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ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO DA FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como parte dos requisitos de conclusão do curso de Especialização em Gestão Pública, com ênfase em Gestão Estratégica de Pessoas pela Escola Nacional de Administração Pública - ENAP. Aluno: Helton Soares dos Santos Orientadora: Prof. Dr. Aleksandra Pereira dos Santos BRASÍLIA - DF MARÇO/2018

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ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO DA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado

como parte dos requisitos de conclusão do

curso de Especialização em Gestão Pública,

com ênfase em Gestão Estratégica de

Pessoas pela Escola Nacional de

Administração Pública - ENAP.

Aluno: Helton Soares dos Santos

Orientadora: Prof. Dr. Aleksandra Pereira dos

Santos

BRASÍLIA - DF

MARÇO/2018

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Helton Soares dos Santos

Helton Soares dos Santos

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO DA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO

Autor: Helton Soares dos Santos

Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal

– CBMDF

Resumo:

O contexto de restrições orçamentárias na Administração Pública Federal impõe o

desafio aos órgãos de serem capazes de otimizar a aplicação de seus recursos

financeiros e aumentar a eficiência e produtividade de seus colaboradores, sendo que a

maioria dos órgãos enfrenta um processo de redução da força de trabalho ao longo dos

últimos anos. Neste cenário enxerga-se a necessidade de um melhor planejamento da

execução de suas atividades, sendo preponderante o planejamento na distribuição da

força de trabalho. A demanda por gestão estratégica de pessoas cresce a passos largos

na Administração Pública e a Funai ainda está dando os primeiros passos nesta direção,

nesta pesquisa foi feita uma análise da distribuição da força de trabalho da Funai,

buscando verificar a adequação desta às necessidades do órgão e construir uma escala

para priorização na recomposição da força de trabalho, necessidades e possibilidades

de movimentação de pessoal. Para o alcance deste objetivo foi analisada a evolução da

força de trabalho e os dois principais fatores geradores de demandas na instituição, a

quantidade e extensão das Terras Indígenas e a População Indígena atendidas pelas

diversas unidades, buscando correlacionar os dados e produzir uma análise quali-

quantitativa para subsidiar a construção de uma proposta de redistribuição da força de

trabalho.

Palavras-chave: Dimensionamento da força de trabalho, planejamento de Recursos

Humanos, Gestão de Pessoas no Setor Público, métodos quali-quantitativos.

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SUMÁRIO

Introdução .................................................................................................................. 4

Referencial Teórico ................................................................................................. 6

Histórico da Fundação Nacional do Índio - Funai ........................................ 8

Situação atual da Fundação Nacional do Índio - Funai ........................... 11

Os efeitos da reestruturação administrativa em 2017 ..................... 14

Metodologia .............................................................................................................. 15

População e Amostra ............................................................................... 18

Método de Análise dos Dados ................................................................ 18

Força de Trabalho e Unidades da Funai ........................................................ 19

Coordenações Regionais - CRs e Coordenações Técnicas Locais -

CTLs subordinadas ............................................................................................. 21

Coordenações Regionais - CRs .............................................................. 31

Coordenações Técnicas Locais - CTLs subordinadas à CRs ............. 40

Frentes de Proteção Etnoambiental – FPEs ......................................... 49

Coordenações Técnicas Locais - CTLs subordinadas às FPEs .......... 55

Terras Indígenas - TIs ......................................................................................... 56

População Indígena brasileira .......................................................................... 60

Evolução da Força de Trabalho ......................................................................... 64

Análise dos Dados .................................................................................................. 67

Proposta de Concurso Interno de Remoção ................................................ 75

Conclusão .................................................................................................................. 78

Anexos ........................................................................................................................ 80

Referências Bibliográficas .................................................................................. 91

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Introdução

Em um contexto de restrições orçamentárias a Fundação Nacional do Índio – Funai,

enfrenta a necessidade de aprimorar a sua capacidade de fazer mais com menos, em 2016

teve o orçamento de R$ 533,7 milhões e em 2017, R$ 547,9 milhões, que com a correção

da inflação representa uma queda de 2,3%, a população indígena e não-indígena brasileira

está em franco crescimento nos últimos anos e a pressão por terras e recursos naturais

chega as Terras Indígenas, mesmos às mais longínquas dentro da Amazônia Legal, se veem

pressionadas pela expansão da fronteira agrícola e o extrativismo predatório que enxergam

nestas terras preservadas fontes de recursos naturais escassos e valiosos.

Dentro deste contexto, os contatos de indígenas com não-indígenas têm se

intensificado e a miscigenação cultural tem produzido novas gerações de indígenas mais

bem informados e mais habituados à convivência com a sociedade não-indígena, cientes de

seus direitos e com novos anseios que divergem de gerações anteriores. O enfrentamento

ao preconceito e a marginalização das populações indígenas demanda ações da Funai, que

antes não faziam parte do seu escopo.

Em contraponto ao aumento de suas atribuições e das atividades realizadas nos

últimos anos, a Funai tem enfrentado sucessivas reduções em seu orçamento e na sua força

de trabalho, como pode-se observar ao analisar a Tabela 1.

TABELA 1

ANO INGRESSOS APOSENTADORIAS EXCLUSÕES SALDO

1991 8 72 53 -117

1992 4 39 77 -112

1993 15 32 47 -64

1994 34 69 53 -88

1995 23 129 32 -138

1996 48 92 96 -140

1997 16 105 89 -178

1998 12 73 18 -79

1999 16 42 458 -484

2000 6 21 362 -377

2001 21 10 48 -37

2002 24 18 26 -20

2003 19 31 57 -69

2004 76 13 17 46

2005 45 11 19 15

2006 40 13 28 -1

2007 24 10 10 4

2008 13 20 10 -17

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5

2009 45 19 11 15

2010 392 15 19 358

2011 56 13 49 -6

2012 226 24 54 148

2013 4 66 65 -127

2014 3 106 50 -153

2015 1 77 28 -104

2016 1 59 25 -83

2017 0 151 17 -168

19991 a 2017

1.172 1.330 1.818 -1.976

Esta pesquisa tem por objetivo analisar a distribuição da força de trabalho da Funai,

partindo da sua perspectiva macro e indo até as realidades locais, perpassando pelo âmbito

regional e estadual, buscando quantificar a evolução da força de trabalho.

Além da análise da distribuição da força de trabalho, é feito um panorama dos dois

principais objetos de trabalho da Funai, as Terras e a População Indígena delineando a

correlação entre estes três fatores e buscando mapear as forças e, principalmente as

fraquezas na força de trabalho atual, analisando como ela era em anos anteriores e

projetando como ela será nos próximos anos.

A análise da força de trabalho da Funai justifica-se pela necessidade de distribuir as

220 vagas que tiveram o provimento autorizado pelo Ministério do Planejamento,

Desenvolvimento e Gestão – MPDG, que conforme o Edital do Concurso de 2015 da Funai,

seriam distribuídas pelo território Nacional prioritariamente na região norte e, conforme a

necessidade da administração.

Conforme Santos, Silva e Ferreira (2017), realizar um concurso pressupõe que o

órgão realizador deve ser capaz de quantificar a sua necessidade por pessoas para

estabelecer o número de vagas ofertadas para a concorrência daqueles que farão as provas,

porém esta quantificação exata tem sido uma dificuldade da maioria dos órgãos públicos,

inclusive da Funai.

Em consulta à bibliografia relacionada a esta temática, observou-se que mesmo o

órgão autorizador dos concursos e do provimento dos cargos, o MPDG, não fornece

orientação quanto a metodologia a ser empregada para identificar o quantitativo necessário

de servidores e também não possui metodologia para a emissão de suas autorizações,

utilizando apenas o impacto financeiro à longo prazo, o histórico de evolução da força de

trabalho e ampliação de competências institucionais como critérios para a análise das

solicitações por parte dos órgãos, além das pressões políticas.

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Segundo Santos, Silva e Ferreira (2017), a literatura nacional não tem uma

metodologia clara para o dimensionamento quantitativo e qualitativo de pessoal, porém

aponta para uma linha de convergência, a necessidade de alinhamento ao planejamento

estratégico do órgão, mapeamento dos principais processos de trabalho e a análise das

competências profissionais necessárias para melhor adequação à realidade individual de

cada ente.

Sob esta perspectiva a Funai tem buscado mapear os macroprocessos e construir o

seu Mapa Estratégico, de modo que a necessidade de pessoal seja adequada ao

planejamento do órgão, as competências profissionais necessárias passam por um momento

de revisão, deflagrado em 2009 com a extinção dos cargos específicos que compunha seu

quadro e a criação de cargos genéricos, que ainda carecem de especificações com relação

a perfil profissiográfico e formação acadêmica.

Neste contexto, esta pesquisa representa um primeiro passo na direção de realizar

um mapeamento da evolução do quantitativo de servidores e sua distribuição pelo território

Nacional, buscando a construção de um critério técnico para a identificação de necessidade

de reposição de pessoal correlacionando o quantitativo de servidores, agrupados pelo nível

de escolaridade do cargo que ocupam, com a população e as terras indígenas que as

unidades da Funai atendem.

Desta forma, organiza-se um Referencial Teórico, uma contextualização sobre o

órgão estudado, a apresentação da metodologia de análise, apresentação de dados sobre

a força de trabalho e a caracterização das unidades da Funai, das Terras Indígenas, da

população indígena brasileira, a evolução da força de trabalho, a análise destes dados, a

construção de uma proposta de Concurso Interno de Remoção e o fechamento com as

conclusões da pesquisa.

Referencial Teórico

Os recursos humanos de uma organização moderna são considerados os mais

valiosos. Segundo Isidro-Filho e Serrano (2017), as instituições públicas e privadas têm

percebido que uma equipe com as competências certas, nos locais certos e realizando

as atividades certas, tem maiores chances de levar uma instituição a alcançar seus

objetivos, sua visão e sua missão.

Influenciadas por esta percepção, as instituições têm investido na seleção,

desenvolvimento e retenção de talentos para aumentar o desempenho de suas

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atividades. Sob esta ótica, conforme Morais et al. (2010), o servidor público do século

XXI, deve não só ser qualificado, além dos conhecimentos técnicos deve ter habilidades

e atitudes necessárias à negociação e à articulação de interesses públicos no ambiente

de governança pública democrática, marcado pelo rápido fluxo de informações e

pessoas.

As exigências da Lei nº 8.112/90 para o ingresso de servidores públicos, podem

impor barreiras para o processo de seleção de talentos, que, para serem superadas,

exigem um planejamento da gestão de pessoas alinhado com o planejamento

estratégico do órgão e sintonizado com as necessidades deste e do público que atende.

Sob esta ótica, afirma Isidro-Filho e Serrano (2017), o dimensionamento da força

de trabalho é uma ferramenta fundamental para se fazer afirmações concretas sobre a

quantidade de trabalhadores necessários em uma organização, porém verifica-se a

existência limitada de produção científica sobre dimensionamento de força de trabalho

em instituições públicas.

Em pesquisa bibliográfica, constatou-se que as produções acadêmicas se

concentram em análises em instituições que atuam nas áreas de saúde e educação, que

possuem regras, metodologias e formulações já consolidadas e algumas até já são

disciplinadas em legislação específica.

A maioria dos órgãos da Administração Pública Federal carecem de metodologia

para o dimensionamento da força de trabalho e mesmo o órgão autorizador, o Ministério

do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – MPDG, carece de métodos claros e

objetivos para a realização das análises dos pedidos de concursos e provimento de

cargos, carecendo também de diretrizes e orientações para os órgãos que apresentam

suas demandas.

Na iniciativa privada ao dimensionamento de força de trabalho utiliza a perspectiva

Taylorista, onde o quantitativo de mão-de-obra deve atender à demanda necessária do

produto e impera a padronização da realização do trabalho com tempos médios e

quantitativos de entregas pré-estabelecidos para um trabalhador-padrão, perspectiva de

difícil emprego na administração pública, especialmente na Funai que realiza trabalhos

de cunho social, político e cultural, não envolvendo a perspectiva de entrega de produtos

tangíveis e de métricas estabelecidas e que nos últimos anos tem enfrentando um

crescimento de atribuições institucionais e mudanças nos processos de trabalho, nas

demandas do público atendido e das entregas que realiza.

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Uma das referências na Administração Pública Federal são as Universidades e

Institutos Federais de educação, que por força de lei, tem que periodicamente fazer o

ajuste entre suas demandas internas, proporção entre alunos e números de servidores

administrativos e docentes, além das inovações tecnológicas e a modernização de

processos de trabalho, tendo o Ministério da Educação – MEC, adotado a metodologia

de cálculo Aluno Equivalente para a distribuição de recursos para estas instituições.

Outra referência figura na área de saúde, onde correlaciona-se a capacidade

instalada das unidades de saúde, como número de leitos, de salas de ambulatório e de

cirurgia com a demanda existente e a previsão de evolução desta, com a carga horária

e o quantitativo de profissionais, prevendo inclusive folgas e afastamentos emergenciais

dos colaboradores, além de diretrizes dos conselhos classistas e as normas vigentes da

jornada de trabalho dos trabalhadores.

De acordo com Borsatto 2009, “Constatou-se inexistir um método padrão ou único

de dimensionamento ou planejamento da força de trabalho adequado a toda e qualquer

organização pública. Assim, ‘cada organização deve construir o seu método a partir dos

métodos existentes e descritos, verificando quais são as variáveis que devem ser

analisadas e também quais etapas devem compor o método’ ”, conforme citado por

Santos, Silva e Ferreira (2017).

Histórico da Fundação Nacional do Índio - Funai

A Fundação Nacional do Índio – Funai é uma fundação autárquica criada pela Lei

nº 5.371, de 5 de dezembro de 1967, hoje vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança

Pública – MJSP, contando com patrimônio próprio e personalidade jurídica de direito

privado com a finalidade de proteger e promover os direitos dos povos indígenas, em

nome da União e formular, coordenar, articular, monitorar e garantir o cumprimento da

política indigenista do Estado Brasileiro, herdando, para tanto, os acervos dos extintos

Serviço de Proteção ao Índio (SPI), Conselho Nacional de Proteção aos Índios (CNPI) e

do Parque Nacional do Xingu (PNX).

À época de sua criação, o Brasil encontrava-se sob o governo de uma ditadura

militar, que se caracterizava por um projeto de poder baseado no desenvolvimentismo,

os governos militares foram responsáveis por planejar e executar grandes obras de

infraestrutura no país, como hidrelétricas, estradas, usinas nucleares e diversas pontes,

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buscando prover a energia elétrica, fundamental para o desenvolvimento da atividade

industrial no país, e a construção de caminhos para o escoamento desta produção.

Dentro deste contexto desenvolvimentista, os governos militares enxergavam os

povos indígenas como um entrave ao desenvolvimento e representavam perigo à

soberania nacional, pois temiam a existência de diferentes povos, formando um grande

contingente populacional e ocupando grandes extensões do território nacional, porém

com línguas, costumes e cultura à parte da comunhão nacional.

Assim surgiu a ideia de se criar um novo órgão indigenista oficial que fugisse das

já arcaicas estruturas e cultura de atuação do já decadente SPI, afundado em uma

profunda crise de corrupção e que ainda abarcasse as estruturas do PNX e do CNPI. A

Funai foi criada como um órgão integrante da administração indireta vinculada ao extinto

Ministério do Interior, com orçamento e pessoal próprios, gozando de grande autonomia

administrativa para sua atuação junto aos povos indígenas e outros órgãos da

administração pública.

Durante os governos militares, a Funai era considerada um órgão estratégico e

possuía um orçamento generoso, além de meios especiais de contratação de pessoal, o

que lhe dava a possibilidade de possuir, em seus quadros, profissionais altamente

qualificados e que eram bem treinados e remunerados em razão das atividades

altamente específicas e perigosas que desempenhavam, pois ela era responsável pela

tutela dos povos indígenas, cuidando de sua saúde, educação, cultura e atividades de

subsistência e geração de renda, além da proteção e do policiamento das terras a eles

reservadas.

A base do desenvolvimento do trabalho da Funai eram os postos indígenas

localizados no interior das Terras Indígenas, onde equipes multidisciplinares se

revezavam na prestação de serviços aos povos indígenas.

Essas equipes multidisciplinares eram compostas por: enfermeiros, médicos,

dentistas, professores, antropólogos, interpretes das diversas línguas indígenas,

tratoristas, pilotos de lancha, sertanistas, auxiliares de sertanistas, mateiros, técnicos

agrícolas, engenheiros agrônomos e etc, dependendo da necessidade de atividades a

ser desenvolvidas com os povos que eram atendidos, o que era comum à todas estas

unidades era a presença do Chefe de Posto, como o líder desta equipe e que atuava

diretamente na interlocução e na gestão da vida dentro daquela comunidade.

Na esteira da redemocratização do país, da desmilitarização e descentralização

do poder administrativo, a Constituição Federal de 1988 trouxe uma nova perspectiva

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para a política Indigenista do Estado Brasileiro, em razão das pressões políticas dos

povos indígenas, das suas organizações representativas e de organizações sociais, os

direitos indígenas ganharam status constitucionais.

O novo desenho estabelecido para a fundação descentralizou atribuições e

atividades diminuindo o poder político e institucional ao longo dos anos 1990 e 2000,

mas os maiores impactos à administração da Funai foram em razão: da instituição do

Orçamento Geral da União – OGU, com a consequente extinção dos orçamentos

paralelos dos Órgãos da Administração Indireta que garantiam recursos específicos e

mais abastados a eles, inclusive para a contratação de pessoal, que sob a nova

perspectiva orçamentária, teriam que concorrer com os ministérios a que estão

vinculados por créditos orçamentários; e da instituição do Regime Jurídico Único – RJU

dos servidores públicos Federais, pela lei 8.112 de 12 de dezembro de 1.990, que

estabeleceu os direitos e deveres de todos os servidores, formas de ingresso e regime

de trabalho, dentro da perspectiva desta lei, os quadros paralelos que haviam dentro da

Funai, os servidores estatutários e os celetistas (contratados a luz da Consolidação das

Leis do Trabalho - CLT), foram unificados e não mais se contava com o instituto da

contratação direta de funcionários facilitada pela ausência de necessidade de concurso

público e as contratações de pessoal passaram a ser geridas de forma centralizada pelo

Governo Federal, marcada pela existência de cargos públicos genéricos voltados para a

Administração Pública em geral, não sendo capaz de atender as necessidades

específicas das diferentes atividades desenvolvidas na Funai.

Nesse contexto, a Funai sofreu uma considerável diminuição da força de trabalho

em virtude da dificuldade de ingresso por meio de concurso público, redistribuição de

servidores ligado as áreas decentralizadas, alto índice de demissões, involuntárias, por

questões políticas e, voluntárias, por adesão a planos de incentivo do governo federal.

Como consequência das reformas ocorreu o baixo índice de renovação do quadro

funcional da Funai e a falta de incentivo à formação e capacitação continuada daqueles

que já atuavam no órgão e do alinhamento destes com as novas técnicas administrativas

que estavam sendo implementadas.

No ano de 2004, durante o governo Lula, foi realizado concurso público com

cargos voltados às atividades finalísticas da Funai, como antropólogos, sociólogos,

geógrafos, engenheiros entre outros. Também parte da especificidade do trabalho na

Funai foi reconhecida, por meio da criação de cargos diferenciados, porém ainda

genéricos, e a instituição de gratificações específicas para o desempenho das atividades

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ligadas à Política Indigenista, além do reconhecimento por parte do então Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG, de que a Funai precisa de um quadro

funcional maior, tendo criado mais de 3.100 cargos pela Lei nº 11.907/2009 e a

concessão do poder de efetuar requisição de servidores dentro do quadro do Plano Geral

de Cargos do Poder Executivo – PGPE até que seu quadro de pessoal seja recomposto.

