melhoria registada nas áreas de actividade anteriormente

mencionadas, determinam este resultado. Contudo, a SyV

continua a seguir o princípio contabilístico da prudência, pelo

que este ano apenas se reconheceram os dividendos recebidos

da Repsol YPF (232,1 milhões de euros). Além disto, o grupo

estabeleceu provisões para a recuperação de activos e previsão

de contingências, com um impacte negativo na conta de resultados

no valor de 247 milhões de euros, assim como atribuiu fundos de

comércio a alguns activos relativos a concessões, dada a actual

conjuntura de diminuição de tráfego.

A venda da Itínere gerou mais-valias depois de impostos de

856,2 milhões de euros e um fluxo de caixa para o grupo de 1.686

milhões de euros, que se destinaram ao pagamento da dívida. A

participação da SyV na Itínere situava-se, a 31 de Dezembro, nos

15,7 %. Neste período do exercício, foram feitas vendas de

activos imobiliários que produziram um fluxo de caixa de 1.445

milhões, dos quais 1.106 milhões se destinaram a amortizar a

dívida financeira.

Com tudo isto, a dívida financeira líquida do grupo foi reduzida

em mais de 2.600 milhões, ou seja, desceu de 14.512 milhões de

euros, em Dezembro de 2008, para 11.861 milhões de euros, em

Dezembro de 2009. A dívida corporativa diminuiu 1.067 milhões,

ou seja, de 1.866 milhões, em 2009, passou para 798,6 milhões

de euros, no fim de 2009.

Notícias SomagueSyV 11

os em 2009 e o volume degindo os 5.858 milhões de euros

O volume de negócios do grupo atingiu uma quantia de 5.857,6

milhões de euros, com um crescimento de 8,9 % em relação a

2008. Por zonas geográficas, 78,9 % do volume de negócios foi

gerado em Espanha, 8,3 % corresponde a Portugal, pela

actividade de construção da Somague e pela actividade de serviços

da Valoriza, e os restantes 12,8 % referem-se, principalmente, à

actividade na Irlanda – pela construção realizada pelas concessões

adjudicadas –, no Chile e na Costa Rica, e ao aluguer dos imóveis

que a Testa explora em Miami e Paris.

As obras e os serviços em carteira da Sacyr Vallehermoso também

subiram neste período do exercício em 52,1 % relativamente a

2008, atingindo os 54.709,6 milhões de euros, apesar das

dificuldades. A actividade do grupo ficou assim garantida.

Grande parte da carteira é proveniente da área internacional

(54,8 %), uma vez que a SyV celebrou os contratos do Panamá e

de Pedemontana. É nesta área que a SyV pretende continuar a

crescer no futuro, apostando nas grandes obras de engenharia,

sem se esquecer do mercado espanhol. De facto, actualmente, a

SyV participa e lidera alguns dos consórcios aos quais foram

adjudicadas, nos últimos anos, as obras mais emblemáticas

da engenharia e da construção internacional, como, por

exemplo, a construção do terceiro jogo de eclusas do canal

do Panamá ou a Ponte de Messina, que unirá a península

italiana à ilha de Sicília.

Construção (Sacyr + Somague + SIS) – A actividade de construção

atingiu um volume de negócios de 3.232,1 milhões de euros, ou

seja, menos 7,6 % do que o registado em 2008. O valor das obras

em carteira, que ascende a 8.323,9 milhões de euros, equivale a

30,9 meses de actividade e garante a evolução desta actividade

no futuro.

As obras em carteira do Grupo caracterizam-se pela grande

diversificação internacional, já que apenas 34,2 % decorrem em

Espanha, seguindo-se 29,8 % em Itália, 11 % em Portugal e 0,8 %

na Irlanda. Os restantes 24,2 % correspondem, em grande parte,

ao projecto adjudicado no Panamá.

Promoção imobiliária (Vallehermoso) – A facturação atingiu os

2.024,4 milhões de euros, o que representa mais 86,2 % do que

no período homólogo. Deste valor, a venda do produto residencial

ascende a 769,1 milhões de euros, enquanto as vendas de

terrenos ascenderam a 1.246,7 milhões de euros durante 2009.

