ANIMAIS DE EXPERIMENTAÇÃO - CUIDADOS E DESCARTES
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16 Biotecnologia Ciência & Desenvolvimento - nº 35
Pesquisa
ANIMAIS DE EXPERIMENTAÇÃO:CUIDADOS E DESCARTES
Fotografias cedidas pelos autores
Pesquisa
Um biotério brasileiro que produz animais de laboratório utilizados na fabricação de soros e vacinas.
Resumo
Divisão Biotério Centraldo Instituto Butantantem por finalidade a re-alização da produção,manutenção, descarte e
fornecimento de animais de labora-tório, de diversas espécies como ca-mundongos, ratos, coelhos, cobaias,hamsters e meriones, para serem uti-lizados na produção e controle dequalidade de imunobiológicos e fár-macos, desenvolvimento de pesqui-sas e alimentação de outras espéci-es animais tais como serpentes, ara-nhas e sapos. A produção, manejo e
descarte dos animais são realizadosobedecendo rigorosamente as Nor-mas de Boas Práticas de Produçãode Animais de Laboratórios e Bios-segurança. Estas normas incluemvalidação de barreiras sanitárias, es-tabelecimento de fluxos, procedi-mentos operativo padrão, certifica-ção e validação de equipamentos eprocessos. O objetivo deste trabalhoé divulgar a estratégia empregadapelo Biotério Central do InstitutoButantan, descrevendo os principaisaspectos utilizados na produção,manutenção e descarte dos animais,validação de barreiras, estabeleci-
mentos de fluxos, procedimentosoperativos padrão, protocolos e cer-tificação, que estão intimamente li-gados a biosseguridade dos animaise dos técnicos.
Palavras chave
Animais de laboratório, Biossegu-rança, Biotério, cGMP, Descarte.
Introdução
A experimentação animal datados antigos Gregos e Romanos, po-rém foi durante os séculos dezoito edezenove que progrediu lentamen-te de uma prática relativamente in-comum, até alcançar um enfoquecientífico. E lentamente também,progrediam os primeiros movimen-tos contra o uso dos animais. A par-tir do século vinte intensificou-se odebate em torno das questões sobrea ética animal. Em meados do sécu-lo dezoito, na Europa, uma elite so-cial começou a questionar como osanimais eram tratados, especialmen-te nos laboratórios de pesquisas.Com o passar dos anos essas mes-mas forças sociais estavam em tra-balho também na América e a práti-ca da pesquisa com animais e a opo-sição a ela, começavam a crescer jáno final do século dezoito.
No cenário nacional, podemosverificar que as instituições produ-toras de imunobiológicos e fárma-cos sofreram várias manifestaçõeséticas como as campanhas contra afebre amarela e varíola que deramorigem à “revolta da vacina”. Em dezde novembro de 1904, após a publi-cação do decreto que tornava obri-gatória a vacinação, focos de revol-ta explodiram em toda a cidade (RJ),
Ana Paula Rocha da Silva([email protected])Pesquisadora Cientifica da Divisão BiotérioCentral do Instituto Butantan – Bióloga
Elizabeth Juliana Ghiuro Valentini([email protected])Pesquisadora Cientifica da Divisão BiotérioCentral do Instituto Butantan – Médicaveterinária.
Maria de Fátima C. L. F. Távora([email protected])Graduanda de Biologia
Ubimara Pereira Rodrigues([email protected])Pesquisadora Cientifica e Diretora Técnica daDivisão Biotério Central do Instituto Butantan.
Virgínia Barreto Moreira([email protected])Biotecnóloga da Divisão Biotério Central –Zootecnista
Vânia G. M. Mattaraia([email protected])Pesquisadora Cientifica e Diretora do Serviço deCriação de Animais da Divisão Biotério Centraldo Instituto Butantan – Zootecnista
Endereço: Instituto ButantanAv. Vital Brasil, 1500 , Butantã – São Paulo SPCEP: 05503-900(11) 37267222 Ramais 2168 / 2169 / 2085
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onde vinte e três revoltosos forammortos e sessenta e sete feridos ten-do sido presos aproximadamente milpessoas. Tudo porque o cientistaOswaldo Cruz queria salvá-los, mes-mo à força, da varíola (Chalhoub,1996).
O quanto estes movimentos sãosalutares? Não sabemos! Quando re-trocedemos, verificamos que algunsdeles foram entraves para a saúdepública e muitas vezes o que ocor-reu foi o medo pelo desconhecido.Por outro lado, é importante que asociedade exija e cobre dos gover-nantes a criação de órgãos fiscaliza-dores que possam garantir o bemestar e a melhor sobrevivência doplaneta. Atualmente, é grande o nú-mero de pessoas preocupadas coma proteção dos animais e mais re-centemente com o padrão genéticodestes animais.
