Animais Peçonhentos
Transcript of Animais Peçonhentos
ANIMAIS
........PEÇONHENTOS
Conceito e diferenciação de espécies.
Soroterapia anti-veneno.
Discente: Laíssa Shimada Junqueira.
ANIMAIS PEÇONHENTOS
o São animais que agem por meio do mecanismo de caça e
defesa, injetando em suas presas substâncias tóxicas
diretamente de glândulas especializadas (dente, ferrão,
aguilhão) por onde passa o veneno;
o Estão presentes tanto em meios rurais, quanto urbanos;
o Exemplos: Cobras, aranhas, escorpiões, lacraias,
taturanas, vespas, formigas, abelhas e marimbondo.
PRIMEIROS SOCORROS!!
http://www.butantan.gov.br/home/acidente_por_animais_peconhentos.php
IDENTIFICAÇÃO DE SERPENTES
Identificação da serpente peçonhenta se dá pela
presença da fosseta loreal;
Podemos também identifica-las pela cauda;
ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/zoo/manu_peco01.pdf
* Exceção serpentes do gênero Micrurus, não apresentam
fosseta loreal e são peçonhentas.
ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/zoo/manu_peco01.pdf
GENERO BOTHROPS (JARARACA)
Habitam principalmente zonas rurais e periferias de
grandes cidades;
Prefere ambientes úmidos como matas
Não produz ruídos.
Manifestações locais: dor e edema endurado no local da
picada, de intensidade variável , presença de equimoses e
sangramentos no ponto da picada são frequentes.
Manifestações Sistêmicas: sangramentos em ferimentos
cutâneos preexistentes, gengivorragias, epistaxes,
hematêmese e hematúria, náuseas, vômitos, sudorese,
hipotensão arterial e, mais raramente, choque.
Soroterapia anti-veneno: Soro antibótrópico(SAB) ou Soro
antibotropico-crotálico(SABC) ou Soro antibotropico-
laquético(SABL)
http://www.cit.sc.gov.br/index.php?p=serpentes
GÊNERO CROTALUS (CASCAVEL)
São encontradas em campos abertos, áreas secas.
Não tem habito de atacar, quando ameaçadas fazem
ruídos com o guizo ou chocalho para alertar a sua
presença.
Manifestações Locais: pouco importantes, não há dor, ou
esta pode ser de pequena intensidade. Há parestesia local
ou regional, que pode persistir por tempo variável,
podendo ser acompanhada de edema discreto ou eritema
no ponto da picada.
Manifestações Sistêmicas: mal-estar, prostração,
sudorese, náuseas, vômitos, sonolência ou inquietação e
secura da boca.
Soroterapia anti-veneno: Soro anticrotálico(SAC) ou Soro
antibotropico-crotálico(SABC)
http://www.cit.sc.gov.br/index.php?p=serpentes
(Foto: Divulgação / Polícia Militar) http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2010/11/ourico-e-cascavel-sao-soltos-em-area-de-preservacao-no-triangulo-mineiro.html
GÊNERO LACHESIS (SURUCUCU)
Maior serpente peçonhenta das américas.
Habitam áreas florestais.
Manifestações Locais: são semelhantes às descritas no
acidente botrópico, dor e edema, que podem progredir
para todo o membro. Podem surgir vesículas e bolhas de
conteúdo seroso ou sero-hemorrágico nas primeiras horas
após o acidente.
Manifestações Sistêmicas: são relatados hipotensão
arterial, tonturas, escurecimento da visão, bradicardia,
cólicas abdominais e diarréia.
Soroterapia anti-veneno: Soro anti-laquético(SAL) ou
Soro antibotropico-laquético(SABL).
http://animais.culturamix.com/informacoes/repteis/surucucu
http://petfriends.com.br/blog/?p=1589
GÊNERO MICRURUS (CORAL)
São animais de pequeno e médio porte, apresentam anéis
vermelhos, pretos e brancos em qualquer tipo de
combinação. Na Região amazônica, são encontradas
corais de cor marrom-escura (quase negra), com manchas
avermelhadas.
Manifestações Locais: há discreta dor local, geralmente
acompanhada de parestesia com tendência a progressão
proximal.
Manifestações Sitêmicas: Inicialmente, o paciente pode
apresentar vômitos, podendo surgir depois um quadro de
fraqueza muscular progressiva, levando a ptose
palpebral, oftalmoplegia e a presença de fácies miastênica
ou “neurotóxica”.
Soroterapia anti-veneno: Soro anti-elapídico(SAE).
MICRURUS CORALLINUS
MICRURUS ALTIROSTRIS
http://www.cit.sc.gov.br/index.php?p=serpentes
GÊNERO PHILODRYAS (COBRA-CIPÓ)
Possuem dentes inoculadores na porção posterior da boca
e não apresentam fosseta loreal.
Para injetar o veneno, mordem e se prendem ao local.
Geralmente não atacam, e sua picada não é tão letal
quantos as outras.
Não tem soro específico, tratamento sintomático.
http://noroestebiologico.blogspot.com.br/2012/01/cobra-cipo-ou-cobra-verde-philodryas.html
http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1707648-1641,00.html
ESCORPIÕES DE IMPORTÂNCIA MÉDICA –
GÊNERO TITYUS
Tronco marrom-escuro; pedipalpos e
patas amarelados, a cauda, que também é
amarelada.