As receitas correspondentes aos serviços prestados ascenderam a

8,5 milhões de euros. Por sua vez, as pré-vendas em carteira

ultrapassam os 637,5 milhões.

Concessões de infra-estruturas (Sacyr Concesiones) – No final

de 2009, a Sacyr Concesiones registou um volume de negócios

de 92,7 milhões de euros, relativamente aos 71,1 milhões de

euros de 2008, o que representa um crescimento de 30,4 %. Este

crescimento deve-se à evolução favorável das concessões, à

entrada em exploração das auto-estradas espanholas em

regime de portagem virtual de Turia, Eresma e Barbanza

(inauguradas em Agosto, Setembro e Dezembro de 2008,

respectivamente), e às inaugurações das auto-estradas N6

Galway 5, Ballinasloe, na Irlanda, e San José-Caldera, na Costa

Rica. O resultado bruto de exploração cresceu em 38,5 %,

atingindo os 63,6 milhões de euros, o que permite alcançar uma

margem operativa de 68,5 %.

Durante o primeiro semestre, obtiveram-se adjudicações

importantes: a concessão durante 46 anos da auto-estrada

Pedemontana-Veneta, que ligará Veneza a Milão; e dois hospitais

em Portugal: Braga e Açores (por 30 e 29 anos de concessão,

respectivamente).

Património em aluguer (Testa) – No que respeita às receitas de

aluguer do património em exploração e da prestação de serviços

de gestão patrimonial, estas atingiram os 270 milhões de euros,

ou seja, um valor ligeiramente inferior ao de 2008 (272,6 milhões).

Esta diminuição deveu-se à redução da superfície alugada, embora

em relação à superfície sob exploração, que se manteve igual, os

alugueres se tivessem mantido estáveis.

Obras e serviços em carteira, por actividade

Construção 15 %Promoção 1 %Concessões 57 %Património 5 %Serviços 22 %

Serviços (Valoriza) – A actividade de serviços do Grupo SyV registou

um importante aumento do volume de negócios de 6,9 %, atingindo

os 926,2 milhões de euros, dando assim continuidade ao ritmo de

crescimento dos períodos anteriores. O EBITDA sofreu um forte

crescimento de 34 % e atingiu os 123,1 milhões. A área do meio

ambiente facturou 285,5 milhões de euros; a da água, 253,8 milhões;

a dos multisserviços, 204,3 milhões e a da energia, 182,6 milhões.

Conseguiram-se, neste ano, contratos importantes, entre os quais

se destacam: a construção da estação dessalinizadora de Ashdod

(Israel) (o primeiro projecto no importante mercado da

dessalinização de Israel) e a concessão do ciclo integral de água

em Guadalajara. Destacam-se igualmente os vários contratos

adjudicados à Valoriza Facilities para a assistência a grupos em

situação de dependência, bem como o contrato da Sufi para gerir o

Ecoparque de La Rioja durante 20 anos, a recolha de resíduos

sólidos urbanos e a limpeza em San Fernando de Henares (Madrid)

e em Baza (Granada), e a recolha de resíduos em Vilanova i la

Geltrú (Barcelona).

Notícias SomagueSyV 21

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS (Milhares de euros) Dez. 2009 Dez. 2008 Var 09/08

VALOR LÍQUIDO DO VOLUME DE NEGÓCIOS 5.857.594 5.379.489 8,9 %

Outras receitas 288.855 327.451 -11,8 %Total das receitas de exploração 6.146.449 5.706.940 7,7 %Gastos externos e de exploração -5.696.302 -5.097.669 11,7 %

EBITDA 450.147 609.271 -26,1 %

Amortizações do imobilizado -175.535 -163.065 7,6 %Provisões do circulante -247.012 -111.699 121,1 %

RESULTADO BRUTO DE EXPLORAÇÃO 27.601 334.506 ns

Variação das provisões do imobilizado -31.014 -60.577 -48,8 %RESULTADO LÍQUIDO DE EXPLORAÇÃO -3.413 273.930 ns