Desde 1995 podemos dizer queo Brasil ingressou efetivamente naera das pesquisas e no desenvolvi-mento dos Organismos Genetica-mente Modificados, conhecidoscomo produtos transgênicos (Oda,2001).
Uma questão basilar no novíssi-mo campo de conhecimento é bios-segurança. Podemos definir biosse-gurança como sendo um conjuntode ações voltadas para a prevenção,minimização ou eliminação de ris-cos inerentes a estas atividades e quepodem comprometer a saúde do ho-mem, dos animais, do meio ambi-ente ou a qualidade dos trabalhosdesenvolvidos (Cardoso, 2001).
As instituições produtoras de imu-nobiológicos e fármacos necessitamde grande quantidade de animais, li-vres de patógenos específicos, paraserem utilizados no controle dequalidade dos mesmos, pois oproduto final, por exigência dafarmacopéia e manual da WHOdeve ser testado in vivo. O Ins-tituto Butantan, que mantém tra-dição centenária no desenvol-vimento de soros contra vene-nos de animais peçonhentos ea raiva, é também o maior pro-dutor de vacinas da América La-tina e principal parceiro do Mi-nistério da Saúde nas campa-
nhas nacionais de vacina-ção. “O Brasil é o único paísdo mundo que oferece va-cinas gratuitamente para cri-anças, jovens e idosos”(Raw, 2004).
Com o propósito deatendermos estas necessida-des, no ano de 1999 o Bio-tério Central do Instituto Bu-tantan sofreu uma grandeadequação física, com o in-tuito de produzir animais li-vres de patógenos específi-cos. Para o estabelecimentode um biotério protegidocom barreiras sanitárias res-tritas, foi necessário o desen-volvimento de um “PlanoMestre de Validação”, cria-do por um grupo multipro-fissional, para atuar na cer-tificação da eficiência máxi-ma de cadabarreira.(Rodrigues et al,2003). Foram introduzidosos princípios de zoneamen-to semelhantes aos utiliza-dos na indústria farmacêutica com autilização de uma sistemática coeren-te para evitar contaminações dano-sas, que possam vir a ocorrer duran-te o processo de produção, ou re-duzi-las a níveis aceitáveis de acor-do com as normas de Good Manu-facturing Pratices (GMP), ou em por-tuguês, Boas Práticas de Fabricação(BPF). (Guias de Boas Praticas de Fa-bricação,1995).
Este artigo tem como objetivo di-vulgar a estratégia empregada peloBiotério Central do Instituto Butan-tan, descrevendo os principais aspec-tos utilizados na produção, manu-tenção e descarte dos animais, vali-
dação de barreiras, estabelecimen-tos de fluxos, procedimentos opera-tivos padrão, protocolos e certifica-ção, que estão intimamente ligadosa biosseguridade dos animais e dostécnicos.
Materiais e Métodos
O Biotério Central do InstitutoButantan é um biotério de produ-ção, ou seja, em suas dependênciasnão alojamos animais infectados ouque tenham passado por algum tipode manipulação experimental. Neleestão alojadas as colônias de funda-ção, as quais dependendo do padrão
genético da linhagem, têm ummanejo definido. Ainda temosas colônias de expansão e demultiplicação, para que pos-samos atender a demanda epreservar as linhagens. Produ-zir animais dentro dos concei-tos de BPF significa cumprircom os conceitos da Garantiada Qualidade. Boas Práticas deFabricação é a parte da Ga-rantia da Qualidade que asse-gura que os produtos são con-sistentemente produzidos e
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controlados, com padrões dequalidade apropriados para ouso pretendido e requerido peloregistro. A aplicabilidade dessesconceitos para produção deanimais de laboratório é aindamuito recente, havendo dificul-dades para obtenção de litera-tura de apoio. Portanto, descre-vemos as principais práticas(BPF) aplicadas no nosso bio-tério:
Pessoal qualificado e devi-damente treinado;
Nós, pesquisadores da Ciên-cia de Animais de Laboratório,temos como prioridade formarpessoas para a área. Sendo as-sim, realizamos anualmente cur-sos de treinamento para técni-cos de nível médio e superior,para os funcionários do bioté-rio do Instituto e de outras Ins-tituições. Durante os meses desetembro ou outubro realizamosuma jornada interna, que consisteem: um funcionário de cada áreaapresenta para todos o seu trabalhoe as suas observações. Por muitasvezes, após a avaliação do supervi-sor, elas podem ser aceitas e passa-rem a fazer parte dos Procedimen-tos Operativos Padrão (POP). Todosos funcionários são instruídos e in-centivados a reportar aos seus su-pervisores quaisquer condições re-lativas ao ambiente, equipamento oupessoal que considerem prejudiciais
à qualidade e integridade do traba-lho por ele desenvolvido. O ingres-so de um novo funcionário depen-de de um período de treinamento,da realização dos exames admissio-nais e dos exames específicos paraa área de atuação.