Situação atual da Fundação Nacional do Índio - Funai

A Funai é a responsável pela coordenação da Política Indigenista na

administração pública federal, e contava com pouco mais do que 2.300 servidores em

exercício em unidades distribuídas em mais de 180 municípios em 26 unidades da

federação, em novembro de 2017, sendo responsável pelo monitoramento e proteção

de uma área de mais de 117 milhões de hectares, cerca de 13% do território nacional, e

atendendo uma população indígena de quase 900 mil pessoas, agrupadas em 305 etnias

e falantes de mais de 274 línguas diferentes.

Segundo a legislação vigente, a Funai é dirigida por uma Diretoria Colegiada,

composta pelo Presidente da Funai, que a preside, e pelos três diretores da Diretoria de

Administração e Gestão - Dages, Diretoria de Promoção ao Desenvolvimento

Sustentável – DPDS e Diretoria de Proteção Territorial - DPT, contando com 37

Coordenações Regionais - CRs, que possuem os seus Comitês Regionais, 240

Coordenações Técnicas Locais - CTLs e 11 Coordenações das Frentes de Proteção

Etnoambiental – FPE, além de um órgão científico, o Museu do Índio – MI, sediado na

cidade do Rio de Janeiro – RJ e com duas unidades descentralizadas, uma em Goiânia-

GO e outra em Cuiabá-MT.

É um órgão que ainda sofre para adequar-se às reestruturações feitas na segunda

década dos anos 2000, a última, em março de 2017, numa realidade de contenção de

gastos públicos, que reduziu a sua estrutura e extinguiu unidades, impondo-lhe ainda

mais obstáculos na busca meios para superar suas dificuldades e promover uma política

de gestão de pessoas alinhada com o planejamento estratégico da instituição de modo

a contribuir para o cumprimento de suas atribuições e atender as necessidades do seu

público-alvo.

Esta escassa força de trabalho é responsável pela proteção e monitoramento de

cerca de 600 terras indígenas, sendo que, Proteção e monitoramento territorial são

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apenas duas das atividades da DPT, e esta não atua somente na proteção e

monitoramento das terras indígenas já demarcadas, também estuda as reinvindicações

de reconhecimento de terras indígenas, conduz o procedimento de reconhecimento e

demarcação de terras indígenas, combate e previne ilícitos, no interior das terras

indígenas, tais como o desmatamento, garimpo, pesca predatória, extração ilegal de

madeira, incêndios e etc, realiza demarcações físicas, desintrusão de ocupantes não-

indígenas, avalia benfeitorias, emite informações cartográficas e coordena a política de

proteção aos povos indígenas isolados e de recente contato, tudo isso em articulação

com as unidades descentralizadas da Funai, outros órgãos da administração pública das

três esferas de governo organismos internacionais e a sociedade civil.

Adiciona-se que esta força de trabalho ainda tem que dar conta das atividades

ligadas à DPDS, que vão desde a participação em processos de licenciamento ambiental

de empreendimentos que impactam em Terras Indígenas, articulação interinstitucional e

formulação, planejamento, organização, avaliação, monitoramento e qualificação de

políticas públicas de promoção dos direitos sociais, de cidadania e educação, apoio à

projetos de etnodesenvolvimento voltados à geração de renda, produção sustentável,

gestão ambiental e preservação e recuperação de recursos ambientais, em articulação

com as unidades descentralizadas da Funai e outros órgãos da administração pública

das três esferas de governo, organismos internacionais e a sociedade civil.

Além das atividades finalísticas ligadas à essas duas Diretorias, a Funai tem

atividades ligadas à preservação, documentação e divulgação da cultura dos povos

indígenas, sob a gestão do Museu do Índio e suas duas unidades descentralizadas,

atuando em articulação com as outras unidades da Funai e as atividades meio, que dão

suporte administrativo e logístico à essas atividades, que na sede concentram-se na

Diretoria de Administração e Gestão, nas Coordenações Regionais nos Serviços de

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Apoio Administrativo e de Planejamento e Orçamento e no Museu do Índio, na

Coordenação de Administração.

Na figura 1 apresenta-se o Organograma da Funai:

Figura 1 - Organograma Funai 2017

O cenário de rápida redução do total da força de trabalho, demanda uma gestão

estratégica dos escassos recursos humanos disponíveis na Funai, otimizando a sua

distribuição e maximizando o seu desempenho, de modo a conseguir desempenhar

todas as atribuições com um quantitativo de pessoal reduzido, além de elaborar

estratégias de recomposição da força de trabalho nos próximos anos.

Os dados apresentados, demonstram um pouco da complexidade do contexto em

que a Funai se insere e do grau de complexidade do público que atende e das temáticas

com que lida, neste contexto, esta pesquisa visa contribuir com o dimensionamento da

força de trabalho da Funai, de modo a subsidiar decisões estratégicas na gestão da sua

força de trabalho e apresenta-se como um dos raros trabalhos sobre a temática de

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dimensionamento de força de trabalho em um órgão que não integra as pastas de saúde

ou educação.

Os efeitos da reestruturação administrativa em 2017

Antes da publicação do Decreto nº 9.010 de 23 de março de 2017, que aprovou o

Estatuto e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de

Confiança da Fundação Nacional do Índio – Funai, possuía unidades em 26 Unidades

da Federação, distribuídas em mais de 184 municípios e no Distrito Federal. O Decreto

reduziu o custo dos cargos em comissão da Fundação de 1.060,94 unidades para

790,51, segundo a metodologia de cálculo de DAS Unitário instituído pelo Decreto nº

8.819, de 21 de julho de 2016.

Analisando-se os dados citados por Morais et al. (2010), observou-se que o Brasil

apresentava em 2003 uma relação de 5,52 servidores na administração central por mil

habitantes e em 2008 esta caiu para 5,33, quando restringe-se a análise apenas à

população indígena e ao número atual de servidores da Funai chega-se a uma relação

de aproximadamente 2,59 servidores por mil habitantes.

O contingente atual, a elevada média de idade dos servidores, as previsões de

aposentadorias e o ritmo de redução nos quadros de servidores da Funai suscitam

preocupação com relação à continuidade do cumprimento de suas atividades e acendem

o alerta da necessidade de recomposição da sua força de trabalho.

O ponto de partida para a recomposição foi dado em 2009 com a criação de 3.100

cargos pela Lei nº 11.907/09, porém a autorização para o provimento destes cargos não

tem atendido a necessidade e as deficiências no planejamento da força de trabalho que

deixaram o órgão sem concursos por anos, geraram dificuldades na inserção dos novos

integrantes, na transferência de conhecimentos entre servidores antigos e novos e na

manutenção do equilíbrio da força de trabalho ao longo do tempo.

Diante disto, é premente a necessidade de planejamento da recomposição e

alocação da força de trabalho para que seja recuperada a capacidade de execução das

políticas sob a responsabilidade do órgão. O primeiro passo para isto é uma análise

profunda, baseada em critérios técnicos e que produza resultados consistentes e

conclusões capazes de subsidiar as decisões da gestão do órgão.

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15

Metodologia

Partindo-se da premissa de que não existe um método padrão ou único de

dimensionamento ou planejamento da força de trabalho adequado a toda e qualquer

organização pública, foi construído um método próprio, inspirado no modelo proposto por

Santos, Silva e Ferreira (2017), onde foram considerados critérios particulares da Funai,

como Terras e Populações Indígenas atendidas pelas unidades e os graus de

escolaridade dos cargos ocupados pelos servidores, entre outros.

Para aferição destes critérios considerou-se uma fórmula de cálculo, descrita na

Tabela 2, que atribui uma pontuação de acordo com o quantitativo total de servidores,

os quantitativos por nível de escolaridade do cargo ocupado, o percentual de servidores

com ABP, o número de servidores requisitados, sem vínculo com a administração

pública, em exercício descentralizado e em exercício provisório, se a unidade está dentro

da região amazônica, na faixa de fronteira, se é capital de unidade da federação, a

população indígena atendida, os quantitativos e extensões de Terras Indígenas de

acordo com o estágio do processo demarcatório e a pontuação obtida num levantamento

de dados sobre infraestrutura dos municípios onde se localizam, promovido em 2016

pela Funai.

TABELA 2

ID. CRITÉRIO PESO FÓRMULA DE CÁLCULO

1 PONTUAÇÃO TOTAL

SERVIDORES 3

>= 40 = 0; [30,40[ = 1; [20,30[ = 2;

[10,20[ = 3; <10 = 4

2 PONT. SERVIDORES (NS) 3 >= 8 = 0; [6,8[ = 1; [4,6[ = 2; [2,4[ = 3; <2

= 4

3 PONT. SERVIDORES IND.

ESP. 3

>= 8 = 0; [6,8[ = 1; [4,6[ = 2; [2,4[ = 3; <2

= 4

4 PONT. SERVIDORES (NI) 2 >= 8 = 0; [6,8[ = 1; [4,6[ = 2; [2,4[ = 3; <2

= 4

5 PONT. SERVIDORES AGT.

IND. 2

>= 8 = 0; [6,8[ = 1; [4,6[ = 2; [2,4[ = 3; <2

= 4

6 PONT. SERVIDORES (NA) 1 >= 8 = 0; [6,8[ = 1; [4,6[ = 2; [2,4[ = 3; <2

= 4

7 PONT. SERVIDORES AUX.

IND. 1

>= 8 = 0; [6,8[ = 1; [4,6[ = 2; [2,4[ = 3; <2

= 4

8 PONTUAÇÃO PERCENTUAL

DE SERVIDORES COM ABP 5

< 10% = 0; [10%;20%[ = 1; [20%;30%[ =

2; [30%;40%[ = 3; >=40% = 4

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16

9 PONTUAÇÃO REQUISITADO 1 >= 4 = 0; [3,4[ = 1; [2,3[ = 2; [1,2[ = 3; <1

= 4

10 PONTUAÇÃO SEM VÍNCULO 1 >= 2 = 0; [1,2[ = 1; [0,1[ = 3

11 PONTUAÇÃO EXCERC.

DESC. 1 >= 2 = 0; [1,2[ = 1; [0,1[ = 3

12 PONTUAÇÃO EXCERC.

PROV. 1 [0] = 2; >0 = 1

13 AMAZÔNIA 5 SE ESTÁ NA AMAZÔNIA = 3 PTS,

NÃO = 0

14 FRONTEIRA 5 SE ESTÁ NA FAIXA DE FRONTEIRA

= 3 PTS, NÃO = 0

15 CAPITAL 2 SE É CAPITAL ESTADUAL = 0 PTS,

NÃO = 3

16 PONTUAÇÃO POPULAÇÃO

TOTAL 5

< 10 MIL = 0; ENTRE 10 E 15 MIL =

1;ENTRE 15 E 20 MIL = 2; ENTRE 20 E

25 MIL 3; > 25.000 = 4

17 PONTUAÇÃO SERVIDORES

E POPULAÇÃO 1 SOMATÓRIO DE 1 A 16

18 POSIÇÃO SERVIDORES E

POPULAÇÃO - -

19 QUANTIDADE DE TERRAS

REGULARIZADAS 3

[0,5] = 0; ]5,10] = 1; ]10,15] = 2; ]15,20]

= 3; >20 = 4

20 ÁREA DE TERRAS

REGULARIZADAS (HA) 3

[0,7.5 bi] = 0; ]7.5, 15 bi] = 1; ]15,22.5 bi]

= 2; ]22.5,30] = 3; >30 bi = 4

21 QUANTIDADE DE TERRAS

DECLARADAS 1

[0,1] = 0; ]1,2] = 1; ]2,3] = 2; ]3,4] = 3; >4

= 4

22 ÁREA DE TERRAS

DECLARADAS (HA) 1

[0,10 bi] = 0; ]10, 20 bi] = 1; ]20,30 bi] =

2; ]30,40] = 3; >40 bi = 4

23 QUANTIDADE DE TERRAS

HOMOLOGADAS 1

[0,1] = 0; ]1,2] = 1; ]2,3] = 2; ]3,4] = 3; >4

= 4

24 ÁREA DE TERRAS

HOMOLOGADAS (HA) 1

[0,30 mi] = 0; ]30, 60 mi] = 1; ]60,90 mi]

= 2; ]90,120 mi] = 3; >120 mi = 4

25 QUANTIDADE DE TERRAS

DELIMITADAS 1

[0,1] = 0; ]1,2] = 1; ]2,3] = 2; ]3,4] = 3; >4

= 4

26 ÁREA DE TERRAS

DELIMITADAS (HA) 1

[0,30 mil] = 0; ]30, 60 mil] = 1; ]60,90

mil] = 2; ]90,120 mil] = 3; >120 mil = 4

27 QUANTIDADE DE TERRAS

ENC. RI 1

[0,1] = 0; ]1,2] = 1; ]2,3] = 2; ]3,4] = 3; >4

= 4

28 ÁREA DE TERRAS ENC. RI

(HA) 1

[0,10 mil] = 0; ]10, 50 mil] = 1; ]50,100

mil] = 2; ]100,200 mil] = 3; >200 mil = 4

29 QUANTIDADE DE TERRAS

EM ESTUDO 1

[0,1] = 0; ]1,2] = 1; ]2,3] = 2; ]3,4] = 3; >4

= 4

30 ÁREA DE TERRAS EM

ESTUDO (HA) 1

[0,10 mil] = 0; ]10, 50 mil] = 1; ]50,100

mil] = 2; ]100,200 mil] = 3; >200 mil = 4

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17

31 PONTUAÇÃO TIs 1 Somatório de 19 a 30

32 POSIÇÃO RANKING TERRAS - -

33 PONTUAÇÃO

LEVANTAMENTO DADOS - -

34 POSIÇÃO RANKING LEV. DE

DADOS - -

35 TOTAL DE PONTOS 1

(PONTUAÇÃO SERVIDORES E

POPULAÇÃO) + (PONTUAÇÃO TIs) +

(PONTUAÇÃO DE LEVANTAMENTO

DE DADOS)

36 POSIÇÃO GERAL - -

A partir da pontuação obtida nos diversos critérios, de acordo com a fórmula de

cálculo, multiplicada pelo respectivo peso, afere-se a pontuação para aquele critério,

sendo que o critério 17 é igual ao somatório da pontuação dos critérios 1 a 16,

multiplicado pelos respectivos pesos, o critério 31 é igual ao somatório dos critérios 19 a

30, o critério 33 é proveniente de um levantamento de dados feito em 2016 que

classificou a infraestrutura das unidades e das respectivas cidades aonde as unidades

se localizam e por fim o critério 35 somam-se os critérios 17, 31 e 33.

Para o levantamento de informações sobre a localização e a distribuição das

unidades da Funai pelo território nacional, foi utilizada a documentação disponível na

intranet do órgão, a respeito de seu Estatuto, o Decreto nº 9.010, de 24 de março 2017,

o Regimento Interno, Portaria nº 666/PRES-FUNAI/2017, de 17 de julho de 2017 e o

Organograma da Funai. Além dos dados referentes à força de trabalho, perfil e

distribuição dos servidores da Funai, obtidos por meio do extrator de dados do Sistema

Integrado de Administração de Recursos Humanos – SIAPE.

Os dados das populações indígenas foram extraídos das bases de dados

compiladas e disponibilizadas pelo IBGE, referente ao Censo Demográfico realizado em

2010, a partir da tabela disponibilizada com a população indígena por município, sendo

organizados pelo autor por regiões, unidades da federação e por municípios fazendo

cruzamentos com os dados das Unidades da Funai.

Sendo que esta compilação de dados extraídos por municípios apresenta um

somatório de 817.955 indígenas, pois estes dados levaram em consideração um

questionário apresentado aos indígenas onde constava o critério de cor/raça. Dos

entrevistados, 78.945 pessoas não indicaram no campo cor/raça a opção indígena,

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18

porém em outra pergunta do questionário, onde questionava se o entrevistado se

considerava indígena, responderam que sim.

Já no que se refere às Terras Indígenas, os dados são oriundos de bases de

dados compiladas e disponibilizadas pela Funai em seu portal na internet.

Os dados foram compilados e organizados em planilha eletrônica, agrupando-se

por Coordenações Regionais e suas Coordenações Técnicas Locais vinculadas para

análise e comparação dos dados, produzindo-se um ranking por pontuação conforme os

critérios da Tabela 2.

População e Amostra

Nesta pesquisa, foram analisadas todas as Unidades da Funai e todos os seus

servidores, porém para fim de análise das populações indígenas, foram consideradas as

terras indígenas e as populações dos municípios aonde elas se inserem, sendo

vinculadas às Coordenações Regionais da Funai.

Cabe-se observar que as unidades da Funai atendem mais pessoas do que

simplesmente aquelas que residem em terras indígenas e/ou nos municípios aonde há

terras indígenas, porém, por falta de informações tabuladas das populações atendidas

por cada unidade da Funai, optou-se por usar esta estimativa que apresenta ainda o

déficit temporal, já que se refere ao censo de 2010.

Método de Análise dos Dados

Os dados foram carregados via Sistema de Gerenciador de Banco de Dados -

SGBD PostgreSQL, na versão 9.4.4, e analisados quantitativamente por meio de

consultas em linguagem SQL, utilizando a ferramenta PGAdmin III versão 1.20 que

integra o pacote de aplicativos do PostgreSQL 9.4.4 e o MS Excel componente do

Microsoft Office Professional Plus 2010 para traçar os gráficos constantes neste artigo e

para o cálculo da pontuação na escala de necessidade de priorização na recomposição

da força de trabalho, conforme os critérios estabelecidos na Tabela 2.

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19

Força de Trabalho e Unidades da Funai

O total da força de trabalho da Funai, em 1º de janeiro de 2017 e em 6 de

novembro de 2017, segundo o levantamento feito em 06 de novembro de 2017, pode ser

resumida conforme a Tabela 3:

TABELA 3

SITUAÇÃO FUNCIONAL QUANTIDADE

01/01/2017 QUANTIDADE

06/11/2017 Variação

Var. %

ATIVO PERMANENTE 2.069 1.911 -158 -7,64%

REQUISITADO 77 80 3 3,90%

NOMEADO CARGO COMIS. 302 222 -80 -26,49%

CEDIDO 56 47 -9 -16,07%

REQ.DE OUTROS ORGAOS 1 1 0 0,00%

EXERC DESCENT CARREI 39 37 -2 -5,13%

EXERCICIO PROVISORIO 6 5 -1 -16,67%

CLT ANS -DEC 6657/08 3 3 0 0,00%

EXERC. 7 ART93 8112 1 1 0 0,00%

TOTAL 2.554 2.306 -247 -9,71%

O ponto de partida da análise da força de trabalho, foi o total de servidores

agrupados pela situação funcional e pelo tipo de unidade onde está em exercício,

resultando no gráfico 1:

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

ATIVPERM

C/ABP

NS Ind.Esp.

NI Agt.Ind.

NA Aux.Ind.

REQUISITADO

SEM_VINCULO

CEDIDO

EXERDESC

EXERPROV

CLT REQCLT

TOTSERV

FPEs 81 14 1 3 23 4 6 44 0 19 0 0 0 0 0 100

CRs/CTLs 1.477 438 105 162 840 116 215 39 11 145 12 0 1 2 0 1.642

MI 59 19 19 13 18 8 1 0 1 4 1 0 1 0 0 65

SEDE 285 75 67 64 121 31 0 2 76 54 34 37 3 1 1 460

de

SER

VID

OR

ES

GRÁFICO 1: Nº de Servidores X Sit. Funcional

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20

Da esquerda para a direita temos: total de ativos permanentes, que são os

servidores ocupantes de cargos efetivos do quadro da Funai e que estão em exercício

em suas unidades, o número de servidores com abono de permanência - ABP, que são

aqueles que cumpriram o requisito para a aposentadoria, porém optaram por

permanecer em atividade, ocupantes de cargos de nível superior do quadro antigo da

Funai, ocupantes do cargo de Indigenista Especializado, que é o cargo de nível superior

criado em 2009, por força da lei nº 11.907 de 2 de fevereiro de 2009, ocupantes de cargo

de nível intermediário do quadro antigo da Funai, ocupantes do cargo de Agente em

Indigenismo, criado pela citada lei, ocupantes de cargo de nível auxiliar, do quadro antigo

da Funai, ocupantes do cargo de Auxiliar em Indigenismo, criado pela citada lei,

servidores efetivos de outros órgãos requisitados e em exercício na Funai, servidores

sem vínculo com a administração pública, exercendo cargos de Direção e

Assessoramento Superior – DAS, servidores do quadro efetivo da Funai, cedidos para

exercício em outros órgãos, servidores de carreiras transversais em exercício na Funai,

servidores com o exercício provisório na Funai, servidores regidos pela Consolidação

das Leis Trabalhistas – CLT, servidores de outros órgãos requisitados para exercício na

Funai e regidos pela CLT e por fim o total de servidores, onde somam-se os campos

anteriores, exceto os cedidos, pois considera-se apenas aqueles em exercício na Funai.