Resultados financeiros -566.770 -782.339 -27,6 %Resultados depois de cálculo de cotação de divisas -839 -1.853 -54,7 %Resultado de sociedades em participação -171.096 518.992 nsProvisões de investimentos financeiros 4.960 -36.935 -113,4 %Resultado com base na variação do valor dos instrumentosfinanceiros a justo valor -148 -125 18,3 %Resultado da alienação de activos não-correntes 64.134 -384.493 nsResultado antes de impostos -673.172 -412.824 ns

Imposto sobre as sociedades 276.032 128.080 nsRESULTADO ACTIVIDADES CONTINUADAS -397.140 -284.744 ns

RESULTADO ACTIVIDADES INTERROMPIDAS 910.923 38.306 ns

RESULTADO CONSOLIDADO 513.783 -246.438 ns

Atribuível a minoritários -7.824 -9.582 nsRESULTADO LÍQUIDO ATRIBUÍVEL 505.959 -256.020 ns

Notícias Somagueengenharia 31

O Consórcio Escala Braga, que integra a Somague, aJosé de Mello Saúde e a Edifer, foi galardoado com oprémio “Negócio do Ano” na área da saúde no continenteEuropeu, atribuido pela revista Project Finance que,todos os anos, nomeia um vencedor para as diferentescategorias de infra-estruturas.

Na base desta nomeação esteve a operação definanciamento do projecto do novo Hospital deBraga. Não obstante a situação de crise dos mercadosfinanceiros no momento da assinatura dos contratos ea complexidade contratual associada ao envolverduas Concessionárias - Infra-estrutura e GestãoClínica - com riscos distintos, foi possível, aindaassim, manter no momento do fecho da operação opreço contratado com o Estado na fase anterior danegociação.

O financiamento do projecto rondou os 190 milhões deEuros e foi tomado pela Caixa Banco de Investimento(Grupo CGD) e intermediado em 50 % pelo BancoEuropeu de Investimento (BEI). Prevê-se que ainfra-estrutura represente uma poupança de 22 %para os cofres do Estado, em comparação com o custopúblico actual.

Novo Hospital de Braga em números

Em 2012, o novo Hospital de Braga irá substituir oactual Hospital de São Marcos, que acabou decompletar 500 anos.

• Contará com 705 camas e terá uma produçãoprevista de cerca de 250 mil consultas e 190 milepisódios de urgência por ano.

• O investimento estimado para a sua construção éde 119,5 milhões de Euros.

• Empregará cerca de 1900 pessoas.

• Prevê uma receita global, em termos de valoresactualizados ao ano de 2009, de cerca de 800milhões de Euros para o conjunto das componentesda infra-estrutura e de gestão clínica.

Prémio para o Hospital de Braga“European Healthcare Deal 2009”

A Somague detém uma participação neste projectoatravés da Somague Concessões, que assegura agestão do negócio com uma participação em 51 %do capital, e da Somague Engenharia, que integra oACE Construtor e o ACE Lifecycle (entidadesresponsáveis por fazer as grandes reparações doedifício ao longo de 30 anos). Participa ainda no ACEde manutenção do edifício a empresa Engigás, e namanutenção dos espaços verdes e envolventes aempresa Viveiros do Falcão.

A construção do hospital continua a avançar, tendocompletado um ano em Fevereiro passado. EmJaneiro foram iniciados os trabalhos nas instalaçõesespeciais, estando prevista a conclusão da obra emMaio de 2012.

Notícias Somagueengenharia 41

Actuando num país com fortes ligações a Portugal,comungando a mesma língua e pertencendo à CPLP, aSomague marca presença em Angola desde os anos 50,com obras emblemáticas como a Ampliação do Porto deLuanda e a Construção da Barragem de Cambambe.