Distribuição geográfica: Bahia, Espírito
Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio
de Janeiro e São Paulo.
Tityus serrulatus
Tronco marrom-escuro, patas com
manchas escuras; pedipalpos com
manchas escuras nos fêmures e nas
tíbias.
Distribuição geográfica: Goiás, São
Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas
Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e
Santa Catarina.
Tityus bahiensis
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/
Bis/infantil/escorpionideos.htm
http://pt.scribd.com/doc/59982268/1
1/Genero-Tityus
Tronco amarelo-escuro, apresentando um
triângulo negro no cefalotórax, uma faixa
escura longitudinal mediana e manchas
laterais escuras nos tergitos.
Distribuição geográfica: estados da região
Nordeste do Brasil.
Tityus stigmurus
http://pt.scribd.com/doc/59982268/1
1/Genero-Tityus
Tityus cambridgei
Tronco e pernas escuros, quase negros.
Distribuição geográfica: região Amazônica.
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/
Bis/infantil/escorpionideos.htm
** TRATAMENTO TITYUS**
SINTOMÁTICO: ALÍVIO DA DOR POR INFILTRAÇÃO DE LIDOCAÍNA A 2% SEM
VASOCONSTRITOR (1 ML A 2 ML PARA CRIANÇAS; 3 ML A 4 ML PARA ADULTOS)
NO LOCAL DA PICADA OU USO DE DIPIRONA NA DOSE DE 10 MG/KG DE PESO A
CADA SEIS HORAS.
ESPECÍFICO: SORO ANTI-ESCORPIÔNICO(SAEES).
Tronco vermelho-escuro, quase negro com
manchas confluentes amarelo-
avermelhadas, patas com manchas
amareladas, cauda da mesma cor do
tronco apresentando um espessamento
dos últimos dois artículos.
Distribuição geográfica: Amazonas, Acre
e Pará.
Tityus metuendus
http://scorpiones.pl/forum/viewtopic
.php?f=27&t=829
ARANHAS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA
http://www.biolib.cz/en/image/id152
361/
Phoneutria (Armadeira) Ao assumirem comportamento de defesa,
apóiam-se nas pernas traseiras, erguem as
dianteiras e os palpos, abrem as quelíceras,
tomando bem visíveis os ferrões, e procuram
picar.
Acidentes ocorrem na residencia ao se
manusear material de construção, entulhos,
lenha ou calçando sapatos.
Soroterapia anti-veneno:
Soro anti-aracnídico (SAAr).
http://www.oserrano.com.br/mais.a
sp?tipo=Ci%EAncia&id=14766
Loxosceles (Aranha Marrom)
Tem cerca de 1 cm de corpo e até 3 cm de envergadura de pernas.
Não são aranhas agressivas, picando apenas quando comprimidas contra o corpo.
Soroterapia anti veneno:
Soro antiloxoscélico (SALox) ou
Soro anti-aracnídico (SAAr)
http://www.mundobiologia.com/2013/
09/principais-aranhas-e-escorpioes-
de-interesse-medico-do-brasil.html
Latrodectus (Viúva-Negra)
As fêmeas são pequenas e de abdome
globular, apresentando no ventre um
desenho característico em forma de
ampulheta.
Os acidentes ocorrem normalmente
quando são comprimidas contra o corpo.
As fêmeas apresentam o corpo com
aproximadamente 1 cm, de comprimento
e 3 cm de envergadura de pernas, os
machos são muito menores, em média 3
mm de comprimento, não sendo
causadores de acidentes.
Soroterapia anti-veneno:
Soro antilatrodético (SALatr).
HIMENÓPTEROS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA
Apis Mellifera Scutellata Apis Mellifera Ligustica
Apis Mellifera Mellifera
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis
/infantil/abelhas.htm
http://www.cpt.com.br/cursos-
criacaodeabelhas/artigos/abelhas-com-
ferrao-abelha-africana-apis-mellifera-
scutellata
ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/
zoo/manu_peco01.pdf
SINTOMAS/TRATAMENTO FERROADA
SINTOMAS:
Após uma ferroada, há dor aguda local, que tende a
desaparecer em poucos minutos, deixando vermelhidão,
prurido e edema por várias horas ou dias;
TRATAMENTO:
Sintomático, uso de dipirona como analgesia da dor.
Retirada dos ferrões da pele deverá ser feita por
raspagem com lâmina e não pelo pinçamento, pois a
compressão poderá espremer a glândula ligada ao ferrão
e inocular no paciente o veneno ainda existente.
PRODUÇÃO DO SORO
http://www.butantan.gov.br/home/micro_cd_aula4.php
http://www.butantan.gov.br/home/micro_cd_
aula4.php
IMPORTANTE!!! CADA TIPO DE VENENO OU TOXINA (ANTÍGENO)
TEM UM TIPO DE SORO ESPECÍFICO!
POR ISSO O SORO UTILIZADO PARA A MORDIDA DE
UMA COBRA CASCAVEL, É DIFERENTE DO SORO
UTILIZADO PARA A MORDIDA DE UMA JARARACA
OU DE UMA CORAL.
REFERÊNCIAS
Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por
Animais Peçonhentos. Disponível em:
ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/zoo/manu_peco01.pdf.
Animais Peçonhentos. Disponível em: http://animais-
peconhentos.info/.
Instituto Butantan. Disponível em:
http://www.butantan.gov.br/home/acidente_por_animais_
peconhentos.php.