No gráfico 2 apresenta-se o quantitativo de servidores agrupados pelo sexo e

pelas faixas de idade:

Mulheres

Homens

0

100

200

300

400

500

600

Até 30 anos 30 a 40 anos 40 a 50 anos 50 a 60 anos Mais de 60 anos

32

12179

296

9941

195

109

585

354

Gráfico 2: Servidores da Funai por faixas de idade e sexo

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21

Coordenações Regionais - CRs e Coordenações Técnicas Locais - CTLs

subordinadas

Iniciou-se as análises a partir das unidades descentralizadas denominadas

Coordenações Regionais - CRs, que são unidades descentralizadas da Funai que

possuem autonomia financeira e administrativa, e estão distribuídas por 17 unidades da

federação. Estas unidades possuem uma estrutura organizada conforme a figura 2 e

ainda outras unidades descentralizadas a elas vinculadas, as Coordenações Técnicas

Locais – CTLs, nesta sessão as análises da força de trabalho consideraram as CRs

somadas às CTLs a elas vinculadas.

Figura 2 - Organograma CRs

As análises, foram realizadas agrupando as CRs conforme a tabela 4, pela região

e a unidade da federação – UF onde está sediada, se integra a área da Amazônia Legal,

se está em faixa de fronteira e se está localizada na capital da UF:

TABELA 4

Nº NOME UNIDADE SIGLA UF REGIÃO MUNICÍPIO AMAZÔNIA

FRONTEIRA

CAPITAL

1 COORDENACAO REGIONAL ALTO PURUS

CR-APUR AC NORTE RIO BRANCO S S S

2 COORDENACAO REGIONAL DO JURUA

CR-JUR AC NORTE CRUZEIRO DO SUL

S S N

3 COORDENACAO REGIONAL DO ALTO SOLIMOES

CR-AS AM NORTE TABATINGA S S N

4 COORDENACAO REGIONAL MADEIRA

CR-MAD AM NORTE HUMAITA S N N

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22

5 COORDENACAO REGIONAL DE MANAUS

CR-MAO AM NORTE MANAUS S N S

6 COORDENACAO REGIONAL MEDIO PURUS

CR-MPUR AM NORTE LABREA S S N

7 COORDENACAO REGIONAL DO RIO NEGRO

CR-RNG AM NORTE SAO GABRIEL DA CACHOEIRA

S S N

8 COORDENACAO REGIONAL DO VALE DO JAVARI

CR-VJ AM NORTE ATALAIA DO NORTE

S S N

9 COORD REGIONAL AMAPA E NORTE DO PARA

CR-ANP AP NORTE MACAPA S N S

10 COORDENACAO REGIONAL DO BAIXO TOCANTINS

CR-BT PA NORTE MARABA S N N

11 COORD REGIONAL CENTRO-LESTE DO PARA

CR-CLPA PA NORTE ALTAMIRA S N N

12 COORDENACAO REGIONAL KAYAPO SUL DO PARA

CR-KSPA PA NORTE TUCUMA S N N

13 COORDENACAO REGIONAL DO TAPAJOS

CR-TPJ PA NORTE ITAITUBA S N N

14 COORDENACAO REGIONAL DE CACOAL

CR-CAC RO NORTE CACOAL S N N

15 COORDENACAO REGIONAL DE GUAJARA MIRIM

CR-GJM RO NORTE GUAJARA-MIRIM S S N

16 COORDENACAO REGIONAL DE JI-PARANA

CR-JPR RO NORTE JI-PARANA S N N

17 COORDENACAO REGIONAL RORAIMA

CR-RR RR NORTE BOA VISTA S S S

18 COORDENACAO REGIONAL ARAGUAIA TOCANTINS

CR-ATO TO NORTE PALMAS S N S

19 COORDENACAO REGIONAL NORDESTE I

CR-NE-I AL NORDES

TE MACEIO N N S

20 COORDENACAO REGIONAL BAIXO SAO FRANCISCO

CR-BSF BA NORDES

TE PAULO AFONSO N N N

21 COORDENACAO REGIONAL SUL DA BAHIA

CR-SB BA NORDES

TE PORTO SEGURO N N N

22 COORDENACAO REGIONAL NORDESTE II

CR-NE-II CE NORDES

TE FORTALEZA N N S

23 COORDENACAO REGIONAL MARANHAO

CR-MA MA NORDES

TE IMPERATRIZ S N N

24 COORD REG MINAS GERAIS E ESPIRITO SANTO

CR-MGES MG SUDESTE GOVERNADOR VALADARES

N N N

25 COORDENACAO REGIONAL LITORAL SUDESTE

CR-LISE SP SUDESTE ITANHAEM N N N

26 COORDENACAO REGIONAL DE PASSO FUNDO

CR-PFD RS SUL PASSO FUNDO N N N

27 COORDENACAO REGIONAL INTERIOR SUL

CR-INTS SC SUL CHAPECO N S N

28 COORDENACAO REGIONAL DO LITORAL SUL

CR-LIS SC SUL SAO JOSE N N N

29 COORDENACAO REGIONAL CAMPO GRANDE

CR-CGR MS CENTRO-

OESTE CAMPO GRANDE N N S

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23

30 COORDENACAO REGIONAL DOURADOS

CR-DOU MS CENTRO-

OESTE DOURADOS N S N

31 COORDENACAO REGIONAL PONTA PORA

CR-PPA MS CENTRO-

OESTE PONTA PORA N S N

32 COORDENACAO REGIONAL DE CUIABA

CR-CGB MT CENTRO-

OESTE CUIABA S N S

33 COORD REGIONAL NORTE DO MATO GROSSO

CR-NMT MT CENTRO-

OESTE COLIDER S N N

34 COORD REGIONAL NOROESTE DO MATO GROSSO

CR-NOMT MT CENTRO-

OESTE JUINA S N N

35 COORD REGIONAL RIBEIRAO CASCALHEIRA

CR-RIBCAS MT CENTRO-

OESTE RIBEIRAO CASCALHEIRA

S N N

36 COORDENACAO REGIONAL XAVANTE

CR-XAV MT CENTRO-

OESTE BARRA DO GARCAS

S N N

37 COORDENACAO REGIONAL XINGU

CR-XIN MT CENTRO-

OESTE CANARANA S N N

No gráfico 3 apresenta-se a distribuição percentual da força de trabalho das CRs

somadas com as das CTLs a elas subordinadas pela região do país:

E o gráfico 4 apresenta os quantitativos de CRs e de servidores em exercício nas

CRs e nas CTLs a elas subordinadas pela região do país:

NORTE44%

NORDESTE22%

CENTRO-OESTE21%

SUL7%

SUDESTE6%

Gráfico 3: Força de Trabalho das CRs + CTLs por região

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24

Já no gráfico 5, foi somado o número de CRs por UF, bem como o quantitativo de

servidores destas CRs e das respectivas CTLs a elas subordinadas:

Nos gráficos 6, 7 e 8, é mostrado o número de servidores ativo permanentes e o

quantitativo destes que já cumpriram o requisito para a aposentadoria e optaram por

manter-se na ativa, recebendo o Abono de Permanência - ABP:

0

100

200

300

400

500

600

700

800

NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE

SUL SUDESTE

QTD DE CRs 18 5 9 3 2

Força de Trabalho 710 362 339 120 96

Gráfico 4: Força de Trabalho das CRs + CTLs por região

0

50

100

150

200

250

AC AM AP PA RO RR TO AL BA CE MA MG SP RS SC MS MT

QTD DE CRs 2 6 1 4 3 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 3 6

Força de Trabalho 42 218 40 100 116 69 125 128 117 50 67 43 53 30 90 104 235

Gráfico 5: QTD de CRs x Força de Trabalho das CRspor UF

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25

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

CR-APUR

CR-JUR

CR-AS CR-MAD

CR-MAO

CR-MPUR

CR-RNG

CR-VJ CR-ANP

CR-BT CR-CLPA

CR-KSPA

CR-TPJ

C/ ABP 5 1 6 4 21 1 4 3 11 15 1 2 0

ATIVO PERMANENTE 22 11 77 14 72 6 14 11 38 41 13 15 10

GRÁFICO 6: Força de Trabalho das CRs + CTLs

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

CR-CAC

CR-GJM

CR-JPR

CR-RR

CR-ATO

CR-NE-I

CR-BSF

CR-SB

CR-NE-II

CR-MA

CR-MGE

S

CR-LISE

CR-PFD

CR-INTS

CR-LIS

C/ ABP 5 11 24 23 26 53 34 7 14 17 8 16 12 31 6

ATIVO PERMANENTE 27 25 54 65 118 118 71 33 46 63 39 50 26 58 29

GRÁFICO 7: Força de Trabalho das CRs + CTLs

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Helton Soares dos Santos

26

Os gráficos 9, 11 e 13 apresentam a distribuição do quantitativo de servidoras

mulheres, pelas faixas de idade, já os gráficos 10, 12 e 14 apresentam o quantitativo de

servidores homens, pelas faixas de idade:

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

CR-CGR CR-DOU CR-PPA CR-CGB CR-NMT CR-NOMT

CR-RIBCAS

CR-XAV CR-XIN

C/ ABP 25 3 2 22 1 0 5 15 3

ATIVO PERMANENTE 54 17 20 77 14 4 12 77 25

GRÁFICO 8: Força de Trabalho das CRs + CTLs

0

2

4

6

8

10

12

14

CR-APUR

CR-JUR CR-AS CR-MAD

CR-MAO

CR-MPUR

CR-RNG

CR-VJ CR-ANP CR-BT CR-CLPA

CR-KSPA

CR-TPJ

< 30 ANOS 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

30 a 40 ANOS 3 1 0 0 4 1 0 1 2 3 2 1 0

40 a 50 ANOS 0 0 2 0 3 0 1 0 1 1 0 0 0

50 a 60 ANOS 0 0 4 0 13 1 1 1 5 5 2 2 0

> 60 ANOS 0 0 2 0 4 0 1 0 2 1 0 0 0

GRÁFICO 9: Força de Trabalho das CRs + CTLsPOR FAIXA DE IDADE DAS MULHERES

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Helton Soares dos Santos

27

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

CR-APUR

CR-JUR CR-AS CR-MAD

CR-MAO

CR-MPUR

CR-RNG CR-VJ CR-ANP CR-BT CR-CLPA

CR-KSPA

CR-TPJ

< 30 ANOS 1 1 2 0 2 0 1 0 1 1 0 0 0

30 a 40 ANOS 4 3 4 3 6 2 2 2 4 7 3 2 2

40 a 50 ANOS 2 3 4 1 1 1 0 2 0 1 1 0 2

50 a 60 ANOS 7 2 42 6 26 1 2 4 16 15 5 6 3

> 60 ANOS 5 1 15 4 13 0 6 1 7 7 0 3 2

GRÁFICO 10: Força de Trabalho das CRs + CTLsPOR FAIXA DE IDADE DOS HOMENS

0

5

10

15

20

25

30

CR-CAC

CR-GJM

CR-JPR

CR-RR

CR-ATO

CR-NE-I

CR-BSF

CR-SB CR-NE-II

CR-MA

CR-MGES

CR-LISE

CR-PFD

CR-INTS

CR-LIS

< 30 ANOS 0 0 0 1 0 0 0 0 2 0 0 1 0 0 0

30 - 40 ANOS 1 0 4 4 4 2 0 0 3 2 2 2 0 1 4

40 - 50 ANOS 0 0 2 1 3 2 1 3 1 2 3 5 2 0 2

50 - 60 ANOS 3 5 3 11 19 28 23 10 9 14 4 8 3 8 4

>60 ANOS 0 4 2 1 4 19 3 1 1 3 2 4 3 8 0

GRÁFICO 11: Força de Trabalho das CRs + CTLsPOR FAIXA DE IDADE DAS MULHERES

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Helton Soares dos Santos

28

0

10

20

30

40

50

60

CR-CAC

CR-GJM

CR-JPR CR-RR CR-ATO

CR-NE-I

CR-BSF CR-SB CR-NE-II

CR-MA CR-MGES

CR-LISE

CR-PFD

CR-INTS

CR-LIS

< 30 ANOS 1 1 1 3 1 0 0 0 1 0 2 0 0 0 1

30 - 40 ANOS 4 0 2 2 8 0 1 4 5 4 6 10 3 2 7

40 - 50 ANOS 1 1 3 2 4 4 3 2 4 4 6 2 2 2 2

50 - 60 ANOS 14 5 19 22 51 41 26 12 8 19 10 11 10 18 7

>60 ANOS 3 9 18 18 24 22 14 1 12 15 4 7 3 19 2

GRÁFICO 12: Força de Trabalho das CRs + CTLsPOR FAIXA DE IDADE DOS HOMENS

0

2

4

6

8

10

12

14

CR-CGR CR-DOU CR-PPA CR-CGB CR-NMT CR-NOMT

CR-RIBCAS

CR-XAV CR-XIN

< 30 ANOS 2 3 2 2 0 1 0 1 0

30 - 40 ANOS 7 3 1 5 0 0 0 2 1

40 - 50 ANOS 1 0 1 4 0 0 2 1 0

50 - 60 ANOS 11 1 0 13 0 1 1 10 2

> 60 ANOS 2 1 0 2 0 0 0 1 0

GRÁFICO 13:Força de Trabalho das CRs + CTLsPOR FAIXA DE IDADE DAS MULHERES

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Helton Soares dos Santos

29

0

5

10

15

20

25

30

35

CR-CGR CR-DOU CR-PPA CR-CGB CR-NMT CR-NOMT

CR-RIBCAS

CR-XAV CR-XIN

< 30 ANOS 1 1 1 1 0 0 0 2 0

30 - 40 ANOS 2 5 6 4 1 1 0 6 2

40 - 50 ANOS 1 1 2 5 0 0 1 2 4

50 - 60 ANOS 9 1 4 22 6 1 4 31 12

> 60 ANOS 18 1 3 19 7 0 4 21 4

GRÁFICO 14: Força de Trabalho das CRs + CTLsPOR FAIXA DE IDADE DOS HOMENS

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Helton Soares dos Santos

30

Já no gráfico 15 é mostrado o número de CTLs extintas, por força da

reestruturação administrativa em 2017, o de CTLs existente e o total de servidores,

conforme a legenda do gráfico.

0 20 40 60 80 100 120 140

CR-APUR

CR-JUR

CR-NE-I

CR-AS

CR-MAD

CR-MAO

CR-MPUR

CR-RNG

CR-VJ

CR-ANP

CR-BSF

CR-SB

CR-NE-II

CR-MA

CR-MGES

CR-CGR

CR-DOU

CR-PPA

CR-CGB

CR-NMT

CR-NOMT

CR-RIBCAS

CR-XAV

CR-XIN

CR-BT

CR-CLPA

CR-KSPA

CR-TPJ

CR-CAC

CR-GJM

CR-JPR

CR-RR

CR-PFD

CR-INTS

CR-LIS

CR-LISE

CR-ATO

27

15

128

79

18

77

9

20

15

40

78

39

50

67

43

58

24

22

83

17

8

15

81

31

46

22

19

13

31

30

55

69

30

60

30

53

125

4

5

9

6

4

9

4

5

5

4

8

6

5

8

6

6

4

5

13

5

7

3

5

7

5

7

5

3

6

5

6

6

7

7

6

6

13

1

1

1

2

0

2

0

4

1

3

1

3

2

1

0

1

0

0

4

1

4

0

4

1

2

2

3

1

2

1

4

2

0

1

0

1

5GRÁFICO 15

QTD CTLs EXT. QTD CTLs QTD SERVIDORES

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Helton Soares dos Santos

31

Coordenações Regionais - CRs

Nos gráficos apresentados nesta sessão constam apenas os números referente

aos servidores em exercício nas sedes das CRs, agrupadas conforme a tabela 4, pela

região e a unidade da federação – UF onde está sediada. No gráfico 16 apresenta-se a

distribuição percentual da força de trabalho em exercício na sede das CRs:

O gráfico 17 apresenta o quantitativo de CRs e de servidores em exercício nas

sedes das mesmas, pela região do país:

NORTE52%

NORDESTE14%

CENTRO-OESTE22%

SUL6%

SUDESTE6%

Gráfico 16: Força de Trabalho das CRs por região

050

100150200250300350400

NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE

SUL SUDESTE

QTD DE CRs 18 5 9 3 2

Força de Trabalho por região 372 100 159 45 43

Gráfico 17: Força de Trabalho das CRs por região

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Helton Soares dos Santos

32

Já no gráfico 18, for somado o número de CRs por UF, bem como o quantitativo

de servidores em exercício nas CRs:

Nos gráficos 19, 20 e 21, é mostrado o número de servidores ativo permanentes

e o quantitativo destes que já cumpriram o requisito para a aposentadoria e optaram por

manter-se na ativa, recebendo o Abono de Permanência - ABP:

0

20

40

60

80

100

120

140

AC AM AP PA RO RR TO AL BA CE MA MG SP RS SC MS MT

QTD DE CRs 2 6 1 4 3 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 3 6

Força de Trabalho por UF 32 134 29 42 56 55 24 31 34 15 20 25 18 15 30 67 92

Gráfico 18: QTD de CRs x Força de Trabalho das CRs por UF

0

10

20

30

40

50

60

70

CR-APUR

CR-JUR

CR-AS

CR-MAD

CR-MAO

CR-MPU

R

CR-RNG

CR-VJ CR-ANP

CR-BT

CR-CLPA

CR-KSPA

CR-TPJ

C/ ABP 5 1 2 4 17 0 2 2 9 2 1 0 0

ATIVO PERMANENTE 21 9 36 14 53 5 11 8 29 14 10 4 7

Gráfico 19: Força de Trabalho das CRs

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Helton Soares dos Santos

33

0

10

20

30

40

50

60

70

80

CR-CAC

CR-GJM

CR-JPR

CR-RR

CR-ATO

CR-NE-I

CR-BSF

CR-SB

CR-NE-II

CR-MA

CR-MGE

S

CR-LISE

CR-PFD

CR-INTS

CR-LIS

C/ ABP 5 11 4 19 4 10 7 2 3 7 5 3 5 2 5

ATIVO PERMANENTE 18 20 18 53 22 29 15 15 14 19 24 16 15 10 19

Gráfico 20: Força de Trabalho das CRs

0

10

20

30

40

50

60

CR-CGR CR-DOU CR-PPA CR-CGB CR-NMT CR-NOMT

CR-RIBCAS

CR-XAV CR-XIN

C/ ABP 17 2 0 13 1 0 2 8 2

ATIVO PERMANENTE 37 14 11 39 3 2 4 30 7

Gráfico 21: Força de Trabalho das CRs

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Helton Soares dos Santos

34

Nos gráficos 22, 24 e 26 são detalhados os números de servidores ativos

permanentes pelo nível de escolaridade do cargo que ocupam, constando os cargos da

estrutura antiga da Funai, agrupados em Nível Superior – NS, Nível Intermediário – NI e

Nível Auxiliar - NA e nos gráficos 23, 25 e 27, estão agrupados pelos cargos de

Indigenista Especializado – NS, Agente em Indigenismo – NI e Auxiliar em Indigenismo

– NA:

0

5

10

15

20

25

30

35

40

CR-APUR

CR-JUR CR-AS CR-MAD

CR-MAO

CR-MPUR

CR-RNG

CR-VJ CR-ANP

CR-BT CR-CLPA

CR-KSPA

CR-TPJ

NS 0 1 0 0 3 0 1 0 2 1 0 0 0

NI 10 0 7 10 36 0 7 5 19 4 6 1 2

NA 1 1 19 1 2 1 0 0 1 0 1 0 2

Gráfico 22: Força de Trabalho das CRs por cargo

0

1

2

3

4

5

6

7

CR-APUR

CR-JUR

CR-AS CR-MAD

CR-MAO

CR-MPUR

CR-RNG

CR-VJ CR-ANP

CR-BT CR-CLPA

CR-KSPA

CR-TPJ

IND. ESP. 4 7 3 1 7 2 1 1 2 3 1 2 2

AGT. IND. 2 0 4 1 5 0 2 2 5 5 0 1 1

AUX. IND. 4 0 3 1 0 2 0 0 0 1 2 0 0

Gráfico 23: Força de Trabalho das CRs por cargo

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Helton Soares dos Santos

35

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

CR-CAC

CR-GJM

CR-JPR

CR-RR CR-ATO

CR-NE-I

CR-BSF

CR-SB CR-NE-II

CR-MA

CR-MGES

CR-LISE

CR-PFD

CR-INTS

CR-LIS

NS 2 1 1 3 0 3 2 0 0 1 3 6 2 0 1

NI 10 16 7 41 13 20 9 7 4 13 6 2 10 6 7

NA 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 2 0 0 2 1

Gráfico 24: Força de Trabalho das CRs por cargo

0

1

2

3

4

5

6

7

8

CR-CAC

CR-GJM

CR-JPR

CR-RR

CR-ATO

CR-NE-I

CR-BSF

CR-SB CR-NE-II

CR-MA

CR-MGE

S

CR-LISE

CR-PFD

CR-INTS

CR-LIS

IND. ESP. 2 0 4 4 5 5 2 6 5 3 8 4 2 0 5

AGT. IND. 2 2 2 3 4 1 0 2 4 2 4 2 1 1 5

AUX. IND. 1 0 3 2 0 0 1 0 1 0 1 2 0 1 0

Gráfico 25: Força de Trabalho das CRs por cargo

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Helton Soares dos Santos

36

0

5

10

15

20

25

CR-CGR CR-DOU CR-PPA CR-CGB CR-NMT CR-NOMT CR-RIBCAS

CR-XAV CR-XIN

NS 4 0 0 5 0 0 1 2 0

NI 19 2 2 24 2 1 3 14 4

NA 0 0 0 0 0 0 0 2 0

Gráfico 26: Força de Trabalho das CRs por cargo

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

CR-CGR CR-DOU CR-PPA CR-CGB CR-NMT CR-NOMT

CR-RIBCAS

CR-XAV CR-XIN

IND. ESP. 9 5 3 3 1 1 0 5 1

AGT. IND. 5 7 4 6 0 0 0 6 2

AUX. IND. 0 0 2 1 0 0 0 1 0

Gráfico 27: Força de Trabalho das CRs por cargo

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Helton Soares dos Santos

37

Os gráficos 28, 30 e 32 apresentam a distribuição do quantitativo de servidoras

mulheres, pelas faixas de idade, já os gráficos 29, 31 e 33 apresentam o quantitativo de

servidores homens, pelas faixas de idade:

0

2

4

6

8

10

12

CR-APUR

CR-JUR

CR-AS

CR-MAD

CR-MAO

CR-MPU

R

CR-RNG

CR-VJ CR-ANP

CR-BT

CR-CLPA

CR-KSPA

CR-TPJ

< 30 ANOS 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

30 a 40 ANOS 3 1 0 0 4 1 0 1 2 2 1 1 0

40 a 50 ANOS 0 0 1 0 3 0 1 0 1 0 0 0 0

50 a 60 ANOS 0 0 2 0 12 0 1 1 3 0 2 0 0

> 60 ANOS 0 0 1 0 3 0 1 0 2 1 0 0 0

Gráfico 28: Força de Trabalho das CRsPOR FAIXA DE IDADE DAS MULHERES

02468

1012141618

CR-APUR

CR-JUR

CR-AS

CR-MAD

CR-MAO

CR-MPU

R

CR-RNG

CR-VJ CR-ANP

CR-BT

CR-CLPA

CR-KSPA

CR-TPJ

< 30 ANOS 1 1 2 0 2 0 0 0 1 1 0 0 0

30 a 40 ANOS 4 3 4 3 4 2 2 1 3 5 2 2 1

40 a 50 ANOS 2 3 3 1 0 1 0 1 0 1 1 0 1

50 a 60 ANOS 6 0 17 6 15 1 2 3 12 3 4 1 3

> 60 ANOS 5 1 4 4 10 0 4 1 5 1 0 0 2

Gráfico 29: Força de Trabalho das CRsPOR FAIXA DE IDADE DOS HOMENS

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Helton Soares dos Santos

38

0123456789

CR-CAC

CR-GJM

CR-JPR

CR-RR

CR-ATO

CR-NE-I

CR-BSF

CR-SB

CR-NE-II

CR-MA

CR-MGE

S

CR-LISE

CR-PFD

CR-INTS

CR-LIS

< 30 ANOS 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

30 - 40 ANOS 1 0 3 3 2 2 0 0 3 2 2 1 0 1 3

40 - 50 ANOS 0 0 0 1 1 2 0 1 0 0 1 2 1 0 1

50 - 60 ANOS 3 5 1 9 3 7 5 5 2 5 1 2 0 3 3

>60 ANOS 0 4 1 1 1 3 0 0 0 2 1 1 3 0 0

Gráfico 30: Força de Trabalho das CRsPOR FAIXA DE IDADE DAS MULHERES

02468

101214161820

CR-CAC

CR-GJM

CR-JPR

CR-RR

CR-ATO

CR-NE-I

CR-BSF

CR-SB

CR-NE-II

CR-MA

CR-MGE

S

CR-LISE

CR-PFD

CR-INTS

CR-LIS

< 30 ANOS 1 1 1 2 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1

30 - 40 ANOS 3 0 2 1 4 0 1 4 3 1 5 4 2 1 6

40 - 50 ANOS 0 1 3 2 1 3 2 2 2 1 5 1 2 0 0

50 - 60 ANOS 8 3 4 19 9 10 6 3 1 6 5 3 7 5 4

>60 ANOS 2 6 3 14 0 2 1 0 2 2 3 1 0 0 1

Gráfico 31: Força de Trabalho das CRsPOR FAIXA DE IDADE DOS HOMENS

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Helton Soares dos Santos

39

0123456789

CR-CGR CR-DOU

CR-PPA CR-CGB CR-NMT

CR-NOMT

CR-RIBCAS

CR-XAV CR-XIN

< 30 ANOS 2 3 2 1 0 1 0 1 0

30 - 40 ANOS 7 3 1 3 0 0 0 2 1

40 - 50 ANOS 1 0 0 4 0 0 0 1 0

50 - 60 ANOS 9 1 0 3 0 1 1 6 1

> 60 ANOS 1 1 0 1 0 0 0 1 0

Gráfico 32: Força de Trabalho das CRsPOR FAIXA DE IDADE DAS MULHERES

0123456789

10

CR-CGR CR-DOU

CR-PPA CR-CGB CR-NMT

CR-NOMT

CR-RIBCAS

CR-XAV CR-XIN

< 30 ANOS 1 1 0 1 0 0 0 2 0

30 - 40 ANOS 2 5 4 4 1 0 0 5 2

40 - 50 ANOS 1 0 2 3 0 0 0 1 0

50 - 60 ANOS 4 0 2 10 1 0 2 6 3

> 60 ANOS 9 0 0 9 1 0 1 5 0

Gráfico 33: Força de Trabalho das CRsPOR FAIXA DE IDADE DOS HOMENS

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Helton Soares dos Santos

40

O gráfico 34 apresenta o total de mulheres e de homens em exercício nas CRs

por faixas de idade:

Coordenações Técnicas Locais - CTLs subordinadas à CRs

Nesta sessão constam os dados referentes às 225 CTLs subordinadas à CRs, na

Tabela 5, apresenta-se o quantitativo de unidades por região do país e o número de

servidores pela situação funcional:

TABELA 5

REGIÃO QUANT. ATIV.

PERM. REQUIS.

SEM VÍNCULO

NORTE 99 225 0 53

NORDESTE 38 246 2 17

SUDESTE 12 49 0 3

SUL 20 69 0 4

CENTRO-OESTE

56 182 0 27

TOTAL 225 771 2 104

Mulheres

Homens

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

Até 30 anos 30 a 40 anos 40 a 50 anos 50 a 60 anos Mais de 60 anos

14

56

22

97

2922

96

46

194

99

Gráfico 34: Servidores das CRs por faixas de idade e sexo

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Helton Soares dos Santos

41

O gráfico 35 apresenta a distribuição em percentual da quantidade de CTLs pela

região do país:

O gráfico 36 apresenta a quantidade de CTLs e o número de servidores,

separados de acordo com a situação funcional por região:

NORTE44%

NORDESTE17%

SUDESTE5%

SUL9%

CENTRO-OESTE25%

Gráfico 35: QUANTIDADE DE CTLs X REGIÃO

QTD CTLs

SEM VÍNCULO

REQUIS.

ATIV. PERM.

0

50

100

150

200

250

99

3812 20

5653

17 3 4270 2 0 0 0

225246

4969

182

Gráfico 36: QTD e Força de Trabalho das CTLs X Região

QTD CTLs SEM VÍNCULO REQUIS. ATIV. PERM.

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Helton Soares dos Santos

42

O gráfico 37 apresenta o quantitativo de CTLs e de servidores por Unidade da

Federação – UF:

Dos gráficos 38 ao 49 são apresentados os quantitativos de CTLs e de servidores

em exercício nestas, agrupado por municípios:

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

AC

AM AP

PA

RO RR

TO AL

BA CE

MA PB PE

RN SE ES

MG RJ

SP PR RS

SC GO

MS

MT

8

33

4

2419

6 5 7 112

102 4 1 1 1 5 1 5 7 9

4 2

15

39

9

79

11

5465

13

4739 41

4

57

29

95

0 27 11 7

27

47

179 11

35

163

Gráfico 37: QTD. CTLs e SERVIDORES X UF

QUANT. CTLs QUANT. SERVID.

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

CRUZEIRODO SUL

FEIJO RIO BRANCO SENAMADUREIRA

TARAUACA

QUANT. CTLs 3 1 2 1 1

SEM VÍNCULO 2 1 2 1 0

ATIV. PERM. 0 1 1 0 1

Gráfico 38: Força de Trabalho das CTLs do ACRE

QUANT. CTLs SEM VÍNCULO ATIV. PERM.

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Helton Soares dos Santos

43

02468

1012141618

ATALAIADO

NORTE

BENJAMIN

CONSTANT

BOCADO

ACRE

BORBA

CANUTAMA

COARI EIRUNEPE

HUMAITA

JURUA

LABREA

MANACAPURU

MANICORE

QUANT. CTLs 4 1 1 1 1 1 1 4 1 1 1 1

SEM VÍNCULO 2 0 1 0 0 0 1 3 1 1 0 0

ATIV. PERM. 3 17 0 2 0 1 0 0 0 1 2 1

Gráfico 39: Força de Trabalho das CTLs do AMAZONAS 1

QUANT. CTLs SEM VÍNCULO ATIV. PERM.

02468

101214161820

MAUES

NHAMUNDA

NOVAOLINDA DO

NORTE

PARINTINS

PAUINI

SAOGABRIEL DACACHOEIRA

SAOPAULO

DEOLIVENCA

TABATINGA

TAPAUA

TEFE TONANTINS

QUANT. CTLs 1 1 1 1 1 5 1 1 1 1 1

SEM VÍNCULO 0 1 1 0 1 4 0 0 0 1 0

ATIV. PERM. 2 0 0 9 0 2 19 0 0 2 1

Gráfico 40: Força de Trabalho das CTLs do AMAZONAS 2

QUANT. CTLs SEM VÍNCULO ATIV. PERM.

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Helton Soares dos Santos

44

0

5

10

15

20

25

OIAPOQU

E

PEDRA

BRANCADO

AMAPARI

ALTAMIRA

BELEM

ITAITUBA

JACAREACANG

A

MARABA

NOVO

PROGRES

SO

ORIXIMIN

A

REDENCA

O

SANTA

MARIA

DASBARREIRA

S

SAOFELIXDO

XINGU

TUCUMA

TUCURUI

QUANT. CTLs 3 1 7 1 2 1 3 3 1 1 1 1 2 1

SEM VÍNCULO 2 0 5 0 1 1 3 2 0 0 1 1 0 1

ATIV. PERM. 8 1 2 22 3 0 1 0 0 8 0 2 1 0

Gráfico 41: Força de Trabalho das CTLs do AMAPÁ e PARÁ

QUANT. CTLs SEM VÍNCULO ATIV. PERM.

0

5

10

15

20

25

30

35

ALTAFLORESTAD'OESTE

CACOAL

GUAJARA-MIRI

M

JI-PARA

NA

PORTO

VELHO

VILHENA

BOAVISTA

NORMANDIA

ARAGUAIN

A

GURUPI

ITACAJA

TOCANTINI

A

TOCANTINOPOL

IS

QUANT. CTLs 2 6 5 3 1 2 4 2 1 1 1 1 1

SEM VÍNCULO 0 4 5 1 0 0 2 0 0 0 0 1 0

CEDIDO 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0

ATIV. PERM. 0 9 5 1 34 6 6 5 10 18 6 8 4

Gráfico 42: Força de Trabalho das CTLs de RONDÔNIA, RORAIMA E TOCANTINS

QUANT. CTLs SEM VÍNCULO CEDIDO ATIV. PERM.

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Helton Soares dos Santos

45

0

5

10

15

20

25

30

35

MACEIO

BANZAE

CAMACA

N

EUCLIDESDA

CUNHA

EUNAPOL

IS

GLORIA

IBOTIRAM

A

ILHEUS

ITAMARAJ

U

PORTO

SEGURO

PRADO

RODELAS

CRATEUS

ITAREMA

QUANT. CTLs 8 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

SEM VÍNCULO 6 0 1 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0

REQUIS. 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

ATIV. PERM. 34 3 2 1 1 3 2 6 4 0 5 8 1 2

Gráfico 43: Força de Trabalho das CTLs de ALAGOAS, BAHIA e CEARÁ

QUANT. CTLs SEM VÍNCULO REQUIS. ATIV. PERM.

0

10

20

30

40

50

60

AMARANTE DOMARANHAO

BARRA DOCORD

A

CAROLINA

IMPERATR

IZ

JENIPAPODOSVIEIR

AS

SANTA

INES

BAIADA

TRAICAO

JOAOPESSOA

AGUAS

BELAS

CABROBO

RECIFE

TACARATU

NATAL

QUANT. CTLs 2 2 1 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1

SEM VÍNCULO 2 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0

CEDIDO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0 0

ATIV. PERM. 4 14 4 17 8 6 15 13 31 1 55 6 0

Gráfico 44: Força de Trabalho das CTLs do MARANHÃO, PARAÍBA, PERNAMBUCO, RIO GRANDE DO NORTE E SERGIPE

QUANT. CTLs SEM VÍNCULO CEDIDO ATIV. PERM.

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Helton Soares dos Santos

46

0

2

4

6

8

10

12

ARACRUZ

CARMESIA

RESPLENDO

R

SANTA

HELENA DEMINA

S

SAOJOAODASMISSOES

TEOFILO

OTONI

PARATY

BAURU

ITANHAEM

REGISTRO

SAOPAUL

O

TUPA

QUANT. CTLs 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

SEM VÍNCULO 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0

ATIV. PERM. 6 0 3 4 1 1 7 12 1 2 6 6

Gráfico 45: Força de Trabalho das CTLs do ESPIRITO SANTO, MINAS GERAIS, RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO

QUANT. CTLs SEM VÍNCULO ATIV. PERM.

02468

10121416

CURITIB

A

GUAIRA

GUARAPU

AVA

LONDRINA

NOVALARANJEIRAS

PARANAGUA

SAOJERONIMODASERRA

CACIQU

EDOBLE

IRAI MIRAGUAI

NONOAI

OSORIO

PORTOALEGRE

SANTOAUGUSTO

TAPEJARA

IPUACU

JOINVILLE

JOSE

BOITEU

X

PALHOCA

QUANT. CTLs 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1

SEM VÍNCULO 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0

ATIV. PERM. 16 2 1 14 3 2 8 2 1 2 3 2 3 1 1 4 0 4 0

Gráfico 46: Força de Trabalho das CTLs do PARANÁ, RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA

QUANT. CTLs SEM VÍNCULO ATIV. PERM.

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Helton Soares dos Santos

47

0

1

2

3

4

5

6

7

8

GOIAS

MINACU

AMAMBA

I

ANTONIO

JOAO

AQUIDAUANA

BONITO

CAARAP

O

CAMPO

GRANDE

CORUMB

A

DOURADINA

DOURADOS

IGUATEMI

MIRAND

A

PARANHOS

TACURU

QUANT. CTLs 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 1 1 1 1

SEM VÍNCULO 0 1 0 0 0 1 1 0 1 1 2 1 1 0 0

ATIV. PERM. 8 2 6 1 6 3 0 2 0 1 2 1 4 1 0

Gráfico 47: Força de Trabalho das CTLs do GOIÁS E MATO GROSSO DO SUL

QUANT. CTLs SEM VÍNCULO ATIV. PERM.

0

5

10

15

20

25

AGUABOA

ALTAFLORESTA

ARIPUANA

BARRA DOGARC

AS

BRASNORT

E

CAMPINAPOLIS

CANARANA

COLIDER

COMODORO

CONFRESA

CUIABA

FELIZNATA

L

GAUCHADO

NORTE

QUANT. CTLs 3 1 1 2 1 2 1 2 2 1 3 1 2

SEM VÍNCULO 3 1 1 2 0 1 0 0 1 0 1 1 1

ATIV. PERM. 8 0 0 24 1 13 1 2 2 2 9 4 5

Gráfico 48: Força de Trabalho das CTLs do MATO GROSSO 1

QUANT. CTLs SEM VÍNCULO ATIV. PERM.

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Helton Soares dos Santos

48

Nos gráficos 71 a 78 e nas tabelas 12 e 13, que consta nos anexos, são

apresentados os quantitativos de servidores em exercício nas CTLs vinculadas à CRs,

apresentando da esquerda para direito o total de servidores Ativo Permanentes, o

número de servidores com abono de permanência – C/ABP, que são aqueles que

cumpriram o requisito para a aposentadoria, porém optaram por permanecer em

atividade, ocupantes de cargos de nível superior do quadro antigo da Funai - NS,

ocupantes do cargo de Indigenista Especializado, que é o cargo de nível superior criado

em 2009, por força da lei nº 11.907 de 2 de fevereiro de 2009, ocupantes de cargo de

nível intermediário do quadro antigo da Funai - NI, ocupantes do cargo de Agente em

Indigenismo, criado pela citada lei, ocupantes de cargo de nível auxiliar, do quadro antigo

da Funai - NA, ocupantes do cargo de Auxiliar em Indigenismo, criado pela citada lei,

servidores sem vínculo com a administração pública, exercendo cargos de Direção e

Assessoramento Superior – DAS, servidores do quadro efetivo da Funai, cedidos para

exercício em outros órgãos.

0

5

10

15

20

25

30

JUARA

JUINA MATUPA

PARANATINGA

PEIXOTODE

AZEVEDO

PONTES ELACERDA

PRIMAVERA DOLESTE

QUERENCI

A

RONDONOPOL

IS

SANTA

TEREZINH

A

SAOFELIXDO

ARAGUAIA

SAPEZAL

TANGARADA

SERRA

QUANT. CTLs 1 3 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2

SEM VÍNCULO 1 0 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 1

ATIV. PERM. 0 1 0 1 9 0 10 3 6 2 29 1 12

Gráfico 49: Força de Trabalho das CTLs do MATO GROSSO 2

QUANT. CTLs SEM VÍNCULO ATIV. PERM.