Espaço e instalações adequadas;O biotério é um prédio indepen-
dente, isolado das demais áreas. Pos-suí entrada e vestiários separados,sistema de ventilação, exaustão, casade máquinas, caldeiras e gerador ex-
clusivo. Sua arquitetura é pa-vilhonar, sendo que cada li-nhagem é mantida em um pa-vilhão e este totalmente in-dependente dos demais. Fig.01.
As áreas auxiliares como;laboratório, vestiários de bar-reira, administração, almoxa-rifado, área de descanso e re-feição são totalmente sepa-radas.
O projeto arquitetônicocontemplou cada pavilhãocom estrutura física, equipa-mentos e definição de fluxosde forma a minimizar ou eli-minar os riscos de contami-nação através dos insumos epessoas enviados as áreas deprodução. Fig. 02. A defini-ção do fluxo de materiais ede pessoas evita a contami-nação cruzada.
Os cantos sanitários nãopermitem o acúmulo de sujeira efacilitam a manutenção de formaadequada nas áreas. Todos osequipamentos são regularmentevalidados, possuem suas especifi-cações fixadas ao lado e os proce-dimentos de uso e limpeza descri-tos nos POPs e no Manual de Lim-peza. Cada unidade de produçãodispõe de salas com classificação10.000, destinadas à criação de ma-trizes essas salas possuem sistemade filtração de ar, com filtros HEPA(Hight Efficiency Particulate Air).A construção obedece aos princí-pios de zoneamento, onde ocorreum efeito em cascata, com o fluxode ar partindo da área de maiorpressão, para as áreas de menorpressão. As zonas diferenciam-sepela pressão e pureza do ar, po-rém mantendo os demais parâme-tros físicos, como: fluxo do ar nãoturbulento e unidirecional, velo-cidade, troca mínima horária, tem-peratura e umidade relativa, níveisde ruído e iluminação. Uma im-portante característica do biotérioé o sistema de exaustão. Os ani-mais são alojados em gaiolas, dis-tribuídas em estantes metálicascom seis prateleiras cada e a exaus-tão é feita através de um sistemade plenos, instalados nas paredes
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das estantes, atrás das gaiolas. Istosignifica, que os odores fortes deamônia produzidos pela urina e fe-zes dos animais são exauridos dire-tamente das gaiolas sem circular nasala. Fig. 03.
Manuais e Procedimentos Ope-rativos Padrão
A documentação constitui parteessencial do sistema de Garantia daQualidade e, deve estar relacionadacom todos os aspectos das BPF. Temcomo objetivo garantir as informa-ções necessárias a rastreabilidade dequalquer produto. Todos os docu-mentos podem ser reunidos em umaúnica pasta, ou permanecerem se-parados, facilmente disponíveis,constituindo o registro de todas asinformações da história do produto.
Todos os processos produtivosdos animais estão descritos nos Ma-nuais, de uma forma mais geral edetalhadamente nos Pops. Os ma-nuais, os procedimentos e toda do-cumentação é descrita com a parti-cipação do funcionário da área, de-pois avaliada pelos supervisores efinalmente aprovada pelo corpo téc-nico do biotério. No Biotério temoso Manual de Procedimentos, que tra-ta do manejo com os animais. NoManual de Biossegurança estão re-latados todos os possíveis riscos eas exigências para os procedimen-tos dentro e fora das áreas de cria-ção. O Manual de Limpeza trata doprocedimento de limpeza de cadaárea, desde a forma de ser limpa atéos produtos de limpeza e as suas di-luições (Fig.4). O Manual de Biosse-gurança deve ser lido por todos osfuncionários que assinam um termo,de ciência e de acordo, com o cum-primento das normas nele estabele-cidas. Um outro complemento doManual de Biossegurança é a docu-mentação de recebimento e de ins-truções de uso dos equipamentos deproteção individual (EPIs). Os Popsdescrevem, passo a passo, cada ope-ração do processo de produção, sejaele manejo, esterilização, procedi-mento de fluxo de pessoas e insu-mos.