Mais actualmente, a Somague Engenharia Angolarealizou importantes obras, das quais se salienta aconstrução, e respectivas infra-estruturas, de 290vivendas para a Cooperativa Cajueiro e de 148 casasgeminadas, num bairro em Viana, para a Sonangol; aconstrução de 58 vivendas de luxo – Condomínio MorroBento; a construção da Clínica Girassol da Sonangol; areabilitação e ampliação da Maternidade LucréciaPaím; e várias intervenções no Edifício sede do BNA.

Como projectos mais relevantes em execuçãodestacam-se a 2.ª fase da reabilitação e ampliação daMaternidade Lucrécia Paím; a construção do edifício daBiblioteca do Campus Universitário – Dr. AgostinhoNeto; a construção da Universidade de Tecnologia eCiências, em Talatona; o Instituto Médio de Artes; váriospostos de abastecimento de combustível para aSonangol; a construção de um Centro de Acolhimentopara crianças, no Huambo; a Sede do Banco Privado doAtlântico; a reabilitação e ampliação do Aeroporto deLuanda; os Edifícios Teatro Avenida (22 pisos) e LuandaMedical Center (17 pisos), em Luanda; e a reabilitação doEdifício Sede da Sonangol Distribuidora, uma obrarecentemente adjudicada.

Angola – Um mercadonatural para a Somague

Luanda Medical Center - Projecto Obra

Reabilitação do edifício da Sonangol Distribuidora

A Somague Engenharia Angola foi a construtoraescolhida para levar a cabo a obra de reabilitaçãoe ampliação do edifício-sede da SonangolDistribuidora, situado na baixa da cidade de Luanda.A empreitada, avaliada em 25 milhões de euros, foilançada no passado mês de Janeiro.

A área de intervenção, num total de 8.540 m2,

estende-se aos 7 andares do edifício, e inclui obrasde demolição, remodelação total de interiores efachadas e, ainda, a ampliação dos últimos pisos.

Entre os trabalhos planeados, contam-se as novasestruturas em betão armado e a reconstrução dasfachadas em vidro e alucobond, materiais maisresistentes e flexíveis. Para os interiores, o projectoprevê a construção de tectos falsos em gessocartonado, placas de alumínio e chapa microperfurada, e de divisórias em alumínio e vidro. Arepavimentação será feita com materiais adequadosa cada uma das zonas de utilização, contemplandoa aplicação de granito nas zonas nobres, pavimentosvinílicos nos corredores e gabinetes, e revestimentocerâmico nas zonas húmidas.

Para além das instalações técnicas para electricidade,água e esgotos, a Somague Engenharia Angola seráainda responsável pela montagem dos equipamentosde voz e dados, de detecção de incêndios e debombagem de água, bem como pela rede AVAC epelo circuito CCTV.

Edifício Sede da Sonangol Distribuidora - Actual Projecto

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IMA - Intituto Médio de Artes, Luanda

Biblioteca Dr. Agostinho Neto, Luanda

BPA, Luanda - Projecto Obra

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Somague modernizaAeroporto Internacionalde LuandaO Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, já inteiramenterenovado, entrou em pleno funcionamento na madrugadade 5 de Janeiro deste ano.

A expansão e modernização das zonas das partidas echegadas, dos espaços VIP e de dutty free, bem como oaumento do número de salas de embarque, de balcões decheck-in (de 12 para 26) e de tapetes de distribuição debagagens (3), contribuíram para uma maior capacidadena gestão de tráfego, permitindo quase triplicar onúmero de passageiros atendidos por hora. (1.000passageiros por hora, em vez dos anteriores 400). Estesnúmeros traduzem um impressionante aumento novolume anual de passageiros, passando de 1.200.000 parauma previsão de 3.600.000.

As obras de ampliação e modernização das instalaçõesaeroportuárias, orçadas em 150 milhões de dólares,criaram mais 25.000 m

2de novas áreas, concedendo a

esta infra-estrutura um carácter mais internacional,com um nível de serviço e atendimento de grandequalidade, mais rápido e cómodo.

Também os serviços de Alfândega, Polícia Fiscal eMigração dispõem agora também de modernosequipamentos e novos espaços, que se traduzem emmelhores condições de trabalho e, consequentemente,num melhor serviço prestado aos utilizadores do aeroporto.