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Helton Soares dos Santos

49

Frentes de Proteção Etnoambiental – FPEs

As Coordenações de Frentes de Proteção Etnoambiental, são unidades

descentralizadas da Funai especializadas na proteção de povos indígenas isolados e de

recente contato, que atuam sob a coordenação da Diretoria de Proteção Territorial, por

meio da Coordenação-Geral de Índios Isolados e Recém Contatados – CGIIRC, hoje

tem-se cerca de 107 registros da presença de índios isolados em toda a Amazônia Legal,

sendo atendidos por 11 FPEs e 15 CTLs a elas vinculadas, conforme a Tabela 6.

TABELA 6

Nº NOME UNIDADE SIGLA UF REGIÃO MUNICÍPIO AMAZÔNIA

FRONTEIRA

CAPITAL

1 COORD FRENTE PROT ETNOAMB ENVIRA

CFPEENVIRA AC NORTE RIO

BRANCO S S S

2 COORD FRENT PROT ENTOAMB VALE DO JAVARI

CFPEVJAVAR AM NORTE ATALAIA DO

NORTE S S N

3 COORD FRENT PROT ENTOAMB WAIMIRI-ATROARI

CFPEWAIATR AM NORTE MANAUS S N S

4 COORD FRENT PROT ETNOAMB CUMINAPANEMA

CFPECUMINA PA NORTE SANTAREM S N N

5 COORD FRENT PROT ENTOAMB MEDIO XINGU

CFPEMEDXIN PA NORTE ALTAMIRA S N N

6 COORD FRENT PROT ETNOAMB GUAPORE

CFPEGUAPOR RO NORTE ALTA

FLORESTA D'OESTE

S S N

7 COORD FRENT PROT ENTOAMB MADEIRA

CFPEMADEIR RO NORTE PORTO VELHO

S S S

8 COORD FRENT PROT ENTOAMB URU-EU-WAU-WAU

CFPEURU-EU RO NORTE JI-PARANA S N N

9 COORD FRENT PROT ETNO YANOMAMI YE'KUANA

CFPEYANOMA RR NORTE BOA VISTA S S S

10 COORD FRENTE PROT ETNOAMB AWA

CFPEAWA MA NORDESTE SAO LUIS S N S

11 COORD FRENT PROT ETNO MADEIRINHA-JURUENA

CFPEMADJUR MT CENTRO-

OESTE CUIABA S N S

Segundo consta nas diretrizes da Funai, são considerados povos indígenas

isolados, aqueles que não mantém relações permanentes com a sociedade nacional ou

tem pouca frequência de interação com não-índios ou outros povos indígenas,

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Helton Soares dos Santos

50

competindo à Funai assegurar-lhes o pleno exercício de sua liberdade e das suas

atividades sem a necessária obrigatoriedade de contatá-los.

A Funai exerce o poder de polícia disciplinando o ingresso e trânsito de terceiros

em áreas em que se constate a presença de índios isolados e atua na proteção dos

territórios por eles ocupados e na garantia de seus direitos consagrados no Art. 231 da

CF/88, reconhecendo sua organização social, os hábitos, os costumes, as tradições e

as diferenças culturais, contribuindo para sua reprodução física e cultural.

O gráfico 50 apresenta a distribuição percentual da Força de Trabalho das FPEs

por região do Brasil:

NORTE59%

NORDESTE35%

CENTRO-OESTE6% SUL

0%

SUDESTE0%

Gráfico 50: Força de Trabalho das FPEspor região

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Helton Soares dos Santos

51

O gráfico 51 apresenta os quantitativos de FPEs e a Força de Trabalho por

região do Brasil e o 52 por unidade da Federação:

0

10

20

30

40

50

60

NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE

SUL SUDESTE

QTD DE FPEs 9 1 1 0 0

Força de Trabalho por região 57 34 6 0 0

Gráfico 51: Força de Trabalho das FPEspor região

0

5

10

15

20

25

30

35

AC AM PA RO RR MA MT

QTD DE FPEs 1 2 2 3 1 1 1

Força de Trabalho por UF 9 16 8 14 10 34 6

Gráfico 52: QTD de FPEs x Força de Trabalho das FPEspor UF

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Helton Soares dos Santos

52

O Gráfico 53 apresenta o quantitativo de servidores por situação funcional em

cada uma das unidades e o Gráfico 54 apresenta o total de servidores ativos

permanentes e o número de servidores que recebem o Abono de Permanência – ABP:

0

5

10

15

20

25

30

35

CFPEENVIRA

CFPEVJAVAR

CFPEWAIA

TR

CFPECUMIN

A

CFPEMEDXI

N

CFPEGUAPO

R

CFPEMADE

IR

CFPEURU-EU

CFPEYANOMA

CFPEAWA

CFPEMADJ

UR

SEM-VINCULO 1 3 1 1 2 3 2 1 0 1 3

ATIVO PERMANENTE 8 12 0 2 3 3 5 0 10 33 3

Gráfico 53: Força de Trabalho das FPEs

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

CFPEENVIRA

CFPEVJAVAR

CFPEWAIAT

R

CFPECUMIN

A

CFPEMEDXI

N

CFPEGUAPO

R

CFPEMADEI

R

CFPEURU-EU

CFPEYANOM

A

CFPEAWA

CFPEMADJ

UR

C/ ABP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14 0

ATIVO PERMANENTE 8 12 0 2 3 3 5 0 10 33 3

Gráfico 54: Força de Trabalho das FPEs

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Helton Soares dos Santos

53

No gráfico 55 são detalhados os números de servidores ativos permanentes pelo nível

de escolaridade do cargo que ocupam, constando os cargos da estrutura antiga da Funai,

agrupados em Nível Superior – NS, Nível Intermediário – NI e Nível Auxiliar - NA e no gráfico

56, estão agrupados pelos cargos de Indigenista Especializado – NS, Agente em

Indigenismo – NI e Auxiliar em Indigenismo – NA:

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

CFPEENVIRA

CFPEVJAVAR

CFPEWAIATR

CFPECUMINA

CFPEMEDXIN

CFPEGUAPOR

CFPEMADEIR

CFPEURU-EU

CFPEYANOMA

CFPEAWA

CFPEMADJUR

NS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0

NI 0 1 0 0 0 0 0 0 1 20 1

NA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0

Gráfico 55: Força de Trabalho das FPEs

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

CFPEENVIRA

CFPEVJAVAR

CFPEWAIATR

CFPECUMINA

CFPEMEDXIN

CFPEGUAPOR

CFPEMADEIR

CFPEURU-EU

CFPEYANOMA

CFPEAWA

CFPEMADJUR

IND. ESP. 0 0 0 2 0 0 0 0 1 0 0

AGT. IND. 0 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0

AUX. IND. 8 10 0 0 3 2 5 0 7 5 2

Gráfico 56: Força de Trabalho das FPEs

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Helton Soares dos Santos

54

No gráfico 57 apresenta a distribuição do quantitativo de servidoras mulheres, pelas

faixas de idade, já o gráfico 58 apresenta o quantitativo de servidores homens, pelas faixas

de idade:

00,5

11,5

22,5

33,5

4

CFPEENVIRA

CFPEVJAVAR

CFPEWAIA

TR

CFPECUMIN

A

CFPEMEDX

IN

CFPEGUAPO

R

CFPEMADE

IR

CFPEURU-EU

CFPEYANOMA

CFPEAWA

CFPEMADJ

UR

< 30 ANOS 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0

30 a 40 ANOS 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0

40 a 50 ANOS 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0

50 a 60 ANOS 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 0

> 60 ANOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0

Gráfico 57: Força de Trabalho das FPEsPOR FAIXA DE IDADE DAS MULHERES

0

2

4

6

8

10

12

CFPEENVIRA

CFPEVJAVAR

CFPEWAIA

TR

CFPECUMIN

A

CFPEMEDX

IN

CFPEGUAPO

R

CFPEMADE

IR

CFPEURU-EU

CFPEYANOMA

CFPEAWA

CFPEMADJ

UR

< 30 ANOS 3 2 0 0 0 0 0 0 2 0 0

30 a 40 ANOS 4 3 0 2 2 0 4 0 4 2 0

40 a 50 ANOS 0 4 0 0 0 0 1 0 3 1 2

50 a 60 ANOS 0 2 0 0 1 0 0 0 0 12 1

> 60 ANOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0

Gráfico 58: Força de Trabalho das FPEsPOR FAIXA DE IDADE DOS HOMENS

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Helton Soares dos Santos

55

Coordenações Técnicas Locais - CTLs subordinadas às FPEs

Nesta sessão são analisadas as CTLs subordinadas às Frentes de Proteção

Etnoambiental, que são unidades descentralizadas que atuam sob a Coordenação das

FPEs na execução da Política para povos indígenas isolados e de recente contato, o

gráfico 59 apresenta o percentual de CTLs subordinadas às FPEs por Região do Brasil

e o gráfico 60 o quantitativo de CTLs e servidores por Unidade da Federação:

NORTE86%

NORDESTE14%

SUDESTE0%

SUL0%

CENTRO-OESTE0%

Gráfico 59: QUANTIDADE DE CTLs X REGIÃO

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

5

AC AM PA RO RR MA

1 1

2

3

5

2

1 1

3 3

5

1

Gráfico 60: QTD. CTLs e SERVIDORES X UF

QUANT. CTLs QUANT. SERVID.

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Helton Soares dos Santos

56

Já no gráfico 61 é apresentada a força de trabalho por situação funcional e o

número de CTLs por municípios:

Terras Indígenas - TIs

Terras Indígenas – TIs, são porções do território nacional habitada por um ou mais

povos indígenas, por eles utilizadas para suas atividades produtivas, imprescindível à

preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e necessárias para

sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições. Segundo a

cultura da maioria dos povos indígenas brasileiras, tais terras são de natureza originária

e coletiva, diferindo-se do conceito da sociedade brasileira, que se baseia na propriedade

privada.

Do ponto de vista legal, as TIs são de propriedade da União e seus recursos são

de usufruto exclusivos dos povos indígenas que as ocupam, sendo inalienável e

indisponível e os direitos sobre elas imprescritíveis.

À luz da CF/88 o processo demarcatório de uma TI tem natureza meramente

declaratória, sendo reconhecida a partir de requisitos técnicos e legais o direito originário

dos povos indígenas às suas terras de ocupação tradicional, sendo regulamentado pelo

Decreto nº 1.775/96.

012345

ALTAMIRA

MONTENEGRO

RIOBRANCO

JI-PARANA

BOAVISTA

IMPERATRIZ

ATALAIADO

NORTE

SANTAINES

QUANT. CTLs 2 1 1 2 5 1 1 1

SEM VÍNCULO 1 0 0 0 4 0 1 0

ATIV. PERM. 2 2 1 1 1 1 0 0

Gráfico 61: Força de Trabalho das CTLs das FPEspor Município

QUANT. CTLs SEM VÍNCULO ATIV. PERM.

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Helton Soares dos Santos

57

De acordo com a legislação vigente as TIs podem enquadrar-se em 6 fases do

processo demarcatório:

1. Em estudo: quando a Funai institui Grupo Técnico (GT) multidisciplinar

para realizar os estudos de natureza técnica e as bases legais para o

reconhecimento de uma TI;

2. Encaminhado Relatório Circunstanciado de Identificação e

Delimitação (RCID): quando o GT instituído pela Funai entrega o seu

RCID;

3. Delimitada: e o Presidente da Funai aprova o trabalho e publica no Diário

Oficial da União e o do estado aonde a TI incide o reconhecimento de

limites da TI e encaminha para análise do Ministro da Justiça e Segurança

Pública;

4. Declarada: quando o Ministro da Justiça e Segurança Pública aprova o

RCID da Funai e encaminha para homologação do Presidente da

República;

5. Homologada: quando o Presidente da República aprova o RCID e a

análise do Ministério da Justiça e Segurança Pública;

6. Regularizada: quando é realizada a demarcação física da TI e a

regularização da posse junto à Secretaria de Patrimônio da União – SPU e

aos cartórios do município onde a TI incide;

A Tabela 7 apresenta os quantitativos e extensões das TIs no Brasil, segundo

dados de setembro de 2017 retirados das bases da Funai:

TABELA 7

FASE TERRA INDÍGENA

QUANTIDADE superficie (ha) Brasil

(%)

Em Estudo 115 1.090.234,16 0,13%

Encaminhada RCID 16 4.669,85 0,00%

Delimitada 43 5.596.143,71 0,66%

Declarada 73 4.231.620,05 0,50%

Homologada 14 1.827.737,44 0,21%

Regularizada 469 105.449.925,48 12,38%

Del+Dec+Hom+Reg 599 117.105.426,69 13,75%

ÁREA BRASIL EM HA 851.576.704,90 100,00%

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Helton Soares dos Santos

58

O gráfico 62 mostra a área das terras indígenas em hectares (ha) e o quantitativo

de terras indígenas sob a jurisdição de cada CR:

0 5.000.000 10.000.000 15.000.000 20.000.000 25.000.000

CR-APUR

CR-JUR

CR-NE-I

CR-AS

CR-MAD

CR-MAO

CR-MPUR

CR-RNG

CR-VJ

CR-ANP

CR-BSF

CR-SB

CR-NE-II

CR-MA

CR-MGES

CR-CGR

CR-DOU

CR-PPA

CR-CGB

CR-NMT

CR-NOMT

CR-RIBCAS

CR-XAV

CR-XIN

CR-BT

CR-CLPA

CR-KSPA

CR-TPJ

CR-CAC

CR-GJM

CR-JPR

CR-RR

CR-PFD

CR-INTS

CR-LIS

CR-LISE

CR-ATO

8

27

16

45

11

45

25

12

5

6

18

12

10

15

12

16

9

22

29

5

13

1

9

4

15

13

5

7

5

7

9

29

17

30

28

32

27

1.050.694

1.873.603

167.027

3.685.059

2.249.065

12.735.728

5.168.534

23.735.500

10.014.919

5.392.325

169.555

206.398

54.963

1.835.057

133.939

662.253

98.292

134.548

3.066.649

3.200.826

2.872.684

165.241

1.370.043

2.825.371

1.223.999

6.151.395

9.982.517

2.775.638

2.206.572

908.132

3.747.107

3.353.455

102.238

127.082

79.996

71.956

3.507.064

Gráfico 62: TIs por CR

AREA TIs QTD TIs

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59

O gráfico 63 apresenta uma correlação entre a área das TIs atendidas pela CR e

o quantitativo de servidores em exercício na CR e a figura 3 ilustra a distribuição das TIs

pelo território nacional:

0 200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000 1.200.000

CR-APUR

CR-JUR

CR-NE-I

CR-AS

CR-MAD

CR-MAO

CR-MPUR

CR-RNG

CR-VJ

CR-ANP

CR-BSF

CR-SB

CR-NE-II

CR-MA

CR-MGES

CR-CGR

CR-DOU

CR-PPA

CR-CGB

CR-NMT

CR-NOMT

CR-RIBCAS

CR-XAV

CR-XIN

CR-BT

CR-CLPA

CR-KSPA

CR-TPJ

CR-CAC

CR-GJM

CR-JPR

CR-RR

CR-PFD

CR-INTS

CR-LIS

CR-LISE

CR-ATO

38.915

124.907

1.305

46.646

124.948

165.399

574.282

1.186.775

667.661

134.808

2.174

5.292

1.099

27.389

3.115

11.418

4.096

6.116

36.948

188.284

359.086

11.016

16.914

91.141

26.609

279.609

525.396

213.511

71.180

30.271

68.129

48.601

3.408

2.118

2.667

1.358

28.057

Gráfico 63: AREA/SERVIDOR

AREA/SERVIDOR

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Helton Soares dos Santos

60

Figura 3 - Mapa Brasil Indígena

População Indígena brasileira

No Brasil de 1500, quando da chegada dos portugueses, estima-se que por aqui

viviam cerca de mil povos distintos, com uma estimativa de contingente populacional da

ordem de 2 milhões a 5 milhões de pessoas (AZEVEDO 2008). Juntamente com o início

da colonização europeia iniciou-se o processo de dizimação da população indígena

brasileira e de extinção de diversos povos que aqui habitavam e das línguas por eles

faladas.

A despeito de ter sofrido uma redução de 5.000.000 para 800.000 pessoas, de

1500 a 1570 e chegado ao número de 70.000 pessoas no ano de 1957, segundo

estimativas da população indígena levantadas pela Fundação Nacional do Índio - Funai

em 2003, nas décadas de 60 e 70 a população indígena passou a crescer e segundo

apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE apurou no censo 2010,

chega a quase 900.000 pessoas, devendo-se este crescimento, principalmente à ações

promovidas e apoiadas pela Funai.

No Censo Demográfico 2010 o IBGE, levantou a população indígena com base

no quesito cor ou raça presente no questionário apresentado aos respondentes e no

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Helton Soares dos Santos

61

caso daqueles que residiam em Terras Indígenas havia ainda a pergunta se o

entrevistado se considerava indígena, sendo que nas bases fornecidas pelo IBGE são

considerados apenas os respondentes que declaram-se indígena no quesito cor ou raça,

portanto os dados totalizam uma população de 817.955, que soma-se aos 78.962

residentes em TIs que se declararam indígenas quando perguntados que totalizam os

896.917 indivíduos que se declaram indígenas neste Censo.

A partir da análise das bases de dados do IBGE produziu-se os gráficos 64 que

apresenta a distribuição da população indígena por região do Brasil, o gráfico 65 que

apresenta a população indígena por Unidade da Federação, o gráfico 66 que soma a

população dos municípios que possuem TIs vinculados às CRs da Funai e por fim, o

gráfico 67 que apresenta o a relação de servidor por mil habitantes, da população

indígena dos municípios que incidem em TIs atendidas pela CR e o quantitativo de

servidores dividido pelo número de TIs atendidas pela CR.

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

Pop. Ind. 305.873 208.688 97.960 74.945 130.489

Gráfico 64: População Indígena por região

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Helton Soares dos Santos

62

15.921168.680

7.40839.081

12.01549.637

13.13114.509

56.38119.336

35.27219.149

53.2832.9422.597

5.2199.160

31.11215.894

41.79425.915

32.98916.041

6.1288.533

73.29542.533

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000 180.000

AC

AM

AP

PA

RO

RR

TO

AL

BA

CE

MA

PB

PE

PI

RN

SE

ES

MG

RJ

SP

PR

RS

SC

DF

GO

MS

MT

Gráfico 65: População Indígena por UF

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63

0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000

CR-APUR

CR-JUR

CR-NE-I

CR-AS

CR-MAD

CR-MAO

CR-MPUR

CR-RNG

CR-VJ

CR-ANP

CR-BSF

CR-SB

CR-NE-II

CR-MA

CR-MGES

CR-CGR

CR-DOU

CR-PPA

CR-CGB

CR-NMT

CR-NOMT

CR-RIBCAS

CR-XAV

CR-XIN

CR-BT

CR-CLPA

CR-KSPA

CR-TPJ

CR-CAC

CR-GJM

CR-JPR

CR-RR

CR-PFD

CR-INTS

CR-LIS

CR-LISE

CR-ATO

10.137

12.978

29.265

61.709

4.568

41.928

9.225

60.766

41.776

11.146

33.231

19.239

25.066

26.841

14.308

19.144

27.267

37.554

11.866

13.266

5.807

1.290

16.520

7.926

7.025

7.039

9.951

11.707

4.449

6.352

10.082

47.513

18.497

14.863

9.918

19.818

20.154

Gráfico 66: População Indígena por CR

POPULAÇÃO IND.

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Helton Soares dos Santos

64

Evolução da Força de Trabalho

A partir dos dados presentes na Base de dados, foi analisado o ano de ingresso

dos servidores na Funai e foi traçado o gráfico 67 que apresenta os quantitativos de

servidores que entraram por ano agrupados pelo Nível do Cargo que ocupam e o total

de servidores que entraram naquele ano, do ano de 1967 a 2017.