A elaboração da documentaçãodeve obedecer determinadas exigên-cias, que dependem do tipo de do-cumento, ou seja, se é um Pop, um
protocolo (prot.), uma requisição deanálise (RqA), etc. Porém existemnormas comuns a todos, tais como:Os documentos devem ser redigidos,revistos e distribuídos somente aspessoas designadas. Os originais de-vem ser aprovados, assinados e da-tados pelo responsável técnico. Ne-
nhum documento deve ser modifi-cado sem autorização prévia. O con-teúdo dos documentos não pode serambíguo, o título e o seu objetivodevem ser apresentados de formaclara, precisa e correta. Além disso,devem ser dispostos de forma or-denada e serem de fácil verificação.Os documentos devem ser regular-mente revistos e atualizados. As al-terações efetuadas em qualquer do-cumento deve ser assinada e data-das, a alteração deve possibilitar aleitura da informação original.
Armazenamento e transporteadequados;
Os animais são mantidos em co-lônias fechadas, com sistemas deacasalamento adequado ao padrãogenético de cada linhagem. Ficamem acasalamentos monogâmicosnas colônias de fundação, poligâ-micos nas colônias de multiplica-ção e separados por sexo nas salasde estoque, onde aguardam atingiro peso ou a idade solicitada pelosusuários. Um procedimento peculi-ar do nosso biotério é a manuten-ção de uma amostra de todos osdesmames realizados. Essa amostraé mantida no biotério até atingir aidade adulta, com a finalidade depossibilitar o rastreamento dos lo-tes dos animais fornecidos aos usu-ários.
O transporte dos animais é rea-lizado de terça a quinta-feira, sem-pre na parte da manhã. Em condu-ção do biotério um técnico acom-panha a entrega dos animais aosdiversos Laboratórios. A entrega éregistrada no “protocolo de entre-ga”, onde consta, quantidade, sexo,idade ou peso, dia e hora de forne-cimento. Esse protocolo é assinadopelo requisitante e arquivado emnossa documentação.
Descarte
O procedimento de descarte dosanimais do biotério obedece nor-mas rígidas, descritas tanto no ma-nual de procedimentos, quanto nomanual de biossegurança. Os ani-mais saem das áreas de produçãopela trampa de expurgo de cadaárea. O funcionário recebe os ani-mais, os conduz à câmara de euta-
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násia e esta é efetuada de acordocom o procedimento descrito noManual de Procedimentos. Nos no-vos conceitos de ética, as espéciesconvencionais com peso abaixo de1Kg, podem ser eutanasiadas emcâmeras de CO
2, Figs 05 e 06. Ani-
mais de peso superior são aneste-siados antes de colocados na câ-mera de CO
2.
O procedimento de eutanásia éresultante de vários treinamentoscom a finalidade de preparar o téc-nico a identificar a cessação dos si-nais vitais nos animais. É realizadoum revezamento entre os técnicos,com o objetivo de que estes nãofiquem insensíveis ao procedimen-to. Após a eutanásia, os animais sãoacondicionados em sacos plásticosidentificados com símbolo de riscobiológico e levados ao freezer (-20ºC) onde permanecem até a co-leta do lixo. A coleta é feita pelaprefeitura (Coleta de Resíduos In-fectantes), em carros especiais e le-vada ao incinerador público, Figs.07, 08, 09, 10 e 11.
Resultados
A adequação física do biotériofoi realizada em 1999 e nestes qua-tro anos percebemos que a adoçãodestes cuidados tem permitido a
aplicação do principio dos 3Rs. Eapesar da produção cientifica e daprodução de produtos ter aumen-tado ano a ano houve uma dimi-nuição no número de animais for-necidos, isto se deve a obtençãode um animal com padrão sanitá-rio definido.
Conclusão
Com a implantação das normasde biossegurança e de cGMP emtodos os procedimentos de rotina,fomos classificados “em conformi-dade” pelos Órgãos de Vigilância(Auditoria/Inspeção) e nenhumaadequação ou mudança nos foi so-licitada na parte física e de docu-mentação. Sempre que fomos sub-metidos aos órgãos de vigilânciasanitária, como ANVISA e WHO,conseguimos a aprovação dos pro-cedimentos e a certificação dosprodutos. Além do que, até o mo-mento conseguimos manter o pa-drão sanitário e genético exigidopelos laboratórios de pesquisa eprodução e no mesmo período nãoregistramos nenhum tipo de aci-dente de trabalho.
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