Remodelação e ampliação do Aeroporto deLuanda em números

• Área das chegadas expandida: 3.116 m2

• Área das chegadas reabilitada: 4.271 m2

• Área das partidas reabilitada, no r/c: 4.271 m2

• Área das partidas reabilitada, no 1º andar: 3.966 m2

• Edifício ENANA: 5.250 m2

• Área do dutty free: 2.400 m2

• Área de protocolo com as companhias aéreas: 3.900 m2

• Área de TAAG: 1.000 m2

• Área do terminal 2 / terminal provisóriode embarque: 6.750 m

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• Área de gabinetes: 1.350 m2

• Área de restaurantes: 1.550 m2

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Nasce a maiorcentral hidroeléctrica do paísEm 2000 a Somague procedeu às obras dereforço de potência da Central Hidroeléctricade Venda Nova. O empreendimento, na alturachamado Venda Nova II, constituíu uma obra dereferência, não só pelas suas característicasúnicas de construção como também pelaimportância que teve na capacidade de produçãoenergética nacional. 10 anos depois, segue-seo projecto Venda Nova III e a Somague volta aintegrar o ACE responsável pelo novo reforçode potência, dando origem à maior centralhidroeléctrica do País.

Em Abril de 2000 a Somague liderou o consórcio quelevou a cabo a obra de reforço de potência da CentralHidroeléctrica de Venda Nova para a EDP. Oempreendimento, na altura designado Venda Nova II,está entre as obras mais exigentes em que a Somagueparticipou. A obra de excavação subterrânea, uma dasmaiores realizadas em Portugal, foi marcada pelainovação não apenas ao nível dos materiais utilizadoscomo também das técnicas empregues.

Concluída nos finais de 2003, a central vai receber agoraum novo reforço de potência, um projecto integrado noplano nacional de expansão da capacidade hídricainstalada, de forma a responder aos desafios daimportação de energias fósseis e da autonomiaenergética de Portugal.

Situada no concelho de Vieira do Minho, na confluênciados rios Cávado e Rabagão, próxima das barragens devenda Nova e Salamonde, a nova fase do empreendimentotomou o nome de Venda Nova III e prevê-se que entre emfuncionamento a partir de 2015. A obra foi adjudicada pelaEDP ao ACE constituído pela Somague, MSF, Mota-Engil eSpie Batignolles.

A funcionar em 2015O empreendimento de Venda Nova III integra um planodelineado pela EDP, que prevê mais seis reforços depotência de barragens e ainda a construção de cinconovas hídricas até 2015.

Esta nova infra-estrutura da EDP estará plenamenteoperacional no final do primeiro semestre de 2015, alturaem que passará a ser a maior central hidroeléctrica emPortugal no que diz respeito à potência instalada.

Inserida no Plano Nacional de Barragens, a nova centralcombina a produção de energia hídrica e eólica. Com os

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seus impressionantes 736 megawatts, Venda Nova IIIconstituirá uma reserva pronta a responder à pressãodos picos de consumo, elevando os níveis de segurançado sistema eléctrico português, e poderá ainda colmatareventuais perdas na produção de outras energiasrenováveis, nomeadamente a eólica ou térmica.

O arranque do projecto

O contrato de construção da Venda Nova III foi assinado nopassado dia 13 de Janeiro, entre a EDP e o consórcio daSomague, durante uma cerimónia oficial de lançamentoda primeira pedra.

O evento decorreu na Central de Frades, a 300 metrosde profundidade, e foi presidido pelo Primeiro--Ministro, José Sócrates, acompanhado do secretáriode Estado da Energia, Carlos Zorrinho, que destacou aimportância da central Venda Nova III no contextoenergético nacional, contribuindo para aumentar aautonomia energética de Portugal e reduzir a pesadafactura das importações de petróleo, gás e outrosrecursos fósseis.