0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00

CR-APUR

CR-JUR

CR-NE-I

CR-AS

CR-MAD

CR-MAO

CR-MPUR

CR-RNG

CR-VJ

CR-ANP

CR-BSF

CR-SB

CR-NE-II

CR-MA

CR-MGES

CR-CGR

CR-DOU

CR-PPA

CR-CGB

CR-NMT

CR-NOMT

CR-RIBCAS

CR-XAV

CR-XIN

CR-BT

CR-CLPA

CR-KSPA

CR-TPJ

CR-CAC

CR-GJM

CR-JPR

CR-RR

CR-PFD

CR-INTS

CR-LIS

CR-LISE

CR-ATO

3,38

0,56

8,00

1,76

1,64

1,71

0,36

1,67

3,00

6,67

4,33

3,25

5,00

4,47

3,58

3,63

2,67

1,00

2,86

3,40

0,62

15,00

9,00

7,75

3,07

1,69

3,80

1,86

6,20

4,29

6,11

2,38

1,76

2,00

1,07

1,66

4,63

2,66

1,16

4,37

1,28

3,94

1,84

0,98

0,33

0,36

3,59

2,35

2,03

1,99

2,50

3,01

3,03

0,88

0,59

6,99

1,28

1,38

11,63

4,90

3,91

6,55

3,13

1,91

1,11

6,97

4,72

5,46

1,45

1,62

4,04

3,02

2,67

6,20Gráfico 67

SERVIDOR/MIL HAB SERVIDOR/QTD TI

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Helton Soares dos Santos

65

Analisou-se as ocorrências de exclusões de servidores ao longo dos anos de 1987

a 2017 sendo apresentado no gráfico 68 o quantitativo de servidores que saíram por ano

agrupados pelo Nível do Cargo que ocupam e o total de servidores que saíram naquele

ano.

8 415

3423

48

16 12 166

21 24 19

76

45 4024

13

45

392

56

226

4 3 1 1 0

0

50

100

150

200

250

300

350

400

4501

99

1

19

92

19

93

19

94

19

95

19

96

19

97

19

98

19

99

20

00

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

20

17

Gráfico 67: Ingresso de servidores por ano

NS IND ESP NI AGT IND NA AUX IND TOTAL

1 2 123

5377

47 5332

96 89

18

458

362

4826

57

17 19 2810 10 11 19

49 5465

5028 25 17

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

19

87

19

88

19

89

19

90

19

91

19

92

19

93

19

94

19

95

19

96

19

97

19

98

19

99

20

00

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

20

17

Gráfico 68: Exclusões de servidores por ano

NS IND ESP NI AGT IND NA AUX IND TOTAL

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Helton Soares dos Santos

66

O gráfico 69 apresenta o quantitativo de servidores que se aposentaram naquele

ano, agrupados pelo Nível do Cargo que ocupam e o total de servidores que se

aposentaram naquele ano.

Analisando os 1.391 servidores que não recebem abono de permanência,

desconsiderando as 151 aposentadorias que haviam sido efetivadas em 2017, à época

do levantamento dos dados, e considerando a regra de aposentadoria em que os

homens cumprem o requisito para aposentadoria com 60 anos de idade e 35 anos de

contribuição e as mulheres com 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, fez-se a

estimativa de aposentadorias nos próximos 10 anos, chegando ao número de 730

servidores neste período, conforme o gráfico 70 e observou-se que excluídos outros

fatores que interferem neste requisito 119 servidores já teriam cumprido o requisito em

anos anteriores.

72

3932

69

129

92

105

73

42

21

1018

31

13 11 13 10

20 1915 13

24

66

106

77

59

151

0

20

40

60

80

100

120

140

160

19

91

19

92

19

93

19

94

19

95

19

96

19

97

19

98

19

99

20

00

20

01

20

02

20

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20

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20

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20

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20

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20

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10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

20

17

Gráfico 69: Aposentadorias de servidores por ano

NS IND ESP NI AGT IND NA AUX IND TOTAL

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Helton Soares dos Santos

67

Análise dos Dados

Os dados apresentados nesta pesquisa baseiam-se em três pilares: força de

trabalho da Funai, Terras Indígenas e População Indígena. A partir destes três pilares,

constrói-se uma análise do panorama do órgão e busca-se construir critérios técnicos

para a distribuição da força de trabalho da Funai.

A primeira parte da análise traz um panorama geral da força de trabalho em 1º de

janeiro de 2017 e a evolução desta até a data de 6 de novembro de 2017, que foi adotada

como referência para a pesquisa, em razão de já estarem efetivadas quase a totalidade

das mudanças promovidas pela Reestruturação Administrativa realizada em março de

2017.

Tomando-se apenas o decréscimo desses 11 meses, constata-se uma redução

da ordem de quase 10% da força de trabalho da Funai, que poderia ser bem maior, já

que 567 servidores, mais de 25% do total, já cumpriram o requisito para a aposentadoria

e optaram por permanecer trabalhando. Outro número alarmante é com relação a faixa

etária dos servidores que estão na ativa, segundo os dados, mais de 1.334 servidores,

cerca de 58% da força, tem mais de 50 anos de idade e em pouco tempo cumprirá os

requisitos para a aposentadoria.

55

103

120

107

8992

79

47

27

5 6

0

20

40

60

80

100

120

140

2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027

Gráfico 70: Previsão de aposentadorias por ano

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68

Analisando-se o Gráfico 67, que ilustra ingresso de servidores por ano, pode-se

perceber que nos anos de 1971 a 1985 teve um fluxo de entrada de mais de 100

servidores por ano, com um pico de 980 em 1986 e 664 em 1987 e então até 2010 o

fluxo de entrada não chegou a passar de 50 servidores por ano, número que foi superado

apenas em 2004, quando ingressaram 76 servidores, em contrapartida o Gráfico 68, que

ilustra as exclusões de servidores por ano, mostra um ritmo de 18 a 96 exclusões ao

longo da década de 90, um pico em 1999 e 2000 que somam quase 1.000 exclusões e

um ritmo oscilando de 10 a 65 exclusões por ano de 2001 à 2017 e, por fim, o Gráfico

69, que ilustra aposentadorias de servidores por ano, mostram números acima de 69 de

94 a 1998, que mantém-se abaixo de 31 de 200 a 2012 e acelera a partir de então, tendo

o seu pico no ano de 2017, com 151 aposentadorias efetivadas até novembro deste ano.

Além do panorama geral da força de trabalho da Funai, ela é analisada também

com um viés mais individualizado, separando a força da Sede das unidades

descentralizadas segmentando ainda nas áreas cultural científica, representada pelo

Museu do Índio e suas unidades descentralizadas, os órgãos de execução da Política

Indigenista Regional, as Coordenações Regionais – CR,s e local, as Coordenações

Técnicas Locais – CTLs e as unidades responsáveis pela execução da Política de Povos

Indígenas Isolados e de Recente Contato, as Coordenações de Frente de Proteção

Etnoambiental – FPEs e as CTLs a elas subordinadas.

Analisando-se as unidades descentralizadas da Funai, percebe-se o quanto é

complexa a administração deste órgão, pois está presente em todas as regiões do país

e, em praticamente todas as unidades da federação, convivendo com realidades e

dificuldades diferentes, mas com uma estrutura administrativa fixa, que muitas vezes não

se adapta à realidade.

Pode-se perceber que a maior parte da força de trabalho concentra-se nas regiões

Norte, Nordeste e Centro-oeste, sendo que a maioria das unidades se concentram no

Norte e Centro-oeste, o que evidencia que as unidades desta região estão com força de

trabalho média menor do que as outras regiões, como se pode visualizar na Tabela 8:

TABELA 8

Região QTD CRs Força de Trabalho

Média

NORTE 18 710 39,44

NORDESTE 5 362 72,40

CENTRO-OESTE 9 339 37,67

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Helton Soares dos Santos

69

SUL 3 120 40,00

SUDESTE 2 96 48,00

TOTAL 37 1627 43,97

Numa primeira análise da distribuição da força por UF, pode-se ter uma impressão

de que nos estados do Amazonas e do Mato Grosso, tem-se uma alta concentração de

servidores, mas uma análise comparativa, considerando as dimensões territoriais e o

número de unidades, percebe-se que estes estados estão abaixo da média, conforme a

Tabela 9, e outros estados, como o Acre, Pará, Rondônia, Rio Grande do Sul e Mato

Grosso do Sul apresentam números abaixo da média das outras unidades.

TABELA 9

UF QTD CRs Força de trabalho

Média

AC 2 42 21,00

AM 6 218 36,33

AP 1 40 40,00

PA 4 100 25,00

RO 3 116 38,67

RR 1 69 69,00

TO 1 125 125,00

AL 1 128 128,00

BA 2 117 58,50

CE 1 50 50,00

MA 1 67 67,00

MG 1 43 43,00

SP 1 53 53,00

RS 1 30 30,00

SC 2 90 45,00

MS 3 104 34,67

MT 6 235 39,17

TOTAL 37 1627 43,97

Quando se parte para a análise unidade a unidade, chama atenção os

quantitativos de pessoas que já recebem o Abono de Permanência – ABP, representados

pelas barras em cor cinza nos gráficos 6, 7 e 8. E na análise das faixas de idade chama

atenção os vazios existentes nas faixas menores que 50 anos, indicando o quão

envelhecida está a força de trabalho da Funai. No Gráfico 15, é possível ter uma

visualização da disparidade entre o quantitativo de servidores e o número de unidades e

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70

ainda o efeito da reestruturação administrativa em cada uma das unidades, representada

pela barra em verde escuro, que indica as unidades extintas por força desta.

Quando se exclui da análise as CTLs, fica claro o quanto estão carentes de

pessoal praticamente todas as CRs, pois a grande maioria encontra-se com menos de

20 servidores, sendo ainda mais alarmante a situação de CRs como Juruá, Vale do

Javari, Centro-Leste do Pará, Kayapó Sul do Pará, Tapajós, Interior Sul, Norte do Mato

Grosso, Noroeste do Mato Grosso, Ribeirão Cascalheiras e Xingu que tem 10 ou menos

servidores. Além de chamar atenção a escassez de servidores com cargo de nível

superior, que seriam os responsáveis pela execução de tarefas de maior complexidade

dentro das unidades.

Sob a perspectiva da análise da força de trabalho das CRs foi construído o

Ranking de priorização de recomposição da força de trabalho, utilizando os critérios

discriminados na Tabela 3 e obtendo-se o resultado retratado na Tabela 10:

TABELA 10

POS. NOME SIGLA UF REGIÃO MUNICÍPIO TOTAL

DE PONTOS

1 COORDENACAO REGIONAL MEDIO PURUS

CR-MPUR AM NORTE LABREA 332

2 COORDENACAO REGIONAL DO RIO NEGRO

CR-RNG AM NORTE SAO GABRIEL DA CACHOEIRA

303

3 COORDENACAO REGIONAL DO VALE DO JAVARI

CR-VJ AM NORTE ATALAIA DO NORTE 298

3 COORDENACAO REGIONAL DO ALTO SOLIMOES

CR-AS AM NORTE TABATINGA 298

5 COORDENACAO REGIONAL DO JURUA

CR-JUR AC NORTE CRUZEIRO DO SUL 266

6 COORDENACAO REGIONAL RORAIMA

CR-RR RR NORTE BOA VISTA 264

7 COORDENACAO REGIONAL KAYAPO SUL DO PARA

CR-KSPA PA NORTE TUCUMA 255

8 COORD REGIONAL NORTE DO MATO GROSSO

CR-NMT MT CENTRO-OESTE

COLIDER 242

9 COORDENACAO REGIONAL DE JI-PARANA

CR-JPR RO NORTE JI-PARANA 240

10 COORDENACAO REGIONAL MARANHAO

CR-MA MA NORDESTE IMPERATRIZ 235

10 COORDENACAO REGIONAL DE MANAUS

CR-MAO AM NORTE MANAUS 235

12 COORD REGIONAL RIBEIRAO CASCALHEIRA

CR-RIBCAS MT CENTRO-OESTE

RIBEIRAO CASCALHEIRA

226

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71

12 COORDENACAO REGIONAL DE GUAJARA MIRIM

CR-GJM RO NORTE GUAJARA-MIRIM 226

12 COORDENACAO REGIONAL DO TAPAJOS

CR-TPJ PA NORTE ITAITUBA 226

15 COORD REGIONAL CENTRO-LESTE DO PARA

CR-CLPA PA NORTE ALTAMIRA 220

16 COORDENACAO REGIONAL BAIXO SAO FRANCISCO

CR-BSF BA NORDESTE PAULO AFONSO 219

17 COORDENACAO REGIONAL DO BAIXO TOCANTINS

CR-BT PA NORTE MARABA 216

18 COORDENACAO REGIONAL MADEIRA

CR-MAD AM NORTE HUMAITA 214

19 COORDENACAO REGIONAL DOURADOS

CR-DOU MS CENTRO-OESTE

DOURADOS 213

19 COORD REGIONAL NOROESTE DO MATO GROSSO

CR-NOMT MT CENTRO-OESTE

JUINA 213

21 COORDENACAO REGIONAL PONTA PORA

CR-PPA MS CENTRO-OESTE

PONTA PORA 212

22 COORD REGIONAL AMAPA E NORTE DO PARA

CR-ANP AP NORTE MACAPA 208

23 COORDENACAO REGIONAL ALTO PURUS

CR-APUR AC NORTE RIO BRANCO 206

24 COORDENACAO REGIONAL INTERIOR SUL

CR-INTS SC SUL CHAPECO 202

25 COORDENACAO REGIONAL ARAGUAIA TOCANTINS

CR-ATO TO NORTE PALMAS 200

26 COORDENACAO REGIONAL XINGU

CR-XIN MT CENTRO-OESTE

CANARANA 199

26 COORDENACAO REGIONAL DE CUIABA

CR-CGB MT CENTRO-OESTE

CUIABA 199

28 COORDENACAO REGIONAL XAVANTE

CR-XAV MT CENTRO-OESTE

BARRA DO GARCAS 190

29 COORDENACAO REGIONAL DE CACOAL

CR-CAC RO NORTE CACOAL 182

30 COORDENACAO REGIONAL NORDESTE I

CR-NE-I AL NORDESTE MACEIO 176

30 COORDENACAO REGIONAL DO LITORAL SUL

CR-LIS SC SUL SAO JOSE 175,5

32 COORDENACAO REGIONAL NORDESTE II

CR-NE-II CE NORDESTE FORTALEZA 175

33 COORDENACAO REGIONAL CAMPO GRANDE

CR-CGR MS CENTRO-OESTE

CAMPO GRANDE 171

34 COORD REG MINAS GERAIS E ESPIRITO SANTO

CR-MGES MG SUDESTE GOVERNADOR VALADARES

168,75

35 COORDENACAO REGIONAL SUL DA BAHIA

CR-SB BA NORDESTE PORTO SEGURO 166,75

36 COORDENACAO REGIONAL DE PASSO FUNDO

CR-PFD RS SUL PASSO FUNDO 160

37 COORDENACAO REGIONAL LITORAL SUDESTE

CR-LISE SP SUDESTE ITANHAEM 158

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72

O computo de pontos para elaboração deste ranking considera o quantitativo total

de servidores, os quantitativos por nível de escolaridade do cargo ocupado, o percentual

de servidores com ABP, o número de servidores requisitados, sem vínculo com a

administração pública, em exercício descentralizado e em exercício provisório, se a

unidade está dentro da região amazônica, na faixa de fronteira, se é capital de unidade

da federação, a população indígena atendida, os quantitativos e extensões de Terras

Indígenas de acordo com o estágio do processo demarcatório e a pontuação obtida num

levantamento de dados sobre infraestrutura dos municípios onde se localizam,

promovido em 2016 pela Funai.

A partir dos critérios e dos pesos atribuídos a cada um deles, pode-se inferir que

tem maior relevância as unidades que se localizam dentro da Amazônia e estão em área

de fronteira internacional, além de unidades que tem um alto percentual de servidores

com ABP e um baixo quantitativo de servidores, sendo priorizado o quantitativo de

servidores com cargo de nível superior, que era o foco da distribuição das vagas do

concurso que só contemplava este tipo de cargo.

Analisando somente as 225 CTLs subordinadas à CRs, chama atenção as

unidades da região Norte e do Centro-Oeste que tem um grande número de servidores

sem-vínculo com a Administração Pública e que, muitas vezes, são os únicos servidores

em exercício em uma unidade, além da baixa média de servidores por unidade, conforme

a Tabela 11, e que mesmo a do Centro-Oeste sendo maior que a da região sul, se forem

considerados apenas os servidores efetivos fica menor ainda.

TABELA 11

REGIÃO QUANT. TOTAL MÉDIA

NORTE 99 282 2,85

NORDESTE 38 271 7,13

SUDESTE 12 52 4,33

SUL 20 73 3,65

CENTRO-OESTE

56 209 3,73

TOTAL 225 887 3,94

A distribuição regional aponta a concentração nas regiões Norte e Centro-Oeste,

que são as que concentram maior número de unidades por outro lado as unidades do

Nordeste e do Sudeste, possuem um maior número de servidores por unidades, quando

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73

se analisa o gráfico 37, percebe-se casos de estados que concentram grandes

quantidades de servidores em poucas unidades, como salta os olhos o caso de

Pernambuco e Paraíba que tem efetivos maiores que muitas das CRs da Funai.

E na análise por município salta aos olhos os casos de Benjamin Constant,

Parintins, São Paulo de Olivença, Oiapoque, Belém, Redenção, Porto Velho, Araguaína,

Gurupi, Maceió, Barra do Corda, Imperatriz, Baía da Traição, João Pessoa, Águas Belas,

Recife, Bauru, Curitiba, Londrina, Barra do Graças, Campinápolis, Peixoto Azevedo,

Primavera do Leste, São Félix do Araguaia, Tangará da Serra, que apresentam mais de

10 servidores em contraposição a outros que tem apenas 1 servidor.

Já no caso das FPEs e as CTLs a elas subordinadas, a concentração está restrita

a Amazônia Legal, sua maior parte na região norte e uma ocorrência no Nordeste e outra

no Centro-oeste, sendo que a FPE do Maranhão absorveu parte da estrutura e da força

de trabalho da extinta Administração Executiva Regional – AER de Imperatriz.

Estas unidades têm tido a maior dificuldade de retenção de força de trabalho da

Funai, pois apresentam um tipo de trabalho bem específico e envolvem grandes

deslocamentos e longos períodos de trabalho em campo em estruturas muitas vezes

sem condições para estas longas estadias, tendo sido objeto de discussões internas com

o foco de melhorar as condições de trabalho e ser atrativa para que as pessoas nelas

permaneçam, fatos que chamam a atenção é a quase total ausência de ocupantes de

cargos de nível superior e médio, os que ainda hoje permanecem em exercício nestes

tipos de unidades são servidores dos cargos de Auxiliar em Indigenismo que são

obrigados, por força da atribuição do cargo a estarem lotados nestas unidades e a baixa

presença feminina nestas unidades, ilustrada no gráfico 57.

O segundo pilar da análise são as Terras Indígenas – TIs, que tem grande valor

para os povos indígenas e representam o seu meio de reprodução física e cultural,

conforme a Tabela 6 as TIs com limites já definidos representam mais de 117 milhões

de hectares de superfície, o que equivale à 13,75% do território nacional e, conforme a

figura 3, sua maior concentração em superfície está na região da Amazônia Legal.

Analisando o mapa do Brasil, podemos perceber duas realidades diferentes, a que

salta aos olhos são as grandes TIs demarcadas nos estados da região norte e em parte

do Mato Grosso, nos outros estados são diversas pequenas TIs demarcadas e

pressionadas pela expansão da fronteira agrícola e a consequente ocupação do território

do interior do Brasil, além das remanescentes de ocupações litorâneas.

