Aníbal cavaco silva

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ANÍBAL CAVACO SILVA Leonardo nº8 e Maria nº11 2ºA

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ANÍBAL CAVACO SILVA

Leonardo nº8 e Maria nº11

2ºA

Biografia

Filho de Teodoro Gonçalves da Silva e de Maria do Nascimento Cavaco em 15 de julho de 1939, cresceu em Boliqueime, onde o

pai se dedicava à exploração de frutos secos e ao comércio de combustíveis. Em Faro fez o Ciclo Preparatório, na Escola

Técnica Elementar Serpa Pinto, e depois o Curso Geral do Comércio, na Escola Comercial e Industrial de Faro.

Em1956 veio para Lisboa, onde tirou o Curso de Contabilidade do Instituto Comercial de Lisboa (hoje ISCAL), em 1959. Em

paralelo, frequentou as disciplinas exigidas para admissão ao Instituto Superior de Ciências Económicas e

Financeiras (atual ISEG).

Prestes a terminar o curso, seria chamado a cumprir o Serviço Militar

Obrigatório. Fez a recruta na Escola Prática de Cavalaria de Santarém, e

foi colocado como aspirante miliciano, na Repartição de Contabilidade

dos Pupilos do Exército. Em 1963, depois de casar com Maria Alves da

Silva, foi enviado em comissão para Moçambique, onde permaneceu

até 1965. Em 1964 licenciou-se em Finanças, com a mais alta

classificação do seu ano.

Vida Académica

No final de 1965 torna-se bolseiro do Centro de Economia e Finanças da Fundação Calouste Gulbenkian, onde se dedica à

investigação, a partir de 1967. Publica então um primeiro título, O Mercado Financeiro Português em 1966. Entretanto iniciara

funções como assistente de Finanças Públicas, no ISCEF, onde lecionou até 1978. Mantendo a bolsa da Fundação Gulbenkian,

parte com a família para a Grã-Bretanha, onde viria a doutorar-se em Economia Pública, na Universidade de York, em 1971. A

sua dissertação, depois publicada, tem o título de A Contribution to the Theory of the Macroeconomic Effects of Public

Debt (1973).

Regressado a Portugal, pouco antes do 25 de Abril, manteve-se como investigador na Fundação Gulbenkian, integrando depois

o respetivo Centro de Economia Agrária. Em1977 mudar-se-ia para o Banco de Portugal, assumindo o cargo de diretor do

Departamento de Estatística e Estudos Económicos. Ao mesmo tempo passou a integrar, como vogal, a Comissão Instaladora

da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. Pouco depois lecionaria também na Faculdade de Ciências

Humanas da Universidade Católica Portuguesa. Em 1979 prestou provas públicas para professor extraordinário de Economia

Pública, na Universidade Nova de Lisboa, onde chegaria a professor catedrático.

Vida Profissional

Com a vitória da Aliança Democrática, foi convidado a exercer funções como Ministro das Finanças e Plano 1980-1981 do VI Governo

Constitucional. Porém, após a morte de Francisco Sá Carneiro, recusa-se a integrar o governo de Francisco Pinto Balsemão, abdicando

também do lugar de deputado para o qual tinha sido eleito. Em Fevereiro de 1981 é eleito, pela Assembleia da República, presidente do

Conselho Nacional do Plano.

Militante do Partido Social Democrata desde a sua fundação, vai ao VIII Congresso onde encabeça uma lista candidata ao Conselho

Nacional. No mesmo ano é eleito presidente da Assembleia Distrital da Área Metropolitana de Lisboa do PSD.

Na Primavera de 1985 é nomeado membro da Comissão Instaladora do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa,

pouco antes da política lhe ditar o afastamento do ensino na Universidade Nova de Lisboa e na Universidade Católica Portuguesa, por

uma década. Depois da demissão de Carlos Alberto da Mota Pinto em 1985 dos cargos de vice-primeiro-ministro e

presidente do PSD é convocado um Congresso Nacional no Casino da Figueira da Foz. Inesperadamente,

Mota Pinto morre, vítima de um ataque cardíaco, e o congresso parece disputar-se entre João

Salgueiro e Rui Machete. Porém, contra às previsões, é Cavaco Silva quem acaba eleito líder do partido. O

falhanço das negociações com o Partido Socialista levam à rotura do Bloco Central, que havia sido

constituído em1983. Como consequência, Ramalho Eanes dissolve o Parlamento. Nas eleições legislativas

de 1985, que se seguiram, o PSD obtém o melhor resultado de sempre (29,8% dos votos) dando início a um

governo minoritário o X Governo, chefiado por Cavaco Silva.

Presidência da República

No dia 20 de Outubro de 2005, numa declaração pública no CCB, apresenta-se oficialmente como candidato

à Presidência da República. Já haviam sido publicadas várias sondagens de opinião que apontavam Cavaco Silva em

primeiro lugar. Contra Jerónimo de Sousa, Mário Soares, Francisco Louçã, Garcia Pereira e Manuel Alegre,

conseguirá a eleição à primeira volta (com 50% dos votos), marcando pela primeira vez, na Democracia portuguesa,

a eleição de um Presidente oriundo do centro-direita. A 9 de Março de 2006toma posse como 18º Presidente da

República Portuguesa.

Em 23 de Janeiro de 2011 é reeleito, à primeira volta, para um

segundo mandato, com uma percentagem de votos de 52,9%. Indicou

ministros que mais tarde se envolveram em escândalos, como

Joaquim Pais Jorge, secretário do tesouro que vendeu ativos tóxicos

para o governo. Seu governo foi marcado principalmente pela crise

econômica.

Funções de de um Presidência da República

1º O Presidente da República é o Chefe do Estado. Assim, nos termos da Constituição, ele "representa a República Portuguesa", "garante

a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas" e é o Comandante Supremo das

Forças Armadas.

Como garante do regular funcionamento das instituições democráticas tem como especial incumbência a de, nos termos do juramento que

presta no seu ato de posse, "defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa".

A legitimidade democrática que lhe é conferida através da eleição direta pelos portugueses é a explicação dos poderes formais e informais

que a Constituição lhe reconhece, explícita ou implicitamente, e que os vários Presidentes da República têm utilizado.