CONSTRUIR EM GRANDE

A nova central VendaNova III, localizada namargem esquerda dorio Rabagão, aproveitainfra-estruturas jáexistentes para produzirelectricidade, tirando

partido das albufeiras das barragens de Venda Novae Salamonde e do elevado desnível de 420 metros,conseguido numa extensão de apenas 4.500 metros.

Esta será a primeira central a operar exclusivamentepor bombagem, produzindo energia ao turbinar aágua da albufeira da Venda Nova para a de Salamondeem horas de ponta e bombeando em sentido oposto,durante as horas de vazio, aproveitando os preçosmais baixos da energia.

A obra desenvolve-se quase exclusivamente emsubterrâneo e é constituída por vários túneis, poçose galerias, incluindo uma caverna localizada a cerca de400 metros de profundidade, para acolher a central, eum circuito hidráulico em túnel, com cerca de 4.700metros de comprimento.

A central será equipada com dois grupos reversíveisde 368 MW cada, os de maior potência unitáriainstalados em Portugal. Com uma potência instaladatotal de 736 MW, a central terá uma produção médiabruta de 1.273 GWh/ano, a que corresponde a produçãomédia líquida de bombagem de 17 GWh/ano.

O investimento total estimado é de cerca de 350 milhõesde euros, dos quais 131 milhões se destinam aostrabalhos de construção civil.

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Com capacidade para 4.400 internamentos,58 mil atendimentos de urgência e 4.000cirurgias por ano, o novo Hospital Pediátricode Coimbra vai indubitavelmente constituiruma infra-estrutura fundamental na redenacional de prestação de cuidados de saúdeinfantil. Este é um grande projecto, nãoapenas para Coimbra ou para a região centro,mas para todo o país. A inauguração estáprevista para breve.

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Hospital Pediátrico de CoimbraA Somague concluiu a obra do novo HospitalPediátrico de Coimbra que integrou trabalhos deconstrução civil, industrial e urbanística. Foi adjudicadapela Direcção Geral das Instalações eEquipamentos da Saúde (D.G.I.E.S.) ao consórcioSomague Bascol, no qual a Somague detinha umaparticipação maioritária (99 %).

O hospital, há muito desejado, contará com 145 gabinetesmédicos, 43 gabinetes de enfermagem e 10 blocoscirúrgicos. Uma obra infra-estruturante, desenvolvida emdiversos pisos subterrâneos e acima do solo, integrandodiversas instalações especiais, que colocou diversosdesafios à Somague.

Números que falam por si

Escavação: 450.000 m3

Aterro: 37.500 m3

Betão: 42.300 m3

Cofragem: 187.800 m2

Aço: 6.099.000 kg Estacas: 1.230 m Ancoragens: 2.218 m Alvenarias: 81.660 m

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Cobertura impermeabilizada: 25.190 m2

Pavimento exterior revestido: 40.200 m2

Betonilhas para receber acabamento: 40.200 m2

Betonilha esquartelada: 31.055 m2

Superfície rebocada: 130.130 m2

Superfície coberta de cerâmica: 25.365 m2

Superfície pintada: 119.000 m2

Tectos em gesso cartonado: 23.000 m2

Tectos em alumínio perfurado: 13.600 m2

Tectos pintados: 67.000 m2

Portas interiores em madeira: 2.100Vãos em caixilharia de alumínio: 1.361

Conhecer o novoHospital Pediátrico de Coimbra

Pisos SubterrâneosPisos -7 a -3 EstacionamentoPiso -2 Cozinhas

Lavandarias Cais de DescargaZonas Técnicas

Piso -1 Refeitório de PessoalUrgências Zonas Técnicas

Piso TérreoEdifício TécnicoHeliporto

Piso 0 Serviço de Ambulatório Zona de Exames EspeciaisServiços AdministrativosDepartamento de Ensino e Investigação

Pisos SuperioresPiso 1 Bloco Operatório

Cirurgia AmbulatóriaLaboratório CentralHospital de DiaUnidade de Cuidados IntensivosServiços Religiosos Serviços AdministrativosDepartamento de Ensino e Investigação