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Helton Soares dos Santos

74

Observa-se três cenários pelo país, no Norte os indígenas tem terras produtivas

e áreas de florestas preservadas da onde tiram o seu sustento, mas estão vendo o

crescimento da exploração predatória dos não-indígenas e até mesmo a entrada de

alguns indígenas neste ciclo de exploração, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, os

indígenas estão sendo pressionados pela expansão da fronteira agrícola e estão em

disputas com os grandes produtores rurais que avançam sobre as TIs e ainda tem o caso

do Parque Indígena do Xingu – PIX, para onde várias etnias foram movidas, quando

estavam no caminho da grandes obras desenvolvidas ao longo das décadas de 70 e 80

e por fim os casos do restante do Centro-Oeste, Nordeste e Sul, aonde os indígenas em

sua maioria estão em pequenas TIs que estão se conurbando com a zona urbana e

acabam entrando em disputas pela terra com moradores de zonas urbanas ou até

mesmo produtores rurais.

A noção da extensão das TIs pode ser sentida por meio do Gráfico 62 que dá uma

proporção entre a quantidade de TIs em azul e a área destas em amarelo, com as

devidas vinculações às CRs, chamando a atenção as áreas sob responsabilidade das

CRs do Rio Negro e Vale do Javari. Já no gráfico 63 salta aos olhos a proporção de área

por servidor, que ilustra o déficit de servidores das CRs do Rio Negro, Vale do Javari,

Médio Purus, Kayapó Sul do Pará, Noroeste do Mato Grosso, Centro-Leste do Pará,

Tapajós entre outras.

E o terceiro pilar é a análise da população indígena, que é feita por três vieses,

primeiro segmentada por regiões do país, que aponta a concentração populacional no

Norte e no Nordeste, depois segmentada por Unidades da Federação, que apontam a

concentração no Amazonas, Mato Grosso do Sul, Bahia e Pernambuco e, por fim,

segmentando com as unidades da Funai, o que aponta, que as CRs do Amazonas e de

Roraima são as que atendem maiores populações, com destaque para as CRs do Alto

Solimões, do Rio Nego e de Roraima.

O gráfico 67 correlaciona os três pilares, apresentado a relação de servidores por

mil habitantes atendidos, em verde, e o número de servidores pela quantidade de TIs

atendidas pela CR, onde as menores barras apresentam as situações mais

preocupantes, casos das CRs do Vale do Javari, do Rio Negro, Médio Purus, Ponta Porã,

Dourados, Juruá entre outras.

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75

Proposta de Concurso Interno de Remoção

Os processos de remoção de servidores no âmbito da Funai nos últimos anos tem

sido de difícil condução e foram alvos de críticas por parte dos servidores e das diversas

administrações que passaram pelo órgão nos últimos anos, sendo, inclusive, objeto de

diversas ações judiciais. Visando dar maior clareza ao processo e regulamentar as

diversas modalidades de remoções disponíveis, foi publicada em 20 de dezembro de

2013 pelo então Diretor de Administração e Gestão, a Portaria nº 477/DAGES/2013, que

regulamenta a remoção de servidores no âmbito da Funai.

Nesta Portaria regulamentou-se três modalidades de remoção:

I. De ofício, no interesse da Administração;

II. A pedido, a critério da Administração;

III. A pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da

Administração

a. Para acompanhar cônjuge ou companheiro;

b. Por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente;

c. Em virtude de processo seletivo;

No que se refere ao processo seletivo, esta Portaria prevê dois tipos de

processos o Processo de Recrutamento e Seleção Interno de Remoção – PRSIR, no

interesse da Administração, visando ao preenchimento de vagas diante das

necessidades emergenciais, com base em requisitos definidos em edital específico e

visando situações em haja necessidade de alocação de servidores em áreas prioritárias

e/ou projetos estratégicos e o Concurso Interno de Remoção – CIR, atendendo o

interesse da Administração, com base em regulamentação própria e mediante inscrição

dos servidores interessados, ensejando uma remoção na modalidade a pedido.

Em análise dos inúmeros pedidos de remoção que haviam tramitando na Funai,

pela demanda dos servidores e das unidades e a necessidade de ofertar as vagas que

teriam o provimento autorizado, optou-se por realizar primeiramente o CIR.

Para a construção da metodologia para operacionalização deste, a equipe

responsável buscou conhecer os modelos aplicados em outros órgãos e na bibliografia

disponível, tendo sido utilizados como exemplo os procedimentos adotados no

Departamento de Polícia Rodoviária Federal – DPRF, Departamento de Polícia Federal

– DPF e Departamento Penitenciário Nacional – DEPEN.

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76

Com a experiência adquirida no diálogo com estes órgãos, percebeu-se que para

o sucesso do certame o ponto principal era revestir o processo de imparcialidade e

impessoalidade, com critérios objetivos de classificação e transparência no processo, e

seria necessário construir mecanismos que premiassem aqueles que estiveram em

exercício nas áreas mais sensíveis e de mais difíceis ocupação das vagas disponíveis,

para que nas próximas edições do CIR, os servidores tivessem maior interesse de ir para

estes locais, sabendo que depois que passassem um tempo por lá poderiam conseguir

pontuação suficiente para serem removidos para locais de seu interesse.

Sob esta ótica, em março de 2016 foi elaborado e aplicado um questionário que

visava levantar a infraestrutura urbana e de serviços das cidades sede das unidades da

Funai, a própria estrutura das unidades e as condições de acesso às Terras Indígenas

por elas atendidas. A partir da aplicação deste questionário on-line e da análise

quantitativa e qualitativa das respostas, que em sua maioria eram questões objetivos

com pontuações atribuídas a cada uma das respostas, montou-se um ranking de

classificação das unidades, que viria a compor um fator multiplicador no cálculo da

pontuação do CIR, chamado de Fator de Unidade - FU.

Em 11 de dezembro de 2017 foi publicado o Edital nº36/FUNAI/2017, que

disciplinou o I Concurso Interno de Remoção – CIR da Funai, estabelecendo condições

para a participação dos servidores no certame, os prazos e critérios para cálculo das

pontuações e da classificação, conforme a fórmula:

Pontuação = (TL)*(FU) + (TC)*(FC)

Onde, TL é o tempo em dias corridos de efetivo exercício em seu cargo efetivo

na Unidade de exercício atual, o FU é o Fator de Unidade já mencionado e TC é o tempo

de efetivo exercício em dias corridos, como titular ou substituto em Cargo em Comissão,

Função Comissionada do Poder Executivo, Função Gratificada e/ou Função

Comissionada Técnica, multiplicado por FC que é um fator multiplicador tabelado, de

acordo com o nível e denominação da Função de Confiança ocupada.

A partir deste edital os servidores poderiam escolher duas opções de unidades

de lotação, uma prioritária e outra secundária, caso não fosse selecionado para sua

primeira opção, havendo duas listas das unidades da Funai, uma que possuía vagas

imediatas e outra que poderiam abrir vagas caso os servidores em exercício lá se

movimentassem dentro do certame.

Para a distribuição das 216 vagas com provimento autorizado, foram

considerados os dados levantados nesta pesquisa e o ranking da Tabela 10. Diante dos

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Helton Soares dos Santos

77

dados e ranking apresentado, das decisões judiciais, das recomendações do Ministério

Público e as diretrizes estratégicas e políticas da Funai, o Presidente da Funai deliberou

com a equipe da CGGP sobre a distribuição destas 216 vagas e as unidades que caso

saíssem pessoas as vagas não poderiam ser preenchidas.

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Helton Soares dos Santos

78

Conclusão

No atual cenário da Administração Pública, o planejamento da Gestão de Pessoas

deve estar alinhado com o Planejamento Estratégico do órgão, balizado por esta máxima

o desenvolvimento desta pesquisa objetivou fornecer subsídios para o planejamento da

distribuição da força de trabalho alinhado com as necessidades da Funai.

Para o alcance deste objetivo foram mapeados os fatores que demandam maior

carga de trabalho e as dificuldades para a realização das atividades. A maior dificuldade

apontada foi a escassez de força de trabalho, seguida pela dificultosa logística de acesso

às Terras Indígenas e de realização do monitoramento e proteção de grandes porções

de TIs, além da dificuldade de atender populações em crescimento e que possuem

especificidades entre os mais de 305 povos que habitam o território nacional.

Nesta pesquisa foi feito um panorama da força de trabalho da Funai na data de

referência de 06 de novembro de 2017, partindo-se de um viés macro, a Fundação como

um todo e panoramas, regionais, estaduais e locais, correlacionando os dados de

pessoal com as Terras e Populações Indígenas atendidas pelas unidades

descentralizadas da Funai.

A análise chegando ao nível local permite enxergar incongruências na distribuição

da força de trabalho no país, o que não é de todo mal, pois as realidades diferem de

acordo com a localidade analisada, porém a correlação com os fatores TIs e população

indígena permite identificar a áreas que se encontram com maior carência e demandam

uma atenção especial no planejamento desta distribuição e na outra ponta, unidades que

tem um grande quantitativo de pessoal e não atendem um população ou terras indígenas

que justifiquem tal contingente.

A análise dos ingressos e saídas nos últimos anos mostram números alarmantes

com a relação à redução da força de trabalho de modo geral, e demonstram que a Funai

precisa de uma renovação urgente dos seus quadros, pois a força está com idade

avançada e dentro de 10 anos seu quadro pode reduzir-se para menos de 800

servidores, um órgão que nos últimos 10 anos viu sua força reduzir em quase 900

servidores e tem mais de 567 que podem solicitar a aposentadoria a qualquer momento.

Outro ponto que chama atenção é o quantitativo de servidores que estão se

aposentando nos últimos 5 anos e que será ainda muito grande nos próximos 5 anos,

requerendo do órgão uma preparação para a transmissão do conhecimento destas

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Helton Soares dos Santos

79

pessoas para os que permanecerão em atividade e pelo lado do servidor, também requer

um apoio da administração para a preparação destas pessoas para o momento pós-

aposentadoria na vida, algo, que em virtude da rotina, do tempo dedicado e envolvimento

com a causa torna essa parada um momento traumático para os servidores e com

consequências que debilitam sua saúde física e mental.

Em consequência da metodologia aplicada, o método desenvolvido possibilita, na

atual conjuntura, a análise quali-quantitativa das CRs e as CTLs a elas subordinadas,

pois os dados de TIs e populações só estão tabulados até os níveis de CRs e municípios,

sendo que, para esta pesquisa foram analisadas e ranqueadas as CRs, conforme a

Tabela 10, constante na análise dos dados.

A construção deste ranking indica uma necessidade de priorização das unidades

com maior pontuação, sendo considerado não só o quantitativo de servidores em

exercício naquelas unidades, mas também o contingente populacional por elas atendidos

e a quantidade e extensão das Terras Indígenas, estabelecendo uma métrica

padronizada a ser aplicada nestes tipos de unidades e que permite a comparação entre

estas.

Além de subsidiar as tratativas de recomposição da força de trabalho esta

pesquisa pode ajudar na reorganização da força, tendo já subsidiado a realização do I

Concurso Interno de Remoção – CIR, ajudou a identificar unidades elegíveis à realização

de um Programa de Recrutamento e Seleção Interna de Remoção – PRSIR e a adoção

de medidas administrativas para o remanejamento de servidores que estão em unidades

que hoje não tem a necessidade de quantitativos de servidores que já tiveram no

passado e onde muitos permaneceram apesar da extinção de atividades decorrentes

das diversas reestruturações administrativas que a Funai passou.

E, por fim, esta pesquisa deu apenas o início de uma análise estratégica da gestão

de pessoas na Funai, cabendo ainda analisar as atividades realizadas, buscando mapear

os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao bom desempenho das

atividades, além dos perfis profissionais e psicológicos para a ocupação dos cargos,

subsidiando a realização de concursos com exigência de formações e conhecimentos

específicos e direcionados para as áreas necessitadas, além de um planejamento da

recomposição da força de trabalho que atenda às necessidades de recomposição e até

mesmo de expansão da força de trabalho, aonde identificada a necessidade.

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Helton Soares dos Santos

80

Anexos

0

10

20

30

40

50

60

COORDTEC LOC

EM RECIFE

COORDTEC LOC

EM PORTOVELHO

COORDTEC LOC

EM AGUASBELAS

COORDTEC LOCEM SAOFELIX DO

ARAGUAIA

COORDTEC LOC

EM BELEM

COORDTEC LOC

EM BARRADO

GARCAS I

COORDTEC LOCAL

EM SAOPAULO DEOLIVENCA

COORDTEC LOC

EMGURUPI I

COORDTEC LOCAL

EMBENJAMINCONSTANT

COORDTEC LOC

EMCURITIBA

55

3431

26

2219 19 18 17 16

36

19

119 10

03 2

0

12

25

7

1 03

0 0 0 0

10

0 1 0 1 1 0 0 0 0 1

30

22

30

1517

11

1

17

0

5

0 0 0 0 1 0 0 0 0 00

4

0

10

0

8

18

1

17

00 0 0 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 1 0 0 0 0

64

0 0 0 0 0 0 0 0

G R Á F I C O 7 1 : C T L S C O M M A I S D O Q U E 1 5 S E R V I D O R E S

ATIVO PERMANENTE C/ ABP NS Ind. Esp. NI Agt. Ind. NA Aux. Ind. SEM_VINCULO CEDIDO

0

2

4

6

8

10

12

14

16

COORD TECLOC EMBAIA DATRAICAO

COORD TECLOC EMGRAJAU

COORD TECLOC EM

LONDRINA

COORD TECLOC EM

JOAOPESSOA

COORD TECLOC EM

TANGARADA SERRA I

COORD TECLOC EMBAURU

COORD TECLOC EM

ARAGUAINA

COORD TECLOC EM

PRIMAVERADO LESTE II

15 15

14

13

12 12

10 10

3

2

5

7

3

8

4

1

0 0

1

4

0

3

0 0

1

0

1

0 0 0 0

1

9

4

8

6

10

9 9

5

0

1

0

2

0 0 0 0

5

10

4

1

2

0

1

4

0 0 0 0 0 0 0 0

1

0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0

G R Á F I C O 7 2 : C T L S C O M 1 0 A 1 5 S E R V I D O R E S

ATIVO PERMANENTE C/ ABP NS Ind. Esp. NI Agt. Ind. NA Aux. Ind. SEM_VINCULO CEDIDO

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Helton Soares dos Santos

81

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

COORD TECLOC EM

ARCOVERDE

COORD TECLOCAL EMPARINTINS

COORD TECLOC EM PORTO

REAL DOCOLEGIO

COORD TECLOC EM

PEIXOTO DEAZEVEDO I

COORD TECLOC EM

CAMPINAPOLISII

COORD TECLOC EM

TOCANTINIA

COORD TECLOC EM GOIAS

VELHO

COORD TECLOC EM

RODELAS

COORD TECLOC EM SAO

JERONIMO DASERRA

COORD TECLOC EM

REDENCAO

COORD TECLOC EM BARRA

DO CORDA

COORD TECLOC EM

JENIPAPO DOSVIEIRAS

COORD TECLOC EM

PALMEIRA DOSINDIOS

COORD TECLOC EM PARATI

9 9 9 9 9

8 8 8 8 8 8 8

7 7

0

4

2

0

2

1

3

6

5

2

1

3

1 11

0 0 0 0 0

2

0 0 0 0 0 0 00

1

0 0 0 0

1

0 0 0

1

0 0

2

7

8

6

1

7

6

4

6

4

6

5

4

5

3

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

11

0

3

8

2 2

1

2

4

2 2

4

2

00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

11

0 0 0 0

1

0 0 0 0 0 0

1

00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

G R Á F I C O 7 3 : C T L S C O M 7 A 9 S E R V I D O R E S

ATIVO PERMANENTE C/ ABP NS Ind. Esp. NI Agt. Ind. NA Aux. Ind. SEM_VINCULO CEDIDO

0

1

2

3

4

5

6

COORD TEC LOCEM ARACRUZ

COORD TEC LOCEM ITACAJA

COORD TEC LOCEM BARRA DO

CORDA II

COORD TEC LOCEM

PETROLANDIA

COORD TEC LOCEM

AQUIDAUANA

COORD TEC LOCEM VILHENA

COORD TEC LOCEM

RONDONOPOLISI

COORD TEC LOCEM

PARANATINGA

COORD TEC LOCEM SAO PAULO

COORD TEC LOCEM TUPA

COORD TEC LOCEM SANTA INES

COORD TEC LOCEM AMAMBAI

COORD TEC LOCEM ILHEUS

6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6

2

1

2

4

3

2 2

0 0

2 2 2

4

0 0 0 0 0 0

1

0 0 0 0 0 0

1

0 0 0 0 0

1

0

4

0

1

0 0

4 4

5

6

3

6

4

3

2

5 5

4

6

1

0

1

0 0 0 0 0 0 0 0

1

00

2

0 0

3

0 0

3

0

1

0

1

00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

G R Á F I C O 7 4 : C T L S C O M 6 S E R V I D O R E S

ATIVO PERMANENTE C/ ABP NS Ind. Esp. NI Agt. Ind. NA Aux. Ind. SEM_VINCULO CEDIDO

Page 82: ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO DA …repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/3476/1/Helton Soares... · 2018-10-17 · fraquezas na força de trabalho atual, analisando

Helton Soares dos Santos

82

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

5

COORD TEC LOCEM AGUA BOA II

COORD TEC LOCITABUNA

COORD TEC LOCEM NOVA

XAVANTINA II

COORD TEC LOCEM CAROLINA I

COORD TEC LOCEM MIRANDA

COORD TEC LOCEM IBIMIRIM

COORD TEC LOCEM CAMPINAPOLIS

I

COORD TEC LOCEM FELIZ NATAL

COORD TEC LOCEM

TOCANTINOPOLIS

COORD TEC LOCEM ABERLADO LUZ

COORD TEC LOCEM JOSE BOITEUX

COORD TEC LOCEM SANTA HELENA

DE MINAS

COORD TEC LOCEM NORMANDIA

COORD TEC LOCEM ITAMARAJU

COORD TEC LOCEM GAUCHA DO

NORTE I

5 5 5

4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

2

1

2

0

1 1

2

0 0

3

1 1 1

0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1

0 0

2

0 0 0 0

1

0 0 0 0 0 0

2

5

4

1

2

4 4

3

2 2 2

3

4

3 3

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2

0 0

1

0

2

0

1 1

2

0 0

1 1

2

0

1

0 0

1

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1 1 1 1 1 1 1 1

0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

G R Á F I C O 7 5 : C T L S C O M 4 A 5 S E R V I D O R E S

ATIVO PERMANENTE C/ ABP NS Ind. Esp. NI Agt. Ind. NA Aux. Ind. SEM_VINCULO CEDIDO

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

COORD TECLOC EM

OIAPOQUE I

COORD TECLOC EMGLORIA

COORD TECLOC EM

CACOAL I

COORD TECLOC EMBONITO

COORD TECLOC EMNOVAS

LARANJEIRAS

COORD TECLOC EM

AMARANTEDO

MARANHAO II

COORD TECLOC EM

RESPLENDOR

COORD TECLOC EM

QUERENCIA

COORD TECLOC EM SAO

FELIX DOARAGUAIA

COORD TECLOC EM

OIAPOQUE IV

COORD TECLOC EM

RIBEIRA DOPOMBAL

COORD TECLOC EM

CACOAL IV

COORD TECLOC EMNONOAI

COORD TECLOC EM BOA

VISTA II

COORD TECLOC EM

SANTAREM

3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3

0 0 0

1

3

1

0 0 0 0

2

0

2 2

00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0

2

0 0

1

0 0 0

1

0

3

2

3 3

2

3

1

2 2 2

3

2

1 1

00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2

0

1

0 0

1

0 0

1 1

0 0 0

2

1

00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1

0 0

11 1 1 1 1 1 1 1 1

0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

G R Á F I C O 7 6 : C T L S C O M 3 S E R V I D O R E S

ATIVO PERMANENTE C/ ABP NS Ind. Esp. NI Agt. Ind. NA Aux. Ind. SEM_VINCULO CEDIDO

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Helton Soares dos Santos

83

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

1,8

2

COORD TECLOCAL EM

TEFE

COORD TECLOC EM

OIAPOQUEII

COORD TECLOC EMSANTA

TEREZINHA

COORD TECLOC EMMINACU

COORD TECLOC EM

IBOTIRAMA

COORD TECLOC EM

DOURADOSI

COORD TECLOC EM SAO

FELIX DOXINGU I

COORD TECLOC EM

DELMIROGOUVEA

COORD TECLOC EM

FLORESTA

COORD TECLOC EM

ITAREMA

COORD TECLOC EM

CACIQUEDOBLE

COORD TECLOC EM

AGUA BOAIII

COORD TECLOC EMBONFIM

COORD TECLOC PAUBRASIL

2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

1 1

0 0

2

0 0

1

2

1 1 1 1

00 0 0 0 0 0 0 0 0

1

0 0 0 00 0 0 0 0

1 1

0 0 0 0 0 0 0

1

2

0

2 2

1

0

1

0

1

0

2 2 2

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1

0

2

0 0 0

1 1

2

0

2

0 0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1 1 1 1

0

1 1 1

0 0

1 1 1 1

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

G R Á F I C O 7 7 : C T L S C O M 2 S E R V I D O R E S 1

ATIVO PERMANENTE C/ ABP NS Ind. Esp. NI Agt. Ind. NA Aux. Ind. SEM_VINCULO CEDIDO

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

1,8

2

COORD TEC LOCEM CONFRESA I

COORD TEC LOCEM

RONDOLANDIA

COORD TEC LOCEM GENERAL

CARNEIRO

COORD TEC LOCEM GUAIRA

COORD TEC LOCEM REGISTRO

COORD TEC LOCEM PARANAGUA

COORD TEC LOCEM PORTO

ALEGRE

COORD TEC LOCEM CRUZ ALTA

COORD TECLOCAL EM

BORBA

COORD TECLOCAL EM

MAUES

COORD TECLOCAL EM

MANACAPURU

COORD TEC LOCEM MIRAGUAI

COORD TECLOCAL EM

BARCELOS II

2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

0 0 0

1 1

0 0 0 0 0 0

2 2

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0

1 1

0

1

0 0 0 0 0

2 2

0

2

1 1 1 1

2 2

1

2 2

0 0

1

0 0 0

1

0 0 0 0 0 00 0

1

0 0 0 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1

0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

G R Á F I C O 7 8 : C T L S C O M 2 S E R V I D O R E S 2

ATIVO PERMANENTE C/ ABP NS Ind. Esp. NI Agt. Ind. NA Aux. Ind. SEM_VINCULO CEDIDO

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Helton Soares dos Santos

84

A Tabela 12 apresenta a lista das CTLs que tem menos do que dois servidores

ativo permanente:

TABELA 12

Nº NOME UORG SIGLA UORG UF ATIVO PERM.