Piso 2 Direcção e AdministraçãoCentro de Pedagogia e AnimaçãoServiço de Cirurgia e Especialidades CirúrgicasServiço de OrtopediaServiço de Hemato-oncologiaZonas Técnicas

Piso 3 Serviços de MedicinaInstalações para Pais e Acompanhantes

Piso 4 CoberturaCasa das Máquinas

Instalações EspeciaisCentral térmicaDuas centrais técnicas compostas por unidades de tratamento de ar (UTA´s e UTAN´s) e unidades de ventilação (VE)Rede Hidráulica AVACRede EléctricaRede de IncêndiosRede de Águas de ConsumoSistema de Gases MedicinaisSistema de EsterilizaçãoSistema de Rega

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Novo Centro Operacionalem Barcelos

Desde Janeiro de 2010, a AGS tornou-se responsávelpela conservação, exploração e manutenção dos sistemasde drenagem e tratamento de águas residuais do concelhode Barcelos, por um prazo de cinco anos. Esta prestaçãode serviços à Águas de Barcelos, empresa da qual detémuma participação de 75 %, era assegurada, desde 2000,pelo ACE Ecobarcelos que também era participado pelaAGS em 51 %. O contrato agora assinado corresponde auma facturação anual prevista de 1,87M€.

O sistema compreende 11 ETAR’s, 65 Estações Elevatóriasde Águas Residuais e 2 Sistemas Independentes deAbastecimento de Água e conta ainda com uma equipade 23 colaboradores.

A maior instalação do contrato, a ETAR de Barcelos,tem capacidade para tratamento de 24.000 m

3/dia, um

valor que corresponde a cerca de 133.000 habitantes--equivalentes.

De forma a poder responder com eficácia à complexidadede contribuições industriais no afluente a tratar, oprocesso de tratamento tem a seguinte constituição:

Linha líquidaTratamento preliminar (com gradagem, desarenamento edesengorduramento);Tratamento biológico em duas etapas, em série, comremoção de cor:

› 1ª etapa de lamas activadas sustentadas a oxigéniocom prévia adição de agente descolorante;

› 2ª etapa com leitos percoladores.

Linha de lamasEspessamento das lamas em excesso; Desidratação por centrífuga e filtros de banda comestabilização com cal.

Barcelos é mais um exemplo de sucesso nodesenvolvimento de serviços “in-house-AGS”, nouniverso das suas concessionárias. Para além daoptimização de recursos, a estratégia permite aindamaior controlo e eficiência operacionais, beneficiandodos efeitos de escala comuns aos restantes centrosoperacionais AGS.

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AGS oferece mais serviços paraEntidades Gestoras

A AGS continua a investir no desenvolvimento de umserviço cada vez mais completo, posicionando-secomo um parceiro de eleição para todas as entidadesgestoras de água e saneamento. A sua aposta firme noalargamento dos serviços prestados e na crescenteespecialização nas actividades tradicionais tem dadofrutos e contribuído para o sucesso da empresa.

O contrato de prestação de serviços “in-house-AGS”com a Águas de Gondomar, onde a AGS detém umaparticipação de 42,5 %, é um bom exemplo dessaestratégia.

O contrato para a substituição de contadores de água,iniciado em Outubro de 2009, contemplou, numaprimeira fase, a troca de 5.000 contadores em 3 meses,

com a possibilidade dealargar esse trabalho amais 15.000 contadores em2010, dos quais 6.000 estãojá contratados.

De um modo geral, as actividades obedecem a umplaneamento e incluem:

• Controlo de levantamento;• Instalação de contadores novos, com a necessária

adaptação de tubagens e fornecimento deacessórios;

• Devolução de todos os contadores antigos, incluindo adesmontagem das peças, respectivo acondicionamentoe etiquetagem;

• Registo das leituras;• Entrega semanal de todos os contadores retirados,

acompanhados das respectivas Ordens de Serviço;• Disponibilização de um “Contact Center” 24 horas/dia,

7 dias/semana;• Intervenções de emergência para resolução de

anomalias decorrentes de reclamações apresentadaspelos clientes.

Promovemos ideias construtivas