C/ ABP

NS Ind. Esp.

NI Agt. Ind.

NA Aux. Ind.

SEM VINC

1 COORD TEC LOC EM EUCLIDES DA CUNHA

CTLECUNHA BA 1 1 0 0 0 0 1 0 1

2 COORD TEC LOC EM COMODORO I

CTLCOM-I MT 1 1 0 0 0 0 1 0 1

3 COORD TEC LOC EM DOURADINA

CTLDOURADI MS 1 1 0 0 0 0 1 0 1

4 COORD TEC LOC EM RONDOLANDIA

CTLRONDOL RO 1 1 0 0 1 0 0 0 1

5 COORD TEC LOC EM AMARANTE DO MARANHAO I

CTLAMA-I MA 1 1 0 0 1 0 0 0 1

6 COORD TEC LOCAL EM LABREA

CTLLABREA AM 1 1 0 0 1 0 0 0 1

7 COORD TEC LOCAL EM SANTA ROSA DO PURUS

CTLSRPURUS AC 1 0 0 0 0 0 1 0 1

8 COORD TEC LOC EM CABROBO

CTLCABROBO PE 1 0 0 0 1 0 0 0 1

9 COORD TEC LOC EM MARABA

CTLMARABA PA 1 0 0 0 1 0 0 0 1

10 COORD TEC LOC EM ESPIGAO D'OESTE I

CTLESPO-I RO 1 0 0 0 1 0 0 0 1

11 COORD TEC LOC EM ALTAMIRA III

CTLAL-III PA 1 0 0 1 0 0 0 0 1

12 COORD TEC LOC EM NOBRES

CTLNOBRES MT 1 0 0 0 0 1 0 0 1

13 COORD TEC LOC EM GUAJARA MIRIM I

CTLGJM-I RO 1 0 0 0 1 0 0 0 1

14 COORD TEC LOC EM GUAJARA MIRIM II

CTLGJM-II RO 1 0 0 0 1 0 0 0 1

15 COORD TEC LOC EM GUAJARA MIRIM III

CTLGJM-III RO 1 0 0 0 1 0 0 0 1

Page 85: ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO DA …repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/3476/1/Helton Soares... · 2018-10-17 · fraquezas na força de trabalho atual, analisando

Helton Soares dos Santos

85

16 COORD TEC LOC EM GUAJARA MIRIM V

CTLGJM-V RO 1 0 0 0 1 0 0 0 1

17 COORD TEC LOC EM NOVA MAMORE

CTLNMAMORE RO 1 0 0 0 1 0 0 0 1

18 COORD TEC LOCAL EM FEIJO

CTLFEIJO AC 1 0 0 0 0 0 1 0 1

19 COORD TEC LOC EM ARAME

CTLARAME MA 1 0 0 0 0 0 1 0 1

20 COORD TEC LOC EM SAO JOAO DAS MISSOES

CTLSJMIS MG 1 0 0 0 0 0 1 0 1

21 COORD TEC LOC PORTO DA FOLHA

CTLPTFOLHA SE 1 0 0 0 1 0 0 0 1

22 COORD TEC LOC EM PORTO ALEGRE

CTLPORTALE RS 1 0 0 0 0 1 0 0 1

23 COORD TEC LOC EM IGUATEMI

CTLIGUATEM MS 1 0 0 0 0 0 1 0 1

24 COORD TEC LOC EM AGUA BOA I

CTLAGB-I MT 1 0 0 0 1 0 0 0 1

25 COORD TEC LOC EM ATALAIA DO NORTE II

CTLATN-II AM 1 0 0 1 0 0 0 0 1

26 COORD TEC LOC EM PARANATINGA

CTLPARANAT MT 1 0 0 0 1 0 0 0 1

27 COORD TEC LOC EM GAUCHA DO NORTE II

CTLGNOR-II MT 1 0 0 0 1 0 0 0 1

28

COORD TEC LOC EM PEDRA BRANCA DO AMAPARI

CTLPBAMAPA AP 1 1 0 0 1 0 0 0 0

29 COORD TEC LOC EM SIDROLANDIA

CTLSIDROL MS 1 1 0 0 0 0 1 0 0

30 COORD TEC LOC EM BRASILANDIA

CTLBRASIL MS 1 1 0 0 1 0 0 0 0

31 COORD TEC LOC EM ITANHAEM

CTLITANHAE SP 1 1 0 0 1 0 0 0 0

32 COORD TEC LOC EM TAPEJARA

CTLTAPEJ RS 1 1 0 0 1 0 0 0 0

33 COORD TEC LOC EM SANTO AUGUSTO

CTLSAUGUST RS 1 1 0 0 1 0 0 0 0

34

COORD TEC LOCAL EM PALMEIRA DO JAVARI I

CTLPJAV-I AM 1 1 0 0 1 0 0 0 0

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86

35 COORD TEC LOC EM KULUENE

CTLKULUENE MT 1 1 0 0 1 0 0 0 0

36 COORD TEC LOCAL EM TONANTINS

CTLTONANT AM 1 0 0 0 0 0 1 0 0

37 COORD TEC LOC EM ALTAMIRA VII

CTLAL-VII PA 1 0 0 0 1 0 0 0 0

38 COORD TEC LOC EM COMODORO II

CTLCOM-II MT 1 0 0 1 0 0 0 0 0

39 COORD TEC LOC EM SAPEZAL

CTLSAPEZAL MT 1 0 0 0 1 0 0 0 0

40 COORD TEC LOC EM GUARAPUAVA

CTLGUARAP PR 1 0 0 1 0 0 0 0 0

41 COORD TEC LOCAL EM TARAUACA

CTLTARAUAC AC 1 0 0 0 1 0 0 0 0

42 COORD TEC LOC EM TUCUMA II

CTLTUC-II PA 1 0 0 1 0 0 0 0 0

43 COORD TEC LOCAL EM MANICORE

CTLMANICOR AM 1 0 0 0 0 1 0 0 0

44 COORD TEC LOCAL EM COARI

CTLCOARI AM 1 0 1 0 0 0 0 0 0

45 COORD TEC LOC EM MONTES ALTOS

CTLMALTOS MA 1 0 0 0 0 1 0 0 0

46 COORD TEC LOC EM TEOFILO OTONI

CTLTEOFILO MG 1 0 0 0 0 1 0 0 0

47 COORD TEC LOC EM CRATEUS

CTLCRATEUS CE 1 0 0 0 0 1 0 0 0

48 COORD TEC LOC EM BRASNORTE

CTLBRASNOR MT 1 0 0 1 0 0 0 0 0

49 COORD TEC LOC EM JUINA III

CTLJUI-III MT 1 0 0 0 1 0 0 0 0

50 COORD TEC LOC EM APIACAS

CTLAPIACAS MT 1 0 0 0 1 0 0 0 0

51 COORD TEC LOC EM GUARATA DO NORTE

CTLGNORTE MT 1 0 0 0 1 0 0 0 0

52 COORD TEC LOC EM IRAI

CTLIRAI RS 1 0 0 0 1 0 0 0 0

53 COORD TEC LOC EM PARANHOS

CTLPARANH MS 1 0 0 0 0 0 0 1 0

54 COORD TEC LOC EM ANTONIO JOAO

CTLAJOAO MS 1 0 0 0 0 1 0 0 0

55 COORD TEC LOC EM UIRAMUTA

CTLUIRAMUT RR 1 0 0 0 1 0 0 0 0

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87

56 COORD TEC LOC EM PACARAIMA

CTLPACARAI RR 1 0 0 0 0 0 0 1 0

57 COORD TEC LOC EUNAPOLIS

CTLEUNAP BA 1 0 0 0 1 0 0 0 0

58 COORD TEC LOC EM ATALAIA DO NORTE III

CTLATN-III AM 1 0 0 1 0 0 0 0 0

59 COORD TEC LOCAL EM SENA MADUREIRA

CTLSMADURE AC 0 0 0 0 0 0 0 0 1

60 COORD TEC LOCAL EM BOCA DO ACRE

CTLBACRE AM 0 0 0 0 0 0 0 0 1

61 COOR TEC LOC EM PORTO VELHO VILA EXTREMA

CTLPVELHO AC 0 0 0 0 0 0 0 0 1

62 COORD TEC LOCAL EM CARAUARI

CTLCARAUAR AM 0 0 0 0 0 0 0 0 1

63 COORD TEC LOC EM ST MARIA DAS BARREIRAS

CTLSTMBAR PA 0 0 0 0 0 0 0 0 1

64 COORD TEC LOC EM TUCURUI

CTLTUCURUI PA 0 0 0 0 0 0 0 0 1

65 COORD TEC LOC EM AGUA AZUL DO NORTE

CTLAZNORTE PA 0 0 0 0 0 0 0 0 1

66 COORD TEC LOC EM NOVO REPARTIMENTO

CTLNREPART PA 0 0 0 0 0 0 0 0 1

67 COORD TEC LOCAL EM CACOAL II

CTLCAC-II RO 0 0 0 0 0 0 0 0 1

68 COORD TEC LOC EM PARECIS

CTLPARECIS RO 0 0 0 0 0 0 0 0 1

69 COORD TEC LOC EM CORUMBA

CTLCORUMBA MS 0 0 0 0 0 0 0 0 1

70 COORD TEC LOC EM ALTAMIRA II

CTLAL-II PA 0 0 0 0 0 0 0 0 1

71 COORD TEC LOC EM ALTAMIRA IV

CTLAL-IV PA 0 0 0 0 0 0 0 0 1

72 COORD TEC LOC EM ALTAMIRA V

CTLAL-V PA 0 0 0 0 0 0 0 0 1

73 COORD TEC LOC EM ALTAMIRA VI

CTLAL-VI PA 0 0 0 0 0 0 0 0 1

74 COORD TEC LOC EM NOVO PROGRESSO II

CTLNVP-II PA 0 0 0 0 0 0 0 0 1

75 COORD TEC LOC EM CAMPO NOVO DO PARECIS

CTLCNPAREC MT 0 0 0 0 0 0 0 0 1

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88

76 COORD TEC LOC EM CAARAPO

CTLCAARAPO MS 0 0 0 0 0 0 0 0 1

77 COORD TEC LOC EM DOURADOS II

CTLDOUR-II MS 0 0 0 0 0 0 0 0 1

78

COORD TEC LOCAL EM MARECHAL THAUMATURGO

CTLMTHAUMA AC 0 0 0 0 0 0 0 0 1

79 COORD TEC LOCAL EM MANCIO LIMA

CTLMLIMA AC 0 0 0 0 0 0 0 0 1

80 COORD TEC LOC EM NOVO PROGRESSO III

CTLNVP-III PA 0 0 0 0 0 0 0 0 1

81 COORD TEC LOC EM JOINVILLE

CTLJOINVEL SC 0 0 0 0 0 0 0 0 1

82

COORD TEC LOCAL EM HUMAITA I AUXILIADORA

CTLHU-I AM 0 0 0 0 0 0 0 0 1

83 COORD TEC LOCAL EM HUMAITA II

CTLHU-II AM 0 0 0 0 0 0 0 0 1

84 COORD TEC LOCAL EM HUMAITA III

CTLHU-III AM 0 0 0 0 0 0 0 0 1

85 COORD TEC LOCAL EM NHAMUNDA

CTLNHAMUND AM 0 0 0 0 0 0 0 0 1

86

COORD TEC LOCAL EM NOVA OLINDA DO NORTE

CTLNONORTE AM 0 0 0 0 0 0 0 0 1

87 COORD TEC LOCAL EM PAUINI

CTLPAUINI AM 0 0 0 0 0 0 0 0 1

88 COORD TEC LOC EM JOAQUIM GOMES

CTLJGOMES AL 0 0 0 0 0 0 0 0 1

89 COORD TEC LOC EM ARIPUANA I

CTLARIP-I MT 0 0 0 0 0 0 0 0 1

90 COORD TEC LOC EM JUARA

CTLJUARA MT 0 0 0 0 0 0 0 0 1

91 COORD TEC LOC EM ALTA FLORESTA

CTLAFLORES MT 0 0 0 0 0 0 0 0 1

92 COOR TEC LOC EM ST ISABEL RIO NEGRO I

CTLSRNE-I AM 0 0 0 0 0 0 0 0 1

93 COORD TEC LOC EM S GAB DA CACHOEIRA II

CTLSGC-II AM 0 0 0 0 0 0 0 0 1

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94 COORD TEC LOC EM S GAB DA CACHOEIRA III

CTLSGC-III AM 0 0 0 0 0 0 0 0 1

95 COORD TEC LOC EM S GAB DA CACHOEIRA V

CTLSGC-V AM 0 0 0 0 0 0 0 0 1

96 COORD TEC LOC EM AMAJARI III

CTLAMJ-III RR 0 0 0 0 0 0 0 0 1

97 COORD TEC LOC EM PORTO SEGURO

CTLPSEGURO BA 0 0 0 0 0 0 0 0 1

98 COORD TEC LOC EM ITAITUBA

CTLITAITUB PA 0 0 0 0 0 0 0 0 1

99 COORD TEC LOC EM JACAREACANGA I

CTLJCAR-I PA 0 0 0 0 0 0 0 0 1

100 COORD TEC LOC EM PALMEIRA DO JAVARI II

CTLPJAV-II AM 0 0 0 0 0 0 0 0 1

101 COORD TEC LOC EM EIRUNEPE

CTLEIRUNEP AM 0 0 0 0 0 0 0 0 1

E a Tabela 13 apresenta as CTLs que não apresentavam servidores em exercício

à época do levantamento:

TABELA 13

Nº NOME UORG SIGLA UORG UF CR SUBORD.

1 COORD TEC LOC EM JUTAI CTLJUTAI AM CR-AS

2 COORD TEC LOC EM ALTAMIRA VIII CTLAL-VIII PA CR-CLPA

3 COORD TEC LOC EM NOVO PROGRESSO I CTLNVP-I PA CR-CGB

4 COORD TEC LOC EM PONTES E LACERDA CTLPLACERD MT CR-CGB

5 COORD TEC LOC EM JI-PARANA I CTLJPR-I RO CR-JPR

6 COORD TEC LOC EM JI-PARANA II CTLJPR-II RO CR-JPR

7 COORD TEC LOC EM ALT FLORESTA D'OESTE I CTLAFL-I RO CR-JPR

8 COORD TEC LOC EM ALT FLORESTA D'OESTE II CTLAFL-II RO CR-JPR

9 COORD TEC LOCAL EM JORDAO CTLJORDAO AC CR-JUR

10 COORD TEC LOC EM TUCUMA I CTLTUC-I PA CR-KSPA

11 COORD TEC LOC EM PALHOCA CTLPALHOCA SC CR-LIS

12 COORD TEC LOCAL EM HUMAITA IV CTLHU-IV AM CR-MAD

13 COORD TEC LOCAL EM ORIXIMINA CTLORIXIMI PA CR-MAO

14 COORD TEC LOCAL EM TAPAUA CTLTAPAUA AM CR-MPUR

15 COORD TEC LOCAL EM CANUTAMA CTLCANUTAM AM CR-MPUR

16 COORD TEC LOC EM CARMESIA CTLCARMES MG CR-MGES

17 COORD TEC LOC EM NATAL CTLNATAL RN CR-NE-II

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18 COORD TEC LOC EM VILHENA I CTLVILH-I RO CR-NOMT

19 COORD TEC LOC EM JUINA I CTLJUI-I MT CR-NOMT

20 COORD TEC LOC EM COTRIGUACU CTLCOTRIG MT CR-NOMT

21 COORD TEC LOC EM MATUPA CTLMATUPA MT CR-NMT

22 COORD TEC LOC EM TACURU CTLTACURU MS CR-PPA

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Referências Bibliográficas

BRASIL. Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. Brasília, 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112cons.htm> Acesso em: 20 set. 2017. BRASIL. Lei n. 11.907, de 2 de fevereiro de 2009. Dispõe sobre a criação de cargos no Quadro de Pessoal da Funai, entre outros. Brasília, 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11907.htm> Acesso em: 20 set. 2017. AZEVEDO, M. M. Diagnóstico da População Indígena no Brasil. Ciência e Cultura vol. 60 nº 04, São Paulo/SP. 2008. FILHO, A. I., SERRANO, A. L. M.. Dimensionamento da força de trabalho no setor público: modelo quali-quantitativo aplicado. Brasília (2017), X Congresso Consad de Gestão Pública. Disponível em: < http://consad.org.br/wp-content/uploads/2016/06/Painel-03-03.pdf> Acesso em: 25 set. 2017. MORAES, M.V.E., SILVA, T.F., COSTA, P.V., PINTO, L.R.M., MONETA S.T.G. Avanços e desafios na gestão da força de trabalho no Poder Executivo federal. Estado, instituições e democracia: República. Série Eixos Estratégicos do Desenvolvimento Brasileiro, Livro 9, Brasília: Ipea,2010. pp. 387-411 SANTOS, A. P., SILVA, A. C. A. M., FERREIRA, M. A. C.. Um método simplificado para dimensionamento da força de trabalho na Administração Pública Federal. Brasília (2017), X Congresso Consad de Gestão Pública. Disponível em: < http://consad.org.br/wp-content/uploads/2017/05/Painel-05_02.pdf > Acesso em: 25 set 2017. Helton Soares dos Santos, Tecnólogo em Logística. Sd/2 da QBMG-3 do Corpo de

Bombeiros Militar do Distrito Federal - CBMDF. 61-98462-2282, [email protected].